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Núcleo da Metrologia
Camaçari, 2005-10-14
APRESENTAÇÃO
Paginas
1. Introdução 05
2. Conceitos fundamentais 06
3. Sistema da medição 11
Trenas e Escalas graduadas 11
Paquímetros 17
Traçador da altura 20
Micrômetro 30
Micrômetro interno 38
Relógio comparador 41
Relógio apalpador 48
Passômetro (Comparador dos diâmetros internos) 50
Nível e Esquadro 52
Goniômetro 55
Calibrador passa não passa 58
Blocos-Padrão 61
4. Transformações das Unidades 63
5. Tolerância dimensional 65
6. Tolerâncias geométricas de Forma 73
6.1 Tolerâncias geométricas de Posição 78
7. Projetor do Perfil 84
8. Folha dos Exercícios 90
9. Gabarito dos Exercícios 124
10. Bibliografia 129
APRESENTAÇÃO
Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão da
Qualidade e
Produtividade da Indústria, o Ceteb-Ca desenvolve programas de educação
profissional
alem de serviços técnicos e tecnológicos.Essas atividades, com conteúdos
tecnológicos
são direcionadas para indústrias nos diversos segmentos através de programas de
edu -
cação profissional, consultoria e informações tecnológicas, para profissionais da
área in-
dustrial ou para pessoas que desejam profissionalizar-se visando
inserir -se no mercad
do trabalho.
a) Tranqüilidade f) Sensibilidade
b) Limpeza g) Conhecer a
finalidade da medição
c) Cuidado h) Dispor de
instrumento adequado
d) Paciência i) Ter domínio
sobre o instrumento
e) Senso de responsabilidade
Agora algumas recomendações. Não esqueça...
Evitar:
a) Choques no instrumento e na peça a ser medida.
b) Misturar instrumentos e seus acessórios.
c) Cargas excessivas de uso.
d) Medir peças cuja temperatura esteja fora da temperatura da referencia.
e) Medir peças de pouca importância com instrumentos caros e de grande
responsabilidade.
Cuidados:
1) Sempre que possível, usar proteção de madeira para apoiar os instrumentos
quando em utilização na
Oficina ou no campo.
2) Sempre que possível,deixar a peça atingir a temperatura ambiente antes de
realizar a medição.O ideal
É efetuar a medição com a peça a 20 graus Celsius para diminuir a incerteza
da medição.
1. Conceitos fundamentais
Notas:
a) metro é uma unidade de medida (unidade de comprimento), cujo símbolo é o m.
O milímetro é um submúltiplo
do metro, isto é, uma fração deste. O milímetro é a milésima parte do metro. 1
mm = 0,001 m
b) A polegada é uma unidade de medida antiga. Não pertence ao Sistema
Internacional de Unidades que é le -
galmente adotado no Brasil. Sua utilização na mecânica está sendo
gradativamente substituída pelo metro e
seus submúltiplos.
6.
CALIBRAÇÃO:
Nota:
O termo aferição não é mais utilizado pelo INMETRO e sua rede de laboratórios de
calibração (RBC).Para facilitar
o entendimento com outros países, utiliza-se o termo calibração em lugar de
aferição. A tarefa de regular o instru - mento da medição com o objetivo
de diminuir os erros da medição é agora chamada de ajustagem.
7
Um breve histórico das medidas:
Foi esse metro transformado em barra de platina que passou a ser denominado
metro dos arquivos.
Com o desenvolvimento da ciência, verificou-se que uma medição mais
exata do meridiano fatalmente
daria um metro um pouco diferente. Assim, a primeira definição foi substituída por
uma segunda:
Medidas Inglesas:
A Inglaterra e todos os territórios dominados há séculos por ela utilizavam um
sistema de medidas próprias,
facilitando as transações comerciais ou outras atividades da sua sociedade.
Acontece que o sistema Inglês difere totalmente do sistema métrico que passou a
ser o mais usado em todo
Mundo. Em 1959, a jarda foi definida em função do metro, valendo 0,91440 m. As
divisões da jarda ( 03 pés;
Cada pé igual (a 12 polegadas) passaram, então, a ter seus valores expressos no
sistema métrico:
3. Sistemas de medição:
Vamos agora estudar alguns importantes instrumentos da medição. Não
deixe de fazer os exercícios!
Sistema Internacional:
Graduação em milímetros ( mm ), 1 mm = 1/1000 m.
Sistema inglês:
Graduação em polegadas ( inch.)( “ ), 1” = 25,4 mm
Graduação em pés (ft.) 1´(pé) = 12” ( polegadas )
Trenas:
As trenas de pequeno comprimento apresentam, em sua extremidade um gancho,
que permite a operação
com apenas um operador, isto é, sem a necessidade de um auxiliar. As de maior
comprimento possuem um
elo na sua extremidade .
Algumas trenas possuem o zero um pouco deslocado da sua extremidade. Nestes
casos deve-se ter cui -
dado para que o zero coincida com a extremidade da peça a ser medida.
As trenas apresentam-se em vários tipos. As figuras a seguir mostram um modelo
de trena convexa e ou-
tra plana.
A convexidade destina a dotar a trena de maior rigidez, de modo a permitir
medições na vertical, de baixo
para cima.
As graduações da escala são feitas dividindo a polegada em 2, 4, 8, e 16 partes
iguais, existindo, em al -
guns casos, divisões de 32 partes.
As graduações da escala decimal (SI) são baseadas no centímetro.Cada
centímetro é dividido em 10 par-
tes sendo cada uma 1 mm.
As trenas de caixa prismáticas possuem marcadas na carcaça o seu
comprimento.Peça a seu instrutor pa-
ra demonstrar a utilidade disto, principalmente na medição de distâncias
referenciadas internamente.
As trenas de aço de grandes comprimentos(até 30 m)são fabricadas com um
dispositivo para enrolamento
(manivela). A largura da fita é de 9,5 mm.
As trenas de fita em tecido (fibra de vidro) são também bastante comuns para
grandes comprimentos. As
Suas principais vantagens são:
11.
Trenas:
Vê as figuras a seguir? Pois bem, identifique as divisões das graduações
da trena. Peça ajuda a seu ins-
trutor caso necessário.
Utiliza-se a régua graduada nas medições com “erro admissível” superior à menor
graduação. Normalmente,
essa graduação equivale a 0,5 mm ou 1/32”. As escalas são fabricadas nos
seguintes comprimentos: 150 mm
200 mm, 250 mm, 500 mm, 600 mm, 1000 mm, 1500 mm, 2000 mm e 3000 mm.
13
Tipos e usos:
Régua de profundidade:
Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.
Régua de dois encostos:
Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência
externa É utilizada principalmente
por ferreiros e caldeireiros.
14
Exemplo:
• 1/16”+ 1/16” = 2/16” simplificando-se será igual a 1/8”
•1/16”+ 1/16”+1/16”+1/16”+1/16”+1/16”= 6/16” simplificando fica
igual a 3/8”
E assim sucessivamente...
15
16
Paquímetros da profundidade:
Serve para medir a profundidade de furos na vazados, rasgos e rebaixos. Esse tipo
de paquímetro pode apre-
sentar haste simples ou haste com gancho.
Veja a abaixo duas situações do uso do paquímetro da profundidade;
Paquímetro duplo
Serve para medir dentes da engrenagem.
Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, e ideal para controle
estatístico.
3.3 Traçador da altura
O traçador da altura é um instrumento muito parecido com o paquímetro. Porém
o instrumento realiza o seu
trabalho exclusivamente na vertical, sobre uma base de apoio horizontal. Esse
instrumento é muito utilizado
nos setores da fabricação para medir, traçar, como auxiliar na verificação de
nivelamento, paralelismo ...
O traçador consiste basicamente de uma base plana (ver figura abaixo) com uma
coluna perpendicular gra-
duada sobre a qual desliza um cursor para traçagem ou medição.
O traçador da altura é utilizado em conjunto com um desempeno de ferro fundido
ou granito,que serve como
Superfície de apoio à base do instrumento e com referência.
Vamos ler no traçador!
Para se efetuar leituras no traçador da altura,é preciso lembrar do paquímetro.O
sistema da leitura utiliza aquele
mesmo conjunto da escala principal e do nônio.
O traçador pode ser utilizado com a ponta de traçar ou associado a um relógio
apalpador. O relógio pode servir
como referência na zeragem ou como indicador em verificações de planicidade, ou
retilineidade. A ponta de traçar
como o nome já diz, pode funcionar como superfície sensora para medição ou como
ponta para traçar marcas na
peça. Em ambos os casos, a referência inicial para medição, de forma geral, é a
superfície do desempeno. A ex -
tremidade da ponta de traçagem é fabricada em metal duro, de forma a resistir á
operação da riscagem da peça.
Princípio do nônio
Para se fazer medidas com menores divisões utilizam-se o nônio.
O nônio foi inventado por um matemático Francês Pierre Vernier (1580 / 1673). O
princípio do nônio é aplicado
a muitos outros instrumentos, tais como traçadores da altura, paquímetros da
profundidade, paquímetro para en-
grenagem.Utilizando-se o nônio, pode-se dividir a menor divisão da escala principal
do paquímetro a até 0,02mm
nos instrumentos mais comuns.
Lembre-se sempre!
Os paquímetros podem fornecer resultados da medição com leituras de 0,1mm;
0,05mm ou 0,02mm no sistema
Métrico e, 001” ou 1/128” no sistema inglês ( polegada).Antes de efetuar a
medida procure identificar qual é a leitura do paquímetro que estás
usando.
Leitura no sistema métrico
Agora, vamos aprender a medir corretamente. Fique atento aos passos
abaixo e abaixo e acompanhe os
exemplos das próximas figuras.
23
Paquímetro : Sistema Inglês
A partir daí, vale a explicação dada no item anterior: adicionar à leitura da escala
fixa a do nônio.
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que
os encostos a toquem.
As recomendações seguintes referem-se à utilização do paquímetro para
determinar medidas:
• Externas;
• Internas;
• Da profundidade;
• Dos ressaltos.
Nas medidas externas, a peça a ser medida deve ser colocada o mais
profundamente possível entre os bicos
da medição para evitar qualquer desgaste na ponta dos bicos.
Toma-se, então, a máxima leitura para diâmetros internos e a mínima leitura para
faces planas internas.
No caso das Medidas da profundidade, apóia-se o paquímetro corretamente
sobre a peça, evitando que ele
fique inclinado.
Nomenclatura:
• a) Arco g) Porca do ajuste
• b) Faces de medição h) Catraca
• c) Batente i) Tambor
• d) Fuso j) Linha da referência
• e) Bainha k) Trava
• f) Bucha interna. l) Isolante térmico