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SECRETARIA
DE
ENERGIA
E
ASSUNTOS
INTERNACIONAIS
SENINT
|
GABINETE
DO
SECRETÁRIO
Natal, 27 de fevereiro de 2009.
Ref.: Carta Circular CC‐016‐09‐SENINT‐RN
Prezado(a) Senhor(a).
Como
é
do
conhecimento
de
V.
Sas.,
encontra‐se
em
curso
nesta
Secretaria
um
processo
de
sistematização
objetiva
dos
desafios
relativos
ao
aprimoramento
da
competitividade
e
atratividade
dos
empreendimentos
eólicos
que
têm
escolhido
o
Estado
do
Rio
Grande
do
Norte
como
alvo
de
investimentos.
Além
desta
ação
inicial,
já
estamos
trabalhando,
concomitantemente,
na
concepção
de
soluções
de
curto/médio
prazo
visando
a
superação
destes
desafios,
de
forma
eficiente,
coerente
e
sustentável.
Um
dos
objetos
destas
ações
diz
respeito
à
infra‐estrutura
de
transmissão
(esp.
coleta)
da
energia
a
ser
gerada.
Sabemos
todos
da
existência
do
projeto
de
linha
de
transmissão
que
chegou
a
tramitar
no
Ministério
de
Minas
e
Energia
(MME)
com
vistas
a
conectar
Russas‐CE
com
Natal
III
(RN).
No
entanto,
temos
percebido
dificuldades
de
ordem
burocrática
e
regulatória
para
a
sua
implementação
ideal,
e
mesmo
sua
consideração
em
modelos
econômicos
e
tarifários,
para
o
leilão
específico
de
energia
eólica
programado
para
o
primeiro
semestre
do
corrente
ano
de
2009.
Por
esta
razão,
preparamos
um
esboço
inicial
de
projeto
alternativo
que
denominamos
“Arco
Coletor”,
conforme
anexo
à
presente.
A
respeito,
gostaríamos
de
solicitar‐lhe
uma
manifestação
de
interesse
em
participar
de
um
Grupo
de
Trabalho,
a
ser
coordenado
por
esta
Secretaria,
e
formado
por
empreendedores
selecionados
a
partir
do
Cadastro
Estadual
de
Projetos
Eólicos
(CEPE),
com
o
objetivo
de
finalizar
a
concepção,
discutir
detalhamentos
técnicos
e
econômicos,
aprovar
e
viabilizar
os
parâmetros
de
investimento
e
custo
do
“Arco
Coletor”
ainda
a
tempo
de
influenciar
positivamente
as
análises
econômicas
e
apresentação
de
projetos
para
o
leilão.
Solicitamos
que
nos
respondam,
no
prazo
de
48
horas,
acerca
de
tal
interesse,
para
que
possamos
organizar
a
reunião
ainda
no
final
da
semana
que
vem.
Atenciosamente,
Jean‐Paul
Prates
Secretário
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SUMÁRIO
1 – OBJETIVO
2 – CENÁRIO DE IMPLANTAÇÃO
3 – PLANEJAMENTO
3.1 - Necessidade de Construção da Subestação Natal III – 230 kV
3.2 - Anel Coletor – Ação Conjunta de Consórcio de convergência de Interesses
4 – INVESTIMENTOS
5 – JUSTIFICATIVAS E CONCLUSÃO
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ASSUNTOS
INTERNACIONAIS
1 – OBJETIVO
2 – CENÁRIO DE IMPLANTAÇÃO
3 – PLANEJAMENTO
Através da Resolução nº 405, de 6 de agosto de 2002 a ANEEL declara de utilidade pública, para fins de
desapropriação, em favor da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – Chesf, a área de terra de
propriedades particulares, no total de 69.975 m2 (sessenta e nove mil novecentos e setenta e cinco metros
quadrados), situado a 30,00 m (trinta metros) do eixo da Rodovia BR-304, altura do km 300, seguindo a linha
limite da faixa de servidão da Linha de Transmissão Campina Grande II – Natal II, 230 kV, Natal II, com o fim
específico de implantar a Subestação Natal III, 230/69 kV, localizada no Município de Macaíba, Estado do Rio
Grande do Norte.
Em decorrência da declaração de utilidade pública, a concessionária Chesf poderá promover, com recursos
próprios, amigável ou judicialmente, a desapropriação citada, podendo, inclusive, invocar o caráter de urgência,
para fins de imissão provisória na posse do bem, nos termos do art. 15 do Decreto-lei no 3.365, de 21 de junho
de 1941, alterado pela Lei no 2.786, de 21 de maio de 1956.
Apesar da necessidade de construção da subestação Natal III, tanto para atender o crescimento da demanda
da Cosern como para a conexão de empreendimentos de geração eólica, até a presente data a ANEEL não
autorizou a construção dessa subestação.
Portanto, gestões devem ser feitas junto à ANEEL no sentido de autorizar a Chesf a efetuar, em caráter de
urgência, o seccionamento das duas linhas de transmissão 230 kV Campina Grande – Natal e construir o
barramento de 230 kV da referida subestação, tendo em vista ser a Chesf a proprietária das linhas que serão
seccionadas.
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As duas linhas de transmissão de 230 kV que uma vez seccionada conforme descrição acima, se conectarão
nesse barramento, provenientes de Campina Grande, tem capacidade nominal de 503 MVA, cada, portanto as
ICGs poderão ser construídas com capacidade para transportar até 1.000 MVA.
Gestões devem ser feitas também junto aos empreendedores que desejam construir parques eólicos no litoral
norte para possibilitar o equacionamento das Instalações de Transmissão de Interesse Exclusivo das Centrais
de Geração. Isto demandará uma nova Linha de Transmissão a ser construída, de aproximadamente 140
quilômetros de extensão partindo da Subestação Coletora também a ser construída, estabelecendo desta forma
o Anel Coletor.
O diagrama geo-elétrico apresentado a seguir mostra uma sugestão de ICG, composta de uma linha de
transmissão em 230 kV interligando o barramento de 230 kV da subestação Natal III com uma subestação
Coletora 230/138 kV, localizada próxima à cidade de Parazinho, que entendemos tecnicamente como o Ponto
de Equilíbrio, possibilitando no futuro o estabelecimento de um novo link, interligando a FASE 1 a Subestação
de Açu, dando maior segurança ao Sistema Elétrico Nacional.
Os parques eólicos seriam conectados no barramento de 138 kV da subestação coletora. Em função da
demanda existente, essa subestação poderá ser ampliada e novas linhas de transmissão poderão ser
construídas, incluindo o fechamento de anel através da subestação Açu II, após duplicação da linha de
transmissão 230 kV Mossoró II – Açu II.
Essa subestação coletora sugerida para ser implantada no município de Parazinho, também poderá suprir
cargas da Cosern, através de uma transformação 230/69 kV, haja vista ser do conhecimento geral que a
Cosern solicitou à EPE – Empresa de Pesquisa Energética, um novo ponto de suprimento em 230 kV, a ser
construído nas proximidades da cidade de Ceará Mirim. Portanto a Cosern poderá ser uma aliada na busca da
concretização desse pleito.
4 – INVESTIMENTOS
• Contra-Partida do Estado:
DESCRIÇÃO DO CUSTO VALOR (MR$)
• Desapropriação da Faixa de Implantação e 21.000
servidão de 140 Km de LT – 230 kV –
Estimativa (30,0m x 140.000m)
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5 – JUSTIFICATIVAS E CONCLUSÃO
• Contribuirá para aumentar a competitividade dos empreendimentos eólicos nos leilões de energia, tendo
em vista a proximidade de uma conexão segura.
• Aumentará a confiabilidade para o desenvolvimento de novos empreendimentos de energia.
• Reverterão ao Estado investimentos da ordem de R$ 5 bilhões.
• Entrada nos cofres públicos da ordem R$ 1 bilhão decorrente de tributos no período de implantação.
• Consolidação da Auto-Suficiência Energética do Estado, constituindo fator de atratividade para o
estabelecimento sustentável de empreendimentos industriais e tecnológicos e de bens de capitais.
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Diagrama geo-elétrico mostrando instalações de 230 kV, 138 e 69 kV no Estado do Rio Grande do Norte.
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