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Algumas Ferramentas de controle estatístico da produção:

1. Gráfico de Pareto.
Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências,
da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. Mostra ainda a curva
de percentagens acumuladas. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização
e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração
de esforços sobre os mesmos. É uma das sete ferramentas da qualidade.

2. Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa).


O Diagrama de Ishikawa ou Espinha-de-peixe é uma ferramenta gráfica utilizada pela
Administração para o Gerenciamento e o Controle da Qualidade (CQ) em processos
diversos. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943 e
aperfeiçoado nos anos seguintes. Também é conhecido como: diagrama causa-efeito,
diagrama 4M, diagrama 5M e diagrama 6M.

Este diagrama é conhecido como 6M pois, em sua estrutura, todos os tipos de


problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes:

Método, Matéria-prima, Mão-de-obra, Máquinas, Medição, Meio ambiente Este sistema


permite estruturar hierarquicamente as causas de determinado problema ou
oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade. Permite também
estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética.

3. Histogramas.
Na estatística, um histograma é uma representação gráfica da distribuição de
frequências de uma massa de medições, normalmente um gráfico de barras verticais. É
uma das Sete Ferramentas da Qualidade.

O histograma é um gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada


um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura à respectiva freqüência.
Quando o número de dados aumenta indefinidamente e o intervalo de classe tende a
zero, a distribuição de freqüência passa para uma distribuição de densidade de
probabilidades. A construção de histogramas tem caráter preliminar em qualquer estudo
e é um importante indicador da distribuição de dados. Podem indicar se uma
distribuição aproxima-se de uma função normal, como pode indicar mistura de
populações quando se apresentam bimodais.

4. Folhas de verificação.
As folhas de verificação são tabelas ou planilhas usadas para facilitar a coleta e análise
de dados. O uso de folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se
desenhar figuras ou escrever números repetitivos. Além disso elas evitam comprometer
a análise dos dados. É uma das sete ferramentas da qualidade

5. Gráficos de dispersão.
Um gráfico de dispersão constitui a melhor maneira de visualizar a relação entre duas
variáveis quantitativas. É uma das sete ferramentas da qualidade. Coleta dados aos pares
de duas variáveis (causa/efeito) para checar a existência real da relação entre essas
variáveis.

6. Fluxogramas.
Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação
esquemática de um processo, muitas vezes feita através de gráficos que ilustram de
forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem.
Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a
execução de um processo qualquer. É uma das Sete Ferramentas da Qualidade. Muito
utilizada em fábricas e industrias para a organização de produtos e processos.

7. Cartas de controle.
Carta de controle é um tipo de gráfico, comumente utilizado para o acompanhamento
durante um processo, determina uma faixa chamada de tolerância limitada pela linha
superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e
uma linha média do processo, que foram estatisticamente determinadas. É uma das Sete
Ferramentas da Qualidade.

Realizada em amostras extraídas durante o processo, supõe-se distribuição normal das


características da qualidade. O objetivo é verificar se o processo está sob controle. Este
controle é feito através do gráfico.

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