Calculo rapido dos pilares de concreto
armado sujeitos a compressao axial
Oswaldo Moura Abreu
Eng.’ Auxiliar da 34 Secgio Téeniew
O presente trabalho constitue uma contribuigéo modesta, porém
sobremodo util para o engenheiro que se dedica a pratica constante
de estruturas de concreto armado.
Nosso objetivo foi a economia de tempo e do esforgo do profissio-
“nal dedicado a essa especialidade e premido geralmente pela escassez
de tempo. Ocorreu-nos durante nosso ja dilatado exercicio quotidiano
do cAlculo de estruturas, em particular de estruturas de edificios ou
melhor de “arranha-céos”.
O manejo das tabelas anexas é extremamente simples. Assim, co-
nhecida a carga axial, observada a condigdo arquiteténica imposta pe-
Jo projeto e admitida a taxa de trabalho o, ow 0;, podemos escrever:
Se = ou Se isto é, a secgéo necessaria em cm?.
Entra-se na tabela e elege-se o tipo do pilar com todos seus elementos.
ANALISE DAS TABELAS
Na coluna 1 constam as dimensdes dos pilares em cms, variando de 5
h
em 5 cms, partindo da dimenséo minima exigida pela relagio Ts 15.
Para o caso corrente (em edificios), onde h = 315 cms, resulta
— 38 = 21 cms.
=a 5.
Na coluna 2 encontram-se os detalhes dos estribos, completados
por tabela anexa que constitue a norma. classica para a escolha do es-
pacamento e 6 dos estribos.
Na coluna 3, a secedo vertical de ferro S;. em em?.
Na coluna 4, a secgéo ideal de ferro ou seja a seccao de ferro ho-
mogeneisada.
Na coluna 5, a seccdo S. de concreto, em cm?.
31_ Boletim da Repartigdo de Aguas ¢ Esgétos
A seguir, na coluna 6, a seccfio ideal S, ou seja a seccéo homoge-
neisada total.
Na coluna 7 consta a ‘% da secgdo de ferro em relacdo 4 seccéio de
concreto, variando em torno do minimo fixado em 0.8%. E, finalmente,
nas duas tiltimas, os momentos de inércia de cada sec¢éio, em dm‘, ele-
mentos necessarios quando se considera a rigidez dos pilares, isto é,
quando as vigas forem consideradas continuas sobre apoios eldsticos.
ALGUMAS CONSIDERAGOES
Usando estas tabelas, o calculo dos pilares segue 0 método classico,
partindo da relagéo n = 15 entre os médulos de elasticidade do ferro
e do concreto. Entretanto, para um caso particular, o cAlculo seré
realizado pelo método do coeficiente de seguranca, partindo da carga
de ruptura, como passamos a demonstrar:
Sejam oc, = 160 kg/cm’, a carga de ruptura de cilindros normais
de prova, e o, = 2.400 kg/cm’, 0 limite de escoamento do ago mercan-
til CA 37. :
Sejam R a carga de ruptura 4 compressao axial, S. e S,. as seccdes
de concreto e ferro, respetivamente.
Podemos escrever: R = 6,8 + OSye-
A carga mA&xima admissivel, para 0 coeficiente de seguranga 3, re-
sulta da expressio acima, sendo:
potrot (5.4 e581 ou PaFo s(t + ee ).
Mas
45 Ste
op =15 e se
Donde:
1
Py OS (hl + LwHW = oS (1 + np) ou P= GS.
Recaimos, pois, na formula corrente para o calculo dos pilares,
partindo da relagéo constante n = 15.
Outro caso particular se apresenta quando
oy = 240 kg/em?
6, = 3.600 kg/cm?
TABELA PARA 0 CASO GERAL
Aplica-se quando a % necess4ria de ferro fér diferente, isto 6, 1,
2 ou 3% da seceao de concreto, resultando determinada drea de ferro
necessdria com combinagdo variada de bitolas.
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NORMAS PARA ESTRIBOS
DE PILARES ESTRIBOS
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