Você está na página 1de 31
Ocinema da cidade ou acidade do cinema "A cidade do cinema, nit-€ areas » vibe da eles” (Gear Lae Call 1997, 9.1520 ‘cidade &, no cinema, um tema bastante recorrente. © cinema nas~ AS nna cicaile & usompanhou seu crescimenta, Exercitow a poder esua linguagem mirando.a.cdmera nela, explorande sua lux ea rele ciuade. Aamplidao dos espagos, a simultuncidudede diversas tempos. a velocidade impressa a vida, a profusiu de referéncias efémeras -scjam alas visuais, sonoras ou urbunistieas ~ provoeadas por case pracessa cacantam o olhe dla emnera, Primeire a totogration, depois efimera de filme. O capital, a fébrica, a undquina ¢a técnica imprimem uma outta dindmica.4-vida, A cémera constréi um olhar paraessa realidade eston- Ceante quo, por sun vex, se exibe e se transforma para cla. Benjamin ja spantava uma transformagte da natureza ¢ da experiéncia do tempo, 4@ — Andréa Garbasa da arte eda historia pela introducav de dois elementos: e momentancy #0 tragmentério.! 4 relaciu entre tempo e espago sc torma inquictunle. ‘Nao 4 fon que o instante ea wiagem sejam importantes temas Tilosstt eos ilu madernidade, Qinstante coms uma sensacda imediatae tangivel experimencada polo individuo — tenbativa de Fixar um moments, mas que carrega ci si a contradigin da efemeridade, if que este sa pode ser reconhecide depois de ter acorrido, A viagem coma condensudora da fulgia de movimento e de cosmopolitisma. © individuo constimmindo-se com um cidadao do muntla, transitunde-a vontade por qualquer lugar. E qualquer lugar padendo estar presente no eotidiang das grandes cl- dadcs, Neste sentida, o momentineo ¢ o-mavimenty sie dois coneeitos paradiymaticns para entender a vida maderna e suas invengies. Four Fo Merit | Nottonelne anaes Dv da, asuseis (H2P-7980) nals em Charvey (2001 © Dall 954) Sao Paulo Cidade Arul 48. 50 Andrée Barbosa ‘A paisagem urbana teveladu da janela da trem, eokap nes cenas inictais de Beriira Sinjonia de Metrépole (Walter Ruttman, 1927), & vena paisegem rogmentadae passayeira..Assim come a filme, clasezueseu thus enaupara ua fire de que possamos admirer este-ou aquele detalhe. Esta perspective em movimento seja nome, no trem ou no automével €um componenteesscn cial da cxperiéncia espacial do homem modernocemo sfirmaG.C. Argan: A poisngem urbane tal ome se vf de umn ourramwel em rrunvimencannos fol revacla pelo Aime, ena se pode near ‘gue cera perspeetirs cfm mgvimientnsejs-unt compote especial do homers maderno, De muncita gerak oie sisualian pesmi urbato om rela (940 summa cid existerait socanjumup das cxxeriémesas uehat © homem da cmera cst num automdvel em movimento filmando uma charrese avangar sobre a cidade levando um grupo de mulheres, Hist soquencia de O homer da camera (Dizga Vertoy, 1929) inbrica varios mo- vyimenlos: méguinns (@ automdyel ea cdmera), animais.e bomens. Imbrica, também aos virios movimentus, a manipuksyie do tempo sskaciado a eles. pels lingusyem cinematogrifica: certos quadros so sonuelads como des cavalo galopando odus pessoas comversando eaind hijaexplieitagae co me ‘canisnio de construgio cinematugnitica pela apresentacao de cers da sala 2 Ang, GC. Lo spine ds cot anmarstia e eacmmgal, Na Ho A Care lio, IBES, ape, 2p. 2 fogenastoat he se moniiegemcom oa ‘des posteriormente ‘Sscnice aprisionando « ro, quedo setrata Sentemporal. Ou mel saexpetiéncia, O insts sé automtnel co movil dade a essa opreensio Shur 8 signiticacto ao i lstante sérscrio e sua © cinema tornou-se af niidade (Charney, 2001, seu compo ¢ alma esses -espayo, A cidade atrai« siz Comolli (1997), mas iad imagem, nando 5 sta os mo brid, acles moudy punme- sua sale come Sao Paulo Cidade Azul 51 dg monlagem cor corte ecolagem de pedagos de filmes quesdia appreseit- tadas pasteriurmenteem wrt nwo cernpo, mavimento esentid. O-poder dt Léenica aprisionando ¢ dcumpoudo @ movimento € o tempa. Petocbcmos, enti, que nose trata somentedle uma iio¥a experiencia espacial, mastam bern temporal.Ou melhor, da relagao que scestahelece ants temps eespago na experiéncia. © instante passa como passsim as vistas na janela do trem & doautomivel ¢ o:movimente ¢ que vai fornecer uma sensago de continui- dade » exsa aprecnsio fragmentada cme Lamibém é a passar do tempu que tra a significagin an instante. Nessa telagio entre a possibilidade de um instante sensérie ¢ sus cwinescéncia igualmente potente pel mavimente, cinema tornou-se farma de arte que encarnou @ experincia da muder- nidacle (Chamney, 2001, p. 35). A eiidade cacalisa o alhar por condense no seu corpo e alma esses dois temas referéntes 4 experiencia do tempo & do espapo. A cidade attai o othr construide nie coma unt oilhur sobre, came. diz Comoili (1997), mas como olbar dentro. Oolhar que esta na Imager, a cidewle-imagem, 52 Andréa Barbosa a 2 Bog wracenngs ‘ew asc, HR. Mew once Retomemos atema da viagem come uma reilexdo sobre as distincian & as proximidades entre espagas.¢ pessoas, O exotica sempre fol instigante mundos oucras distantes no-teripee nu espacn - eg cinema tambem a emtropologia passam.a tuaze-los pata as grandes cidaules “eosmopeolites 520 Paulo Cidade Azul 53 Os filmes de-viagem relativizam « nogde de exdtion mazendn purte desses mundos descunhecidos para uma wutra categoria, ude mandos ja vistas, embora nfo pereorridus. Viste equivales conhecide numa sociedade que privilegia a visio como 0 principal des sentils, ‘alvez por este peivilégio. do olar estar ligudo &s nossan urticulagbes Tilisificas ¢ simbolieus mais tradicionaiscome mundo coma agregs ~ Platoea alegoriadacaverna —e ‘erikta presente no nina testament, olhwir ¢ vet nde se Ulistinguem ¢ so dos comostitudes nalurais. Contudo, solharnaoé inocente, mas seletive ‘so8ta Seleedn Gorientada nao 95 pela intelecto comm por varios outros geri- Ihutns do sujeite que vé, como sua insergao social, sua experigneia de vista e sua cultura, £ ele que define a finalidade da visio (Aumont, 1995, 59). Essa ¢ uma questo crucial quanda sé trata da produgdo audiovisual (Ora, tado alhar esti carregadis de itdcias, viates do mundo, ¢ os filmes, constrafdes a partir de um alhar elaborado, proposital, esto igual mente carteyauas de intencdo, de propésitase ideias. A questo éentio, perceber as varias inxtincias de construgao do discurse audiovisual construida por um olbar eWirigicto a oucros tants, centendé-las como parte de umesfrga de compreenstig expressiio simbéliea do mundo, ‘0 mundo tica ao aleance che hamem através da janela do cinema que se ofecoce amolhar. Neste sentido, xe acinema operou umarelativieugiodoexs- tice © do distante realiza tambéin um outta movment: 0 da exolizagén clo conhecido pela transforma da experigncia vivida nur autro tipo de ex periéneia que ¢ visual ¢ mediada pelos olfus da maquina, Neste-contcxto, 2 ciklade 8 toon veilete, Lembrermox os filmes pionciras dos inméos Laumigre 56 Andrés Barbosa AL 'Arrivee dan train un gare de La Cioead, 1983) c filmes eamo Rien que lex feeures (Alberto Cavoleanti, 1936), Berle Siyfinia da Metnépote (Walter Ruteman, 1927) ¢ @ Hamem dla Garaera (Dziga Vertau, 1929), S80 os cha no mados city films, que auregan caracteristicas Hecionais ¢ desu censcjo de construir uma narrative visual sobre w experiénia da vida nas me- ‘ripoles. O ola mecanioa deixa-se eneancar pelo movimento dos cartes e das grandes maguinas, pele arguitetura incisiva, pelo ritmo cada ver mais acelerado da vida dos personageiis urbanios ¢ pelos grandes eonmrastes que casa situagiaprovoca. Pedacos da cidade sfo transformadosem planosencadeados eadminis trados petarempado filme. & cidhade espaga torna-se cidade tempo. Essa aligs, una das caructeristieas da experigneia einematogritica, « transfar- mage de urna dimenséo espacialem unta cimensio tempural. Tao esp tn, corpo, edificioe movimento sv uma jungao dé fragmentos justapostas 08 fotogramas cuja montagem final oferece a sensagio de integridace econcimuidde. Procelenuppuirhiaunsande tude $2 mistura.o olbe comm © son, pouvd gom ai A pereepgiy Uinstontecunn Jogo osclsnto entre suecirner ta errariins, 0 einem ini pete (raat 0 sspage separadamcnts, E impossire faywcondsr ou ateavesur os partes desing wt rane ferris see passage, emt parte do tempo." (Comal, 1993, p.152) ‘ssética de mudanea ‘Slade cseapa as exig sabre uma brecha pars ‘mento, toma-se perso emos nos filmes clés Aberca de Roberto Ro & Michelangelo Anto (360). As cidades des oma de Rosselini, nac #estruida pela guerra sentadede reconstruc Se he dio vida. A Mila penas cenério onde. Soemada c trancfigurad: SSafigurando as ruas, pr cscolha individual de-« des her sha sno ime- rose mais saue mints Essa ansioe- esp posts gidode a0 Paulo Cidade Azul 55 Asensagio deesmago sé iransforma em sonsugu de Lempo, Quizas tan ‘tas sc somam a ela agregande cmotividade ¢ articalanda a visivel com a rememurado, realimentando ¢ reconstruindo nessa imaginirio dacidade, (Os 2igy silms se ocuparn da cidade como um exercieio da olbar. A c- dade ¢ recanstruida com o alho da camera & cam 0 desejo da cincasts sobre alyw- to mutante ¢ polimérfice, Deseje de transtormsr v cidade cm linguagem. A. fragmentagio, pripria da montagom «inematogré- fica, dando a ilusia de continuidade e contiguidade, inaugurando uma esterica da mudunga permanente como dix Krakauer (1946), Quando cidade encapa as exigeneias de exercicio da narrativa e da finguayem e bre uma brecha para ums preseniga pata além do quality enquadra- mento, corna-se personayern. Ela ganhaarima, Siw ensas as eldades que vemos nos filmes clissicas do neo-realismo itsliano coma Roma Cidade Abort de Roberto Rosselini (1945), mas também tilmes coma.a Nodte de Michelangelo Antonini (1960) e Rocoo ¢ Seves Jrmdos de Visconti (1940). As cidades destes [mes vao progressivumente ganhanda vide, A, Roma de Rosselini, nio-é somenteo testemunho de umacidade ocupsula cilostruida pela guerra, £ tamhém s Roma sonhada que vive me cinema a vontade de reconstrugao ¢rensneiman ta-expresso nus corposdos homens que lhe daovida. & Milo de Visconti em Roceae Seus demas (1960) nae € apenss cemfrio onde a vida de uma familia wadicional tural é trans formuda ¢ ransfigurads, Partinde da intimidade das cass, w [ile val configurando a5 russ, progressivamente, coma caminhos possivets para a escalha individual de cada personagem, $0. mile permanece cm cass 56 Andrés Barbosa 2, assim, nu antigo mundo, Cada fitho constréi una teajetéria no eorpo da cidule e na vida, A clude compartitha com eles o dessin catidiano de transformacdo, Voltamos & Roma no filme de Anronivni ¢ acidade queé mostrada neste filme € personagem, mag tember paisager. Paikygem que avanga pela mansdo onde corte a festa durante noite de que trata filme. Tul casa, situada fora da cidade ¢ invadida por cla utraveés de uma pintury mural numa das salas. A atencéo se fixa na fisiunnmia da, cida- de, A concretude da cidade ¢ # vide dos porsomugens esttio fortemente imbriceda. Ta cidade stuando como medindora das vides em jogo no fllme. Mediadora comu as mnitas janclas ¢ seus reflow da eidade que permeiam a primeira parte do filme. Rosselini csuacidade felta de peslra enangue, Viscunti com sua cidade de pele c cicratizes-e Antonioni ¢ sua cidade de conereloe vidro, e que elas tem em comum’? la cet uel cst elas no cst lar seagdo (Sowell Smith, 2001, p. LOT) es d2aighitcarem « cighiieam snap atporce (vm sige 4) Brea Buna neg lore Seyucw origi: "They are tere ney ser hhenietheyare Here neo oeshare merly in ordertohetnesresarepulisbon.” snd Us Estes cinéuntas tr ‘sus qualidade ori das em outras cidade ing cada um por meio de Aligs, oquechornama tosensivelu visto, aa A cidede dos fil somodcoostume, oss Se portant un cidad ramher an revs. Of sion Sao Paulo Cidade Azul 87 so Panga, 1951, Fetus eineastas bulla com indices das cidades comcretas, que retcn wa qualidade original, mas quessiu, pela linguayem do cineme, munsfiwna- das em outras cidades: as cilades jematogriicus. Cidades construidas em cade um por meio de um complexa. articulagio eniry sentidos @ memoria _Alids, nque chamamosde olhar cinema tition 7e0r sum mesma conjun- p. 152} A cidade dns filmes ¢ ums cidade imaginsals, Uma cidade sonhada, E, tonsnsival visi, uaudic2o, apercepytia 2a meméria (Comoli 19) comodde costume, os sonbvs invademn spetisipamde nosis vida. Toenarelo- conte separtantouma cide real, Occneantarnenta do sinema peta cidade tambsin a0 rovés. © feitiga vina cuntra o feiticeiro ea cidade: se encanta pate 5a Andréa Barbosa cinema, A cidade, melhor divenda, se encanta com sus imagem cinematogra= fica e, com narciso, merguila nessa imugern mistirande-sea ela. ‘Assim nndig, oss dzvidadeseconterstiucom cidade ‘shvnada polo cinema, 2 dade cornepou senoenarafilne, fmgrdficas. As cidade etn pelfcula, nen mignon, rr Eom todo 0 rey, com © frum olstes, os mwimsntoe, os phir ise Plone ns 0 eonereDuawe. pa eoraresponges, wn clan tie deste marventa, cada ou nuase tado que se mostra. da, cidade, au, sabrotude sla nepecsontate que ola nos dice Si mesma, se prece mais cart aquilo quc desta mi la ds ‘sinc cli qus cong que sw da. jet ee win onus de turisene, (Comol, 1997p. 184) JNexperidncianaeda cidudeé estetimuda e este proceso tem consequ- Encias tanto no que se refere ag imagindrio que tenios desta ou daquela nema constrai entre as dus cidades; a filmada ¢ a da experiéncia vivid, A cidade experimentada no cinema passa a fazer parte da cidade vivida pelos individuos, © deseja do cosmopolitismn almejado pelas pessoas ilustradas no inicio do séeuky XX € realizado pelo cinema numa disnen- sao talvez jamain imaginada:a invengan de wm sentiments an dlogo come uma exporigneia de mass (Machado Jr, 1992, p, 6), Rate talvez sejt umn é bom exemplo do que Krakauer denomina de potencial utopice da cine- me | cidade, quanto no que diz respeitu &s proximidades e discancias que a ci- | tna, dele ser capuz depor meio da fragmentactio de reale do renrranjacas ynseque Jaguel ecg rvivida, ce vivid pesos tdimen- gocamne deine ranjodas Sao Paulo Cidade Azul 59 partes segundo leis desconbcidas dosaliae comsttucdes jé estehelecidan, Opoderde ressign ificagho. Acidade da experiencia vivida niiaé a mesma que aparece no cinema, emnbors também estefa presene mele, Estar dis Lancedlavisiveltalvez seja odesafin docinemasweriar axeidades eimerne, togrificas. Ascidades de cinemanto suportariam 3 indifercnea com que as cidades Ua nosssexperitncia lidam catidianamente. ry arate Bd = th Figura d. Te dn sro Pie S30 Si aMeraple deena 2 Relea Re 18 60 Andiéa Barbosa Sao Paulo cinematografica ‘No case de So Paulo pademos acompanhar este fascinio mate en~ tre o cinema clade desde o fim de século passado, com imagens do, cotidiane da cidade reallwailas pelos irmBos Pasehoal, Alfonse & Guetune Segretio* (Cirrolo Operario Laliane: em Suir Parte, 1899) Na primeira decade deste séoulo, filmes coma Exempla Rexencreutar (lost Medina, 1919) c Froxmentas da Vida José Medina, 1929) paxsam a utilizar S80 Paulo come cend ppara filmes flociomais, No mesino ana de Traymentos Peale Sinfonia da Mewipote (Adalberta Kemeny ¢ Redollo Rex Lustig, 1929) ums espécic de versao da Vida, foi realizado a document brasileira do jit citado filme de Ruttman, Berti Sinfoaia da Metrdpote (1927). Asinfonia paulista suscitou nacritica paullsta dagpoca urn went ‘mento de orgulho macionalista, Eases intelectuais pereebismno filme uma valorbzagan ea experieneta brasilaira de metrapole situsinelo-a no comtex- Ga de desenvulviments sostopolitico-ecanémico ¢ artisticn internacionsl, peincipalimente eurapeu. Sau Paulo era oquiparada 4 Berlim. C: 3 Mile witadep Mit 9), aude a Ri dene 846 © frm cormpanhnn mines ew ap de louise ds eek di Bros, pavondapelseentre daca, ta Canoe and vista eral dee er aa, lesbalharan, es Fawn react Ae 5 binponanies sa assure a meternde COND) gus. o AGA nas IHD) (Ge Rue. Mache, eh enhom aid publcaees nai teseieum angen opm hevestvtneia desuior opi parce eerEncoscns rales orgie Fras extsule a pesquisa Ahos osteo rsa import singular neste Teo ats- beoceram ge parnsctae ss deus Usb dabistriurafa é-mer sec So ada da pulieaghes msresente ste senda pote $e Hoe Hesopelapsin Na verlade exsa recy (9989) demarea ngo “um empo deaspiragtes que ssundo civilizad inaugur pelo modernism fer su Avia siut faci possam Biren eta rasp di a0 Paulo Cidade Azul 61 case expiritn casmopolita, bem presentenna inteligéneia brasileira dos ani 1920, fez de Sito Punfn Sirfonéa um filme de sucesso. Anconters ute, grande sale ds Pavaenoune er ‘urna lea passa o pricizo fle racara que cunsseui ado nos ements, « prks cialis, exvaldecernas = estive Faggiranda que aguele temtea nie sativa ei Baile, sna cm gabquer jranle cape stranger; ‘2 quc nquelz gente ques rchis no fosse brasieic, mis egal wala unportante nacional. (Gulbrerte dds Almeida om crticy no @ Header we Sao Feaio, apud ‘Muchas, 148,p. 22) Naverdadcessa revepetic, como vessalta Rubens Machado em sua aualise (1889) dernarca no “uma vivéncia cristalimada no Lerpa, mas umn verdadgire ‘eumpodeaspiragoes ques formavamn”. 0 desejocosmopolita cle participar do anunde civilizado inausurudo na Bele Bpoque eeolorizaid de verde eamatelo pelo modernisme tert sua imagem eats no filmede Kemeny e Lustig, Avid de ys tae vesdages simultaacoede todas es rerrasca univecs. _Aaciidacle de esas C08 HE rsa galas asalcos deni, boitexentstot mrorninda flea Rand Janse, one neta ele Orv ce Fi i bata esto

Você também pode gostar