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CPP-ABRAS ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS ABRAS CPP - COMITE PERMANENTE DE PALETIZAGAO ESPECIFICAGAO DO PALETE PADRAO PARA DISTRIBUIGAO NACIONAL PBR -I CPP - ABRAS MARGO / 2012 CPP-ABRAS CPP - COMITE PERMANENTE DE PALETIZAGAO ESPECIFICAGAO PARA PALETE PADRAO DE DISTRIBUICAO NACIONAL-PBR-I ‘Junho de 1993 (3° Revise ~ marco de 2012) 1 TPO Pleo no reversivel, de dimensées extemas de 1000 mm x 1200 mm, face dupla, quatro entradas, nove blocos. AS tabuas da face inferior so espacadas de tal forma que pemitem a movimentagdo dos paletes com diferentes tipos de ‘equipamentos, e4., paletoras, emplhadoiras, ans-clevadores ele. Faz parte dessa ‘especticagao o desonho ABRAS-PBR-1-019, que detalha as dmensées do palto, das 'pecas componentes, suas caractersticase tolerncis. (© palete PBR: conforme apresentado nesta especitcagao 6 indicado, ensaios para simulagdes de carga, pelo préprio ususrio para cada produto a ser amazenado, i ls 8% Figura 1 ~ Posicionamento cos paletes em estutura porta-paletes. Apoios continuos & frente eatrés ao longo dos iados de 1000 mm (largura do palet). CPP-ABRAS 2. MADEIRA SERRADA ‘A resistencia mectnica de uma determinada espécie de madeira apresenta uma boa conelagao com a densidade de massa aparente. ddovem atender 8s caractersticas minim: TABELAI ‘CARACTERISTICAS MECANICAS MINIMAS DAS MADEIRAS presentadas na Tabela| ESPECIFICACOES MINIMAS Densidade de] _Resietonciad sex ira Madeiras do grupo Il podem ser usadas na produgdo de qualquer pega componente do palete, desde que respeladas as outras condigtes desta fespecifcacdo. Enirtanio as maderas do grupo 1 s6 poderio ser usadas para producéo de tabuas intemas da face superior etabuas da face inferior. Exemplo de algumas madeiras que se enquacram em um dos dois grupos, que atendem as especiicagdes minimas da Tabela | GRUPO Nome Vulgar Nome botinico Pious: Pinus spp favoica Parkia spp pinho-do-parand ‘Araucaria angustifolia louro-Vermatho ‘Nectandra rubra ‘cecrinhofquarubarana Ensma uncinetum CPP-ABRAS GRUPO II Nome vulgar Nome botinico eucalipto Eucalyptus sop andiroba Carapa guianensis ama Brosimum parinrioies oltcea/quariaba lansia racemosa timborana Piptadenia suaveotens 24 DEFEITOS NAO PERMITIDOS EM COMPONENTES DE MADEIRA PARA PALETES PER “Todos os defetos aqui ospecticados encontram-se definidos na Norma Brasileira NBR 9192!dex85 - "Paletes de Madeira - Materials (Especticagio)” da ABNTINMETRO. a) Nos [Nao serdo permitidos nés solos, vazados ou carados. Observar item 9.1 rota 2. Nas faces em que ocomerem os didmetos dos n6s (medidos transversalmente & JS somata 12 da larga das peas. ‘A verticagao da ocorténcla deve ser feta nos dols ados da tabua, nas ts dreas clstintas da tibua, separadamente, ea medieao do diémetro dos nbs deve ser feta transversalmente & diregao das floras da madeira, conforme mostado na figura 2 3 Blocos = em 25mm ea eomatéia dos mesmos 40 mm CPP-ABRAS lametro, em mm | 200mm] Figura 2— Indicagdo das dreas pare verficagdo de ocorréncia de nis © ‘Medida de diimetos, ) Rachaduras: Nas tébuas de extremidade da face superior, ndo pode haver mais do que duas rachaduras, cus comprimentos individuais sejam superres a 100 mm. Nas ts tabuas transversais (tavessas) no pode haver mais do que duas rachaduras por bua, cues comprmentos individuals sejam superores a 80 mm. [Nas domais tabuas no so pormitdas mais do que duas rachaduras por pega e {que a soma dos comprimentos néo ultapasse duas vezes a largura da peca. ©) Goloracses ou manchas, Coloragies ou manchas resultantes dos ataques de fungos spodrecstores, dovido & ma condugdo da secagem ou sazonamento ou exposigao ao intemperismo, ‘no serao permiidas em paletes noves. CPP-ABRAS ) Boleas de resina as tabuas de extremidade (ou de is ou de igacéo. ‘As bolsas de resina no sio per fentrada da face superior), nas tabuas tar Nos demala componentes, as bolsas no devem apresentar extonso superior & 200 mm ao longo da pega. ©) Euros de insetos (© didmetro maximo da cada furo ndo deve utrapassar a 5 mm, Serdo permitdos furos produzidos por insetos até o limite de cinco por pega, Nao deve haver contarinagio ou infestagdo ativa por organismos xlifagos (fungos efou insets). £) Empensmento ‘As pegas de madsira no podem apresentar desvos ou flechas, devidos a0 ‘empenamenio, superiores a0s seguintes iis: ‘+ arqueamento ao longo da pega: 5 mm + encanoamento na largura Smm ‘9) Quina morta ou esmosdo (20 6 permida guna morta ou esmoado com dimensées superiores a um quinto ‘Nao sio parmitdas quinas mortas ou esmoados em tibuas de extremidade ou de entrada e nos blocos, bh) Odores, [No so permits deterninadas espécies de madeira que exalam odores dosagradves. Dentre essas espécies esido classticadas a peroba-do-norte ou cupluba-Goupia glabra, 0 angel vermelho-Dinisia excolsa, a cancla fedida-Ocotea sp, 0 tavar Courater sp. 2.2 CHANFROS PARA ENTRADA DE PALETEIRA OU EMPILHADEIRA Os chanfros davem ser feltos nas ts buas da face inferior. Confore detalhes Indicados no desenho ABRAS -PBR-L019, eles devem ser efetuados nas duas bordas, laterais opostas, exatamente na regido onde slo introduzidos os garfos das paleteras, ‘ou empihadeiras. CPP-ABRAS 23 UMIDADE © toor de umiade de masetes do re I, ébusse os blocs, ne momento da lire), até atingl ponto de saturagso, entre 22 © 30%. Pela alla susceptiblidade de apresentar manchas por fungos manchadores ‘emboloradores, @ obrigatia a secagem de madeira do grupo I, e especialmente o Pinus, para valores de teor de umidade entre 12.6 15%, 1 inferior a 25%, ‘A umidade, avalada com aquipamentos elétcos, 6 em relagdo a massa seca da madeira Para a detorminagio do teor de umidade, pelo método de estufa, deve ser aplicada a seguinte formula 1.06) = Mex My *100 My conde: H = teor de umidade, expresso em porcentagem; 1M, = massa incal da madera; 1M,= massa da madeira seca om estufa (103 + 2). 3 PREGOS: DISTRIBUICAO E DIMENSOES O sistema de pregagdo, nimero de pregos e sua distrbuglo na montagem de paletes PBR-1 podem varlar de acordo com o8 recurses e equipamentos dispaniveis, pelos fabricantes, ‘Tres opgbes so consideradas nesta especiicacio devendo-se escolher aquela mals edequada para os meios de produgo disponives. 3.4 OPCAO 1: SISTEMA DE PREGACAO MANUAL (progos de mesma dimonsio) No sistema de pregacio tradicional do palete PBR, todos os pregos s80 de mesma dimensao_e distibuides conform indicado no desenho 1, € no dosenio ABRAS -PBR-L018. [Neste sistema 0 equipamento necessério € o martelete pneumatioo manual, Os pregos devem ser todos da cimensdo especticada em 3.1.1 CPP-ABRAS 344 Tipo 3.2 OPCAO 2: SISTEMA DE PREGAGAO MANUAL (trés dimensées de pregos) Nesta opglo, 0 sistema de pregagio manual do palele PBR necessita equipamentos adequados para a insercio de progos de trés medidas diferentes Conforme as posigSes dos pregos mastradas no deseno 2 (pdgina saguinte). AS dimensées, 2 quantidade © 0 tipo dos pregos sao indicados nos quadros 0 lado do {esenho dos paletes. No toll so necessérios 99 pregos para a montagem de um palete Meta as gatos om ast as nn lesa ox pages dover sr rebar Nota: No poms insrioe progr stants dos nie 32 OPGAO 3: SISTEMA DE PREGAGAO AUTOMATICO (quatro dimensées de pregos) Nesta opeio, o sistema de pregacao do palete PBR deve ser completamente os progos so indicados nos quadros ao lade do desenho dos paletes. No total 0 rnecessatios 09 progos para a montagom de um paleto. agar ban tc sr a ee x paps ven en Not: No pei nero de pager avis dos ns. CPP-ABRAS Desenho 1 -Dimensdes, quantidadee tipos de pregos para montagem conforme Opeao 1 CPP-ABRAS Deseno 2 - Dimensdes, quantitade ¢ tps de pregos para montagem conforme Opgéo 2 CPP-ABRAS Desenho 3 - Dimensdes, quantidade tpos de pregos para montagem conforme Opgso 3. CPP-ABRAS 3.4 PENETRAGAO DA CABEGADO PREGO Em qualquer alterativa, os equipamentos devem ser ajustados para que @ ‘cabeca dos progos no penetre mais do que 3 mm nas tébuas. Porém estas no ‘davem sobressar em relagdo & superficie das Abuas. ‘4 COMPONENTES DE MADEIRA - DIMENSOES E TOLERANCIAS 44 TABUAS: 1+ Face superior Siergua = + espessura = + Ligagio: = comprimento. = Nala: s unas ds plots ve sr covtadae 248 com a aeta de10 mm comprar. 43 PALETE Dimensses fina do palete = Comprimento = 1200 ¢+0-5) mm Largura = 1000 (+0-5) mm + Altura: Total = 195 (42.3) mm Livre = (94 (42-2) mm eta one do um pate nove 1 (95 CPP-ABRAS 5. Marcacio: PER, Logotipo Abras, identiicagio do fabricante e data de fabricagao Todo palote PAR deve receber marcas (carimbo do tipo marcacio “a fogo") conforme indizado no desenho ABRAS-PBR‘.0TS. As marcas dever set fas nos {ois lado, de 1200 mm, do paleo. A marca PBR 6 fla no boco do lado osquerdo, 0 legotpe ABRAS no boc central e\a Ienlfcagao do fabricate com a data de fabrcagao po lado dito, 6 PESO MAXIMO PARA O PALETE (© peso maximo do palete, a 15% de umidade, esta especiicado em até 42 kg, 7. ENSAIOS 7A Vorificagso das dimensées dos paletes e pegas componentes a palotes so tomadas as madidas extomas altura livre = (abertura para passagem de garfos (© comparadas com os valores indicados nesta PPara as pegas componentes, so tomadas medidas ao acaso dos blocos, das ‘ébuas da face superior, da face inferior, e de ligaglo e comparadas com cs valores ingicados nesta especticagao. 7.2 Ensaio mecénico dos paletes: ‘A avaliagdo da resisténcia mecinica do Palate PBR-1 6 realizada por meio de um portico de carga, simulando as condigées de armazenamento em estrutura porta paletes com apoio frontal e posterior e profundidade de 1200 mm. idimensées 420mm x 300mm x 13 mm, (ou sistema equivalente). ados de 366 mm (um tergo do vio). A incrementos de 100 daN, até a ruptura do palete, com intervalo de dois minutos ‘enite cada incremento desta sequencia CPP-ABRAS Figura 3 - Esquema da montagem do ensaio do palete PER-I 7.3 Avaliagio dos conectores/pregos CPP-ABRAS 1), 08 seguintes limites $80 aplicaves: + ilo so admiidos deteitescritcos ou defeitos graves; {40 admitidos até dois defelios toleravels em cada palete da amostra + a deformacio vertical (Necha) maxima, ocasionada por uma carga de seguindo os procedimentas do item 6, deve ser superior a 20,6 KN (2100 kgf) 9 TRATAMENTO DE EFEITO CORRETIVO Para contolaro avango de infestaglo ou contaminagio por insetos,instalado em lotes de palates usados, todas as pecas devem ser fumigadas ou expurgadas com Produtos © métodos adaquados soguindo as recomendagdes técnicas do fabricante ou omecedor do produto quimico em questio. Nao est previsto nesta especiicacdo nenhum tratamento preservante de efeito prolongado, coira ataque de organismos xletagos para paletes novos. ‘40 Paulo, 16 margo de 2012. Revo coordenda plo Cori Pemnanente de Pantano - CPP, da Assosaeto TTeonoligicas @ Industrais - CPTI, com a colaboracio da rede varei ABRAS. Os ensaios de flexio, seguindo o procedimento desta especiicagao foram ‘ealizados no Laboratrio de Madeiras e Produtos Derivados — CT-Floresta do Instituto de Pesquisas Tecnoligicas do Estado de Sto Paulo S/A IPT. CPP-ABRAS ANEXO SUGESTAO PARA AMOSTRAGEM E INSPECAO EM LOTES DE PALETES. Este Anexo contém uma sugestio de metodologia para a amostragem © Inspegdo para Controle da Qualdade na fabricagao e recebimenio de paletes novos, adquifidos de acordo com a especiicacSo do palete PBR-L Sto indicados aqul os nimeros de paletes a serem amostrados para o Nivel ‘amosragam simples-normal, sogundo a NORMA Inspegdo, antecedentes etc, desde que aceitos pelo CPP-ABRAS. Basicamente, a inspegio visa detectar defelts, os quas foram classificados em generalzados @ espectices. Os defeios espectics foram ainda divdidos em cicos, (graves e toleraveis Por defelins ganeralizados, entendem-se aqueles que por motivos do processo ‘04 do materia, todo o lle apresenia uma distorga0, S80 exemplos desses defetos, 0 uso de coneciores inadequados, gabarito de montagem com dimensdes erradas, ‘madaira inadequada, oc. Os defeits especticns so anatsados por componentes, ocoméncia, dimensdes etc, conforme a Tabela A Conforme a Norma Brasileira aqu indicada, a amostragem deveré ser pelo plano ‘simples, nivel de inspecio I, Neste caso @ amostragem @ fella com um numero defindo de unidades e estas inspeconadas quanto aos defelis. A Tabela Il indica 0 ‘numero maximo olervel de patos defetuosos para aceltacdo dolte INSPECAO, Para maior seguranca, aglidade e ainda obter efeito orentativo dos trabalhos, a Inspegdo fol diidida em duas etapas. tendo em vista 0 tpo de defetos e sua oravidade: CPP-ABRAS ETAPA 1: no iniclo de fabrcagdo dos. pal inspecionadas para verficar 8 presenga ded fico, tendo em vista a corregao para mehor urformidade 6 a conformidade dos tes eubsequontes. Nesta fase uma Orientagdo elou sugestso para corregao deverd ‘encaminhada, relaivamente & qualidade dos palates produzidos. , a8 primeiras unidades so fos, tanto generalzades ‘como ETAPA 2: dofnidos os pardmetros, a inspegao realzada no lote inte (por ‘amostragem) au em sub loles (de acordo com as faciidades de estocagem da ‘empresa, quantiade de ent nas carogarias et), na ‘seqUénela apresentada na Tabela ‘eros, graves e toleriveis TABELAM DEFEITOS GRITICOS: Pregos: ‘po, posicionamento Paletes: ‘comprimento, argura, altura ire Espessura: _espessura das tdbues (igagao e face Largura largura das tébuas(igagdo face superior) Madeira cespécies Nes

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