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aN DARCY AZAMBUJA INTRODUCAO A CIENCIA POLITICA IT? Bdieao Q dsr We» De a a ge Pris ar 85 CEP 054902 St al -SP tle oe rv Net ae doe aera [eben ogee coscan Teiva ities eae “anuoreea seroma iz RS. 03: “i Dw fan -Sde ) = eae ees wo | SUMARIO { as met seek Minn «a de Cle ‘ (4 cia Polit eo | La Cie at ty Mee oes te ty ] Eker unine Giter paiua 2 i scr Ghmeeessome ° o | et Ot a ‘rl pe x Soe 12 | + Capitulo TIT — A Populagdo do Estado i Ae Rois | ae + gt © Teri Bet Ne Se ae | Noes | ae arie, | Oe nae | Stes © Peder Peronatiado i 0 Poder Testsuconsizno i (Cass. Scouse Poeadpcas do Poder (Condigser do Poser ‘A linguger do Poder capil VI — A. Soberunia ‘Novia ier Bours occ she a eberaia Docernas Demosritas Goren hy coca doterheas ben ‘mpm de edn ‘Teeth que begun & thers sacs or lerde Betis” cgi lacs dbo, Bate de Vienne “ Linger neers « Hinitagen om ‘Sages dn bers ‘ir ds sours flo VIT — A Oritem do Estador 1S ongem do Bstado . ‘Teonar ds ong Taal do Estado ‘esis da origem coneratual do scado ‘Teynae Ga orgem voles do Bodo ormasio serual de Bao Formasie tvtrca do Evado ‘Formagie juries do Erde ‘Capi VII — A Personaidede do Bs ‘ado ‘A pestonalidade juin do Estado alice Gar tarts sobte's pesonatdade ‘ner ™ Vas eu uta, peston jr 5 Capigalo IX — © Objetive do Estado 5 Seo Estado & um fan on um ma “s Eerda compe- Cone de bem pio Toeerpretgier divergent na realizes ao bem pee 2 ei 6 hom pen 4 Speloots de Bead Capitulo X — Formas de Estado ‘Esedor amplone Eston composer Graeainaao © dccenrlaagio ‘ne de Bandon SSassses sa uu ge anes ae as 1 13 me 1 Ww 19 BB 30 bh Ba Us te Ganiederagio « Federasio Hleraqu de Esmee CCapealo XI — A. Rederagto "Teva oa Fesergie ‘Feoua ge Cathean Tena de La For ‘Tout du Beal de Viena Nataecn juridica do Estado Federal Coneepgio poiien do Esraso Feder Dissasio ene Fenda © releticader Capitulo XI — Avtoridade © Liberdade ‘Autodade © Hherdade hiberagie hte dor eon indivi Minus == Gana, Roma, Hide Mada (Of Gewiog inividane na Inger © "Eatsdor Unidor |A Declare dos Dittor do homem © 40 sdatio Garnciss dar iis indvideis Aa bur Heetcae der ros inivie ‘dass Tear go conto sol toa Se oidnaedade seal Avorn de Dabia Or rear oc posal, anit sea, unibo iacnye: Capitulo XIN — A. Contigo ence ¢ define de Consiugio (Gonsusiclo“conemetrs e Comucugio CCostiigies sigdar © Consueugser pli A‘conscucnnalidade das Iie ‘Capgulo XIV — Aa fungdes do Estado ‘Cemraagia iical'® dierenengo. ge Chat da fengiee do Esrsco A copecnieoie das Tamper no Exes dere A tron do divs dot poderes Sepuraio de pases €eanrdenapfo de posers mee 1 i 19 197 i 16 169 19 10 m m m ws ” 19 © Poder Lepatsva: unidade © dusliénde de cimarae Angamente pr € coma a eb ‘Fimase Ianidade parlamentar G'Poder Exretve 0 Peder Jasin Capitle XV — Formas de Governo ‘Divers clasifcagies do Exo Format de Govern, ClasuiagSer ant Clamicsper eutese Morar e Repiblies Modatades de monsrqus © repiblce pico XVI — A Demacesi ‘Conceta de democacn Bemecrcs deta demowacia represen ‘auva, demarscia emis Ba ds democrat A dtads Gs repime_ aliens contemporinese Valorie formas. de govern Capitulo XVII — O Retime Representative Farmaqao AaeSncs do rogue Tepesetoe Ganeio oe regime reprevetativa ‘Teonas juries mire 8 renee sepeste A cpio de Moncequew ¢ Rossen Detormagses e connqencas do toime Tesear pales sobre o regime repeesen- CCapilo XVIII — A Opiniso Péblion "h spn bles Gama’ tna opiite pbs Limits és opm publics Ccaptlo XIX — Formas do Regime Re- resentative Touma do regime repesntasivn Govorno te suemblin oe tetra Gores preidencal Gover porfamentar, Sun formagso bis aca se de Bi 286 29 28 is m0 Zo mn m m © patamentaine aa doutinn © parlamenaneme aa povtce Cope 20% — 0 Voto Valor de clap Nic RB ape erp catia « slr univers Dinos cnpominit «tert de Ha 2 egreenaro das minors 1 precept propanol Caple XX1 — A. Representagio Protie ‘onal Tepes sind nate de representa pofional Of conch ceca ‘Capiulo. XX11_— Os Partidor Politicos ‘Nogio de Poise Palco Corl 20811 — Grigor de Rest nineties dos gropar de preiio ‘Op Geapor de Preis « + Democracia ‘concmporines Cepiclo XXIV — A Classe Potion ‘Nosio de cise polites Gomponsio do lew plies FFermapio prcamooalua a cane oll angio da clase paivea Capitulo XXV — A. Liderange Potton ‘A liderana”poltien 0 red, ilo 2301 = A Pops Flt inna, dn Popgan Negi propane Regis peel da propaganda Var ome ds propa olin Ed a8 " INTRODUGAO AvopySes do term pliice. Nove ainda, reeiminiclads 2 anilise de fates extremamente complexcs; com explicagies vaellntes ¢ eoperando por uma sintte, a Cldncie Poltes, dentro ¢ fora das Univeraidedes, onde om umas poueaa eon ‘oyun sor dicpliva automa, dgporta uma natural perpe- ‘dade. Quanto a0 objeto, 0 contatdo e a finalidade, mesmo ‘nize oo expocalictas, ado ce consoguu ainds wn scone de- ‘nitive, e para muites permanece mais ou menos incégats Bm cinco aczpsies,senlo mais 6 ententido © empregado termo Poiiton, A primeira & de sigaficarko yopulst © co: ‘mum a quits, cietifiea; mas ambis eatfo muito pronmas no sentido; as tréaoutrag so eruditas, acutas por alguns e5- tritors, conforme postos do vista dautrnariog ou empiice. '2). No usa trivilvago @ as vores um tanto peorativa, ‘Politica, como substentivo ou adjetivo, compreende 93 ages, comportamentes, intuites, mancbras, entendimentos e desea tendimentes des homens (0s politicos) zara conguistar 0 po- er, ou uma parcela dls, ou um lugar nele: eleigbes, eampar ‘nhas eletorats,comicios,Iutas de partidos, ete. 'b) Conositaaeio-erudita, no funde sintase dx anterior considera Poltca a arte de conguistar, master e exercer o poder, © governs. £ a nocio dade por Machiavelli, em O ¢) Politica denomina-sea-orientagio ou 2 titude de um oven en solago cotton aenuntos © problemas de interes: ‘se pablico: polities fnanesirs, politica eduescional, politicn socal, polities do caé, ete. 42) Para muitos peneadores, Palit & a eiéscla moral sormativa do goverue da socedale evi, (Aleeu Amoroso Lie sa — Poitica, 4° ed. pg, 186) ©) Outros detinom como conbocimento ou extudo “das relagies de vegularidade « concordincia dos fatos com 08 mo- ‘vor que inepiraim as Iitas am tormo do poder do Estado entre os Estados”. (Hekardt — Fundamentos de la Polio, co) ‘tualmente, e maior dos tratadataso eseritores so d= ‘vide om duas correnies, Para uns, Poltca 6 a Ciéncia do stado; para outros, ¢ a Cléncia do Podert ‘Como se v6, mesmo os gue querem faxéls uma cifcia "positive", “eoncreta, divergem:;e, sinda no interior dos dois rupee eiladoe, hi dxerepancias de concituaréo, quanto & compreensio © & exiensio do objeto e quanto & metodclogis, ‘lim do ovtras, O que no 6 do estranhar, pois we trata do uma eifncia om formacio, a mais recente entre as clénciaa soci, e esti atravessondo faze preperaténa em que hi bem Douce estava, por exempl, a Sociologia. “0 estudo dos faton politicos remonta & Patio o Arieté- ‘ties, no mundo ocdental, mas desde aguela época até nossos iar 2 Politien fo} tratads sob Angulo loeética, ox mor. tora, endo o estude do comportamento do homem ¢ da 5 ‘edade em suse rlagSes com o poder, alo serd possfvel nem Gesejavel, que etge confecimento so resuma so “como” dos ‘endmence © danprote o “porqua” o 0 "para qu “nguanto wos cproximames da possbiigade de wma sine too definitive, bom 6 que or fileafoe costeibuam para 0 ob tivo dos cientiatas polities, ou paltelogos, como sugerit ‘Burdee. "Nem a5 a filoeotia politica ¢ © moral poltica, mas até a semdntlon trazem hope Yellows contrbulgee, como scant FR, Mokean: "A aglo politica depende do omprego eficaz da pguagem da eomualagio préties” (Le Powootr, obra. cole ‘iva vo. peg. 2) ence sito so tara feito 34 para a consitulafo ecb da Cléacie ‘olitie, ae Aivergénciag que vemos rapidamente examiner, INTRODUCES 4 CIENCIA POLITICA a além de demonstrar un importinsit crescents, so fecundas ‘porque conourrem para entiguoser ¢ precisarlhe contd, Politioa & a Ciowte do etedo. Ainda que poose pareaxe supérfio, comecemce yor wma nogio de edncls adadieda & (que etadamos ily finlvdades deste marat Gini cc onjnto de onhtcmorts ¢peomsas com suflcienta unidade v generalidede, capazos de levar a conoit~ 51s eoncordantes, que no resutom de convengées arbitrrias nem de gosto ¢ intaresses individuais comuns,e sim de rela- ‘hts abjetivas quo ae deseobrem gredualmentere to coaflr- Ihades por mitodoe definides de verfieacto/ (Lolande-Yoe. dele Pht, 62 ed.) Esta defincdo rtrata os designios dos que stusimente se odicam ao estado dos faton politica, Para no tormarfastidiss a explanacio.reportemo-nos de prefetneis a duas obras exeletes,« de Mrurice Daverger — Méthodes de ln Science Politique (hd traducho portuguesa) Jean Meyasud — introduction & ta Soionoe Pekiqus, elem de outras que eventaalmentaeitaremcs ‘Cincia Politica — Cléncia do Estado, é& definicto tradl- sional, conforms a pripriaetimologi da pslstra polities, que ‘ern do grogo politicos — o que concerne ao Estado (0 dieiondrio da Academia Francess diz que cla & "o co- sheimenta de tudo o que se telaciona com » ertide gover ‘nar um Bxtado”; Litté, que & "a eltnla do governo dos Bsta- os"; Lalande, mals preciso, que & tado 0 que "eoneerne 20 Estado ¢ au governe™ O nosso velto Dr, frei Domingos Vi ‘ita dia: "Arte de governar os Katedea, clinla do Estado” “elink, dietingue 2 "ldnciatedica do Hstado” ¢ x Politica, ‘Aquela carresponde ao que denominamos agui Ciénsis Polit ‘cas mas, para we, "Politica & ecifneit aplleada, que considera or fendranos da vida do Estado do ponto de vita teletoy fo." «G, Jelline — Teor Goncral det Bstado, 2° ed 1905, ‘rad. esp. 1849, pig. 12.) Jean Datin 8 so deline 20 peéprio tito de ua obes L'Btat ou fa Plitque (Dalle, Per, 1057), a gut 4 ph. 16, pergunta © fiona “gual poteia ser 0 isto da nia gut vinta Pos, eae 9 atader™ Genre na frm Cinea Potiea ~ Oi do tndoabreager vivian defsineinnO Este, singe, € fcedads mins cn tantas oor, ete gue com eae. “avistna prin, Prtsto edtsrse a cleo obetodt- su plitin, pron por asta extn do auton Se Jes echin A eta obvervglo podnrsein entstar que 9 eo fo de tos av scciaesHutanan& ceo Ga Song, {nfo Poten; 0 uw oe doe indagar # se ov fendrenos falta enone somente no Extadn ox tanner (fen oocedden, ino € questo que vernon mais adnate ‘Aric ands ave optando pio taro tnd nfo o2 remove difelaen, pit au cnesto€ contronertoy: © ata € soilade poten tt om somente + nto Scvernmstal’ Ble & x nein pitinmente orgaaea, 0 {in fendmeno de fore ou am eonjete Ge see? Bam pests, eso impute prem mito de impor ‘aca, Por ser sontrovertia 0 cone de Brad. io sera "sto de rrai, dene qu preach an coniger de ce to sdoqsin » am Ge presar eas coracertoa popes EE ls idsbtaveimente 3h fl fn Salvo im ov me pas to devia Indvgual 2inensa mola don ators elo toe ina soiedade ple (poe ou mao) ongiieada, com tm poder que ihe prgcioe om um terre cere ee mie Sree 2 Sm te ee ee Mas prosepuese, © Btado uma ctegri rete dx svotaga Sa onssntie politica boo ands Bi oats Sociedade pitas ake cnn enern eta dla? Fn ‘Sena pollen se axgwtana vo neue’ Hata uma hfe Gio de var. Som ava hi cutran vacedades potion, qoe Sterainente ere sor sstoecar eon ists pon ‘en nko evtart aun ines th iremvivel como parece ‘A otras snloades pole a, om Poor Iga ov tt Deion deprtamerten, proven, ee Or. € vote gee tz IvTRODUCAD & CIENCIA FOLIA 5 sk czeuerisfen mais os menos deeataiais de un Ba {ado aod dle nae “As demin alo qrigorMumtiosorgninao,gerineste Aenominnoe"pintivn’ « nulter sets sendom gue se on pode pena maa caegona gus oe Bedee Farce have rsa 8 impapugie. Np muda ale 1, tal on grips ent Laine en ato qual, € pole so objeto de etd coms aie ov pardon. ce gate Ge prem, ess Tento mas que 0 Hado ao 6 tamale ee ahatnio no sito Ge corp, «ss or erg fallen aprons que de cro ado 4 golcpy rca Scien, como pens una ponder! cts defen ‘stro emesho sponta uta oe qu tt agora Bx Lad tems etna gine exces do pesto ta ‘sfonde, orl, rndo endo oe & ms © Gh devia mar po ino sovia darters pties um histo o arog te iplasen ste ‘io pres sr connie ots arguments sete ta police em oat de etna o stad do pont dev ts Hgoromamnte “eto niente de sept eon ‘ue eaberiam a ont poten. oo poe aga «or {user ar contin trian por ere isan Be rn > coabecmenta compo do Estado Bd we lvar ot com 1 ato on fers que abe se tide on;-peerts da iptividadn, ignores 0 into. snort tn fete potion Sin comlietido une Intnl bo «nnn do Be tt, “sweats 6 gue atutinn, cons rts, sete so scouvegtnis doe vise pat dota a coentnsto {bite elise & Glia dem sto: “O tad & cone {uot rnc slain de me somunlddeitr ne Welt Phdowphie Poti pigs 1941 No die Sontar qn no cmos dense» couse tr Contam fates pcm ‘Um socidiogo assim se exprime: “O Etedo 6 uma asso- cingia que, atvando atravde da lat promulgada por um gover- ‘ne, pare ese fim invectido de poder cooriiva, mantém den- fo de ure cominidade dolimitada tertoralmente as condi es externas de ordem social” (Bue Iver — 0 Bstado, pig. 20) ‘Big a sociodade, 0 poder, o asta, o teritécio, a fnalida- {do do Hstado. Umm fsofo e um jurata sabsereveriam esta "aqui eat ade um junta, que sorta celta por qualquer sacoiogo: "O Bstado 6 4 reunto, sobre um terrtére deter- ‘ainado, dem grupo humano obediente uma autoidade ime ependente imeumbicn ce assegurar 9 tem eamum do grupo” (losis Le Bur — in Bnotelopadie Rravpaise, vol. X. L'Btat. ao4 Ee agora a definigto de um polititlog, adotade por trés outros espeiaisas: © GEsLa0? como conceito de clcia € {de direitopablico (o prifo é eeso) & x Gmunidade te pessoas, ‘mal ou menos cumorosa, ocupando.parmzanentemente uma porgio definida de teretiro, independents, oa quase, de con- ‘Yole extermo, ¢ posuindo um goverso organizado, 20 qual ‘Frande parte doo Rabitenten tributa obedincin. habitual” (W. Garner — Paliteal Sconce and Government, eltado por C.Radee, TJ Anderson e C- Christal — introdupto a Ciéncin Politics, 1, plig. 36.) ‘Aas, or sobre dvergéneias acdentai, hd tum penst- ‘mento comune nfo seria, pois, pela impossibitdade na com! Dreensfo do objeto que oy recsatie ver na Clncia Politea encia do Estado. ye cia Police @ a Ofnsin do Poter. Miton vensadores, ‘a maloris dis cleatistan, entendendo que o Estado ¢ exigue para objets da clincia politi, do a esta como finalldade © ‘estado do Peder. Desde logo una interogaséo so imp5e: que fo Poder? TRepetemse dente lado ss mesmas controvésias que em relagho\eo Estado, J. Mata define o Poder como “orca que nan lnTReOckO A CNA POLITICN 7 ‘ae alapde e com a qual se pode cbrigar a oxtrem ouvir ou badetee” (Le Powsir, vo. Hyp 26.) ©, Lelbls dh eats ‘ogéo: “expacldade de impor a propria vontade drsta ou ine irelaments, 2 homane". (1d.vol. T. pig. 126.1 4, Burden, atendendo & origem © 8 tnaldade do Poder, efine: “B uma forge, nssoida dt vontade socal, destinada © fconduzir o grupo na obtenoio do Bem comme capa endo ‘eoessiria, de impor ase membros (do grupo) atude de ‘twerminada” (Praté de Scwonco Poutiue, vl 1 pag. 216.) Mac Iver. considers Poser sosial "a capacidace em gus ‘que relago, pars exigir or servigos au a aulmissdo de outros (omens) (4s mathes do Govern, pig. 8.) ‘Assim compreendido © Poder,» corrente que o considera objeto da léncis polities & bem Interpretads por W, Habaon, ‘quando atlma; “A cléocia politica ¢'9 estigo da natures, os Tandemantzs, do exereicn, dos objetives © doe efeitos do Poder ne sociedad CConcetuada quo estaja ssi 9 ene politica, rata sa- ber ze The concerne estudar 9 Poder em gel, pols ht rs dade ele & encontrado sob varias condigier tipo ssond rico, o mlita, 0 religiosoete Pars slguns powooe sutores 8 cirie politica deveia sero conheclmeato de todea see psies de poder. Seria tarefa exorbitant2, que levaia nya: ‘lo Indébita no campo de outraz ciineias, como a Sociologia a Paicologis Social ‘Uma visio mais modesta @ relists tom prevaleide:.2 -sbigto da citnclapolitien 6 0 poter politica, Resta, no entant, saber 0 que & poder politi, o quo nko 6 til, mas viriasom divide drimit todas a8 dividas, pote eaneetuado definitivamente 0 que & politico, « rexpeliva ‘lénciaextara também definitvamente defialds Para quase todos os escritores o poder police ae distin: gu de todos os outros porgue sé ele dispde da forga material, “Ge Conga ffeice para impor suis deinen. Nio.que a for sje hebitualmente empregada, nem que ele eoastitun o tice processo de obterobedidnia, Pelo menos nas socedades ma | adiantadas a coopio fision & x excesio, requeride em situ Sees exmepetonais; 0 poder & obodecide habituelmente pola ‘Entec maior. doe individuce e omprega também a persian ‘Bitz tadas es formas. loo allée cou explicito ox impiilto av dafiigses que ecolemos, tase, portato, seria 0 objeto Ga cnein politi. Ora, fase atual da cvllacio, 6 existe um poder que “ioponha du capecldade de se impor, neoessirio, plo ex fprego da forse, 28 existe um poder poitice: € o poder do Es {ado, ara muitos pensadores 0 Estado 60 podor politico, Ego chogertamos a asta equagio: CiénsiaPolties — Cit tla do Poder Potion — Cina do Hated, ‘Tolavia sumpre sdvertir se nfo hum pouco de metoni- sie na esta “oFnada $0 Pater alia! Ma tHe ‘Etiam totalmente, Oia wdlige © Poder & uma vom ‘= imma, 7 Betado alo 0 & (0 Poder polite. por sito ex " emoe que oni, nl ana wala tem limites geogrtios, So teritnio em que ce exer, Hé homene que exereem 0 Do ‘ere homeos que 0 obedecem. ito €, uma sonedade organ ‘aa Biererquamente. Tudo isco constitu o Estado, © _Poder Politico em #, mae é sem divida 0 quidro sonol6gieo ‘Gn que ele existe, ha outros fendmance ou fatoe sociis gue ‘etia dentro do Betado ¢ nfo dentro do Peder: partidos pol Gone, opiido pablic, forgas o fates de virias e=péies ‘be ton potions — Por io, nio seria deslocsr & queer so, mas previnr a compresnaio 0 a exensio ds clfncia po- Itica, diner que o seu objeto o fto police, para evadir 6 ‘autoiogia,congetuar 0 fato polio, ‘ecard, como acento F. Hayek, que ap cléncias secs riko tratamn das lagoon ent a coisas, mas as relates 3¢ Homam a home. (Solentiome ct ences sociates, pz. 17.) fas a elugdo enveive fata, abo 0 colorido especial, tocea-o plitia, De sorte que, ce for possvel carasterizar 05 {ates poltcas — queis fo, qusedo 0 ofo — teratia 0 obj to da elfnca poitica, Para Burdeau, fenémeno politico & "to {2 0 fendmeno conctmente & formagio, eatratura ov ativida- ead la IrRoDuza & CANE FOUTICA ° oe re SS aman anea ante SoBe hi maT dn Se ese mame ec — Ee} “HA, por cart, autores que definom do modo um pouco &- verso 0 fendmeno politi, © mesmo alguns, rence € verdade, aque entendem que nem toda a atividade do Poder politico do termine fatos politicos. Assim pensim, por extmplo, Heler (Teoria del Estado) e Michs! Debrun. Aquele entendo gue atividade do poder judiciério nio ¢ um fato politic, e este Tense o mesmo de stvidade industrial ou comercial do Esta. 0, (0 fato politico.) Para Bureau, como para 2. Debrun, no hé fonémenos ypoltcos por si mesmos, por natures. Gualguer fato pede ‘ornare pottice, nfo existem fates que sejam sempre fatos politicos, Parece um pouco exagerada a teoria. Caro & que ‘qualguer fato social apracrate varoa agpoctos come 0 econ ‘loo, of de Plcologia coleiva, ‘ae ao ea poderia neger have fotos que sk sempre pox Iticas, come por exemplo 0 Hstado, um parlamente, um par- ‘ido politic, Races munca deixarGo de eer poitce, ainda que [ose ser estudados sob outresaspectes. Teoria Politica. teoria,prieipios fundamentais © ge als, “conjunto de concepgies, sstematlcamente organizadas, sobre um objeto delerminado", (Cuvier — Vee. pilosoph (que) tom ra Citele Politica, como mas outras cifniae £0 ‘ala, compresnelo por um Indo mais restita e por eutro la o mais empl. TN. S. Timasheff, em sun Teor Sovolépice, dk ena nos natin: "Teoria & 0 conjunto de proposiqees que stendam ‘dealmente sou regulator seguintes:primeir, apoarem-ee em termos de coneitadefinide com exatidie; segundo, rem so ‘erentes entre si tresro, quo se possim extrair delas, por de ‘dug, e8 generalizaciee cabives: quart, produzirem reratta {Gop —— abrirom eaminho para cbvervacies © generalizagSes a ancy AzanUIA posteriores, umentando 0 Ambito do conhecmento. A teoria Bio derive de observagéo e generalizagies unleamente por Wis de rigorose indugdo, A elsboracio de teorias é um ato Thador, no senda, portnto, nada surproendente que bem Devcon dentre os ie labutam no terreno da cnc, estejam Sploe a slabordla!" (Timashett, op. lt, pig. 25.) ‘Bo mesmo penstmento de Donald Piereon, em sus Teo ria ¢ pesquisa om Socitog. ‘x citneia polities nasceu, 00 est nascendo, ds compro ‘vagdo ¢-verlfcagdo, por mits teniens, das clneias.20- ai, das grandes teria poltias que vém de Aristteles ott fs nustoe dias, On raultador dessa snvestigacio cientfic, st® ‘gor, so ainda litados © fo pesmitom umn sintese gerel eirigororamente positive da Poltlen. Anda estamos, em bos partena fase des doutrinaee hipitess, de feorias em sentido Inty mais ou menos impregnade, 0 justifleadamaente, de preo- cupagies tcedfiess e morsis. ‘Segundo a orientagzo daz nogSesacima referides, « dada 4 finalbdade deste compénilo, ao tratar de fenémenos polite Gos ete enunelaremoe prime 2 teoria ou teoras que os de- ‘nam: a segui, median ertea © exame objetivo, procurse [moe verfisaraié onde esres eoncslt tedricos expramem realidade: por fim, tetaremos ou relict oe, onforme o que 8 houver sido ceito mais ov menos geral- ‘mente pelos clemistas polite, "Blase que no ergundo e no terceiro momento da tarefe ‘iio se poder contac om um conjunto de propesigtes econ ‘Smentoe innioe do divergence. Sompre indicaremos, destas, ts mala relevantes Obedeogremos & marcha de todo conieci- tnento clentfioo: uma andlise entre diss sintoaes, I procura- eos ger imparclae, tanto quanto ¢ possivel a9 homer quas- Go trata do Homer. atone « METODOS B HISTORIA DA CIENCIA POLETICA eins On ndte ‘ sete e pisouisa em ciéncla Rafe" poles in oc mesmos daxoutrea cineas ocisin, Setalanene dala Neier Tevet, ‘ora ln foe pin trp, pls tr compen an volume wera pou pars eich eae dean aplieagdo. ese ‘Amiel dn oben a resp € ot serena: no extant, 4 uo Prof. Maurice Duverger — Methods dea Seige Pa fame (th portato BL) at ee te tatmento so sete = : ie, gun ula come ater Lox, asi ravens etapa nip fies depts ete, € adn Ge eo la’ poi oo ‘Fesuttadan so exiguos... ~ No mito de ober des eta pode se eleva cuinns i rsa enn dtsesa me ‘ulin por ondagen” do tad mete de Sp hero kyon protean eo do act etuco = Seam chee ean 2 com -Ridade, pees 1h obcrasb dst lea esos, stb 2s 9 po. ori eet mo Soto de tues a8 expressions e's Sedo Gama” on tfc mai eet uteos proceaos, deade 0 estatictica sté o gritic, pro- ccarem empregar w matemitice para o conbeelmento de fos Srvlagoen, HG entunastas © adverotrice doa mtodos quanti- ‘tives "A propisto, pandora o Prof. Jumse Pollock, Presidente ds Assoeiaczo Internacional de Ciéaca Politica” "Mas a ex fetlacia comprovon que 0 mitodo quantitative, embora del (mueame indiepenaivel para eotudar certs tipos de procei- ‘onto poltoe, quo os prectim mais para avallagéo da me ‘ida, oo & multo ll para oe tretar com relagées vite, co- smo a estruture do poder. Parece também caro que a recente Aendéneia metodolgica conduz seus defensores, 0 mundo Dritice, para ume atmocfers de abetragées aute-auficente.” (Giénei Potti @ Idade acear, in Rev. Dit. PAbl. © Cita cis Politics, vol 2, n° 1, 1958.) cia =p Hk eae cislapoftics » otras lic, SLE lnrelaies etait Sobretdo ae altacan so ite elo como que suas “nuriires". nko no Fen~ ‘ido de bierarquis, mas de contribuiglo necessiria, Ofte 2o- aialea soledade oo jsto as Poles ‘am, £05 Fes. George Catlin val mismo 20 onto do usmle "Ee ine opie, a clini pole, Gon é pure de teovia poten ado icingue dh aces & estan terry Intelactotnentetspiivl” (G. Cun tur & a Toor Potion in Rev. Bros. de Been Fu ou noe 3060), eves “lnperiollamod” sto forts ¢tenden 2 deape- secon Ain poten Batata vitldade ena ve sor ib const sa storomie- ae Com aCGEiSEISEIO-EOEAT o individual também, as relagées so etn, A oinigo pita 5 atu, o sosporaten tn dean so temas coma etre an et depen ‘aegnbuizyprncploentaCopois Ge douina mart, étansan un campo onde a despues frejitnents Ine00UGAO & CIRNCIAI POLITICA a A como conteemento dos acontectmentos psse- os, fornece elementoe de toda s ondemt para a signa pol mu tem sl un campo de “experience edie vDirets)ae relagdes alo ainda msia fatima, Como vince € 8 aTvdade do poder que a & "eae" doe fatoepalitcos ‘ca atiidade ge exeree por notmas que, em aus maior pir 4g; oo orp Die, qu de resto tame tm fae p= ‘A geografia humans, 2 damografia, » antropologia con- orrem iguelmente pars a egncia [7A vita putin on fo falco torea SCEEE,, simp objeto de otervast erefedo por par Fes (ede totes ssestres-portee-omtodor a texas MG, a sn ne conlarevy a pO um fam de conhesipenta cletfeo sta ea © ratvaonte Teenie Alera do pesamente pollen poleie ver aii 4a, segundo Duverger em dias foe, 0, mundo oldeata (Gip-ch ig. # esepe) "A primeira vendo he 12, C. a fins do fe. xx € 2 cutest noms da ‘Gi riststelS oko consideradon ot “pais” da Cién- cia Potien 0 primero, nos lve pepuben Paice © Les Drocura conse o Estado ideal, sade o governattae seria Flésofea eos fizafr seram fovesanter “Anette, aa Folia, abim procs dsrever oom govern. mas parts Sarma miele a ‘gsr » aes gto do penltientorer a=) (Go, que uinda hoje &atual efecundo/ 8. Agestinhre StaTE. eGfogOE wtloos, eaunctaram toriae fe observactes que a clincia polities nfo pode ignorss, camo ‘sou tempo veremos, ‘Machiavelli, no lio O Prindige, expe a “arte de cone ‘glstar, manter'e exercer 9 poder"; ao pregos, como geral- Drovire anslopias ¢ corelactes, a 4 AREY AZAMBUIA ‘mente se supte, ¢ imorelidade em polities, mus anal anda «tire ee conelusdes que The pareoeram acertadss- seat ceaueu, som O Bapino das Leis, wsou a obsarvacto siotontiicn histories © comparative, e divugou o principio 4 Alivisto do poder, inspirado em Locks “Decuucll, com Democracia Americana ¢ Auguste ‘conta cot» Sistoma de Politica Positive, ao ot dois malores ames do sé. x. Tai por ania as obras sobre polica so mumerosisims, ale, ampo do conbosimento poi: surgem. GaPeS distur’ a indifaenga e « hostlidade anteriores et Je um fateronce coda vex malo, que atinge eotres esios { teabaibo clenifeo! Por sobre esse promissor Aorescimento, Ut prvitgio problemitice: todos os nfo cients Reuatam® Pare que serve « lanes politica?” ‘A resporta poderio ser InSalen: "Bums eid.” B que cada um tresce a copolusies que seu bom:-oonso e tvsligtne (ie eneontrasonm, No entanto, mesmo entre oa centistas pol ‘Gaon pollioilogec” on “poliiestoe", aa réplicas so dlver- ee Siadiot tas sucintamente teri utidade para os que ei am o estado de una clncia humana, muito humasa. ‘Poser algunas pesgunias & também esclareer: pee unotes du ciate polities apresentam wtiidade pritca? “Aigune teria parcial conimnada peas posse, Pe omereegte dirla, pode serir para = asto politic? Ton ream 2 eldncin politica pode, hoje ou amenh, concor- er para mulhorar as condigdes sociis do homem. ou ela & “Hnplemoents um seréseimo de cultura com a finalidade em InmRcoUsko A CiRCA POLITICA 15 De iniio ve deve reconbeser que mio temos ainda uma intese global doe fentmenos plitios. um ebdigo de leis ei fatten snbre a vida politica das sovedades. J4 hi, no en- ante, “tendencas” comprovedse,relagées indicutvess entre ‘alguna fetos polices, bupéteses gue no sto meras abst (ies, mas aproxinagéce de verde, "aco acai, ainda ¢ Ueto icerrogar subre sua aplicagio objeiva. ‘Para aus, 2 elton politica absolutamente nfo deve, € ((sinds no pode, eee instrusento para a atividade politica dos fpvernos, dos homens « dos grupus. Seria ambicionar denis- ‘+ Ralamente ¢ mesmo deovirtutr seu "status" de elfnca, Ela eve procarar a verdade e fo ullldade ou a felicidade dow (homens Nobre pensamento, porém findeud Quando os dado da ciénela politica forem utiiives, os governes € 08 particule: Fes dels usdedo, mal ou Bem, J4 aos Bstados Unidos, a cién (a da politica tom empresan poderors yara aluger o conke- Camento de “engenteirs polices” ne arganizgio de exmps- hes eleitoral, qua fornecem sca candidates itis e tonicas pera vita nas urmas, Griteas amargas so fltss ao dese Tolvimenta des Srgioe de “relagies pibliess” da Preséncia (a Repti, ‘Uim argumento de oportunidede 6 trasido & eens. So 08 cientiatas politicos no davem oun eolaboragSo ave que cl (Stam, alegando que ndo querem ou ainda so sabem o bas- {ate watson lelges quo nada sabem, ocupsrio eau lugar, © ‘oa remltadon sorio piores para a coltividade, Talém disso, disem multor, se a cacia potion se preoe cupar com questies eoneretan de tsteraso geval © se tomar Sty do 26 pelos resultados imoditsc, cemo pela considera: (do que desperter, pelos eulioe materia ¢ moras que i Re poe pags ais rpdanene Pe eee palin cosets Galore PTD a en saga ame Nw tas prt Bi Sate pecs comvear dpe Getafe Cm. 16 DARCY AZAMBUIA bre os “eegrados” ¢ 5 reatidades da. vide_poltion. “ima visio eats das inttulces e regimes palitcos com 0 "fom oo mal que elas contim, trar a possibllidade de agir Jentemente para a_aeu apefsigoamento, ~~! ‘ara trminar, etamae duns posigbes sgalficativas © dig ‘nas da sor meditadse . Rodee. T. J. Anderson ¢ C. Christo, em sun obra 4 chads, pertindo da coniegio do que © mundo atial esta Aividido on dois sistemas, que em um a eléocia politica exté 4 rervigo da ciladura comunista, declaram solenemente ae fon powos ocidentais o sincia politica deve servir & vitéela ‘4a demecrace. ‘0 Prot. Jemes Pollock, no trabatho também j& eitado, tem ‘ume convepedo, maio vasa, nesta era atémica. Depois de dnostrar que os clentisas de isc, da biologia © ds matemé- {ica ulizados pelos governos, esto eonstruindo arefatosco- ppnes do matar toda & humanidade, adverte: ing idede nuclear eth apelando para a cidacia police ‘aim de que assuina o Iugar @ que tem dlrelto, razendo sig- fifcuivas conteibuiges para a paz mundial e's fim de con frolar e diigir a revolugio clenifia que nos procura sufo- ‘De tudo que foou dito, parece nfo ser possivel, nem de- sefivel,ovilar © influneia da cifnei politica na soctedade, Teo poderd trove peejuane, quanto & imparciaidade ¢ inten- (ive dos contstas potions; seri presto nfo esqueser gue ‘Guando oe pecsar do nivel puramente ceaifle pars o narma- ‘vo, a moral tar do intervi. ‘dim clentste prlitien, ej desejo de objctiviade & fora de divide, Maurice Duverger, termina sua obra citade com sta palavras: “SS go a ciénsia politien aio tivesse por fnalidade sacar essa sede, ess fame (Ge justsa), se ela nfo se preseupasee, {fates do tudo, em formar oe homens mais izes, mai flies fais sewhores de stn destios, nfo mereceria en minuto. de efor." INTROBUGAD A CIENCIA POLITICA ” Sélidarazio the asise. B, yarn esse nobre objetivo, {tue ici olen se somes &prcir da vraae, ous 4 panbuma ouira, mals do que ciénee poten, £ adequido 0 diving precaio que Jesus alrigau a todos 08 ho= sens: “Conhecereis e verdadeo a verdude wos tornaré Bors." (Sto Joie — VET, 31) ccaniruco a 0 HOMEM E A SOCIEDADE otonimes 0 canhecientn, anda. bastante ieomplets eevee ‘que a peicologia ¢ a soriclogia tém do homem, a ‘mute acrsaratfunae veréades fndameatis, 0 homes - Peumie wt ge ened, a socedade ela dentro do emer. Bo ike ceenalmente fa soessiade 0 6 ee ec teun etinent, lie « wll Mais Ea inergtmen algunas dems rlagte pict, TERESI ice go nterenam 4 alias poten mea wr remes paar na run paren sco so Sete em nom te ne, SpE sorte, Feigur ato, dais aeus pensamentos ¢ emotes [masa ano ee nae ital — eee eect, oor" cts eran teeta es ouon beens, de gue €reiproonmente ume c fe Bee atgen moti esol le 6, i are enaco ae ew ae, cova om 23805 Se eta gr da nla de ete, 2 So rac imensh mics de sus an sent soe aa ice. vem Ga soletae em gue We, dot se ton iinczeqee asst: vem de uta ee oe enogicosca”, que cata te rtm dents ao Ur gu aoe snengy ns tgs eobepiis mt sere dtaeut do qual rors individu ae Ubertam T0- sneer (VD. Rech et RCutcilld — Théors et aor yoage Sovee, vo 1 pag 10 ¢ ss @ Re Sen Scnes Soop pag HAD IBrnooucko & cic POLITICA 18 Ne hon qu put un gb ain ‘ine ata tas ie ote onto ot Oe een sats ie pe toe Sane inser ple Se, gem nd, mas em gel ee cone ta cate nuit toto te sre aha age etna Or psn aes eens es ee ee oe ane el ela alo fr te oe Forse Sarpy tae ep on pons boar 1 eee cant eae a ae een ums ngs: ee ety pan iste pn fe end mes ete pene a alemeta a 9 Poe Plo) sepeenntace jor inkinrar sutordadee, Bas campeiam fet) (ROTEL ISIE hats a or ses i (SEES Set res tomo Al Sno atrote ots fe Rei, nnn» Goren ce a ie tr ance iar teat Sea een er me ai a, SERA OS tet ntalne se oan “it a, age Lanse gu no isnt tla tees pa so ans Sart Oa cr ttas tropmatcn den fie stg ene ee een eee a comer SSE alse, Shag aoe Se ole Be ee tees Santa om wt oe ne Be eee deen ee eee radu un ape Si Petia reasval Stfe tdo beled Gere eat Soa ear a aati ttine# cunt on UESGE ae Pnio ox etree vveszom ¢ alban fm pe 1B campreendera entio que tots squslas poston, as sutorida= fs eram agentes ot peces em Um astema complaxo que di ‘pu de fore, de poder, chamado goverao. De tue iso, che fgeia a uma comprecnsio mais goral « uma idéia empiric: fnses autoridades ele eo miles de seus compatsotas, fo, ‘haven uma oocinlade onganizada, eujo nome ouvira ¢ era ites ves: Bstade, [Na via cotidlana,o Estado nos a is sua mani festacio mais vielvel ¢ mais préxima, oBoder: leis, orden, Aceiaies, que o indvidvo tem do cumpir, sob pena de sofrer Inobmadoe,restrigdese infortinic, dee os leves até 05 gree ‘fas, eas representacio mental & empiric sntetizn ape nas experiéacias parvais © coueretss: Os pois, oe ml tes, on juitr, #89 autoridades do Butado, abo alo o Feta} tm parlamentos, que fazem as Isis, o Presidente ds Repiblie fs taiistos, agen e fla em nome do Estado, porém nq ‘Mo o Hstado: 9 povo, a nacdo, que se costumn dizer sobera+ 1, alo alo 0 Eetad. 0-Eatado termina por parser uma espésia de mito, ot ‘antasma ameacador. cuja sombra paira cortinesments sobre ‘noses vldsa,cujos snais sp encontram por toda & parte © ge ‘nfo ep viem tunes: ore & providinsla maternal, macenao, enteitor, com tasoures ineegctaveis e Uberalidadee sem Ii unites, ma ainda e eempro invisivele inaeasvel em eu prS- trio xn (J. Lecareg — Lepone de Drott Naterl, vol HE, L7Btat ow ta Poltigus, pig. 30) ‘2 pecosstro veneer algumas difculdedes para passar da ia empiren & iia racional de Hatada, pois Bes reciprocas_¢ conselentes entre.os.in~" vee fos que a comin, Para que nj tia s0- clade politica, outror rau exigos ‘ubirgeceddepolitiot)— quanto isto esto te asora-todoe-or-Pollueblogos-ou-pallistas.-Onde curgem INTRODUGAD A CIENCIA FOLTICA 2 Aivergnie ¢ gutta a eter oe» sca pata on toons una dl, ne detain preter eta the tint soa pln tims gue ta tgine ¢ pon Soe cun ow opnn so atone’ Ena ears 0 > Gee ori frac imple ua seat, "eure algunas fuer dr snlogoy si pole Mgr sgrtponeeazonnente hassel eX coven de obtio-qit-mastn os bomene a0 poder pale. snide, Seentes an. pader-paltes, a akcy AZANBUIA uitas vera 0s governantes almojem antes de tudo 0 bem auee prépron, porém nunea tim sequer a coragem de com fusek-p e ao apresatam sempre como servidorea e propia ores do bass pales, pols do contario seu império eabo oatia ante a ostlidade gers Me wron que, pare 2. de Jouveael, soostale_poition & stgdo eonjunto tumane_erganizado para uma conperaGio te fuler" defiigto que sbrangeia.todas-as-soolededes “Kc Caetano considera: "ata socidade eamplexs que &0°- ‘na pocsfvel a conviviecia juridis ext os membron'de multe Ticlodsdes primirias, gragas sim Dirilo comum a todas, ¢ (gve a0 chan SE Za} (Mt, Caetano — Curso de Ot frien «DG 5 Se Debra que socedade poltica & “toda = comida ae ciicentemente vosta « complexs, provida de tritOro de- {Golde © dotada de sutoridade contrat capes, por am lado, 30 {impor, eventueliente pela forga, uae deeixdes, no plano i ‘aor por outro lado, fazr-se respeltar no plano exterio: (Gap. eit. pie. 24) alementoresseniais podemos seas altica € um grape Momano- OAT alle o besa comum do seus membres 0 dade pois desde ‘ebgald ae Nace Unit? (Quai gruye-humano-é-comle= aizer ue “ima seeieiade efo- “Ta como define Gurvites,sbrangenco dese a familia até Tielades c comunidedes timerosss: quando tem um tert Seto termine: gun Fone pe ner itn tn Baa "Penstinos que aa cciedades polities pré-estatals tambéza so objeto da clénea poten (0 Eatado, por sus vex, spretenta formas ¢ tipos que vie saan ¢ continuas a varia uo tempo no e=p4s0- ‘Neste Tero de tonto ceupar-ace-mos do Estado na fei zagho oeldental e preferentments, do Estate modern. Ineracougio A CiNEIA POLITICA a ven Para a clncs, que é afin o Estado? Pare eS! rin umn fig ms enidege abstr, et 2H pele jurists 0 pelos sos, eam coe ordents exo, realidad, pera outros, uma iia, um Ieuager: para elgns, um anoles fo. Se cunidearmes a anfetagio contota do ques chte sma Feet iat &houen qe govermam a ous BOREDS, em ‘im trig determina, o Eatado f smplesento um fat Se procararmos os caaaa ea Flagen os motion e fsa da eoemitinca doe goveranten © governadoy fremos Ut dun, que & a repesetagdo mental da realiade e nfo a fame fais ob un lio, "0 Bstado nao 6 suprama encaracio da Titi, como acreaitava Hegel: 0 Estado no 6 uma expt de sipevtomen coitivo 0 bsado 6 we rpio habiladD a em rear oper e acura, rigid por pelos» xpi Gods ordem e do hemrarar do povo — um intremento do Sevigo do bunem, Submeler 0 homem 20 sarvigo deste Iam Ieuneuto & ne pervert polos. Apes bmana, como Sao, evista pra oearo plc, «0 corpo pole ex fe puree pewoa numa como peste. Ba, o harem, por t+ {hte lpn, vive pare o Estado. O Balado existe pars 0 bo fom. Maven homme et 1a, pg, 12) ‘Do fogulo sutnigico,o Estado & uu scidate polton ltal_purgue eovelve outras_scledades polis. como 0 Siecle B nlfunsons exiowo, prmaext. obit, Tompltomeyte orgonzado, de conto incondconal itr jeden. (Gurtich Trae de Sodiaig, vol 1. pig 10 wo fato de op bamens viv enrim, aafaraimente realsar de Fntadoe ca agrapeientas humanos rodimentares,§ certo “Guralmente-do_fato de op omens viverem_neansnsiaments fm s0cledade-e aspirarem aafurainntereslzas 0 bam gers). \ jomee Zhen pila Bato ee 2 seciodade-torganiee em Bsa. Tarte Tedegagio Wobre co mereoem 0 nome ) qe estes, a9 ating certo gras de desenvolvimento, tandem ‘aturamente pare essa forma de sosieade, | "Por outro lado, 0 Bztado é obra dt inteliginsis ¢ dn ven- ‘ado dos membros do grupo socal, ou dos qué nee extreem 0 govern « infuénea, 1Na Histiria de todas es sociedad “shegou umn moments ‘em qua og homens eentiram o des, vago # indeterminado, ‘de um bem que ltrapassa o seu bem particular @ imedisto fe que 20 meamo tempo fosse capur de gurantio « promor® Jo. Rise bam & o bem eomum ou bem pbc, ¢ consiste mim rogime de ordem, de coordenagdo de erforgc e ftereoopera- ‘lo organisads, Por isto o homem se dau conta de que v melo 4 realizar tal rogima ora a rounifo de todos em um grupo ‘expatica, tendo por fnslidade 9 em piblico. Assia a cat ‘1 primévia da scnadade polities reside ma naturean humana, rrclonal © perfectivel No entauto, a tendénaia deve tomar se um ato: 6 a natura gue imels o homom a incite 2 22 eae polities, mas fot a vontade do homem que intial 25 diversas socedades polteas de outrora e de Roje, O snatinto| ‘natural ado era suflelete, fof preciso @ arte humane”. (De- bin — Doctrine Générale do PBtat, pags. 8-00.) ‘Assim, com intensidade diverse conforme 9 desevolvi- mento socal 9 8 mentaldade de eade grupo. o istint social Teva ao Estado, que a rasio e 4 ventade eriam e orgasizam. ‘Tendo em vistssobretuda os dois timos fatores, # que But de segue o Exado 6 um “erie” da Itegaca SN Cam exo da fai, « qu, pelo nasinesto, 9 ox sem forgacamente pertenee, mas de cuja tute ae tberts com ¢ maloridade, em todas a outras novidades ele ingrem fa voluntariamente e delse se retire quando quer, sem ave hinguém posca cbrigélo @ permanccer. Da tutela do Hstado, ‘ohomem no fe emanepa jamais. O Hstado 9 envelve na tie “o-Tagas-infloxivaa, que comecam antes Ge cou nansimento, fom a proterdo dos diritos do nasituro, ¢ se prolongam até Gopols da morte, na exenagio Ge suas Gitinas vontades, No sa InTRODUGAO A CIENCIA POLITICA Fy ‘mundo modemo, o Hstado & a mais fomnidével das organiza- fet: a contertara das vides humanae se intere solldamente ‘Bo quadro das suns insttuigGes: porque nko exist esters al- ‘exsitonial dividida em_gazamantes ¢ overnadon, © qv pre-) tende, noo limites do teritérlo que the & reconheldo. a za~ cla, sobre todas ae demats ineiulgiesS ‘ fixa lt G0 de todas as outras organizacies, Pie rob eeu dominio to. ‘las an formas de atividede, eujo controle elo julgue conve: niente, Na logicn desea cupromacia se subentende que tule ‘quanto rector fore de eeu controle feito com sm permsto, © Estado nio permite ap homem desposar a imi, ¢ gracas ly permisslo do Hstado que ele pode desposar a prima. O Es tado 6 a chave da abdbada social: madsla a form « 4 subo tincia de misiados de vidas hruaanas, de enjo destino ele se Seer" Goll Let —"crommate ae To pontine, iia ‘i dni 'ociedades tam a organiesddo'e & avi. rguladas pelo Estado: glen os fore (ae eats ir rfl cto ome ea ad ‘conseuem delo o cumprimesto das obrigngiee serumidas 30 (© Bastado as reconhece, e unicamente este aispe lgitims: ‘mente da forga para tomar efstiva a obeditnsia, Por cart, feasts sociedades alspdem de melos de coagHo sobre o indivi: uo, mas so moioe Indiretor, Se alo nfo cumpte se norms a Tgreja a que pertence, fice sujelto a cetas conseglicias de naturess moral: se dela ze retia, pode sofrer cam a peri ds estima de certas pstoes, pode sotrer excomunho ¢ anke ‘temas. Mas, neshuma outre congo efstiva e dita o singe: ‘Com 0 Estado, é diferente. Bu nfo me posso furear bs suas Aecises senfo a prego de uma penaliade, No posen ome: bum-caso importante-me-sublale A sua ‘urisfigin, Ele € ontetltima das deeisdes no meio normal da misha exicttne i, els di 2 sua vontage uma importinsn, para mim maior 2s 5 go a dos outros gruphe © Estado pode decidir eamagerbe © Ge lmpstoar pole apor‘ee & praticn de minha religiio, pode .S (pbrigarame a sacrificar a vida em uma guerra que eu eoasie ‘(dere moraimente iajusta, pode negarme os meloa do eultars Tevoestual, em o6 quais, no mando conseguir: Aleemvolver minha personalidader” (1d. — Ibid, pig. 211 ‘0 atado afarsee, anim, aos fdividuos © sociedades, co so uaa poder de manda, somo goterno e dominacio, O aspecto ‘ous a geoeralidade 6 o que distingue as norman por ele ‘Statins: uss docsdes obrigam a todos os que habitam 0 ee ‘erritéria, YO Entado nfo so confunde, pls, nem com as sociedades tiger, em com a Soclodade, em gery GaN bee seis : Seen oe Se Fe cena onal Pare ating ere fae Thutde, que pote oor renuida no conclto de bam pitio (s- cap, TX), 0 Ketago emptega alversos meio, que varism com forme as épocas, og povon os costumes a culture. Mas o ob- {pti 6 sempre o mesmo e nio ge confunde com o de neaki- ‘ain poe Sanna eee fe betes, ° Daizando de lado, por enquanto, o problema de saber ‘quem deve governar, & evidente que essa fungfo tem de om Grorede por alguém, e or que a exercem Iegitinamente tat bp alteta de exlgir a obediénca dos governados.Desso-direito (ecorre @tuvoridade, que exite-pare-reaisir o bem pibllco torna efetiva ¢ obellénla, Por isto, a sil joer-o GER as © paler GUE Do deriva da autoridsde tani (hartain — hone e¢ Ptet, pkg. 1171 \ IvtReDUgAo A ciIA POLITICA 2 ‘A autordade ¢ wteinscea 20 Estado, & 0 a sex.e 0 poder 6 um de ous elementos esensais em divide, \ citrus formas de silletade tambim exsie x autoridade fs poder. Maa, o poser do Bstedo & o mais alto dentro de feu teritrio, © 0 Bstedo tem 9 mowopéio da forea para rar eativa sun autoridade 7 ror que OrFUnIZG © Baldo e determunam a8 oi ((cisiestecas necsirits para resliar 0 bem pico, cone ( tituem 0 Direito, que ao Estado Incumbe compris, ‘Do demos infers wna nogto pre- limioar/ Estadio organungto poIETO=jeTOS de ue ‘¢ -Tiedide para realizn-o.bem piblice, com. governo. pripeio © tert determinado, ) terame expat at guise apura gus aia & retin. a Gociedadelonganizada sob a forma de gover~ tes oguveraadoe, com fortes aldo « pended eer ppt Fars Bromsrsto bea de seus membres, eto & Shem pbc. Para atingir sa objetivo, © Exila eiaice Hp rornuso regan que event sin apo edsepass Se alvdhdes dos invita «grupo gue 0 compéem- ‘Do exame deen noo decorre ogo a ensancte de ta stugento eas oo Etat gopshO tert pO “igun tutors lo quren fats em sloments once a aim er coupe neve, Questo de pont Sota © fatten mentee ou colin. ef foto, ieee In artveis do Hato. Hiainda cemenior ow fon qpe-muito slo oe cone, or eu, oo pate poles, pimples -rgie-o- TRnnEST Ete sie faie-qve-sparsoem-s-atiam-coforne m2, Ineafo hatin de cada an fal “Quents colar o hom pica 0 Dinit como el meni ou cnalgieynocazivns a0 Beta, &sCrmagio que Wraigurs flosjice a cetos autores, que chamam de citnia ‘tee gue nde poss de coniamo intolerats "Pera \ ‘negar 4 filosofia é preciso flogfae omitir eases elementos tomo falas, & powea eacia e péssima Blosofa, (V. Hayek Mevientone et sconces aaciate, exp. Ve VL "h eseincia da socledade 6 a percepsio do nosto préxime fo a comunienbilidace com ee. Nas socisades poltcas &Ie80 mua finelidede comum. (Recasens Siches — Sociologia.) ‘para realizar eta finalidede o Estado tem que agit. sua sglo pelo Poder coustitul o divito positivo, que pole ser (iespotcarsenta etabelneido not regimes sutocratioos ot de ‘mocratieamenta nos regimes de Uberdade. Cstumeire ou eseri= 42, on mists, uima ordem suvdica & Inerente = toda sociodede politica “Heear elementos ou condicSes. esos fates, & que estuds- remes, aptoximadaioente ‘na ordem de complenidade eres fente, pata melhor aprosndermas o conesito de Estado atra- ‘és de aun estrutura over ‘A palavre Estado, no sentido om que hoje & emapregamoe, 6 relativemente nova. Os grezos. ‘jos Extadoe nfo ultrapassavam os limites da cidade, ust ‘yam o term polls, cidade, «dai vei polten, a arte oa ell ‘ia de governar @ cidade. Os romasos, com o msi seatido, ‘Snham oivtar © respublcs, Bm latim, status no possuia = sigifiagio que hoje Iho damos, sim a de situa, condi- ‘io, Empregtvam on romanos freqlentements a expressio ‘totus reipubloas, yara designar a situagdo, © ordem perma rente da coin pion, dos negéeioe do Estado. Talves da pe- tp desuro do segundo terme, tenham os excrtores mesivais| ‘empregade Statue com s signficario moderna. Maa, ainda faite psterormente, na lisguagem polities © documentos Diblicon o termo Estado st teferia de preferénoin a ‘ris [frandes clasts que formavam a populaglo dos paises euro- Deus, a nobren,o lero © 0 pov, of Bato, como eram abve- Viadamente dasiguados. Reino e Repiblica ram as palawes ‘que tradusiam a tia de organiaasdo politica, nfo tendo Ree Ivraeouza A cite FOUTICA 2 plies qualquer relacdo eom a forma de govern, ex oposi- ‘0 a Monarguia De modo geral no entante, pode-se dizer que do steulo xm om diate 9 termo Estado vsi aoa poucos tendo entrada, ra terminologa polities dor povos onidentaia: & 0 Btat fran 8s, Staatalemzo, em inglés State, om italiano Stata, em por ‘guts e espantl Betad, Enize nés, a paltvre stado, na linguagem comum, na CConstitucio nas Tes, designa as unidados federadas, « o Brasil, como Hstado Federal, € denominsdo Unido Neste trabalho useremos sempre 0 termo Estado irs fas socedades eam a6 caracterstcas que apontamoe, alo em ‘uss partes ou eireunserigies autdnomas cxvtrono A POPULAGAO DO ESTADO Apsninse A popula, ou elemento humno do Beta, BFE aya oer examinada sob vires espetos ‘Baveré timlte numérico para populsgdo do. Estado? ‘Acitdtales enendia qu, para ser bem governado, nfo devia QED estado mas de dor sal habitants, Nesse nimero no ram Incaidee eserevos. Patio fou um mimero certo: 0040 homens livres, raz idan conforme so tempo; os Estados [roger tam os limites da edade, a Pos, Rouseenu,visen~ see Governu Lisl, a seu rer, 0 goveraa diet, etimara ei ‘Gee mal © mimoro doe habitsntes que convinha ao Estado ossul. ‘Nivea foi, nema seré possivel fxar o mimero dos babir ‘antes do Estado, Na autiguidade, erem comuns, mormente fo undo grego, co pequenos Hstados, mas existiam tame ‘Bim grandes e fopuloros impérice, como a Pérsia, a China, ste No mundo moderne, prevelecem os Tstados de grande opulagGo, com devsnsy © at6 contenas do milkOee de habi- tates “A populagéo varia sob a sefluéncia de divers fatores © cireunstaneig, deade o simples ereeamento vegetatvo & ane- Sago ou dertombramento, Brasl, plo aumento natural ‘pee imigracio, pawou, am um séezlo, de clnco « cngtenta folks de habitastes, Ezpanha e Portugal, com emsacipa- ‘Bo de suas cllniae ga Améries, perderam mals de metade a popslaezo. ITRooUGo A citNciA POLITIES a (0 que ae pode aflemar, ayense, ¢ que uns poueoe idles ‘6uog, ume dizia de fami, aio poderto formar um Betado, pois Ther faltaria 9 poder necssirio, O Bstido ulrapassa os Timites da tro, do lf, dt reuniio de algumas familias; nfo ‘bi porém, um maximo neta um mim certo para sus POPU sagt. (Grande on peuens, no entants, 2 populagio do Batado fo é a simples ustaposicSo de individaos| Dates pertenesa 2 vice associngen, como a familia 0s grapes profissionsis ‘He Formam um todo onginico, tlm os eas inereses © 95 Sina atvidader enquadeadas dentro de socidades de nature {ee dlverous, doe encontram isledoo, singularizados dias- ta do Brtado, Indvidao ¢ rociedade afo termos de um bint mio indestrtive, nla & ponivel eonceber um sem o outro. Poe [Na linguagen vulpes, & populagéo do Betedo F'Narge — gnamaaseindiferentemente povo ot elo, © um equivoco lamentavel, que a cifnsin do Estado procurs bunir ‘Se tarminolgie politien, eeclrecendo exats signiieagto dos gta terms 'E poorve, © neceséno, far o concito de pov e nasio ce evidensiar a iferenca que exists entre ambos os eonositon 's populagio do Brtago, consderada sob o a2pecto puramente jitalco, 6 a.grape bumsno encarado na sua int- fragio numa orden estalal detorminada,€ o congunto de in- Aividuoe suites be mesmas Ins, sio 08 eiitos, av cladéos ‘Geum mesmo Eetado, Neste sentido, o olemento humano do ‘Eetado & sempre um povo, ainde que formado por diversas onus, com jteremes, desis © sspiraches diferentes, Nom Fompss_porim, © elemento humane do Estadn éuma nagio) Tum grupo de individuce que se centem unidos ‘pele rigem comurn, pelon interes comune, prineipalmen- ‘opirages comunal Pov) & uma ertidade jo- Miaka aagie 6 ama entidads moral"Be sentido rigoroso da ‘elarre. Nagio & muita coin reis do que poro, 6 uma eo Bibtoteca Setorial-CCJ/UFPB 5 DARCY AZAMBUIA, ‘munidede de conslénains, uniéas por um setimento comple: to, incefilvel e poderosisime: 0 patriotism, Quando 4 populsclo de um Eetado no tem eson cons: cencia comm de interesses © aspragéee, mas ests diviida yor étios de rasa, de roligio, por interests econdmieos Imorais dvergeates, e apenas sujella pela coagio, ela é um ‘pov, mas nlo constitu: uma nagio. HA nagSee diviidas pala {orga entre mais de wn Estado, hi Estados que abrangera ‘vires nagées diferentes e até inimigas. Assim, para eta um ‘2xemplo, o império austro-kingaro st6 0 fim da ura eure pila de 10142018, era um Estado. que campreendia © pot sestrohingaro: nfo existia, porém, 2 napdo austro-hingers, pois aguels populaeSo. de erigem ¢ aspiragies tao diversas, ‘Blo oe setia anide por mentum lago morei,e antes cada um dos grupos socais ansiava pela independéncia, queria emen- ‘iparse do Estado a que estave ayjelto pela forga e formar livremente um outro. Os poloneses, pela origem, pela identi- dade de interemer, de costumes ileais,formam ba sicuios ‘uma naglo bem caracterzads. No entanto, as vicissitudes hisévieas tim froglentamente desmembrads = nagio polo- tesa entre varios Estados, [Nilo ficit deinir 9 tormo magio, pressor naturess is lagos morals que dio a uma comnidade fisioromia #0 peculiar, uma perconalidade spiritual que a ditingue de todos os outros agrupamentos humanos, Sente-e, vies, nas Jas, no aapesto fie, no cariser coletivo, eae ser teal ‘que denominamoe nagio, Quando se quer, porém, definite sbjetivamente, por muito qua se analle © pormenerze, fea. i sempre aquém da reaidade “Algune coertoree, notedamonte de origem germénict, pretend que a ragi & gue dd unidsde, que forma uma nas io. Be € mesmo um des pontee da dovtrins do maconal- slalismo, ou nazismo; om seu nome foram anexados 20 FReih tervtivios habitadoe or popalegiea de origem. ger ‘minis ¢ foram exclude ds cominidede nacional os no InTRcOUgAD & cia POUICN 2 ‘realmente torto ea direito que ainda hoje os suto- ee mals eminentee ¢ mais acadimicce st servem do termo ‘70a num sentido intaramente gevirtuado, & preciso no ex quecer que a rage, representando a contiuldads de um tipo flseo. ¢ um grupo essencialmente natural. podend io ter, endo tendo geralmente, nada de comum com o povo, = mast, 4 lingua, os costumes, crreapondendo ert & grupos aif: fiais, que no af0 absolutamante antropelégioys, « derivam a istéri, do que séo predutae, Assim, oo hi ume rope bret, mas um povo bretio: uma rage frencera, mae ta ‘ago francest, ta roca ariana, mas Tuguan arianas me ‘apa latina ta ume cllieese latina” (Mareen Bove, cit por How Berr in Leo Races et PHistore, de E. Pitard, pe. VL) A Alomanha, a Fring, a Inglaterra, a Illa, como todas f= mages européias e as americanas, slo o resultado da furlo de diversas rages, No consensouninime dos antropoegsta, ‘fo hi rages pares, nla hf mais ropas no soutido antrepois: ic, mas apenas ragas hstricas, Com exceci talver de a ‘Fumas tribos do interior da Afrien © da Ocenia, todas as no ‘ies contemporiness aio 0 produto do erussmento de nite: vrs racas através de snimaroe atelos. ‘Ragas puras comente exisram nos tempos pré-histéri- depois, at migragbee « oe guerria produsiram calder: ‘mentos inextrcéves, de que resultaram a8 grandes nasionall- des modeenas. "A humgnidade — obs Henrs Barr — a0 fam, fu oe rea: a unidade fsia, ge existin outrors, fot 8 povco pouco substituda pels unidadepsiqncn,« unidada de tome. Tanga pela unidade de consléncla™ De todae op fares que posta detersinar a formsio de wma nacho, ¢ raga é 0 male alestéro p preirio, A pesude raga aris, of dollcosfalos lource de “Aromon « Lapouge, fstio dividides entre nag6ee profundamente diferentes ¢ até fntagonistas, como bem demonetram ee gussres europa. A ‘or dos eabeloee «forms do erinio nlo dio & mena mental ‘dade: "so erinio qua no muda, o cbrebro se modiien”, Outros DARCY AZAMBLIA \ IwReDUGAD A CIENCIA POLITICA 6 s \ (queens ver na lingua um fatoresstncal para que a= forme & Mancini, professor de Divito Internacional em Tarim. ast. 4 proplo, em i851, uma definiezo que ficou eflebre: “Nagto & Sido ce pode negar a sus snfuéneia na formasio ds cons ‘bm sosiedade natural de hoseas, na qual a unidade do ter- cine neconal. Mas; hi nage com gruyes internos que fe Fide, de origem. de costumes, de lingua © © comin de fans inguaa sfacentes, como ba nagdes diferentes que fan vide eriaram a coneéncia soci.” eam egua Ne Suis, em certs regis, a Uingua falda ‘adsiesedées tradunia ¢ amplion essa denigio: "Na. 2 finto, em outro italiane, em outro franais.Tnglaer- cdo a reunitg em socedade doo babitastes de vm memo fo Bepente e Portagal, om reiagfo as suns antiges co}niss pois, tendo a meena Hngus, regidos peas mesmas els, uni tu Bey 6 FOTW Mcnamara dint, dbo tans | ela ate da eign, de coformanfo fine, © de ‘Tha prove de que © inges. xe um fator umportante de uni Adupeoigées morsis produndee por uma longa comunidade de te nacional, no ¢ entretanto essence || nteresses e sentimentos e pela comumbto de vida no deeur a eegntad tame por alguns com fator e+ | a0 do aft eno nae pode ext assim considerads, Membror di mesma Havas defiigies,aparentements exatas, pocem pola seni de rde 5 Sen deren Aa. gran regeess | __ cho de element gue no eesram ex os oot seats fn mesma nacio, demonstram que & nacionslidade @ © hes, pois tultas ton origem e aguas diferentes. A rapt & (redo religion so fatos independontes, fingua, a aubmiesio no memo Estado nfo bestam por si 26 See trans a lingua «a raligl€o nio alo fatores e= pers formar uma nagio, Quando um, ou alguns desses el concn nie comtituem 9 esrastristieo fundamental da ns Imontor, alladee & idetidade de Historia, do interesees © de Seer Guts fatoes fém de intarvie para formar essa cons epiragbes, consegue ena tims conseidncis, uma alma. cole ‘Senet coltiva, ease ser moral: tive, esa unidade morsl se traduz pela eoutade de vier om EE ldentigede de ietore © de teadiio, 0 pasredo eo comum, pels sceitagio do ritmo destino, plo sentimento smn é ondgho indispensivel @ formagdo nacional. A per- re ‘ie solidnredade entre og fills da mess nagdo © ‘Runines mo mesmo melo Scio, lntae ¢ eftimente, tab Ge diferenga das demais eases. Tove aitgne comuns € que ¥2o plasmando a nasfo, pela co | ihe eonjunto de tofos erees tragos morais; que dio uma Thanhaa de seutimentos ¢ intaresces econdmices espiitusi- ‘dsionomiapeellar 4 cada nagio, chamase macionaidade: =. “Geore iain que o ve woe o Romens em Estado ¢ 0 Te ‘qe smilgammaindefnive-de—eentimentes de simpat ‘eoniecimunto do inesmme drei « a idetidade de interesss: frock deal oas tradigien, de re, de unidade« permantnci ‘Sone conseneu ee tlitatis communione soiats’ ders fut de wna personalidad ‘bos tntludncis varvel diverssmente reconheside de |, | Seats ee sige palcatiina-Do PACE dau Bai Barbo- toes sous fatores devorrem as defnigies diferentes que tem ‘fume definigdo que-tonrfisien @ Wdentfica a nagto: "P& ee eee etgke, Algumas so piramente Titert- | \ frla nfo é um sistema, com oma sett, rem um monoplin, ‘Tas, outras mais obystivas, , sinds que todas incomplete, \ jem uma forma de governo: & 9 ca, © solo, poro, a tra Cinsorrem pata eelaroeur ¢ compreender esse grand® foto (io, a conseiéacla, lr, 0 bergo dos fihos eo timalo dos an nora, cuje importance val crescendo no mundo medern, “|; Sepnssadoe, a cominko da le, da Ungua e da Uberdade." TTenos dine gue a "oagio # ama alma, um principio epl- ‘A nscdo, pa, nfo & apenas o presente, mas também ss situl _geragies paszadns a8 Vindouras, a heranea de umas © 0 or vir de outras, uma covronte ininterrupta de sentimentos que ‘ine o= destinos cumprdoe aos destinos a eumpeir (0 Estado pede cxistir apenes com 0 povo, mas somente serd grando ¢ duradouro ae repoustr sobre 2 nasi ‘Os Bstidos que se formam ela forca, pela suseicio de nagies diferentes, sodp ou tarde =» esfacsiam e desaparecem, 'Sé'a unidade moral dos espiitos,« comunhda de Intereoes © ‘dais & que far grandes o1 Bstados. Nesse eentido & verds- Geirs a definigho de Bluntsshli: 0 Estado 6 a nazio polities ‘mente organisada, ns Fol sntetizado por Bluntachll nos sequin: SUS tes termes? “Todo nagto 6 destinada a formar tum Estado, tem 0 dinsito de st onganizar ert ‘etago, A humanidade dvide-ge em nagdes; o mundo deve Avidinse em Estados que Ise corresponiam. Toda napio 6 sim Bstado; todo Rstado, wma pessoa nacional.” ‘Beco principio, proclameda pela Revolugéo Francesa, te ve acofhida undnime pelos tratadistas de Direito Intemacion fonde se torsou um dogma. Na pritics, porém, sun fortana {ol 2 mesma, 0 Congreso de Viena desprezouco ostensivac mente, reonganizande a Europa sem qualquer atengéo a0 dk Feito das magies de dispor do prépno destino. Postriorme {fol em nome desen principio que 4 Tea se vnifioous 0 ‘ratade de Versalbos protendau trocar as novesfronteres i0- termis da Buropa de malo que toda a nacko se erigiaw om Belado independiente. ‘Na realidade, conquanto no se possa negar que o pela- clplo das nacionaldades soja um belo Mea, tem ido © € qua = impossival epli-o uniformements ‘Em primeiro gar, sempre fill decidir se uma cole tividade forma uma napio, e 0 préprio promneiamenta das pepulagies interereadas & sujeito a injungdee que Ihe pode ‘deviruar a vereeidade, ‘Em segundo lager, mites nagies, do vslho Continente sobretude, estio de tal moo interpenctradse, formem uma INTRCOUGAO CHINA FOLITICA a7 rede tio inestricével de intarsoee supsrposton aot intaree- ss simplesmente moras, que a sua divisdo equivsleia, para ‘ultos Hstados, a ums eatistrafe, dante da qual @ its estas Por fim, além de mus outros evgumentos, um exposto por Le Fur & de procedincisindisxtivel. A apliagio. peti fa © geral do principio dss nasionaiidades carstara, om suites cases a freude contra ele mesmo. Poderia fomentar = mais nocivos seperatimos; qualquer eoietvidede, sem por: sir realmente og caractersticas necaasriog, fara om dl tito de declarar-se uma nagio ¢ desmembres Estados. O pro. runclamento das massac 6 lo aujelto a influgneine pernilo- 585, 08 mile um mos Tits e Mette de propaganda zub- versva aio da tal moda poderoror, que muitas nagies verde: Geiras poderiam ser esfecladas por manobras de inimigas [Nie se segue dai, por esses wicios © defeitos que na p= tien pode aprecenter, que ve negue a0 principio das nacional: ‘dades 0 valor qu ele tem. Bum ideal. que deve snr raliando fom prudéncla, tendo em vista vealldade ¢ aio apenas prim: Sipioe douteindries, f eantrouo 1 (0 THRRITORIO DO ESTADO we ‘iemenloexsocal& exists do Batado & SOS tortorioy a baw fie, pret do lobo por Sie omupad, que serve de Tinie A ave jurado the forneerecrene tara O tert 6 0 pais Pope Seen dt, e portato pais alo se confunde som pore nem tne € nino de Batado, do qual costite apenas tm lame Sem teretoo ho yode Haver Beto. Os judeus so uma tasio, mae nio formuvam wn Estado, pore nfo pos ‘ian tert, Quando g Pepe, em 1570 perdeno tert Tonto, ita goveraae neguram-e a continua consiera To's S como pore de Dito Ineracinal. As dividas & Teaplio permahecean at 192, data ex que pl scordoe Se Latrto Ti rcoshacrs & Santa sebeaniaplens so bre a Cidade do Voteano ¢ sss dependncias ‘oe yovee némades, mesmo que mujeton & antoridade de tum chef, a formar tim Enado,prgus 0 terri dete low ser Exe ¢ termined, ums ver gue constita 0 Hnite isco do seu poder Juice. ‘A quem examinar no mapa as frontelras G0 ‘um Bstado, or Vall (Géographic Sociale, Cap Sj aunttasspresedo de ve ne teatam de has ‘iene Gyula gu menos arbitréras, fruto dos azares da ‘esr guerra eda aiplomacia, eam inCugnets aprecivel mow” Fa vida das organiaagies poise, cea coutor- nos geogedticos delimitam. Basa impressio, parém, esti on- Fe ee constitone reflex di realdade, O que realmente for- InrReDUGAD A CIENCIA FOUTIEA » saa fronteire dos Estados nfo 80 a lnhas saturate ou ar {ifcaise im ag zonas quo de um lado 0 de outro as acom- ppanhamn. Nests zones & que ee encontra, muitos vezes) & Frdxima presi dag forges econdmlcss, politcas, moras ¢ Tutaree doe povos initrofes, endo servem elas apenas de ‘iio de separa, ras também de interpenetragto de cult us interezoes e objlivos diferentes. [A siviato classe das fronteiras & = que as ditiogue cx fronteiras artifice ¢ fronteias naturals. Blas witimae ‘ho formadaa pelea roe, montanes, lagos outros acdentes ‘feoceicess 2s primsiis, na ausancia desses pontos de ree EEiSa, azo liohas geoméricas ou geodisicas, sxsinaladas por marcos aivisrio, ome Como sobre + popuagt tnrae elabortdo SIZ pst inflaton db meio fico a4 mats ver ee teorias, Enquanto fotos excritres premadoa consirulat e modificovam sistemas, em que ele- ipa ragte superores © ee copdenavam outras & inferiorids: Soutrgando te primeiras 0 privlgio de eritr grandes ce ‘Hicagden teiemese também demonsragies eperentemente spinosa, Gros, Putfendort, Tomssns Sac ¢ Wajasea ¢ geo ennteato social psumia uma ee portaneia primordia ‘Hobbes, Jt vimos, firma que, ante a tremanda © son esta anarguia do estado de Tatura, hopexs-tiecam gue abllcar em provete de um omen ou_de-ima-assey- ‘Ee 0 dsas mortl, que or submele T onpotaca ca fa ria que les prépris craram. ~ Spincon (16321677) tambée. conser que os homens se viram forados & pir termo 0 exado de netureca medl- fnte um contrato, com que crisram 9 Eatado,abdieand nele {odes os direitos, menos o de pense de falar e de esrever Crotine (3588-1045) entende que os homens, levados e- la smpatia vesfgroc, asscaromese por wm pacto volutino, Paffondorf (1682-1694) pensa que © motivo do contrato foi f recsio dos homens mus, por parte dos homens bons, que se vam agredion Tock, como vimos, bases o eontrato, e portanto © Ese tado, no consentimesto todos que-daaiavam erie umn ‘Ho para fazer Justiga e-mantera pax/Tomasins (L65D3728) Sci ce meats Pontos do vita, mas ache que caus 40 tontrato 6 0 amor nacional. or fin

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