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ULTIMOS LANGAMENTOS DA IMAGO EDITORA’ Perspectivas em Psicoterapia de Grupo, de P. Bde ‘Sexualidade © Agressividade na Maturacdo, de H. Syd: ney Klein (org) Introducdo & Obra de Melanie Klein, de Hanna Segal - Dicionério Critico de Psicanélise, de Charles Rycroft = ntl, de Frances Tustin Conferéncias Brasileiras — 1, Sao Paulo 1973, de W. Autismo e Psicoce I Oars eee ‘A Possessdo da Mente, de William Sargant Introdugao & Epistemologia da Psicologia, de Japiassu ersarum2 WN O BRINGAR E A REALIDADE D.W, Winnicott dispensa apresenta- co fanto para a ‘habitual mae boa’ ueles que se relaco- as. Sua pecufar contrbuigdo & nos- sa compreensio do desenvolvi- ‘mento hurrano, baseada num exten- so trabaiho cliica com bebés € 6 connec e valorzada no Nesta obra ole se (pe}ocupa com 0s primécios aginatva & de experiencia cultural em todos os sentidos, e com tudo que determina 1 capacidade individual de viver oria~ tivamente @ encontrar vialdade na vida, AS itbias aqui expressas df0 continuidade ao tema colocado em evidinda pela primera ver em “Transtional Objects and Transtional Phenomena’, pblicado em 1953. A se encontram reieréncias a uma rea de experiéncia até entdo negi- O Brincar e a Realidade Tilo original: Plaine and Rea Traduzido da primeira edigio inglesa publicada em 1971 por Tavistock Publeations Lid TI New Fetter Lane, London EC 4, Copierite (© 1971 de D. W. Winniot JOSE OCTAVIO DE AGUIAR ABREU € VANEDE NODRE FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA Capa: LEON ALGAMIS Dirciton pata Tingua portuguesa adguridos por IMAGO EDITORA LIDA.. Av, N. Sra. de Copaceban TH andar, tel: 255-2715, Rio de Janet, ve se reserva a propriedade desta trav, Prine in Bact nador: PEDRO PAULO DE SENA MADUREIRA 330, D.W.WINNICOTT OBrincar & aRealidade Coleco Pacoloria Psiconaitica Diregto de JAYME SALOMAO Membro-Associado da Sociedade Brasileira de, Pscandlise do Rio de Janiro. Membro da. Associagao Psigudtrien do Rio de Jancico. Membro da Sociedade de Piv~-r=nin Avalon cle Grupo do Rio de Rio de Jane: IMAGO EDITORA LTDA ‘Aos mevs pacientes, ‘ue pagaram para me ensinar SUMARIO Introdipéo 1. Objetor Teamcionas © Fendmenos Teanscionals 1. Sonar, Fantasia ¢ Viver: Uma Histiria Clinica ‘que Descreve Uma Dssociio Primiria ML, 0 Brincar: Uma Exposci Tedvica IV. 0 Brincar: A Alividade Cratva e a Busca do Eu (sein V. A Crlatividade & Suos Origent VL 0 Uso de Um Objeto € Relaionamento Amavés de Ideniicacoes VIL. A Localizagdo da Experincia Cultural YUL 0 Lugar em que Vivemos IX. 0 Papel de Espetho da Mae ¢ da Fanilia no De renvolvimento Infanti X. Interretacionorse Independentememte do Inpalio Instintual ¢em Fungo de Hdeniicagdes Crusades XL. Concetas Contemporineos de Desenvolvimento Adolescente Suas Inplicovder para a Educagto Superior Remate 4“ 9 9s 187 AGRADECIMENTOS ‘Quero agrades paragio do original Devo muita também a Masud Khan por sus elias cons trativas de'meus trabalhos e por esiar sempre (assim me pa ‘eee) disponivel quando uma sugesao price se faz neces. Na ddicatoria, jf expresser mina gratidao a meus pa Sra, Joyce Coles por sua ajuda ma pre= Por sua permissio para reproduzir matéias que j apare serum impeesas, meus apradecimentos aos Redatores-Chetes de Child Peychology and Paychiary, de Forum, do International Journal o} Psscho-Analyss, de Pediatrics, da Iaterational Li- brary of Psycho-Analysis; a0 Dr. Peter Lomas e a Hogarth Prest Lid, Londres INTRODUGAO. ste livro constitu um desenvolvimento de meu artigo “objetos Transcionas ¢ Fendmenos Transcionais' (1981), Em primeiro gar, deseo reenuncar a hipaese Basica, ainda que [ino acarrte uma repetigan. Depois, quero apesentardesenvol ‘imentos posterior, efetuados cm mew proprio pensar e-em Ininha avaliagao do material cinco, Quando vito olhar para 2 ima désada, fico cada vee mais impressionado pela mancira ome essa ire ‘de conceptatiario tem sido neglbenciaa no ‘Sina conversagio aaliea que esti sempre se efetuando entre 1s proprios analisas, mas também na heratura especalizads Fase area de desenvolvimento ¢ experignca individuals parece ter sido desprezada, enguanto a aengao se fcalizava na reli tle psiquiea, pesoale intern, ¢ sua tlasio com a eealidade txtema ou conpartihada. A experinci eutural nfo encontrou feu verdadero far na tcoia linda pelos aalstas em seu trabalho © em seu pensar. Naturlmente € posivel ver que aguilo que pode ser des cto como uma tea intermedia encontrow reconhecimento fat bra dos fidsofos, Na toologa, ssume forma especial na ema contovéria sobre a trambslaniagso, aparecendo em plena orga na obra caractritica dos chamados poctas meta~ {isicos (Donne e outros). Minha prpra abordagem deriva de neu est sobre bebés © evangas, e, a0 consierar 2 posigio ‘esses fendmenos na vids da eranga, hi que resonhecet a po- Siglo central de Wannie the Pool; slegremente arescento um meio, indo or sa ‘line, nada fot eu ee, wo. oe ‘lie no mundo neo. no Bra, sem de aparecciom em frm Pet Tee tle se tr publenat tomb ent referéncia 20s desenhos de Peanuts, de Schult. Um fenéeno ‘Que € universal, coma o que estou considerando nest ito, no Pode, na realdade, estar Tora do campo daguses eyo interes: 4 inagia do vier imaginativo « eriador, ‘Coube a mira ser um psicanalisia que, talver por ter sido pediatra, sent a importncia dese fafor vers nes vidas Sos bebés'e das crangos, © que quis integar sia observagio om 4 teria edo proceso de desenvolvimento € ocupagdo que oma todo 6 nose tempo. hoje geralmente ‘econhecdo, aredito, ue aguilo a que ime refi nesta parts de meu ttbalho no é'o pano nem 9 Ursinho que 0 Bebé usa; ndo tanto objeto usado quanto 0 Ws0 {do objet. Chamo a atengio para © poradoxo.envolvido no Uso gue o bebe di aguilo que cham” de objet traniciona. Minha contribuigio €solcitar que 0 patadoxo seja acito, to: letado o reoplado, cond qee' wa ania, Pole aga part 9 funcionamento eth nivel puramente intelectual, & possvel so- Tucionsso, mas o prego disso € a perda ao valor Jo proprio Paradoxa Esse paradoxo, uma ver acute ¢ tolerado, possi valor Para todo individuo humano que no eseja apenss vo ea ‘iver neste mundo, mas que também scja capa de ser Hain lamente eariqueido pela exploragao do vineuloebltral com 0 passado e com o futuro. E essa ampliagao do tema basico que ime interessa nese live [Ao escrever est lio sobre a queso dos fenBmenostean- sicionais, descobreme continuando 4 reluter em fornecer exe los. Minha relotinia tem a ver como. motivo que dei 0 Saigo origina, ou ej, que os exemplos podem comegar a fixse spécimes c Iniciar um processo de elassiicagho Ge po anna {ural arbiteinio, 20 passo que aqullo a que me refro € un. ‘ersal e de varedade infita. Trata-se de algo bastante seme Thante & deserigdo do rosto humano quando o descrevemos em funeio ‘do formato, Jos olhos, do nariz ¢ das orelhas, ainda assim, porém, perianece aio de ado exisitem dois r0sos fexatamente iguas, e 0. de muito poucos serem, mesmo, Seme- Thantes. Dos rostes podem ser semethantes quando em repous, mas, tio logo se animam, tomam-se diferentes. Entretanto, € apesar de minha rlutincia,ndo deseo desprezar completamen- te esse po de contribuicdo ‘Comp esses temas pertencem acs estios primitives do ‘esenvolwmento de cic ser Raman, existe uh campo slinico hero, a expera de investiga. Exemplo disso seria 0 estudo {eito por Olive Stevenson (198), levado 2 cabo quando ela fstudava asistencia infant (child care) na Escola de Economia de Londres, Fur informada pelo Dr. Basians de que, na Ho- Tanda, tomouse priticn rotnera dos estudantes de medina Ineluie a investigncto dos objets. e-fendmenos transicionas, {Quando fomam nota das hisériaeclinicas de clang relatadas pelos pals. Os fatos podem ensinar. ‘Naturalmente os fos que podem ser conseguidos preci sam ser Interprtados c, paras faver uso pleno das informa (es formes on das obvervages efetuadat ditetamente sobre © comportamento dor Bebé, les tem gue ser posiionados em felagdo 4 uma Teoria. Dessa mancira, os mesmos fatos podem parece fer determinado significado paca certo dbservador ui Egnifcado diferente para outro, Nao obstante, tatase do Um ‘impo promissor para a observario dre ea investiga indi= feta c, de tempos em tempos, um estudante sera levado, pelos ‘resultados de suas indagaes ness campo restito, a reconhecer ft complexidade-€ e sigiicincia dos estidios pimitivos da re- Tago de objeto © da formacio de sinbols. "Teno conhecimenta de certe invesigagio formal sobre cesses temas e dessjo convidar © fetor fhe atento pata pu bicagdesoriundas dessa divegao. A Professora Renate Gadd ‘de Rom, esta elaboranda um etudo doe Tendmenos transicio fais, ulizando res grupos sociis distintos, ej comecou a ommiular elas haseadte em sie observagoes. Encontto valor no emprepo que a Prolessora Gadi a4 asia de precursores, Ge mancita a poder incluir na totalidade do tema os exemplos bbstane primiivos de sugar 0 punho, 0 dedo, 0 polegar € 3 lingua, Toss as complieages que cercam o uso de um simu Jato ou chupela. Ela tambem inclu tema do embalo, tanto ‘o movimento ritmica do corpo da erianga quanto © embaio pro brio dos bergosc do acslanto humane, Petar s eabelos con ura um fenamens afm (Outeatentativa de trabalhar sobre a idsia de objeto tae sicinalchegasnos ue Joseph C. Solomon, de San Francisco, culo antigo “A Tusia Fixa como um Objeo Transiconal Internal 440" (1962) introdeziu um novo conceit, Nao estou certo de 1G onde concordo com o De. Salomon, mas o importante € ue, com uma teoria de fendmenos traniconals disponivel, mutos problemas attigos podem ser encarados tob novo angle. “Minhas proprias contribugdes neste liv devem ser rela- ionadas ao fato de ago me encontrar hoje em posi de faze 2s observaedeseliicasdiretas de bebés que, na verdade, conse tituram a base principal de tudo o que erigiem teoria. Contu- do, ainda estou em contacto com as desegfes que os pals podem fornecer de suas experiéncas com of filhos cas0 sa bsmos proporcionarihes oportunidade de recordar 8 sua pe Pia maineira e ocasifo, Também estou em contscto com a0 felerécias das proprias eriangas a Seus propos bjetose te- ices signiicanes COBIETOS TRANSICIONAIS E FENOMENOS TRANSICIONAIS, [Neste capitulo, frnsgo a hipstese origina, tat como for. rmulada em 1951, &, depois, acompanto-a com dois exemplos liicos FE sabido que os bebés, assim que nascem, tendem a usar «© panho, os dedos es polegares em estimulagio da zona erd= tena oral, para satsfagdo dos instintos dessa zon, e também fm trangia unio, E gualmente sabido que, apos alguns meses, bebis de ambos os sexos pussam a gostar de brinear com bo: heexs € sue a maior das mcs permite a seus bebés algun bjeto copia, esperando que eles se tormem, por assim ize, spepados a tis objeto. ie um felacionamento entee esses dois conjuntos de fendmenos que so separados por um intervalo de tempo, e um tstudo do desenvolvimento do primeico para o skimo pode set Iterative e viivar importante material clinico que tem sido tanto. neligenciado. [Aqueles sos quais asoneve estar em contact intima com os interesen © problemas dat mies ji se ter20 dado conta dos pdroes bastante sbundantes, nocmalmente apresentados_ por febes em seu so da primeira possessdo que ja nou’, Eses T Publicado mo faeraional Journal of Prycherdnals Vol 34 des, uma ver apeesentalos, ex ser submntidos& obser Yagi dite odes encontrar ampla variago numa seyncia de even- tos que omega com as primeiasatividades do punho na Boca do bebe recénrnaseido e que acaba por conduit 2 uma goss 4 um ursinho. uma bench w brinyuedo magi, ous am oa {quedo duro E claro que algo mais ¢ importante aqui, am da. excita 0 © da satsagio ois, embora estas posam ser a Dies de todo o feto, Muitascuteas coisas importante podem Se este das, tis com a 1. A natureza do objeto, 2. A capacidade do beh de reconhecer 0 objeto como 3. A localizagao do objeto — fora, dentro, na feontera. 4. A capacidate do bebé de ei, imaginar invent, or Bina, produzir ‘um objeto 5. 0 inicio de um tipo afetuoso de relagdo de objeto. lntrodui os termes “objetosteamscinas! © “enimenos transom para design rca intermedia ds ctperéncar cnlte 0 plegar eo ursinh, ene o eotismo orale verdad ‘clgio de objeto ene aide crit pring poe Jssio do gue ja folimojetado ene 0 descomecmento prise ode diac 0 reconbecimenta desta (Digs. “bigago" Por esa defnigao, obalboio de um Bebé’ o moti coms sme eranga mais eth emos um repro canes € te. Jodi enjuanto se prepara para orn, incidem na iea ier tmeiriaenguant fenbmenos trasconas untae in 9 tho ae dado 2 objeton seo fam pate do, sry do bee, embora ainda nao sejam plenamentefeconheidon come Peteneentes 2 ealade extern Inadequacio do Erumciado Conumeiro da Narreca Humana E geralmente reconhecido que um enunciado da natureza humana em termos de relacionamentos interpessoas ndo € sit ficintemente bor, mesmo quando so levadss em conta 4 ela: boragdo imaginativa de fongio © totaldade da fantasia, tanto 1“ comeiente quanto incomscient, inclusive « inconsciente repr mido. Existe outra mancira de descrever pessoas, ortunda de Pesquisas ralizadas nas duas ulimas décadas. De toda indivi ‘duo que chezou ao estidio de ser uma unidade, com uma mem ‘ana linitadora e um extesior e unt interior, podese dizer que ‘exite uma realidade interna para esse individuo, um mundo Imerno que pode se rico ou pare, esr em paz ow em guerra sso ajuda; mas & sufiiente? ‘Minha reivindcasio € a de que, se existe necessidade dese nunca duplo, hi também 9 de um triplo: a teceia parte da vida de um Ser humana, parte que nao podemos ignorar. ‘consti um area infermediia de experinentagd, part a gus onteibuer tanto ealidade interna quanto a vida externa. Tea: tase de uma drea que no ¢eisputada, porque nenhuma tevin cago € feta em seu nome, cxeeto que ela exista como lugar de reposso para o individyo empeahado na. perpen tarefn hhumana de manter as relidades interna e exlemh separadas, sinda que interelacionad, costume fazer referéncia ao “teste da realiade’ ¢ eftwae uma distingdo clara. entre apercepsao © percepgan. Reivinico ‘agi um estado intermedidrio entre a nabildade de um bebi fesua crescent habilidade em reconhecer ¢ aeeitar a realade Estou, portant, estudando 2 subatiacia da flusdo, aguilo que {permit ao bebE e que, na vida adult, ¢ inerente arte € 3 Felgio, mas que se toens marca ditiniva de Toucura quando tim aduizoexige demas da credlidade dos outros, forcando-0s ' compariharem de via ilusho que nlo € propria deles. Po demos compariar do respeito pela experincla lsina, e, Sqisermes, reunie e formar um grupo com base na similavidade de nowsas’experignciae iusiias. Essa € ma raiz-natural do agrupamento entre os sees humanos. Espero que se entenda que no me efit exatamente a0 vrsinho da ertange pequens ov a0 primeira uso que 0 beds di ‘seu pusho (Polegar, dedos), Nio estou estudando especifica mente o primero objeto das relagdes de objeto. Estou incre Sido-na primeira powesiio na deca intermedia entre 0 sub jtivo © agulo que ¢ objeivamente perecbid. 1s Desenvolvimento de wor Padri Pessoal ister muitas referncias na Hteratura psicanalitica 20 Progreso da “mio na hoes pia a mao no genta ms tlvez {xistam menos ao progtesto posterior pars & manussio de obje- tos verdadeiramente"ado-eu" Mais cedo ow mais tare, no de. Stavolvimento de um bebs, surge por parte dsle uma tendéacia 2 enemear ebjeon siferentes deem no padrio pessoal. AtC sto pono, esses bjotosfepresentam 0 sel, mat m0 € espe almente ese ponto que esti em debate, No caso de certs bebés, © polegar & colocado na boca, ‘nquanio se faz com gue os dedon acaricem 0 rosto pot mo: iments de pronagao © supinagao do antbrace, A bose ach. {e'entio atin emrfelagio 0 polgar, mas nio eq relagio 205 Aedes. Os dedos que aearciam o labo superior ou alguna te, podem ser ou tornarse mae importantes da que. o polesar ‘ie ocupa 1 Doce, Alem dato, es atvdade acaticiane pode Se enconteada sozigha, sem a'unio mais dita polega-tocs, ‘Na etperincia normal, uma. das seguntes possibilidades acontece complicando uma experiénia auto-ertiea coma 2 de ‘Sigar o poles (1) com a outea mio, 0 ebé leva um objeto externg (ima pare uo lencol ov do cabertor,digamos) oct, jumtamente com os dedos, ou (Gi) de uma manciea ow outta, pedago de teido & se= ‘urago e chupado, ou mio coneretamente chupad: 5s abjetos naturalmente usados ‘neluem. babadores © (postriormente) lengos, dependendo do que estea Promta e seguramente disponivel, ou iy 0 bebe comega, desde os primeicos meses, a eolher Ta,'a rumiln'e a usia para'a parte scaricante da aividades menor comumente, «1a € engoida, sida que causando problems, 08 (Gv) movimentos bucais acompanados por sons de “mum- ‘um balbusos, rigor ani a pimeiras notes Mi Sais) e asim por diane Pode-se supor que pensar, ou fantasia, se vincule a essas cexperignias funciona 6 “Tudo isn esou chamando de fendmenortransiionais. De tudo io, também (se estaarmos qualquer bebe), pode surgit alguma coisa ou algum fendmeno — talvez uma bola de 3, a ponta de um coberior ou edredso, uma palavra ou via meio {ia ou um maneirismo — que, para o bebe, s© tora vitalmente Important para sou uso no momenta de i dormir, constitindo timo dees contra a anviedade, especialmente a ansiedade de tipo depressive, Talvez um objeto maci, eu outo tipo de obje to, teaha sido encoatrado c-usado polo bebé, tomando-se ent agua que extou chamando de objeto ansconal, Ee objeto continud sendo importante. Os pais véav a saber de su valor f levamno comigo quando Vajam. A mic permite que Figue “ujoe até meamo mal-cheiros, sabendo ue se lavile, into tluzid uma ruptura de continuigage na expensncia do bebe rupura que pode desirir significado 0 valor do objeto para ae Susiro que o padrio dos fendmenos transiconais comes 2 surgi por volta dos quate seis aos oto e doze meses de Hades lntencionalmente, deel campo para amplas vargas ‘0s padroes estabelecidos na tenra infncia podem persis: tir na infincia propriamente dita, de modo que 9 objeto macio| ‘original continua a ser absolutemente necessrto na hora de dormir, cm momentos de soli, cu quanao tm Te de prewsivo ameiea manifestarse. Na saude, contd, divse uma Empliagao gradual do mbt de intreses 6 por fm, ese smb fo ampliads ¢ montido, mesmo quando a ansiedade depeesiva fe oproxima. A necestidade de umm objeto espectico ou de um padrio Je comportamento que comecou em data muito primi fiva pode reaparecer numa dade posterior, quando a privaga0 Essa primeia possessdo ¢ usada em conjungo com ten ‘eas especiais, derivadas da infncia muito primiva, as gua podem incuir as mividadessutoreroica mat drtay eXistir Foladamente dels, Gradaivamente, na vida do bebe, ursinhos, oneeas e ringuedos duos sho adirdos. Os means 32 ferto pont, tondem passat # wsar objets dros. 00 paso {quem meninas sc inclinam a progrdir em seguda para a aqui- Sigia de uma familia. Fiaportante nota, contudo, que nao WStjecenca diene de’ moma entre menino e nena eo ew la passessio original ‘nao’, que estou chamando Ue objeto teansiciona ‘A. medida que 0 bebé comega @ usar sons organizados (mom ty Ua"), pode surge uma ‘palavr” para designer ‘objeto icamsciona. O nome dado pelo bebe a eses primeiros ‘objets €Frelentemente sipnifestiva em geal presenta uma palavea empregada pelos adults, parcalmente ineorporada, 2 tle. Por exemplo, ‘be pode ser o'nome e 0b” pade provir do fmprego que 0s" adultos fazem da palavra “bebe (baby) om "uso" (bear) Devo mencionar que, is vezes, no hi objeto transicional, a excegio da pedpria mie, ou, ent um bebe pode ser th Pesturbado em seu desenvalvimento.cmocional, que estado 4e transigao no. pode ser fuido, ou, ainday 8 sequéncia dos fobjetos asados ¢ rompida, A seqlénca, ado obstante. pode smanterse is osu, Resumo das Qualidades Expecais na Relagdo 1. © Bebé assume ditcitas sobre o objeto e concordemos om esse assumit. Nap obstante, uma certa ab-ogagio dt oni potineia desde o inicio consid uma des carateristicas, 2. 0 objeto ¢ afetuosamente acariciado, bem como exc tadamente mada © mute, 3. Ble munca deve mudar, a menos que seja mudado pelo bet |4._Deve sobrevver ao amat istntal, 20 odie também © 8 apressividade pura, se esta or uma caractersticn 5. Contudo, deve parecer a0 bebé que the dé calor, ou que se move, ou due poss textura, ov que Taz algo que parega mostrar que tem vitaidade ou reaidade proprias, 6. Ele ¢ coriundo éo- exterior, segundo nosso ponta de vista, mas néo o 6 segundo 0 ponto de vst do bebe, Tampou fo provém de dentro; nio € uma alucinago, 7. Seu destino & permit que sea gradativamente desc texizado, de manera que, com 9 curso dos anos, se TORE lanio esgueeido, mas felezado a0 limbo. Com isto quero dizet «qe, na side, o objeto tascional no “vai para dena tam outco 0 sentimento a su respeto necesariamentesofre repre. Is io. Nao & exyuecido © mio & pranteado. Perde o significado, € isso se deve ao fato_de que os Tendmenos iansicionals se tr naram difusos, se espalharam por todo 0 ters intermedi rip entre a“realdade psiquica interna’ eo mundo extern, tal como percebido por duas pesscas em comumt slo por fold © campo cult Newe ponto, meu tema se amplis para o do brinear, da criatvdae © apreciagio arisican do sntimenta religions, da sonhar, ¢tambem do feichismo, do meatire do furat, a or em e/a petda do sentimentoafetuons, 0 vio em droga, {als Ube rituais absesivos, ete Relacio do: Objet Trumsicional mn o Sinbolisme verdide que a ponta do eobertor (aw o que quer que Seia) €simbslien We algun abjsta parcial tal como o feta. Ne enfant, 0 importante nae € tanto seu valor sibel, may Sua realdade. © fato de ele nip ser o sei (au a mie}, embora Feal, € tio importante quanto o fato de representa se (ou amie). ‘Quando o simbotismo & empregado, 0 bebi ji est cara ‘mente distinguindo entre fantasia ft entre obtoninternos © objetosextenos, entre cviatvidade primar © peespcia, Mas © term objeto trapscina, segundo maha sugesto, abte ean Po an processn de tornarse eapar ue acta dferenga€ si lariaue, Creio que hs uso path um rm ue designe a rae do simboisma no tempo. un teenie que deseeva a jrada Uo bebe desde o puramente sibjetvo ate a bjeuvidade. © pare cerme que o abjeln teansiciail {Ponta Wo cabertor ete) & 1 que percchemas dessa jomada Ue progressy mo sentido da experientagan, Seria possvel comprcender « objeto transiional,emibora Sem compreender plenamente 4 natureea do simbeliso, Par fe que 0 simbolismo sb. pode ser corrtamente estwdao no proceso do erescimento Je um insvdun, € ue postin te, thor das hipotess, um significado vardve. Se considerarmon, por exemplo, a hosta da Sagrada Comunhao, smbuliea do cor po de Cristo, penso que tenho ravio ne Wiser ye. para 2 CO munidade eatlco-romana, ela «0 corpo e, para a comunidade Protestants, tratase de um subittor aga evocative. no sendo essencalmente, de fato, realmente © proprio corpo. Em fmbos os casos, porém, tratarse de um simbolo DESCRIGAO CLISICA DE UM ORJETO TRANSICIONAL, Para qualquer pessoa que eseja em contacto com pais € fitos, existe via @uantidade ma variedade infiitas de ma terial elnico Irative. Av iustragies que se seguem so for heeidassimplesmente para recordar aot llores mateias seme~ Tantes em suas propras experienias. ois temas: Contraste no Uso Primitivo das Possessdes 20 Deformacio no 180 do objeto transiional. X, hoje um hhomem sadio, eve de abrir & fora seu caminho para a rmaturidage. A mie vaprendera a ser mic™ em seu tato tke X quando este era bebe, ¢ conseguira evar cometer tos equivocos com as outras criangas devido 20. que Sprendera com ele. Exsiam tambem.motivos.externos para expliar por que ela estava aniosa na época de seu frato bastante soitro de X, quando este nascera. Levara ‘Ma tarefa de mis muito a sé0 eo aimentara a0 sco du ante sete meet Achava que, no caso dele, iso fora de- mais, © Xtina sido muito dif de desmamar. Nunca ‘hupara 0 polegar ou os dedos e, quando’ 6 destamara, ‘cle aio feve nada para 0 que se volar, Nunes tverd ‘mamadciras,chupetah ou qualquer outa forma de aimen- taelo. Tivera uma figapaa muito fore precoce a cla pro= pris com pessoa, © era de sa pesoa fea gue ele neces ‘A parir dos 12 meses, X adotou um coelho que aca riciava, e sua exima afetuosa pelo coslho acabou por fe trnafrir para coelhos reais. Ease coetho especificn du- ou ate X contar cinco ou sis anos de iade. Poder ser {leserito coma um confortador, mas nunca possuea a ver ‘dadeiea gualdade de um objeto tanscional. Nunea fora, ‘Soma um verdadcro objeto tanscional teria sido, mai importante do gue a me, uma parte quaseinseparivel Jo bbehe, No cato specifica detse mening, os tpos de anse- dade, que ehegaram 20 auge devo a0 desmame 20s sete meses roduciram postrormente tsma, ie 45 208 POU {os ele super Folie important ter encontrado ent to bastante longe da cade natal. Sua Tgagio 1 mie Einda'é muito forte, embora ele eiba na defingan ampla {do temo normal ou sao. Esse homie no se cos Use tpico do objeto transicional, © ix mais ogo de 1X, ¥, esenvolveu-se de mancira bastante diet. Tem hoje ied hos saudives. Fo! alimentado a0 seio dorane qua tro meses, depois, dosmamado tem sifcutdade. Y chi [pow o polegar nas primeias semanas 0, mals uma ver, ormou a desmame mais fai para ele do que para o Irmo mais weno. Pouco depois do desmame, com cincd 2 sei tmesey,tdotou t ponte de umn cabertor, onde 4 costa fermina. Fcavacontente com que umn pedacinho de alresaisse ao canto, com 0 qual fia coeegas no nari (0 cobertor muito cede tornourse o seu “Baa ele mesmo Mventou esa palavea para o eovertor (blank), asim ‘que pide usar sons organizados. A partir da época em ve onteve um ano de Wade, pode substiuir a ponta do o> fer por um macio jrsel verde, com um lag vermtho. Nic te tata de um "eonfortadar, como no caso do de presi iio mais elho, mas de um “acalmador Cons fituis ur sedative ue sempre funcionava, Trata-e de um xemplo tpi do gue estou chamando de objeto rans ‘Sonal Quando Yea ber menino, era sempre cero que, Se algugm he dese sey “Baa, el imediatamente © chi prva'e perlis 4 ansiodade, ede fato, cain no sono cm poucos minutos, sea hora de dormir se aproximava, Susar 1 polegar continvow 0 mesmo tempo, durando até le ter és ou quatro anos Je Kade, evel se lembra dese Siaare de'um ponta aro aum dos poegare, que es ion diss. Hoje, mosrase interest (como Um al) 1 ‘gar polepat pelos Filhos eno uso que estes fazem de Bais AN historia de sete erangas comuns nessa familia preset ‘os sepuintes pontos, dsposon para comparagio no quadro se: suite Polesar Objeto Transcional Tipo de X Merino 0 fis Cotho rad tconforados) fave Menino + Raa’ Jere tive (emado Ge | Meine 0 Chupa Bur amigo) Matuidde eae meos | Menina 0 ‘Ee’ Ec (protetor) Psicopata fen Fie | Menina 0. "ast Cobenor_— Dano (tatliado)todose | S thos | Moning} Pour Polar usm (atta) ioe ion dey | Menino + ‘Mimi? objas Deseo (tteion vase i Valor da Amotacao da Histla Na_consulia com um genitor, freqentemente vaioso ‘bier inflormagSes sobre as primeias tenicas © possesses Ue Todas a ctlangas da familia, Iso faz 4 mae ilar uma com: paragio dos ils uns com os outros, © permiteIhe recordar © ‘Comparar ts caractriticts deles em tents kage A Conrribuii da Crlanga (Com freyiénci, pode-se obter de uma cranes informa- bes respeita de abjtosIransiionas. Por exempt: ‘Angus (onze anos € nove meses de idade) eontou- ‘me que seu imo Unha toneladas de ursinhos e coisas’ ¢ ‘que “antes dss, tveraursos pequenos' a esa informasio Seguin-se uma conversa sobre sua propria hisria. Contou fue munca vera ursithos. Havia'um cordio com eam Painha que pendia, com uma bola'na extemidade, na tual ele fava Batendo le dormir, Ao final peovavel- ‘mente ela cai, e ese fol seu fim. Havia, condo, 180 mais, sobre 0 que se mestrava muito tmido, Tratava-se eum cost cor de pirpura, de olhos vermelhos. ‘Eu nao fgostava dele Costumava jopila fora. Ele agora € de Te femy: dei para ele. Dei para Jeremy porque era muito travewso. Vivir caindo da comoda. Ble ainda me vista Gosto que ele me vise, Surpreendeu-se quando desenton 1 eoelho cor de pipes Note-se que esse menino de onze anos de idade, com st tido de reiade normal para sva sda, alow como se Ihe Fats esse sentido 20 deserever ab quaidades ¢ a5 alividades do objeto eansicional, Pestriormente, quando via mie, cla ‘mosirow surpresa por Angus ainda se lembrar do coho cor de Purpura, © reconheceu-o com Taclidade no desenbo colorido. Pronta Disponbiidade de Exemplos Absteno-me deliberadamente de fornecer agui mais ma: teva clini, paricularmente pore no deseo daa mpressao ‘de qus o que esiou relatando & cosa rata. Praticamente em toda historia clinics pode-se enconrat algo interessante nos fenéme nos tansicionas, ou na ausencia dees Hi alguns comentirios que podem ser fits com base na teoria pscanaliea aeeit: 1 objeto iansieional representa sei ou o objeto da primeira relagao. 2. O objeto tranicional precede o teste da reaidade este betecido. 3.” Na relago com o objeto transicona, 6 Bebé passa do contaie onipotente (magico) para o console pela manipulagio (Gnvolvendo o erotsmo muscular eo prazet Je coordenacto) 4, 0 objeto transicional pode scabar por se transformar ‘num objeto de ftiche e asim persistir como uma caracteisties| dia vida sexual adulta, (Ver desenvolvimento Jo tema, por Waitt, 1986.) 5. 0 abjeto transicional pode, devido & organiaagioanal- erotica, representarferes {mas no & por ese motive Gut pode Tomnarse mal-eheioso © aio er lavado). Relagao com o Obieto tmerno (Klein) E interessante comparar o coneeito de objeto tanscional om coneeito de objeto interno, de Melanie Kein (1934). 0) ‘objeto transicional nae ¢ wn objeto imerna (que € um concsto imental) — € uma posseso. Tampouco (para o Bobs) um ‘objet extern ‘O-sezuinte e complexo enunciado tem de set efetuado, © bh poule usar um objeto tansieonal quando 0 objeto interno sti vivo, teal esuftcientemente Boat (io muito persecn fio). Mas ese objeto interno depend, quanto suay qualia tes, da exstnel, vitaliade e comporiamento do objet eX no. O fracasso deste em alguma fungio escencial leva indies mente & morte, ov a uma qualidade persccutiria Uo objeto [Apis a persisténcis da inadequagie do objeto extemo, 0 objeto interne dein de ter sentido pars o Bebé, e entin —~¢ somente endo — objeto transicionaltambso fica sem sentido, © ojo to tansicional poe, poranto, represent 0 seo “exten mas Indireramente, por set tepresetante dem sch “intern ‘Ovabjetotrasicional jamais ests sob controle migicn, co- mo o objeto interno, nem tampaucn fora de conte, como & mie rel usdo- Destin A fim de prepararo erreno para minha pripria contribu 0 positiva a esse asso, tenho de por em lavas algumas ths cosas que acho que sao facmente tomas como evtdemes em muitos tabalhospucanaiios sobre desenvolvimento emo ‘onal infantil, embora poss ser compreendidas ni patie, [No hi posildade alums de un eb progreir do prin- sipio de pater para prinepio Ue fealidade’ ono sentido, © fara alm dela da ientiiayan primaia (Wet Feud, 1923) {menos que exsta uma mie sfictentemente hoa. Ama” su Seniemente bo (no necesramente prin mis Jo BEDE) ETauels que eletun uma adapagso ava he necewiades do tebe ma’ adsptagao. que Giminut gradatvamente, segundo 2 frescente capacidade dese em ayuiatar o fracasso da aps slo em err ade ain. Nant 9 in mie do tebe tem ma probabiidade de ser siete meme a te gm et eh fe ca aati Seterminado bebe na verdad, 0 Exo\m0 cudado tft de ende da devosio, eno dees” ou sclarsimento nec ‘A mic sulicienemens os, como firme comes om satan gue comps ete de be SThedida que tempo pass, lapse chds Vez menos con Pictamene! de mov gradatvo, segundo a cestnt capacdade {Us bebe em dar como facaia del. ‘Os eis de. gue 0 bebe uspoe para lidar com esse fa asso mateo inde 0s seine L.A experiéncia do bebé, quase sempre repetida, de que ium limite temporal para a frustgio. A principio, natural mente, esse limite deve ser cute 2. Crescente sentido de process 3. Os primérdios da atvidade mental 4 Emprego de satstagoes auto-rstica. 5. Recordar, revver, fantasia, somhar, o integrar de pas sado, presente futuro Se nido come bem, 0 Beds pode, 9. realidade, vir a wert com a experiencia da frustagio, jt que adaptagio incompleta $V necesidade tomna teas os objets, o. que equivale a dizer, ‘Go odiados quanto amados. A consejncia disso € que, s¢ tudo corre bem, o bebe pode sr perturba por uma adaptacdo este faa necessidade que € continuada durante mult temp. sem) «qe the sea permitida sua diminugio natural, de uma vee. que 2 adapagio exaa se assemetha 3 magia, eo objeto que se com poria perfetumente nao se torna melhor'do\que wm alucin, Nio obsant, de aida, a ndaptacio precisa ser quase exe ‘menos que sim se, m0 € possivel ao bebe comecar a de- Senvolver a capacidade de experimentar uma relagio com fealidade externa oul mesmo formar uma concep Wess #03" Tidede A Iinsdo ¢ 0 Valor da asao A mie, no comogo, através de uma adaptagio quase com- pleta, propia a0 bebe a opovtunidade para'a lasao de que © fio da faz parte do bes, de que est, por assim size, sob 0 controle magico do Bebé. © mesmo se pode dizer em fungi 6 ‘cidado infantil ety eral, nos momentos trangiilos entre at fexcitagées” A onipaténcia & quase um fato da experiencia. tarefa final da mie consiste em desir gradativamenteo bob tas sem esperanga de sucess, a menos ee, 8 pincpi, tenha Podilo propiciar oportunidades suficientes para a Em outra linguagem, o seo & erlado pelo Beds reptidas vezes, pela eapacidade gue tem de amar ou (povese dit) pela hecessidade, Desenvolve-se ele um fendmeno subjetvo, ve ‘chamamos de ssio da mie.” A mie colocs o so ral exatamente ‘onde o bebé est pronto para cil, e no momento exato. Desde o nascimento, portant, o ser humano ets envoli- do com o problema da felagdo entre aquilo que ¢ objetivamente peresbido ¢ ayullo que € subjetivamente conecbido e, na solugdo ‘Gee problem, nfo existe side para 0 ser humano que nia tenha Sido iniciadosuficlentemente bem pela mae. dea intr imedidria que me rejro é a drea que é concedida wo beb nie a cratvidade primdria ¢ a percepcao objtiva baseada no teste da realidad, Os Tendmenos transiionas representam os Primein estadion do uxo da iusdo, sem 05 quats mio exist, pura o ser humano, significado na idéin de uma relacio cont fim objeto que € por eteos percsbido como extern a ess sr pce tte skied maeragem, Quando el que rca ie a rari Ean ati a ‘posse, ora oma mie, sc sufcentemente box (a minha mancica E2*CSyel cl vn armada para menos tal {A ida stad na figura 1&2 seguime: em algum ponto tesrien, no comego do’ desenvolvimento de todo individu hi- ‘mano, um Bebe, em determinado ambiente proporcionado pela mie, &capar de conceber a idéia de algo que aenderia 2 ces fente necesidade que se origina da teas ititual. Nao se pode dizer que o bebe iba, de saida, 0 que deve ser evade, Neste ponto do tempo, a mie se apresenta. Da mancira commun, els da.o sci «seu impulso potenial de alimentar. A adaptagio lds mie as necessidades do bebe. quando suficienertente bo, ‘Gi aeste a iaado de que existe uma realidade extema corres” Poondente sua proptia eapacdade de cir. Em ouraspalavras, ‘corre ua sobreponigao entre 0 que a mde supre e 0 que a hanga podstia concsber, Para o absereador, a cranga percebe Stuilo ue a mic realmente apreseta, mas essa nao é toda a ‘erdade. O bee pereee 0 sct0 apenas na medida em que ut io poderia ser crado exatamente alle naguele enti0. Nao hi Itercambio entre mis ¢ 0 bebé, Picologieamente, © DEBE re- abe de um seio que faz parte dele e a mae dd Tete a um bebe (Que € pare dela mesma, Em psicologla, a idéia de itereambio bhsciarse numa isla. do ptclogo. " QniETO THUSAO a TRANSICIONAL BEBE BEBE (Ft) (Fig.2) Na figura 2, die ums forma & tea da iusto, para lus: tras © que considera # principal funcio do objeto tansiional dos fendmenos tamsiclonsisO objeto transicional es fend- ‘menos trimscionaisinciam todos os seres humanos com 0 que n sempre seri importante para eles, io é, uma rea neta de ‘experiéncia af ‘sera contestada. Do objeto transicional, fralese det ue se teta de wma questo de concordance, tmure mite o Bebe de que munca frmulemos a pergmta: "Voce sonceheu isan fr presenta a path exerio?™ © importante € gue ndo se espere deca alguna sobre pono. Aa perp to & para ser formulae. Tc prtbleme, que sin Givi ites ao be humano, no ics, de manire oul, fornase gradativamente um pro. ‘ama evidence devido ao fo de gue spinal arf da mie Capos propiar oportunidad paras sea) é'a dessin. Esa Mrcfrnar tarts do desvame amber continua Sendo uma aul miades dow pase dos educadores Em outss pales, Questo Ga unio € asm que conceme {nerntemente 0s resumanose que esha indo olsona de modo final ores mesmo, anda que uma compreenio fede dele possa Ferm una slurao tic So tao corte bem nese proceso alate de essiono paleo et pronto pata as Tsagoe, {te cunts ea paliva desmame, deve lmbar, prem whe, “quando flamor sobre os fondmenos (que Kim 1940} ‘Sonase o assuto, mas ue no se taham seferido a ele [por no estarem Seguros quanto a sua signiicincia, Con Tiram que o menino ficara obsedado com two qe 30 feferise a conio e, de fato, sempre que entravam numa Site, js experavam dscobriccadeias © ments amarradis por ele descobrram, por exemplo, umd slmofads press Por um cordio farsira, Diseram que a preocupasao ‘So meninn com corddesestava-gradalwamente desenvol~ ‘endose numa nova earacteristca, que os preocupava em ‘er de Thes despertar um interesse normal, Resenremente !marrara um cordao em toro do pescogo da imma (aim fujo.nascimento causara a primeira separagdo entre 0 mmesino e a mae) Nese tipo espectico de enrevsta, eu sabia qu dis- ppunha de-oportunidades limtadse para aeao; ni seria Possvel encontar os pais oi © menino com freguéncia Imoior do que a endo seie meses, pois familia resdia no Interior, AB, portant, da sepointe manera: expliguel 3 mie ve 9 menino esiava dando com um temor de se Daraglo, entando aegi-la através do uso de cordoes, tl Come, através do uso do teletone, se negara a separagdo ‘deur amigo, Ela se mostow ctica; disse the, pore, gue, Se vies a encontrar algum sentido no-que ed esta. endo, gostaria que. debatesse 9. asunta com © meting fm alguma ocasao convenieme, Gomunicando-Ihe 6 de cu dssrae depois desevolvendo 0 tema 8 reparagio de Skordo com regio dele No ve mais noticias dees até que viram ver cerca de sis meses depois A mie nao me dire 0 gue fuera. mas pergunteshee la pe contarme 0 que acan- tecera pouco pin & consla que me tnkam feta. Ela fschara que o que ev dissera era clo, mas, cera ole, howdara 0 asunto com 0 meni vescobrirag ido pir falar a respi de en sactonaiento com ala © en redo de umn falta de contacto com s mie. Ela pasou fm revisa todas a8 separagdes de que podia lemibrars, om ja del, logo ficou convenida de que 0 sie ur dsera etava ceo por eausa dat reagbes do menino ‘Ademais, «patti do momento em gue teve essa conversa ov ele inca com cords patou. Nao ocrreram mais Junies de objets, 2 mancira ais, Manteve muitas tras consenas com o monino a espeto de su sentimento Se praia guano asin cf somentnio mu dcante eye ahaa que a seporagso mai important focn panda tela por ele quande eaters paver de primida; no fora’ apenas o fato de else ter afastado, Lise, mat sua faa de contacto com sl por causa da inteirapreocupasio dela com outros asuntes ‘Numa entevita poseior, 4 mie comow-me que, ss ano depois de prnntirn cowres com © renin, hoses {im retort o brea com eordies © 2 jumar objets a ‘tsa. Ela tinho, realmente de para 0 hop tim de Seoperar se Ihe Pols ses ringuedos com cores, post wot swe ese eth prencupade tom misha penile has desea vex feat’ fora sb alguns dias © vou fazer uma ‘peragi que ado grave" Aposessa conversa, anova fase ae rnc com condes eto ‘Mantive-me em contacto com essa familia ajuei em diversos pormenores na esclaagio" Jo merino ¢ utr asumton, Recentemente, quatro. anos depois da Primeiraentevia, 0 pai comunicau ma nove fase de cosupagao com Condes, aaciadn a recete depesio fa mae. Essa fase drow oe meses, demanecendose (ando tous familia sat em fear ¢ guando, a0 meno tempo, howe uma methors na stvasio do lat (0 pai en- controu trabalho, depois de um perodo de desemmege A par dvs, corre uma melhora no tala ds mie O Pai Torneceu outro pormenor interesante, pertinent tema em extdo. Durante esa fase recente: 9 menin isa uma atuagd (acted ot) com conas de algo ue oa Sema que era signfleatino, por demonsrar uae inna mente fos sss coisas eaavam vincledas 3 ands ‘ibaa me. Volos pra cae at a cnn © fiho pendurado de eabegs pars bsixo mums cond Ie teiramentefledo, repreentando muito bem yc eae Imola. © pai compreendeu que nio devia pest steeae € ficou plo anti fazendo uma coisa out cere de Inet hora: depois, 0 menino ehtedioursee parou com ‘rineadeira. Iso consuls sm grande teste’ do auseels de aniedade do pa. No dia seguinte, porn, 0 mee fer a mesma coist numa sevore que pos sr facimente vista da janela da coznha. mie pretptowse para for ravementechocada ceria de gut ele se enforear, © pormsnor aticinal sepuinte tale sede valor na compreensio do eaxo. Ember esse menine, Sue hoje tem onze anos de idade, estes ac descnvolvengosepund> uma linha de uri’, € muta acanhado e enmubese fa silent. Poss alguns urvnkos. qe, para eles bo Ningusm se atrevea dizer que se trate de bringuedos E lal para com les, dispensaries grande aegae tft el sinhas para els, coisa que envove costar tuidadosa 0 ai diz que ele parece extra vento te sepurangd de ‘familia, al dese modo seve de mie. Se aparsem visas, rapidamente coloct-os todos na cama ana, Porque inguém esranho a familia deve saber. ue le oss essa oe familia. Junto com sso, hi reuse efecar ou tndéncia a reer av feass, Nao € diel ade thar portant, que cle apresena Wenifcacao. mate baseada em sua propria imeguranga em relanio s'mier sels enc poe rnsormarac em homo: des podera transfornarse em 'pereran Comentério Parece apropriado fazer 0 coment io que se segue 1. © condi pase ser encarado como uma extensio de todas as ourastéeneas de comunicaio. O cordio rene, asim ‘Samo também ajuda no enibrlhae objetos © no reter material ino integrado, A ese fesplt, 0 cordao possi um significado mbuligo para tor, 0 exagero de seu uso pode faiimente pertence aos primerdis de um senimento de tseguranga ou Bifdia-de uma fata de comunicagan. Nese caso espeifico, € pomivel detcctar uma anormaliade que complica insidise Pen o us gue 0 menino faz. do. cords, sendo importante Usscobrir uma maneira de enunciar a mudanga que poderia con ‘dune & perversto de seu us. posivel chegar tal enunciado caso se eve em conside- ragio-o fato de que a Fungo do cordio est mouifiendo-se de Comunicagio pars nego da separogdo. Como NEBAGHO, 0 COF {fo se tora uma cows em si algo que poss propriedads pe- Figosas © neoesidades gue precisam ser dominadas. Ness C48, proce que-a mie pide lidar com 0 uso do coro pelo menind Extramente antes ue fore tarde demas, quando ese so ainda ontinna esperanga, Ovando a esperanga est ausente © 0 ore ‘Go representa uma negacio da separagio, surge emtio um hago Ue cotsas muito ma complexe, um estado que se torna Gilat de cova, por causa dos gaabos secundirios orundos da peticia que ae dovenvolve sempre que um objeto tem de ser ma- fuseado fim de ser dominado, Tuc caso, portano, sed de interesse especial, se tomar possvel a observagio do desenvolvimento de" uma’ perverso. 2, ‘Também € possivel peresber a partir desse material © uso que se pode fazer dos pals. Quando podem ser usados, po- ‘dem trabalmar com grande economia, especialmente se se tem mente o fato de que jamais havers psteoteapeutassufcien- fer para trtor halos agieles com necesidade de (eatamento ‘Timor aq ume bow familia que passou por uma época dit Gdevdo so Jesemprego do pai, que consegut assumie plena fesponsabiidade por uma meniaa fetardada, apesar dos formi- tiers obstiulos (Vanto socias quanto intrnos da familia) (jue iso neartel, ¢ gue sobrevioaa as fases mis da moléstia epresiva da mie, inclusive uma fase de hospitalizagio. Tem ‘dethaver um grande vigor numa fama asim, e foi com base ress presngio que se tomo deco de codvidar esses pais 2 empreendetem a ferapia de sei proprio ho. Assim proce tendo, cis mesmios aprenderam mult, ainda que prectando fe scram informados sobre o que estavam fazendo.Também Dreckaram de yue seu sucesso fosse apreciado © de que todo 0 Process Tosse Verbalzado. O fato de terem assstido 20 fo Torante uma doeage fornecey 208 pals confianga quanto sta ‘propria capaci de lida com outras difeuldads que Surgem Sporadicamente Nota Aerescemat emt 1969 Na década que se paso desde que ese tlatri fi ser to, vim a pereeer yue'o meninn nio podia ser curado de sta tenga, Aligagio com a molestia depressiva da me continuo, tleimalo que nao e podis evita que ele retomasse ao lat Ds fame dese, podera fr tdo um tatamento pessoa, mas, em ana, eve tatamento era impraiesvel” Em casa, mantiha © paurio que ja ewabeleera 8 época da primeira entrevista Na‘adolscenea, o rupaz desenvolveu novos cos, espe latent em drogas, enn pon Jeear sua casa para Teceher| insrugan. Tay ay fentativas pra eolocirlo lange da mie fx Ihara poryue ormalmente fugia voltava par eas Torhouse um adolescente insasfatovio, sem fazer nada € aparentemente desperdigando sou tempo e poteneal inlet (amo ji fot obxervado, seo Ol era 108) "A pergunta €- um investigador que efetuasse um esto dee eato de viel em drogas dana a devida comsideraglo Palcopatologia maniestads a area dos fenimencs transico= Na pate seguinte deste lveo,explorarealgumas das iis ‘que me acorrem enquanto estou empenhado no trabalho clinic Re sito gue a teora que forme’, pura meu prpso pros, Shire ov fendmenos tamsicionis,ifivenia 0 ae Yeo © seul, sone Fg Apresentare! aqui, com pormenores, um powso do material tinico proveniente de uma paciene adult, para demonsrar como o sentimento de perda em si mesmo pode tormarse Uma rmancira de intgsar a propria experignis, ( material € de determinada sesso da andlive da paciens, «© apresento-o por reunir diverts exemplos da grande variedade ‘que caraceriza a imensa sea existente ence objelividade © & subjetvidade. sca paciente, me de diversos fihos, iicow tat mento devigo a una ampla gama de sintomatolgia eral mente agrupada sob a palava ‘esquzside. Com tm int Tiéneiaprvilesiada que utiiza em se trabalho, estinads por todos em geal etida com pessoa de valor, ¢ provie ‘el que agueles com quem convive nio percsbany gue Ponto ela se senteenferma, Essa sesso espetfieainisiow-e com um sonho que poderia ser desrto como depresivo, Continha material teansferencial direto e reveladr, onde o analista. aparecia como uma mulher avarentae dominadora, 0 que a desou Ansiando pelo analita anterior que representava para ela na ira muito mci Ts er sano 6, ao so no, paderia ser utlizado como material para intrpets- ho" A pacente mosirava satfagdo por estar sonhand ImaisAO mesmo tempo, pouia deserevercerios eniguec mentos em sua vida teal no mundo “Muitas veres¢ invadida pelo que podeia ser chama- do de fantasiar Es viajando de tem; he um seidente, ‘Como os fos vio saber qe the aconteces? Como sea snatsia val saber? Podetia gitar, mas sus mse mio. ‘seutaria, Dai passa a falar sobre sua experéncia mals ter rive quando abandonara um gato por certo tempo, tendo Sido informada depots gue 0 snimal estivera miando pot horas horas. Isso € “howiel demise untae ts viras separacdes que experimentou durante a infancy sp bes alem de sua capacdade de suport-las e, portent, Tesumdtiens, tomande necesira a organiagao Ge novos conjuntos de detest 38 Grande parte do material desta anise diz respeito ao lado negative dos rlacionamenton, ito & o gradative fracasso que tem de ser experimentado peo lhe quand” ‘0s pais nao esto disponivels A paciente € extromemente Sensivel @ tudo 80 em relagio aoe proprio kos eat trande parte da dfieulade de lidar com @ primeira fino 430 fato de to deixado durante tes dias, para passélon fora com o mario, ocasido em que inciow uma. nova sravider, sto & quando a rianga tina aproximadamente ‘ois anos de dade, Contaram-ihe que a rian tinha cho Fado ininterruptamente durante quatro horas, Ao rec Sar, fol impossvel 4 paciente restabelecer o vappurt com © tho dutante mite tempo, Estamos lidando com um fato: impossibiidade de comunicagio verbal com animais etiangas pequenss. 0 {lo mio poderiacompreender, ‘Também um beds com menos de dois anos nao pode ser adequadamente mMiorma do sobre um nove bebe ue esperador embora, "por olla dos vinte meses, aproximadamente™ soja posshel ar 3 crianga uma explcagio, através de palavets, le wnt forma acesivel capar de ser sssimilada por tl ‘Cixo se tore imposivel fazer com ue ctianga compreenda a auséacia Ua me, quando elt sade cast para tet um novo bes, entao, dv pono de visa sa rian G23 mie exit morta E io 0 que significa estar moto, Tratarse de uma questag de dias horas ou minuto Antes que certo limite sj sting mike ainda et iva ‘Gepais de tansposto limite, ea morte, Entrementen, hi lum preciown momento de cava, eapidamente perdi, Po Fm, ou nunca experimentada, tlve, sempre poten {Mazen comsiga me da vilenet Daya ehegamor ous extemon, to diferentes um do outros a morte a mie util ela ext presente es ‘morte quand io. poue reuparecer © portant, volar fovamente vids Ivo tem aver coma epoca e¥atamene te anterior i epoca em ue a cranes cra a eapacidade de manter ay pessoas vives. na reafulade paiguca interna, independentemente da seguranca de ver, sentir. ceirar. Pode-se dizer que 3 infncia desa pacente consti um unio e fongo exerccloprecismente nessa sea, Du ranie @ guerra howve a evacuasdo que 2 atingiu quando Comtava aproximadamente onze anos, ela esqueceu com Dletamente a nfancia« os pais, embora dfendesse, siste- Imaticamente, durante todo © tempo, 0 dreto de nio ch {mar or que dela cuidavam de "Ho" eta segundo © pro- ‘cedimento habitual ‘Conegulu negarsthes qualquer nome durante todos aqueles anos. due mio era sono a manera negativa de Tecondar a mle ¢ 0 pai, Compreenda-se que 0 padsio de fndo iso fo! estabelecido em sua infincia primitiva, [A partir da, minha paciente atingiu 2 posigo, que rovamente surge na transferencia, de que a nica COO eal € falta ob lacuna, isto € 4 more, a guséncia ou a fiminésia, No decoreer da sess, teve uma amnéia espe- Sica e lao 4 aborrecey; rvelouse que a comunica importante dirigia a mim estava em gue podria exstir ‘on anulamento © que esse Ponto em branco poderia ser Tinico fato ea ica cosh real, A amnésia € real, 20 paseo que aguilo que fol esquceido perdeu sua realidad ‘Em conenio com ist, a paciene recordow a existen- cia de uma manta em sisponibiidade no consultsto, © 6 tno se envolvera nea, emt cera ocaiao, usando-a para um psodio repesivo drente uma sesu0 analitea. Atua ‘rene, ela nao tocaria ness manta nem a user, Porgue manta que-ndo se enconea al (porque no vai usc faye mais real do que 9 manta que he ofeecesse 0 ana Tita tal como teve dia de (22240, ceramente. A pair ‘deseas consideragdes, a pacene defronta-se com 2 auséa~ fin da manta, ou mcthor din, com a irealidade dela fm seu significado simbsico. aqui, ocorrew um desenvolvimento em teemos da id ‘dos imblos © limo de seus analisas anteriores "sera sem fre mais importante para mim sue o analistaatual Acrescen- fous "Voce pode me fazer muito bem, mas gosto mais dee iso sort verdade quando ed fiver eiquecio ineirament, O regativo dsle € mals real que-o posiivo em voce. Poem no Ter sido exatamente esis 36 palawras da paciene, mas ert 0 ‘qc me transmiia em linguager clara sua propria, e auilo que Dreciawa que eu compreendese 10 tema di nostalgia surge no quadeo: perience so precio pono de apo gue um pessoa pode tr na Tepresentaeao in Ferma de um objeto persido, Esse tema teaparece no relatrio lines que 6 segue (pg, $7, abso), "A paciene flow entio sobre st imaginagio e os limits de ae la aereditava que fone real. Comegon dizendo: "Nao stieditava realmente que houvese um anjo parado a0 lado Ue in cama mas eu costumava ter também uma guia pes por uma corente 4 meu pulso. Era o.que pared teal ela, sramente, «enlace eetva nas palveds “press por uma or ete meu pul”, Possuia também um eavalo branco queer to fea quanto poss! e que cla “momtara para todas 25 partes ue amarrara a uma drvore ¢ too ese fipo de coisas Ela fostaria realmente defer wm cavalo branco agora, de mapeira 8 poder Ida com eaidade da experiéncia desse caval e tor hitla real de outa moo. Enguanto falava, sent) com quanta Facile esas elas poderiam ser rotladas de aluinatris, ‘xosto no contero da ade dela newa epoca e de suas expe: Felts excepeionais com fterénia 8 petdarepetida dos pas, trons sob outros aspeston. Fxclamou: “Imagino querer algo que fa se peret, Formulamos iso dizenda que a cova real € 4 fine ue na a6 enconraal, A eorrente const ume ep3550 dhs ausénca da agua, que € elemento positive. ‘Dai, pasamos aos simbolos que esmaccem, Alegou tr al angudo certo £4ito em tora’ seus simbolos teais por longo fempo, apesar das separages. Ati, Ambon chegamon 2 alg to mesmo tempo: ela pura exporan, embora com efor ‘eu intelect js por si prvlegiado, Tisha ldo muito, desde code tkesde ceo poosars mito c sempre utlzara seu iteleeto part tmanter as costs funcionando-¢ disso ertrara paver, contudo, cit-se unibém alviaa (ache! ev) quando the die que, 20 Tad desse uso do itelecto, ust, peemanentemente. aim medo Ae defeto mena, Desee ponto ela eslendeuse rapidamente 2 ‘So interese por eriangas ats ew Inimavinculaao com ‘exquizfrena eum amie, enlcan que Misra a Hsia de de Feito mental apesir deom itleeto bom. Seta se temend mente culpa por ter grande orgulho de se bom tnteleso Chraterstca que sempre fora haan evident, Erahe it mite que talve sew amigo pusesse te sido um bom poten imtlectual,embora, no caso Ue, fsee necessirio dae sue 3© esvira pata oinerso, que &o etardamento mental staves da ‘doonga mental {A pacientedescreveu também diversas técicas para Tae com a separago, fais como, por exempo, uma aranhs de papel ‘cujas pernas eram poxadas pelos dias em que a mie se encon- ‘tava distame, Tina também elarées, al como ela os cham © podia ver, de repente por exempi, seu ea Toby, um rin: (quedo: “Oh, ai ests Toby’, Exise no illum de familia um Fetrato seu com Toby. um hriaguedo do qual se equecera, eX. eto nos cles, Iso condvziara a lembranga de tm tervel Incidente em que sta mae the dlssera: "Mas nis. “ouvtnos” quando voce chorava durante todo 0 fempo sit gue esvenos Tonge: Esavam a quatzomithas de intaneia. A packnt tnha dois anos de idade na oeasido © pensara: "Seri powvel que ‘minha mae me tenha contado uma mentra” Nao pd enfentar © fato a cease telara nopar oq sabia set verdade! que Sus'mac realmente mentfa. Era dif acreditar name so esse aspect, porque todos diam: “Sua mae ¢ 140 maravilhosa!” Pertindo daqui, pareceu-nos possivel chegae ums idéia que era bastante nova, segundo mea ponto de vista, Tinhamos alo rerato de uma erianga, ea crianga posuia objets trams Cionais,haviaFenémenos transiionais que eram evidents © f0- ths eles simbolizavam algo efam reais para a crianga prada tivamente, porém, ou tltez, reqlentement, por algom tempo, cla teve de duvidar da realidade da coisa que eles estavam an botizando. sso equivale a dizer que, se cram simbolicos ua sevorio ¢ fidedignidade da mie, permaneciam sendo reais SS peoprios, mas aguilo qe represemavam no ert teal, A de> ‘ogi’ a fidedigniade maternas eram ites Essos comsideragdes pareciam aproximar-se do tipo de 69: sa que a awombrara durante toda sua vida, perder animals, perder os pnipros fhe, de modo que formulou a frase: "Tudo que consegu ¢aguilo que nio conseg. Temos agi uma ten tatva devsperada fe transformar a negativa numa altima defesa ontrao fim de tudo, O neyatva 0 Unico postiva, Quando chegou a ese ponto, disse a0 anata: “Que fari agora, dante Sisto” Pique Cala e ea falou: “Oh, compreend’Pensel que talver se estvese rexsentindo Ue minha tots intividade € res pond “Estou calado porque ado sei a que dizer’ Ela retrucou. rapidamente, que assim extva bem. Na religade, et con fente com 0 siéncio teria preferido que ev nis tvense dito absolutameme nada, Talver, om meu silencio, ey pudese set lipado ao anaista anterior que ela sabe que esard sempre bus anda, Sempre exporard que ele rete © a aprove com Um) "Muito bem! ow algo asim. Eo que continara asoniecende ainda durante muito tempo, mesmo depois que ela tena eau ido como é aguele anata Fagus) pensando sobre’ sentido ‘laguito que cla queria dizer" quando ele estver mergulhado 19 pogo geral da subjetsidade e ligedo guile que cla pensou tr ncontrado quando tinha 4 mae-e antes de comegar nota ¢ Aefieigneis da mae como me, iso 6,89 abséncian dela Conctason esa ses, tnhamos percorido todo o campo existente enire »subjetvilade e-1 obetvidade,e teminams com uma spiced jogo Ela is ajar de stem para sua asa oe fray © ise" ao que ¢ melhor gus woe vena comigo alee S46 1 metade do caminho Esa falando sobre 2 importance ae dava ao fato deter de debar-me. Ea apenas por uma se- tana, mat nao Jekava de serum eisaio da frase vedo. ‘vera tamim dizer gos, ono se afte de'min, depois sional chamado “meu bere: podia usar qualquer c- fetor gue apresentase um debrum de-cei semelhante 40\do cobertor onginal de sua tena infines ‘Neste ponto, Edmund deixou de lado 0s bringuedos com toda naturaidad, subiu no div, rastejou como um Snimal na diego da me ¢ aninhou'se em seu colo. A ine reapio com natvraldace, som exageso.A efianga f- ou assim une tres minutos; depois, desaninpou-se © re= tomou aos brinuedos, Colocou agora o cordio (de que preci ostar) no fondo do bade, como um for, co hegando a pir os bringuedos ai, de'modo que tivessem 6s 66 tu lugae bom « mucin para repousar, como um ergo ou ‘amin, Depois de se Spatrar's mae mals uma ver re formar os Brinquedos, etava pronto, pard es Uahamos conclude, eu e sua mile. a consulta, NNewa.brincadeira, ele ilustrara muita coisa de que mie estvera Talanda (embora esta lambem extiverse fatando de si propria), Comunieara exist ale @ movie mento Je mate montante e mare wasante, © alasare da dlependénecia¢ a ela tetomanl, Mas hoo no ert pico {erapia, pois ett estava trabalhando com mie O Yue Edmund fizera, fora simplesmente presenter a6 sias que ‘oeupavam sua vida, enquanto sua me eeu conversa ‘mos. Nao interpreei e tenho de supor que esea eranga teria brineado Jo mesmo modo sem que ninguem esvesse all para véla ou para receber a comunicagio que, nese 230, tera sid falver uma comuieacio com slguma parte tho eu (self), 0 ego observante. Tal como aconteseu, eu ‘spethava com a miaha presenga © que etava acontecen ‘do concedendo-he, assim, uma qualidade de comunica (38) (et Winnicott, 19678) Diana, Cinco Anos de Made No segundo caso, tal como sucedera com Edmund, tive de conduzit paralelamente as consulta, uma com 4a mie, yoe se encontrava em dificuldades, e um reli hamento dico coma filha, Diana, Esta tight vm mio- inho (em casa) mentalmente deficient, afetado também por uma deformidade cardiaca congenka. Amie vet tebater 0 efeto que a doenga di evanga causava sabre Simesma e sobre'a filh, Diana Meu contacto com a mie durou wma hors, A cian {a esteve conosco durante todo 0 tempo e minha tatefa { triplice: conceder a mse atengao plena, por cause de sas proprias necessidades, brincar com a eranga, © (com 4 finaidade de eserever esse artigo) registrar 8 naorera da Brincadeira de Diana De fato foi a propria Diana quem tomou conta des de o inicio: yuando abria porta para deinar enrat a mie, uma meninazinna ansiosa se apreseniou, mostranda lum peyueno ursinho, Nio olhei para a mie, nem para fla, mas uitigvme dieamente a0 usinho © pergunte ‘Qual €o nome dele” Ela respondeu: ‘80 Teddy" Assim, um intenco teacionamento se desenvolvers tapidamente entre mim e Diana, tive de mante-lo em andamento, 3 fim ue cunprir mina missio principal, que era atender 4x ecessdades a mie. Nov consulforio. evidentemente Diana precisou sentir todo tempo yc secebin i tenga. ms forme possiel conceder it mis u slengto ide que precisava e brincar tambem om Diana ‘Ao descrever esse cas, assim como ao deserever 0 de Euimund, apresentarel aque acontecea ete mim © Diana, veixango de lado © material da consult com & Inialamo-nos no. consutério: a mie sentourve no iva e Diana numa eadezinha, pero da mesa de crangas. [Logo em seguida, a. menina colocava seu vesinho dentro do bolso de cima de meu paleto. Tentay ver ate onde podia ir e examinou o forra'do meu paleti; depots disso, Imterestouse pelos divetsos balsose pela maneira coms no se ligavam uns aos outros. Tudo isso aconteciaenguan toa mie eeu conversivamos seriamente sabre 1 enanga retardada de dois anos e meio de iuade; Diana forneesy a informagio adicionl: “Ele tem um Buraco no coragio\ Era como se escuusse com tm dos ouvidor. enguato ‘rineava, Pareceurme ser eapaz de aceitar a deicgnca fl sica do irmlo, devida a0 "buraco no caragao, embora Fetardamento mental ado exivese ao alcanse de sus com preensio. Na brincadeica que Diana © eu fizemos juntos, um brincar sem terapeutiea em si, pude sentirme livre para ser brincahio. As eriangas brincam com mats faciiage ‘quando a outra pessoa pode e estt Inte pita ser Brin Calhona. Repentinamente, fingi escutar algo do. ussinho {que estiva em meu bolo cise: "Ouviro dizer algo!” Eta ficou muito interessaa, Continues “Acho que ele (Or urs de bringuedo em, em ingles, o ome eensco de o 6 quer alguém com quem brinca Flee sobre 0 onl se eee ig que pera encanta, 3 posure DD fo eno de reo tringuedos miurados so get lado acy ene um euro mote, 8 Same pes ol, Diana fot buscar o crdesnko, Wat wememe mato do. que © uso, « aeiou minha cansieraveee treo urn © 0 ecm, Por alg iain da omar unto 0 va, pero do Tog onde {eNO TO mse Ev, natoralmet,contnuava & ve enava At Ci eit © pouase nar qe Diana tha, et maresada no que cians tend, 0 cm manta eres, 2 pare qu se wentfieva com Wr atos eas ates sds Tpacame a brineadeira, Diana dei gue o usin co ara 8 tram seus filo. Colocou-0s Sob sus TX. «oats gna dees, Apos um peiodo de gr ga, fazed rem nace, asus no lam se ee am rn evidente ue 0 conde devi 8 ae oete depo 0 uraho, Depis ques dE © Pa” Sit 0 dl hos reesei jon nageimento, So gue improvsoy ne chlo, « cob sae eipcuran em Tass oponton, dnd, Qe, A ic igaram. Podctam “aeons 99 3 ca ee eooetas «bia, Depo, <01- i ca juntos pactieamente, 408 © Ito ime con dorms, ta, © apanhou we porsio Je Bev erg ce gums xs. SODE © 800 Bringaeds uy rte de ima da cas iss 0s Bi tho em 10m es ricou obese ordenado ha guedon cm mts os quis devenvebi, maiendo nes er “pared aout, meri novamen cada alsa minha, Dist” “Oh, ale sol Voce, et Seno chy rm via das cabeas ds DDE, oF Patan tao endo, eaguano aormen A He somos gue ey estou ceoninoon denne oF iris, lt ee soar pa os bes o8 soos gs gems comms conceiao tempo Hie d= que te les, Ta fra abo © trabalho que esas ESESRP| ENE in momento co que sie comesoe # fozendo, Hoar cba. Diana evantou a cabeca POF Sido, nha baal Som e sibs 20 meno tempo, estava envolvida na condigio de sua mie. Pude ‘rago da crianga. a ae explicando-me que © pai de Diana explora 0 progresso {i ina e dd demonsrago de prfeita quando tas do fag deo Rio sr ements docnc'e aor 6 Ayu, tl como asontessra com Fulmund, a bineaeis fo de um tipo autocratva, Em amos ot sos 0 estado fo Smparatel go de uma sessio pcoterapétca em que @hstoia Shee so ponte or meres por pte oy ape Som Diana como fo, ybando he ise ter ou 9 uri {ator algo, ctanibém quando fale sobre os sonhos dos bin tiedon espana plo‘cho, Mas esa dip atosimposta era‘ elminao um pouco Uo aypeto eltive 0 expe Fncia toca de Diana. Escolho ese dos exemploy,simplesmente porue fram de dois casos consecutiv em minha clinica, que Me iran 20 Encontro em deteminada manhs enguanto me empenhavs em forever o antigo cm que ene caput se basin. £ posivel dsscrever una seghnca de relasionamentos so te 0 proces ie desenvolvimento exminton, © ver 2AM ‘gar pertence o Beiner “ se Oibeke eo abt esto fundios um no outa visio aque o bebe tam 60 objeto € ubjeiva e a mde se orienta no “Eid de trmar contro ago que 0 Bebé ex promo 3 0 objeto € repusiad, aceto de novo ¢ objetvamente perecbido Ese proceso completo ¢ alamente dependente dt Susu figura tern preparadh ara pateipar © devover © {oe ¢ sbandonad van sso sgifien que a mie (ou pare dela) se acha num permanenie anlar emir sero gue 0 BEDE tem capaciade de Econar (aitatvamente) se ela propia, apoarando Ser encod : Sea mie pode deempenhir este papel por certo tempo, sem permileimpedinentor (ports ac), eno o bebe tem ‘Stat experienc de cotote mii, ioe, experienc dag Sore damadg de onpotencit na descr de procesos ae Fane (et, Winnisot, 1962), ° To euado de confianga que = devevolve quando a mie pode desempenar-se bem deste dif tart (030 $6 for ies paz de fax), 0 Bebé comers a ftir de experéncas bascadss hhum ‘easamento™ da omipoténcia dos processos iteapniuicos om o controle que tem do feu. A confanga na mic Elta um playground intermedi, onde a idsia du magia se origins sto que’ behé, a6 ceria ponto, experimente onipotenci, ‘Tudo iso elacone-seeseitamente com o table Fst sobre formagio de identdade (Erikson, 1986). Cham in de ‘layground ponyue a brincadera comesa au O plavyroind = tim espaco potencial entre'a mle e 0 babe, ou Gus une mie bebe ‘A brineadeira € exremamente excitante, Compresnda-se ‘que € exctante ndo primariamente porque or instnto se cham ‘nvolridos; so etd implicit. & importansa do brine € sea prea precariedade do inlerjoga entre 9 realidade priuica pes Soal ea expergncia de controle de objetos reais precrie. dade da propria magia, magia que se origina na intimidae, num felacionamento que esta sendo descoberso como digno de cor fianga Para ser digno de conianga,o relasionsmento ¢ neces sariamente motivado pelo amor da mie, ou polo seu amoral ‘a pela Sua telacdo de objeto, lo por formagaes cease O i tem de aten- condita, C._ 0 estidio seuinte& fear sozinho na presenga de al tm. A cranga ess brincando agora com base hs suposicio de ‘Que pessoa a quem ama e que, portant, é digna de conan, © Ihe id seguranga, esta disponivel'c permanece disponive “quando € lebrada, apds ter sido esquecida, Essa pessoa ¢ sen ida como se refletise de volta 0 que aeontse no brinca! D._A.crianga, agora, ess ficando pronta para o esto se- lzuinte que € peste fruir uma superposigbo de dss areas Ge brincadera, Em primeita lugar, natursimente, € a mie quem brinca com o bebe, mas com cuidado suiciente para ajusarst 2s tae atvidades ladies. Mais edo mais tarde, entetan tio brincar e dessobre como & vii ia intro seu pri ‘capacidae dos bebés de acetar ow no a introdugio de Wiss que ao Ther sin pias, pro Pressa maneica, et prepatad « caminho para um brincer ‘conjunto num eelacionamento Cuando puso os artigos que» to denen props peoament ecomprecnn, vein ue MEL to re Eee pela bincaeia, no felatonamento se 6 Feesac pode dsenolversecnte 0 babe e's mie. sempre omit caroseiica de mh nie de cone ao oes sepme, de mee primes ve, «demonstra (Wins Soar TS3t), Dee abos depo, devia cboc-o em me aig SAR Ohasraton of nfs fn St Seaton” Winnct, 198. avo fstrativo ‘uma mening foi interoada em hospital pela prineta ez, tor tain meses de Kade, com uma gasroemerte i {Sion moveraanmnte grave. Era x pimonet, alien. {edn no sto Tivern tendéncia a constpagio intestinal “aos sete meses foi novamente Waza poryse come ara aTicar acordad, chorando, Adoecie aps alimen- Taree nao aprovetva a alimentagao ao sein. ATiicion ‘Splementarestveram de ser dados ev ussmame comple: ious em poucay semanas. ‘ “Aor nove meses tcve uma convuhio ¢ coninuou tetas oeasionalmente, em eral cinco hore di mutha eae ncmos um quate de hora pos 0 despertar. AS Eonvultesafetavern mbox 0 ados e-durvam cnc "aos onze meses, as convulses tornaram-se freen- tes, A’mae descobris que podia impedir convuies Bo. hat ahursingo a stentan Ge cringe, Certo di, tve de fer uo quatro voves” A cranga tomar nero = bresaltandore ao menor som. Teve convuhOes durante ovsomo even algamas dels, mordia lingua, em out n Com um ano de idee, sofria quatro a cinco convul- ses por via. Notouse que as vezes se Senta aps uma Feleigio, dobravase sobre i mesma c desmaisea, Davart The suo de lranja © depois desmaiava. Fauna sen tase no eho e comesiva uma convulsio. Cert manta, tconou € meditamenteteve uma convulsio, depos. dor miu. Logo despertou novamente e teve outta convulso. Nesea epoca, ae eonvulses comeyaram sor sepa pelo desejo de dormir, mas mesmo nessa fae pave a me posi freqlentementeinterromper uma. convulsho ent sua" pr meira fase, distraindo 2 aengio da filha. Na ocasio, 1o- sel sepuinte nota ‘Colocada sobre meus joethos, ehora incessantemen: te, mas nfo demonstra Rostiidade, Pasa minha Br vata de maneira descuidada,enquanto chors. Votan do a0 colo da mae, nuo mora tnteresse na mudanya ‘continua a chorar,chorand ada ee mai ast ‘eimente enguanto & veda, canines assim, ates levada para fora do presi. Nessa époct, asta uma convulsio, que se cara: ‘erizou por faxes tncase elénicas «fo seguids por sono. [A'cranga estava solrendo quatro cinco convulebes i fase chorava durante adi, embora dormise note, ‘Um exame cuidadoso no revelou quaker sinal de doenga fisica. Conforme a necessdade, athe dado bro- 'No correr de uma das consulta, fguei com a cianga sobre os joethos,observando-s, Ele tentou, furvamnente, ‘order minha junta dos dedos. Trés dias mais tard, co- Toquea novamente sobre os Joelhose esperl pare ver © que fara, Mordeu minha junia dos dedos. por tes vers, {Ho fortemente que quase e cortou a pele, Brincou entde de atiraresptulas no cho, incessantemente, durante qui 2 minutos, Chorava durante todo o tempo, como se st ‘esse inflz, Dos das depois, tve-asobte 0s jolhos por Ineis hora, Ela sorera quatro convulsbes not dois dis anteriores. principio. chorow como de costume, Mordeu ovamente aisha junta, com frga, dessa vez Sem de B rmonsrar senimenton de capa e depois brincou de monet ge jogar fora ss expitulsyenquantoexana sobre meus Joclhon tornowse capac de senir pacer em brincar. ABOS eittampo. comesou tmexer now ares com ox deen Ge modo gue fir com ue Ihe taser os saps € 36 team © resulta dao foi vm petodo de experiments {ue absorveu todo o seu ineresse. Parca extardesobrin- doe expermenando, repeidas,vezes, para sia grande ‘Ststagaes que, enguamto as esptuls podiam ser posts wr och jopadas fore © pordidan os arefos nfo podiam ‘Quatro dias mais tarde, a me informava que, desde 4 ita consulta 0 bebe tormaa-se “uma esianga difees {eliNto so nfo ins tvera convuloes, como também ha ‘ia dormido bem noite — fei durante todo o diay sem (Whar bromet, Onze ds dep, & mela se mantvera, ‘Gmvemedio: no tvera sonvulees durante quatorze dias 2a mie pei sua ata Vises ena um ano mas ee ube aus see Bette! uma ‘eangr samen ala, fle Imtigenteeamstosa, que gostava de brincar, © Moers das lnsiedades comuns. Aqui, nessa rea de superposgi entre obrincar da eranga «0 trnear da cutra pessoa, he possblidnge de inrodui en secimeatos, © proteror visa a0 erigueciment; er contrast, erupeutaintertsa-se especticamente pelos proprios proceso: fe recimento da cranga tela femogto dos Bousis 90 de- esculenta que poder ese tornado evident: Fok 2 teoria ‘Pconatiics gue contnbuhs para a compreensio deses Blo Mieoe Ae mesmo tempo, constiuria Visio esteta supor que ‘Pencandlse eo unico melo de fazer uso trapéutica do bein- fat da ering hom tcordar qv obiner¢ por si meno uma tea Cons goes etangesposam tear em 8 ESO ucoterapis que posut splcagdo imediata univers 1 6 cotabelecimento de uma atitude socal positva com respito fo brinar, Essa attude deve inci 0 reconbecimento de que 9 brincar€ sempre passive de tornacse anusador Os jogos © sin erganizagio devem ser encarados como pate dems fen Uva de prevenir‘o axpecto swustador Jo rias. Pesos re Ponsivesdevem esar dsponivels quando crangas brincem, mas so no signi qu predem ingonar no bincar das clang, Quando 0 orgunizador tem de Ae envlver, numa posto de administrador, ocore eno a implieagso do ques cranga Griangas so incapares de brincar no sentido erative ale Bre tendo oxpresar nessa comunicaio. A caractersica essen do gue deseo comunicarreferese a ines cme uma epee emp exper cin bisen de vite. masetenpovans oom ‘A precaiedade ds brincadeira esti no foto de que ela se acha Sempre na linha tegrica existent entre osubjtvu © 9 due € objeivamente percbio Minha itengzo aqui €simpesmente recordar qu o brincse ata enangas poss tudo em sh emborav Pecaterapeuta tra the com o material conteado da brncar. Natralment. uma hora mareada, ov profesional, marfest-se uma conslagio mas prec do que a que se aprsenaria: numa experignsa Btemporal no assostho lr (ct. Winco, 1941), mas coms Preensdo see noo trabalho sera auuilada se no iianmes tle que a base do que fazemos € 0 brincar Jo pacene, uma fxpeincia catia‘ consomirexpago © tempo, itensnente fetl para eh ssh obserapdo ajdanos também a compreender como uma paicteapia de tipo profondo pode ser eet sem abe Iho imterpeatvo, Bom exemplo dio ¢ 0 tabalho de Auline (i947), Nova Vork Se trabalho em psicrrapn éve gran de importtnela para os. Aprecio-o em parca. pela sua ign Glo ao que denomino de consular trapeutias o sje, due © ‘momento signfcavo € agile em que. range surpreende asi mesma, e nio 0 momento de minha argta interpreta (Winncet, 1970) Interpretag fora do amaduresimento do material & dou twinagdo © produ submissio (Winnicot, 19602). Em conse s inci, a resténcia surge da interpretagso dad fora da ae seepaponeao do biner em, comum de paste grat 4a sate rpotfuamto0 pacente nao tem capacidade para brick re re ado til, ou caust confusao, Quando esse Um Finer ent inerpretagio, segundo os princpion brine ion aciton pode fever adianie otahao trapatcn Pana odes espontdneo, © no subisso ou ae conte ee que 36 que fazer pseoterapia. (a) Para uma aproximago & ida do binar, € il pen ae ets ee earacteriza brineat de uma hangs sa 2 PG cto no import O que importa €0 esialo Je eguent Csoent,aparentado i concntacan dss eianas mais aoe aa cana que brine habit une fea gue vata dos uuimenteabandonada, vem tampouco admite (2 Shines intrasdes. To) Bua tea do brincar nfo € 2 eaidade pigie ntr~ a, Eat fora do indo, mas nao € 0 mundo extern ey A evianga tra para deneo dessa dread brincaeira jen ov Neston orundos a reldade exter, asando-o+ het om fenurna omosiradseeada da eaiade iterna ou a sero Serna range poe para fora uma anosta Jo esoa onto € ve som ese emir nom ambiente co Fase ae apmenos ons da tealldade extern a). No brneat, a ctianga manipula fendmenosextermos ser eee ee tnbmencs externas esos com {ignited « semimento onincos Ie) Hi uma evologo dista dos fendmenos transicionai ora rinar do brincr para bincar comparthado, € deste Para as enpericcis curls (0 brnca implica confiana epestence a0 spaco po reac ie entre Co sus ea a prinelpio) bebe Fa M2 se be nun estado de depenaeiagusse obsolta€ 3 EstRsSTapreva da fguea maternetida como cera pelo bebe (a) 0 brincarenvove 0 compo: (david b manipalgto de objstos 16 pone certs tps de Intenso interewe estso Rowan eos apc de Sag So Terhune ted exit somo uma pessoa, Ob insite eos Scivgic um agente ico eaplora os hotntor dv eg € pMicogle de gus o despertar inital nao €exceuivo; © Uesper satorago, que se relereB capaciade de eonlet'expennca (realidade conereta ou realidade compartithada . = wv © BRINCAR A Alividade Criativa ¢ @ Busca do Eu (Se) E no brinear,¢ talvez apenas no bincar, que a evianga ou © adulo ruem sua bberdade de eraga0, Ess importante cerac- ‘erstia do brinear seréexsminada agui como desenvolvimento do eonecito de fendmenos transcionas« leva en conta tambem lum paradoxo que precisa sor aceto,toleado € nao rolutonado — © 0 que consul a parte mais dill da teora do objeto Uwanscional ‘Um outro pormenor da teria refere-se a loclizagso do brincar, tema que desenvolvi nos Capitulos II, Vil e VIIL.A importincia dese conctito reside om que, enquanto a realidade psiguica interna. possui uma espécie de iocelizaga0 a mente, ho vente, na eabega ou em qualquer outta lugar dent dng limites a! personalidade do indviduo, ¢ enguanto a chamada Fealidade extema estélocallzada fora dsses mites, 9 brincar€ 4 experitncia cultural podem rectber uma localizaybo cave ok lizemos coneito do espago potencal exsente entre = mae ‘9 Bebé. E pertinent reconhecer na desenvolvimento dos divers individuos que a terceira area de expago potencal entre mie ¢ bebe ¢ extremamente valisa, segundo a experiencia da tranye u adulto que esteja sendo considerado, Refiro‘me a esses debs hovamente no Capitulo V, onde cham a atenglo para fato de ue mio se pode lazer una descrigao do desenvolvimenta st ional do indivduo interamente em termes do individu, mss onsiderando que em eetiay deas —~ e tose € uma delay favor 8 principal — o comportamento do ambiente faz pare do ps rio desenvolvimento pessoal Jo individuo ¢, poranto, tem de Ser incluido. Como psteanalisa, aeredito gue esas infueniam ‘num trabalho, sem gue modiiguem minha aesio aos importa {es aspectos de pscandlise tal como a tsansmitimes notes Estudantes ¢ que representam um Tator comm no ensinamena 4a pricanalise tal como a consideramos enguanto eriunda. di ‘obra de Frew. ‘So & minha intengio deliberada tragat uma comparasion cnire a poicoterapia a psicandlise, ou empenhare em gual- Sms lava de definr eats dois proces de modo ve apre- eet rita inna clara de demafeagao eres, Parece-me vie FERED inept geval de que a psicoterapia ¢ eftuada na super. a eee duas areas lide, a do paciente € 0 do terspeta posit ae ata nd pode brinear, eno ele nfo se adequa #0 Teo ere gpacente que N30 pode, entio algo Precis ser Heeaire audio a tornarse capaz de brincar, apOs o gDe, 2 ee. Prapia page comegar. © brincat essencia porque nele Bepaciente manifesta sua ertividade,* [x musca Do EU (SEL) [Neste capitulo, todo 6 mes interesse est ceieado na bus do en ef Masi em que ceras condighes se fazem ness so eels te quer neangar sucesso nessa busca, Essas condi Tis bcigdneaqulo que € geraimentechamado de cria~ oes ite ae incre mente no hrinear, que © ividuo, Tvidade, tt, pode ser enatvo e uilaar sua personalidade flames 2 Pgomente sendo eativo que 0 individuo descobre oven (sell) Lado a iso, temos 0 fato de que somente no brincar & posivel a somunicagio, exesto i camunicagao ditta, que per- Pong! prcopatelogia ou a um extremo de imatundade ‘cofaiol experiencia frequente no trabalho clinica 0 con- tacto\com pessoas que desjam ajuda, que buscam © eu (self) € [aS cso tentando encontarse nos produtos de sus experi ae SSlatvas, Mas, para aux esses pacientes, remos ve saber ca erat rpria enatvidade. E como olhar um bebe nos seus Ghidios prmtivos © pastar a ofhar a erianga que tenta cons fru ago com as fezes ov quatguer outrasubstinca da mesma reentura, Embors esse tipo de eratidade sea vido © bem SSuprcendidortorna-se aecewseio um estudo em separado do ftvtiage somo sspecto da vida do vive total Esiou sues fad que busea do eu (elf) em termos do que pode ser Fito rage oduten cxcremencias consttut uma busca fadada & ser {nterminavel eexsencalmente mal sucedida ‘Na busea do eu (self), a pesoa interesada pode tr pro- urigo go atioso em tetmios de arte, mac um artista em sbee- oo ido pode ser univrsaimenteaelamado e, no atanto, te fe assodo ma tenativa de encontrar o eu (seif) que ext prosuran. GeO en Gel) realmente no pode ser encontrado n0 que onstvido com produto do corpo ot mente, Po! alos {ue ens constragbes possam set em termos de beleza,peca ‘Pinpacto Seo att araves de qoaguet forma de expresio fat buacando o 20 Ulf), enn podere dizer qu, com fot Probabiidade, js exste umn certo Fracenso para esse artsta 99 Campo do iver gral criatvo A eriag acabada munca remedia Sata subjacent do setimento do eu sel). "Antes de levar adiante es Sia, tenho de expor um segun- do was rlaioneda com primero, mas que necesita de {Vaamont sola agele que procura hss aia pode esperar Scnurse cvado com ossas expleagSes.Poderia mesmo dat: ‘eredbo 0 sue quer dae, ex sou eo mesmo quando me sito sri gu het um go eit Pye re as Nea ecto con nike A pesos (Qocmctamostentando ajudar necesita de uma” nove expe Seitia hum ambiente tspeciazado. A expesincia a de 4m Stade" nforntenconal, uma espévie de tiquetaguear,digemos Shine dn personatidade nao inteprada, Reteri-me a 80 como Shui na dessin de un cao (Capito 1D. 'necssri evar em cont fidedgnidae ou a aénca dela novamibiete em due 0 indivi est operand, Somos Ie tds Je enconro a uma necssidade de diferencaglo ene Wivilae intencionale leratva de ser nornenctonal 80 fe relaiona 1 formulagao de Balint (1968) da repress beng fave maugna (ver também Khan, 1909) Estou tentando rterirae aos clementosesinciis gue for am ponivel 0 relaxamento, Em termos de asocigio ve, IRD piles que se deve petro pacente no di 08 20 pacientes erianga entre os bringuedos no chao, que comuniquem Um aucende de teas, pensarentos, impulos,semades sem aneado sparen, exeio do ponta de wna neurologieo 04 fio {Spun ou talves acm da dteyio. so equate» der: € ah Ee ie tengo, ov onde hd ancedade, ou onde i faa d= SPofanga hascada na necesdade de defesa que o anata po Gea tecomhecer'e apomtar a conexio (ou divgsts conexges) a existent ene os viioscomponentes do material ds associagto tie ‘No celanamento prprio confianga © aceite da fide signage prosonal do ambiente terapetc (sep de anal Ui, pakorrapeuso, de asénea socal te) lugar para 1 ida de scaUéncias de pensomentoaparetemente desconens, fs quas analista fara bem em acear convo fas, Sem psi asténis de um fo significant (ef, Miner, 1987, especial nemo apéndie, pps 148-163) ome ne ede cones cas er oss ser iusteado 40 se sonsierar um pacete capa de fe fousae apie © tbilho, mas incpoe de ani 0 extado de fepowso t panir do. qual wn alconce criavo pode acntce. SZtondo ea teora, 4 ssccaga tne que revea ‘um tm coe. Tete Hest fetads pela snwiedade,e a coco da dG uma Srpantagiodefensva,Talver ej teesrio seta qu guns Patines precsam ie vers que o terapeuta posse observa © Tisurdo proprio a estado mental do indigo om repouso, em ‘necestlade, mesmo para paiete, de comunicar ese abs doyo ue equiva a dizer, sem que o aciente enha necesilade r‘orgniat o absurdo. © sbsutdo organiza js consti uma dhtesn al como 0 caos ganado Cuma negaio do 0s. O ferapeuta gue ndo conseguereceber essa combnicag, emp these numa tenata vi de Gescoorir agama organacio No Touro, em consequéncia de que 0 paceme abandons a ifea 4 absidordevido'tdesesperanga de comunic-lo. Uma opar= tanidade do repousa foi perida, devo & necessidade que © {Erapeutateve de encontrar senia onde ete nao exe. O Fe Siem nio pode repousar,devigo 8 um facaso das peovshes Sven, que deez o‘entmento de conan. O tapes, SEmtaber,abandonou o papel profisionl «ofr, Jsiandose are po finde serum snaearptoeenconva dem mo pssivel qu ese temas efefitan em dois tips de so- no, 3 fase denominaos de REM © NREM (api eve move- nos {imovimentos rpidos dos olhos} emo reid eve ‘iments fmovimentor ni rips dos ‘lhes)) Tho desenvlver a ue tenho cc, tere nessidade Us 2 (a) ‘telaxamento em condigdes de confiangs baseada na experiencia, (8) atvidade criatva, fisea © mental, manifests na bneadeira; (©) a somagio dessus experiéncias formando a hase do Sentimento do eu (se) [A somagio ou reverberacdo depend de gue 0 indus possa ter tefletida de volln 3 comunicasao (indiveta) feta a0 lerapeuta (ou amigo) em quem conta, Nessus condicoes tk ‘mente especializadas, o indivduo pode tounirse ¢ sxstir como lunidade, nfo como defesa eontra a ansidale, mas como eaptey do EU SOU, ev estou vivo, ev son ev mesmo (Winaion 1962). Nesse poicionamento tudo ¢ riaiva, Desej ular material extaido do arquivo de uma pacen- {e-em tratamento comigo, cats sesies sao teaaday wns ver Pot semans, Ela a fzera um longo tstamento numa base de Sinco estes por Semana, durante sit -anoy antes de Wt ros urarme, mas desobris ue prssava de uma sen e dare 80 indefnds,o que ews podia conseguir the uma ves por Semana, Logo fiou combinads ama sesso de its horas, hor Ho Feduzido poweriormente para Guay hors Se cu puderfornecer uma descrigi coreta Je uma sso, @ leitorabservaré que durant longos periods retenho incre ies pemanefegiemenenie em ilice Po dng esta tem dao bons fevultadorsempre-As antagdes Que tel sme foram de grande auxlio num caso com que eave ot conse to apenas una ver por semana desu qu, nese caso torn nota ndo prejdied 0 trabalho. Tamim coy feguénea sls mente, anotando interpretagdes que, ma Tealdaue, reno Param. Minha fecompensa por esa elena surge quando & propria pacet far wimtrprtaa shae Os Sas Sepa Minka descriio equivle a um pedido 4 todo terapeuta ara que permita a maniexagao da capaci sue v pace tem de rina, so, de tr eiative fo tabaiho avaiica, A srinividade do'paciente pode ser faclmcatetrsrada Por un terapedta que sibs dems, Nawuralmente, nio importa na e3- Tidade, qoanto-9 terapeuta saba, desde que possa ocular esse Conkevimento ow absterse de anuneiar © que sabe. Peamitameme que en tente transmit © sentimento do que trabuinar com es pacient, pea paraiso 2 pacincia do fetor, tanto quanto presieiserpasiente a0 me empenhar nesse teabaih. Em primeio lugar, alguns pormenores sabre a vida da ps lente e dsposiges de hatureza pritea: sabre 0 s0no, ue & es tragado quando fiea excitada e precisa de vos para dormi¢ tim=bon eum "de howor"y cansada, mas excita, to ingue {Uy tagutcardia, como agora. Depo, certs difieuldade sobre co Iida: "Ouevo oder comer quando sino fome’ (Comida lve03 parecem de certa forma igualados na substincia dese falar des conero). 7 ouando toguel a campsiaha, espero que vost tenia peresbido que eu entava alta (exctada) Respond "Sim, supono que sim, Deserio de uma fase de melhora um tanto falsa PS Mis cu sbia ve nde esava bem Tito parece tho esperangaso, até que me dou conta iso. "~ Depressio ¢sentimentos assasine, isso sou eu, « tam mm sow eu quando estou alegre {Meta hora se pasion. A pacieatetnha permaneeido sen- tada numa eadeira baits, co eho, ou caminhando pelo con sultéria Longa e lenta desricho dos aspctos posivs e negatives de um paste que lizea, parece ue me snto incapaz de SER interamente Nao sou eu realmente olhar. Uma tela... Othando através Geculos... Olhar imagintivo, no hi FS, apenas doutina| Sobre.o bebé s Imaginar 0 sci No eatament9 anterior qu fz SGuindo eu vokava pars easa, depois de uma sesso, havin um hilo, em von ata, Coste a0 analista, no dia sepinie como me imaginara, subitamente,sendo 0 avo, Yoando alto. Emtao ele w Se espatiow no solo, O erapeuta dise: Iso & 0 que he aconte- quando soot se projeta nas soias eso provoea um deste = Ditcl de tembrat:.. Nao! sei se esté cero... Real rmente aio s8i o que quero dizer, B coma se 36 howwesie wm Confusio dent, um desaste, (Trée quaroe de hora se passaram.) ‘Ocupavacte agora em olhae para fora da janla, a0 lado da qual esava parada, obsevando tm pueda! bicar wm pedago de lo, e repentinamente, levando uma migalha pars su ninbo Poa para outro lugar’. Depo: “Oh, de repentelembrei-me de um sonho, 0 Sonho ‘Uma estudante contingava 4 tazersme quadios que dese- sara, Como podia diacr-ihe que esses quadros no apresent ‘am methoras? Achara que deiando-meficar soinha e ene. tando minha depress3o..-E melhor que dene de olhar para aueles pardls. Nao coisigo pensar (esava agora'no endo, com a eabesaapotada numa almo- fads da eadeira,) < No se. Conudo, vea vor em de haver wma expe cie de melhora. [Pormenoees de i vida, foraecidos como ius- tragio,] E como se no houvesse realmente um EU. Livro hot ‘vel do comeyo da adolescEnca, shamado Devolide Vatio. E (esea casi, wus hora se pasara.) Continuo falando sobre o uso dt poesia, Recitou um poe sma de Christina Roseti-"A Expirar = Mina via termina com sss tumor em boro Depois, para mim: ‘Vocd me tau meu Deus {Longa pausa.) A NPBtou 56 vomitando em vod tudo 0 que aparece. Nao ssi do que extve falano, NB0 fe extivessn presor 3 crathidade de outvem, ou de uma miguina ‘Esca segunda mancira de viver no mundo € identificada como doenea, em termos psiguatricos® De uma ov de outa forms nossa teoria inclut 4 crenga de gue wver cratamente ‘constitu um estado saudivel, ede que a submissto ¢ uma base ‘sents para 9 vida. HA poucas divides de que a altude geval tlesossdsocidade ea stmosfera fitsotica da epoca em ue Vie ‘aioe contribvam para 0 ponto de sta aqui sustentado por nos ‘refer & época atu: poderiamos no elo mantido em out Tugar een outraépoet ‘Viver de maneitaciativa’ou viver de maneia'ndo eriatva Bema central de fonte da riatividade, Parece importante referi-nos aqui a uma difculdade espe cifica, que se orgina da dessemelhanga entre homem e muller, fembora homens e mulheres possuam muito em comum. Eviden fement, actividad const am dos dnominadres coms flgo de gus homens © mulheres companiary, cu: compstttham ‘haligio pela perda ow ausencia Uo viver enativo. Propanho-me ‘agora s craminae ese assuntg de outro Sngul, 0 ELEMENOS MASCULINO H FEMUNINO EXPELIDOS (SPLIT-OFF) io constitu descoberts nova, dentto ou fra da psicani tse, aida Ue que homens e mulheres posuem “predisponigao para a bisseualdade. Tento utlizar agui o que aprend, a respeito da bissexua- Tidade, através de anlage que se digit, paseo 4 passa, no sentido Jeu ‘certo ponto ¢ focalizaramse. em detcrminados Uetahes, Nenhuma tentaiva seri feta, entetanto, no sentido {de remontar aos passos pelos quan detcrminada anaise chepow fl ese tipo de material, Poemon uizee que muito tem Je Set felt sind, antes que esse tipo de material se torne significante ¢ exia priordade, € difel pereeber como todo esse trabalho Preliminar pode set estado. A lentdo do processo analtico Eh manfestagao de uma delesa que o analisi tem de respi {al como respeitamos todas as delesas, Embora o analisa apren= ‘Ua sempre do pacieme, deve ser eapuz de conhecer teorieamente $s assis que interessam is caracteristicas mats profundas ov

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