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Todas as possibilidades do drywall, num sé lugar. a 7] onstrucaoMERCADO Especial 81M 14 “Queremos 0 BIM em todos os projetos” —Diretor da Gaisa conta detalhes das nepociagbes da empresapara vabilzara modelagem 26 Gestdo remodelada—como a movetagem de informagan da consuupso rensformaa gestao de construtorase incomporadoras 31 Vantagens de negocio -oque cero femprosas de construpsotém a ganhar 35 Quem jé esta fazendo- conregaos detahes dos projetospioto implentacos na Gaica, Matec e Método 43 Desatios da implantagao - como avancarnacanactacén de rtssonas ‘ormaracao cebiicteca de corbonentes e Ineropeabila2 46 O que muda para cada UM -Nio ¢ apenas dina dia de projetsiase arquitotos cue mudara com o B1M,SaBba cuals impctos para todos agontes 49 O desafio para as Universidades Novo paradigms exige mac ce o2a de hive superior Gevidamente educada no concelta da mocelager Balancos 18 Normas contabels - Nova regras detxam davisas na construgan Real Estate 22 Real Estate residencial em 2011 -renca eampreze, taxe dejurose infacio So asprincpais nseg.wrangas do mercada Salta quais as oportunidetes e desatis, esperados Tributos ‘24 ISS na incorporacao: como agir? con:t-tora ganhs isengio te ISS na Racelta ‘eraccards polémica sabre icizBncia do tbute na incoracracso moda Legislagdo 52 Patriménio de afetacéio na construcdo Em detanes » vibuzegdo noregime co alotagdo Estacas pré-fabricadas 54 Fundacao pré-moldada - orientacoes tecracas na especticagan de estecas podem garantr qualidade de execucéo ESPECIAL BM 26, entreve1a 14 | Eu Seces 06 Web 08 Cartas 10 Painel de mercado 12 Rota de negocios 60 Lancamentes imobiliarios 62 Link 64 Agenda 66 indices © custos TREM off ape Sao caine FEVER 2011 CONSTRUEKO MERCADO 115 1 verdes de assinsturas manta eric, ‘TePO atensimerto ap assinante Seguros soa dash 8 4001-6400 rns cet 0800 596 6400 dra muninoe toc (11) 2173-2446 vena ot WaWAALoJaPIN.com.br ‘wusgannweDcomate conosco usted tayo ocetnus anc ces. ‘risa en vanonencorvian sinter ler super portsepint.com.3e able owe cip2r73z08 foc onan ‘eal bledageepin com br ‘log nines) ene ny ‘eal aregoepin.com br xganhara e custos al engenaemepin.com.se epareseonas ‘usr nats rene p20 ol peice gpelcon br PINIrcvistas Reda fexgu ama ‘email eanstranepin com br PiNImanuais técnicos fone p21 z08| Tall maguaisepintcom.tr PINIsistemas Supore ne 2173210) ‘Sal suparepiniwed com ene 2173-212 (sare S000) (EO 77 6am dees al vendeseppmaen con PiNiservicos de engenharia ene 217.740 ‘ea engormarmepncom.r 2 CONSTRUCAO MERCADO 115. FEYERARD 2011 — PIN Fdadones Robert 1, ia (1927 196), East Pi 911957 eSéi Pa (1928-2008) ‘Ader Pts Nunes Construcéo eReana a Bicsezza eopricanty hor cstao Nerass gusexoepiican hor aelstene: or Doren Repiters "Sricaeks Porro Fes ne) eso Witeo is Gordensdte deat’ 0 cps iagrdores Lats Manion Rerte Bj ie me aie) tustrador sono Caio eka: kx Scanzo| PRedugoedRorat sis He aero) Cnet cnsunio: Abani uk ob Avera AmschoSevtere Wong Nex, ANU Ques a Cake aga, Favela 00s Fevande cone ca Sho Ls 2Paso Tonge, eho Tinta Kara Agila Sowa a Narabro| regs ¢Fomsoedores: are rst eb 2 Autor de rego: Acer asccees Finds ‘lions Svos do ur speefeagdes eenea: a atom Fre intense casts: sai eran aos sh Compones de Custos: a code Chea ere 'SERMCOSDE ENGENHARIA: Case Rag |p Fava doCanaho-e ten oS Ps PURLGDADE Lie Chea 0K Yasin veo Babes, Arkon oPene Re Soho eeutvas de oma: ara ee aren tee ware, er eb cre 2D KER ibenom Pasties Pac FsonS)e Wages Pa Grenade pubkedede web, Nae Boga RELAGDES INSTTUGIONA Miro" ADRHMETRAGKO E MANGAS! 2 Seer CIREULACAG: ou Reber ir ISTEMAS 3 da ucFito oP auloacnaco [ERECO # TELEFONES Png Funiccsan rgenrata paransra20 «Reco fe (121752500 PAM or ere prt ohiueh fre (1) 9 7R f ( 21 ‘iste nce sa: nvpmieticom Fepresetants de Pbleded F/G0 Wt eps MG NSA © Hero: PREC Pint aegis 5 RS tka, SPMerN Aue v5.28" va opresantants de Lvs Assets: logo e022 arenas (7 es 9 aa) T4829 ear i) 8-161 espe same 257 Mara) 0825 ar 1/20 S5:2 Porn 9 2:21 95 ll B22 de manor (2) 2 75 mle Grande do Nore) 313-122 ANCA Diab zoensha Porepnevodeverdconis: —_Oporaxtasde menwsso FemandcCrierlaDstraucers — EakaseSuoces para kates Fores. A291 2195 3200 rweticasecombt (onic 7 Consrupiorerar 659878 ‘Assralua tina #8 237.89 24 econo) ‘aceseremerta.a cones rs, onotes IW Aneh PROBIDG 8 REPRODUCAO E A TRANSCRICAO PARCIAL CU TOTAL TODOS 0S PIRES RESERVADOS REFCFWA ORTOGRAFIGA~A part de eo de 05 a elas fu cakes pela Eli PM esse 2 aur es ofa rusia: bao Aco Cragaico dangua Portugues, cbcvaco (Das! 30 SoerbteLapestyn 15460 18 6 at 195. JEN. AERA ON SUBIU ENDO TORR CAUSA DO CLINT Néo é a toa, a economia do Pais esta crescendo e no nosso horizonte ainda estao Os eventos que vao mudar a cara do setor de engenharia, arquitetura e construgdo, como Pré-sal, PAC, Copa 2014 e Olimpiadas 2016 APROVEITE ESTE BOM MOMENTO! A PINI OFERECE REVISTAS ESPECIALIZADAS, LIVROS, SEMINARIOS, SERVICOS DE ENGENHARIA E SOFTWARE PARA QUE VOCE E SUAS EQUIPES POSSAM OBTER SUBSIDIOS ESSENCIAIS PARA PRODUZIR MAIS E MELHOR. tigue 4001 6400 (nas principas cidedes) iV cu 0800 596 6400 (as demas cidades) PINY ou acesse www.LojaPINI.com.br C OBIM vira negocio A primeira reportagem de fOlego scixe BIM (Building Information Modeling) cm uma revisada PINI foipublieadana Téehne de outubro dle 2007 (ed 127) chard de capa tia um tom Aiitioo:*0 queé BIM™. Naquelaépoca, pouguissimos profissionais conteciam a Modelagern Constru¢ao da Informagao da Construgdo (tradugio do termo 'm Premisgao1AB-SP 2010 = Entrevista com Daniel Libesking @ Interiores: escritério de BIM).A proposta, naquele momento, era explicar esse novo concsito deprojeto, que permite & advocacia Fontana, Urbana Arquitetura consirugio virtual do oifici ea integryo de todos los pms thidrautica,elérica et.) cm un medelo3D, De li para ca 0 O BIM constitui um importante fator para a redugao de riscos, algo imprescindivel em qualquer ramo de atuagao assunto foi bastanteestudado, principalmente no ambiente acadtémico ¢ porexccutivos de algumas construtoras © incorporaderas que enterderam as possibilidades abertas pola plataforma, Convencitios de que 2 ‘Modslagem daConstrugio é um bem nepscio, alguns colocaram a mf na massa para Arun, porém compensadora m Obra: London velodrome = Controle tecnologico de concreio Im Entrevista: Jonge Batlouni Neto implantagio do conceito nas suas empress e, também, em alguns prestalores de serviga, Esa pereepsdo ch vibildade foi determinate para oassunto ganhar acapa dde Consteugio Mercado, Na amp reportagem desta edig,especialistes explicam que 0 BIM pork oftrecer retorno namvedid ein que permite methorar o planejamento das obra, prover interZerénsins de projetoe proporsionar a rasteabildad de eros, entro tres pontos. Fm resuma, e BIM consti um imporant fator para redisdo de siscos algo imprescindive em qualquer ram de tuagdo. No caso da wastiuydo Gil, podeser adiferenca entre prejuizo © hiro, Gustavo Mendes 1 Passo-a-passo: instalagdo de concertina l= Aplicagao de molduras de EPS fm Reforco de fachada com tela metalica 4 cosraucdo meRcADD 195 FrE=AR0 2011 ANT eae Oe ee ae Mateo naial ccs AHP recomenda o Windows 7. fp O PODER DE FAZER TUDO. INCLUSIVE ECONOMIZAR ENERGIA. Deena 25 rt [poate ar) oe | Pest ~~ De Neo ar pene AVC re fourm an cel Nelo els eleel tke Ru od Ue orl lentid@o. Maior capacidade de meméria de disco rigido, suportando as telas graficas profissionais mais poderosas do mercado. E mais: economize energia com qualificacéo ENERGY STAR 5.0”, fontes de alimentagao com 89% de eficiéncia e tecnologia HP Na eee eee ee a ine n cleec MON ihe iA Ceol Me eRe iie a ON UTe lols ore eR Leen Teh COm ee ee tere eee lene ee sree ee ee ee eee geri ts eerie sree ir ep a ie eR py pe oa Epa pea Confira no site da Construcao Mercado fotos, entrevistas e outras informagées que complementam contetidos desta edicao ou estdo relacionadas aos assuntos acompanhados pela revista O Valor do BIM nos negocios Now extras a ropertagem “Gestio renodelads* tora acasso & pesquisa completa ealizads pola McGraw Hil Corstructionsobre os Dbenaficios de ragécin que usuésioseuropeus e norte-americenos idantficam na dopo do a (Bulng Modeling nformaton) 0 marcaco de edifices Além da sondagem junto a quemé usa a ferramenta, 6 levantamentaanresenta astchs ce casos mals ce camo aadacio camadelgem temecenomizado tempo e cnhira fem obras derentes segments. Atragao de mao de obra Cconfira, ne versio online da eportegem “campanta conta odesinteresse”, umes apresentarao em Power Foint com todes as pegas de midia da Cempanta do Sinduscon-kS (Sireicato da indistria da Corstrugio Civil no Estado do Rio Grende do Sul para eter mao de obra para. setor. A intengéo.da entidade é mostrar, principalmente ao pobiic jovem, que a construgao esté mais moderna ¢ profssioralizada, (6 CONSTRUCAO MERCADO 115. FEYERARD 2011 SS Confira 9s resultados da pesquisa, coletadosiro da 13 de janeiro, no site ‘Sua empresa val usar 0 BIM? sim, comezamos 130%% Estamos atuclanc para COMECAT anvaen ay 138396 Depence da corpatbnianeso centre sofmares 20% Vanes esperar amercaco testar Bin emoda ogo passa Tass a enquete sobre 81M, cue ficou cisponivel no siteda Construco Mercado entre meadasce dezembra e Inicio de janeiro, teva balxa partcipaéo, Fica aduvida se iss0 €reflexo do corrido porioco de festas de fim de aro ou de um ‘eventual desconhecimento do sotor sobre oan Confira abaiko o préximo tema de enquete em Participe e c sua opiniao. (© aquecimento da construcio esta revalorzanco a érea de projetos? ‘im, profissiorais @ empresas esto se roorguondo ‘Sim, mas ainda falta muito para recgatat aarea std tudo namesma $0 aumentou a quantidade de tabalho Nao, projeto hoje 6 commocity no Brasil Retrospectiva do mercado residencial [Noatlign ‘RealEstate Residencial em 2011", Roberto Reardino, doutorando em Reel Estate pele Esccla Poltécnice de USP, aca es perspectvas para o mercado os provimos meses. Para complementaralitur, Confira ro conteido extracatine desse artigo uma retrospectiva do aro de 2010 com cinco reportagens rmercantee da Conetru¢a0 Mercado, SE, WA SUA OBRA, VOCE VIVE CORRENDO PARA APAGAR INCENDIO, é hora de chamar a SH e esfriar a cabeca! , Reconhecida pelos profissionais da Construcao como a melhor empresa de formas e escoramentos do pais; Atendimento comercial ¢ técnico realizado por profi experientes ¢ qualificados; Tecnologia internacional adaptada a realidade das obras brasileiras; Sistema de logistica informatizado, com acesso a0 contrato via web; A mais ampla rede de distribuicao, com 13 unidades € diversos escritérios espalhados pelo Bras Mais de 40 anos de experiéncia no mercado nacional. * Vencedora pelo 13° ano consecutivo do "Prémio PINI - Melhores da Construcéo’, nas categorias Mefivor Empresa de Formas e Melhor Empresa de Escoramento. wn | S50 Paulo «Rio ds janeiro Bahia Ceri Ditto Federal « Eprto Santo + Gols + Mato Grosso. fermos + andaimes + escoramentos Mato Grosso do Sul» Minas Gerais «Pard«Parané «Pernambuco «Rio Grande do ul ah indices do setor Minhas congratulagdes pela edicao 114 de revista Construgaio Mercado, em especial no que tange a reportagem de cara, retratando as dores do crescimento da construgao que representardo gangalos ao creseimento do seior em 2011 Com relago ao contetide da noticia “Indices preocupam construteres” (segdo cm off, edigdo 114, pig. 72), in- formamos que também cm relagie ao CUB (Custo Unitario Basico) ja hé uma iniciativa para aprimorar o indice, om bora por se tratar de cleulo normatiza: do pels NBR 12.721, as atualizagies dove ser objeto de consenso emcomis sio deestudo do CB-2. Os Sinduscons de Minas Gerais, Sio Paulo, Distrito Federal, Parani ¢ Rio Grande do Sul realizario © acompanha- mento dos valores de 14 servigos da construgao por um perioda de quatro meses (janeino a abril/]1), repassando os resultados & CBIC, Tanbém devem ser petioda, os valo= res dos sabirios de oito categoria de milo de obra. Atcaciosumente, ouatoo zany DDRETOR D KCONOAAA 9O SNELSECNSPGINDCATO Dams UACONSRUGAG CL DO ESI LE shovau) Responsabilidade social Figuei perplexa ao constazar na repor= tagem*IS0 26.0006 publicada” que prat- ccamente ninguém do nosso setortina co- nhecimento da publicagio de urna norma {Genie to importante pora umn crescimen te ceondmico aliado a ganhos soviais [nota: a 1SO 26,000 6 a recém-langada norm internacional de responsabilidad social]. Ainda bem que outros setores, ‘como 0 petrolifero, estio tomando a dian- teira na adogio das direttzes da norm, Salarios. Nao duvido da nota da segao em of [Mao de obra fora de moda] que diz que ‘um mestre de obra com langa experién- Gia pode ganar até RS 10 mil, No en- amo, essa nao & a wealidade para a do secor. Os sakicios de fato melhoraram, mas R$ 10 mil por més para um mestre de obra ainda é um sonho para pouquissimos. TEEROAOGO FORE AL Envi erties, coment ae matériae ‘ou fac supesibes de paute pelo ‘emal constnucaoé pini.com.br ‘ouezcreva para Editora PIN rua Arhala, 984, Bom Ratio, 09130-900, 0 Pail SP) 208 clas da Ro agzo, <= 40a ee nos de historia e conquistas <>; Glasser Ni 40anos Blocos de Concreto | Pavimento Interravaco MECAN. CONSTRUINDO MUITO MAIS QUE GRANDES OBRAS. Ampliaco e robotizagio da fabrica, agilidade na distriouigso e compromisso coma entrega de produtos pensados sob medida para todo tipo de obra. Coloque suas expectativas Ii em cima, AMecan entrega a melhor solugao para seu projeto, 55 51.3629 4000 * VIWW.MECAN.COMER [ANDAINIES » ELEVADORES « ESCORAMENTOS. VINDAS + LocaGo + senvicos mecan h| 5 Lb AAAS Brasil 6 emergente com maior potencial de investimento imobiliario —m oe Pais peed em quarto pl ae ae as nacoes com maiores chances de valorizacao no setor imobiliario: Opes eens tienes tron Jo pols emergente mais propicio pam recsber investimentos estrangitos no stor imobilirio este ano, segundo pesquise ralizada pela Associagdo de Investidores Esirangeiros em Mercado Imobilério (Afire, sigh em ingks), sadinda nos Estados Unidos. Entre tedos os paises com mais chan ces de valorizagio, © Brasil ficou em Unido, dos. Segundo a pesquisa, a melhor cidade para menios imobiliarios € Nova York, se guida por Washington € Londres, que liderow no ano passado. O presidente da Afire, lan Hawksworth, investimentos, que deve mereadus emergentes. Nowno pasado,0 AS Rw Percentual dos votos dos investidores 70% es EU China Reno Unido | Brasil Austraia——~Frana mercado brasileita fico atris do chin do com 1 lista deste ano constar ainda xxieo, Polbnia ¢ Turquia, lidrias ¢ os investidores que parti= 185 ciparam da pesquisa contol de 4 USS 627 bilhoes (valor equivalente a mais de RS | trilho) em stivos imobiliarios em todo ¢ mundo. Desta quantia, zproximads- mente 40% eso dentto dos BUA. De janeiro a novembro, Sao Paulo vende 31 mil imdveis novos cerca dest mil unicadesresdenciaisnovas foram comeciaizacas de janeiro noverbeo de 2010 na cxtadede Sto Paslo. Oda, ‘epuredo pelo depertemento de economeae estat stica do Secov-sP Sindicato da Hetitagdo), comprova o Lom momento do setor No mesmo periogo de 2c09, foram vendkdas 30 ml unicades, Segundo Secor, volume de 2010 poder ter sido ainda maior so a6 empresas tivessem conseguido larcarnoves emaraendimontoe ne msameo rime da demands, © que ne 10. CONSTRUCAO MERCADO 118. FERERO 2011 ‘ocorreu,principalmente, pela escassez de terrenos em condigbes fevorévess para orporagdo, Noentanto, a insttuigdo aque, no acurnulado de janeiro @ dezembro, eica 36m uridades tenham sido vendides © ince vs0 (vendas Sabre Ofe ta) médlo do periodo fcou em 227%, levendo 0 mercado imei da capital ealcarcar patameres Indios ern cua trajetéria. Aaa na mero. As uricades de dos quartos regisiraram aproximad enti seguidas por imbveis de wésequetro cormitérics com, espectivamente, 22% & 17%. O enode 2010 registrouainde cerca de 20m lengamentos, oque representa um aumento ce 19% em relagéo a0 ano de 2009. Mes nBo superou cano de 2007, queteve 39 mi roves erie 40% dotota ds Governo paulista proibe preg6es para servicos de engenharia Decreto entrou em vigor em todo 0 Estado de Sao Paulo e pretende estabelecer um novo padrao de qualidade para obras e empreendimentos over do Fstado. de Si Paulo Feriow novas rogras para contmtgio de servigos do engenieria © arquittur, Agora, esté probida « contratugio desses servigns por lctagdes do tipo menor prego cu pregSes, sendo que, para ests fin, a liitagio passa a se, obrigatoriamente, do tipo melhor téonica ou técnica prego. A elhar comprotocalo fechado, 6 protacole aberto permite eue cexdaempresa deserrvolvasia iteligéneia para ultrapas- sara concorrente Ositems de promis perindeiea de shenaia cman fel desmohido pa chaser ngrenga cfc conta qucdes cde de elparerta, Fears, rinpainer de hrcoatros Gul fetynmtabahando C tuncenaments do ster se da pl ulus de em areas de sco postes metilicos com encaixe para talas matlicas telescopsveis que permitem sjuste fine 20 pesimel do extutura www.metroform.com.br Tel: 1 2432-3110 Svat lewtnevsva ESPECIAL BIM Jose Marmo E para os projetos complementares? Para projetos ue estruura, estamos priosizando 0 ‘TQS, gue jéestd bastante consolidado e opera erm IFC ‘Com relayo a exaustio mevdnica, 0 software MEP a Autodesk vai muito bem. Onde realmente hi um gargalo €napartede insalagdes eléticase hidréulicas, aso Ar- chICAD toure o DDS, umsofiware narueeues que es desernpeuleando muito bert euoue unianovaperspecti= ‘vapara.a empresa nesse sentido, Por enquanlo, esternes testande soluyéecs para, daqui a pouco, echar o circu, \oots tembém pensam em contreter mais gente? Estamos prospectando um “BIM Manager”. Nao cxistem mais que meia dia deles no Brasil. Essa pos- so vai dar prosseguimenta ag trabalho de consakoria de do's profissionais que contrutamos para alinhar os cinco projetes-pilolos em BIM. Esses especialistas os to alinhando of padkes e moatando as dirotrizes do BIM na Gafisa. Com base nessas direrizes, a partir de julho deste ano, vamos comeyar mais nove projetos em BIM. Eaintengio & que em 2012 tenhamos 15 projetos em BIM, Fisas diretrizas funcionarie como um manual de procedimentos e orientate nossos fornecedores de materaise servigas, camo tarém ce projeto, ‘Voces ja esta conversando com seus fomecedores sobre o Bim [Nesse ano comecaremes as conversas sobre BLM. om nossos fornecedores, que precisario desenvelver Dibliotecas imtegradas ao BIM. Mas nZo acredito que isso serd um problema porque temos mutes compo nenies padronizados, Eles exo vantagens de negdcio porque nosss intengio é diminuire volume anual de contratagDes, Nosst intenyZo é que vatanero de coum pas de esquadias de madeira fesr0 que, por exem~ plo, hoje sio fechadas 70 vezes ao ano, caiam pra ts ou quatro, como a padronizagio impacta o canteiro? Ocngenheiro do futuro & equole que vai andarpelo caniciro com o Iped na mio, Estamos pussande por uma revelugio industrial na eoastruyio civil, E esta revolugio esti comepando na éreatécnica. ‘quanto a Gafisa std investindo © om que éross? ‘Ao toda, ja investimos RE 1,5 milhio, sendo que 10% disso foiem software e hardware. a ‘Wirian Blanco ARCOENGS. Criando espaco para o desenvolvimento SP -Tel. (11) 3789-0921 RJ-Tel. (21) 3867-7449 www.arcoenge.com.br Esta nao é uma pagina em branco, é uma lista de nossas obras com problemas técnicos! Se quiser uma obra 100% garantida e confiavel, ligue para nds! Nao queremos ser 05 Unicos, mas os melhores! Desde 1960 entregando as principais obras do Brasil! {J SCAC Solucbes em estruturas e engenharia www.scac.com.br :: +55 11 3769 4900 :: +55 21 2527 0049 “BALANcos (A questaoé e em que arec no resultado relagios0 momento da de imév deveser reconhecida Martelene Carvainaes Normas contabeis Novas regras deixam duvidas na construcaéo construgdo civil, em especial a Incorporagdo imobilidria, esté inscrida cm um segmento da economia no qual a claboragaio do produto, bem co- mo o reecbimento integral pela negeciagio dele, de~ {manda um periodo superior um exerci F demonstragées contibeis dessas instituigies, por se }) rem complexus de claborar, so dif Iiaadas como fonte de informagSes. Os provedimentos para elaboragio das demonstragSes.contibeis, bem come do resulkado do exercicio, so determinados pels Legislago Socie- tiria e Leaislagio Tributiria. O con- Alito de normas tributiria e contébil muitas vezes conduzin as empress do setor a elaboracio de dois balan {08,0 denominado “Balango Societi- rio” ¢ 0 denominado “Balango Tnbutdino”, possibili- dade eliminada pe'a let 11.91/09, Com 0 eietive de harmonizar as normas conti- bis brasileiras com as normas intermacionais, as leis 11,638 de 2008 e 11.941 de 2008 introcaziram im- portantes alteragdes ma Let 6.404 de 1976 quanto aos rogistros contibeis, inclusive « criagae do CPC (Co- ‘mit de Pronunciammentos Contibeis) em Tuned da nevessidace de: © Convergéncia internacional das normas contibe's (redugto de custo de elaboragio de relatorios conti bis, raducio de tscos e custo nasanalises e decisdes, redugde de custo de capital) © Ceatralizagiona emisso de norma dessa naturezt (a0 Broil, dverses eatidades 0 faze). Representagio ¢ proceso democritices na pro dugio dessas informagies (produtores da informa- ‘do contibil, auditor, usuario, intermediéio, acade- mia, gevemo}, AAs discussdes sobre o assunto podsiar ser ences social. As is de serem. ui eitada rds com um pronuneiarento oficial da CPC, 0 que io overren até o fechamento desta edi. ‘A questi ¢ em relagdo ao momento om que arve'~ ‘ada vena de iméveis dove ser econhecida no resu- ‘ada, proporcional ao andamento da coastraz3o ou na ‘ransmissio da posse, on seja, m data da entreaa ds caves. Cabe lembrar que para fins de tibutago are 18 coustHuGio MERCADO 115 -F=VERFRO 7011 ccita € reconhecida pelo regime de caixa, conforme instrugdo pormativa da Recta Federal. Dado a compkexidade dessa operasio, seria neces- sirio uma explicagdo adicional sobre a adagdo das nor- ‘mas infemaciomais aos contratas de compra e venda de iméveis na planta com a emissio de uma orientagio formal do CPC. 6 0 exereicio de 2005 as incorporadoras adett vam as daterminagies da legislagio tribucria no reco- nhecimento das receitas Ge venda de iméveis na plan- ‘a. AIN SRF n° $479 eart. 413 do RIR9 - Reguls- mento do Imposto de Renda, determina que & opeio. do contribuinte 0s tributos poxiom ser pagos polo regi- sme de eaixa, Em 2008, o CFC (Conselho Federal de Contabilide- de), entendendo que tal procedimento fere princi contibil, expedin a NBC (Norma Brasileira de Conta- bilidade) T (Téenica) 105 aprawvada pela Resohic30, 96305 onde determim que o recanhecimento da Re- ceita deve segir os proced:mentos adotaclos nos con- tratos de longo pravo, pelo andanento a consirucio, podendo inclusive adotar um dos dois métodos: com base nos eustos incorridos ou com base no progress {isico confirmade por laude t8enico. Aspectos fiscais De acondo com o ADI SRF (Ato Declaratiri Inver- pretativo da Secretaria da Reveita Federal) n° 18 de 2005, Receita Federal ado admite para fins wibutirios as cisposigDes dessa resolued, manientto a tributed pelo regime de eaina, Em 2009 a lei 11.941 altera dis- positive da let 6404/76 ndo admitindo Balangos socie- trios fiseais, sendo que as determinagtes da kgisla- Go tribusiria, quanxio diferente das nomnas contabeis, dover ser regisradas er livros auniliazes, Aspectos contabeis A Resolugdo do CFC (Conselho Fedora da Conta- bilidade) 1° 963,05 foi rovogada pela Resolugdo no 1.266'09 que aprovaa IT 13 —Contabilizagdo dos con- ‘ratos imobilrios. A Resolugao do CFC nf 1.15409 de 23 de janeiro de 2009 aprova a NBCT 10.23 que trata da contabilizagio das opemgies das Entidades de Incorporugio Lmobiliria een) acl i9 yf Pel norma contibil, a Receity da Incomporagio Imobilidria deve ser reconbevida proporcional 2 execu lo Misia da obra cu somente a0 final da construgio, epenendo do contrato Quando temos conirato de vend de unidae inio- bilidria nos termes da fei 4591/64, em que rider assune « responsebilidade de entregar unidade prota eacabuada por preyo determinudo ese respons biliza pela construsdo, de acordo com os conecitos contibeis temos venda de beas, Nesse caso a NBC T 1030 seria a mais apropriads, a Reccita entio reoo- shocida na enteega das chaves Quando temos contrato de venda ée unid imobilidria nos termos da Iei 4.591/94, ern que o in- corporadar vende «.fragio ideal do terrenoe a cons- da pelos adkuirentes: na modal citadaa prego fechado, temos uma venda de bens em relagdo i fraglo ideal do terreno e venda de servigos pela construtora, que pode ser ou no a mesma pessoa do Insorporader. Nesse caso 0 prace- dimento mais adequado é da NBC T 19.21, r2co- sshecimenta da receita proporcional a0 andamento fisico da obra As quesides controversis esto ns identiicagao momento en que 0 ineerporador austere ao comprar © contiie, os riseos © os tencficios dt ropriciads do imovel em construgdo. O adquirente de unidade em constugio ou 2 construir somentete- ria posse do imbvel na entreaa das chaves no m0 mento em que passe a ter © controle, 0 1s60s € © beneficio da propriedle. Por outta lado, mesino an tos da transferéncia da posse oadguirente pode coder 6 dirvtes do contrato, dar cm garantia¢ tor dirito real nos termes do Cédigo Civil No caso de o ineorporedor transfor o centols, os Fiscos © 05 boneficios da propricdade do imével, em sua otlideds, do uma tniea vez, estar so aleance da BCT 19.30. Pol alse do iter M4 da norma todas igdos ext a posse da propriedale na maioria das contatos de ‘wend de unidads na plata Na data do lastrumento Particular de Promessa de ‘Compra e Venda de Iméveis em construgfo, onde 0 ln- corporador assume a obrizagio de entrescr 0 imvel Pronto e acahado, este assume a obrigasio da entra eum bem enioa execugio de um servigo. satisfeitas na deta da transmissio Martolenecarvataes Bvogads comtaors corsulire vibe eauurcanstora VITORIA 201). EPS a3: 41 C0) Nike NSE sa ORY NLS] Nes a ok CTS e diversidade bem diante dos seus olhos? ae een ced es ed eee Sac Nance! a = = Faga jé 0 seu i sinozocnas [jucetemag —sciifar _ B_ # __credenciamento online _ loonie www.vitoriastonefair.com. br bonis SE rmn wl e ae O software da PINI para calculo de dav Ole mega lee Software com a melhor relacio custo-beneficio do mercado. Com esse exclusive software da Pini, vocé poderé projetar, calcular modelar estruturas metélicas de até 1.000 nds. 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CEMIG DISTRIBUCAO Lars ke Hericealien es Pee nate eee tca CSN 1 Entender as principais caracteristicas do setor de infraestruture que geram a necessidace da aplicacdo de metodologias estruturacas de gerenciamento de CLUBE GP progtos = MMehorara integrago e comu ‘entre as areas envolvidas no pi CRALMEIDA, aumentaro comprometimento Gos Ease resultades, metas ¢ ene = Identificar, gerenciar e minimizar os riscos do projeto, considerando os altos ELETROBRAS ‘ores emohigos “ = Aprender e compartihar meios de conseguir a entrega eficiente de projetos, ENGEVIX CONSTRUCOES dentro do orcamento, cronagrama, escope e qualidade previstos. OCEANICAS = Definir as metodologias e ferramentas de gerenciamento de projetos utilizados INFRAERO a Estabelecer networking de aka qualidade com gestores de projetos INSTITUTO FUTURA PETROBRAS a Passo a passo para desenvoher um PV estatécicona empresa FEL x LEAN: Como integrar a metodoiogia FEL com as ferramentas Laan, gerenciado pelas —_— Go mrehots pcs Joa 9 i SAMARCO g LDexervolvendo um fremanark para gerexiamento de ros SECRETARIA DE ESTADO DE MINAS GERAIS DE TRANSPORTES E OBRAS PUBLICAS ev (11) 3164-5600 e 3463-5600 atendimento@iqnecom UNIVIAS VALE IN @ Construgdo (CoNsTRUTORES infraestratura REAL ESTATE Roberto Ricarcino Real Estate Residencial em 2011 As oportunidades, os desafios e os riscos esperados para 0 ano Comité de Mercado do Niicloo de Real Estate ‘da Escola Politécnica da USP (NRE-Poli) de- bateu oportunidades, desafios ¢ riscos mercado do real estate em 2011, tomando como subsidio nfo sé o comportamento do ano de 2010, ‘mas também o que se pode vislumbrar sobre os im ppactos da economia mundial e da politica econémi- ‘ca proposta ou evidenciada pelo novo governo. A confianga na economia e a soma dos medos (ronda © emprego no vetor mercado, taxa referencial { de juros no lado do investimento © expectativa de inflagio na vertente investimento para protecio de yerados no havida no period de 2007 « 2009. Disponibilidade de crédito imodilidrio, prazos mais longos € taxas de juro mis baixes foram es fatores que impulsio: noram a domanda © produto destinado ao piblice de ata renda apre- senta, para todas as rogites do Pais, uma tendéncia de manutengio dos niveis de demanda verificados em 2010, Empreencimentos destinados a0 piiblico de média reada mostram terdéncia de ligeira ata da de ‘manda, eos para baixa mostram demand mais inten- sa do que a observada em 2010, Com relacio & ofer- de prociutos residenciais, as empresas do real e 4 riqueza acumulads) sio reconhecidas como as prin tedevem concentrarse no atendimento tanto d cipais ancoras do comporiamento do cimento argéinico des atuais mereades, como do Td torte mercado de real estate Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). preocupagio quanto encaminhamento cas contra Quanto as habitagdes para baixa renda ¢ 0 en= pressées no jogo das moedas no jproxima semesire, combinado com as repercussdes das noticias sobre os planos de governo para os proxi- quadrament no programa MCMV ja aparecem ressalvas sobre a inadequagia dos tetas de prego que definem as faixas de atuagie do programa, tendo em vista o erescimento de custos havide em a mo de obra de déficit de pesso: qualificado poder: mos anos ¢ as agdes enunciadas, ou 2010, tanto nas contas de construcdo, mas, particu- acarretaracréscimo [que as noticias possam fazer pre- _larmente des terrenos adequados junto aos niicleos de custose ver, pode ser indutor de repercus- urbanos de maior imporidneia no Pais. De nada pressionar pi ses nos diferentes sexmentos do edianta construir habitagdes em tertenos @ custos cima o nivel do risco [real estate. compativeis com os limites de prego enunciados, dos investidores. Considerando o mercado Ge real se estes projetos estiverem em Tocalizagtes em que estate residencial ¢ vislumbrando as- houver necessidade de induzir demand. Demand pectos estratgicos do suporte a se- haven onde houver emprego, tansporte € as facie tos como o suprinento de recursos de financiamen- —lidades exigidas na vizinkanga, da escola, ae lazer to para a produgio, nesta coluna tratames do con portamento esperado para 201 1, conform foi deba- tigo em renio do Comité de Mercado do NRE, cuja sintese descrevemes aqui numa versio mais abreviada (a versio complete pode ser encontrada «em wownusealestate.b). Aspectos sobre estratégias de atuacao e captacao de recursos A opinilio prevelente entre 0s membros do Comi- de Mereado & que: as cmpreses do ral estate utilizardo, com maior Segmento residencial Espora-se que 0 mercado residencial em 2011 soja maior que em 2010, som embargo de reconhe- ‘cor que ert 2010 0 mercado supriu tanto a deman da organ pprimida na crise ea come a demands 22 cowstmug io MERCADO 195 FEWERERO 70 intensidade do que fazem hoje, parcerias locais ¢ joint-ventures como estratégias de stuaglo nas regi- Ses googrificas distin desisuas matizes. A instala- 2 do unidades operacionais priprias fara dos eseri- (Gros ceateuis parece uma tendéneia a ser ebandona- da, com exclusdo dos grandes cerrys de Sao Paulo © Rio de Janeiro, eventuaimente Brasilia, ® os niveis atuas de fuses aqulsigdes deve ser rants, sustentandy estetégias de crescimento mais agressivas, contra a busca exclusiva do erese mento orziniec, © considers os dificuldades de seleckonar opor- lunidades de iavestimento em mereados muito com poitvos, mantém-se a idSia de que parcrias de ine Yestimento em emprecndimentos com empresas ‘geradomas de negécios deverio continuar acontecen- doc com inteasidade, port reservando o controls coperacional para as grandes comporagacs B niio ha preacupagai quanto a disponibilidads de crédito imobiliro em volume sufieients para aten- dimento de produgio © comercializagio de iméveis rosidenciais, usindo-ve os mecanismos do Sistema Hinaneciro da Habitagio (SFE), com urna ereseeate influgacia das operagées estruturadas, em volume relativo ainéa pequeno; Sa principal forma de captagdo de recursos para investimento das empresas, exchisive dito imobi- Tieio, ococteri’ mais por endividamento & menos Por caplagio no mercada de capitzis; B novos recursos financeimos a serem eaptados pera anvestimento estar mais concentrados em grandes empresas © menos disperses entre empresas mé- dias: B ha forte preocupacio quanto a mio de obra de constnigio, cujo dsticit de pessoal qualificado po- deri acarretaracréscima de custos e pressionar para cima o nivel do riseo das investidores, B constais-s¢ que as empresas brasileias planejam suas esiratégias de atuagto sem 0 apoio de i cores alequados ¢ confiive's sobre a demanda ha- bitacional nas diferentes rezides do Pals e nos dife- rentes sezments do mercado, O efeto da falta de informagio & incuror de desequilibrios entre oferta e deneanda, O mesino ovorze com informag tue velocidade de vendis, que podem induzir dei ses inadeyuadas, visto que Sio extraidas somente cm alguas mercados por meio de indicadores que nfo retratam a inteasidads da oferta, mas somente a relagdo entre vendas ¢ oferta; ® enfitiza-se a questo da capacidade gerencial nas exganizagBes do real estate, gue vem serdo formala- dda com grandes dificaldades, resultantes da inad quad formagio dos curriculos das eseokas de enge sharia civil Diante dessa eviddnca,algumas empec- sas brasileins jé esifo migrando par solugSes de criar programas ée MBA “in-house”, para adaquar a capacitago do seu pessoal de gest is necessidades a escalae éa dispersio das operagies. aa Bepeciatvas para os segmentos de realestate em 2011 “Perécia de evolu dos inestimartes eri novos ‘Sropoing Centers as fas Ge Sao Pauwo@ RD oe Janero ‘un ours capt TE GLTES FUTON gPet rela de evlugio doimestinento em Ediflos scttrlos Nas cdaes do $3 Paulo e Rig de Jaroro cues capias 3 [em osrosmuniepes ‘rds de evolu dos prepos de vera de diferentes redutesimeblidens eas mereades mis exoresevos co aracl fesientl ge to paca esendal de médo pack@o Tesendl de paca econdrni00 sors Corporates, \._[esortirios pet nacos a pequenas ures Tendécla de evolucdo dos precos de locactode ferreos procutos mobiles para rend, os rercadoe mas erpressivos 6 Brasil ropong centess Gapesirusiris em CoWOTIAD pes industria eledos scririoscororatves [Eserrios paihados erm pacupras undages ‘Telia de evolu da demanc dos mercados resiencibis nes ree indicates Rosidonda sta nda interior do Estado de SP; reso metropoitara de S20 Paull, ES © MG; gies Nora, Nordste, Sue Centro Coste P| pasicenda mea rend: ration do stad de SP, regiao metropolitan de Sia Paul; RES eM; reps Nort, Nordeste, Sule Centro-Desia TF [resicenda economico: iecr do Estado Ge SP; rea0 Ietropotara de Sao Pauo:Rl, ES © MG: exes Nore, Norceste, su e Contro-Seste ce ap [2 ]2}sI¢ t as inersa que os met as ea eras is ons 1 Manatee ox ri tie iporaoava com cin aosnies sas 4 erste ques oes ts Fete conf seneraie eo Wee (Os membros do Comité também opinaram so- bre os movimentos dos diferentes sezmentos de mercado de real estate experadas para 2011, em Robert Rierio, resposta i quostdes relacionadas no quadro-sinte- GEER suet sem destague G muleavo Frvtreno701)-coustrucio mERcADO 115 -73 TRIBUTOS ISS na incorporagao: como agir? Decisao a favor de incorporadora abre novo capitulo na polémica em torno da incidéncia do ISS na incorporagao imobiliaria; conhe¢a a orientagao dos advogados Por Ana Carolina Lourengon Um ganho de agao na justica em setembro Ultimo pernitiv a uma incorporadora de Cuiabé exci de suns obrigasSes com a Reveita Federal o paga mento de ISS (Impasto sobre Servos). decisio marcow um novo capitulo da polé- mea sobre a ineidncia do ISS na const io civil. O problema & que rio ha na lei Inasilcn urn artigo que esclarga em quais 480s oteibuto deve vale , para aumentar a anecadagio de impostos, aguas munis pios abrigam as incorporadomas 2 reeclher OO1SS quando imvel ¢ venico ainda erm fase de construcae, Segundo o advogado imutarita Paulo Rober Andrade, sicio do excrtéio Tranchesi Ort, Andiade ¢ Zamariola Advocacia, este caso nao é care terizdo como prestacio deserves, uma ‘ez cue a incorporadora ter apenss 0 dever de exseyara nia pronta na da combi- nada, por is80, a jurisprudénci do STS deu parecer favorivel ao contbuinte, “0 raciocinio do ST quando juleou caso de Cuiabi mosia que 2 relagio do incomposador com o adguirente do imivel do & de coustiugdo, mas de vende de iunével, portant, ado é uma prestagi de servigo de engsnbaria ¢ construgio © aio cabe o ISS", diz, Andrade afima que ¢ mis impertate desta decisio em Cuiabs € que ela abre pre- ‘codente para que outros juizes tomem a smemna medida para ages smiles. Para 0 audsogado, as incospordonss que ainda io provurara a justiga pera brecar 0 pagamen: to doISS sobre suns atvidadss esto sendo conservadors, pei pagarem 0 insposto € depois entrarem cam acio pedindo o reem: bole, encortmo mas diicukades 24. CONSTRUGAO MERCADO 115. FAFRERO 011 Para deisar do pagar o tibuto, as incor pomdons devom ajuizar ume agio om ‘cada municipio, onde possuem obras “As incorporudonas deve assurnir uma postura ativa ¢ propor uma ago judicial ppara mio serem autuadas a pagar o ISS. ‘Mesmo que fiquem em posiglo passiva e sejam autuadas pelo municipio, es podem primero se defender na esfora adminisrat- va, sends julgaas por fiseais da profeitura, ‘ou entio, podem diretamente buscar defies na esfera judicial orienta Paulo Atte, scio do Arte advogados associalos. Casos de incidéncia Para Ate existe tr princpasstus- ces que devem ser observadas quanto & ineideneia ou no do ISS. No primeito caso, hd 0 incorporador gue também € 9 dono do terreno em que ele mesmo cons- 106i ¢ depois vende oimovel. Assim, esa- belece com consumidor uma relago final de venda da unidade jt que utiliza a cconsiago apenas como um meio part bier 0 imével pronto, que €0 objetivo de seu newcio, descartundo @ cobranga de 18S, "“Este cenirio tomou-semuito comua como reccate boom que a Bola de Valores de Sto Paulo teve. As incorpora- ddoras abrir capital, se capitalizaram ccompraram muitos terrones para constrair « posteriormente vender" diz Ate. Por outzo lado, se « incorponiyio & feita cm ua terreno allio, existe a ative dade de consirugdo, que outra empresa esti rvalizando, Neste caso, incide o ISS sobre a empreitada, “Esiste 0 tereno do um terceiro, que contrata 2 empresa incor pomdora, que por sua ver contrata uma construtera para orguer 0 imével, O ISS incide, mas sobre aconstrutom, ¢ nf para a incorporadora”, firma, ‘Em ume terovira hipSiese, bastante pare ida com a anterior, quando além de cons- ‘rutora¢ incorporzdora distntas existe tam- ‘bem uma intermediadera que fiz 6 servigo ce cometagem,o ISS incide sobre corstru- lo @ sobre a coreters, & a incerperelora fica isenta, 0 STF entende que, mesmo que © imével ainda esija em obra, centtegue pronto, Portante, & um contra‘o de compra e venda e nao de prestagao de servi= 606 de construza0, no qual eaberiao ISS, “A promessa de compra vend firme a ames da conclusia da constructo io caateriza os coreratos como de empreita- da. Nestes, 0 empreiteim constrdi para lereeitos. Na incorporagao, a construtora constibi para si, contrat a vend de coisa ‘utura, ado empreita, no presta serviges a terceiros, fo estando, portanto,sujciia 20 ISS", explica 0 advoeado wiburisia Deonisio Rocha, Materiais Problema similar acontece com os rmateriais de construso, Quando fiz uma bra, © consirutor precisa, na hora de pagar o 188 referente 4 sua atividade, incluir os valores payos era insamos que serio utilizades na construgio, Enuctant, © STF entend ~ ¢ j deu parcosrfavorivel uma empreitcira sobre o caso — que os ratetiais devem ser excluidos da base de ciileulo do ISS, 0 que deve ajudar as cons- ‘rotoraso reduzir 0 montante de impostos pages. (Teja reporiagem sobre 0 assunio na Construgio Mercado 114/an). Informe Publicitério Contra os sistemas disponivais @ as proc Moc! Cada vez mais, 0 espace do subsolo é valorizaco nes extticis, seja para a'- ‘ender & demand por vagae de garagem, coja pela n e'cade de areas para armazeramento de produtos e operagao de equipamentos, Garant a estar queidade nesses locals depende da presenca de um sistema de mpermes- 10 adequade, eepecifieade om ato desenvalvido eegunds @ norma ABNT NBB 9575 ~ Impermeablizacio - Selegio @ Projeto Ha diversos materials Impermeabllzantes que podem ser aplicados em sub- solos, de composicao quimiea, prceriedades, metodo! do aplicacan e de. ‘somponho diatintos Cimentes cristalzantes - Desenvolvidos a partir de cients © acitivas quim: cos minerals que possuem caractaristicas de pecLena paneliacée osmotica nos capllares do conerata, eristalizanc @ abturande os poros do substiato Séo impormeabilzentes rigidos @ no devem cor utlizadee em eetiuturae eu: Jellas a fissuragdo, Sao apicados em subsolos,cortinas e reservatdrios enter rados Cimentce mocificados com polimeros - Sao produlss eompeaice de emento, acitivos quimicos e polmeros, com boa impermeatilidade, aderéncia e re- sisténcia mec: (ca Possuem algumna tlexiolidacie @ permitem a incorporacao de armadluras do tel de nylon ou polléster para apiieag’o como refargos em 4reas ctticas. Sua principel aplicagéo é em reservatér'os, subsolos, cortinas, pagos de elevadores e pisos trios. Mantas astiticas - Produzida a partir da modificagéo fisica do astaita com polimeree plactomérioos (PL au elastomércs EL), eotruturacla com nao tec! do de tlamentos continuas de pol em espessuras que vao de 3. a5 mm. Sao fiexivels ¢ suportam as defcrmacaes pravietae em eettulurae de paradee de subsolo, pata apes: ler previamente estabilizado. Disponiveis do lado ex tein, sujeitas ou nao & ago de lengol‘reatico, ‘As empresas associadae ao 18! 18m como objetivo conscentizar estudantes © pro- fesioaic sobre a necessidace de yaiorizar as boas préticas conetrutvas para evtar ‘que prableras relarionaclos 4 impermeabilizagao venham a acontecer www. ibibrasil.org.br era) vero = GED Orientago Técnica INsTTUTO. PRASLERODE IMPERME2ELZAGAO Projeto de impermeabilizacao Para cetnir a solugdo mais adequada para cada siluacdo, 0 projetsta devera ‘considerar algune aepectes, especial. mente: * Otioo de astnatura 2 ser impermeabl lead + Afinalidace da eotutura; + As carges aluantas; + O posicionamento de juntas, + Provedo hicrooistica negativa que atus no sentido cposto ao da inpetmeabiiza- 40 Por exempic: subsolo com inluéncia de langol redlico @ impermesbileagio ‘fetuada peio laco interno; + Umade do sic: + Projo ce crenager; + Projeto ce paisagismo; impermeabilzagdo de reservatotio crterrado eee Serre sa Paerereee si ESPECIAL BIM Gestao re Construtoras e incorporadoras brasileiras se mobilizam para implementar a modelagem da informacao na construcao. Mais do que transformar o processo de producao, 0 BIM trara mudancas profundas para a gestao das empresas. Descubra 0 que muda no seu negocio. ‘Ao permitir a construcao virtual dos edificios antes que eles sejam ergui- dos no terreno real, o BIM (Building Information Modeling) tem prometido revolucionar a ica teenica das empresas de consirigio no Brasil Por meio de eviagd0 de um modelo 3D que ceongtega todas as discipinas de proetos, é possivel Aoectat antccipadamente as iacompatibilidades construtivas. O modelo permite extair quantita ‘vos automiéticos dos matrinis , integrade a infor smagics de custes © prazas, estudar sequéncias construtivas, simular alernativas.tecnoldgi rmelhorar @ legistica de canteiro, ent inimeras ‘cutras possbiliades que devem mexer com a pro: contratagdo é baseado nas eupas de pro- elo. Os projetistas ém um escopo de'inido em con- ‘rao, ou sea, 0s produtos que eles tém que entregar ‘em cada uma das etapas, eles so remuneratos em fungao dessas entregas”, diz Maria Angélica, “A medida que essa exapas mera, vai mudar forma de contiatilos." A expevtativa € que todos os proj ‘tsa entrem no projete um pouco mais ced, porém as altcrnativas para o modelo de contratagdo ainda nip estio clara, segundo os entrevistados. Menos incerteza, ‘Um dos departamentos mais impactados pelo BBIM seri, certumente, ode orgamentos, A extmagio ce quantitativos do projeto, hoje feita manualmea- to com margons flexiveis de err, passa asc fi- ‘a do forma autcmatica: uma vez que 0 modelo paraméiticn esteja pronto, o préprio software gera a lista de materais. Sigifiea que 0 processo de cesamentagio vai se tomar muito mais répido © assertive, Especialmente para asemprosasde coms teugio que participam de concorréncis, i889 vai permitir maior precisio na elaboragio da proposta {eenico-comereal. “Como nessas empress a mr- ‘gem € mio pequena, a precisdo que 0 BIM con- fere ao orsamento e a0 planejemnen € fundamen ‘al para a propria sobrevivencia da constrtora afrma Maria Angélica Covel Mesmo para as incorporadoras, “as margens de lucro eso cads vez mais spertadas, principale mente np mereado de tubitagho ce inkeresse sovial. Garuntir que tudo ¥4 ocorter conforme 0 ‘sperado € muito importante”, afirma Eduardo Toledo, professor doutor do departamento de ‘enzenharia de consirugao civil da Pol-USP. O aumemo da assertividade no orgamento pode a permitir que as empresas veduzan suas reservas de vontinggacis, ou sea, a verba reservada para ‘obrir possiveis desvios orgamentizies. Eo que ‘espera Gafisa, segundo o gerente téenico Ewer ton Bonetti: “A empresa vai reduzir a possibilida- de do erro no levantamento, vai diminuir @incer- teza. Por conta disso, poderemos reduzir ncsso percentual de contingéncia” ‘lira diso, a autoraticagio da tarefi bragal do Jevantamento de quantitaivos vi liberar es profis- sionais de orysmentos para um trabalho muito ‘mais enaltco: pensar om estratégias construtivas ¢ alterativas teonclégicas que malhorem o desem- ponho de cade abra. Esse ¢ outro impacto imper- tante do BIM: ele sumenta as possbilidades de experimentagdo, tanto ro orgamento como na cconcepeiio do produto. “A empresa vai con- seguirfaver mais simma- lagies de realidade & iio apenas adotar uma solugdo poraue no dit tempo ce explorar outras”, afirma Maria Angéli- ca. "Fla vai ter mais agilidade para estudar ater- nativas, seja de projeto, de concencto de produto, de implantagao no terreno, de execucaa da obra etc” A consukora aerescenta que. para as incoc- poradoras, essa flexibilidade pode resultar em ‘maior agilidade nos iangamentos, ae perque com (65 processos automatizados as equipes de con- cepgdo de produtos devern zanhar produtividade. Na outa ponia do processo, 0 BIM tende ainda nur o prazo atual das obras. Com acompa- pilizagdio dos projews das varias disciplinas fei- ty no modeio 3D, grande parie dos eros que seriam descobertes somente durante a exccagdo & climinads, reduzindo as chances 6c paralisagSes ¢ airasos. Além disso, a possibilidede de simular a sequéncia construtiva no modelo ajuda a tornar 0 planejamento mais eficiente e a otimizar a logis- tica do canter. “A obm vai andar de ma da, os materais serdo entregues na hora eerta, no lugar certo, é uma construgdo bem plangjada e a tendéncia é que se tenha uma execugdo mais cur- ta” avalia Lucio Soibelman, professor do depar- tamento de engenharia civil e do meio ambiente da Camegie Mellon University, nos Estados Uni- 1S 560 mila Implentacsodo sana, rea éeprojetes. Na fora projeto de Inctalag6o om 30 ‘etaborado peta empresa para eonstruczo de lum data-center a muito mais fui x tue Fommnd Sino Soxtrc toeos FEVERERO 201" -COMSTRUCAD MERCADO 115 - 29 ESPECIAL BIM ‘Aoalto, modelo 3-000 projeto da General ‘Motors, nova fabrica de motores nos Estados Unidos que permit a equipede Dprojeto detectare ‘conngirerros Aigitelmente. Abatxo, ima comparacio ‘entre um desenho 20 2 ummodelo 20 ea ‘conexao de a¢o do Denver art Museum iustra como & muito mats fac visuallzarabjotos ‘complexes, utitzando modelagem 2-0 dos, Maria Angélica aerescenta que, do panto de vista financeiro, a redagdo dos prazos ¢ extrema ‘mence bem-vinda: “No passado ni havia interes se em reduzir 0 ciclo, porgue 0 fluxo de dinheire cera muito desfavorivel. Hoje se vende mais ripi- doe, com o empreendimento vendido, 0 interesse inaior € tertinar logo a obra, p bouver repasse”. mente se BIM com propésito Apesar das boas petspectivas, algumas dessas rmudangas no serio to nitidas no curto prazo. Hoje, mesmo as pouces construtoras que jé traba- Thar com 0 BIM ainda nio o fazem de forma ple m. Na pritica, a inlegragio entre projetos, orga 30. coWSTRUGAO MERCADO 115. FAFRERO 7011 ‘menos, planejamento e obra ainda nfo esta com- pleia € 0 mercado deve levar algum tempo para cevoluir nesse sentido, Implantar o BEM exige, antes de mais naka, was- tosexpressivos eueinamente dos usuitios, quanto com computs- dotes mis potentes. A Matec investiu RS 560 mil somentena implantagdo na drca de projetos, envol- vendo 0 custo da licenga do software, reinan consultoria e as horas de trabalho dos funcienisios que ficaram afastados da produgdo durante 0 trci- rnamente. A empresa garante que o investimento se ppagou apenas com as economia obtidas na verfi- cagio do interferéncies do. primeiro emproendi- mento desenvolvido na plataforma, Ji a Método Engenharia cileuls que os gastos tenkam atingido, centre 2008 & 2010, a sama de R$ 200 mil, contabi- lizando software, hardware e treinamento. A cons- trutora ainda niio mensurou os resultados. Além disso, a implantagio requer una definigo clara das necessidades de cada incorparadera, segunclo 6 professor Lucio Soibelman: “O objetivo do RIM 6 melhoraro pracessa de como a empres gerencia suas obras. E isso depend das abjetivas dda empresa’. Ele ita o exemplo dos Estados Uni- dos, onde o principal motivo para o uso do sisiema tem sido a compatibiizacio des projetos, ja que a rmaioria cos empreendimentos desenvolvicins em 'BIM 6 de grancies cbras, com sistemas mecanicos, hidréulionse elétricas complexos J6 no Brasil, embore a compatibilizacao seja importante, hi outras variiveis que motivam a implanayao do BIM, segundo ele, “Como no Brasil se vende muito em planta, o orgamento em que ser perfeito € por isso a extragdo de quantitativos ¢ muito importante”, comenta Soi- bbetman. Fle também que, devido a neces- sidade de contolar a qualidade, as empresas basileitas estdo comegando a palsunizar seus projetes. © BIM facilita este trabalho, Existem softwares que fazem a checagem do modelo, ou. seja, conferem s¢ 0 projeto segue regras estabe- Iecidas pela constratora Em suma, apesar ds incontiveis possibilida- dos abertas pelo BIM, a receita da implantagao no ¢ tiniea em cada companhia, “A empresa tom que, primeizo, encontrar um objetive, decidie 0 que § importante para ela, ¢ a partir dai definir lum conjunto de softwares que vio implementar essa visio", ensina Soibelman. “E um quebra- cabesa que se monta de acordo com os objetivos da constratora.” nto, vantagens de negocio Saiba 0 que as empresas tém a ganhar ao adotar amodelagem da constru¢ao para empreendimentos residenciais e comerciais Por Mirian Blanco Uma pesquisa reatizada pela McGraw-Hill Constzuction eparou os beneficios do BIM identi ‘aude por usuisios do modelo na Europa Ocideatal notadamente Franga, Reino Unido e Alenaaha «nos Estados Unides. O estudo, feito entre 27 de aio ¢ 13 de agosto de 2010, abrangeu 948 profs sionais, sendo 404 arquitetos, 162 engenheiros, 194 ‘contratantes e outros 188 agentes, entre fabricantes, consultores e demas usustios. Para 80% dos uswirios com grande exper pritica em BIM, a teenologia reduz os erros eas fomiss3es no acerve técnica (docamentagio) da construglo; cerca de 71% também identifica redugio de retrabalho e outros 71% afirmam que 0 modelo ajuda a reduzir o ciclo de fuxos espectti- 05 de certas atividades, especialmente as de dese- imho, Para 62% os respomientes, o BIM ajuda a ‘empresa a oferecer novos servigns para clientes e, de azordo com 51%, 0 concsito serve também ‘como uma ferramenta de marketing para atragio de novos clientes © aumento da competitividade da ‘empresa, Por fim, 49% dos especialistas afirmaram que o BIM aumenta o lucro de seus negocios. Em Sura, a maior vantagem do sistema rolatads pelos usuérios de BIM ¢ a evonomia de tempo ¢ a redu- io de custos. (Osrespondentes analsaram ainda quais os benefi- cis do BIM que mais favorecem o retorna sobre 0 invastimento necassirio & mexielagem da construct. Vegi a resultade no grifiea “Reneficios do. BIN x Payback”, em destague. Cerea de 46% dos ustiris ccuropeus (¢ 32% norte-amerieanos) que fazem men ‘suragbes sistemaiticas do rezorno do investapento em, BIM identiicam retomos de 25% ou mais na ado20 do BIM. Abaivo, saiba quais os ganhos que o BIM. Pode agregar a0 negocio da construcao. Acomunicacéo entre os profissionais envolvidos é mais clara ‘Ao compartilhar informagdes por meio do BIM, o time de profissionais envolvidos no empreendi- ‘mento pode comunicar melhor suas agdes ¢ ideias, o que significa melhoria da comunicacao multidis- ciplinar entre todos os envalvidos, difusio co conhecimento sobre projetes em 3D e maior compreenstio os profissionais em relago aos ebjetives do empreendimento e suas responsabilidades. Os erros de projeto reduzem expressivamente A insergo de informagBes de diferemes agentes em um dnico projelo ¢ 0 compertihamento desks informagies entre usuiries diversos envolvies no empreeadimento ajulam a eliminar a redundincia de dads eraiuzem 0 potencal de ctrosem todas as tapas da consrugio. Ito poue 0 empreendimento & construido virtualmente, sendo possive anteciparincompatbilidades entre projets O volume de retrabalho na obra é reduzido Edificar virtualmente significa diminuir a apacigo de problemas nes projetos ¢ acs canteizos de obra, reduzindo, assim, a necessidade de retrabalhos ¢ mudangas durante a construsdo, bem como a incidéncia ce conflitos entre subempreiteros ¢ contratados. A produtividade aumenta © BIM permite a troca de experiéncias, o estudo de sequéncias construtivas, a simulagdo de alternativas teenolégicas e melhoria da logistiea de canteira, facilitando o desenvolvimento de solugdes que otimizem a obra ¢, portanto, reduzam seu prazo, Para os arquiteios e projetistas, a FEVERERO 2011 -COMSTHUCAG MERCADO 115 - 31 ESPECIAL BIM perspectiva com # aulomatizagio de processus ¢ de menos tempo de desenho € mais tempo de projeto. Na obra 0 detalhamento visual proporcionade por softwares 3D fucilita a compceenstio por parte dos operdrios, 0 que resulta em menos bate-papo para interpretag2o de projetos 2D & i dade _na montage, O BIM também aumenta a agilidade da medig2o dos servigas dos, j4 que, no momento da requisiga0, 0 escopo dos insumos fica de custos ¢ pelo gerente de contrate, O controle sobre o cronograma é mais rigoroso [Emprecndimentos em BIM preveem a integrapao de informagées de planejamento ao coajunto de projetos om 3D. Com isso, ¢ possvel na ctepa de projeto, plancjar cada etapa construtva om ‘um tempo especifico ¢ mais préximo do teal ¢ até obter o histograma de produgio por tipo de ser- vigo. O revuliado 6 ur cromograma raais weetivo © progumade, 6 um controle maior sobre os prez da ob, Melhora a performance das edificagées (Quanto mais usuios compastilham informagSes por meio dos modelos em BIM e msior deallamen- to tem o projeto, menor 0 potencal de isco da obra, tanto em prazo, esto, quanto em qualidade. As estimativas de custo ficam mais precisas Na modelagem da informagio de construgio, 2 item, insumo e material sejam qaantifieados automa arametrizagio do modelo permite que cada samente pelo priprio software. Essa passibi- dade, além de diminuir ¢ muito a parte “bragal” do trabalho dos orgamentisias, tornar poss Ee Engenhelros, projetistas, arqultetos e contratantes norte-americanos e europeus, usuérios de SIM, analisam quals 3 beneficios da modelagem da informacao da construcHo que mals impactam o payback dos investimentos ecesséirios a adogio da solucao. ‘Molnar comuricacao muialscoiing’e compreensao scbre a vsvaiza:c0 7 <> ST 7° Menta dos crane de antega des Poets iminucoes Go name de OCDE CS 77 informago (RF1—Requestforrformation)e de problemas de coordenerao no canteic Ml 7% 192 de (ets a 6 Mehora da produtividade do prfssioro TT Aurenta do us0 de préebricxos TT 6. Aumento da seguranca no ambierte de trabalho J 59° Impacto postive no makeing Diminuigao oo tempo decicado dsatividadesde desente cusiomerorde projsto = 53% = Hlsicconosmtecs Naor pica nocpreesos cs in | iil = cuit ataltaem EM Mi usisio conepererce Impacto postive na sustentabiicace adobe aM 22% tin is acre cc 32. CONSTRUGAO MERCADO 115. FARERO 7011 obtengdo de estimativas de custo mais préximes 2 realidade, ou seja, com ume margem de erros expressivamente menor que as alcangadas pelo modelo convencional ~ fator detetminante para o Iuero do empreendimento. Os riscos diminuem Como BIM, 2 equipe de projetoidentifica conflitos mais cedo, a cusies mais baraios e com unaiscoo- perago des subcontratados. As revises de projeces em 3D literalmente trazem todos es cnvolvides & ‘mesina sala, para que todos trabalhem juntos na resolusdo de problemas. Esse procedimento diminui significativamente os riscos do projeto, acreditam usuarios. Além disso, como os projetes claborades em BIM oferecem informagies mais precisas ¢ especificas que os convencionais, o empreendimento como um todo ganha em acuidade A gestao pés-obra ganha dados mais consistentes Os dados da construgdo do edificio, do prejeto a obra, poderio sex, a partir da consolidagdo do BIM, facilmente coletudos ¢ anulisados para manutengdo ¢ gestdo do edificio durante sua vida iti (© modelo BIM também poderi alimontar os departamentos de p5s-obras com informagies consis tentes em relagio a0 desempentno do empreendimento e de seus sistemas e materiais. Assim, no caso de uma reclamagio de um consumidor, por exemplo, a assisténcia tecnica poderi avessar 0 projeto e verificar © histérico do item reclamado, abtendo informagies sabre a execugio e as necessidades de manutengo e deserapenho. Por conta disso, o BIM servini também para balizar pericias no caso do aparecimento de falhas construtivas e methorar a relagio da empresa com seus consumidores, Arelacao com os clientes e stakeholders fica mais transparente © BIM também se mostra pariicularmente itil para validagSes junto a clientes diversos (da emprei teiros a consumidores e acionistas). Junto ao consurmidor, & possival apresentar, com mais detalhes, 0 Ge (0 desenvolvimento cio BIM para edificacoes exige investimentos em uma série cle processos, areas e sistemas. Mas 0 foco de investimento muda, a depender da demanda e do perfil da empresa. A pesquisa da McGraw-Hill Construction apurou 2s principals areas de investimento dos usuarios da Franca, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. Para 59% dos Usuérios europeus consultados, o desenvolvimento de processos internos de colaboracéo para Implantagao do BIM a prioridade némero 1. Veja resultado da pesquisa Desemvowvimenis ce processes irtemos de coleborardopara implenis:0co 8M ET 3°: Ve |: Mehories no solace ¢ han cre TT 30: Teinamentc em 8M pers 05 1605 1561S TT 3: Investimento ern marketing pore civulgac9 do know-how em IM ET 2: CCustomizapao de schuweres ¢ ern sclucbesde ineroperabiicode I 33°: Deservohimerto de processos colaboretives com agentes externos de rpes? TT 327: Desenvehimento ce bbictec25 1) TT 21°; FEVERERO 201" -CONSTRUGAD MERCADO 115 - 33 ESPECIAL BIM ‘andamento da obra ¢ es cuidados da empresa em honrur os pruzos ecordados; no wratulho com subem- preiteiros ¢ fornecedores de servigo, 0 modelo funciona como um instrument pritico de parceria, em ‘que os subvontiatados pacticipam diretamente do projeto e deixam registrades suas responsabilidades; na relag20 com acionistas, 0 BIM pode ser ferramenta estratégica para comprovar a effcigneia da empresa na gesido de riscos e apresentar os nimeros do projeto. Aumenta a seguranca no ambiente de trabalho ‘Muitos usuirios acreditam que o BIM pode tortar o ambiente de trabalho mais seguro, uma vez que as solugdes construtivas so extonsamente plancjadas antes da obra propriamente dita. Come grande parte dos conflitos do projete & climinada antes da fase de cartciro, os usuérios podem emprsgar pré-fabri- cados com mais confianga, Projecdes de ecoeficiéncia ficam mais féceis 0 modelo BIM também permite eos anptots fazer anise anocipadas do custo de cnomgia coon forto térmico om unin eificasio ¢, comm isso, promover soluyées mais ecosficents. A diminuixdo de «eros ereirablho também se reverts, abviaments,em menos desperdisio de matriais no eantiro e mlher performance co edifico tens enticos a sustentabilicads. Sua empresa ganha um diferencial em concorréncias A medida que 0 uso do BIM comega 2 ser reconhecide por contratantes como um mecanismo eficion te de gestio de riscos da construg _magSes e projeto poderio user essa vantagem eompetitiva era suas estealdgias de marketing e em proces sos de concorsGae Os litigios e as reclamagoes tém base mais solida compartlhamenta das informacies entre todos as agentes envolvidos dificulta omissdes, 9 que sig- nifica que se algum problema vier a tona, vai ser dificil dizer “eu nfo sabia” até ponque todos os dados, responsahilidades citeits ficam registrados em projeto. O hanco de dattos completo co empreendimen- to, com informacies deta adas sobre uso € manutensao, também podera blindar 8s ineorporadoras em ‘caso Ge reclamagdes de consumidores. fas empresas: que apresentarem know-how na modelagem de infor- OPINIAO DE NAO-USUARIOS DO BIM ‘A pesquisa da McGraw-Hill Construction também apurou as razOes principals relatadas por néo-usuérios de SIM, na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, para 2 nac-2docdo do modelo. O primeira motivo apurado refere-se a felta ‘de demanda por parte de seus clientes, apontado por cerca de 55% dos participantes, seguido por falta de tempo para avaliar a soiucao (49%) € custo alto com software (41%). Mas quando perguntados sobre quais fatores os impulsioneriam a adotero BIM, os nécusuérios apontaram os seguintes beneficios: ™elnorada comunicagdo ente todos os agentes nas foses de pxojeto constr i¢62 a 7 ‘Menes tempo ce desenh; mals toro de projet) Ss : DocumentaySoce construgdo mais cetahade ¢ precis) ~ IMelhora da capacidade ob alcengarmetas c estimates de CL) 5°; pa) Melhoria de segurorge on conte) TT <0: Red.x8o dos ass 2S) TT 0: 3 CONSTRUGAO MERCADO 115. FARERO 7011 Gafisa testa BIM em cinco empreendimentos Conhe¢a 0 projeto piloto que a Gafisa esta desenvolvendo junto com 21 escritorios de projetos. Em dois anos, a empresa espera operar com BIM em todos os seus empreendimentos Por Pamela Reis Ae: incorporadoca Gafisa est deseo: velvende um projeto piloto com einoo empre- endimentos residenciais utilizand> o BIM (Building Information Modeling). Os projetos eso espalha. os om diferentes cidades do Pais ¢ fo desenvolvi os com equipes softwares dstnos (yeja quacho), No total, 0 pileto envolve 25 profissionais da Gafisa, 65 projetistas ¢ seis eansultores. O objetivo é conbe- cor cada uma das forramentas¢ langar as bases para a implaataglo do BIM em todes 0s empreendimmen- tos da incorporadara até 2013. De acordo com: Everton Bonet gerente tecnico da Gafisa, aempre- Sino tem a iniengao de esco/her enrre 0s progra- mas. Pelo contrério: “Nossa intenga sempre foi civersifiear Nunca pensamos em usar uma ferra- rmerta $8, Com isso damos liberdade para que cada projetisa adote o software que melhor se adgple a de”, iz ‘Para viabilizaro uso das diferentes ferramentas, @ Gaflsa fez parverias com as empresas detentoras dos softwares © negociou o fornecimento gratuito das Ticengas aléen de teinamento e consultoria, pelo perl cdo de ireze meses, tanto pare a Gafis quarto para cs projtistas enol vidos. O pesiodo se enverra no pri rmeivo semeue de 2011. Paralelanerte, as empresas de sofiware tabalham junto corn a Gafisa para iden- ‘ificar problemas ¢ epcrfcigoar suas ferramens ‘Form moniadas cinco equipes de prjetsisteree- sizados, uma para cada projeto,ewolvenco as discipli- nas de arquittur, estruuras, instalages hidulicas © clétricas, FPA (exaustio, pressurizagio © ar condicio- sido) © alveraria modulads. Os arguivos digits eseanolvidos por coda disciplinu so urmazenados em sorvidoros externos¢ Fieam acessiveis a todos 08 pro Jotsts envelvidos mqucle empreendimato — pritica jt utilizada nos projetos comvencionais. Para eliminar o risco de que as difculdades na implantagio do BIM atrapalhassem o efetivo desen. volvimento das obras, as mesmas equipes esto a+ balhando, paralelamente, no projeto 2 dos empre- cendimentos, “Atéo final do primteiro sernesire desse ano teremos a passibilidade ce confromtar as iafor- magdes: vou comparar, por exemalo, 0 quantitative feito de forma manual com o gue foi extraido do ‘modelo 3D. Assim consigo enxergar 0 que gn ‘© que perdi em infommagio, coment Bonet. De acordo com 0 gerente, umn dos objetivos: dos projetos da empresa ea assertvidade na exira- sic de infotmagées desses projetos, por exemplo, os quoreitatives de materias. Hoje, para minimizar 0 riheo de desvio nos quantitativos, a constratora con trata © confonta, em cada empreendimento, «és medigies de diferentes empresas terceitizadas. “Conforme gankarmes eonfianga na extragio dos ‘quonsitatves pelo medelo, esperamos rio preeisar mais do levantamento extemo, afirma Alesandre Regis de Oliveira, gerentetéenico da empresa ‘Atualmente os cinco projetos esto em Fases di FEVERERO 201" -CONSTRUGAD MERCADO 115 - 35 Projetos hiréuticoe clétco reatzndos fem im eatricio Flamboyant, em oiania (60) ESPECIAL BIM Jemoreendimento Eudides do Cunha, em Conforme ganharmos confianga na extragéo do: quantitativos pelo modelo, esperamos nio precisar mais do levantamento externo ‘mane Res e Onna Gronetenocasaes ‘tintas de desenvolvimento, devido is peculiaridades de caca software e 4 sdaptago das equines aos pro ccedimentos. Até 0 final de 2010 a maior pacte das equips sind no huvia chegads & compatibilizs glo des projetos em 30, uma das vantagens ceatais do BIM, A meta da Gafisa 8 concluir os cinea pro- Jjetos executivas até julho, com 2s torres inteiras ‘modeladas em todes as diseiplinas. J4 na segundo semesire do ano, a constnitora pretence iniciarmiais nove empreendientos utlizanda o sistema BIM. Os desafios “Pensames que haveria resistencia dos projets: ‘as em trabalhar com os outros softwares, j que © Revit [da Autodesk] € 0 mais difundido”, afirma Alexandre Regis, éa Gafisa. “Mas pelo contritio, eles a€ se interessaram mais em conhecer esses softwares De fata, os anquitetos consultados pels reportagem nd se queixa da musta niece que, por estarem no inicio da cuna de aprendizadbo, 2 produtividede das equipes ¢ inferior a atingida nos projeios em CAD. “Os projetisas nig tem experigncia com © BIM nem com osoftwa- re especifica. O grande desafio por enquanto csté sendo aprender a usar uma férramenta nova ¢ com pletamenic diferente”, comenta Olivia Salguciro, arquiteta da MCAA Arquitetura ‘Na pate de estruturas, todos os projetisas estio twabalhando com © TQS, sofiware especifico pura esta diseiplina © que conversa bem com os demais programas pormicie do arquivo IFC (Industry Foun: dation Classes) ~ extensGo que permite 0 transto de infommagies entre diferentes. softwares. Segundo relata Fwerton Bonet, na primeiza ver em que se 36. CONSTRUCAO MERCADO 115. FAFRERO 7011 exponou o prokto de esruturas, a aes sara dos niveiscorréos¢ficaram todas achatadas num tinioo nivel No entanto, esses e outros desvios sezundo a Gafisa, 18m sido cortigides pelos desenvolvedones «lo stare oom resultados satsatnios 5 ua deva Ge instal predia, um dos puin- cipais desufis tem sido & fas de ferramentss de caloulo adequadas as nccessidades dos projetistas ‘nos programas de modelagem, “Uma coisa € resol vero problema graficamente. Outra coisa éprcjetar com aguela ferramenta, ou sje, calcular a dimen- sio do clstrodato, de tubalagdo, a quentidads do fis ea bitcla de cada um deles. Nom todos os sof- twrares dio conta disso”, explice Fwerton Bonetti Ouro deafio so as diferengas na represent grifica entre projetos brsilsiros © extungeins. Enquanto nos Estados Unidos os projeoseltions 0 eprsntaos de fora mais esquemitien, no Brasil se cexige um desahamento maior 08 sfiwares no est ‘iam preprads para ess aprofindamerto. “No con- segimos urn mewelo 3D que gore plantas com conte- ‘ido sificere pars. obra. Temes questa diets, passagens,infomeasées no desenho para qe ele Fie level num formato 2D paen abr, diz Humbert Farin, gotente tno di Tess Os projists emoidos no projsto piloto da Gafisaestarram ainda nas biblctecas ce companen- tes hidlces e eletons, que pessuem pees com -mckaes americanns ou eurqnas,iterentes dos ccm- ponents cisponives no mercado brasileiro, "Na par- {ede hideiica, por exemplo.algamas pegs de esgo- {o tm um forma ciferente do nosso. Para verificar lnterferéncis teramos que modelar as peas confor ‘meas que temos no Busi" afinne Fabio Nakayama, engenbeio de sseras de Soeng. ‘Nakavama fez um levantamento ce todasos com= ponents hidriulicos eeléricosquea Soeng ria que modelar para o edifcio It Flamboyane e chegou & sone proximal de mil pega, incaldas as wari es de dmensées cm alguns itews. “Chegou um momento ci gue o pazo de eatega cra muito curto ctomamos a dcciso de aproveitar as posas americe- ras’, afirma © engeaheiro. “Dessas mil familias, ddesemvolvernes algumas dezenas, para © restant, apronetames o que hava no propio Revit los mesmos problemas de ciel, fate de fan- cionaidades bibliowcas, a equpe de instalages do cemproendimento Doppio Spazo também adi canse- _guiu, a prion, prossegui com o taal inisiado no ArchiCAD MEP. A PINI, dstibuidera do software ro Brasil buscou enti outa solugoetroure para 0 projeto 6 programa norvesuss DDS, espectalizsd Gn instalagdes prediais. A feramenta se mostrou mais adequada & necessidades dos projetisias brasi- Ieiros, promeveu um avango siznificativo ao intezrar fncionaidades de ciculo ede projet em 3D. porém a bibliotecas andl sezuen o padido europe. jeito foi adapter o que se tins “Ne hora de extra a ist de materiais vamos wr gue tabalhar os des, ou se, tocar a especifieagio do software pela nossa especificagio”, comeata IIumberio Farina ‘Apssar dos obsticulos, Alexancre Regis, ca Gafisa, ppontia uma caracersica da cmprem que, fituramen- te, dove faciitar © rmito o trabalho dos projtisias: consratora ind padronizar diverses elementos como cexqnrins,banheires, ermore e grants et. “Uma coisa faver ts tipos de portasque sero utlieadasem todos os empreendimentes, ours & desenbar as portas scaa vez que se for fizer um proto”, exemplifica ‘Alexandre Regis Segundo ee, apadronizagio afetaria também 2 vebidade de claboragio dos projtos, “Como nossos hanbetos so pacronizados,oprojtista ‘ai usar aquela tipologia que j eth resolvia tanto na parte hidrulica quanto na eletiea, Varnes atimizar Iroras de remio porque 0 fi ter que sorexentar uma nova Solas de bareiro para 0 pmje- tista de hidtiulica ver se passive’ diz 0 gerete Para além do projeto Por estar em fase embrioniria, a implementagao do BIM na Gafise ainda no vai atcangar a integra «io completa com planejamento e argamenta, 0 menos no nesses cine primeiras projetos, Na érea e planejamento, até o fal de 2010, a empresa havin ito uma pré-andlse da sequénciaconstrusiva com o software Synchro no empreendimento Dop- pio Spazia. © programa intertgot 0 cronograma feito no MS Project acs elernestos do modslo gerou urn video que simuls 0 desemolimenco da dobro longo do tempo. A anise fi feta em eari- perimental, ms segundo Ewerton Bonet, no ddocartcr de 2011 a Galina deve amplia © uso desta ¢ de ouras fermmentas pare melhorar o plancja- rento das obras ¢estudar a logistisa de cantsiro. ‘A Gafisa também tem tesado a extaso de quantiativos, “Tizerios ensaios. Em algans proje- tos conseguimos extair informagdes sobre portas € caixilhos, Em outres, coneguimes, akin disso, cera as Grons de alvenari, quatilade de locos ete, O que estames fuzendo agora 6 adaptar afer mena 4 nossa necessidade”, afirma Bonetti, Ele reconhece que para 0 projeto pilot sinda nto seri possive feckar osempreendimentoscom 100% dos uanttatives extraides do modelo, mas comenora itera no ‘a possibilidade do comparar essas listes com a medigio manual que seri feita no projeio 2. ara que a intogragio com orgamentos soja of tive, falta porém resolver questies que comegam inds na -modelagem inicial da arquiteturs. A mpresa precisa defiir qual o grau de detalhamen- to necessirio aos modelos 3D. pois isso determina ‘a forma como os itens constario na lista de mate rinis. Definir esses parimetras de modolagem & 0 pproximo passo para a Gafisa, segundo informa Ale- xandee Regis: “Fm uma poria, preciso detalhar a dobradiga? Ou sei que em caca port digas © sempre compro do mesmo fornecedor? ‘Cada empresa vai ter que avabar o que realmente pprevist. Quanto mais voc® detalha, mats pesados os Arquivos ¢ mais espago ¢ ecupado no servider”. Além de transmitir ans projetisas as regras de moxielagem, a incorporadora precisari alinkar a metadologia de trabalho dos varios departamentos eavolvides no projeto. De acordo com a arquiteta Olivia Salgucizo, da MCAA Arquitetos, fi soicita- do que a Gafisa exviasse u todos os projetisias & forma come so quantifieados os materia no orga- mento, para gue a parametrizayio dos abjetos ra modelazem saia correta. “A partir disso vamos ‘saber, por exemple, sea Gafisa cont ras por tunidade ou por metro linear, se compra o drywall ppor mateo quadnado ow por placa, Iso esté sendo um desufio para a equipe: criar una esirutura de do primeiro prajeto doseavolvide om BIM jé pagaram o investimen- te. “A obra teria ficado parada diversas vezes, ccas0 08 problemas nio tivessem sido antocipa- dos”, coments, Em out construgio a Matee aleangou uma economia de 30% no custo das instalaydes ao. dotectat, antecipadameate, interferincias entre sistemas novos ¢ sistemas existentes de instala- es enterradas de hidrdulica 2 fibra éptica, incluindo até mesmo vegetago. A Matec estima qne 4 prevenglo tenha reduzido também em 40% 19 tempo da equipe de obra, que ficaria parada aguardando uma solugio de projeto Integragao Embora a necessidade inicial fosse centrada na rea de projetas, a Matec rio descartou a extensio do BIM aos outros departamentos da empresa, A integrigio car plangjaments foi primeire # acontecer, ainda durane & implants ‘ao. Apds a modelagem ¢ a elaboragdo do plane- Jamento de obra no software Primavera, foi feito tum viacuto entre as etapas de projeto € as partes do modelo que serio construidas no campo a caila etapa, O resultado € uma animagio grit: ‘que reproduc 0 desenvolvimento da obra a0 lon ‘20 do tempo ¢ permite estudar a seques ‘rutiva ¢ otimizar a logistica de centeiro. Ivelize Casimiro conta que 0 video é usado também em apresentagdcs para os contratantes das obras, ‘As eqaipes de campo da Metz também inte ragem com © BIM. © primeira beneficio ¢ a possibilidade de visualizar os detalhes constra- tivos em 3D, 0 que facilita a execusio. Os arquivos sio enviados para a obra, principal- mente, como PDF 3D: um formato de arquivo leve, que ndo requer alta eapacidade de proces- samento das miquings e que permite 20 usuirio \Visualizar uma c6pia do modelo 3D, caminhar virtualmente pelo edificio, ligar e desligar layers ete. Fm algumas obras, 8 usado 0 softwa- re Navigator que também permite a visusliza- co, mas que exige computadares mais poten tes, pois acessa, por meio de Servidor, o arquivo ‘original do modelo 3D. ‘Alem da visualizagdo, Matec anexa o contro Jee acompanhamento das obras aes modelos vit- taais, “As fichas de acompanhamento dos servi- ‘08 de obra so colocadas na intranet pelo pessoal de campo e vinculamos esse material is pocas correspondenties dentro do modelo”. explica a arquiteta Sheila Nicolini, também integrante do cleo BIM. “Se um dia & assistncia técnica se interessar em saber como foi o processo de insta lagdo de determinado pilar, € possivel clicar no ‘desentto do pilar€ verificar se ele tem 0 link com ‘este documento externo: Ji. no setor de orgamentos, a integragdo com o BIM teve inicio apenss no final de 2010, quando ‘os primeiros oryamentistas reeeberam teinamen- ‘to para modslar ¢ extrair quantitativos dos mode~ los. O objetivo agora é que em vez de 0 modelo nascer na érea de projetos, nasga no setor dc orga rentos, no momento em gue a empresa esti cla~ ‘borando a propesta para 9 contatarte da obra *{0 departamento de] orgamentos tem side muito exigido, Esté todo mundo querendo construir © as ‘espostas tim que ser dadas em dois ou tes dias”, comenta Sheila Nicolini. Adolf Ribeiro explica que © modelo 3D ée orgamentos ser4 feito em cima de um projeto preliminar de arquitetura, e por isso seri também ‘um modelo preliminar. Se fechado 0 contrato com 0 cliente, este modelo passa para a area de projetos, onde sera deralhado, A transiczo dos uanttativos manuais para os autométicos ser gradual. Até o fechamento desta edigio a Matec estava tocando © primeiro projeto a ser 100% ‘orgado por meio do modelo virtual, para horno- logar a solugio. Além de aumentar a preciso dos quantitatives, a nova ferramenta dos onga- mentistas maior poder de simular diferentes solugdes de engenharia € pensar em alternatives tecnoldgices para a obra, que podem ser testades zo préprio modelo. Os planos da Matee no param por agui. A consirutora pretend seguir explorando as funcio- nalidades dos softwares e aumentar a abeangéncia do BIM dentro do processo construtivo. “O BIM permite fazer uso de outros beneficios, como ani- lise de conforto térmico do modelo e consumo de energia. Essas sio possibilidades que estamos vislumbrando”, Finaliza Adolfo Ribeiro, Modelagem identiica Imerferenciade ‘ubulagées com estruturas ‘Quando precisamosdeum detalhamento muito grande, fazemos apenas um trecho do edificio Netcare ‘Mgmt masons FEVERERO2011 -CONSTRUCAD MERCADO 115 £1 ESPECIAL BIM Na primeira anélise de compatibilidade construtiva que fizemos, ja detectamos mil interferéncias Joyce Deore Método planeja levar 0 BIM as obras Construtora cria nucleo de formacao de pessoas para aplicagao do BIM em diversos departamentos da empresa. Proximo passo é usar a tecnologia nos processos de medicao no canteiro Por Pamela Reis Método Engenharia trabalha com BIM desde 2008, com softwares da linha Revit pars arqui ‘tetura,estruturas einstalages,e com o Civil 3D para ‘obras de infiestrutura, ambos da Autodesk. A empresa comecou fizendo a modelagem intern. mente, a partir de projetos 2D enviades pelos proje tistas. Porém, no eomeyo de 2010, foi firmada ums. paroeria com a incorporudom Syene, de Salvador, © ‘comprojetistas exiernos para desenvelver ura empee- endimento comercial inteiramente com o BIM. Nesse projeto,naprimeira analise de compatiilica- ‘de construtiva que fizemos, ja detectamns mil inter- feréncias”, comemora Joyce Delatorre, coordenado- rr do niicleo BIM na Métods, Apesar dos dois anos dz experiéncia com a nova tecnologia, a Método ainda mantém o projeto 2D ccuminhando em paralelo com a construgio virtual “Estamos mudande os processos conforme evolu ‘ms no uso da tecnologia, mas no da para dizer ‘que a cmprest inteira jé virou a chave. Estamos agora camiahando para alguns projetes em que nie teremos esse paralelisino”, diz Joyce. O nécleo coordenado porela funciona comm um conto de formagio de pessoas e desenvolvimento dk pritices para que toda a empresa se integre a BIM, “Anulisurros todos os processos das respocti- ‘vas reas, revisames esses processos © descavolve- ‘mes uma mancira de integrar o dia a dia da érca & aplicagdo da tecnologia”, explica. *O mitcleo fin ciena como uma incubadara dent da empresa, formando os profissionais interns que perrciamn as reas levando esse conhecimento” Os departamentos de oryameatos ¢ plangjamen: to ne Método jd trabalham integrados com o BLM. (0 proximo desafio da empresa é lovar a teenclogia paras obras. “A ideia§ usar o modelo para corer. le de medic na obra: avaliar 0 que jf foi executa db, 0 que ainda vai ser feito, 0 que precisa ser com. 42. cONSTRUGAO MERCADO 115. FARERO 011 prado peta area de suprimentos ete, Estamos anal- sand todas as interfaces que pocemos deservolver com o modelo para que ele seja usaclo durante a construc”, comenta lovee As bibliotecas de comporentes nao foram am problema para a Método. Joyce admite que a tecno- Jogia no esti 100% edaptaca ds norms brasileira {© aos components nacionais para instalagbes pre~ dls, mas garante que isso no foi empecilho a0 uso do BIM. “Desenvelvemos as bibliotscasinter- hhamente para atender aos projetos. E nada mais que hhomem-hora. Voce fem um esforgo maior no come 0, € depo gue replicar esse esfoxgo para outs projetos”, cone ALE 0 final de 2010, os gasios da empresa coma a impkmeniagio somavam RS 300 milatre sofware, hhandware¢treinamento, Mais dc 1S projets jé foram. desenvolvdos intemamente com © BIM, akém ds gue estio em andhmento com projetistas extemos. Apesar da quartidade, » empresa ainda no revela os resullados obtides. “Fizemwos medizies parcias, mas tinde do tivemos nenhum projeto que tena chezado to final da obea para modir tudo”, diz Joyce. Ela adiarta que houve urna re dug considerivel no custo para elaboragio do oryamento e do planejamento, alm da diminuigio dos erros que seriam resolves Desafios da implantacao Consolidagao do BIM no Brasil demanda capacitacao de profissionais, formatacao de bil componentes e avancos na intero; Por Larissa Leiros Baroni Ore ines uno mesa de edifcagdoreidencale comercial esti em desemlvimento ¢ precisa de melhoras pare que possa de fito propiciar avangos & sonsrusio civil taser De um lado, que ses tsroldgiase inte races comercais colocon a nique x tag de tke 2 cudsin procktin, Do out, ria de tiblotome de componetss (que aprosimemosite- ma virtual realidads da obra) a qulificasio de profissioais, que stoma essencial pars 0 mehor aproveitamento do potencil da errant Interoperabilidade “A integragaia antomatizada do projeta arquite- ‘nico a projetos complementares depende da cringdo de Solugdes tecnalogiews que propiciem Interoperabilidade entre diferentes softwares.” A afirmata € de Eduardo Toledo Santos, professor do departamento de engenharia de construcdo civil da Escola Politécnica da Universidade de So Paulo (PolVUSP), Fm outras palavras, € pre- iso criar uma inguagem comum ou uma soiugao de exportaed0 para que os diferentes programas de projeto conversem. Segundo Abram Belk, diretor de deseuvolvi- mento da TQS lnfermatica, provedora de sistemas para céleulo estrutural, “em alguns casos, projetis- ‘as tim que usar softwares de um mesmo farnecc- dor para poderern comersar, 0 que amarra esses profissionais a determinados acordos comerciais. De nossa parte, para atsnder o projeto estrutural desenvolveros solugdes diferentes para interagir com softwares diferentes”, lata ele. © grupo interinstitucional sobre BIM, liderado pelo Sindicato da Indiistria da Construgdo Civil do Estado de Sto Paulo (SindusCon-SP), com 0 envolvimento da Associagio Brasileira de Enge. nsharia e Consultoria Estrutural (Abece), 2 Asso. blioteca de perabilidade ciagdo Brasileira dos Eseritéries de Arquitetra (ASBEA) e a Associagdo Brasileira de Engenha- ria de Sistemas Prediais (Abrasip), prope a cria- io de uma linguagem comum compstivel aos mais variadoe softwares, “Estudase adotar a Industry Foundation Classes (IEC), uma medida vilida intercacionalmente”, diz Maria Angelica Covelo Silva, coortenadora do grupo ¢ diretora ‘da NGI Consultoria ¢ Desenvolvimento. O mode- lo € utilizado pela indistria norte-americana © padronizado pela ISO 16.739. ‘A complexidade do sistema, segunda Santos, esti na criagio de uma linguagem que represente todos 05 elementas da consirucao civil brasilei- ra, que é bem diferenciada da dos Estados Uni- dos, ecom todas as suas variantes. A viabilidade do modelo, no entanto, teria de superar os inte: esses comerviais das empresas de software, ‘segundo ela, “Naturalmente a interoperabilidade centre produtos de wma mesma empresa, sob um formato proprietirio, se toma mais simples. Neste contexto, utilizar uma Tinguagem padroni- zada & desinteressante para elas”, adverie Belk Ainda sim, hi protocolos de interagdo enite dife- rentes empresas de software A neoessidade imperativa de imediata adogo do IFC ndo é, porém, um consenso. Para Luiz Augusto Contir, titular de Conticr Arquitetura © coordenador do curso de Arquitctura ¢ Urbanismo da Universidade Sio Judas, a adogdo ou no do TEC nao impede nem adia a implantagie do BIM. Antes dessa preocupagio, segundo cle, 6 preciso ‘que se efetive w novessidade de trosa de arquives contre as diseiplinas, “Hoje, a arquitotra esta peo- duzindo em BIM. A medida que outras diseipli- nas passarem a produzir sisternaticamente, talvez. hhaja a necessidade da adogio de uma nomencla~ tura comum e genérica - como 8 0 caso do TFC”, ‘eo auloiPovSA FEVERERO 2011 -CONSTRUCAD MERCADO 115 —&3 ESPECIAL BIM bem como seus Parametros e atribbutos Bronecs mat ovrdss Stee diz, Por out lado, “a suzest2o € gue 0s pr6prios programas criem opgdes de importar/exportar informagbes Ge arcuivos de outios softwares, pelo menos aqueles dle maior receptividade do. merca- do, como ji & pratica comente, Assim havers ‘naiores garantias de no haver pers sigaificati- vas em um projeto no memento da couversso dos ddados de um sistsma para o outeo", explice. ‘A implantagio do BIM, no crvanto, nfo depende de uma resposta conereta para o desafio da intero- perabilidade, “Nio se trata simplesmente de uma vvantagem estrtégica Quem nio so adequar, nie vai sobroviver Ito vale para as empresas do sft reo tambim para as de projto”, advert Belk Qualificagao ‘Alem do assimilar novas ferramentas tecnols gicas © aprender a trabalhar colaboraivaments, 205 profissionsis que quiserem trabalhar com BIM . sejam engenheiros, aruitetos ou projetis {assert imposto 0 derafio de reaprenier a pro jolur « partir de modelos widimensionsis ¢ inte ‘grados a todos os provessos do empreendiments, inclusive os gorencais, Mudanga cue, segundo Eduardo Sampaio Nar- eli, professor da Faculdade de Arquiteturae Uae rismo a Universidade Mackenzie e presidente da Sociedade hero-americam de Grafica Digital (SIGRADD, se resume na forma de s pensar os rojetos. “Se desde ¢ Renascimento hastaa repre sentarideias a partir da geometria, hoje, serio exi- ‘gos planos tridimensécnais para que seja possivel fuzer projeydo rel ao que vai ser construido com a definizdo de elementos esiratévicos ¢ estruturais da obra”, explica, Ou seia, as decisies que normnal- mente se oncentram no projeto executive serd0 anecipada pare a fase de projet, Na opinito de Nardelli, todos os agentes da ceadei (ero que se eadeyua, “Isso porgue 0 one vio ser implantado de mancivainteyradae ating 1 inclusive agueles profissionais que atuam nos cantcires. As pessoas que trabalham no matcting, por exemplo, também vio ter que apreader 9 nave jeito de empreender para divulgar o concsto ¢ seus beneficios" cita © professor. Nesta diregio, empresas ¢ universdedes assu ‘men o papel de agentes eondutores da transform: ‘gio. Eo que garunte Maria Bemadete Barison, arquiteta, doutoranda do curso de pbs-graduagio ‘em engenharia de construyio civil da Universidade grado aos sistemas de oxyamento, planejamento ¢ controle de ccxocugio, « expectatva € de que seja possivel visualizar, no proprio modelo, quais materiais esto instale dbs, quais esto em estoque c assim por diate, Ito melhorari a gestdo de suprimentos, pois haveré maior ‘controle ¢ preciso sabre quais insumos devern ser adquiridos ¢ 0s prazos disponivels, faclitando o plane- Jjamento das aquisigdos © garantinda maior poder de negoviagio com os fornesedores, inclusive cor ante ‘ipasio do processo de compre. A reducio de retrabalho e do desperdicio de material também dimminuin ide da consideragdo de continggncias no projet 46. cONSTRUGAO MERCADO 115. FAERERO 7011 Vendedores: mais persuasao e informagao ‘A disponibildade de um modelo 3D do eifico significa, para os vendedores, um buraieamerto exons Maquetes sivonno custode produgio de maquetes fisias, hoje onerosas¢ demoradhs para serem produzicas.Akkm disso, virtuais com set possivelincrementar nivel de informagbes apresentado aos clientes. Na opinio do professor do depe- recuXsOS ‘amento de engenharia da construg20 civil ct Escola Politica da USP (Loiversidade de Séo Paul), Eduwe- tecnolégicos doToledo das Santos, maguetes vituis interativas ampliam o leque de possbilidaces do comprador, pe~ substituirao as nniindo que ele fag passeios vistuais ao interior des cimnodos do inne, aos espagos commseacebsenea maquetes fisicas Vista da varanda, “Esse ser um recurso de persuasdo intressame pata vender, mas também tar maior confianga para 0 comprador ao tomar sua deciso sobre a aguisigdo do inxive”, acre. ‘Ouero aspocto importante do BIM nas vers & que a produio de pogas publiitisas a partir do modclo _usado:a geracio des projetos “ajuda a ciminar os lias er rela as diferngasente 0 que fei anu o.¢ aquilo que fo constuico”, informa Told. Além disso, 0 BIM poder fincinnar nas estandes de venda como feramenta agile de procs par a personalzagio de apartamentos, “permitinde o clculoautomatiza- o do rospectiva custo” Construtoras: mais eficiéncia, menos improviso © BIM reduz 0 quantidade de erros nas obras causados por incompatbilidases constncivas, uma vez que Antecipagdo de cssasinteferéncias sio dotectadas com antecedéncia, no modelo virtual. Com isso, niimero de atrazos e conflitos deve se paralisagées tende a cair, fcilitando 0 atendimento dos prams e ganos de margem na obra, e reduzindo 0 reVerter em retrabalho e despericio de recursos, em suma: economia de gastos. O engenieiro teri um material maiscon- economia de fivel para geriro processo de planejamento, execuo e cortrole dh obra, ea posstilidade de experimentar tempo, trabalho sequéncias corsrutivas melhor também logistics dos canteios e custo nos ‘No dis x dia de obra, a linguagem 3D tera impaco drwio sv levada pars a realidade do mesie de obras © canteiros: ‘su equipe, que terio mais facilidade para entender 0 projeto e aplicar 0 que esti sendo propesto. “Quando ‘hega mio do mestre de obre, o PDF de um projto 3D permite uma visualizagio muito melhor do que deve ser implementado, ois as iformagSes estio em uma mesma base”, comerta a ditetora da NGil Consuitora © Desenvolvimento, Maria Angélica Cavelo Silva. A nificacao das informagtes em um medeloinica, e antes Go inicio da construcdo,promete reduzito tempo ccm reunides de canteiro eo volume de imprevisns €mudan- casraobra.“E poxsvel estar ena, fazero-esida de Iogstica do carteite vistaizarinterfeencias entre « servigos, de ura maneira rms rida do que peles processes tradicionais”, firma Joyce 0 diretor do CTE (Centro de Tecnologia de Edificagies), Roberto de Souza, vssalizaainga impacts ciferen- construorss, a depener do nicho de negocio: no semento de incorporazdo (er que cua projeto¢ ico he um timing curto ene compre de terreno, langamento, proto ¢ construzdo), 0 BEM poderé colaborar com saredugdo de inerferéneas, organo, planeamento¢ gereaciamenio de obras; no segmenloecendimico, oBIM ‘em opoveneal de contribuir de forma reevante nas quesGes de racionalizao de proj’, implant e obra, redusdode cusios¢ definiydo de novas tecnologia, por conta do zanho de excal,repetitividadee indusrializagd0 ca construgic. No segmento de presiaga0 de servigos de enzeniariae constugio de shempines eificios comer= cia, hospitals, Doss, india e centres de lozistica, 0 BIM, na vis de Souza, teré mar import! fas de oryamento, planejamento, casos, slexdo de eenokegia, prazose gerenciarentoe as built, conttiouindo coma gestio do usa, operayo e manutengio. Por fim, no segmento da india de p-fabricados, © BIM teri papel elevante no proce, controle dime Incorporadoras: integracao das equipes Como contratante geral, as incorporadoras, para operarem com BIM, assumirdo papel organizador na yestio A empresa passa contratados emvolvides no projeto,a comegar pela definigao do escopa da modelagem,alinhandoa a ter umm fluxo de de trabalho dos vérios depurtamentos envolvidas no projeto, desc os métodos de levantamento de obra mais ‘quuntitatives, & nomcuclatura dos insunos c paramctrizagdo dos objctes. Por isso, muda a forma como os pro- continuo, com ‘cessos se rclacionam dentro da cmupresa:atividades que antes cram sequenciais passam a scr sinultineas, cxi- produtividade indo maior inezragdoente as suipes¢ maior esforgo de coordsnagdo por parte des gssteres maior e com ‘A extrgio de quantitatives para chborugio do orgamenta, por exemplo, sori dirctamente inf uenciada pelo prazo menor de detalhamento da modelagem 3D na fase de projeto, Projetistas de diferentes disciplinas precisario entrar rnuis eadono desemolvimenta, o que tambm deve impactara fom do conratago dete profisiona. A ofi- cis na obra tunbin beneficin oatentinento dos prizs prometidos wos clientes e we mereao, Commo & FEVERERO 2011 -CONSTRUCAG MERCADO 115 - £7 ESPECIAL BIM Todo desenhista devera ser um projetista, alguém que toma decisées de Projeto Funcionalidades desenhos a ‘orgameriagio ganhari preciso eagilidade, com a extzgdo automica de quantiutives do modelo 3D, os gases para chboragdo de orgamentos tendem a ser recuzidos, assim como o tsve dos empreendinentos, aumentando a.ascertivilade dos custes A fexibilidade pura experimentar alterativas também afer as equipes de concepg30 de empreendimentos, aumentando sua produtvidae ¢ até encurando os prazcs necessarios para © langament, Arquitetos: muda a forma de pensar o projeto ‘Natransigdo do CAD para o BIM ra concepo de um projto de edificaydo inobili, «roti © 0 papel dos arqiteles soften impactos expressivos. Para projelar am BIM é preciso mais informagdes do ‘ue em modelos bdimnsionas, “Tam que saber qual acabamcnto das pareds, qual tipo de esquadria seri usado, cfm, tudo antes de iniciar o modelo, explicao arquitcte Cesar Manqucs, da Roberto Can dso Arquitcios Associnds. Detalhes téenicos tambéin sto trazidos para a fase de anteprojeto, como a altura de parses, a espessura dalije co método consrutiv, por exemplo, “Quando x derenha em BIM,é preciso poner em como aqi- loa icioner m ole, ma ospicin cosisv, que inflomncia omedel, Rox explo, enka eu pensar gies erode vai sir do brato da lj inferior o encontanae i lj de cima e, depois dio, vik o pis. Nilo podria desea o piso a poreds em cima”, ecescenta Olivia Salguiro, da MCAA Anputetura ‘A mudango exigiri darenhistas com vivénsa de campo, portato, ccm mais senieridade, Por iso, os aurbuigbes do cadinta deverdo ser rvstax Todo desonhista dover sr um projets alga que toma dei- ses de projto. Com o BIM, 0 aquitst toma responsabilidad perdidas no longo do tempo aa crag ce umprojto,noemvolvimeno creo com ocanteiroe axéna getéreinda obra. As relages ene aruiteto, rojetsaseconstrutoras mucm. A construtoa precisa disponilizarinfonnagées que stim ced «5 1 final do precesso, logo no antprnstn, como oacekamenta edetathes dos sistemas consutivos,Argi= tetose projects fio eves projets dernod rite ris ntgrad 0 conconitude, ura vez que odaree- velvimenta do pret © arquito seri responsive por enviar is construe quanktatives a ei fetos pores, ois, com amodelagem em BIM, aextragio de listagens de materiais e pecas usadas na obra ¢ obtida automaticamen- te. “Como posso desennar no modelo 0 mesmo elemento e diversas formas, tenho que pensar em como ‘ou quater contr iso depo - por nidade, por mero qiacrado, por meta linear" exerplitica Salguero Alm disso, ser preciso cra uma esti de didos qe todos sipam, nomenshanias pacronizadas para «qe 05 dads vncos obo no modelo no precise ser radios ra relac ene paces. ltdinicn ser adi Projetistas: integracao de projetos exigiré maior detalhamento Para os projetisias. 0 BIM traz a possibilitade de analises virtues das interferéncias, valendo-se da comanicacio via mark ups e marcaobes feitas nos diferentes projetas. ou de reunibes mais intensas. A relacdo com a construtoraexigiré reformulacae de prazos e do material a ser entregue, Muito depend b nivel de detalhamento requerido pela construrore, Para fins de orcamento, por exemplo, seri preciso escolher entre modelar ss teclas no interrupior, se estes forem compradas em separada, ou apenas as eai- 2ais de interruptores eas tomadas associados, contando como um énico elemento se forem compradas be un 36 fornecedor. Aqui volta a questo das biblioweas, fundarmentais na obtengdo da lista de materiais para orgamenl, Para Fabio Nakayania, engenheio de sistemas da Soeng, a aaptagio 20 BIM ser mais fill para os pro- jetstas ctrcos, pois o projeista dc hidulca faz 0 devenho, apesar de ser em 2D, maispréxime da realidac, ‘Uma vee feta a tropicalicagio dos programas em BIM para prejetistas, taxon esses desafios serio irpostos 0s profssionis brasilctos. “Arvalmente a Abracip [Associagio Brailcim de Engentaria de Sistemas Tre- ais] esté procarando solugdes no mercado para sofiwares que realmente atendam as nossas nevessidades de iio ter que ficardeseshando, Nosso produto & proto, nfo cesenho. ‘gente esti procurando isso c est tes turado", assegura Nakayana ‘Mas para que © BIM vire ume realidad enire os proetistas basileiros,& preciso que os programas tni fiquem desenhos ¢ eéloules; que rodem segundo as normas e lngislagdes nacionais ~ hoje os soatwares 56 ‘oferecem as normas de sous paises de origem, como EUA ¢ Noruega; ques fabricantes de poyas fornegam bibliotocas com materiais modelados, pois sio muitos componentes diferentes utilizdos por projet, que serio contabilizados ao final; € que os softwares fornecam a tradugio técnica do modelo 3D em formato tradicional, de plantas e cores, destinados & obra, 48. coNSTRUGAO MERCADO 115. FARERO 7011 curriculo, BIM dades O desafio para as [ESPeciaL BIM Ecuaico Toledo Santos e Maria Bernardete Barisan Universidades Formacao de recursos humanos devidamente familiarizados com Os novos paradigmas que o BIM pressupée é essencial e urgente Mien t2ts ea es ee [gem da Informeio da Construgio on BIM (Building Information Modeling), e no som rez. O RIM representa um enorme salto para a Construgio so uso da Tecnologia da Inforrago, permtindo aque ecupore dicadas de ataso 2 Teenologias processos ligades uo BIM pemitem 0 registro de tas a informagSes de uma edificasio, ese a concepgio até demo serve a tedlos 0s participantes e di ‘inas do empreendimento, Toda essa informacéc, inchindo a geemera 3D € especificagtes dos componenies, & armazenada nur modelo digtal p retizado. A disponibilidade de infor- 0 itegrada e consistent fits fomenta 0 uso Ue aplicatvas de = cutmps. 10 BIM otencial para s rmulagdo ¢ andlise, a colaboragao © © ntroduzido ao so de novas formas de gestto do em- longo detodoo preendimento, como 0 IPD (Intezrated Project Delivery. 0 BIM pressupde a eriagdo coktbo- sativa de um modelo digital do elifcio, (que cada profissional agreaao modelo us innfonma- cs espocifias de sua diseipina. As ferramentas BIM ppermiter a automatizagdo de tarefis como documen- tasfoc éetesgio de inerferércias, masa grande contri- Iuigo € © fomento an prejetointegrado, em que os apertes de caxia profissicnal surgem com muito mais antecedéncia que no processo radicional. ‘Com a reeupensiio ccondmica da Construgio no Brasil, 0 BIM ¢ visto como uma tecnologia estatégica para. crescimento sustentado do setor,jé que a melho- ano plangjamento e no projeto reduz erros, prazos € esperdicios; amplia a capacidade dos projetistas eoti- rmiza o trabalho da mao de obra no cantsiro ~ todos recursos escussns fave d demands observa [Eneetanio, para que um emprcendiento possa se beneficiar do BIM, &necessrio que disponna de mio de obra, especialmente a de nivel superir, devidamen. te edacata sebre os novos canceitos e tecnolagias que represerea Para isso, a expeiénea profisional adgui Fide no préprio mercada seria de grande vals, prin sind So poueas os esritirias e eoastrutoras que ac taramo BIM como feramenta de rotina, Dess. forma, pape! daunversidace na formagio de recursos hue nos devidamentefaritarizados com os novos praia ras queo BIM pressupde & essencial e urpete Experiéncias internacionais iste hoje importantes eyperiéncias de utilizag0 da Modelagem ca Infommazdo da Construcéo no ens ro de Arquiteara ¢ de Engenharia Civil, especialmente tem paises onde o BIM esti mais difimdido, Fm 2008, ao relatar sua experincia com o ensino de BIM na Califomia State University, o professor Williaun Kyrumell ctou 2s possiveis limitgdes € obs: téeulbs que um curso cnftenuria uo inwoduzit BIM ne ccuriculo. Esses problemas incluem dificuldades: na Uilizaedo ¢ eprendizagem das ferramentas BIM, in compreensio dos conceitos de BIM e as circunstincias do ambiente académico, ent os quais estio a falta de “espago” no curticulo, a ripida evolugio das novas te- nologias, a escassez de professores especializados, @ isponibilidade de recursos, entre outros, No Brasil, a situagio no é diferente. Aqui também amaioria des peofessonss dos cursos ligades a Constr cio é de uma geraydo desacostumads ao uso da TL @ ‘mesma que dirige 0 mercado hoje ~ tem: dificuldade para absorver essas novas teenologias, intogrando-as 20 courrioule, Os programas des cursos de arquitetura, en: genharia e administragio roramente se intersectam, © 0 Frvrrene291s -cousrmucio mencano 185 - £9 dando Toledo Somos Dofessrdascola Potten da Pau ‘Maria nerardete arson protessoraca Ciera Etec ae woneina ‘elaeionumento curricular entre gerenciannento da cons tudo ¢ projeto cm geral praicamente nllo existe. Esta siuagio ¢ inadequada para a forma¢20 profissional, mesmo para as pritcas € eenologias atuais e, muito Pio, x forem corsiderados os pressupostos do BIM. Agus univetsidades internacionais que super rumesses obsticulos sio lnje identiieadas com Lide- tes no exsing de BIM. Sus estatéyias de intvodago de BIM no curricalo foram, essencialmente, de quatro tipos: disciplinas isoladas, claberagio intracursos, co- lnboragio interdisciplinar ¢ coleboragio & stn, ‘A primeira extratégia,¢ oferocimento de disciplines spocializadas,¢ 2 menos recomendada, dade a propria. csséncia colaborativa do BIM. No entanto, prosa-se ‘bom para 9 contsto com fermnentas ¢ compreensio. dos conecitos mais tcnicas do BIM, Padi se dar tarn- bam stravés da incorpomydo de novos contetidos em matéras existentes ‘A colaboragio intracursos é wn modelo de ensino ‘em que se pode ensinar a crise, desenvolver ¢ analisar ‘modelos BIM oa até ensinar conceitos BIM mais sub- jetivose simular a colaboragio em um empreendimen- toreal, mas sempre com estudantes de um mesmo cur $0, pee exeenplo, Engenharia Civil on Arquite A partir de 2007, algumas universidades come- ‘cam ensinar BIM em Atelier de Projeto Integrado! Incerdisciplinar em que alunos de Arquitetura, de Engenharia e de Gerenciamento da Construgao tra- ‘balham colahorativamente no desenvolvimento de. um projeto, Fsse modelo de atelier é esiruturado em tomo do conceita de que os alunos formam uma cequipe de projeto integrado. Neste modelo de ensi- ‘no, devominado “Colabora¢ao Intendiseiplinar”, es- tudunies de dois ou mais cursos na mestna universi- dade aprendem conceitos BIM e simulam uma eola- boragio real, vivenciando siwagdes priticas, Uma variagdo desta esiratéia, especialmente adotade por universidades que pessuem apenas 0 curso de Are quitewra ou 0 de Engenharia Civil, € a “Cokabora- lo a Distincia” entre estudantes de diferentes uni versidades. Nesse modelo, estudantes de duas ou ‘ais universidades interagsm ¢, como bénus, os alunos sdo expostosa situagSes ¢ tecnologias tipicas da colaboragio a cistincia, cada vez mais importan- tes no cenirio atual de globalizagao. Considerando-se a abordagem internacional de introdugdo de BIM nos curriculos, a predominincia é \oducie BIM em atelier de projelo, mas hii casos ‘em que oatclior¢integrado com outea matéeia, goral- ‘mente para exsinar os ferramentas BIM. Outra abor [130 ror vaos2 | esven 148 fsucos areas fasoon | eee Decit0 92259 |904,00 39791 sass sanz fasees | renee VARIAGOES % REFERENTE AO GLTIMO MES rie fact sa? ops Ga loss on oe loze oat acumuadone aro | saa 730 a1 7.85 552 ate 08 B15 1078 ‘acumupeoom 12 — [saa 730 sai 78 Sez Era 3 les ry (66 cowsrruckontereann 115 -Fevewsn0 2011 GE 300 erKAcho Ee \ | \ \ waarracionat reside1ca pace Fro(t anes [amisi [12822 [zero [ize | zarss | 125070 | vazms9 | .aeRr7 [v2evar Scbeo pido nido 2) ioanas [roxas 120s [ooqn | sosae |ewoe fomst [ostaa | oto | sia agsidenGa res fasion pou was [awa [rao [rain [reas [ams [rate _[asisy | raz [m3 Sct pio pul (1) ea79 | a7 | aza08 | gen | tas | ae,ce [ani [eras | aenne | aia 17 Priio.com evecr no) tise. 7e | 1145] 1007.57 Prost [tsi | tossar | ras | 1sinet | voor 17 [101m redo com eeiedorpacranmédoato tia’ | 1165.8 [11075 | 1.00746 froma? | 038 | 1oszas | 1cz,t3 | 1os.o2 | Lora | Toms Prido com esvedormédo 00 wens |rozas| ore fame | sss [oust | rossi [room | vsra1 | ouaso Fredosem cevator mec 107} 19.79 | aaa | 9e799 | 03.28 |omea | vonse [root at | 1013.2 | 97288 Precio ei lever pour wo70 [esses [verze [rz [rei [ra [rie [ri | reo0s | 7240 comenciat Priel com elavads fina GP a7 | Tamms | vega | ows | TaewTo | Toa | Cea [Teas | Toms | TO Pricio sem evedor médo @) ‘gat 1217.70) 1088.02 [1omor | 10R275 |] tote [10a 78 [16302 1.08194 10882 Cincavetenera 0 vases [1.19822 | 103951 | 1os19t | 1055.75 | verses | 1052.7 | 1.10262 | vont | 102608 Galo de iso peal ido [iows.i6 [101027 [a0 [sna | xa78 [osaan [oma [rom [mare [ara Uso 06 wrKAsi0 custo tapas: slam mm fax me fee va maw vw aesidéncapacz0 Fro 4.70045 | 1anase | 1274 | 120020 | a. | 12st | 131578 | 1282 | 127KA7 | 12a Sobaco patiao neo seat [ois [see [ova |vvss [oosat [oasas [sinos |w57s | viess Acsidéncateres poet popubr 50 |oxeas [wuss [rm [rar [rmsr rere [rez [osx | ors Soba pen eee (1) acias [amare [aaa | wssne [ames [orga [ym | wast | it Praiocon eeedor fino) ¥526 | 108735] roms8 Prorat} 101070] 101142 | 081,97 | 9207 | 00587 | 1088.15 Prido com eeiadorpuern mécio ato i2i | 56020 | 103328 | assns froze | ioi2mm | 100s | weses7 |omsa_| ror025 | 10%73 rédo com evadorméio 00 satis [vas [ve [ots |vex0 [oseas [emis [vet |vzrz7 | vssez Prodi cm eleedor ec seer | 10338 | 9752 foagar | more [oz | uous. | owen | 9e77s | 10x20 Fricio sem elevathr poquar nam |rwm |r |rmas [ros [ree ras [ree ams [7m Pro com eevad tin 106 | 11ens9| 1088.1 [112908 | rome | 111943 | tx7.o7 | 110708 | 103251 | 103877 Frio sar levedor io @) 100 Prose | rovior| 10:89 | vec | torass| waz [orn | omo26 | roms0 Cincavetemara‘) 9396 | ros1os) 10796] 101874] 1017 om vo19as | 10883 | 92799 | vost | 108553 ‘upustRaaL ‘Sapo des geal MESO [erat [over | voonss [100228 | vase [oxse [ome [amas [vee [98695 Apanirch edgte 18.32, odes 28 cacarantos aeticinanas o cleyod Cus’ iti PIN foam alarms le searde fim b bane de dads conve TOPO Totes do CompoagSee de Mecoe por Creamantan, eS 12 hd nn i et ona Sy tame une ms ht cea oe Seeahetecapegentatinr a poepe cata rons cons Seeteeecen gcse er eee Sete ean Bac irate tases Ban nck Se ee ee ne ee! 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