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Jesus disse que voltaria outra vez Pees ace ce acta el) eR Meme ech Comurt Cee eRe aca esc} fe“ scstem!—diziesus. Euvenho Pe Cuter! aE '0z0! Vou trazer comigo as mi- Aree epee ee has recompensas, para dé-las eet ‘acadaum de acardo como que eo tem feito.” (Ap 22.12) Pees ea it Pee ceeucuen ceca emvoc use(s cS esacreditada pelos céticos, po- Jrém aguardada por centenas € milhares de cristéos espalhados pelo mundo, a Segunda Vinda de Jesus & uma promessa biblica que esté prestes a ser cumprida. Basta um olhar atento para reconhecermos que os sinais que antecedem a volta de Cristo estao aceleradamente se ‘cumprindo em nossos dias. 4 Segunda Vinda de Jesus A Biblia estd repleta de textos que fa- Jam sobre a Segunda Vinda de Jesus. Nosso Senhor atestou que um dia, apés sua morte e ressurteigdo, retornaria a Terra para buscar a sua Igreja (Mt 16.27; 24.30,32-51; Me 13.31-36; Jo 14.3). Os anjos ratificaram essa promessa (At 1.11). A Segunda Vinda do Senhor é a maior promessa para os salvos! Ela é a bendita esperanca da Igreja (t2.12,13). Por intermédio das cartas de Paulo, concluimos que a Segunda Vinda de Jesus ‘ocorrerd em duas fases distintas, a saber: A primeira diz respeito ao Arrebatamento da Igreja, o encontro da Noiva com o Noivo nos ares, antes da Grande Tribulagdo (1 Co 15, 1 Ts 4.13-18); e a segunda, corresponde 4 volta visivel e gloriosa de Jesus com sua Igreja, no final da Grande Tribulagdo, para livrar 0 povo de Israel de seus inimigos na batalha do Amargedom (Zc 14.4; MI 3.2), bem como julgar as nagdes (Mt 25.51-46) dar inicio ao reino de mil anos sobre a Terra (is 2.1,4; 65.20,22; Jr23.5; Mt 24.30; Ap 19.11- 21; 20.1-10). ‘A expectativa da volta de Jesus deve inspirar e impulsionar cada cristo a uma vida santa e agradével a Deus (1 Ts 5.23, Hb 12.14). Como disse 0 irmao Tiago: “vo- és também precisam ter paciéncia. Nao desanimem, pois 0 Senhor vird logo” (6.8). O encontro com o Senhor Ao falar sobre o arrebatamento, o apés- tolo Paulo afirma que o evento ocorreré a qualquer momento, “num abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.52), Razdo pela qual devemos estar vigilantes (Mt 24.42). O.apéstolo ainda diz que “aqueles que morreram erendo em Cristo ressuscitarao primeiro” (1 15 4.16), u seja, todos os crentes que durante a vida se mantiveram figis a Cristo como Senhor € Salvador, serdo ressuscitados & semelhanga de Jesus (1 Ts 4.14; Fp 3.21), independente do estado de seus corpos fisicos (deteriorados, comidos pelos animais, reduzidos a pé, carbonizados). Essa é a grande vitéria dos er oer kero et ees eer sett salvos sobre a morte, 0 ditimo inimigo a ser derrotado (1 Co 15.21,26). Ainda na primeira epistola aos tessa- lonicenses, 0 apéstolo Paulo continua o texto dizendo, que depois da ressurreigio dos mortos, os que estiverem/vivos serdio arrebatados juntamente com eles nas nu- vens para habitar com o Senhor para todo sempre (1 Ts 4.17). Porém, em 1 Corintios 15.50-58, o apéstolo dos gentios afirma-nos que os corpos dos vivos e dos mortos, antes de serem arrebatados, serio transformados primeiramente. Nao sabemos ao certo como se dard esse processo, mas umacerteza deve haver em nosso coragdo: Deus faré com que ‘nosso corpo fisico, mortal e corrupto seja transformado em um corpo espiritual, imor= tal, incorruptivel e glorificado para louvor do seu Nome. Oimpério da maldade Apés a Igreja ser livre da “ira Futura” (11s 1.10) por meio do Arrebatamento, um periodo de sete anos serd iniciado na Terra, qual é denominado pela Biblia dea Grande Tribulagdo. Neste tempo, Deus trard juizos sobre a humanidade por causa de sua incre dulidade, os quais virdo por meio da abertura dos sete selos, das sete trombetas edas sete ‘tagas da ira de Deus (Ap 6—18). Jesus disse Arrebatamento Guerra Filho da perdigéo tra futura Galardao que nesse tempo “haverd um sofrimento tio grande como nunca houve desde que Deus eriou 0 mundo” (Me 13.19; Dn 12.1). A Biblia revela ainda a manifestagtio do “homem do pecado”, o “filho da perdigao” (2Ts 2.3), 0 “anticristo” (1 Jo 4.3), 0 “prin= cipe que hé de vir’e que fard uma falsa alianga com Israel (Dn 9.26,27). 0 Anticristo serd um governante mundial que usard sua influ€ncia para obter apoio de todas as ages. Na visio de Jodo, no livro do Apo- calipse, o Anticristo é a besta que surge do mar (Ap 13.1). Este é 0 maior lider de toda @ histéria humana, um homem superinte- ligente, carismético, popular, demagogo, que vird no poder de Satands (1 Ts 2.9,10). Ele exerceré controle sobre a politica, a ‘economia e a religidio (Dn 11.35-43; Ap 13.1- 18; 18.1-24), e teré como aliados o proprio Diabo eo falso profeta (Ap 13), formando assim uma triade saténica Entretanto, é importante destacar que 0 império da maldade no duraré para sempre. Segundo a Biblia, o Anticristo € 0 falso pro- feta serdio derrotados por Cristo e langados rio lago de fogo ardente, inaugurando esse lugar de condenacéo eterna (Ap 19.19-21). 0 Diabo seré preso por mil anos (Ap 20.2), durante o Milénio, e vencido completamente ‘apés o final dele (Ap 20.7-10). ‘Tribunal de Cristo Anticristo Grande Tribulagéo 1 fase da segunda vinda de Cristo Sinais da vinda Nao Despreze a sua Adolescéncia r *Cuide de vocé mesmo e tenha ea culdado com 0 que ensina. Continue fazendo isso, pois assim vocé salvard tanto vacé mesmo como 0s que 0 escu- tam” (11m 4.16). aulo jé havia advertido a igreja de P:-: que apés sua partida, apa- receriam lobos ferozes no meio dela que ndo teriam pena do rebanho (At 20.28- 31). Agora, escrevendo ao jovem pastor daquela igreja, a profecia parece comegar ase cumprir, pois de dentro daquela igreja comegaram a surgir homens que abando- naram a fé e deram atengao a espiritos ‘enganadores, hipécritas e mentirosos (1 Tm 4.1-3). Apés descrever os falsos mestres, Paulo passa a aconselhar o jovem Timéteo, © que veremos agora. Servos do Senhor Diante da crescente apostasia em seus dias e das doutrinas mentirosas ensinadas pelos falsos mestres, Timéteo é desafiado a se comportar como um bom servo de Cristo Jesus. € para isso ele deveria ensinarfielmen- teaverdade de Deus digreja que estava sob seus cuidados, alimentando-se adequada- mente da prépria verdade que ensinava (4.8). Para desmascarar os falsos mestres era preciso conhecé-los, compreender suas doutrinas e implicagdes préticas para en- ‘Go denunciare refutar seus ensinamentos. Afinal de contas, 0 povo precisava ser ad- vertido sobre as falsas doutrinas para néo serem enganados. Grande era o desafio do Jovem lider! Na histéria da Igreja, de tempos em tempos, surgem falsos mestres dissemi- nando seus falsos ensinos com interesse de conquistar a mente e 0 coragdio de cristdos despercebidos. Quem jé néo ouviu falar da famigerada “teologia da prosperidade”, também conhecida como “confisstio posi- tiva", que ensina, dentre outras coisas, 0 poder da palavra falada eo direito inques- tiondvel deo cristdo serrricoe terboa sade. Tal ensino tem levado inémeras pessoas a gritarem frases de efeito como: “eu deter- mino®, “eu ordeno?, “eu trago @ exist&ncia © que no existe”, na tentativa de obrigar a Deus a realizar na vida de alguém o que é “profetizado” pela “fe” Entretanto, as vidas de J6, de Jesus, de Pedro, de Jodo, deTiago, de Paulo ede outros stio uma prova da faléncia e do equivoco de ‘ais ensinos, pois esses homens tiveram uma vida simples, cheia de dor e de sofrimento, sem nenhuma ostentacdio. Nao se esqueca da adverténcia do apés- tolo ao jovem lider: “[..] essa gente pensa que areligido um meio de enriquecer [...] os que querem ficar ricos caem em pecado, ao serem tentados [...] pois o amor ao dinheiro uma fonte de todos os tipos de males. € algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos” (1 Tm 6.8,9,10). Exercicios espirituais 0 segundo conselho de Paulo a Timéteo & “faca sempre exercicios espirituais” (4.7) Certamente 0 apéstolo tinha em mente a imagem de um esportista, que antes de qualquer competi¢io, e aliado a uma ali- mentacdo saudével e a um conhecimento aprofundado das regras do jogo, praticava regularmente exercicios fisicos com a fi- nalidade de se preparar para competir e, consequentemente, vencer a competicdo. Tal atleta precisava ter comprometimento, forca de vontade e concentracdo para nao se desviar do foco. Semelhantemente o cristdo precisa des- sas caracteristicas para no se desviar da verdade ese enveredarno caminho do ensino falso, da religido falsa, da vida falsa. Razéo pela qual Paulo aconselha Timéteo a desen- volver o hébito de praticar regularmente exercicios espirituais que o tornem piedoso. Precisava correr em oracdo, se alimentarda Palavra temperada com jejum e quebran= tamento, se abster do pecado. Paulo bem ‘sabia que a vida do jovem pregador era mais importante que sua pregacdio; seus exemplos influenciariam mais que suas palavras. €, para isso, necessitaria dedicar tempo energia em ages que 0 conduziriam ao aperfeicoamento de cardter e de conduta. Neste momento, ainda que rapidamente, vale uma reflexio sobre 0 devido cuidado com 0 corpo fisico, tendo em vista que em nossa sociedade hé uma supervalorizagtio do corpo, da beleza, da aparéncia fisica. Como cristéos, nao negamos 0 cuidado do corpo. Alids, nem poderfamos, pois para nés Destaque as caracteristicas do exercicio espiritual © corpo nao é uma priséio para a alma, um pedago de carne sem valor; mas um templo onde o Espirito Santo habita (1 Co 6.19,20). Atitudes como alimentagtio sauddvel e exercicios fisicos devem fazer parte darotina didria de todo e qualquer cristo, a fim de evitar doencas futuras. Entretanto, o que precisamos evitar e até combater é a triste realidade do “culto ao corpo”, experimen- tada por alguns de nossos jovens. Por isso, ‘cuidar do corpo é mais que a obrigactio de todo cristo, mas se a motivacdo niiofor glo- rificara Deus, pecamos contra oAltissimo eo corpo se torna um instrumento de idolatria Como & posstvel observar, 0 préprio Paulo atribui algum tipo de utilidade ao exercicio fisico, porém, quando comparado aos exer- cicios espirituais, percebe-se sua ineficdcia em agregar beneficios eternos. Desta forma, Timéteo deve concentrar a maior parte do seu tempo exercitando-se em piedade, pois esta é proveitosa para tudo e seu resultado €a vida, tanto agora como no futuro (4.8). ssa é uma boa oportunidade para vocé re- ver suas frioridades. Est na hora de voeé dedicar mais tempo & leitura da Palavra de Deus, a vida de oragio ea comunhao dos santos. N&o permita o desprezo Apesar de sua pouca idade, 0 apéstolo Paulo recomenda aTiméteo a pratica de exercicios espirituais, aconselhando-o a nao permitir ser desprezado pelo fato de ser jovem, antes a se comportar como alguém que Deus quer usar para influenciar a outros e ser respeitado pelas pes- soas, ou seja, sendo um exemplo “na maneira de falar, na maneira de agir, 1n0 amor, na fé e na pureza” (4.12). Afinal de contas, era o seu cardter e niio a sua idade que legitimariam sua lideranga. Paulo estava aconselhando a Timéteo a ensinar com autoridade e gentileza, evitando discusses initeis (6.1; 6.20), a se comportar como represen tante de Jesus Cristo em toda sua vida (6.6- 10), a ensinar e agir com amor verdadeiro (1 Co 13.1-7), aconstruirum ambiente saudével para que a fé em Cristo Fosse anunciada ea viver de maneira integra e coerente, A partir do exemplo de Timéteo e do conselho do experiente Paulo, o adolescente cristo, que de forma pejorativa tem sido chamado de “aborrecente”, deve demans- trar és pessoas seu comprometimento com Deus e com sua obra por intermédio de atitu- des concretas. Com isso, néio queremos dizer que vocé deve ser um adulto precoce que nao se diverte, néo tem conflitos decorrentes da faixa etdria. Muito pelo contrério, entende- mos que vocé deve ser um adolescente com “A” maiisculo. Deve viver intensamente os dilemas, conflitos e alegrias de sua idade. Porém, evite as més companhias, as conver- sas indecentes e viva com responsabilidade, devogdo e obediéncia a Deus (Ec 12.1-8). Seja radical em Jesus! Combate “Faca todo o possivel para conseguir a completa aprova- io de Deus, como um traba- Ihador que néo se envergonha do seu trabalho, mas ensina corretamente a verdade do ‘evangelho.” (2 Tm 2.15) ct) Ceuta Coc cuecarcnt CoC oueeiuree Yt plenamente sua boa vontade. Certa- cen Poe aaire Gee Oe ee a Due esac no projeto do Senhor para sua vi jovamente prisioneiro de Roma, agora sem esperanca de ser solto e acreditando aproximar-se 0 dia de sua morte (2 Tm 4.6), 0 apéstolo Paulo escreveu sua segunda carta ao pastor e fi- tho na f8, Timéteo, com teor de despedida, exortagdo e adverténcia. Seu propésito era encorajar 0 jovem lider a dar continuidade ‘0 seu ministério. Agora, veremos 0 quanto ‘os conselhos de Paulo a Timéteo podem nos orientar hoje. A luta do dia a dia Como representante da nova geragdo de lideres da igreja, Paulo diz a Timéteo que, em meio as lutas e aos sofrimentos experimentados por causa da fidelidade a Deus, ele deveria se fortalecer na graca do Pai revelada em Cristo Jesus (2.1). Paulo diz que Timéteo, o jovem pastor, devia enfren- tar os desafios do ministério como “um fiel soldado de Cristo” (2.3). Com essa metéfora, © apéstolo procura estimular o timido dis- cipulo a desenvolver resisténcia, coragem e obediéncia. Pois 0 inevitével sofrimento viria sobre Timéteo (Hb 15.28). Entretanto, como soldado, ele no deveria se “envolver em negécios da vide civil”, ou seja, deveria evitar os embaragos da vida, pois tinha que agradar o seu comandante (2.4). Oconselho de Paulo aTiméteo néo possui aplicagao apenas para obreiros envalvidos em atividades oficiais da igreja local, mas também para cristdios de idades vatiadas € lugares diferenciados, que entendam seu lugar no Reino de Deus e seu papel como testemunhas fiéis de Jesus Cristo. Nao es- tamos na terra a passeio, mas em misséo. Jesus disse que assim como o Paio enviouao mundo, Ele também estava nos enviando & sociedade (Jo 17.16). Preparados para correr ‘Além da figura do soldado que busca agradar o seu comandante, Paulo agora utiliza como exemplo a imagem do atleta em uma competicao (2.5). Na antiguidade, além de buscar um bom condicionamento fisico, os atletas precisavam compreender claramente as regras da competicao de que participariam. Logo, ao propor a Timéteo essa metéfora, a intencdo do apéstolo era instruir o jovem pastor, que como um atleta de Cristo, deveria correr a carreira da fé observando criteriosamente as regras do Senhor. Timéteo tinha desserfiel e obediente ‘em tudo a0 Senhor que o salvara e o fizera membrodo Corpo de Cristo, algreja. Nao de- veria correr para impressionar os torcedores daarquibancada da vida, mas para agradar Jesus Cristo, o autor e consumadorda fé. 0 alvo do jovem pastor ndo deveria sera fama da criatura, mas a honra do Criador. Vocé também foi chamado para ser um atleta de Cristo, para representé-lo na cor- rida da fé. Entretanto, é preciso que vocé entenda que néio adianta chegar primeiro ‘ou ser o mais bem preparado. 0 importante nesta corrida é sua lealdade e obediéncia ao Senhor. Nao adianta honré-lo com os labios e difamé-lo com o coragao distante (Mt 15.8); dizer que o ama em sua presenca e negé-lo em sua auséncia (Mt 26.31-35;69-75). A vida precisa ser vivide para a gléria de Deus (1 Co 10.31-33); aceite viver a boa, perfeita e ‘agradével vontade de Deus (Rm 12.1,2). ane pre pereee para b- ver agora uma terceira metéfora utilizada por Paulo para auxiliar Timéteo na compreensdo de sua grande responsa- bilidade. 0 apéstolo fala sobre as vasilhas ou vasos de uma casa. Em seu ensino, 0 apéstolo diz que em uma “casa grande nao existem somente vasilhas de ouro e de pra- Love a carta de Paulo até casa de Timsteo ta, mas também de madeiras e de barro” (2.20). Aqui, Paulo divide os vasos da casa em duas categorias: primeiro, os de honra, feitos com materiais raros—ouro e prata— utilizados em ocasides especiais; depois, os de desonra, produzidos com materiais baratos— pau e barro. Naverdade, o apéstolo esté distinguin- do entre os verdadeiros e os Falsos mestres da Palavra, descritos em 2 Timéteo 2.16- 18. Os vasos verdadeiros so como os de materiais raros utilizados para ocasides especiais, pois honram a Deus e servem ‘20s homens com a boa noticia dos céus ao mundo, que é0 evangelho verdadeiro. }é os falsos no possuem valor algum. Por mais populares que sejam ndo passam de im- postores hipécritas e desobedientes, pois no hé verdade neles. Sao divulgadores de noticias velhas e sensacionalistas. Néo stio capazes de sobreviver a prova do Fogo, sto consumidos rapidamente Paulo convida Timéteo a uma vida santa ede boas obras. €, para isso, serd preciso que 0 jovem discipulo “Fuja das paixdes da mocidade e procure viver uma vida correta, com é, amore paz, junto comos que com um coragao puro pedem ajuda ao Senhor” (2.22) “Use palavras certas, para que ninguém possa critied-lo € para que os inimigos fiquem envergonhados por no terem nada de mau a dizer a nosso tespeito.” (Tt 2.8) Me auto CeCe Tard Td CE e hé maus e cra Pre Drea erence aE ang oer geste nei PSS See ra erat ere euscuc carta de Paulo a Tito é classificada como “carta pastoral”, pois foi es~ etita para auxiliaro jovem Ifder com questées relacionadas & vida da igreja que estava localizada na ilha de Creta. Pelo que sabemos, Tito era um cristtiode origem grega (GI 2.3), conduzido a Cristo por intermédio do ministério de Paulo (1.4). Era um amigo querido de Paulo. 0 préprio apéstolo dew testemunho dele ao dizer “afirmo que ele é meu companheiro de trabalho na ajuda que dou a vocés” (2 Co 8.23). Pregue a verdade Na igreja de Creta, haviam se infiltrado semeadores da mentira eda discérdia; pes- soas que "vieram do judafsmo, que eram re- voltadas e enganavam os outros com as suas tolices” e que atrapalhavam familias intei- ras com seus ensinamentos errados de casa em casa (Tt 1.10,11). 0 apéstolo revela-nos averdadeira motivagdo por detrés de seus ensinos: "a intencdio vergonhosa de ganhar dinheiro” (1.11); e como se nao bastasse estavam cheias de édio, eram rebeldes e ntio eram capazes de fazer nenhuma coisa boa (1.16). Paulo diz ao jovem lider que ele no deveria aceitar passivamente 0 ensino dos falsos mestres. Pelo contrério, ele deveria repreendé-los duramente, a fim de tornd -los sadios na fé (1.11,13). Diante disso, 0 ‘apéstolo convoce Tito a ensinar o que esté de acordo com a doutrina verdadeira (2.1). Paulo entende que a melhor maneira de com- bater uma heresia é ensinando a verdade. Oquehd de comum entreaépocadeTitoe nossa éamaldade das pessoas. Hé pessoas gananciosas em nosso meio, que sé pensam eam em construir riquezas. Sao escravas de Ma- mom. € perceptivel aos olhos e aos ouvidos a multiplicagio do evangelho falsificado, pois nosso Senhor disse que nos iiltimos dias surgiriam falsos profetas (Mt 7.15-20; 24.24). Tito precisava combatero “fogo estranho” da heresia com o fogo verdadeiro do Evan- gelho. Era necessdrio vencer a mentira pela verdade. Paulo diz que um comprometimento como evangetho da graga traz desdobramen- tos para vida inteira, independente da faixa etéria, sexo ou posi¢éo social (2.2-10). Nao basta doutrina correta, é preciso anuncié-la por intermédio da conduta correta. Verdade nos labios deve ser também verdade na vida. Adolescentes, precisamos urgentemente ser biblicos em nossa maneira de pensar e agir. Precisamos ter um compromisso com a verdade, tanto pregada quanto vivide. € preciso ter verdade nos ldbios, mas também ‘has aces; é preciso Cristo no pilpito, mas também na vida; na igreja, mas igualmente ‘em casa; precisamos de despertamento, mas também de avivamento; de conhecimento na mente, mas de fogo no coragiio. Entretanto, isso sé serd possivel a partir de um compro- misso real com a Palavra de Deus (Hc 3.2), coma vida de oragiio (At 2.42) e comum viver santo ¢ irrepreensivel (Hb 12.14). Seja exemplo de boas obras Enquanto os falsos mestres no viviam © que pregavam, Paulo convoca a Tito a ser tum exemplo de boa conduta em tudo (2.7) Deveria ser sério e sincero em seu ministério de ensino, procurando empregar as palavras for ee eee recat maneira de e certas para que ninguém o acusasse de dis solugdio. Para o apéstolo, ndio bastava ter conhecimento teérico, era preciso ter vida ‘exemplar. Tito foi enviado a Creta néo ape- nas para ser um professor de teoria sobre 0 €vangelho, mas para ser um exemplo de vida irrepreensivel por intermédio do Evangelho. Osinimigos deveriam ficar envergonhados por no terem nada de mala falarsobre ua vida. AAs pessoas estio cansadas de discursos varios, de conhecimento sem pratica, de Fé sem obras, de preocupagiio sem cuidado. € urgente a necessidade de harmonizarmos graca e conhecimento, vida e pregaciio, ver dade e fogo do Espirito. Paulo exige de Tito pregactio por meio da vida. Pois ele bem sabia que a vida de um servo de Deus é uma carta abertaee lida por todos (2 Co 3.2,3). Logo, 0 jovem pastor deveria serum exemplo na dou- trina saudével, na seriedade, nasinceridade, no discurso irrepreensivel e nas boas obras. Tudo isso porque “Deus revelou a sua graca para dar a salvagéio a todos” (Tt2.11). Como é possivel observar, é pormeio da gra~ ade Deus que podemos viveruma vida san- tadiante déle e dos homens. Pois o apéstolo afirma que ela “nos ensina a abandonarmos a descrenca e as paixdes mundanas ea vivermos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus” (2.12). Anossa vida deve espelharo compromisso que temos com Deus e sua Palavra. Nossas __, precisamos urgentemente ser biblicos em nossa Precisamos ter um com a verdade, tanto pregada quanto vivida. £ verdade nos labios, mas também nas “Permita que a que vocé seja educado para do Senhor discipline sua vida, a fim de aDeuse ° proximo em toda a sua maneira de viver, sem ter do que se envergonhar.” ages devem ser cheias de amor, respeito e cuidado. Caso contrério, seremos achados hipdcritas e mentirosos diante de Deus e dos homens. Nossas palavras devem ser sim, sim e no, ntio. Nosso compromisso é coma verdade. Honre a Deus com suavida. Permita que Ele use sua boca, maos, pés e olhos para agléria dele. A volta de Cristo nda deve ser um peso para nds, nem tao pouco motivo de espe- culagio duvidosa. Ao contrério, deve ser a causa de grande alegriae felicidade incom- pardvel. Desta forma, tanto o compromisso com a pregacdo da Palavra da verdade como ‘a motivagio de vivermos uma vida justa e santa so alimentadas pela convic¢ao de que em breve Jesus Cristo voltard para buscar a Igreja que Ele redimiu (2.13). Pois énessa esperanga que vivemos diariamente desejosos de servi-Lo. Afinal de contas, por meio de sua redenciio e purificagdo, Ele nos fez um povo que pertence somente a Ele € que se dedica a fazer o bem (2.14). Tito deveria ensinar todas essos coisas com autoridade para animar e repreender seus ouvintes (2.15). Ele nd poderia permitir que esse ensino fugisse de sua meméria ou fosse roubado do seu coracao, pois era 0 - fundamento e a base de sua vocagdo. Permita que a graca do Senhor discipline sua vida, a fim de que vocé seja educado para glorificara Deus em toda a sua manei- ra de viver, sem ter do que se envergonhar. Embora vocé viva “neste mundo”, vocé néio pertence a ele; pois sua mente foi transfor- mada por Deus (Rm 12.1,2) para viver uma nova vida comprometida com a santidade do Senhor. Deus 0 abengoe! BRR Erbe R ue CR eel oc Tito 2.7 NTLH (Nova Tradugdo na Linguagem de Hoje}: ARG (Almeida Revista Corrigida) Amizade: uma Coisa Boa eo) pest ttt ener Destaque “Eu, Paulo, prisioneira por causa de Cristo Jesus, junto ‘com o irmiio Timéteo, escrevo a vocé, Filemom nosso amigo. companheiro de trabalho.” (Fmv.1) m uma entrevista para o projeto Ee do Pensamento, em 25/07/2011, na cidade de Londres, Inglaterra, 0 filésofo € socidlogo polonés, Tygmunt Bauman, relatou sobre um intri- gante encontro que teve com um javem “Um viciado no Facebook me segredou, no segredou de fato, mas gabou-se para mim de que havia feito 500 amigos em um dia. Minha resposta foi que eu tenho 86 anos, mas nao tenho 600 amigos. Eu ndo consegui isso. Entdo, provavelmente, quando ele diz ‘amigo’ e eu digo ‘amigo’, nao queremos dizer a mesma coisa. Sao coisas diferen- tes”. A partir desse relato, fica evidente que amizade virtual nao é a mesma coisa que amizade da vida real. Raztio pela qual, convido-o a analisar a amizade a luz das Sagradas €scrituras. © amor como vinculo da amizade A carta de Paulo a Filemom & um ma- ravilhoso exemplo do poder do amor e da verdadeira amizade. Por meio desta, 0 apéstolo apela ao seu amigo e companheiro de trabalho (v.1), que sem ressentimentos O ser humano ndo mas sim para_ e com amor, recebesse Onésimo, 0 escravo fugitivo que havia se convertido, como um querido irmao em Cristo Jesus (v.16). Aatitude de Onésimo provavelmente causara prejuizo financeiro e desconforto emocional a Filemom. Segundo a lei roma na, 0 escravo capturado poderia ser preso, torturado e até morto, Entretanto, Paulo convida seu amigo Filemom a realizar algo revolucionério para o seu tempo: perdoar aquele a quem Deus jé havia perdoado (vv. 17-19). Ou seja, tratar aquele a quem f perdoado da maneira que gostariamos de ser tratados. Pelo que tudo indica, Filemom, que segundo Paulo era um homem de grande amor e fé (v.5), nao fora capaz de recusar o pedido gracioso de seu amigo e pai nafé. Paulo e Filemom néo eram apenas colegas de trabalho, mas eram amigos verdadeiros @ irméos em Cristo Jesus. Ao perceber um conflito entre duas pessoas, 0 apéstolo prope uma solugao amigdvel; ao observar um relacionamento quebrado, estimula uma reconciliagio; a0 constatar uma ofensa, sugere perdio. Paulo é um amigo pacifica- dor; seu interesse ndo é ver o “circo pegar de Deus. f impossivel Fogo”, pelo contrério, é verrelacionamentos serem restaurados. Emtempos como onosso, onde as pessoas estdio cada vez mais distantes, mesmo estan- do perto ou on-line, elas esto desconecta- das uma das outras. 0 exemplo de amizade entre Paulo e Filemom deve nos estimular a ‘amar e a valorizar as pessoas que Deus co- ocou em nossas vidas para cuidarmos e por elas sermos cuidados. Amizade ontem e ‘Aamizade é uma bengio de Deus. € im- possfvel imaginar a vida sem a presenga de verdadeiros amigos. Como é bom saber que ‘temos alguém por perto, em quem podemos confiar quando as coisas néo vio bem ou mesmo para compartilhar momentos agra- déveis que Deus, em sua divina misericérdia, tem nos proporcionado. A Biblia esta repleta de exemplos de ami- zades (Ex 33.11; 2Cr 20.7; 2Sm 15.37; 16.16; 1 ‘Sm 1.26; Rt 1.16-18; Is 41.8; Tg 2.23). Osdbio Salomao reconheceuo valor de uma amizade sincera ao escrever textos como Provérbios IZ; 18.24; 27.69. Ao olharmos para 0 Novo Testamehto, podemos destacar a amizade vivenciada entre Jesus e os seus discipulos (Jo 15.13-15). Jesus gostava de estar com seus discipulos e desfrutar da sua amizade. Fazia questo de ouvi-los atentamente; mas quando neces~ sério, falava-Ihes abertamente. Nao tinha aa Se ee eee Renter @ “Abraio foi chamado amigo de Deus”. © “oamigo ama sempre’ © “Filemom nosso amigo”. © “o amigo quer 0 nosso bem’. problemas em demonstrarseus sentimentos. Os Evangelhos nos mostram que Ele chorou, rou, pediu oragdo, visitou, aconselhou, perdoou, compartilhou alegrias e tristezas com seus discipulos e tudo isso sem medo de ser mal interpretado. Infelizmente, néoteve a devida correspondéncia por parte de um deles, Judas Iscariotes, que preferiu trai-lo por trinta moedas de prata (Mt 26.14-16, 20-25; Si 41.9). E bom fazer amizade 0 ser humano no nasceu para viver na soliddio, mas para a comunhdo. Nao fomos criados para oisolamento, mas para o rela- cicnamento com Deus e uns com os outros. Ter e fazer amizades stio um dos propésitos de Deus para a humanidade. Mas, infeliz mente, e pela correria do dia a dia, esse projeto abencoador dos eéus tem se tornado escasso na terra. 0 apéstolo Paulo aconselha os irméos de Roma aalegrarem-se com os que se alegram e chorarem com os que choram (Rm 12.15); aos de Gélatas a corrigirem-se uns aos ou- tros (Gl 6.1); aos de €feso a perdoarem uns os outros (Ef 4.32) e aos de Tessalénica a consolarem uns aos outros (1 Ts 4.18). Néo dé para pensarem amizade semse elacionar efetivamente com o outro. Relacionar-se dé trabalho, porém, é a dnica maneira de construirmos uma amizade verdadeira e “duradoura. Faga amigos! ADOLESCENTES € Por muito tempo alguns lideres evangélicos olharam de forma pouco amistosa para o ensino superior, achando.que poderia atrapalhar a caminhada de seus liderados. Manter a fé inabalada em um ambiente hostile contrario @ religiao crista ao longo dos tempos, tern sido um desafio. para os crentes que ingressam tanto no ensino médio quanto na universidade. Mas a Biblia nos mostra\di versas histérias de herdis da fé, que foram chama- dos desde a sua juventude ¢ nao se acovardaram pelas adversidades da jornada. Ja parou para imagi- nat Daniel nos dias de hoje? Sera que ele faria todas as brincadeiras para agradar os seus colegas? Ser umjovem cristo nao é tarefa facil, todavia perma- hecer com os principios biblicos e ser o influenciador dos seus amigos é o melhor caminho. Entdo, como vocé vive sua fé no mundo académico? we @CctaAr ie sn0n AHORALIO 12-23 “sy JUVENTUDEASSEMBLEIANA {ero JANEIRO2017SAQPAULO vend PAC cae eee /

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