A palavra ltron vem do grego elektron, que significa mbar
(resina vegetal). O filsofo grego Tales de Mileto (625 a.C. - 546 a.C.) observou que, ao esfregar o mbar com tecidos, como seda, l ou camura, ele passava a atrair objetos leves, ficando eletrizado.
Com o tempo, vrias descobertas sobre a
natureza eltrica da matria foram realizadas, mostrando assim que a matria possua em sua constituio cargas negativas e positivas. A ampola de Crookes um tubo de vidro vedado onde se colocavam gases sob presses baixssimas e que apresentava um polo negativo e outro positivo nas extremidades da ampola, os eletrodos. Quando a tenso entre o catodo e o anodo fica bem elevada surge um feixe luminoso que sai do catodo e atravessa o tubo. So os "raios catdicos".
Mas foi somente em 1856 que a
explicao para esse fenmeno da eletricidade passou a ganhar forma. Nesse ano o Sir Willian Crookes criou o que ficou conhecido como ampola de Crookes.
Foi s em 1897 que Thomson mostrou
que esses raios so formados por partculas carregadas negativamente e que eram parte de todas as matrias. Hoje, sabemos que essas partculas so eltrons. Os eltrons so partculas que fazem parte da constituio do tomo. Os eltrons ficam na eletrosfera do tomo, movimentando-se ao redor do ncleo em rbitas circulares chamadas de camadas eletrnicas. Os eltrons so as partculas de menor massa que compem o tomo. So necessrios 1836 eltrons para chegar massa de um prton ou de um nutron.