Meu corpo nu veste-se de fantasia, Ao contato com a magia do seu sorriso. Portal deslumbrante de uma dimenso metafrica, Por onde penetro na geografia de um territrio de ressaca, Transformando-me em aventureiro numa sacra jornada De profanao aromtica dos templos fugidios. Meus olhos boquiabertos vislumbram caminhos de tornado, Cujo vrtice o manifesto dadasta de uma era maravilha. Os montes alvos de rosados picos, Aveludada pedra ao toque enrijecida. O bosque de mata pubiana Que esconde em seus vales danantes, O ritmo suave da cachoeira do seu gosto. O voo retumbante pela plancie ondulada por estradas curvas, Precipcios que levam ao xtase profundo...
No consigo desnudar-me diante de voc,
Pois nesse mundo gozo de tempestade e fria, Onde a calmaria vento que sopra em todas as direes, Onde as pessoas so todas entes maravilhados, Onde no existem gneros e nem etnias, Onde no existem noites e nem dias, O meu corpo nu s consegue vestir a natureza Da roupa da plenitude apaixonada.