Scribd Logo
Fazer o upload

Bem-vindo(a) ao Scribd!

  • Legislação Aplicada - 10

    Enviado por

    Patrícia Silva
    3 visualizações1 página
    legislação aplicada 2

    Direitos autorais

    © © All Rights Reserved

    Formatos disponíveis

    PDF ou leia online no Scribd

    Você considera este documento útil?

    Este conteúdo é inapropriado?

    Denunciar este documento
    legislação aplicada 2

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    3 visualizações1 página

    Legislação Aplicada - 10

    Enviado por

    Patrícia Silva
    legislação aplicada 2

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    de 1
    « otribuigo ministerial, para, a partir de sua privativa competéncia, promover a acéo penal pica, e assim, ;possuir poderes para requisitar a autoridade policial que instaure inquéritos ou realize dligéncias. Curioso nessa atribuigdo € 0 uso do expresséo “requisitar,utlizada na Consttuigio Federal e nesta Lei Complementar, ou seia, ‘em um conceito sucinto,requisitar significa requerer com forca impositva, vale dizer, nGo obstante a policia néo se) um 6rg@o subordinado ao Ministério Publico, diante ide uma requisigdo sua, as autoridades policials estardo obrigadas a proceder as diigéncias Investigatérias ou ‘mesmo, instaurar inquérito polical, com vias @ buscar indicios de auteria e moterialidade, e entéo, subsidiar 4 propositura de uma acdo penal, cuja atribuigtio é do Parquet. Em face desse tema, a seguir, colacionam-se ‘alguns posicionamentos da Suprema Corte: [..] No ha bice a que o Ministério Publico re- ‘quisite esclarecimentos ou diligencie diretamen- te a obtencio da prova de modo a formar seu convencimentoa respeito de determinadofato, aperfeicoando a persecucdo penal, mormente lem casos graves como o presente que envolvem altas somas em dinheiro movimentadas em con- tas bancérias. (RE 535.478, Rel. Min. llen Gracie, julgemento em 28-10-08, DJE de 21/11/2008) (Grifo nosso) Constituigio Federal dotou o Ministério Piblico do pader de requisitardiligéncias investigatérias a instaurago de inquérito policial (CF, art. 129, Vill... (RHC 81.326, Rel. Min. Nelson Jobim, jul- gamento em 6-5-03, DI de 12/8/2003) Voltando & temética relacionada @ competéncia mi- nisterial para conduzirpé s's6, procedimento administro- tivo de naturezo investigatéria, pode-se dizer, com base 1nasjurisprudéncias do STF edo STI, que essa competéncia 6 relatva. Vale dizer, hd determinados atos que poderto sim ser praticados pelo Parquet, outros nfo. Exemplifcan- do, poderd o Ministério Public, no intuito de promover uma ago penal, promaver certas investigacées,reallzan do oltiva de indiciados, requisitando documentos, dentre ‘outros. Todavio, no Plendrio do STE a matéria ainda esté pendente de deliberago (HC 84.548). Ndo obstante a {falta de posicionamenta do érqéio méximo do STE cum: ppre destacar que a Segunda Turma da Suprema Corte, jJulgando 0 KC 88.837 (publicado em 20/11/2003), ma- nifestou entendimento de que o Ministério Publico tem, sim, competéncia para realizar por sua prépriainicativa ‘esob sua prépria presidéncio,Investiga¢do criminal para {formar sua conviegao sobre determinado crime, desde ‘que respeitadas as garantias consttucionais asseguradas 4a qualquer investigado. Diz o acéraldo que a policia no detém o monopali da investigagtio criminal, e 0 inquérito ppolicial pode ser dispensado pelo MP no oferecimenta de ‘sua dendincla é Justia, ainda que caiba a um delegado de policia, @ incumbéncia de comandar o inquérito po: ici. Ainda nesta linha, o STF tem julgado recente, que considera constitucional a possiblidade de 0 Ministério Piblico realizar atos investigatérios, desde que haja limi- tages, “o poder de investigar do Ministério Publico nao pode ser exercido de forma ampla e irestrito, se qualquer controle, sob pena de agredir, nevitavelmente, dreito ‘fundamentals’ (HC 89.837, publicado em 14/9/2012) Il-requisitar autoridade competentea instauracdo de procedimentos administrativos,ressalvados os de natureza dlisciplinar, podendo acompanhé-los e produzir proves. ‘Art, 8 Para o exercicio de suas atribuigdes, o Ministerio Pblico da Unio poderd, nos procedimentos de sua com- peténcia | notificar testemunhas e requisitar sua conduco co- ercitva, no caso de ausénciainjustificada; Il ~ requisitar informagbes, exames, pericias e docu- ‘mentos de autoridades da AdministracSo Pablica direta ou indireta Ill=requisitar da Administragao Publica servicos tempo- rérlos de seus servidores e meios materiais necessarios para a realizacao de atividades especiticas; IV ~ requisitar informagBes e documentos a entidades privadas; realizar inspegdes e diligéncias investigatérias; i= ter livre acesso a qualquer local piblico ou privado, respeitadas as normas constitucionals pertinentes & invio- labilidade do domictio; Vil = expedir notificagdes e intimagées necessérias aos procedimentos e inquéritos que instaurar; Vill~ter acesso incondicionala qualquer banco de dados de caréter pablico ou relativo a servico de relevancia publica; 1X requisitar o auxfio de forea policial § 12 0 membro do Ministério Pablico seré civil e crimi nalmente responsavel pelo uso indevido das informagbes ¢ documentos que requisitar; a a¢0 penal, na hipstese, po-

    Você também pode gostar