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eee ee beet eh Assim, cada grupo enviou um representante, escolhido por ter sofride mais, Havia um judeu, um negro, um pdria da India, um filho ilegitimo, um cidadéo de Hiroshima e alguém de um campo de trabalhos forgados da Sibéria. No centro da planicie, consultaram-se entre si, Finalmente, estavam prontos para apresentar seu caso. Era bem simples: Antes que Deus estivesse qualificado para ser o juiz deles, precisaria suportar o que cles haviam suportado. A decisdo foi que Deus "deveria ser sentenciado a viver na Terra — como homem!" Mas, como Ele era Deus, 0 grupo estabeleceu algumas salvaguardas para que Ele nao pudesse usar Seus poderes divinos em beneficio préprio. * Que nascesse judew. * Que a legitimidade de Seu nascimento fosse questionada, para que ninguém soubesse realmente quem era Seu pai. * Que Ele defendesse uma causa tio justa, mas tio radical, que trouxesse sobre Ele o édio, 4 conde nagao e esforgos para elimind-Lo, por parte de todas as principais autoridades religiosas, sradicionais ¢ estabelecidas. * Que Ele tentasse descrever o que nenhum homem vin, ouviu, experimentou on cheirou — que Ele tentaste comuenicar Deus aos homens. * Que fosse tratdo por Seus amigos mais chegados. * Que fosse alvo de falsas acusagées, julgado diante de um julri preconceituoso e condena~ do por um juis covarde. * Que Ele soubesse 0 que € sentir-se terrivelmente +6 e completamente abandonado por todos os seres vivos, Que fasse torturado e morto! Que morresse a morte mais bumilbante — com ladrbes comuns, Enquanto cada lider anunciava sua parte da sencenca, um murmiirio de aprovagio se exguia das grandes multid6es. Quando 0 tiltimo terminou de pronunciar sua sentenga, houve um longo siléncio. Ninguém pronunciou uma palavra. Ninguém se moveu. Pois de repente todos perceberam... Deus jé havia cumprido aquelas condigdes! a HOEEEEUNaasenene METoDOS DE ENSINO B Convide 0 grupo a criar um antincio de jornal para a secio "PROCURA-SE" dos classifica- dos. O item procurado é "Discipulo de Cristo". Para ajudd-los a encontrar as qualificacées necessirias, pega que ptocurem textos como os de Mateus 6:19-34 ¢ Lucas 14:26-33. Depois de ler a pardbola "A Cidade Distance”, discuca qual ¢ a melhor mancira de seguir a Jesus. Use a parabola como ilustragio. i ESE TRISTE A PARABOLA DA CIDADE DISTANTE SERINE NEY HEREY I FANNER Ba EEE be ES Piet rN A SENSE MEE sn Encontrava-me eu num elevador do edificio Empire State, na cidade de Nova Iorque, dirigin- do-me para o tiltimo piso, a fim de contemplar aquele magnifico panorama. Ao pasar pelo 66° andar, o clevador parou ¢ a porta abriu-se. Até aquele momento eu estivera sozinho. Quando a porta se abriu no 66° andar, entrou alguém que reconheci como sendo um dos homens mais ricos do mundo (vestido de amarelo). Nao sei se vocé sabe muito acerca desse homem, mas cle possi um bilhio de délares ¢, quando entrou e ficou ao meu lado, meu coracio se acelerou. Continuamos juntos até ao dltimo andar e quando olhei para ele, 0 homem me perguntou: -Sabe quem sou? are -Quase estupefato, simplesmente respondi: -Bem, nfo tenho certeza. - No momento em que chegamos ao ultimo piso ¢ as portas do clevador se abriram, dei um passo ao lado para que 0 biliondrio saisse primeiro. Caminhamos entao até & grade que cerca 0 topo do edificio e olhamos Id para baixo, para as ruas. Parecia haver uns 10.000 quilémetros até Id e, enquanto olhivamos, o biliondrio se virou para mim e disse: "Tenho uma proposta a fazer-Ihe." E continuou: "Quero dar-lhe um milhéo de délares."Entendo que se hé alguém que tem um milhfo para dar, é esse homem. Ele nio é tio rico quanto J. D. Rockefeller, que ao morrer possufa cerca de 2 bilhdes de délares. Por falar nisso, sabe | quanto rempo levaria para que cu economizasse o dinheiro que Rockefeller tinha? Se eu depositasse | no banco mil délares por ano (bem que eu gostaria), levaria 2 milhdes de anos — e isso é um longo tempo. Talver voce também se interesse em saber mais uma coisa. Aqueles xeiques da Ardbia, do ramo do petrdleo, ganham 2 bilhées de délares a cada 30 dias. Bem, ali estava eu no topo do edificio, olhando para baixo. Gostei da idéia de ter um milhao | de délares, ja que estava querendo comprar um carro novo, talvez um daqueles pequenos Vipers ou quem sabe um Elantra, ¢ enquanto pensava no milho de délares quase podia ver a Susic 20 volante, € entio disse ao biliondrio: -Sim, estou interessado. ~ E ele me disse: -Hé duas condigées. Primeira: vocé tera de gastar tudo em um ano. Na verdade eu até que gostaria de esticar essa quantia por um perfodo mais longo de tempo, mas se essa é uma das condig6es, sujeito-me a cumpri-la. Ele disse: -Nao me importa 0 modo como vocé vai gastar o dinheiro; pode comprar © que quiser, ir aonde der vontade. Nada de regras ¢ regulamentos. Pode viajar. Pode comprar iates ¢ avi6es — qualquer coisa. VOCE TERA DE GASTAR TUDO EM UM ANO. E no fim desse ano (a outra condigao) devera encontrar-me aqui neste mesmo lugar ¢ saltar do topo do edificio, " espatifando-se no pavimento ld em baixo. Comecei a pensar no que faria com o milhio de délares ~ eu poderia ir para tao longe que cle nao me achasse, MAS cle me afirmou que nao haveria escapatéria, Eu morreria no final daquele Nio foi necessirio pensar por muito tempo, ¢ entio me virei para Harry Hughes € respondi: -Hughes, vocé ¢ louco. -Dei meia volta, enurei no elevador e apertei o botdo para o andar tétteo. Quando passava pelo 77° andar, o elevador parou. Eu vinha pensando na proposta de Hughes. SERIA MALUCO qualquer um que aceitasse 0 que ele oferecia, tendo sé um ano pata viver, quando | poderia continuar vivendo-feliz por muitos anos com uma renda média, QUALQUER PESSOA | SERIA DOIDA DE ACEITAR ISSO, NAO SERIA? Dentro do clevador, conclu que ninguém no seu juizo perfeito aceitaria essa proposta. Bem, como eu dizia, a porta do elevador se abriu no 77° andar, e entrou um homem vestido de branco. Tinha olhos muitissimo claros e penetrantes. Sua expressio facial era amigével e, enquanto continudvamos descendo para 0 térreo do Empire State, ele comegou a me contar acerca de uma cidade espléndida... Eu nunca tinha ouvido de uma cidade parecida... era to enorme, que sozinha tinha 0 tamanho da Nova Zelandia. LA existia um rio fantistico e uma Arvore que se arqueava sobre 0 rio, com um tronco de cada lado; suas ruas pareciam ouro. NA HISTORIA DESSA CIDADE, A PARTE MAIS LINDA ERA QUE LA NAO SE VIVIA SETENTA ANOS, MAS PARA SEMPRE! ese TOES EP STE RSA EET SE she ‘Ao descermos, paramos outra vez no 66° andar — a porta se abriu e entrou um homem vestido de PRETO. Ele se parecia um pouco com o pai de Harry Hughes. Tinha um chapéu alto na cabega, como se tentasse csconder alguma coisa ld embaixo, ¢ olhos astutos. Ficou no canto do elevador enquanto descfamos ¢ ouviut a descrigio da bela cidade, Justamente antes de chegarmos ao piso térreo, perguntei ao homem vestido de branco: - Qual é a distancia até essa cidade? ~ E ele respondeu: - E 105 ilhdes de quilémetros. ~ O qué? Cento e cinco trilhoes de quilémetros? Chegamos ao térreo ¢ 0 homem do canto do elevador se aproximou de mim ¢ disse: - Eu também posso Ihe descrever uma cidade fabulosa. Cidade fabulosa mesmo: luzes como voce nunca viu & noite, nem da para acreditar; ¢ vocé poders divertir-se la; divertir-se mesmo. ~ Perguntei: - Qual € © nome da cidade? — Ele respondeu: - Las Vegas. — Eu quis saber: - Qual ¢ a distancia? - E ele respondeu: - Vocé pode chegar Id em quatro horas. — "Quatro horas." — Vocé gostaria de ir? — E respondi: - Sim, gostaria. Ele me acompanhou ao aeroporto embarcamos no aviéo que se destinava a Las Vegas. Eu iria mie divertir! Mas depois de uma ou duas semanas, meu cérebro comesou a reconhecer que ha um bocado de coisas que sio divertidas enquanto duram, MAS ELAS NAO PERMANECEM. 0 problema é este: fico aborrecido quando ougo pessoas com seus rostos compridos dizendo que "nao hé prazer [4 fora”. Existe, sim, prazer Id fora. Nao sejamos tontos a ponto de pensar que nio existe diversio lé no mundo ~ existe, e muita! Mas ainda nio vi ninguém que néo admitisse que € diversio somente enquanto dura, € depois acabou. ESTA CERTO? EU DESCOBRI ISSO ~ ¢ Las Vegas € exatamente assim. As pessoas I, em todos os lugares, tentavam esquecer-se de que a diversio de ontem havia acaba do. Tentavam esquecer-se de que a diversio de ontem nao durou. E, no caso de nao sobrar | diversio para amanha, 0 melhor é conseguir um pouco mais hoje Um dia, enquanto caminhava, passei por uma concessiondria Jaguar em Las Vegas; entrei e, para meu espanto, descobri que poderia comprar o tiltimo modelo esporte por um délar de entra- dae um délar por semana. Nio demorou muito para que cu me encontrasse ao volante do meu Jaguar. Percorri as ruas de Las Vegas por alguns dias e depois aquilo acabou ficando monétono. Pensei comigo mesmo: "Vou sair desta cidade; vou procurar algum lugar melhor." Deixei as luzes da cidade para trds ¢ entrei na rodovia, Passei pelos subirbios ¢ Id vi uma placa anunciando, veja s6, aquela distante cidade que ficava a 105 trilhdes de quilémetros — ¢ pensei: "E para ld que quero ir, ¢ vou chegar lé, nem que seja a tiltima coisa que fago na vida.” Pisei no acelerador e fui para a via expressa, € para meu espanto descobri que era como se estivesse dirigindo numa rua de mao unica, cna diregao crrada. A maior parte do tréfego vinha contra mim, na diregio de Las Vegas. Era uma bela rodovia — quatro pistas sem nenhuma diviséria no centro, e a maior parte do tréfego do meu lado da estrada, fazendo-me dirigir no acostamento — bem na margem. Eu tinha a intengio de diri- git no limite da velocidade naquele deserto, mas nesta parce da estrada nfo conseguia passar dos dez quilémetros por hora. BEM, VOCE NAO PERCORRE 105 TRILHOES DE QUILOMETROS DESSE JEITO! Enquanto me sentia desanimado ¢ injuriado com aquilo, ao fazer uma curva apareceu diante de mim uma enorme carreta a diesel, carregada de feno. Vinha no meu lado da estrada, me viu ali no acostamento ¢ entio, deliberadamente, se colocou bem na minha diregio. Nao gostei da idéia de uma coliséo frontal com uma carreta, de modo que me joguei na valeta ao lado da estrada, NO ULTIMO INSTANTE, E A CARRETA PASSOU ZUNINDO E DEIXANDO SO UNS ARRANHOES NO MEU JAGUAR NOVINHO. Fiquei ali sentado, pensando no que fazer ¢ “ ina ss SUSU EGGHHAaarr EASE zs a seguir, ¢ comecei a me lembrar daquela cidade distante. "Tenho de chegar ld. Esta da qual estou vindo, e para a qual parece que todo o mundo esté indo - NAO HA NADA LA." Voltei cautelosamente para a rodovia ¢ continuei. Durante dias nao consegui pas- sar dos dez quilémetros por hora. Aqueles enormes caminhées continua ¢ quas¢ deliberada- mente tentavam me tirar da estrada, forcando-me para dentro das valetas. Parecia haver uma frota inteira daquelas enormes jamantas — e todas voltadas para minha destruigao. Ali estava eu na valeta, tendo desviado de mais um caminhao, quando ouvi uma batida na janela, Abri o vidro € vi... sabe quem? Meu amigo vestido de branco, aquele que eu tinha visto no edificio Empire State. Ele disse: - Gostaria que eu dirigisse para vocé? — Bem, -disse cu ~ tenho pasado por alguns maus bocados. - Ele acrescentou: - J4 andei por csta estrada. — Ah, é mesmo? ~ Abri a porta e deslizei para 0 assento do passageiro, petmitindo que ele ocupasse 0 ASSENTO DO MOTORISTA. Ele assumiu 0 volante, pisou no acelerador ¢ partimos. Ele arregagou as mangas ¢ nfo pude deixar de perceber seus bragos musculosos. Entéo perguntei: - Que tipo de trabalho vocé tem feito a maior parte de sua vida, afi- nal? — Ele respondeu: -Trabalho de carpintaria. — A essa altura est4vamos andando a 100 quilémetros por hora. As condicSes eram exatamente as mesmas de antes, com todo 0 tréfego contra nds, mas desta vez os Cadillacs, Mustangs, os dnibus ¢ até os Volkswagens ¢ Fiats procuravam evitar-nos ¢ conservar-se fora do nosso caminho. A cem quilémetros por hora a caminho da cidade distante ~ eu mal podia acredi- tar! Comecei a criar coragem. Assim continuamos por varios dias até que, em certo momento, ao fazer a curva, ld veio uma das gigantescas carretas carregadas de feno, a cem por hora. Ela se aproximou tanto que me inclinei no assento, agarrei o volante ¢ dei uma guinada, Quando fiz isso, meu amigo de branco imediatamente soltou o volante e eu assumi 0 comando. Assim, justo antes de batermos no caminhio, virei o volante ¢ fomos para a valeta, a cem por hora, Quando vocé cai numa valeta a cem por hora, a experién- cia nio € muito boa. Na verdade, havia cascalho ¢ pocira por toda parte. O carro girou. Fomos parar no barranco. Amassamos os p4ra-lamas e, enquanto a pocira baixava, meu amigo me deu um tapinha no ombro ¢ perguntou: - QUER QUE EU DIRIJA DE NOVO? - Respondi: - Bem, nem sei como vocé vai dirigir esta coisa, com os para-lamas desse jeitos nao dé nem para virar as rodas. — Ele disse: - Jé andei por esta estrada. — Ele saiu do carro. NAO SEI COMO ELE O FEZ, MAS NAO DEMOROU MUITO ANTES QUE EU DESCOBRISSE QUE ELE ERA PERITO EM LATARIA DE CARRO, Nio tenho idéia de como ele aprendeu isso numa carpintaria, Voltamos para 0 carro ¢ logo ele estava dirigindo a cem quilémetros por hora, rumo & cidade distante outra vez. Fiquei entusiasmado ao pensar que cle conseguira fazer 0 carro funcionar e colocd-lo na estrada de novo. Assim continuamos por varios dias; na verdade, foram duas semanas; estévamos progredindo; ¢ eu, feliz por deixé-lo | dirigir. ... Quando de repente, numa curva, eis que apareceu outro caminhio, carrega- do de feno. Veio na nossa diregdo mais uma ver ~ ¢ agora pensei comigo mesmo: "Nao leve este carro para a valeta de novo. Ele disse que jd andow por esta estrada; deixe que ele continue dirigindo, deixe-o no assento do motorista." BOM, PRECISE] DE TODAS AS MINHAS RESERVAS DE AUTODISCIPLINA, FORGA DE VONTADE, g FIRMEZA E DETERMINAGAO para deixar que ele continuasse ao volante. Voce ja SAREE RITES RABAT iS RRNA RE TIO TR = f F O@N F FZ £ GO sR rn SE ouviu a expressdo "Nao fique af parado; faca alguma coisa"? Bem, neste caso era justamente © contrario. "Nao faga alguma coisa; fique ai parado.” Descobri que a batalha mais dificil era conservar as maos fora do volante. Apertei as mfos, rof as unhas, me remexi no assento, fechei os olhos ¢ os abri de novo, Precisava con- trolar minha inclinagio natural de agarrar o volante. Pior ainda: quanto mais nos aproximé- vamos do camino, mais velozmente meu amigo dirigia, até chegarmos a 120 por hora = na dirego da carreta. Quando passamos zunindo por ela, dei uma olhada no motorista ¢ adivinhe quem cra. Usava um chapéu alto e tinha um forcado ao lado dele na cabine (acho que era para carregar o feno). Enquanro prossegniamos pela rodavia, 2 uma étima velocidade, eu tinha vontade de gritar pela janela: "VOCES DEVERIAM VER MEU MOTORISTA; VOCES AI NAO _ SABERAO O QUE £ DIRIGIR ENQUANTO NAO VIREM MEU MOTORISTAL!" Queria gri- | tar para que todo o mundo soubesse que ele podia lidar com esse tipo de problemas. Continuamos a jornada rumo & distante cidade, até que um dia — nio sei como explicar; na verdade, nfo ha desculpa para isso. Mas fiquei entediado, fiquei cansado, queria uma mudanga. Uma das coisas que mais me cansavam cra 0 esforgo continuo para ficar fora do assento do motorista. Descobri que isso exigia toda a minha orca de vontade ¢ que HAVIA OCASIOES EM QUE EU QUERIA DIRIGIR. Quando nfo havia caminhées por perto cu queria dirigir, afinal de contas aquele era o meu Jaguar. Entio, um dia, enquanto anddvamos | pela auto-estrada, notei um parque de diversdes esquerda. Havia coisas intercssantes li. Coisas como MONTANHAS RUSSAS, CASAS MAL-ASSOMBRADAS, TRENS-FANTAS- MA, RODAS-GIGANTES. Eu teria de pedir-Ihe para assumir 0 volante, para poder fazer 0 que eu queria. Entio, dei uma batidinha no ombro do meu amigo de branco e disse: - Posso dirigir? — Claro — respondeu ele, Com efeito, ele sempre me deixava dirigir quando cu que- ria. Ele nunca fazia objesdes; eu nao era marionete nem maquina, Sempre tive a liberdade de escolha para assumir o volante TODA VEZ QUE QUISESSE. Ele deixou 0 assento ¢ come- cei a dirigir. Consegui reduzir a marcha para entrar no desvio. Liguei o pisca-pisca ¢ virei & esquerda, na diregéo daquele parque de diversdes. Fiz a curva e passei por uma lombada, sem | perceber o que havia logo adiante, ¢ cai num despenhadciro Tudo ficou escuro, mas quando recobrei os sentidos, machucado ¢ tonto, olhei para um lado e vi que meu amigo ainda estava alt. Ele me bateu no ombro e perguntou: - Quer que cu | dirija agora? — Respondi: - Para dizer a verdade, cra nisso que eu estava pensando. — Mas como é que ele colocaria meu carro de volta na estrada, se até o motor tinha sido prejudica- do? Descobri que cle era nfo sé especialista em lataria de carro, mas também excelente mecinico. NAO DEMOROU MUITO PARA QUE O CARRO ESTIVESSE PERFEITO E DE VOLTA A RODOVIA, ¢ fiquei contente por deixd-lo dirigir desta vez. Prosseguimos ¢ entao, certo dia, perguntei: - Posso dirigir? Cansei de ficar aqui sentado — Ele me cedeu o lugar e assumi 0 volante. NAO HAVIA CAMINHOES; o trAfego era calmo. As tinicas coisas que passavam por nés, ocasionalmente, eram alguns Volkswagens, camin- honetes ¢ algumas motos. EU ESTAVA ME SAINDO MUITO BEM NA DIRECAO, até que numa curva apareceu mais uma carreta. Outra daquela frota. SABE O QUE ME PASSOU PELA MENTE? "Vocé viu o que ele fez; vocé viu exatamente 0 que ele fez; nio h4 motivo para achar que nao consegue fazer precisamente a mesma coisa." ASSIM, acelerei até 120 por hora e fui na direcio da carreta. Ele me deu um tapinha no ombro, mas nio liguci. Se ele podia fazer, eu poderia também... E VOCE SABE O QUE ACONTECEU. Houve uma t | rivel colisdo frontal. Eu teria perdido a vida, SE ele nao estivesse no carro comigo. Decid: SEES gem A RN ESTE -2- entéo convidé-lo a permanccer no carro comigo, todos os dias, o tempo todo. Mesmo assim, cra dificil controlar o impulso de assumir 0 volante. Mais uma vez, depois da colisio, ele deixou 0 carro em ordem € nos pusemos a caminho de novo. Pouco a pouco, comecei a enten- der que quando ele dirigia e uma carreta vinha em nossa diregio, sentia-me perfeitamente tranqiiilo ao deix4-lo como responsavel, enquanto eu ficava no meu lugar. Se por acaso acon- tecia de eu estar ao volante quando surgisse um caminhio, eu sempre deslizava para fora do assento ¢ deixava que ele dirigisse. Assim, toda vez que se aproximavam as carretas, era ele que dirigia. Mas eu tinha a sen- sagéo de que podia enfieutar us Vulkswageus, as Saveiius © as movos, € depois descobri que todos eles eram tao perigosos quanto os caminhées a diesel. Fomos gradualmente avangando pela rodovia, até chegarmos a uma encruzilhada. A esquerda estava uma ponte que conduzia a.um belo parque com lagos — os jardins mais fantdsticos que ja vi. A direita acabava o asfal- to € comegava uma estrada de terra, cheia de buracos - VERDADEIRAS PANELAS ~ ¢ a estrada subia e subia rodeando a montanha. Adivinhe que estrada ele tomou. A de terra, toda esburacada. Agarrci-o pelos ombros e perguntei: - Vocé sabe para onde estamos indo? ~ Sim, jé andei por aqui. ~ Viu a outra estrada? — Sim. - Tem certeza de que sabe por onde anda? ~ Quer que eu continue dirigindo? ~ Bem, quero sim. ~ E fiquei no banco do pas- sageiro enquanto sub{amos. Quando estévamos na metade do caminho, subindo pela estrada esburacada, olhei para trés e vi algo do outro lado daquele belo jardim — enormes rolos de fumaga que subiam como a fumaga de carretas carregadas de feno qucimando. Pensei com meus botées: "Sim, ele sabe para onde esté indo. ELE SABE." E medida que subfamos pela montanha, mais claramente eu podia ver uma formosa luz - luz gloriosa — vinda do outro lado da montanha. Tive a sensagio de que era a luz proveniente da cidade dis- tante. Mal pude esperar para ver 0 que estava do outro lado da Montanha, E vocé? Mironos pg Ensino C 1) Convide os membros do grupo a imaginar que cles tém um amigo {ntimo no corredor da motte, esperando a execugio, ou talver com uma doenga em fase terminal, com apenas 6 semanas de vida. Eles sabem que seu amigo nao cristio, mas querem dizer-lhe como ser salvo. A tinica mancira de se comunicarem com ele € por telegrama. Peca que leiam Romanos 3:20-24 e 31 em uma versio moderna e depais transmitam sua descoberta 20 amigo por telegrama. O telegrama deve conter 25 palavras ou menos. Depois tome tempo para discutir os telegramas com a classe. Para aumentar o interesse, consiga formulirios para telegrama numa agéncia do Correio. Ninguém pode cornar-se correto aos olhos de Deus fazendo 0 que a lei ordena. Quanto mais conhecemos as leis de Deus, tanto mais claro se torna o fato de que nao Ihes obedecemos; Suas leis servem apenas para mostrar-nos que somos pecadores. Mas agora Deus nos mostrou um caminho diferente para 0 céu ~ no por sermos suficientemente bons tentando guardar Suas leis, mas por um caminho novo (cmbora ele nem seja realmente novo, pois as Escricuras falam a seu respeito hi muito tempo). Agora Deus diz que nos aceita — declara que somos inocentes — se confiarmos que Jesus Cristo nos tira 0 pecado. E todos podemos ser salvos dessa mesma maneira, indo a Jesus, nfo importa quem sejamos ou como tenhamos sido. Sim, todos pecaram; todos esto aquém do glorioso 5H =

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