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ELEMENTOS CONSTITUINTES 2.1. Tubos 2.1.1. Caracteristicas Os tubos mais usados, correntemente, na Franga para os andaimes tubulares, s&0 os tubos em ago doce, com costura. Os cAlculos foram baseados nas caracteristicas seguintes do aco: Canga unitaria de rutura .......e ent Shee os Wr 42 kg/mm? Lémite de elasticidade convencional Ne > 24 kg/mm? G Afongamento de rutura . meeetOeme 5600) NGdufo de ekasticidade E = 21000 kg/mm? ae As caracteristicas dos tubos sfo dadas no quadro 1. As cargas axiais admissiveis so dadas no quadro 2, QUADRO 1 @ 2 @ fe laszlo ls =f sols vin eae ome no nominagaof2e [es i's, |= os juin} o 8 § missiveis em Denominey@el V Gilg gi lo 81 ee joel Scar |bledée ea sez meg [ge |e [$e] et jek) 28.9. |para uma cen- ea jaw ae 56 |sol eo 6 sao de gode as zs gaa2 = SS 10,5] 12] 1 AFNOR USUAL : Beale. [Sal ks |-2as [E, fengacues| eed | Red] & an | mm |om om’ | {mm | 73 jan? | mm? | m: 1 26-34) 33,7 83 | 21 24 28] 1 1/4] 33-62) 42,4] 2,9 140: | 35 40] 46; i ee ee sal -€ 1 1/2] 40-49] 48,4 oad | 51) 38) 8s 2 3324 83 95] 110} 2 1/2] 66-76 546° \137 | 156 ia th | plouseatpu sy 2ehe Peeease, ee Sa suu/34_9T Teazseympe opsues —¢ ap edurindos ap oanojorjo00 une ofudde sie’ zau/84 21 Teazssyape opsuea ct ap wSuranas ap aruazazssq> mncncnpudile ooh giei a poy eestn z™u/34 $‘O1 T@Azsstupe ogsue; » ap educan¥os ap oquototza09 un & Ppuedserz09 » ovSeorpur y : ~~ ice - SLLT {S261 J08IZ|00%z Josaz |szoc eee losec SZ¥4 10005 |SZ2S ]0099 |oovZ |oo08 wer reg OE omy d aes Si ww yyee § SZST|O0LT|Sc8t |OS0z |o0ez |oo9z 0062 |OO€E jo0sE |O0Ey |NS6¥ |oS9s |oseo SL£89 q jue Stk ow SEET|06¥T]Ov9T [008 | ov0z |szzz lorsz |osaz |szee [usec |szcy |os6y |osss |oo09 O8ZT /o9rt }o99t |Sz6t |ozzz |oo9z |szoe Joos |oocr |szey oo1s 1 : OOTT /oszt}szvt |osot |o061 |ozzz |oo9z joore Josge |szzxlooey le | 096 [0OTt/oszt Jovyt jo991 |ov6t| oszz |oozz jozze jooze |oose iz O00T |sott over joeat|sc6t|oorz |ozez|oooe joore 098 |0001}OLT1/O0%T| 0691 JoS0z |o9¥z Jozsz JoziE Sa | ae Ose |sce |szot|szzt}osyt|oogt|ostz|osze |odze S€8 |S96 |oozt}oost joset|sost|oore std joes jocot|osztjoest|oo91|o90z . $z9 |Szz |v06 Jort}ove1|oo%1|oost, 009 Jose |oos {096 |sczt SIs |ov9 |sce |sze josor 0sy Jo9s jogo joze |os6 oo's|se‘ylos‘y|sz‘yloo'y}sz'elos*e|sz‘clo0‘e|sz*zlos‘z|sz‘z|o0'z lost SétT}os*t}eSueangas |r ji casoqnay faeces =e: | 2p aqua | sop seor2 ox3am wa 7 wa8equetg ep ornowradmog Fors900 [srssaseirp oa We STOATSSTlipy Sterxy SeBIeD (9S6T “WD exbeu) 2s z owaynd 13, Estas caracteristicas sao aquelas definidas pela norma NF E 29-025 de outubro de 1959, para os tubos de 40-49, e pela norma NF E 29-027 de outubro de 1959, para os tubos de outros ‘diametros. £ recomendado n&o utilizar tubos tendo caracteristicas inferipres. Em particular, os tubos 40-49 da série "gaz", norma NF E 29-027 de outubro de 1959, que sd tem 2,9 mm de espessura de parede, devem ser eliminados. © comprimento de flambagem dado na tabela 2 designa o comprimento do tubo, entre as duas articulagdes, isto é, entre os dois pontos de inflexao de sua deformada el&stica. Se L & 0 comprimento, efetivo do elemento considerado, o compri- mento de flambagem é: al £+L seapega é articulada em L } suas extremidades. 2+ 2L sea pega é engastada em uma extremidade e livre na outra. £+ 4 sea pega & engastada em suas duas extremidades. (+ — ‘se a pega & engastada em una extremiddde e articulada na outra. 14, Os casos acima sao casos extremos que nunca s&o encontrados nos andaimes tubulares. O comprimento de flambagem de um tubo, estimado entre dois andares &, ent&o, compreendido entre a altura do andar e a metade desta altura, A titulo de indicagdo, num andaime em tubo 40-49, convenientemente | contraventado, © comprimento £ de flambagem se situa, para a maio- ria dos tipos de bragadeira, prdximo de 0,85 de altura de. andar. Todavia, nos calculos de estabilidade dados nos capftulos 3 e 4 & feita abstragio de todo coeficiente de redugio, isto é, o com- primento de flambagem @ estimado igual ao comprimento do tubo entre nds. 2.1.2. Nomenclatura dos elementos tubulares Momenclatura dos elementos tubulares POSTES ; Elementos verticais ou inclinados, destinados a transmitir dire- tamente uma carga sobre uma superficie de apoio, MONTANTES Elementos verticais, que ndo transmitem diretamente uma carga Sobre uma superficie de apoio. Exemplo: armac&o vertical, de uma | viga composta, ji. ¥ &. ‘aes * z * + 7 = 2 Elementos destinados aiiigar entre si os postes Gu montantes & 7 fe = t a . 2 TRAVESSAS: manté-los a° uma a a fixa uns dos outros, LONGARINAS; Elementos dispostos, perpendicularmente, as lo rinas, Nos. an= dares de trabalho ela: 2 zado ag # aoe ~ Travessas secundarias: travessas, tomando apoio sobre as jongarinas e servindo a Yeduzir o tamanho dos tablados. ~ Travessas intermediarias; travessas apoiadas nas longarinas © colocadas nas extremidades do tablado, para evitar o desequi- AS diagonais podem segundo OS casos, Serem solicitadas a breencherem\tuncoes. diferentes: pelo fato 6 tém a resistir a esforgos fracos, cujo sentido e intensidade slo imprevisiveis e Somente so ligados a razdes de estabilidade elastica, — Diagonais de contraventamento; diagonais que, além das fungdes acima asseguram a rigidez de uma estrutura de andaime tubular, submetida & aco do vento, ~ Diagonais que asseguram a indeformabilidade geométrica, Elementos dispostos obliquamente, em ‘sua extre: lidade e Solicitados de compressao, was por orgaos de ligagao,. OSseixos dos | ¢ esses orgdos o permitam, | ay ae 2.1.3. Tensdes as quais sao submetidos os elenentos tubulares § Em um andaime, cada elemento tubular & submetido a certas tensdes: compressa, tragio, flexdo. \ Estas tensdes sdo de trés ordens: ravesba al tensces inerentes 4 fung&o do elemento; No Diago- b) tensdes provenientes do dis- nal Positivo de fixago dos tubos en- tre si (efeitos ditos "secundarios" post analisados no § 2,2.4.2.); cl tensdes episddicas, tais como TOTITTIITI TITTIES as resultantes da agSo do vento, Fig. 1 » de certos efeitos dinamicos, etc. A tabela 3 abaixo indica como estas tensGes so aplicadas aos elementos essenciais de um andaime tubular, tal como figurado es- Quematicamente na figura 1, N&o foi levado em conta, nesta classificagao tensdes acidentais gue podem provir de uma insuficiéncia das fundacées, de cargas imprevistas, etc. Tracie a Flexio 6 Consideremos un{tubo reto, deftado em dois arvios de extremidaie © submetido a solicitacdes Sejam forgas axiais ou momentos de ektiemi dade ou quaisquer reagdes de apoio. No percurso do tubo de um apoio a outro, nenhuma solicitagao. ait articulados ou jen- ntdo, nés de um um dos dois apoios - inexistente. gastados (total, parcial, elasticamente) ou e: sistema de barras ov mesmo - I Os apoios podem ser quaisquer: fixos ou nfo, Este conjunto € definido pelo comprimento 1 do tubo, pela rigi- | dez de flexSo E I do tubo, pela natureza de cada um de seus apoios © pelas solicitagSes aplicadas em suas extremidades, Se, nestas condigSes, 6 tubo trabalha em compreaséo e, culo mostra que, para um certo valor Pc desta c. corre 0 risco de flambar, um nimero y (niimero puro, se, 0 c&l- ompressao, o tubo entao este conjunto & caracterizado por isto &, grandeza sem dimensio, indepen- dente, pois da escolha das unidades de de forca) chamado "Esbeltez" Lu uv medidas de comprimento e do conjunto; definido pela equago mtg be x VR V Fe a) onde L & 0 comprimento do tubo (= distancia entre apoios) % @0 raio de giragao do tubo Pesce sD Aplicago da equacdo (1) aos cinco exemplos classicos de flan- ¢ bagem des uma barra, classificados vordérdem decrescente de esbeltez: 4 A #84 apoig;fixo @ articulacdo A iL eld” Lat ly Ue OL AL ad dh eo mL, 18. 2 EE at Bae Hesene-OE MORN x eck ek PRE ek cS t RV Fe El t Pe wot Pow t0,2 Ty VRE NPC aon 2 EL ark aa ee Pos 4m tea a a © indice de esbeltez menor @ aquele da barra engastada e= suas dues extremidades e sobre apoios em nivel fixo; o indice de esbel- tez maior corresponde & barra engastada em uma extremidade, e a outra livre. Evidentemente, estes dois casos correspondem, respec tivamente: 0 primeiro ao sistema que resiste melhor as solicitagées intempestivas (choques, esforgos aplicados ao longo da barra); 0 segundo, ao sistema menos resistente. Em outras velaeae a vulnerabilidade de uma barra’ aumenta com o Indice de “esbeltez 4: . la barra ‘ i ‘ Efetivamente, seja ‘ * y= gtxl os 7 : : Qy a equagéo da barra em, iapck oa a cargas Berpengagplarcs § na-se Este resultado pode parecer paradoxal, pois as fung6es senoidais que caracterizamas flambagens das barras, esto ausentes. Entretanto, € praticamente exato, visto que a Porcentagem de Seus desvios, com a solugio rigorosa, & geralmente uma fraco sem valor de 18, Os momentos de flex&o, assim induzidos, em um ponto de abscissa x da barra se escrevem: EIy" = &] fot (4) Lia eles s&o tanto maiores - para um valor dado de P -— quanto Pc @ menor, portanto y & maior (1), 4 conscientizagao deste aumento da vulnerabilidade com 0 valor de y, tem sempre imposto aos construtores uma limitagao, mais ou menos obscura, do indice de esbeltez das barras de uma estrutura. Esta limitacdo, sé a experiéncia da duracdo das estruturas e de suas vicissitudes pode permitir de formular. Como a escolha do coeficiente de seguranga, a limitago de esbeltez é uma questio Ge experiéncia e uma regra da arte’ (§ 2.1.4.1, 2.1.4.2, 2.1.4.3), NOTA Quando um tubo @ livre, isto &, nado faz parte de nenhum sistema ou conjunto e que nada pode ser dito sobre a natureza e a inten- sidade das solicitagées,, que ele poderia ser levado a suportar (tubo em manipula¢géo, em depSsito ou na obra, etc.), designamos ainda sob o nome de esbeltez a relacao a at 12-141, DomZii€o de apeicacdo da 4éxmuta de Euter: 2 * 4) CONSIDERAGOES TEORICAS: : % f; “Aa a et & A formula de - implica a constaneia do médulo de elasticidad E. Esta constaneia, s6 existe, por definig&o, no dominio do pro- jongamento proporcional dos esforgos. No caso do ago doce de construgio, dominio de aplicago da ‘f6xrmula de superiores a 100, esta Cconsideracdo limita o Euler, aos indices de esbeltez b) CONSIDERAGOES DE ORDEM PRATICA; Gom © aumento de comprimento das barras, } As normas francesas C.M. 1956 que implicam estatisticas e consi- deram os defeitos e imperfeigées, restabelecem todos os problemas de flambagem a Calculos de flexio composta, momento em que, a tenso sobre uma fibra extrem de 16 kg/mm2 (18 kg/mn2 sob a ag&o do vento), Limitam a carga ao a atinge ao limite Pelas razdes expostas no § 1.4. (coeficiente de seguranga), as tensdes limites R do andaime tubular, foram limitadas a 10,5 kg/ 2.0 2 tos ¢ justificacdo por nota de cAlculo, © quadro 4 abaixo; d& o valor da: cidas segundo aS normas C.M, 1956, nos casos. em que R = 10, 12 ou & 14 para eobeltez de 20 2 320. = eo a ; i QUADRO '4<(3) ‘ fb 4 j ey s tenses admissiveis, estabele- Indice de | tenadall aantssiveis |] Ioaice de | tenados Aenissiveis Esbeltez z TO]R T2]R = 1a] =T Esbeltez kg/mm2|kg/mm2|kg/mm2 20 9,88 h11,86 113,85 180 40 1,24 113310 200. 60 11,75 220 80 "9,66 240 100 7,40 260 120 780 5,60 280 140 168 | 4i28 300 160 3,37 320 () £ preciso atengao quando utilisamos a tabela 4, para que os valores do indice de esbeltez nfo ultrapassem os que so indi- cados no § 2.1.4.3. 2.1.4.2. Heeessidade de xegutamentar a esbelter mixina © quadro 4 mostra que, aumentando a esbeltez, chega-se rapida- mente a tensdes muito reduzidas, o que equivale a uma ma utili- sagdo das vantagens oferecidas pelo ago, além disso, nos casos de uma esbeltez elevada, uma forga aciden- tal, mesmo de fraca intensidade, que faria trabalhar o poste, em flexdo, correria o risco de provocar uma inclinagao (£lecha), que causaria, sob a carga, na ponta do poste um momento de flexio, podendo causar a ruina. A titulo de exemplo, consideremos um tubo 40-49 de 5m de compri- mento, A esbeltez é: 5000. 312 Constatamos, ao examinarmos a tabela 4 que a tensao que o tubo pode suportar, @ da ordem de 1 kg/mm2 para R = 14 kg/mn2.) # Sob a ago de uma forga lateral, @ criado no tubo um momento de flexo M, Este momento se encontra aumentado, pelo fato da carga axial, por um fator que demonstramos igual a: ,. 2a) se deve oltrepasea para o tubo (ver guadro I), este & 68 v a: Togo 7 38 mkg. Este momento equivale ao provocado por um impulso acidental, no meio do tubo de: 4-*,38 © 30 xg, aproximadamente. Este impulso € equivalente ao que um homem pode provocar com a mio. Este exemplo demonstra a fraca carga, que um tubo de 40-49 pode Suportar; a 5 mde altura e o estado de instabilidade, no qual ele se encontra, devido a sua esbeltez. 2.1.4.3. Liméte de esbettez no caso do andaime tubular, As normas francesas C.M. 1956 (Rl) recomendam no § 7,1,4 dos_co- Mentarios, de ndo realizar (usar) pegas de esbeltez superior a 200. © decreto de 24 de janeiro de/1961\sobre medidas de sezuranga nas obras (R11), limita a distancia entre dois nés suscetiveis de agir na flambagem. ~ No caso dos montantes: a setenta vezes o diametro do tubo (artigo 6 dos comentarios), o que equivale a uma esbeltez maxima de 210. ~ No caso das diagonais: a oitenta vezes (80) o diametro do tu- bo (artigo 12 dos comentarios), o que equivale a uma esbeltez de 240, As normas alem&s sobre as construcées en tubo de ago DIN 4115 (R13) no § 493.1, limita a/esbeltez a’ 200 no caso de egtruturas ‘fre = eh “ tubulares (sem especifica: jandaimes) tubulares") , ! As normas ing esas British admitem uma @sbeltez m&xim tubulares trabalhando en o mpressio 3 Ha interesse' em) Limitar agesbeltez emrcifras mais ba tiveis com agexigéncias praticas dos aridaimes tubul “3. Nés sugerimos, pois, limitar a esbeltez das barras de andaime a: 7 Y "5 180 no, qual 4 @ a distancia entre dois pontos de inflexdio da deformago elastica, % €0 raio de girag&o. Além disso e conforme o decreto ministerial de 24 de janeiro de 1961, aconteceu verificar que a distancia entre nds nao é supe- rior a setenta vezes o diametro do tubo, para os montantes, e oitenta vezes para as diagonais, Para que o limite acima n&o constitua dificuldade, no caso das diagonais, recomendamos voltar ao § 3.5, que estuda esta questio detalhadamente. Os comprimentos mximos das barras sao dadas no quadro 5. & Cada barra n&o deve ultrapassar o comprimento de flambagem colo- cado na coluna 4, nem a distancia entre nés, mostrada na coluna 5, para os montantes e na coluna 6 para as diagonais. QUADRO 5 1 2 3 eT) . 6 ; : TDisraneta Denominagao|Diametro|Raio de|COmPrimento entre nos L * do tubo |externo |giragao as eon Montantes|Diagonale] © Nes + z L ¢-70 Dt < 300 ' 26-34 33%! 1. 33-42 42y% 16 # 2,70 3,40 m #40-49 48,3 16 3,85 5 “50-60 60,3 20 4,80 rn | 466-76 76,1 26 6,10 m |

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