Você está na página 1de 65
NEREIDE SCHILARO SANTA ROSA editora scipione editora scipione RESPONSABILIDADE EDITORIAL Luz Esteves Salam Heloisa Pimentel “GERENCIA EDITORIAL Aurelio Gongalves Filho "ASSISTENCIA EDITORIAL Marcia Regina Takeuchi REVISAO chetia- Séma Ros coordenagie = Miriam de Carvalho Abées preparacio ene Hike revisio - Luciana Campos de Carvalho ‘2 Adelbert Luis da Overs (GERENCIA DE MARKETING Maria José Rsoing i “ARTE coordenacio geral -Strgo Yutaka Suwaki ‘cicéo do ate - Didier D.C. Dias de Moraes coordenagio de arte- Maia do Céu Pres Passuello ‘assistonea - Aldo Sandoval, ‘uel Ribas Loca e Marcos Nobilo ‘capa e miso - Maria Jordan Azevedo ‘lustragdes - Leniha Lacerda ‘composicdo das pautas musica - Cassiano Réda Fatima Rossini Gouveia ‘COORDENACAO DE PRODUGAD Jost Antonio Ferraz ‘COMPOSICAO_ Diarte Ectora @ Comercial de Lives IMPRESSAO E ACABAMENTO. Cromosete Grate Editora Ltda sea Edttora Scipione Ltda. sce ott Caos Gomes 4 ston SsoPous se ‘e-mail. sciprone@scipione.cort br ie aoneaeh’ Fa Fapundes 2 “| tas. Shorale gh” ‘Tol (11) 242 Ban» CCxa Postal 65131, VENDAS ‘o.(011)277 1708 ‘Dados intomacionais de Catalogagao na Publicagso (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Bras) Rosa, Nereide Sailare Sana Flauta doce: métedo de ensino para clangas Neeide ‘Sehtaro Santa Rosa, ~ Sto Paulo: Sepione,T329 1. Flautadoce — Estudoe Mosica ~ MétodosLTitulo, sino 2 Flaata doce — 9-904 co0-708.807 Indices para catélogo sistematico: 1. Flouta doce: Estado ensino: Musica 788.2507 A minha irma Neusa, ao Francisco e nossas filhas, Priscila e Tatiane, a minha mae Guiomar e a todas as pessoas que gostam de musica sabem como ela é importante para a formagao do ser humano, ei Sumario & A flauta doce ... ee Como segurar a flauta doce ...... A posigao da flauta doce na boca O truque do ‘‘tu”’ A duracio do som Cada dedinho tem o seu lugar .. 10 Vamos treinar? .... A altura do som Figuras .. Notas musicais Vamos tocar 0 si Minimas € seminimas . A galinha do vizinho . Vamos tocar o 1a oN au a Pausas ... 22 Brincando . 23 Vamos tocar o dé agudo 24 Colcheia . 24 léo . 26 Passarinho espertinho . Vamos tocar o sol . Clave de sol . A barquinha . Vamos tocar 0 ré agudo .. Compasso . Pastorzinho Vamos tocar o fa Formula de compasso . Meu galinho ... seoee 28 é Rue Vamos tockt’S* mi O meu boi morreu Vamos tocar 0 ré grave . Semibreve . Pezinho Vamos tocar 0 dé grave Pela estrada afora Peixe vivo . Vamos tocar O cravo brigou com a rosa Pirulito que bate bate Capelinha de melao Atirei um pau no gato . O que é da Margarida Dona Barata ... Senhor capitao Na Bahia tem . Trem de ferro . A canoa virou . Cai, cai, balao . Frére Jacques Ex sou pobre Asa Branca ... A casa D6-Ré-Mi . Corcovado . Imagine . Minha cangao .. A flauta doce A flauta doce é um instrumento de sopro. Para toca-la, sopramos na boquilha. O ar que sopramos passa pela abertura ¢ pelos orificios e produz som. Para tocar a flauta doce, temos de usar os dedos também. Com os dedos tapamos alguns orificios e, assim, produzimos sons variados. Neste livro vamos aprender a tocar a flauta doce soprano. Ela emite sons agudos. Examine sua flauta. Lor Conte quantos i z orifictos ela tem. MINIMAS . (TORMA DA. ) ea MATEMATICA? v0 ® © Escteva varias vezes cada figura: Oo al i: ’ Semibreve Minima Seminima Colcheia * Complete com outras figuras: o-dd on ddd oo LDP DD DDD J-DD Bie), e DDD dd = ddd oo DDD DDS | 5 Notas musicais Ubiilizamos as figuras para indicar o lugar de cada som na pauta. Quando escrevemos uma figura na pauta representando um som, temos uma nota musical. As notas sobem e descem pela pauta. Algumas gostam de ficar nas linhas. Outras ficam no espaco entre as linhas. Veja: No inicio da pauta, hé sempre um sinal chamado clave, A clive indica o lugar ¢ 0 nome de uma das notas. Exemplos: s 2 ——— Esta é a clave de sol. Indica que a nota sol deve Sicar na 2° linha. | V Esta éa clave de fa. Indica que a nota fa deve ficar na 44 linha. Para as miisicas tocadas na flauta doce soprano, usa-se sempre a clave de sol. Se sabemos onde est o sol, € facil descobrir onde ficam as outras notas. Basta lembrar-se da seqiiéncia: dé, ré, mi, f4, sol, 14, si. Veja onde se localizam as sete notas na pauta, na clave de sol: J WNELES, (bg NOTAS PARAM FORA DA PAUTR, NOMA LINBA BEM. / PEQUENA | O formato da figura indica a duragdo da nota. A linha ou o espaco onde a figura se localiza mostra que nota deve ser tocada. A nota Ja escrita com duas figuras diferentes. O brimetro é um la longo. O segundo, um la mais curto. 7 * Numere as linhas da pauta de baixo para cima. Depois copie as sete notas: re 7 * Escreva na pauta as notas que ficam nas linhas. Embaixo, coloque © nome de cada nota: © a8 ww Sol 5 ° Escreva na pauta as notas que ficam nos espacos entre as linhas. Embaixo, coloque o nome de cada nota: Co SSS Ack clan. AAS, * Escreva as sete notas usando a minima e a seminima: == *° Escreva as notas que ficam abaixo da nota sol e depois as que ficam acima dela. Coloque o nome de cada nota: 9 ile” Rae Sebel 18 Vamos tocar o si O si mora na 3* linha da pauta. Para tocar o si usamos a mao esquerda. Tapamos o 1° orificio da frente e 0 orificio de tras. Veja © esquema. Coloque os dedos na posi¢do correta € toque a nota si varias vezes. Minimas e seminimas Ja sabemos tocar sons longos ¢ sons curtos na flauta doce. Mas para tocar uma melodia, precisamos saber também quanto tempo dura cada som longo € cada som curto. Sendo pode dar confusio 1X RIO = WF 553, _/ WORK Qbe ELB) SEMIBRE: ISOMEROU A | MAS we A EXAGEROD / my) Em todas as cangGes deste livro, a seminima dura 1 tempo ¢ a minima dura 2 tempos. Para saber quanto dura 1 tempo, conte 1 Para saber quanto duram 2 tempos, conte 1, 2. Atengao: vocé nao deve contar muito depressa nem muito devagar. Lembre-se de um soldadinho marchando: D2 U2 2 Lome wie 1,2,3,4 1,2,3,4 1,2,3,4 Va tocando e contando mentalmente. © Treine a nota si em 2 tempos e em 1 tempo: ing aa ay abc ieea minima seminima © Escreva varias yezes a nota si na pauta: Srirpy seminima minima 20 Avtsos 9 = Vocé pode respirar, mas | nao pare de tocar. [= A mitsica acabou, FIM. roe) 2) aez pt Syapemigiee 2hy 1. lode 1s ee A ga- lit nha do vir zi- nho bo- ta o- vga- ma- re- | bo- ta qua- tro, bo- ta cin- co, bo- ta seis, bo- ta } se- te, bo ta oi to, bo ta no- ve, bo ta dez. 21 Vamos tocar o (4 O 14 mora entre a 24 € a 32 linha da pauta, no 2° espago. Para tocar o 1a, usamos a mao esquerda. Tapamos 0 1° € 0 22 orificio da frente ¢ 0 de tras. Experimente tocar a nota 14: 12 12 1 2 1 2 Minima Seminima Pausas ___ As vezes os sons param para descansar. Ai no devemos soprar, mas apenas contar 0 tempo. E um momento de siléncio. O silencio é indicado na pauta por sinais chamados pausas. Cada figura tem uma pausa. A pausa dura o mesmo ntimero de tempos que a sua figura Em geral, as pausas sio colocadas na 3# ¢ 4# linhas da pauta ae Minima Pausa Seminima Pausa Cangao to co, to co a nio es- que- go de brin- car. * As cangoes em que odo € mencionado o autor sio de autoria de Nercide S. Santa Rosa 23 Vamos tocar o dé agudo O do agudo mora entre a 32 € a 4? linha da pauta, no 3° espago. Para tocar 0 dé agudo, usamos a mao esquerda. Tapamos 0 29 orificio da frente ¢ 0 orificio de tras. Veja o esquema. Experimente tocar a nota dé aguda: 1,2 1,2 1 2 i 2 Minima Seminima Colcheia A colcheia dura a metade do tempo da seminima. E, portanto, um som mais curto que o da seminima. Se neste livro a seminima vale 1 tempo, a colcheia vale metade de 1. 24 Vamos recordar o desenho da arvore da pagina 15: J 1 minima 10 SS == » a te SSS iene éa é @ pausa da col da colcheia:| = Costuma-se escrever LS colchetas assim: . Escreva a nota dé na pauta de acordo com o que é pedido. Escreva, no fim, a pausa da colcheia: eee Minima Seminima Colcheia Pausa de colcheia Complete com as figuras cortespondentes: J-Df Jal . Dp D) aw dbdd-d Ld. J) ee 25 Cangoes te: 12 Baie 12 Conte: 12 12g 1 2 12g aes oa elaine aan te Léo, Léo, vai pro céu. Vai bus- car 0 seu cha péu. © cha- péu ta- va per- di- do en- con- tra-ram seu cha- péu. Passarinho espertinho dex 3 Pas- sa- ri: nho es- per- ti: nho pu- la pu- la sem pa- rar. Vo- a, vo- a 14 no al- to, o jar dim vai a- le- grar. 26 Vamos tocar o sol O sol mora na 24 linha da pauta. Para tocar o sol, usamos a mao esquerda. Tapamos os trés orificios de cima e o de tras. Veja o esquema. Experimente tocar a nota sol: 1 12 Minima Seminima Colcheia Clave de sof As notas brincam na pauta como se estivessem numa montanha russa. A cada momento po- dem estar num lugar, mais para cima ou mais para baixo. E como vamos saber tocar? A clave de sol um sinal que aparece no inicio da pauta para nos orientar. Como ja sabemos, ela nos indica que, na misica que vamos tocar, a nota sol estar na 24 linha. Se sabemos onde esti 0 sol, podemos descobrir as notas que vém antes ¢ depois dele Para escrever a clave de sol, comecamos pela 2* linha da pauta. Veja: 5 linha 4 linha 3 linha 2 linha linha * Escreva a clave de sol acompanhando o pontilhado: Z\ Leer Pastry tity trast CS SN a eee 27 © © Agora faca sozinho a clave de sol: ay el elle © Escreva a clave de sol ¢ as notas pedidas: a pee ref at Si La D6 Sol Si La D6 Sol Si La D6 Sol SS eee Minima Seminima Colcheia : ee. : p A barquinha —S 1 A bar- quit nha li gers Ss nha vo-_—aga, 2 Vai pra ci: =o ma,_-svai_—sipra_—sbai- «xo, = nave 1 ee 1 2 12 ae Leta primeiro todas as linhas marcadas com 1. Depois, na repeti¢ao, vo- ga, sem pa- ar. leia todas as linhas gan- do 14 no mar. marcadas com o 2. ne 28 Vamos tocar o ré agudo O é agudo mora na 4? linha da pauta. Para tocar o ré agudo, usamos a mao esquerda. Tapamos apenas 0 2° orificio de cima. Veja 0 esquema. Experimente tocar a nota ré aguda: 12 i Minima: Seminima Colcheia Compasso ‘As notas ¢ as pausas sobem ¢ descem pela pauta sem cessar. Séo muitas ¢ podem se embara- Ihar. Por isso, elas resolveram se organizar em pequenos grupos. O total de tempos em cada grupi- nho é sempre igual ja grupo se chama compasso. Os compassos sio separados por battas verticais. Geralmente, a 1* nota de cada compasso € tocada com mais forca — € 0 tempo forte Compassos de 2tempos 2 tempos 2 tempos 2. tempos ——— —— ee age ar 1) a qe 12 Mar- cha sol-da- do,ca-_be- ga de pa- 29 pe O primetro compasso desta miisica é somado ao ultimo: J+Jj+ ,=4 tempos. ~—¥ ge G 7) Todos os compassos tém 4 tempos. Pastorzinho Folclore ’ Tae 7 Pyne fanlaae Ha- vi-aum pas-tor- zi-nho que an- da- vaa pas-to- rar, sa- 3 9 7 joule et iu de su- a ca sa e pés-se a can-tar: sol l4 si d6 d6 1 ’ 9 9 eC min: sem vom | ae vim dé sol 14 sol 14 14 14 sol ré dé si si si sol Ma si ! dé d6 do. 30 _ Vamos tocar o fa O £4 mora entre a 12 ¢ a inha da pauta, no 1° espaco. Para tocar o fa, usamos a mao esquerda e a direita também. Tapamos os quatro orificios da frente ¢ 0 de tras. Veja o esquema. Experimente tocar a nota fa: 42 1 2 Minima Seminima Colcheia * Escreva a nota f4 na pauta usando minimas, seminimas € colcheias: — 5 Formula de compasso No inicio da pauta, logo apés a clave, sempre ha dois niimeros. Eles so a formula de compas- 80. O ntimero de cima indica a quantidade de tempos que cada compasso tem. O niimeto de baixo indica qual figura vai valer 1 tempo (unidade de tempo). Nas cangdes deste livro, a unidade de tempo € a seminima: d = 1 tempo. A seminima € representada pelo ntimero 4. Temos ou © compasso pode ser de 2 tempos, 3 tempos ou 4 tempos. O compasso de 2 tempos chama-se compasso binario: 2 ou 2. 4 31 © compasso de 3 tempos chama-se compasso ternario: 3 ou 3, 4 O compasso de 4 tempos chama-se compasso quaternirio: 4 ou 4, 4 auiad 1.2 amas} 12 3 1234123 4 Compasso quaternério | O niimero de baixo pode ey mudar. Depende de qual Sher widens f figura vai ser considerada representada pelo nitmero 1 | unidade de tempo. a) Qualquer figura pode valer = metade da semibreve; é representada pelo niimero 2 1 tempo. Veja: be a = 1/4 da semibreve; é J representada pelo niimero 4 ts d = 1/8 da semibreve; é representada pelo niimero 8 | © Divida a pauta em compassos bindrios. Nao esquega de escrever a formula de compasso apés a clave de sol. Depois toque: * Agora divida a pauta em compassos ternérios ¢ escreva a formula de compasso. Toque ¢ observe a diferenga entre 0 compasso bindrio ¢ o ternario: a2 gl Meu galinho ja can- a nho ga- 1 Meu nun- aa- lo Be- can- dos to- Vamos tocar o mi O mi mora na 1? linha da pauta. Para tocar 0 mi, usamos as duas maos. Tapamos cinco orificios da frente ¢ o de tras. Veja o esquema. Experimente tocar a nota mi: 42 tee 2 z 2 Minima Seminima Colcheia * Use seminimas para escrever as notas indicadas na pauta e formar compassos quaternarios. Depois toque. Vocé sabe 0 nome da miisica? si a 4 sol Md sol fa ’ > Z SSS la sol mi sol K sol mi sol i sol si 34 Cangao O meu boi morreu Folclore © meu boi mor- reu, que se- ré de mim? Man-de bus- car ou- tro, mo- re- na, 14 no Pi- au- f. O meu boi mor- reu, que se- ré da va- ca? Pin- ga com li- mao, oh mo- re- na, cue ray ru cu ba- ca. 35 Vamos tocar o ré grave As vezes as notas ficam no espaco acima ou abaixo da pauta. E o caso deste ré. Ele mora embaixo da 1* linha da pauta. Para tocar este ré, usamos as duas mios. Tapamos seis orificios da frente ¢ o de tras. Veja 0 esquema. Experimente tocar a nota ré grave: 42 Minima Seminima Colcheia Agora toque comparando as duas notas ré que vocé conhece: Este ré € mais agudo; fica 75 4 na parte de cima da pauta. =— Este ré € mais grave; fica na parte de baixo da pauta. Semibreve . ° semibreve Se uma seminima dura 1 tempo, quanto tempo 4 minima dura uma semibreve? Aoticcerenciomna iene od seminima vai sendo dividido em dois. d colcheia 36 A semibreve dura, portanto, 4 tempos: Esta é a pausa da semibreve SS | Nao confundir com a pausa da minima \ ° Escreva a nota ré aguda e a grave de acordo com a legenda: Semibreve Minima Seminima Colcheia Pausa da semibreve © Complete com as figuras correspondentes: Cangao Pezinho Folclore Oi, bo- taa- qui, oi, bo- taa li o teu pe- zi nho, teu pe- zi-nho bem jun- ti nho como meu. E_de- pois, 2 ndo va dizer — que vo- cé —_sear- re- pen- deu. O trago embaixo da nota fa orienta quem vai cantar a miisica. Indica que a vogal anterior deve ser brolongada. Vamos tocar o dé grave Este d6 mora abaixo do ré grave, fora da pauta. Vive numa pequena linha horizontal i. colocada abaixo da pauta. Para tocd-lo usamos as duas m4os e tapamos todos 9s orificios. Experimente tocar a nota d6 grave. 1,2,3,4 Semibreve Minima 12 3 4 ae gee Ge f cs HS EEE Seminima Colcheia Agora toque comparando as duas notas dé: ___Este dé é mais agudo; fica na parte de cima da pauta. Este dé é mais grave; fica na parte de baixo da pauta. 39 © Complete a masica com a nota dé grave. Atengao, cada compasso dura 2 tempos. Depois toque Pela estrada afora Folclore Pe- laes-tra~ dag- fo. ra eu vou bem so- zi-_ nha le var es ses do- ces pa raa vo- vo- zi- nha, Aes trae daé lon- gao ca mi nhoé de- ser to, e 0 lo bo mau pas- se- iaa- qui por per to. Eu sou o lo- bo mau, lo- bo mau, lo- bo mau. Eu pe-goas cri- an- ci- nhas pra fa- zer min- gau. 40 ————— Os dots pontos também podem aparecer no meio da mitsica: = Todo o trecho anterior ao sinal deve ser repetido. O trecho entre os dois sinais deve ser repetido. Folclore Co- mo po-deum pei- xe vi- vo vir ver fo ra d’é gua 2 9 fri- a? Co- mo po- de- rei vi- ver? — Sem a tu a, sem a ot a, sem a tu a com pa nhi a 41 Vamos tocar O cravo brigou com a rosa Folclore 10 cra vo bri- gou co’a ro- sa de- bai- xo deu- ma sa- 2 0 cra vo fi- cou do- en- te, a ro sa foi vir sit ’ 9 1 ca da. © ca vo fi cou fe fi- do, 2} (rary. © cra vo te- veum des- ma- io @ (Ban 1 ro sa des- pe- da ga- da. 2 to sa pos seacho- rar _. 42 Pirulito que bate bate Folclore Pi- ru- li- to que ba- te ba- te, pi- ru- li- to que ja ba- 9 2 teu. Quem gos- ta de mim € e- la, quem gos- ta de- la sou eu. 43 Capelinha de melao Folclore > 1 Ca-pe- li-nha de me- lio — € de Sao Jo ao, E de 2 Sao Jo- 40 es- ta dor min-do, nao a- cor- de, ndo, A- cor- 1 cra- vo, € de ro saé de man-je- fi- cio. 2 dai, — a cor dai, — a- cor dai, Jo- 4o. 44 Atirei um pau no gato Folclore A ti- rei um pau no ga- to- to mas 0 ga- to- to ndo mor- a feu- reu- reu. Nha Chi- ca- ca ad- mi- rou- se- se do ber- ro, do ber- ro queo ga- to deu: mi au! 45 O que é da Margarida Que € da Mar ga ri- da, o que, o que, o qué? Folclore ’ Que é da Mar- ga- ri da, o que se vai fa- zer? 46 Dona Barata Folclore 2 1 Do- na Ba- ra-ta diz que tem se- te sa-ias de ba- lao.£ men- 2 Do-na Ba- ra-ta diz que tem se-te sa-ias de fi- 16. & men- B 1 ti- rae- la nado temnemdi- nhei-ro pro sa- bao. Ah ah ah, oh oh 2 ti- rae- la nao tem, e- la tem € u- ma s6, Ah ah ah, oh oh 2 1 oh,nem di- nhei-ro pro sa- bao. Ah ah ah, oh oh oh, nem di- 2 oh, e la tem € uma s6. Ah ah ah, oh oh oh, e la 1 nhei-ro pro sa- bao. 2 tem € w ma s6. 47 Senhor capitaéo Folclore i Bam- ba- la- ldo, se- nhor ca- pi- tao. Es- pa- da na cin- ta, gi- | ne- te na mio. Folclore x ” oo me ie one Na Ba- hi- a tem, tem, tem, tem. Na Ba- hi- a tem, mo- re- na, co co de vin- —tém. 48 -. 9 | Na Bahia tem Trem de ferro Folclore 1 © trem de fer- ro quan-do sai de Per-nam- bu- co vai fa- 2 Re- bo- lao pai, re- bo- laa mie,re- bo- lao fi- Iho, eu tam- 1 zen- do chi- que chi- quea-té che- gar no Ce- a- ra. 2 bém sou da fa- mi lia, tam- bém que-ro_ re- bo- lar. A canoa virou Folclore 1 A ca no a vie rou por dei- xar e- la vir rar, foi por 2 Se eu fos-se um pei- xi-nhoe sou- bes- — se na- dar, eu ti lcau- sa da Ma- fi- a que nfo sou- be re- mar. 2 ra va a Ma fi a 14 do fun- do do mar. 50 Cai, cai, baléo Folclore Cai, cai, ba- Hao, cai, cai, ba- ldo, na mu- a do sa- 9 > bio. Nao cai nao, nio cai nao, nao cai nao, cai a qui na mi- nha mao. Hoot. 6 ty sag Eyrace BF HATO CRORE “ may re. sa Auturie.y 0 Meh So ports dV Be mopar siita do Cy Frére Jacques Folelore francés (Melodia adaptada pela autora.) > Fré- re Jac-ques, Fré- re Jac- ques, dor- mez vous? Dor-mez 9 vous? Son- nez les ma- ti- nes, son- nez les ma- ti- nes, 9 ding, ding, dong. Ding, ding, dong! 52 Eu sou pobre Folclore 1 Bu sou po-bre, po-bre, po-bre, de mar- ré, mar- ré, mar 16, ré. 2 Busou ri- ca, fi- ca, ri- ca, de mar- ré, mar- ré, mar- ré. 2 1 Bu sou po-bre, po-bre, po-bre, de mar- ré deci. 2 Busou fi ca, rh ca, ri ca, de mar 16 de ci. 1 weone 1 2 3 4 £ Asa branca Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira Quan- dgo- Ihei a ter- raar- den- do, Que bra- sei ro que for na- ha, Ap té mes-mga a sa Ho- je lon- ge mui tas bran- ca 16 guas, Quan- dgo- ver- de dos teus o- Ihos de Sdo Jodo, eu per gun- plan- ta- gio. Por fal- ta do ser- to. En- téo eu so- li: dio, es pes 1a plan-ta- gio, eu teas- se- por; que ta = ma mor- reu de —se- guar- da conti pra mim vol tar queeu vol ta rei nha 13% viu, 2 qual fo- nem um ba- teu nu- ma sees- pa- a Deus do per di meu a deus Ro- ca ir de nado cho- re meu a la meu co- ra pro meu ser- guei- ra pé de a- sas tris- te Thar na céu, ai, ga-_ do, si- nha, no- vo, nao viu, Zio. ao. tao. A casa Vinicius de Morais E- ray- ma ca- sa mui- tgen-gra- ga- da, nfo ti- nha 9 te- to, nfo ti nha na- da. Nao se po- di-aen- tar ne- la nao, por- que a ca- sa nao ti: nha chlo. —Nin- guém po- di- a dor mir na re- de, por- que na ca sa_ndo tinha pare- 2 3) de. Nin-guém po- dit a fa- zer pi pi, por- que pe- 56 ni- co no ti nhag li, © Mas e ra fei ta com mui-tges- be et rl me- ro, na Rua dos Bo- bos, ni- me- ro Ze- ro. O ponto ao lado direito da nota chama-se ponto de aumento. Indica que a duragao da nota deve ser aumentada em metade do valor da figura. Exemplos: dds (2 tempos + 1 tempo) dedew (1 tempo + 1/2 tempo) Letra original: Oscar Hammerstein II Misica: Richard Rodgers 2 > D6 um lin- do, lin- do dia, Ré re- luz, € ou fo 86. 2 Mi as- sim queeu cha- mga mim. Fé € fa cil de can- 58 tar —. Sol €9 grande as tro rei, La & bem lon- ge da- qui. Si in- di- ca con- di- ¢ao. De- pois diss so vem o do, ou Este sinal chama-se ligadura, Ele une duas ou mais notas na mesma altura, que devem ser tocadas sem interrupcao. A Jigadura prolonga o som de acordo com o valor de cada Figura. sy Um can- t+ nhgum vi- pra fa zer fe liz Mui- ta cal- ma pra a quem se pen- sar Da ja- ne- la vese © Cor co 60 Antonio Carlos Jobim te a+ mor uma can- co a ma, ——— ea ter tem- po pra so- nhar, va: dgo Re- den- tor, cee eet es com vo- cé per to ao en con Que- rea tar i de mim cren- vo- ce 61 te da E eu que des- te mun- eu co nhe- e de, meu a mor. Pa ty. do. can, O sinal em cima da pauta chama-se chave. E. usado quando temos de repetir a Indica o trecho que deve ser pulado na repeti¢ao (chave 1) e 0 que deve ser tocado em seu lugar (chave 2). Imagine Se is ma- gine there’s no _heav- en. ma- gine there's no coun- try. ma- gine no pos- ses- sions. ae No hell _be- low us. Nothingto kill or die for Noneedfor greed or hun- ger. 62 misica mudando uma parte. John Lennon I's easy if you It isn't — hard to I won- der A> bove us and no re- A. broth- er- if you on- ly lie gion hood of sky. 1 ma- gine all the peo- ple liv- ing for to too. I- ma- gine all the peo- ple liv- ing life in man. I. ma- gine all the peo- ple shar- ing all the ef 9? as 9 = > fl ee + oF # . YS = — day. peace. You, ——— you may say I'm a dream-er, world. You, ——— you may say I'm a dream-er, 9 but I'm not the on- ly one. I hope some day you'll but I'm not the on- ly one. I hope some day you'll join us and the world will be as one. join us and the world will be as one. oe 63 Minha cancao Letra original: S. Bardotti Tradugao e adaptaao: Chico Buarque de Hollanda Misica: L. Enriquez 2 Dor- mes ci- da- de, res-taym co- ra gio, — mis- te: tio 3 > faz u- maj- lu- sfo, — so- le-traumver- so, If na me- lo- di- 2 ’ sin ge- la: men- te, do- lo- ro- sa- men- te. Do-ceé a mé- si- ca, ’ > si- len-" ci- o- sa, lar ga meu pei- to, sol- ta- se noes- pa- ¢o, 2 ? 2 faz- se cer- te- za, mi- nha can- gio, — rés- tia de luz, on- de rs dor-meo meu ir- mao. Um método agradavel ¢ estimulante para a crianca aprender a tocar flauta doce soprano e adquirir as primeiras nogdes de teoria musical. Com ilustragdes e atividades atraentes e divertidas, explicagdes bem dosadas e muitas cangGes para tocar , esta obra ajuda a despertar e desenvolver a musicalidade infantil de forma espontanea e criativa. Vocé encontra os produtos da Editora Scipione nos seguintes enderecos ISBN 85-262-2 19 78; | 1 21 163-9 editora scipione B52 635)

Você também pode gostar