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A margem do texto legal cumpre, portant, refletirsobrea.construgda da cidadania no contexto de uma sociedade que se globaliza a passos largos, cujos processos produtivos so profundamente permeados pelo impacto de novas teenologias.* Qual o significado da prepararto para a cidadania em tempos de slobalizapso? Se a organizagto escolar no & obra pura da legislapdo, que Perspectvas se abrem para que ela se convert em espago de formagto do cidadio? © contexto tual estabelece novos desafios para a educagfo, com uma nova LDB ou sem ela. O mundo globalizado, 20 mesmo tempo, multiculturalista,fragmentado e em mudanga continua, exige uma formagio flexivel que proporcione 20 estudante 0 desenvolvimento de raciocini légico, utonomia, articulagdo verbal, eapacidade deiniciativa, ‘omunicasSo e coopereelo, capacidade de tomar decisbes. Estas questdes esto contempladas na letra da lei e nada tim de inédito, o que nfo garante que essa demanda da sociedad estejasendo ou venha a ser atendida. No limite, aconseqQéncia pedagégica €a revalorizato da educapo sera, a necessidade de formar um novo homem, Segundo Rattner, se postulamos que a democracia é um objetivo central... incorporando nesse conceito a responsabilidad, a participacdo, a organizagdo coletiva, 0 envolvimento, 0 engajamento e a solidariedade em todos as nivels, emerge a necessidade de formar um homem diferente de todos aqueles anteriores. (Rattner, 1992, p22) Ainda de acordo com Rattner, esse novo homem precisa desenvolver: ‘um estado de alerta para mudangas, pois “o tinico fator permanente & a ‘mudanga”; capacidade de operar em condigdes, ou em horizontes, ‘geogrificos e temporais distintos; uma visdo integrada que leve a uma ‘maior flexibilidade; postura favoravel & maior cooperacdo, a receber e ‘ouvir informagées, a valorizar informagées e opinides independentemente de postos hierérquicos. Nessa mesma linha de raciocinio trabalha Rezende Pinto (1992) {que aponta as profundas mudangas na qualificago para o trabalho em decorréncia das novas tecnologias “cujo nao-atendimento pelos sistemas “Ag eflexbes sabre a educagio ta aalidade baseiam-se em MACHADO. Mercado alobal: aesfinge do presente, 1996 97 educacionais pode comprometer o avango de um pais”. Segundo a autora, “os déficits de conhecimento vao se acumulando, e os cidados tornam-se consumidores passivos de novos pacotes, que ndo dio conta de abrir, ea tecnologia se transforma em puro fetiche”. Nesse sentido, aponta que a questdo é tdo politica quanto econdmica, pois “a medida que cresce um rlimero de informagées disponiveis, sem uma veiculagao democritica, conforma-se um contingente crescente de cidadios de segunda classe” (Rezende Pinto, 1992, p.32). Essa nova formagdo deverd levar aluno a lidar e manipular informacao; a pensar tendéncias, limites e significados de dados informagdes; a ser capaz de exposicdo oral, visual e escrita; a ter inde no trato de coisas e pessoas e a transformar o conhecimento em realizagdes coneretas Esta altemativa para a missdo da escola significa que ela deve fazer ‘uma opedo ético-politica de transformagdo, uma intervengao intencional, de corte educativo, e pensar na construgao do coletivo da organizagao ‘como espago de construgdo da cidadania, assumindo um compromisso com a qualidade de vida, Uma pedagogia do nosso tempo exige, no dizer de Nassif, que “o pedagogo deve ir ao encontro da época armado com critérios firmes e instrumentos adequados para captar 0 educativo dentro da grande corrente de forgas que se movem na sociedad de hoje” (Nassif, 1965, p.19). Isso implica considerar a crise educativa inserida no contexto da <época e compreender que a escola atravessa um processo critico que afeta sua concepedo e sua estrutura; que a crise da educagdo sistematica nao é uma manifestagio isolada solucionavel por atitudes reformistas ou legalistas como recurso para enfientar a instabilidade e que, nesse contexto, ‘a educagdo-preparagdo cede lugar educaglo-formagao. Isto. significa que mais que aprender a ciéncia, importa que o aluno aprenda a fazer ciéncia, mais que preparar para um trabalho, é importante compreender 0 mundo do trabalho. [Nao € possivel ignorar que o progresso técnico, a ciéneia, a téenica sdo elementos fundamentais na nova organizagdo do trabalho. Contudo, & cessencial que tais elementos sejam postos no horizonte das necessidades hhumanas coletivas, gerando novas relagdes sociais que tenham por centro « fundamento o sentido ético-politico de construgao do homem moderno. ‘Segundo Frigotto (1991, p.134), “a ciéncia e a técnica, neste horizonte, sero prolongamentos das capacidades humanas, elementos cruciais para liberar a humanidade da dor, fome, sofrimento e do trabalho desgastante e dilatar 0 mundo da liberdade”” 98 Talvez, a melhor forma para a escola cumprir a fungdo de contribuir para a construcao da cidania em tempos de globalizagao seja tomar a pesquisa’ como principio educativo. Segundo Demo (1993, p.27), “a alma 4a vida académica é constituida pela pesquisa, como principio cientifico «© educativo, ou seja, como estratégia de geragdo de conhecimento e de promogio da cidadania’ Parece, portanto, que tomar a formagio para a cidadania e a preparagio para o mundo do trabalho como horizonte para a pratica educativa é uma questio consensual. Todavia, se & consensual que a educagdo se vincula indissociavelmente questio da cidadania, 0 ‘mesmo nao se di em relacao a tal conceito que, através dos tempos, nao tem uma significagdo tinica, muito menos quando adjetivado de nova cidadania.® Trata-se de um conceito que tem historia e que nao esta mais dando conta de orientar a agao dos educadores pela simples referéncia a ele. Dai a importincia de se retomar essa reflexao. ‘Atualmente aidéia de cidadania vincula-se intimamente & idgia de participagdo, o que se traduz numa relagio entre o Estado e a sociedade civil. Inclu a consideragao a direitos de natureza civil, politica e social.” Esses direitos surgem a0 longo dos trés tiltimos séculos como «elementos configuradores da cidadania, Inicialmente, no século XVI, so ‘0s direitos civis igados as liberdades individuais, como o direito&liberdade de ir evi, de imprensa, de pensamento e credo, de propriedade. No século XIX, surge 0 elemento politico como dircito de participar do exercicio do poder politico, como elitr, finalmente, no Século XX, emerge o elemento social que se referea “tudo o que vai desde o direito a um minimo de bem- estar econémico e seguranca ao direito de participar” por completo do processo politico (Horta, 1991, p.211). Em relagio aos direitos sociais, a idéia de cidadania implica obrigagdes e respon-sabilidades, garantias e prerrogativas de cada um, fruto das necessidades da vida em sociedade. Parece impossivel discutir 0 proceso democritico sem ter tais direitos e obrigagdes no horizonte da pratica social Para aulor om questo, pesquisa Significa “didlogo entic e criatvo com a realidad, culminando na elaboragio propria © na eapacidade de intervengio. Em tse, pesquisa tude de aprender a aprender” (Demo, 1998, p.128) consideragdes sabre o conceto de ckladania fazem parte do texto: MACHADO. TTese de doutoramento, 1996 °CE. HORTA. Plancjamento educacional. Filosofia da Educagto Brasileira, p.19S 239. Ver também: SANTOS. Pelas mas de Alice, 1996. 99 Trata-se, contudo, de uma pritica extremamente complexa, contraditoria e atravessada por ambivaléncias e ambigiidades. "esse contexto, proclamar que a finalidade da educagao & o preparo, para a cidadania e para o mundo do trabalho, mais que prescrigao legal torna-se um problema teérico-metodolégico e politic. [Nao sem razo, Dagnino (1992) analisa a emergéncia de uma nova nogio de cidadania cercada de ambighidades, percebendo ai alguma positividade, pois, a seu ver, isso “indica que a expressdo ganhou espago na sociedade”, Entretanto, tal fato denota a necessidade de “marcar 0 terreno, de indicar alguns parimetros do campo teérico e politico onde essa nogo emerge, especialmente a partir da década de 1980” (Dagnino, 1992, p.103). ‘Ainda com referéncia a anilise de Dagnino, cabe apontar que a emergéncia dessa nova cidadania ¢ marcada por uma forte ligagio experiéncia dos movimentos sociais, em prol da luta pelos direitos & igualdade e a diferenga, luta essa marcante na recente vida brasileira no longo perfodo de abertura politica e redemocratizagio do pais. “Nese sentido, a construgio da cidadania aponta para a construgao e difusdo de ‘uma cultura democritica” (Dagnino, 1992, p.104) ‘Afirmar a cidadania como construeao significa, em outras palavras, cenfatizar sua historicidade, porquanto a nova cidadania se constitui pela propria constituigo de noves atores sociais ativos, que nfo se limitam & passividade de espectadores, de piiblico, no espeticulo politico. Nesse sentido, a constnudo da cidadania serve aos excluidos da arena das decisOes, pois ndo se limita ao "reconhecimento formal dos direitos pelo Estado”, ‘mas inclui a participag3o na “propria definigfo do sistema”, supde “a cexisténcia de sujeitos-cidadios e de uma cultura de direitos que inclui © direito de ser co-participe da gestdo da cidade” (Dagnino, 1992, p.109- 10) ‘Numa época em que o mercado, global livre, é elevado categoria de elemento determinante das politicas econdmicas e, conseqiientemente das relagdes de trabalho e exigéncias de formaga0 do cidadao trabalhador, qual o sentido pedagégico dessa globalizacao?" Em primeiro lugar, & preciso situar a globalizagao como condicionante do novo capitalismo. Sucintamente, pode-se dizer que a lobalizagio implica: restruturagdo da economia em escala planetaria envolvendo a ciéncia, a tecnologia, a cultura e uma profunda transformaga0 "Ch naa 100 da divisio internacional do trabalho; heterogeneidade ¢ fragmentago dos mercados de trabalho em varios niveis; localizagao dispersa dos fatores de produgdo; redugdo da classe operiria e do poder sindical; ampliaga0 do setor de servigos e redugo da importincia dos demais setores; abundancia de mfo-de-obra; uma nova economia global, fluida e flexivel, com redes de poder miltiplo; novas exigéncias para o perfil do trabalhador ¢ novo perfil da mio de obra; crescimento da distincia social e econémica entre ‘as nagdes em desenvolvimento e as nagdes do capitalismo avangado. Analisar essa nova ordem sob a ética da construgdo da cidadania implica considerar as mudangas no conhecimento e as mudangas culturais, bem como criticar a organizagio social vigente e a forma que a modemizagdo assume entre nés. Em relagdo as mudangas no conhecimento, é preciso ressaltar as ‘ransformagdes no saber como a multiplicidade de saberes, a transitoriedade das verdades, a ruptura de paradigmas, a velocidade do desenvolvimento tecnol6gico. No horizonte educativo, isto coloca no centro das atengSes diversas exigéncias: a necessidade de aprender a aprender em lugar da aquisigao de um certo niimero de informagdes ¢ de aprendizagens diferenciadas de origens diversas; requer no s6 investigagio e ensino, mas rapidez ¢ informaglo atualizada, As mudangas culturais que interessam organizagio e funcionamento das instituigBes escolares dizem respeito a novas formas de socializagao do saber, ligadas ao mundo das imagens. Essa reorganizagao cultural traz consigo mudangas nas formas de ver, sentir, conhecer, representar e aprender, com o conseqilente desafio de ser capaz de fazer novas perguntas, ‘A critica a organizagao social vigente aponta principalmente para a recomposigao das classes sociais com a emergéncia da classe de servigos; ;para os efeitos sociais da economia de mercado que sdo descarregados no meio ambiente; o elevado custo social decorrente da redugo dos postos de trabalho e da marginaliza¢Zo cada vez maior de segmentos populares; a monopolizacao; 0 individualismo; a distorgao centro/periferia internacional e, finalmente, o esquecimento do homem, [Nos paises subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, vive-se uma modernizagao hibrida profundamente desigual. Essa globalizagao, em principio, ¢ levada a efeito pelo Estado, convivendo com um clima de pos- modernidade exercida particularmente pelos niicleos académicos que, por sua vez, convivem com uma pré-modernidade ligada a formas arcaicas de produgao. 101 Entre nés, essa globalizaglo desigual cria uma infinidade de “brasis constituindo um arco que vai de “ilhas de exceléncia” de alta tecnologia, a “ilhas de excrescéncia”, onde sobrevivem processos de trabalho quinhentistas, Para qual desses muitos “brasis” formamos nossos alunos? Dessa globalizagdo desigual decorre uma série de exigéneias para a educagdo bisica e superior, tais como:desenvolvimento de uma teoria capaz de ir a fundo na busca de elementos que permitam uma interpretagao profundamente critica da realidade; reinveng2o do novo e compreensio de seu jogo de relagdes com o velho, sem ingenuidades e com rigore,sobretudo disposigo para se abandonar a pritica de exorcizar o capitalismo, suas mazelas e armadilhas com discursos, Isto implica adotarmos principios de agdo fundados solidamente ‘em critérios éticos que tomem a vida como valor fundamental, envidando esforgos para a cria¢o de possibilidades de uma vida digna para todos; desenvolver atitudes de solidariedade com todo © género humano e no para poucos; adotar uma tolerancia radical, devolvendo sentido & participago de todos para que todos os interesses estejam no cenatio. Essa Gtica moderna pode ser sintetizada na expressdo “coragem cidada” (Mejia, 1994, p.76-79). Dessa visdo historicizada, altamente complexa, pode fluir 0 verdadero sentido da educago no contexto social, econdmico, cultural e politico dos anos 90 e, sobretudo, no contexto de uma nova LDB. Contudo, no se chegard materializagio de uma nova escola capaz. de formar esse cidadao com os elementos postos para o sistema. A formagio do novo ccidadao fica restrita a uma figura retérica, tanto quanto a nova LDB, critério para uma nova escola, ensina Suchodolski, é 0 futuro ‘como “uma via que permite ultrapassar o horizonte das més opgdes e dos ccompromissos”. Advogando que o “verdadeiro crtério é realidade futura” cle afirma que: ‘Se queremos educar os jovens de modo a tornarem-se verdadeiros e autémticos artifices de um mundo melhor é necessério ensiné-losa trabalhar para o futuro, acompreender {que o futuro é condicionado pelo esforco do nosso trabalho presente, pela observasio lticida dos erros e lacunas do ‘presente, por um programa mais légico da nossa atividade presente. (Suchodolski, 1984, p.120) Isso implica avangar da democratizago do acesso em diregdo & 102 democratizagao do sucesso escolar, tansformar nossas priticas discursivas em priticas ativas. Entretanto, colocar 0 sucesso escolar como horizonte dda politica educacional nao significa raciocinar apenas em torno da redugo de indices de evasio e repeténcia, mas sim pensar numa escola que, tendo universalizado o ingresso, crie condigdes para a permanéncia e para que os seus egressos tenham efetivamente recebido um ensino de qualidade que permita o surgimento de uma escola cidada, espago coletivo e privilegiado de formagao de cidadaos. Referéncias bibliograficas DAGNINO, E. (Org). Anas 90: politica e sociedade no Brasil. Sao Paul Brasiliense, 1994 DEMO, P. Desafias modernos da educagdo. Rio de Janciro: Vozes, 193 FRIGOTTO, G. Tecnologia, relagdes socinis eeducagao. Tempo brasileiro, Rio de Janciro 105, abrjun., 1991 HORTA, 1.S. B. Plangjamento educacional. In: MENDES, D.. 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Pereira ABBADE Introdugao -_ R / ste trabalho foi elaborado com o objetivo de facilitar a0 Ieitor 0 acesso e a compreensdo dos principais aspectos contidos na nova legislagdo, referentes i organizagdo da educagdo escola. Tem, portanto, um carter instrumental, rao pela qual néo apresenta as caractersticas convencionais de um artigo ou ensaio académico. Tampouco obedece 20 crtério de andlise critica que orienta a organizagao geral desta coletinea, Nesse sentido, o trabalho consistiu em reunir e selecionar informages de cunho legal, sistematizando-as de diferentes formas: a) Ementario da legislagiio basica Oferece ao leitorinteressado em estudar a organizagio da educago brasileira, sob a ética da legislagZo, a relagao dos principais textos em vigor no territério nacional. Parte-s da indicago dos dispositivos constitucionais referentes & ceducagao e respectivas emendas; a seguir, arrolam-se as Leis Federais, bem como dispositivos regulamentadores ja publicados: Decretos Federais, Portarias Ministeriais, Resolugdes do Conselho Nacional de Educaga0 107 (CNB) e do Ministerio da Educagdo e do Desporto (MEC) ¢ Pareceres do Conselho Nacional de Educagao, considerando, além dos aprovados pelo Consetho Pleno (CP), 0s da Cmara da Edueagao Bisica e da Cimara da Educagdo Superior b) Transcrigiio de documentos legais fundamentais s textos reproduzidos garantem ao leitor o acesso imediato aos textos fundamentais, a saber: a parte da ConstituicZo da Republica Federativa do Brasil referente a educagdo, com a redagZo introduzida pelas Emendas I e 14; Leis mantidas pela nova LDB bem como a propria Lei n® 9.394/96 (LDB) e a Lei n® 9.424/96 (Fundo de Manutengao e & Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizagio do Magistério) «) Representagdes esquemiticas de preserigdes da LDB ‘Trés aspectos da nova LDB parecem ser essenciais para a ccompreensio da organizagio e funcionamento da educagio brasileira + niveis e modalidades de educagao e ensino; + responsabilidades das diferentes esferas de governo quanto & organizagao dos sistemas de ensino; + incumbéncias dos estabelecimentos de ensino e dos docentes quanto as atividades educativas da escola, Em face desse entendimento, buscou-se representar através de grifico © quadros as orientagdes contidas na nova LDB sobre esses trés pontos, ineluindo-se, em anexo, uma sugestdo para elaboragao de projeto pedagégico. [Nas paginas seguintes, apresenta-se cada um desses conjuntos de informagoes, enumerados de I a 3 e organizados, entdo, sob as trés formas. {i enunciadas. 108.

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