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| trasatno Eo recnico 216 ~ ABR/JUN — 1987 INSTRUCAO PARA CLASSIFICACAO DOS CONSTITUINTES MICROESTRUTURAIS DO METAL DE SOLDA DOS ACOS FERRITICOS, UTILIZANDO-SE MICROSCOPIA OTICA SERGIO DE CARVALHO FERDIGAO eo tansy 97.RART "Instrugao Para Classificac&o Dos Constituintes Microestruturais Do Metal de Solda Dos Acos Ferriticos, Utilizando-se Microscopia Otica" * Apresentacéo: Sergio C. Perdigéo ** RESUNO: H& seis anos que um esquema para a identificac&o dos constituintes do Metal de Solda Ferritico, 4 luz da Microscopia Gtica, vem | se desenrolando, visando terminologia internacionalmente aceita pelos pesquisadores. Diretrizes iniciais foram propostas durante 3 anos, em 3 exercicios realizados com base na identificacéo dos constitu~ intes localizados nos pontos de reticulados impressas em micro~ grafias enviadas a participantes de varios paises. A andlise de gada conjunto de resultados conduzia a modificacées incorporadas as diretrizes dos exercicios subseguentes, visando maior reproduc bilidade. Assim, a primeira revisdo produziu melhorias significa tivas, sendo que as seguintes apresentaran menor efeito. Compre- endeu-se entdéo, a necessidade de se efetuar a contagem, nao mais sobre micrografias, mas por observacéo direta em amostras reais. - AS consideracées dos esforcos iniciais, somados 4 deste diltimo e- xercicio, conduziu 4 revisdo do esquema, o que fot objeto do Docu mento IIW-IX-1377-85 e que difere dos iniciais ndo 86 pela nova. nomenclatura, bem como por um novo fluxograma. Adicionalmente 4 Instrugdo, comenta-se sobre o resultado do 49 E- xercicio Internacional, sobre a técnica de Contagem por Pontos, as sim como tecem-se consideragdes sobre a tendéncia de alguns cons tituintes & propagagdo de trincas. # Contribuigéo Técnica ao XII Encontro Nacional de Tecnologia da Soldagem ~ out/86. ** Eng? Metalirgico, Msc, PhD, sécio da ABM e ABS, Delegado Brasi leiro na Comissao 1X do IIW, Prof. Adjunto COPPE/UFRJ, Pesqui- sador do Programa de Soldagem do Instituto Nacional de Tecng gia ~ INT/MCT. on TIW Doc. N@ IX 1377-85 INSTRUQOES PARA CLASSIFICACAO DOS CONSTITUINTES MICROESTRUTURAIS DO METAL DE SOLDA DOS_ACOS FERRITICOS, UTILIZANDO-SE MICROSCOPIA OTICA INTRODUGHO : As instrugSes descritas neste documento foram deconvolvidas durante um perfodo de quatro anos, pela Subcomisséo IX J do IIW, tendo por base informagées e opinides reunidas a partir de séries e exercici- 08, empregando a técnica de contagem de pontos, realizados com a participag&o de pesquisadores de varios paises. A sua finalidade é permitir ao observador, tomar decisées objetivas com relagio & identificacdo dos constituintes presentes em qualquer local da microestrutura do metal de solda de acos ferriticos, 4 luz da microscopia ética. Tal, serd independente de identificagao con- firmatéria com auxilio da microscopia eletrénica, A medida em que a aplicacdo destas instrugdes se intensificar,deverSo aparecer dados conduzindo & necessidade de novas modificagdes. Quaisquer comentéri os ou sugestdes, serdo iteis, devendo ser enderecados ao Dr. R. E. Dolby, Subcomisséo IIW/IX-J, The Welding Institute, Abington Hall, Abington, Cambridge, CB1 6AL, Inglaterra. Instrucdes A descrig&o dos constituintes microestruturais principais, encontra -se a seguir. Para facilitar a sua identificacéo, faz-se referéncia a esquemas vistos na figura 1, visando esclarecer distingdes especi ficas contidas no texto, bem como & figura 2, que contém micrografi as que exemplificam os constituintes. Um fluxograna indica,uma se- quéncia légica de perguntas, cujas respostas permitam indicar uma decisdo objetiva quanto a classificacao do constituinte. Cunpre notar que estas instrugées sonente dizem regpeito aos consti tuintes principais da microestrutura. Isto significa que néo se es~ 02 t& levando em conta os microconstituintes, A contagem de microfa- ses, inclusdes, etc. poderd ser efetuada coms um axercfcio en sepa rado, a maiores aunentos. Neste contexto, quando o ponto a ser iden tificado se localizar precisanente sobre um microconstituinte, ao invés deste, deverd ser computado 0 constituinte que o circunda. Ferrite Priméria ("Prinary Ferrite") Pode ocorrer sob duas formas que podem ser computadas como consti- tuintes distintos se o observador estiver confidente que sua dife renga 6 clara: Ferrita de Contorno de Gréo ("Grain Boundary Ferrite") - PF(d), Ferrita em veios ou grios poligonais associada aos contornos de gro da austenita prévia, Deve-se referir & figura 1a para a de- finigio da fronteira entre PF(G) e FS. Ferrita Poligonal Ingragranular ("Intragranular Polygonal Ferri- te") = Priz) Grio de ferrita, geralmente poligonais, encontradps no interior dos grios da austenita prévia, mas que apresentem dimensdes supe riores ao triplo da largura média das ripas dos constituintes AF ou FS, que os circundem, como visto na figura 1b. Ferrita Acicular ("Acicular Ferrits Pequenos graos de ferrita nio alinhados, encontrades no interior do gro da austenita prévia. Una regido de AF frequentemente apresenta a morfologia de uma estrutura de Widmanstatten, mas também inclui ripas isoladas de comprimento superior 4 largura, conforne a figura te. Ferrita com Fase Secundaria ("Ferrite With Second Phase") ~ FS Pode ocorrer sob duas forias que podem ser computadas como consti- tuintes distintos se o observador estiver confidente que sua dife- renca é clara: 03 Ferrita com Fase Secundéria Alinhada ("Ferrite with Aligned Se- cond Phi FS(A) Duas ou mais ripas de ferrita paralelas. Quando se observar so- mente duas ripas, estas sé devem ser classificadas como FS se a sua relag&o comprimento/largura for superior a 4/1. Caso tal nao ocorra, 0 constituinte deveré ser classificado como AF ou PF. A figura 1c ilustra o fato. Se o observador estiver confidente que este constituinte pode ser identificado como "PLACAS LATERAIS" ("Side Plates"), "BAINI- TA" ("Bainite"), "BAINTTA SUPERIOR" ou INFERIOR" ("Upper or‘ Lower Bainita"), podera entéo proceder a especificacées FS(SP), FS(B), FS(UB) ou FS(LB), respectivamente. Cumpre lembrar que leis distingSes, normalmente, n&o sd possibilitadas somente com 0 uso do microscépio 6tico. Ferrita com Fase Secundaria Nao Alinhada ("Ferrite with Non Aligned Second Phase") - FS(NA} Ferrita circundando completamente microconstituintes ou ripas de ferrita acicular. Agregado Ferrita - Carboneto ("Ferrite Carbide Aggregate") - FC Estruturas de ferrita fina/carbonetos, nas quais se inclui ferrita com interfase de carbonetos e perlita. Se o agregado puder ser cla~ ramente identificado como "PERLITA, ("Pearlite"), poderd ser distin guido como FC(P). Se a colénia for menor do que as ripas adjacentes observadas dentro dos graos de austenita prévia, nfo mais dever& ser considerado como um constituinte, mas como microconstituinte (como descrito acima). A figura 1d ilustra o texto. ? Martensita ("Martensite") - M Colénias de martencita ("martensite") que forem maiores do que ri- pas de ferrita contidas dentro dos graos adjacentes de _austenita prévia. Colénias menores do que as citadas, deverdo ser considera~ 04 das microconstituintes (como descrito acimal Se 0 observador estiver confidente que este constituinte pode ser diferenciado como "MARTENSITA BM RIPAS” (Lath Martensite") ou “MAR TENSITA MACLADA ("Twin Martensite"), pode entdo identificé-los como M(x) ov MIT), respectivanente. Cumpre lembrar que tais distincdes normalmente, nao so possibilitadas somente com o uso do microscé~ pio 6tico. Observaca na fronteira entre dois constituintes, a decisao adequada sera ale Quando na contagem de pontos o reticulo se localizar car meia contagem a cada constitiinte. “99x07 © erOJax eS onb v sooTjEuNbsy seuexberq — | embpa semburey /oquouryzdus ovSey “erties -at_eaTe op seperost sedtr Sara ep edya ep Tenp ap edra_ ep Tenoparpur © sepeyurTe ogu sedtr ‘Up € eanbaey/oquan Veroar soup @ < cmoner wre e > ommoparo qos TS 1/y > embreq/equampad — ~p-Awro ovsetat S soto © qos od TuyTCO ep Fary aX eTUOTOO =p voy —_—loo CeSeTaX uno sedyI senq -eIed Seay Sfeu nO sone 2 ' J] | 1 ! 1 | 1 Of . a, ! 1 D4 ' dV dy 1 Sd 1 L 9 8 cuepunoxzo uepuno Be onb eypareg op sedrx Fro e onb eyrxcoy op sedya Sep erpgu vINBset exe > ssa eo (o)aa o[nayjax © qos eyTLiag e axque PrIpuybeuy eITOWUOK T 7 E ' 1 i ' ! | L (dd Pp - Ferrita Primiria PP (G)= Ferrita de Contorno de Grdo PE(I) - Ferrita Poligonal Intragranular AP — Ferrita Acicular S(A) - Ferrita oom 2% Fase Alinhada FS(NA)- Ferrita com 29 Fase Nao Alinhada FC — Agregado Ferrita-Carboneto (inclui a Perlita) M = Mextensita, o7 Esquema para Classificagdo de Constituin tes Microestruturais,por Microscopia 6tica a coLonia € wa ‘on 00 QUE mPa OF Fenniva wre GRANULAR ? Gane) icnorase ‘EXAMINE a EARITA GIRGUNOANTE U-ba VIZINKANEA esré Sry ae CATESORIA PRINCIPAL SUBCATEGORIA Faria Primaria PF Eine (iCROFASES OUR) Feria decontorns Pr io) 283 OF AP Patlgona Ineararuir PF (2) 1 com 22 Fone Fs Ferra com? Fesenfo Aldtoas F508) Farttacam 2° Fone Aimnode 788) Ferrio e/PlccnLatwain 75 (5P) Belane rate) We Superior #5108) Intenoe Fs (8) ‘erento Fra Corton 08 ConsideracSes sobre 0 Quarto Exercicio Internacional © quarto exerefcio colaborativo'') foi efetuado para avaliar o e- feito das, modificacSes realizadas no esquema IIW de classificagao da microestrutura do metal de solda.'?) gm contraste com os exer~ cicios anteriormente efetuados, que tinham por base micrografias, este fot realizado através da observacao direta de corpos de pro~ va, tendo sido selecionadas duas amostras de microestruturas reco nhecidanente distintas, para apreciag&o. Desta forma, apés a gong tatagdo de que ndo havia variagéo microestrutural significativa entre as diferentes secSes retiradas ao longo do cordao de cada Solda, delimitou-se um ret&ngulo de 7,5 x 4,0 mm na regifo cen~ tral de cada metal de solda, por meio de impressGes de dureza. so licitousse aos participantes que efetuassem a contagem de 1.000 pontos na rea demarcada, aos aumentos de 250 x para uma amostra e- de 500 x para a outra, por terem sido estes aumentos, seleciona- dos como os mais adequados, Foram distribuides ao todo, 19 pares de corpos de prova, sendo que destes, 14 laboratérios retornaram respostas. Como por vezes, mais de um técnica efetuou a contagem, obteve-se um total de 22 resultados para cada amostra soldada. (2) especitica 5 cate A versdo revista do esquema de classificacéo gorias principais de constituintes microestruturais e & excessio de somente uma, estas podem ser desdobradas em subcategorias, ca- s0 0 observador sinta-se confiante para aplicar esta discrimina- cao. No exercicio em questdo, a maioria dos observadores escolhev distinguir entre a Ferrita Priméria Intragranular - PF(I) ¢ aquela nucleada no contorno dos graos - PF(G). Aproximadamente metade dos participantes @iferenciou a Ferrita com Fase Secunddria Alinhada - FS(A) da Nao Alinhada - FS(NA). Apenas um pequeno niimero de parti 09 cipantes decidiuidentificar os Agregados Ferrita-carboneto-FC, co- mo Perlita FC(P). A Andlise de correlacdo entre os resultados obtidos no presente e xercicio e aqueles efetuados por observaao em micrografias indi- cou um nivel similar de concordancia entre as duas técnicas. Cum- pre porém ressaltar, que se por um lado, 0 uso de amostras reais a presentava, sobre as micrografias, a vantagem de eliminar a falta de resolug&o do constituinte a ser identificado, pelo outro, difi- cultava a andlise dos resultados, uma vez que nos 3 primeirog exer cicios, a decisdo fornecida pelos participantes era conhecida para um ponto preciso e determinado, Este problema limita o uso dos re svltados obtidos no 49 exercicio, como base para sugestao de novas » ificagdes no esquema de identificacdo destes constituintes mi- croestruturais. - © Método da Contagem de Pontos ‘A frac&o volumétrica dos constituintes presentes em uma microestru tura pode ser quantificada na se¢do planar da amostra, pela super- imposicao fisica ou imaginéria de uma malha reticulada de — pontos randémicos ou sisteméticos, sobre a sua superficie. 3) Assim, ob- serva-se a guantidade de pontos que se localizem em um determinado constituinte, Py , em relacéo 4 totalidade de pontos P, verifica- dos. Na praética, considera-se inconveniente e dificil a projegao da ma- ha randémica de pontos, sobre a microestrutura. Consequentemente, a malha sistemética é a prética mais difundida, na suposica&d de que 0 constituinte visado na microestrutura apresente-se com dis- perso randémica, conforme a figura 3, Tal suposigéo, justifica~ ~se para fragdes volumétricas relativamente pequenas, em condi~ cSes onde a regularidade da microestrutura ndo seja aparente e 10 e sii quando 0 espacamento entre os pontos do reticulado for maior do que © comprimento m&ximo do intercepto no constituinte a ser medi do. Isto significa que dois pontos subsequentes néo deveriam se situar nd drea de um mesmo Gonstituinte. © absurdo decorrente do uso de uma malha de pontos confinados pode ser visto na figura 4, Existem varios métodos para se efetuar a contagem de pontos sis~ tematicos: i) A malha quadrada ou retangular é superimposta 4 microestruty va, utilizando-se ou a tela de projec&o do microscépio Sticd, ou ent&o, micrografias, Ha regervas quanto A Gltima pratica. 44) De modo a eliminar a necessidade do observador selecionar os campos de investigagao, © que poderia induzi-lo a uma escolha ten denciosa, varios instrumentos foram desenvolvidos. Estes sempre sho constitufaos por um Eatégio de movimento automético e um Regis trador de pontos computados. Apesar da existéncia de varios des- tes instrumentos, o que mais se popularizou foi o "Swift Point Counter". Ele é constitufde por um Estagio do movimento eletrica- mente operado, ativado de modo a deslocar 0 ponto de intersec&o da malha de uma distancia pré-selecionada, Assim, um reticulo super- imposte 4 imagem da microestrutura, é deslocado gradativa e linear mente ao longo de uma distancia pré-determinada. A contagem bidi- mensional é efetuada pelo simples deslocamento transversal do re ticulo em relacéo 4 linha anteriormente percorrida, o que é feito manualmente. Assim sendo, apés terminada a contagem, um reticula- ao de pontos imagindrios teria sido descrito na superficie observa da. A figura 5 ajuda a ilustrar o texto. Cumpre ainda informar que hd uma série de erros associados ‘a esta pratica, mas fogem ao escopo do presente texto que se reveste de n carater geral, sendo encontrados em detalhe, na publicacdo que o originou. (3) Consideragées Gerais A identificac&o dos constituintes do Metal de Solda e a sua quan- tificacéo, tornam-se necessérias & associacdo imediata das microes truturas observadas com as propriedades mecdnicas, mormente a tena cidade, do cordio de solda, Embora o documento traduzido'?) seja especifico para o Mctal de Solda, a experiéncia acumulada em Lraba lho correlato envolvendo a Zona Termicamente Afetada - zra(4) 7 nee mite admitir que o esquema proposto seja estendido a esta regio da solda, enquanto nfo se elabore documento especifico para a mes ma. Desta forma, o estudo das superficies fraturadas, assim como das trincas subsidiarias encontradas em corpos de prova fraturados, po lidos e observados sob as varias técnicas de microscopia, permitiu que algumas consideragées fossem feitas, '4-12) como a seguir: — AFerrita Primaria - PF é considerado o sitio de nucleagéo das trincas, tendo sido explicado.que por ser bastante macia e es- tar circundada por microestruturas de maior resistancia, nao resis te A concentracdo de deformagées impostas, trincando. 0 fendmeno é ilustrado na figura 6 onde percebe-se que a fratura é freada ou muda ligeiramente de direcdo, nos contornos das células de PF. — Uma vez nucleadas, as trincas tendem a se propagar livre- mente nas colénias de Ferrita com Fase Secundéria ~ FS, cortando- as em Angulo mais que tendendo a se propagar’ paralelamente as pare des laterais das ripas de Ferrita-Bainitica. Tais trincas sdo frea das ou mudam de direg&o, nos limites das colénias de FS ou se ou- tras fases se situarem em seu caminho. A figura 7 ilustra o fato. a2 Um exemplo de complexidade de identificagao destes constituintes po i) de ser vista da micrografia apresentada por Levine & Hill re- produzida na figura 8. Nela observa-se a dificuldade de definicao do constituinte quando o Angulo de observacdo é girado de 90? — A Ferrita Acicular-aF é © constituinte que confere a maior tenacidade 4 junta soldada, pois a propagac&o de trincas em suas co lénias é frequentemente freada ou obrigada a mudar de dire¢ao, dado 20 alto Angulo existente entre as suas subcélulas. — Quanto ao constituinte Agregado Ferrita-Carbonetos-FC, ha evidéncia que tenha atuado como uma barreira & propagacio de trin- (13), como visto na figura 9. 0 fato talvez possa ser cas na 2tA explicado pela sua natureza real de “agregado", com altos angulos de subcélulas, que constituiriam obstdcvlos 4 propagacio de trin cas, como ilustra a figura 10. Caso o resfriamento da junta ee des seem tempo mais prolongado, esta caracteristica provavelmente se Petderia, pois haveria a tendéncia a um rearranjo lamelar da Ferrita e da Cementita, em configuracéo tendendo a perlitica, camo visto na figura 11. Sumario 0 objetivo da presente comunicagio foi divulgar o documento IIW Doc. IX~1377-65 da Subcomissao IX do TIw, da qual o apresentador faz parte como Membro Correspondente. Trata-se de um vefculo importan- te 4 compreensdo e uniformizacdo da nomenclatura dos constituintes da microestrutura do Metal de Solda Ferritico, cuja aplicacio As vezes tem sido estendida 4s regides da ZTA, face @ auséncia de do- cumento similar para as mesmas. - Cumpre informar que a nomenclatura anteriormente divuigada em lin- gua portuguésa''4) geve ser por esta substitufda, embora o documen- to citado deva permanecer como fonte de consulta por constituir fa- 13 tor de informagéo e esclarecimentos sobre a confusdo reinante, an teriormente, na literatura internacional. Consideragdes sdo tecidas, com base no 49% exercicio internacional, sobre a resposta dos diversds pesquisadores ao utilizar 0 esquema proposto e a oportunidade também é aproveitada para esclarecer so- bre 0 método de contagem de pontos para a quantificagdo de consti- tuintes microestruturais, bem como para ilustrar a tendéncia a pro pagacdo de trincas em alguns dos constituintes citados. Finalizando, visa-se através de um exemplo bem sucedido, sensibili zar os usuarios brasileiros, d# solda, a nivel de pesquisa e indis tria, sobre a grande necessidade de se trabalhar em grupo, visando um bem comum. Bibliografia Ve TIw Doc, No. IX J-110-86 DUNCAN, A. "Classification of Ferritic Steel Weld Metal Microstructure - Results of a Fourth International Collaborative Exercise. 2. TIW Doc.No. I%-1377-85 "Guidelines for Classification of Ferritic Steel Weld Metal Microstructural Constituents Using the Ligth Microscope". 3. PICKERING, F.B. "The Basis of Quantitative Metallography". 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Belo Rorézonte, @ezembro 1981. 15 Figura 3 - 0 principio da Contagem Siste- Figura 4 - Consequéncia de un natica de Ponto, Bidimensio- espacamento linsufi nay) ciente de pontos'9) speech cbeetbernece to tet +e ee et u ++ + 4 4+ + 48 83 ++ 4.t¢ +4 +52 Microsc dpio 8 Otic ea 4 i emer Sosptet ieee deslocamento « Registrador sincronizado a 6 Figura 5 - (a) - Esquema do "Swift Point Counter” (b) = Reticulado imagindrio descrito na regiao de observacio. 16 Figura 6 - Trincas na Ferrita Prindria - ‘PP, freadas ou desviadas nos limites das cSlulas, Microscopia dtica, x 10004) Pigura 7 - Trincas cortando em Angulo a Ferrita com 2% Fase Alinhada - FS(A), (a) - Microscopia Eletrénica de Varredura, (b) - Microsco- 17 Figura 9 - Trincas freadas nos Agregados Ferrita-Car boneto-FC. Microsco- pia Otica, x 200!73) Figura 10 - Detalhe de um Agrega do Ferrita-Carboneto- FC. Microscopia Ele~ trénica de Transnis~ so,-X 16.600. Rporte Témico de 6,3 x3/m'4) Figura 11 - Detalhe de um Agrega do Ferrita—Carboneto tendendo a Perlita ~ FC(P). Microcoopia Eletrénica de Trans~ nissio, x 40,000, ‘Témmico de 14,4 Ka/mn'4) 18

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