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snows Deceetor? 7499 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO N° 7,499, DE 16 DE JUNHO DE 2011, Regulamenta dispositivos da Lei n@ 11.977, de 7 de julho de 2009, que dispde sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida, e dé outras providéncias, A PRESIDENTA DA REPUBLICA, no uso das atribuigdes que Ihe confere o art. 84, incisos IV e VI, alinea “a’, da Constituigao, e tendo em vista o disposto na Lei n® 11.977, de 7 de julho de 2009, DECRETA: CAPITULO I DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA - PMCMV ‘Art. 12 © Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV tem por finalidade criar mecanismos de incentivo & produgao e & aquisig’io de novas unidades habitacionais, & requalificagao de imévels urbanos e @ produgao ou reforma de habitag6es rurals, para familias com renda mensal de até RS 5.000,00 (cinco mil reais) e compreende os seguintes subprogramas: |. Programa Nacional de Habitago Urbana - PNHU; I Programa Nacional de Habitagao Rural - PNHR, Paragrafo Unico. A execugao do PMCMV obsenara as definigées do paraarafo ‘nico do art, 19 da Lei 11,977, de 7 de julho de 2009, Art, 22 Para a execugao do PMCMY, a Unido, observada a disponibilidade or¢amentaria e financeira: |- concedera subvengao econémica ao beneficidrio pessoa fisica no ato da contratagao de financiamento habitacional iutho-de-4993 Il - participaré do Fundo de Arrendamento Residencial - FAR, mediante integralizagao de cotas e transferira recursos ao Fundo de Desenvolvimento Social - FDS de que tratam, respectivamente, a Lei n° 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, e a Lei n® 8.677, de 13 de julho de 1993; (Redag&o dada pelo Decreto n° 7.795, de 2012) I - realizard oferta pablica de recursos destinados @ subven¢do econdmica ao beneficiario pessoa fisica de operagées em municipios com populagdo de até cinquenta mil habitantes; IV - participar do Fundo Garantidor da Habitagéio Popular - FGHab; e V = concedera subvengdo econémica por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econémico & Social - BNDES, sob a modalidade de equalizagao de taxas de juros e outros encargos financeiros, especificamente nas operagGes de financiamento de linha especial para infraestrutura em projetos de habitagao popular. § 12 A aplicagao das condigées previstas no inciso Il do caput darsea sem prejuizo da possibilidade de atendimento aos municipios com populagao entre vinte mil e cinquenta mil habitantes, por outras fornas admissiveis no Ambito do PMCMV, nos terms de regulamento do Ministério das Cidades. Feipinwwaplanate govbriech_ 04 Alo2017-20'4201/Decrsto1D7499.him a0 snows Deceetor? 7499 § 2 0 regulamento previsto no § 12 deverd estabelecer, entre outras condicées, atendimento aos municipios com opulagao urbana igual ou superior a setenta por cento de sua populacdo total e taxa de crescimento populacional, entre os ‘anos 2000 e 2010, superior taxa veriicada no respectivo estado, Art, 32 Para a indicagao dos beneficiérios do PMCMV, deverao ser observados os requisitos constantes do art, 32 da Lei n® 11,977, de 2009, ¢ 0 limite de renda familiar mensal estabelecido no art. 12 deste Decreto. § 12 O Ministério das Cidades definird os parametros de priorizagao e enquadramento dos beneficiarios do PMCMV, obsenvado o caput, § 22. Além dos requisitos de que trata o caput, os estados, os municipios e o Distrito Federal poderao fixar outros critérios de selegéio de beneficiérios do PMCMV, previamente aprovados pelos respectivos conselhos locais de habitagao, quando existentes, e em conformidade com as respectivas politicas habitacionais e as regras estabelecidas pelo Ministério das Cidades ‘Art. 42 Em areas urbanas, deverdo ser respeitados os seguintes critérios de prioridade para projetos do PMCMY, obsenada a regulamentagéo do Ministério das Cidades I a doagdo pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municipios de terrenos localizados em area urbana consolidada para implantacdo de empreendimentos vinculados ao programa; I~ a implementago pelos estados, pelo Distrito Federal ¢ pelos municipios de medidas de desoneragao tributaria para as construcées destinadas habitagdo de interesse social; e I - a implementago pelos municipios dos instrumentos da Lei no 10.257. de 10 de julho de 2001, que visam a0 controle da retengo das reas urbanas em ociosidade. CAPITULO II DO PROGRAMA NACIONAL DE HABITAGAO URBANA - PNHU Art, 82 O Programa Nacional de Habitagzio Urbana - PNHU tem por objetivo promover a produgdio ou aquisigaio de novas unidades habitacionais, ou a requalficagao de iméveis urbanos. § 12 Para a implementagao do PNHU, a Unido disponibilizara recursos na forma prevista nos incisos |, Ile Ill do art. 22. § 22 A assisténcia técnica pode fazer parte da composigao de custos do PNHU. Art. 62 Para a implantagao de empreendimentos no ambito do PNHU deverdo ser respeitados os seguintes requisitos, observada a regulamentagao do Ministério das Cidades: | -localizaco do terreno na malha urbana ou em area de expansdo que atenda aos requisitos estabelecidos pelo Ministério das Cidades, observado o respectivo plano diretor, quando existente; - adequagdo ambiental do projeto; I- infraestrutura basica que permita ligagées domictliares de abastecimento de agua e energia elétrica e que inclua vas de acesso, iluminagao piblica e solugao de esgotamento sanitério e de drenagem de Aguas pluviais; IV - a existéncia ou compromisso do poder piblico local de instalag&o ou de ampliagao dos equipamentos © senicos relacionados a educaco, a satide, ao lazer e ao transporte piblico. Art. 72. A subvengao econémica de que trata o inciso | do art. 22 serd concedida no ato da contratagao da operagao de financiamento, com o objetivo de: | facilitar a aquisi¢ao, produgao e requalificagao do im6vel residencial; ou Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him 2n0 snows Decretor# 7498, Ul - complementar © valor necessario a assegurar 0 equillbrio econémico-financeiro das operagées de financiamento realizadas pelas entidades integrantes do Sistema Financeiro da Habitacao - SFH, compreendendo as despesas de contratacao, de administragao e cobranga e de custos de alocacao, remuneragao e perda de capital repartee te Eater a eer te Ee —ate-e-tinnite Gestfe- § 12.A subvengao econdmica a que se refere o inciso | do caput do art, 28 sera concedida exclusivamente a mutuarios com renda familiar mensal de até R$ 3.275,00 (trés mil, duzentos e setenta e cinco reais), uma tinica vez por imével e por beneficiério e sera cumulativa com os descontos habitacionais concedidos nas operagoes de financiamento realizadas na forma do art. 9° da Lei n® 8.036, de 11 de maio de 1990, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Senigo - FGTS, até o limite maximo a ser fixado em ato conjunto dos Ministérios das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Orgamento e Gestdo. _ (Redaco da pelo Deoreto n° 7.825. de 2012) ve < aputt-pod ik i programas habitacionais-dos-estados-do-Bistrite-Federat-otrdos-municipios— § 2A subvengdo de que trata o Inciso | do caput do art. 2° podera ser cumulativa com subsidios concedidos no Ambito de programas habitacionals dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municipios. (Redaco da pelo Decreto n° 7.825, de 2012 3° —As-operagées reatizadas: recursos previstos art-22-beneficiarde famitias: ronda eet Art. 88 As operagées realizadas com recursos provenientes da integralizagao de cotas no FAR e recursos transferidos ao FDS, conforme previsto no inciso Il do caput do art. 2%, beneficiarao familias com renda mensal de até R$ 1,600,00 (um mil e seiscentos reais) ¢ ocorrerao na forma de regulamento estabelecido por ato conjunto dos Ministérios das Cidades, da Fazenda, e do Planejamento, Orgamento e Gestao, obsenadas as seguintes condig6es: _ {Redacao dada pelo Decreto n° 7.795, de 2012) |- exigéncia de participagao financeira dos beneficiarios, sob a forma de prestagdes mensais; II quitagao da operago, em casos de morte ou invalidez permanente do beneficdrio, sem cobranga de contribuigao do beneficiario; & IN cobertura de danos fisicos ao imével, sem cobranca de contribuigao do beneficaro. § 12 Nos empreendimentos habitacionals em edificagdes multifamiliares, produzidos com os recursos de que trata o caput, inclusive no caso de requalificagdo de imévels urbanos, ser admitida a produgdo de unidades destinadas atividade comercial a eles vinculada, devendo o resultado de sua exploracéo ser destinado integralmente ao custelo do condominio. § 22 E vedada a alienagao das unidades destinadas a atividade comercial de que trata o § 12 pelo condominio a que estiverem vinculadas. tas-operagées-teatizadas ter ransferidosar serdo-dispensadas-as es-de que-tratem-os-ineises—+e-i-de-eepert-quande-es—operapses-forem-vinevindas—e-interreneses—te—atbeninae som de assentamentos—precarios—saneamer tegrado; rode aquas—phrviais—e—prevenca festizamer Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him ano snows Decretor# 7498, ve 1 : “ante mesesobsenedos-ainderos-sequintes dispositive: q Per ob} . pre-e a i § 3* Serdo dispensadas a participacao financeira dos beneficiarios de que trata o inciso | do caput e cobertura a que se refere o inciso Ill do caput nas operacées com recursos provenientes da integralizagao de cotas do FAR, quando essas operagées: (Redaco dada pelo Decreto n° 7.795, de 2012 | - forem vinculadas 4s programagées orgamentérias do Programa de Aceleragao do Crescimento - PAC e demandarem reassentamento, remanejamento ou substituigéo de unidades habitacionais; _(Incluido pelo Decreto n° 7.795, de 2012 Il forem vinculadas a intervengées financiadas por operagées de crédito ao setor publico inseridas no PAC e demandarem reassentamento, remanejamento ou substituicao de unidades habitacionais; ou {incluido pelo Decreto n° 7.795, de 2012 IIl-forem destinadas ao atendimento, nos casos de situagao de emergéncia ou estado de calamidade publica reconhecidos pela Unido, a familias desabrigadas que perderam sou tinico imével Incluido pelo Decreto n? 1.798, de 2012) § 4® Nas operagdes realizadas com recursos provenientes da integralizacao de cotas do FAR, na forma dos incisos |, Il, ¢ Ill do §38, serd admitido o atendimento a familias com renda mensal de até R$ 3.275,00 (trés mil, duzentos e setenta e cinco reais), dispensadas a participagao financeira dos beneficiarios sob a forma de prestagbes mensais e a cobertura de danos fisicos ao imével. _(Redaco da pelo Decreto n® 7.825, de 2012) § 5 As operacées realizadas com recursos previstos no caput observarao 0s seguintes dispositivos: (Redaco dada pelo Decreto n° 7.795, de 2012) | - @ subvengéo econémica sera concedida nas prestagées do financiamento, ao longo de cento e vinte meses; — (Redacdo dada pelo Decreto n? 7.795, de 2012 Ila quitagao antecipada do financiamento implicara o pagamento do valor da divida contratual do imével, sem a subvengo econémica conferida na forma deste attigo;e _ (Redaca lo Decreto n° 7.7: 2012) IIl- nao se admite transferéncia inter vivos de iméveis sem a respectiva quitagao. (ncluido pel n? 7,795, de 2012 Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him a0 snows Deceetor? 7499 § 6 As cessées de direitos, promessas de cessées de direitos ou procuragées que tenham por objeto a compra @ venda, promessa de compra e venda ou cessdo de iméveis adquiridos sob as regras do PMCMV, quando ‘em desacordo com 0 inciso Il do § 5°, serdo consideradas nulas. Redacao dada pelo Decreto n° 7.795, de 2012) § 72 Nas operagées previstas no § 32, a subvengao econdmica seré concedida no ato da contratago da unidade habitacional, exclusivamente para o beneficiério que comprovar a titularidade © regularidade fundidria do imével do qual sera removido, do imével que foi destruido ou do imével cujo uso foi impedido definitiamente, quando ele esteja ou estivesse habitando. (incluido pelo Decreto n° 7.795, de 2012) § 8% A comprovagao de que trata 0 § 72 sera feita por meio de documentagao que comprove a regularidade da ocupagao e a situagao de destrui¢ao ou impedimento definitive do imével, atestada por autoridade competente na forma estabelecida pelo Ministério das Cidades. _(Incluido pelo Decreto n® 7.795, de 2012 § 9 E vedada a concessdo de subvengdes econdmicas lastreadas nos recursos do FAR ou FDS a beneficiério que tenha recebido beneficio de natureza habitacional oriundo de recursos orgamentérios da Unio, do FAR, do FDS ou de descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS, excetuadas as subvengdes ou descontos destinados @ aquisigao de material de construgdo para fins de conclusao, ampliagao, reforma ou melhoria de unidade habitacional, e aquelas previstas no atendimento a familias nas operagSes estabelecidas no § 3° Incluido pelo Decreto n? 7.795, de 2012 § 10 Os beneficiérios das operacées realizadas com recursos provenientes da integralizagao de cotas no FAR € recursos transferidos ao FDS assumirdo responsabilidad contratual pelo pagamento de cento e vinte prestagées mensals, corespondentes a cinco por cento da renda bruta familiar mensal, com valor minimo fixado em vinte & cinco reais. _{Incluido pelo Decreto n° 7.795, de 2012) § 11 O percentual e 0 valor minimo fixados para a prestacdo mensal de que trata 0 §10 podera ser alterado por meio de ato conjunto dos Ministtos de Estado das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Orcamento & Gestao. Uncluido pelo Decreto n° 7,795, de 2012) § 12 Nas operagées realizadas com recursos provenientes da integralizagao de cotas do FAR, podera ser custeada a edificagao de equipamentos de educagao, satide © outros complementares a habitagao, inclusive em terrenos de propriedade piiblica, observadas as politicas setoriais federal, estaduais, distrital, ou municipais. Incluido pelo Decreto n° 7.825, de 2012) § 13 Ministério das Cidades definira 0 contetido do compromisso prévo de que trata o § 12 do art, 82-D da Lei_n® 14,977, de 2009, a ser celebrado entre o érgao gestor do FAR e os govemos estaduais, distrital, ou municipais. (Incluido pelo Decreto n? 7.825, de 2012) Art. 92 Compete a Caixa Econdmica Federal - CEF, na condigao de Agente Gestor do FAR, expedir os atos necessarios a atuagao de instituigdes financeiras ofciais federais na operacionalizagao do PMCMV, com recursos transferidos ao FAR, Paragrafo Unico. Caberd as instituig6es financelras oficials federais, dentre outras obrigag6es decorrentes da operacionalizagao do PMCMV, com recursos transferidos ao FAR: | - responsabilizar-se pela estrita obsenancia das normas aplicavels, ao allenar e ceder aos beneficlarios do PMCMV os iméveis produzidos; e IN - adotar todas as medidas judiciais e extrajudiciais para a defesa dos direitos do FAR no ambito das contratagées que houver intermediado. Art. 10. A concessao de subvengao econdmica, nas operagées de que trata o inciso ll do caput do art. 2%, beneficiara familias com renda bruta mensal limitada a RS 1.600,00 (um mil e seiscentos reais), com 0 objetivo de: Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him 510 snows Deceetor? 7499 | facilitar a produgdo de imével residencial; & Il. remunerar as instituiges ou agentes financeiros do Sistema Financeiro da Habitagao - SFH habilitados a atuar no programa, § 12 O Ministério das Cidades defini a tipologia e 0 padrao das moradias e da infraestrutura urbana, com observancia da legislagao municipal pertinente, § 22 Para a concessdio de subvengao econémica nas operagées de que trata 0 caput, fica estabelecido que a instituigao ou agente financeiro participante somente podera receber recursos até o maximo de quinze por cento do total ofertado em cada oferta piiblica, considerado o limite de cem unidades habitacionais por municipio, na forma regulamentada em ato conjunto dos Ministérios das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Orgamento e Gestao, que dispord sobre os seguintes aspectos: | valores ¢ limites das subvengdes individualizadas destinadas a cada beneficiario; Il- remuneragao das instituigdes e agentes financeiros pelas operagées realizadas; e - quantidade, condigdes ¢ modalidades de ofertas piblicas de cotas de subvengdes. § % E vedada a concessfo de subveng6es econdmicas de que trata o inciso Ill do caput do art. 2° a beneficiério que tenha recebido beneficio de natureza habitacional oriundo de recursos orgamentérios da Unido, do FAR, do FDS ou de descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS, excetuadas as subvengdes ou descontos destinados aquisi¢o de material de construgdo para fins de conclusao, ampliagao, reforma ou melhoria de unidade habitacional. _{Incluldo pelo Decreto n° 7.795, de 2012) Art. 11. Caberd ao Ministério das Cidades a regulamentago do PNHU, especialmente em relagao: 1-8 fixagdo das diretrizes e condigdes gerais de execucao; II distribuigao regional dos recursos e a fixagao dos critérios complementares de distribuigao; & I-20 estabelecimento dos critérios adicionais de priorizagao da concessao da subvengao econémica Art, 12, A gestao operacional dos recursos destinados a concessdo da subvengao do PNHU, de que trata 0 inciso | do caput do art. 22, sera efetuada pela CEF. Att, 13. Os Ministros de Estado das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Orgamento e Gestao fixarao, em ato conjunto: | a remunerago da CEF pelas atividades exercidas no ambito do PNHU: II 08 valores e limites maximos de subvengao; L- as condigdes operacionais para pagamento e controle da subveng&o econémica, CAPITULO II DO PROGRAMA NACIONAL DE HABITAGAO RURAL - PNHR Art. 14. O PNHR tem como finalidade subsidiar a produgao ou reforma de iméveis aos agricultores familiares € trabalhadores rurais cuja renda familiar anual bruta nao ultrapasse RS 60.000,00 (sessenta mil reais), por intermédio de operagées de repasse de recursos do Orgamento Geral da Unido ou de financiamento habitacional com recursos do FGTS, Paragrafo nico. A assisténcia técnica pode fazer parte da composicao de custos do PNHR. Art. 15. A subvengdo econémica do PNHR ser concedida no ato da contratagéo da operagao pelo beneficiario, com 0 objetivo de: Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him a0 snows Deceetor? 7499 | - facilitar a produgdo ou reforma do imével residencial; Nl ~ complementar 0 valor necessério a assegurar 0 equilibtio econémico-fnanceiro das operagées de financiamento realizadas pelos agentes financeiros; ou I~ complementar a remuneragao do agente financeiro, nos casos em que o subsidio nao esteja vinculado a financiamento. § 12 A subvengao econémica do PNHR sera concedida uma tinica vez por imével e por beneficiario, até limite maximo a ser fixado em ato conjunto dos Ministérios das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Or¢amento © Gestao e, excetuados os casos previstos no inciso Ill do caput, sera cumulativa com os descontos habitacionais ios nas operag6es de financiamento realizadas na forma do art. 9° da Lei n® 8.036, de 1990, com recursos § 22 A subvengao econémica do PNHR poder’ ser cumulativa com subsidios concedidos no Ambito de programas habitacionais dos estados, Distrito Federal ou municipios § 32 Para definigao dos beneficiérios do PNHR, devergo ser respeitados, exclusivamente, o limite de renda definido para o PMCMV as faixas de renda definidas pelos Ministérios das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Orgamento @ Gesto, em ato conjunto, Art. 16. © Ministério das Cidades regulamentara as diretrizes e condig6es gerals de operagéio, gesto, acompanhamento, controle e avaliagéio do PNHR. Art. 17. A gestdo operacional do PNHR sera efetuada pela CEF, sem prejuizo da participago de outras Instituig6es financeiras oficiais federais. Ait. 18. Os Ministros de Estado das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Orgamento e Gestao fixarao, fem ato conjunto, a remuneragao da CEF pelas atividades exercidas no ambito do PNHR. CAPITULO IV DAS CUSTAS E EMOLUMENTOS E DA REGULARIZACAO FUNDIARIA, Art, 19. Nos empreendimentos ndio constituidos exclusivamente por unidades enquadradas no PMCMV, a redugao de custas e emolumentos prevsta no art. 42 da Lei no 11.977, de 2009, alcangard apenas a parcela do ‘empreendimento incluida no programa. Art, 20, Para obtengao da redugao de custas emoluments prevista no art. 43 da Lei no 11,977, de 2009, 0 interessado devera apresentar ao cartério os seguintes documentos | - declaragao fimada pelo beneficiario, sob as penas da lei, atestando que o imével objeto do registro ou averbaao requerido é o primeiro imével residencial por ele adquirido; Il declaragao do vendedor, sob as penas da lei, atestando que o imével nunca foi habitado; e il - declaragao fimada pelo agente financeiro responsavel atestando o enquadramento da operagdo as condigées estabelecidas para o PMCMV. Paragrafo Unico. As exigéncias previstas neste artigo poderao ser supridas mediante a incluso de clausulas especificas no instrumento contratual levado a registro ou averbagao. Art. 21. Na regularizagao juridica de glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a 19 de dezembro de 1979, 0 registro do parcelamento sera procedido mediante requerimento do interessado dirigido ao cartério de registro de iméveis, acompanhado dos seguintes. documentos: |_- certidao da matricula ou transcrigo referente gleba objeto de parcelamento; II- planta © memorial descritivo do parcelamento objeto de regularizagao; Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him m0 snows Deceetor? 7499 I - documento expedido pelo Poder Executiva municipal que ateste a conformidade do procedimento de regularizacdo, observados os requisitos de implantagao e integragao a cidade do parcelamento; & IV - cépia da Anotagao de Responsabilidade Técnica do profissional legalmente habilitado responsavel pela regularizagao, § 12 A regularizacao prevista no caput poderd envolver a totalidade ou parcelas da gleba, § 22. Na regularizagao fundiaria a cargo da administragao publica, fica dispensada a apresentagao do documento mencionado no inciso IV do caput caso o profissional legalmente habilitado seja senidor ou empregado Piblico. § 3° 0 registro do parcelamento de que trata o caput sera efetivado independentemente da retificagdio de registro da gleba sobre a qual se encontre implantado e da aprovagao de projeto de regularizacao fundiaria. CAPITULO V DISPOSIGOES FINAIS ‘Att. 22. Os Ministérios das Cidades, da Fazenda e do Planejamento, Orgamento © Gestéo poderao, em ato conjunto, rever anualmente os limites de renda familiar estabelecidos, na forma deste Decreto, para o PNHU e PNHR, Pardgrafo nico. Na atualizagao dos valores adotados como parametros de renda familiar estabelecidos neste Decreto deverdo ser obsenados os limites fixados no § 62 do art, 3° da Lei n® 11,977, de 2009. Art. 23. A participagao dos estados, Distrito Federal e municipios no ambito do PMCMV serd regida por Termo de Adesdo, a ser definido pelo Ministério das Cidades, que conferira aos estados, municipios e ao Disttito Federal as seguintes atribuicdes: I executar a selegao de beneficiérios do PMCMY, observada a regulamentagao do Ministério das Cidades; II executar 0 trabalho técnico ¢ social pés-ocupagao dos empreendimentos implantados, definido como um Conjunto de agdes que visam promover 0 desenvolvimento da populagao beneficidria, de forma a favorecer a sustentabilidade do empreendimento, mediante a abordagem dos temas mobilizagao e organizagao comunitaria, educagao sanitaria e ambiental, e geragdo de trabalho e renda; I- promover agdes que facilitem a elaboragao @ execugao de projetos, na forma disposta no art. 42; & IV - fimmar, a cada projeto, instrumento de compromisso com a execugao dos equipamentos e senigos, de que trata 0 inciso IV do art. 62 ‘Art. 24. Os recursos vinculados ao PNHU e ao PNHR, previstos neste Decreto, sero transferidos para a CEF, na qualidade de gestor operacional, pelo Ministério das Cidades, conforme programacao orcamentério- financeira a ser definida pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orgamento e Gesto. Art. 25, Em casos de utilizagdo dos recursos de subvengo econémica vinculada ao PMCMV em finalidades € condigées diversas daquelas definidas em Lei e na forma deste Decreto, sera exigida a devoluco ao erario do valor da subvengdo concedida, acrescido de juros e atualizacdo monetéria, com base na remuneraco dos recursos que seniram de lastro a sua concess&o, sem prejuizo das penalidades previstas em Lei. Att. 26. Fica instituido o Comité de Acompanhamento do Programa Minha Casa, Minha Vida - CAPMCMV, com a finalidade de acompanhar e avaliar as atividades do Programa. § 12 O CAPMCMY sera integrado por um representante titular e um suplente dos seguintes érgaos: |- Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestdo, responsavel pela sua coordenagao e por oferecer os meios necessérios ao seu funcionamento; Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him aro snows Deceetor? 7499 IN. Casa Civil da Presidéncia da Repiblica; ML. Ministério das Cidades; e IV - Ministério da Fazenda, § 22 O Ministério do Planejamento, Orgamento © Gestdo poderd convidar para integrar 0 CAPMCMV outros 6rgdos © entidades da administragao publica federal direta ou indireta, § 32 0 Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestdo designard os membros do CAPMCMV indicados pelos titulares dos érgaos referidos neste artigo. § 42 0 CAPMCMV disponibilizara ao Conselho das Cidades, érgao integrante da estrutura basica do Ministério das Cidades, dados e informagées que permitam 0 acompanhamento ¢ avaliagéo da execugao do PMCMV. § 52 A participagao no CAPMCMV serd considerada prestagdo de senigo publico relevante, nao remunerada, Art. 27. As operagées do PMCMV, protocoladas nos agentes financeiros até 12 de dezemibro de 2010, sera assegurada a aplicagao das regras de contratagao entéo vigentes, nos termos que vierem a ser regulamentados pelo Ministério das Cidades. Art. 28. © inciso Il do art. 12 do Decreto n° 5.435, de 26 de abril de 2005, passa a vigorar com a seguinte redagdo: | =alé RS 9,850.000,000,00 (nove bilhdes € oitocentos e cinquenta milhées de reais), na aquisigao de iméveis para atendimento aos objetivos do Programa de Arrendamento Residencial - PAR.” (NR) Art. 29, Este Decreto entra em vigor na data de sua publicagao. Art. 30. Fica revogado 0 Decroto n° 6.962, de 17 de setembro de 2008, Brasilia, 16 de junho de 2011; 1902 da Independéncia © 123° da Republica. DILMA ROUSSEFF Guido Mantega Miriam Belchior Mério Negromonte Luis InécioLucena Adams Este texto nao substitui o publicado no DOU de 17.6.2011 Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him ano snows Deceetor? 7499 Feipinwwa planate govbriechl_ 04 Alo201"-2014201DeerstoD 7499 him 100

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