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PREFEITURA SECRETARIA DA SAUDE ARE REESTTURA DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA EM SAUDE DIVISAO TECNICA DE VIGILANCIA SANITARIA MANUAL PARA ELABORAGAO DO PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RES/DUOS DE SERVIGO DE SAUDE 1 DA OBRIGATORIEDADE DA APRESENTACAO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS DE SERVICOS DE SAUDE A administrag&o dos estabelecimentos prestadores de servicos de sade abaixo relacionados, novos ou em funcionamento, sejam da edministrag¢ao publica ou privada, deveré apresentar o Plano de Gerenciamento de Residuos Sélidos de Servigos de Sade (PGRSS) junto &s autoridades municipals competentes. Define-se “prestadores de servicos de satde” como qualquer estabelecimento prestador de servicos de assisténcia a sade humana € animal que, devido & sua especificidade ou tipos de residuos gerados, @ avtoridade sanitéria e/ou ambiental considere que deva apresentar o PGRSS conforme definicdo da Resolugéo CONAMA n°358/2005 @ RDC ANVISA n? 306/204 ou as que vierem a substitu-las. 2 DAS DEFINICOES E SIGLAS PGRSS - Plano de Gerenclamento de Residuos de Servigos de Saude CONAMA - Conseiho Nacional do Melo Ambiente RDC - Resolugdo da Diretoria Colegiada ANVISA - Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitaria NBR - Norma Brasileira Regulamentadora ART- Anotagdo de Responsabilidade Técnica Portaria MS - Portaria Ministério da Sade ABNT - Associacdo Brasileira de Normas Técnicas. CNEN - Comisséio Nacional de Energia Nuclear. CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Juridica CPF - Cadastro de Pessoa Fisica RG - Registro Geral CIPA - Comissdo Intema de Prevengdo de Acidentes CCIH - Comissdio de Controle de Infecedio Hospitalar Regulariza¢éo ambiental: trata-se da adequagdo do empreendimento junto co poder ptiblico no que tange a Licenciamento Ambiental, Autorizagéo Ambiental de Funcionamento, Certidéo de Dispensa, Outorga de Direito de Uso de Recursos Hidricos, Cadastro de Uso Insignificante, Supresso de Vegetaco Nativa e IntervencGo em Area de Preservagdo Permanente. INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizagéo e Qualidade Industrial 3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES. Para fins de atendimento ao presente roteiro de apresentacao do Plano de Gerenciamento de Residuos de Servico de Saude - PGRSS deveréo ser consultadas as seguintes legislagSes € Normas Técnicas ou as que vierem a substitur-las: - Decreto Federal n° 7.602, de 07 de novembro de 2011- dispSe sobre Politica Nacional de Seguranga e Saude no Trabalho - PNSST. - Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n° 1.748, de 30 de agosto de 2011: altera o subitem 32.2.4.16 da Norma Regulamentadora n° 32; aprovar o Anexo Ill da Norma Regulamentadora 32 - Plano de Prevencdo de Riscos de Acidentes com Materials Perfurocortantes, com redacdo dada pelo Anexo desta Portaria: estipula prazo para o empregador elaborar e implantar 0 Plano de Prevencdo de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortanies. = Ministério da Saude. Portaria n° 1.914, de 9 de agosto de 2011: Aprova a Classificacdo de Risco dos Agentes Biolégicos elaborada em 2010, pela ComissGo de Biosseguranca em Sade (CBS), do Ministério da Sadde. DOU de 11/08/2011 (n° 154, Segao 1, pag. 74). = Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n° 485 de 11 de novembro de 2005: Aprova a Norma Regulamentadora n° 32 (Seguranga e Satide no Trabalho em Estabelecimentos de Sate]. 4 Portaria ANVISA n? 344, de 12 de maio de 1998 e suas atualizagdes: aprova o Regulamento Técnico sobre substancias ¢ medicamentos sujeitos a controle especial. RDC ANVISA n° 63 de 28 de novembro de 2.011 - dispde sobre as Boos Préticas de Funcionamento dos Laboratérlos, Servigos de Satde - BPF. RDC ANVISA n? 50, de 21 de fevereiro de 2002 - dispde sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programac&o, elaboracGo e avallagéo de projetos fisicos de estabelecimentos assistenciais de sade NBR 9.191/2.008 - Sacos plasticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio. NBR 10,004/2004 - Residuos sélidos ~ Classificagdo. NBR 7.500/2011 - identificagGo para o transporte teresire, manuseio, movimentagdo e armazenamento de produtos. NBR 7.501/2011 - Transporte terestre de produtos perigosos - Terminologia. NBR 7.803/2008 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergéncia e envelope - Caracteristicas, dimensdes e preenchimento. NBR 9,735/2008 - Conjunto de equipamentos para emergéncias no transporte terrestre de produtos perigosos. Manual de Gerenciamento de Residuos de Servicos de Saude, FEAM, 2008. PORTE DOS EMPREENDIMENTOS. Para fins de orientar os empreendedores quanto ao modelo de plano a ser seguido, seguem abaixo as orientacdes: 4.1 Pequeno gerador - Estabelecimentos prestadores de servicos de sadde que geram até 60 Kilogramas de residuos de servico de saude por dia € ndo geram residuos quimioterapicos € radioatives. 4.1.1 ~ utilizar 0 anexo Il come referéncia para elaborar o PGRSS 4.2 Médio e grande gerador - Estabelecimentos prestadores de servicos de sadde que geram acima de 60 Kilogramas de residuos de servico de satde por dia. 4.2.1 - Utilizar © anexo | como referéncia para elaborar o PGRSS. 5 DAS RESPONSABILIDADES. Cabe aos estabelecimentos geradores de residues de servicos de satide, pUblicos ou privades, a obrigacdo, a responsabilidade € a coresponsabilidade compartilhada com as demais entidades participantes do processo, pelo gerenciamento correto de seus residuos, desde a sua gerac&o até a disposi¢do final, em cumprimento Go disposto neste documento. A implantagdo do PGRSS e 0 gerenciamento dos residuos de servicos de sade devem ser atripuides ao responsdvel legal ou responsdvel técnico devidamente Indicado no PGRSS. Cabem a todas as entidades coparticipantes do processo de gerenciamento de residuos de servicos de sade garantir que suas atividades e servicos prestados ocorram sem causar impactos negatives & sade da populacdo, ao irabalhador e ao meio ambiente. A submisso do PGRSS n&o exime os estabelecimentos geradores de residuos de servigos de sadde de qualquer responsabilidade quanto ao gerenciamento dos residuos por eles gerados, conforme determina a legislagéo em vigor. Compete aos estabelecimentos geradores de residuos de services de satide manter cépia do PGRSS, disponivel para consulta de autoridade sanitéria, de limpeza urbana e ambiental competente, bem como dos funciondrios, dos pacientes e do pubblico em geral. Os responsdvels pelo gerenciamento de residuos de servicos de saude devem submeter os funciondrios envolvides com os procedimentos de manuselo, coleta, transporte, armazenamento e destinagdo para tratamento e disposi¢&o final, a programas periédicos de capacitagéo de acordo com as normas ambientels € sanitérias vigentes. 6 CLASSIFICAGAO Para os efeitos desta Resolugdo, 08 residuos de services de salide sdo Classificades de acorde com a Resolugéo CONAMA N? 358, de 29/04/2008, a saber: GRUPO A Residuos com a possivel presenca de agentes biolégicos que, por suas caracteristicas de maior viruléncia ou concentragdo, podem apresentar tisco de infec¢Go. Os residuos do grupo A sGo subdivididos de acordo com 0 grau de risco em: Subgrupo Al: culturas € estoques de microrganismos; residuos de fabricagdo de produtes biolégicos, exceto os hemoderivades: descarte de vacinas de microrganismos vives ou atenuados: meios de cultura & instrumentals utilzades para transteréncia, inoculacdo ou mistura de culturas; residuos de laboratérios de manipulagdo genética. Residuos resultantes da atengdo 4 sade humana ou animal, com suspeita ou confirmagao de contaminac&o biolégica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevancia epidemiolégica ¢ isco de disseminagéo ou causader de doenga emergente que se tome epidemiclogicamente importante ou culo mecanismo de transmisso seja desconhecide; bolsas transfusionals contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminaggo ou por mé conservagdo, ou com prazo de validade vencido, ¢ aquelas orlundas de coleta incompleta: sobras de amostras de laboratério contendo 6 sangue ou liquids corpéreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assist€ncla & satide, contendo sangue ou lfquidos corpéreos ne forma livre. Subgrupo A2: carcacas, pecas anatémicas, visceras e outros residues provenientes de animals submetides a processos de experimentagdo com inoculagéo de microrganismos, bem come suas forragées, e os caddveres de animals suspeltos de serem portadores de microrganismos de relevancia epicemiolégica e com isco de disseminagdo, que foram submetides ou nao a estudo andtomo-patolégico ou contirmagdo diagnéstica. Subgrupo A3: pegas anatémicas (membros) humanas; produto de fecundag&o sem sinais vitals, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centimetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que ndo tenham valor cientifico ou legal € néo tenha havido requisicGo pelo paciente ou familiares, Subgrupo A4: kits de linhas arterials, endovenosas e dialisadores, quando descartades; filros de ar e gases aspirades de Grea contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares: sobras de amostras de laboratério ¢ seus recipientes contendo fezes, urina e secregdes provenientes de pacientes que ndo contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, © nem apresentem relevancia epidemiolégica e risco de disseminagdo, ou microrganisme causador de doenca emergente que se tome epidemiclogicamente importante ou cujo mecanismo de transmissGo seja desconhecido ou com suspeita de contaminagdo com prions; residuos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiragdo, lipcescultura ou outro procedimento de cirurgia plastica que gere este tipo de residuo; recipientes ¢ materials resuitantes do processo de assisténcia & sade, que n&o contenha sangue ou liquidos corpéreos na forma livre: pecas anatémicas (orgdos € tecidos) 7 @ outros residuos provenientes de procedimentos cirirgicos ou de estudos anétomo-patolégicos ou de confirmagao diagnéstica; carcages, pecas anatémicas, visceras € outros residuos provenientes de gnimals n&o submetides a processos de experimentagéo com inoculagéo de microrganismos, bem como suas forragdes; e bolsas transfusionals vazias ou com volume residual pds-transfusdo. Subgrupo AS: érgdos, tecidios, fiuides organicos, materials perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atengdo & satide de individues ou animais, com suspeita ou confirmagdo de contaminagdo com prions. GRUPO B Residuos contendo substéncias quimicas que podem apresentar isco & saide publica ou ao meio ambiente, dependendo de suas caracteristicas de inflamabilidade, corosividade, reatividade e toxicidade. - produtos hormonals € produtos antimicrobianos; cltostéticos: antineoplasicos; imunossupressores; digitélicos; imunomeduladores; anti-retrovirais, quando descartados por servicos de savde, formécies, drogarias € distribuideres de medicamentos ou apreendides e os residuos e insumos farmacéuticos dos medicamentos controlades pela Portoria MS 344/98 e suas gtualizagées; - residues de saneantes, desinfetantes; residuos contendo metals pesados; reagentes para laboratério, inclusive os recipientes contaminades por estes; - efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); - efluentes dos equipamentos automatizados utlizados em andlises clinicas; = demais produtos considerados perigosos, conforme classificacde da NBR 10.004 da ABNT (téxicos, corrosivos, inflamavels e reativos}. GRUPO C Quaisquer materials resultantes de atividades humanas que contenham radionuclideos em quantidades superiores aos limites de elimincedo especificados nas normas da Comisséo Nacional de Energia Nuclear- CNEN e para os quais a reutiizagGo € imprépria ou nao prevista Enquadram-se neste grupo qualsquer materials resultantes de laboratérios de pesquisa e ensino na érea de satide, laboratérios de andilses clinicas € servigos de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclideos em quantidade superior aos limites de eliminagao. GRUPO D Residuos que n&o apresentem tisco biolégico, quimico ou radiolégico & saide humana ou animal € ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos residuos domiciliares. - papel de uso sanitério e fralda, absorventes higiénicos, pecas descartavels de vestuario, resto alimentor de paciente, material utiizado em antisepsia e hemostasia de venéclises, equipo de soro € outros similares n&o clasificados como Al; - sobras de alimentos e do preparo de alimentos; = testo alimentar de refeitério; - residuos provenientes das dreas administrativas; - residues de varric&o, flores, podas € jardins; € - residuos de gesso provenientes de assisténcia 4 saude. GRUPO E Materials perfurecortantes ou escarificantes, tals como: laminas de barbeor, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodénticas, pontas diamantadas, laminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micro-pipetas; laminas € laminulas; espatulas; e todos os utensilios de vidro quebrades no laboratério (pipetas, tubos de coleta sanguinea e placas de Petri) e outros similares. 7 DO ARMAZENAMENTO, COLETA E TRANSPORTE Os residuos de services de satide devem permanecer devidamente acondicionades durante as fases de armazenamento, coleta e transporte, garantindo-se o nao rompimento das embalagens. Os residuos de servicos de satide dos Grupos A, B e E devem ser coletades € transportades em veiculos especitices, apropriades e exclusives para tal fim, devende obedecer & normalizagdo técnica especifica, visando 4 preservagdo da sade publica e do trabalhador, bem como o controle da polvicée ambiental. Os residuos de servicos de saide do grupo D devem ser armazenados coletados € transportades seporadamente dos demals grupos © transporte, interno e externo, dos residuos do Grupo C somente pode ocorrer conforme estabelecido pela CNEN - Comisso Nacional de Energia Nuclear. A fiscalizagéo dos veiculos coletores dos resicuos dos Grupos A, B e E devem estar a cargo das autoridades com jurisdi¢éo sobre a via, no tocante ao trafego © ao INMETRO As caracteristicas dos veiculos e equipamentos destinados ao transporte de residuos de servicos de salde devem obedecer ao aisposto na regulamentagao técnica € nas normas especificas Os residuos sélidos clasificados no Grupo D devem ser transportados por veiculos apropriados, utilizados no servico de coleta domiciliar, de ecordo com os critérios definidos pelo Poder PUblico Municipal. 8 DAS INSTALACOES DE APOIO 10 As operagées de transbordo de residuos de servicos de satde dos Grupos A, B e E devem ser realizadas em instalagSes regularizadas pelos érgdos competentes, garantindo a inviolabilidade das embalagens, a seguranga do trabalhador e a preservagao do meio ambiente. Os aspectos relatives & satide € seguranea do trabalhader, bem como cos processos de limpeza e higieniza¢éo das instalagées de transbordo de RSS, devem estar de acordo com o preconizado pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e da Vigilancia Sanitaria: 9 DOTRATAMENTO © processo de autoclavagéo aplicade em laboratérios para redugdo de carga microblana de culturas e estoques de microrganismos esta dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade dos estabelecimentos a garantia da eficécia dos equipamentos mediante controles quimicos ou biolégicos periédicos devidamente registrados. A Implantagao € operagdio de sistemas de tratamento extemo de residuos de servicos de sade devem estar regularizadas pelos orgdos ambientais competentes de acordo com a legislag¢éo vigente, A forma de tratamento dos rejeitos do grupo C deve estar de acordo com 0 preconizado nas resolugdes vigentes da CNEN, ANVISA e CONAMA. 10 DISPOSICAO FINAL Os residues de servicos de satide sé poderéo ser dispostos em empreendimentos regularzados pelos érgdos ambientals competentes. cor 11 DA SUBMISSAO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESiDUOS SOLIDOS DE SERVICOS DE SAUDE Cabe ao municipio estabelecer os critérios para apresentagdo submissGo do PGRSS dos estabelecimentos nGo passiveis de regularizagao ambiental. © PGRSS deve ser contemplado nos estudos ambientals dos empreendimentos passivels de regularizagdo ambiental. © estabelecimento deve implantar o PGRS$ dentro dos prazos do cronograma elaborado. Quaiguer alterac&o no contedo do PGRSS deveré ser comunicada aos érgéos competentes. 12 DA APRESENTACAO DO RELATORIO ANUAL DE AVALIACAO E CONTROLE DA IMPLANTACAO DO PGRSS © PGRSS deve conter instrumentos de avalia¢do e controle, incluindo a construg&o de indicadores objetives e autoexplicatives, que permitam acompanhar a eficdcia € a eficiléncia da implanta¢cdo do plano, contendo no minimo as diretrizes estipuladas pela ANVISA. Os estabelecimentos geradores de residuos de servicos de satde devem verificar junto aos érgdos ambientais, de vigilancia sanitaria ou de limpeza urbana, tanto na esfera estadual como na municipal, as Giretrizes para apresentagGo do relatério anual de avaliagdo da implantagao do PGRSS. ANEXO | MANUAL PARA ELABORACAO E APRESENTACAO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DE SERVICO DE SAUDE - PGRSS 1. Informagées Gerais sobre o Estabelecimento Prestador de Servico de Saide 1.1 IdentificagGo do estabelecimento: razGo social, nome fantasia, CNPJe telefone. 1.1.1 Tratando-se de Pessoa Fisica: nome completo, CPF e telefone 2 Localizagdo do estabelecimento: enderego completo. 3 Caracterizagao do estabelecimento - Grea total do terreno e area construida: - data ou previsdo de inicio de funcionamento: - hordrios de funcionamento: - atividades previstas ou atividades exercidas (especialidades médicas: identificar unidades ambulatoriais, clinicas € complementacdo diagnéstica € terapéutica) € hordrio de funcionamento (horas/dia € dias/semana); - numero de leitos e/ou atendimento (total e por especialidade); - ndmero de empregados nos services especializados, apoio técnico & administrative, inclusive pessoal de services terceirizades que comparecam regularmente ao estabelecimento _(faxineiros, vigilantes, etc); - descrigdo do plano/projeto, no caso de perspectiva de ampliagéo e/ou diversificag&o do estabelecimento. 13 1.4 Responsavel legal civil pelo empreendimento: nome, CPF, telefone e endereco. 1.5 Responsdvel técnico legal pela elaboragdo do PGRSS: Nome, CPF, N° do registro profissional. 1.6 Equipe responsdvel pelo PGRSS (implanta¢Go, coordena¢ao da execugdo do PGRSS e assessoria): Nome, RG, Profissdo, Registro Profissional. 2, Elementos do Plano de Gerenciamento de Residuos de Servigos de saide 2.1 Aspectos de classificagdo e quantificagdo dos residues e monitoramento de indicadores a) apresentar planilha com os tipos de residuos gerados e respectiva Classificagéo em Grupo e Subgrupo, de acordo com as disposigdes constantes na RDC Anvisa n°306/2004 € Resolugéo CONAMA n® 358/2005 ou outras que vierem a substitui-los. b) quantificar cada Grupo de residuo, em quilograma (kg) ou litro (L] por dia © por més: bl) para estabelecimentos em funcionamento, o céiculo de quantificagdo de residuos sdlidos deve ser feito com base no quantitative em unidade de peso ou volume didrio dos residuos gerades durante sete dias consecutives, no minimo, tirando-se a média didria ¢ multiplicando o valor encontrado pelo numero de dias trabalhados por més. A amostragem deve ser a mais representativa possivel; 2] para estabelecimentos a serem implantades, o cdiculo de quantificagéo de residues sélides liquides poderd ser felto por estimativa, devendo ser informada a origem da base de dados para este cdlculo. 4 ©) Os indicadores de avaliagéo e controle devem ser produzides no momento da implantacéo do PGRSS e, posteriormente, com freqliéncla anual, conforme estabelecide na RDC ANVISA n° 306/04 ou outa que vier a substituila. Adotar no minimo os seguintes indicadores: - Taxa de acidentes com residuo perturocortante em relagdo co nUmero total de acidentes ocorides no estabelecimento; = Variagdio da geracdio de residuos © Variagéo da proporedo de residues do Grupo A em relacdo ao total de residuos gerados no estabelecimento; © Variagéo da proporgao de residues do Grupo B em relagdo ao total de residues gerados no estabelecimento: © Variagéo da proporedo de residues do Grupo D em relacdo ao total de residuos gerados no estabelecimento; © Variagéo da proporgGo de residues do Grupo E em relagdo ao total de residues gerados no estabelecimento: © Variagéo do percentual de reciclagem em relacéo oo total de residues gerados no estabelecimento. 2.2 Minimizagéo da geragdo de residuos [reducdo, reutilizacéo, recuperacdo ou reciclagem) a) descrever as formas adotadas para minimizar a geragdo dos residuos do Grupo 8; b) descrever as formas de minimizagéo da geragéio dos residues do Grupo D - rejeitos € residuos reciclaveis (papel, papeléo, pldstico, vidro € metals ferrosos € ndo ferrosos). 2.3 SegregacGo dos residuos Descrever a forma de segregagdo que deve ser realizada no local ou ponto de gerac&o, de acordo com as caracteristicas de cada grupo de residuo. 15 2.4 Tratamento prévio dos residues, opcional ou cbrigatério a) para os residues do Grupo A, B € E, informar 0 processo adotade & Indicar onde esta localizado 0 equipamento de tratamento. b) havendo geragGo de rejeitos radioativos (Grupo C), informar © local de armazenamento para decaimento da radiagdo. Atingide o limite de eliminagdo, reclassificar 0 residuo e prosseguir com o gerenciamento, de acordo com o Grupo a que pertence (A, B, D ou E) 2.5 Acondicionamento dos residues ¢ rejeitos, por Grupo e Subgrupo, & identificagéo 0) descrever como os residuos gerados séo/seréo acondicionados € apresentados 4 coleta; bJespecificar as caracteristicas das embalagens (saco pléstico, caixa de popeldo, barrica, frasco ou bombones de pléstico, embalagens de vidro ete) € dos recipientes (lixeira, contéiner) para acondicionar 08 resiciuos. ©) deserever as formas de identificagde utiizadas nos sacos de acondicionamento, recipientes de coleta interna € externa, € locals de armazenamento, atendendo aos parametros referenciados na Norma NBR 7500 da ABNT. 2.6 Armazenamento temporério Dimensionar e descrever os aspectos construtivos, de localizagdo e uso do local de armazenamento temporério, se houver. 16 2.7 Coleta e Transporte Internos a] descrever o sistema de coleta ¢ transporte Internos de cada grupo de residuo; b) descrever © fluxo (itinerdrio) dos residues por Grupo, informando o hordrio da coleta e transporte internos; c)especificar 0 equipamento (carro especial de coleta interna), quando necessério. 2.8 Armazenamento externo © armazenamento externo deve obedecer a3 determinacdes constantes das normas técnicas da ABNT, sendo: 2.8.1 Para os estabelecimentos que geram até 60 klogramas de residues do grupo A por dia: alespeciticar as caracteristicas e quantificar os contenedores disponiveis por Grupo de residuo, incluindo a capacidade de carga. Indicar em planta baixa (proje¢Go) os locais onde os contenedores estdo estacionados, b)descrever 0 trajeto para 0 trasiado dos contenedores, desde o local de seu estacionamento até os veiculos da coleta externa. C)os residuos do grupo 8 - quimicos devem atender a NBR 12235 da ABNT. 7 2.8.2 Para os estabelecimentos cuja geragGo de residuos de qualquer um dos Grupos for superior a 60 kilogramas por dia: ajespeciticar as caracteristicas dos contenedores, incluindo a capacidede de carga. indicar em planta balxa (proje¢&o) os locals onde os contenedores esto estaclonados. bJrepresentar em planta baixa, o sistema de armazenamento final para 98 residues do Grupo A, B, D - incluindo 0 local especifico para os reciclavels - e E: c)apresentar projeto com o dimensionamento e especificagao dos aspectos construtivos, de localizacdo e uso do sistema de armazenamento final d) descrever o trajeto para o traslado dos contenedores desde o sistema de armazenamento externo até os veiculos da coleta extema. 29 Coleta € transporte externos @) indicar o responsdvel pela coleta e transporte externos dos residues gerades, por Grupo: b] apresentar copia do contrato e/ou comprovante de prestacde do servigo de coleta € transporte externos dos residues com a empresa responsdvel; ¢) apresentar copia da licenga ambiental da empresa responsdvel pela prestagdio do servico de coleta ¢ transporte dos residues, 18 2.10 Estac&o de transferéncia de residues de servicos de salde ase existir Estagdo de Transferéncia, informar que os RSS séo encaminhades para transbordo. b)Indicar © responsével pelo empreendimento [municipio ou empresa contratada]; apresentar cépla da licenga ambiental e cépia do contrato de prestagdo de servico com a empresa responsdvel pelo empreendimento. 2.11 Tratamento externo dos residuos a) informar o proceso de tratamento final para cada Grupo de residuo, quando adotado; b)apresentar cépia da licenga ambiental do sistema de tratamento e cépia do contrato de prestacdo de servicos com a empresa responsdvel pelo empreendimento. 2.12 Disposig&o final dos residuos @]informar a localizagéo da unidade de disposi¢do final licenciada, adotada para cada Grupo de residues; bJindicar 0 responsdvel pela disposigdo final dos residuos (gerador, municipio ou empresa contratada): ©) apresentor cépia da licenga ambiental do sistema de disposicao final cépia do contrato de prestagéo de servigo com a empresa responsdvel pelo empreendimento; 4) nformar sobre © destino dos residuos quimioterépicos e farmacos pertencentes ao Grupo 8 gerades pelo estabelecimento: e)descrever o Plano de Destinagdo de Residuos Reciclavels, destacando: = tipos de residuos reciclaveis gerados: 19 - forma de acondicionamento dos residuos reciclaveis; - transporte dos residuos reciclaveis dentro da unidade geradora até o local de armazenamento extemo (incluindo equipamento, Itinerdrio & hordrio de coleta, que devem ser diferentes dos Grupos A, B, Ce E]; - coleta e transporte dos residuos reciclaveis do local de armazenamento externo até o local de destinagéo (nome da empresa; enderego; rozGo social; telefone das empresas ou cooperativas que recebem e/ou destinam os recicidvels; tipo do veiculo de transporte: frequéncia € horario da coleta). 2.13 Descrever sobre o sistema de tratamento dos efluentes liquidos gerados pelo estabelecimento: captacéo de dguas _pluviais; informagées sobre o sistema de tratamento do esgoto sanitério & efluentes de laboratério adotados pelo estabelecimento 2.14 Descrever 0 Plano de Contingéncia para Eventos Adversos, que é 0 plano de emergéncia que sera utilizado pelo estabelecimento de saide caso hoja falhas ou falta de coleta externa dos residuos, acidentes com recursos humanos e derramamento de residuos. 2.15 Saide ocupacional e seguranca do trabalhader a) descrever as ages de protecdo a satide do trabalhador: b) descrever as agées de prevencGo de acidente e seguranca do trabalhador (Ex: tipos de equipamentos de protegdo individual utiizades pelos funcionérios envolvides no manuseio dos residuos etc.) ©) informar sobre a atuago da ComissGo Interna de Prevencéo de Acidentes - CIPA, e da ComissGo de Controle de Infec¢Go Hospitalar ~ CCIH € dos Servigos Especializades em Engenharia de Seguranca € Medicina do Trabalho - SESMT, se houver. 2.16 Cronograma de implantag&o do PGRSS Apresentar cronograma de Implantagao do PGRSS, inciuindo: - reuniées de planejamento; = definicdo dos responsdveis pela implantago e pelo gerenciamento do PGRSS; - construgdo do sistema de armazenamento dos residuos; = aquisigéio dos equipamentos_ para acondicionamento e armazenamento externo: - programa de capacitagao € treinamento de pessoal: - monitoramento € avaliac&e da implantagdo do PGRSS; Outras atividades, além das constantes, poder&o constar do cronegrama de acorde com as caracteristicas e necessidades de cada estabelecimento. 2.17 © PGRSS deve ser elaborado conforme este Termo de Referéncia, clém das diretrizes contidas nas Resolugdes da Anvisa - RDC n* 306/2004 - € do Conama n 3858/2005, normas da ABNT quando pertinentes, Normas Regulamentadoras (NBR) € demals aparatos legals do Ministério de Trabalho e Emprego e do municipio sede do estabelecimento. 2.18 Devera ser informado, aos érgaos de meio ambiente e satde competentes, sobre quaisquer modificagdes no tratamento dos residuos gerados pelo estabelecimento, bem como na sua disposi¢do final. 2.19 © PGRSS deve ser datado, assinado € rubricado pelo Responsdvel Técnico que o elaborou e pelo representante legal do estabelecimento. Anexo Il MODELS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DE SERVICO DE SAUDE - PGRSS 1, IdentificacGo de Gerador Razéo Social: Nome Fantasia: CNPJ/ CPF Endereco: Boiro: Cidade: Fone: ( | E-mail: Especialidade da atividade geradora (Ex. Clinica médica, odontolégica, Farmacia, cansultério etc,): Data de inicio de funcionamento: Horario de funcionamento; Numero de pacientes atendidos por dia: Numero de funcionarics 2, Responsdvel Técnice pelo Plano de Gerenciamento de Residuos Nome: RG: Profisséio: Registra no Consetho: Endereco residencial: Bairro: CEP: Cidade: Estado: Fone: ( ] E-mail: 3. Elementos do Plano de Gerenciamento de Residuos de Servico de Satde 3.1 ClassificagGo, segrega¢de € quantificagde dos residues, por local de geracao © estabelecimenta gerador de RSS deve Iistar os residuos gerados em cade ambiente © quantificar em L/Die ou kg/Dia cada grupe, contorme exemplo dado seguir: Local Gerader ‘Consultéria Grupo do Residue A 8 c o E Sala de RX Recepgo. Escritério Laboraiédo: Banheiros ‘Copa Total / Dia kg/Dia Kgidia Kg/bia Kgibia 3.2 -Acondicionamento dos Residues Descrever como cada grupo de resiciuo é acondicionado [cor do saco pldstico, tipo de keira ¢ identificagdo de cada recipfente). Grupo Simbolo de ideniificacdo. Cor da Embalagem Residuo Biglégico Grupo & emibalagem especiica ‘Grupo 306/04 Grupo BD & $ace Plastico de cor clara Grupo E resistente & punctura, ruptura € vazomento. com Residuo Perfurocortante tampa ¢ identifica, 3.3 Armazenamento externo dos residues Os residuos deste estabelecimento devem seguir os procedimentos da RDC ANVISA 2306/2004 ¢ CONAMA 388/2005 ao serem transportados. Descrever os aspectos construtivos do abrigo de residues pora cada grupo. 4-Coleta, Transporte, Tratamento e Disposicde Final dos Residuos Os residues devem ser tratades, quando exigido, ¢ dispastos de acorda com as diretizes estabelecidas pelas resolucées da ANVISA, do CONAMA & Ge municipio sede do estabelecimento. AS empresas que reallzarem © TRANSPORTE. tratamento € a disposicda final devem estor devidamente regularizadas ambientalmente [Licen¢ca ombiental, Autorizagdo Ambiental de Funcionamento - AAF). Os documentos comprobatérlos da regulorizagéo ambiental devem constar como anexo do PGRSS. GRUPO A; Residvos potencialmente infectantes Empresa responsdvel pelo transporte: FreqUéncia de coleta Empreendimento responsdvel pele tratamento, sé houver: Proceso de tratamento, se houver: Empreendimento responsdvel pela disposigao final: Tipo de disposigdo final: GRUPO B: Residuos Quimicos Emprese responsdvel pelo transporte: Frequéncia de colet. Empreendimento responsavel pelo tratamento, se houver: Proceso de tratamento: Empreendimento responsdvel pela disposigde tinal: Tipa de dispasicéo final: GRUPO C: Residuos Radioativos Empresa responsdvel pelo transporte: FreqUéncia de coleta: Empreendimento responsdavel pela disposicde final: Tipo de disposigéo final: GRUPO D: Residuos comuns ndo recicidveis Empresa responsdvel pelo transporte: Freqléncia de coleta: Empreendimento responsdvel pela disposigdio final: Tipo de disposicdo final: GRUPO D: Residuos comuns recicléveis Emprese responsdvel pelo transporte: Frequéncia de coleta: Empreendimento responsavel pela disposigo final dos rejelios: Tipe de disposi¢de final dos rejeitos: GRUPO E: Residuos Perfurantes, cortantes ou escarificantes Empresa responsdvel pelo transporte: Freqiéncia de coleta! Empreendimento responsavel pelo tratamento, se houver: Processo de tratamento, se houver: Empreendimento responsavel pela disposicdo final: Tipo de disposicd final: 5, SAUDE E SEGURANCA OCUPACIONAL As medidas de premocée & sade e seguranca ceupacional devem ser implantadas de acorde com as Resolugdes RDC ANVISA n* 3206/2004 & CONAMA ni? 358/2005, normas da ABNT quando pertinentes, Nermas Reguiamentadoras (NBR) € demals aparatos legals do Ministério de Trabalho & Emprego ¢ do municipio sede do estabelecimento.

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