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O INÍCIO
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Ainda no início
A corrida do estádio em 724 a.C., passou a ser
disputada em duas voltas completas pela pista,
denominando-se diaulo.
Quatro anos depois (720 a.C.), realizou-se a primeira
corrida de fundo, ou dólico, que consistia em 12 voltas
completas pela pista.
Nos saltos, era permitido ao atleta impulsionar o corpo,
desde que seus pés não ultrapassassem uma linha-
limite riscada no solo. O vencedor era o que atingisse a
maior distância, na soma de três saltos.
No ano 393 d.C., o imperador Teodósio extingue os
Jogos.
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Da Idade Média aos Vitorianos
O atletismo dos romanos já apresentou uma fase de
decadência em relação ao dos gregos, não só por menos
competitivo e sem fim educativo, mas também porque o
atleta, em geral era escravo ou prisioneiro de guerra.
Os séculos que separam Teodósio do ano de 1154 - quando
se vai encontrar o primeiro registro de provas de atletismo na
Idade Média, foram de total abandono das competições de
pista e campo.
No início do século passado, com a reforma que os
educadores vitorianos introduziram nas escolas públicas
inglesas, foram aproveitados os princípios defendidos por
Thomas Arnold, um admirador da civilização grega.
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De Coubertin até hoje...
1892, numa sessão solene realizada em Paris, Pierre de
Fredi ou barão de Coubertin, apresentou um projeto para
que fossem recriados os Jogos Olímpicos extintos por
Teodósio.
A proposição tinha também, fins pedagógicos:
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Atletismo atual
O programa original do atletismo olímpico era aberto apenas a
competidores do sexo masculino. Com o passar dos anos foi sendo
modificado.
1900 – 400m com barreiras, 2.500m de steeplechase e de lançamento
do martelo.
1908 – lançamento do dardo.
1912 – pentatlo, decatlo e os revezamentos 4x100 e 4x400m.
As mulheres só começaram a participar regularmente dos jogos
olímpicos em 1928, cumprindo um programa de:
100, 800 e 4x100 metros, o salto em altura e o lançamento do disco.
Até 1948, outros acréscimos e supressões foram feitos tanto no
programa masculino como no feminino. No programa feminino
aumentou consideravelmente o número de provas.
Em 1956 foi a última alteração do cronograma de provas com a
introdução da marcha de 20Km.
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Atletismo no Brasil
Ingleses e alemães radicados no Brasil foram os pioneiros do
esporte organizado no país.
Em 1880, já eram realizadas, no Rio de Janeiro, as primeiras
corridas a pé.
Data de 1907 o primeiro livro, com regras oficiais para
diversos jogos e esportes, inclusive o atletismo.
Em 1914, o jornal O Estado de São Paulo patrocinava o
Campeonato do Atleta Completo, conjunto de 12 provas para
cada concorrente (Dodecatlo).
A partir de 1918, com a corrida de 24km pelas ruas de São
Paulo, patrocinada pelo mesmo jornal e denominada
Estadinho, o Atletismo ganha novo interesse.
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Atletismo no Brasil
Em 1921, são publicadas as primeiras regras
internacionais, seguidas por todos os clubes brasileiros,
e inaugura o primeiro estádio de atletismo construído no
Brasil.
Desde então, sobretudo por sua participação em jogos
olímpicos, pan-americanos e universitários, o Brasil vem
“procurando” acompanhar de perto o Atletismo mundial.
Esporte de pouca popularidade no país, o Atletismo
esbarra em muitos obstáculos para que se possa ter, em
curto prazo, uma equipe brasileira de relevo no plano
internacional.
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Atletismo no Brasil
Alguns desses obstáculos são:
a falta de campos e pistas adequados, em especial no interior;
o regime imposto ao atleta, em geral amador sem condições de
se dedicar em tempo integral aos exercícios;
a falta de orientação nas escolas e universidades, onde nascem
os grandes campeões de outros países;
o reduzido apoio financeiro dos órgãos oficiais;
a cobertura relativamente fria que a imprensa da às competições
amadoristas, que se concentram quase só no futebol.
Com a realização dos Jogos Olímpicos de Verão de
2016 no Brasil, o COB já começa a se preparar para o
evento.
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