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AOS IRMOS, DILOGO. AOS OUTROS, EVANGELISMO.

Alguns blogs recentemente criticaram


duramente os evanglicos pela falta de
dilogo com figuras conhecidas e que
acabaram se desviando do, digamos,
cristianismo histrico.

No twitter, cheguei mesmo a ser convidado


para entrar em dilogo com uma destas
figuras. Vou explicar por que no tenho
aceitado estes convites.

Um dilogo pressupe uma abertura de ambos os lados para mudana de opinio, ponto de vista ou
postura. Pressupe que nada fixo, que tudo pode mudar. Assume que posies defendidas podem
estar erradas e que aquilo que se pensa errado no outro lado pode, afinal, estar certo. Pressupe ainda
que ambos os lados estariam dispostos a ceder em nome do acordo e da paz e da unidade e da
harmonia. Se dilogo for isto, no acredito em dilogo com quem nega os pontos centrais do
Cristianismo, e dos quais estou absolutamente convencido. Para mim, a Trindade, os atributos de
Deus, a divindade de Cristo, sua ressurreio literal de entre os mortos, a inerrncia da Bblia, a
salvao pela f sem as obras da lei, a segunda vinda fsica e pessoal de Jesus, a vida eterna e as penas
eternas so inegociveis.

Portanto, no tenho nada a dialogar com quem nega estas coisas. Eu sei exatamente o que elas pensam
e elas sabem exatamente o que eu penso. J tomamos nossas posies e fizemos nossas escolhas.
Dialogar sobre o qu? No me recuso a sentar na mesa para dialogar com irmaos em Cristo sobre
pontos secundrios da f crist, como liturgia, dons espirituais, governo da igreja, forma de batismo,
mtodos de crescimento de igreja, assuntos relacionados com liberdade crist, usos e costumes.
Quanto aos outros, tecnicamente, no cabe dilogo, mas evangelizao.

Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes [Copyright 2012] Todos os direitos reservados.
Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com.br/2012/06/aos-irmaos-dialogo-aos-outros.html
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