1 - Na cena do Joane ( Parvo) no h elementos de acusao, s de defesa . O Anjo afirma
que tudo o que o Parvo fez de errado foi sem inteno e sem maldade per malcia nom erraste. O Anjo afirma que Joane pode entrar na sua barca , mas que espere, para ver se vem mais algum igualmente merecedor. 2 - O Parvo no entrou em nenhuma das barcas, mas limitou-se a ficar entrada de uma delas, a barca da Glria, para poder criticar todos os que l apareciam. 3 - Esta personagem simboliza os simples, os ingnuos, os que socialmente no tm representao. A personagem errou, contudo no o fez com conscincia, como tal no merece castigo. 4 - O Parvo caracterizado pelo cmico de personagem, de linguagem e de situao. 5 - Joane utiliza uma linguagem de tipo calo, corrente e popular.
II- Interpretao da cena IV
1 - O parvo no se caracteriza por objectos, porque no uma personagem tipo e, para alm, disso no lhe foi atribuda qualquer representao social. 2 - As nicas referncias vida passada do Parvo so as falas do Anjo que referem que as suas ms aces, nessa altura, foram realizadas sem inteno. 3 - A passagem, por parte do Diabo, de acusador para acusado : se anteriormente era o Diabo que acusava todos os que passavam pela sua barca dos feitos que fizeram, no entanto quando surgiu o Parvo foi este que pde acus-lo e o Diabo, por sua vez, nada tinha a apontar-lhe, por isso inverteram-se os papis referidos. 4 - O Anjo defende o Parvo dizendo que tudo o que este fez na terra foi sem inteno, sem malcia e que por isso podia entrar na Barca da Glria. 5 - A linguagem do Parvo uma linguagem de tipo calo, com palavras caractersticas como por exemplo caganita de coelha, mija na agulha e cornudo. 6 - De pulo ou de voo uma expresso que indica a forma de entrar na Barca. Samica Alguem uma expresso que mostra que o Parvo tem conscincia que no pertence a nenhuma classe social. 7 - O texto tem relevncia pois transcreve a vida do parvo na idade mdia.
http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/portugues/09_auto_barca_inferno_resumo_d.htm#vermai s