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Eas MeCm ale lial igen iG POC Re Reciclagem de Cel als materiais de construgao ae eer) Coleta de corpos de prova Concreto nao confo Fe Ckeat | eT e el-M-0F= [Co eon) a(-ol} (or: ensaios de resisténcia a compre tém sido mais frequentes. Por QUEM ALIA QUALIDADE A SUSTENTABILIDADE ESTA SEMPRE NA FRENTE. NSM eal AL A Pav Mix, pelo desenvolvimento do REVESTIMENTO INTERNO PAV FIN, foi premiada no 3° Prémio Melhores Praticas, durante 0 61° Encontro Nacional + Comunidade a Induistria da Construcao (ENIC). da Construgio Osa Mn gna er Cen a cee a Cee eee eed Ce a CLE ee kod eee ce mee een See TL Ree ee Ce aa ad ete eae ae edged et rea UR a ae A Pav Mix pode ser ainda mais reconhecida por suas iniciativas, pois concorre ao Prémio ECO 2009 Cidadania Empresarial da Amcham, que premiaré iniciativas de inovagao sustentavel. SUMARIO ENTREVISTA Analise concreta DDiretor de pesquisa @ desenvorimento 0 Ibracon comenta vartabiicade do conereto e os entérios de controle tecnotégico 28 TREINAMENTO Reciclagem profissional Empresas investem om fertamentas oe e-learning e audiovisucis Dresencials paratevar uelnamento 20 funciondrios CAPA Resistencia a prova Constratores questicnam ontroga de conareto com t.abeio do espeaticado, e especialstas dsatem -solugbes para melhoraro controle ‘ecnolonic0 dos lomecedores 70 ARTIGO Reciciagem de materiais de construcao Pesquisadores da Escola de Engenharia de ‘io Carlos analisam reciclagern de resfduos de constugao e dernoligao noBrasi 76 SISTEMAS CONSTRUTIVOS Paredes estruturais de painéis de PVC preenchidos com conereto ermado Conhegao sistema corstrutivo da Royal Plastics cam painéis de PVC atmados 32 PREMIO Telentos estruturais 2009 86 COMO CONSTRUIR Confira os vencedores da 7 edigao Rocobimonto do concrato ecoleta de do PrémioAbece Talento amostras no canteiro Engonhatia Estrutural \ojaos procedimentos recamendattospolas . norms para resabimento de concretoe 56 IMPERMEABILIZACAO moldagem de co4pos de prova Laje fria Com bom sistema do impeimeabiizagzo, ascolaconsogue cconcmizar 60mil_- SECOES. Bros de aqua mais do RS S mk de ‘abt 2 sexgiapor mis Web é 60 OBRA ‘Mudanca de planos indices Prenejaéaparauma cdace pina, taica PT Responde IS vat paras montanas do Su de Gers tanas Geats com mesmo prota, meer es Pra mas atantado Per Obraberta 64 CAIXILHOS gene vanelas do conforto Antes castomizates,asjenclas dePYC Capa sganham egora variabilidade de inhas — Tustiagéo: Daniel Beneventt Drontas e dezenas de fabvicentes Layout: Sergio Colotto PANS Aregra é clara? ‘60 projetista especifica concreto de 35 MPa e, apés 28 dias, a resistencia A compressao atinge 34 MPa, 0 concreto esté fora de norma? Nao necessariamente. A NBR 12.655 (Concreto ~Preparo, Controle ¢ Recebimento) permite que até 5% do universo total ‘amostrado fiqueabaixo do valor especificado. No entanto,o que interessa, do ponto de vista da seguranga, éa variabilidade do conereto em relagao ao valor especificado. Por isso, os construtores andam perdendo o sono, Garantem nuncaterem recebido tanto concreto abaixo da resisténcia como agora. Nessassituagées, a construtora chamao projetista estrutural e, juntos, decidemo que fazer: desconsideras,exeautar um reforgo ou—mais raro —demolire refazer aquela parte da estrutura, © que estaria ocorrendo? Segundo algumas opiniées, podem estar ocorrendo falhas nos processos de dosagem de alguns fomecedores.A intensa demanda dos tiltimos ‘meses seria um indicio. Para alguns especialistas — muitos deles ‘ouvidosna nossa reportagem de capa poderia tratar sede um. problema comum de produgio. As concreteiras estariamsendo cotimistas demais em relagio a variabilidade do concreto. Outros fatozes também estariam contribuindo para acentuar o problema:a variabilidade dos insumos (inclusive do cimento), moldagem incorreta dos corpos de prova no canteiro e até falta de capacitagao laboratorial para realizagao de ensaios precisos. A produgaodo concreto —sabe-se—estd sujeita a intereferéncias humanas. Nao é fimo dessa reportagem e nem objetivo da revista “apostar”em. veredictos. Pretendemos, isso sim, ampliar um debate jéabertopelo mercado visando a mdhoria da qualidade do produto. Igualmente importante, é preciso responder uma pergunta:qual a margem de tolerancia para que o projetista libere a estrutura mesmo com valores abaixo do fek? Paulo Kiss VEJA EM AU © High Line Patk, Nova York ‘= Casa MB, Nova Lima (MG) = Excritério Box, Marko Brajovie © Edificio Brigadeito 1, Carles Bratke VEJA EM CONSTRUCAO MERCADO Constracaa| Desafios das Olimpfadas 2016 Aprovacio de projetos Fundos de pensio no mercado imobitiario Sobrepreco e superfatnramento «em obras publicas TECHNE 182 | NOVEMBRODE 2009 Otimize a sua coma Logistica de Obras Nossos Servigos Suas Vantagens Operacao do canteiro com REDUGAO DE GUSTOS E padrao logistico de indistria FOCO NA PRODUTIVIDADE Terceirizagio total da descarga REDUGAO DE MAO DE OBRA PROPRIA e manuseio dos materiais E RISGOS TRABALHISTAS Utilizagdo de software de gestao compativel com o ERP POSSIBILIDADE DE RAPIDAS TOMADAS DE da sua empresa e geragao de relatorios gerenciais DECISAO NA GESTAO DE MATERIAIS NA OBRA. Emprego de tecnologia Wi-Fi com coletores a laser e codigos de barra CONTROLS TCIAE DO ESTOQUE: Enderecamento ldgico dos materiais com sua GANHOS DE PRODUTIVIDADE E REDUCAO. distribuigdo pré-programada (conceito Just In Time) DOS CUSTOS COM MAO DE OBRA Redugao de perdas por avaria 4 REDUGAO DO CUSTO DOS MATERIAIS e falta de controle do inventério Retirada de entulho com OTIMIZAGAO DOS RECURSOS controle adequado de volume DE TRANSPORTE VERTICAL Entre em contato com a AGM Logistica de Obras e agregue conceitos da industria ao seu canteiro de obras (21) 3043-0500 ¢ www.agmiogistica.com.br Veni Leassinatars, maninistéaicos, ‘TePOcatandimentoae assinante Segunda a sextadas hs 18h 4001-6400 principle edie (0800 596 400, demas municipios fax (11) 2173-2446 vrades wb wwweLajaPINLcom.be ‘Atendimentowete ‘ermine core fBleconceen Cus deligato eel nas principale cidade setlists em niepii oma/4001 lator “ll: exporteportsl@pini com br Pubic dade fone C1) 2173-2304 far (11) 2178-2362 ‘- mad: publcldade@yinicom.be “Thifego(onincios) fone (1) 2173-2361 ‘mal: tatego@pini.combr Engenharia Custos foe (1) 2173-2973, ‘-madengenharin@pin.com be Reprint edierais Pars clear represses de neportagent u artigos publicades fone (1) 2173-2304 ‘e-maf:publcidade@pinicom be PIN revistas fone (i) 2173-2303 fax (1) 2178-2907 ‘al constracanspin.com br PINI manuais técnicos fone 1) 2173-2508 ‘ema: mamicnapincom.be PINK:isternes fone (11) 2173-2400 sa: supertedpinineb corn. Yentas fone Ct) 2173-2428 Grande Sp Pao) 600-707-655 (dems lozdidades) ‘e-mal: vendasapiniwehcom.br PINIservicos de engenharia fone (1121752369 ‘eal: enpenaniacpin.com be Panda dove Rober LP (1927 Tbe, Pate Ft (162-1947 «Seg Dl (1928-2002) rete art ‘Ades Petar Hance Dimond Raasio Bc Comm eriepinombe Fete: Palo Kite patdstie@pntcom be itoe-anbtnte:Hely Crvaho Reporter: Reneto Pais Reviora’itisn Pic: Ceordenas dearte: is Lies Diagateadne atc Mature Fens Bile Bia Some tines) usta Sergio Colo Poagabe: Nar Sead Predators gat Snavir (nee) Connie Tice Adminarasio: Cols Pls A Mts a menor) Chad Meer, EioThaun, Paulo Kis, Buc Oza e Lu Cailos Bll (Cons Eitri: Anis Alandre Glogonsky, Caos Albeo hal (prslnt) Emi F2.Kulbs amine H. Aly, Prascace Dolo Griian, Jobo Peesnd Gomes (presidente Sever) Carer ete, Jonge Balean Nets, Jos Cvs de Fgutreco ferm2 (i memoriam), oot Mama de Cama RO hrs, Oxmer Mimi Ubi Sal Lames de Soma Vera anne Pachich ENGENHARIA ECUSTOS: Bermando Corts Neo Trogne Fornecederes: atom Critins Tce ‘Audtoriade Preis anderson Viscous Fernandes Leonacdo Sars de Sous, Tapcigieat@ereae ant Corlica Peres Inder ¢ Ours Nari Feroints atos Svs \ompospoesde Casts oat de Olesen SERVIGOSDE ENGENHARIA: Ceo Fagoz iia Fete de Carelhoe Mino Sts Pin PUTLIGIDADE tz Olvcn, Ads Ande seas Esnsrdo maha «Vande Bato ‘ecutesdecontas Andeoe Tobias Date oanon, Danilo alegre Poin Raj, Riad Cealhoe Wagner Pere MARKETINGe EVENTOS. Flende Meno LIVROS EASSINATURAS Joss Cris Perez RELA GOES INSTTTUCIONAIS Ne 5. Fin [ADMINISTRAGAO F FMANGAS: Dera Beara CIRCULACAO: Joie Raber Pint SISTEMA jot du Cus Fil «Feds Fle Machado DMANUAISTECNICOSE CURSOS: ic C4 [ENDEREGO I TELEFONES as Amal, 964~ CEP 01130400 - Sho Pade SP - Br FINI Publicdide, agentur Acrinirepo © Redo — fone INL Sizemas supoite pert Pinot ~fone (1) 2172-280 - x: (11) 2173-2425 ‘Venere re: wvmapitnch orb eppeseniantesda Publis: amndSanta Catarina (4) 5241182691152 Rio Grande do Sl (58) 327-524/9083.0717 Mins Gerd (31) 225-799 Rk de Janice (21) 1597-0369297-550 Bast) 347-440 epresvantesde Lines Anata: ‘logs 382.2296 Amaronas (9) S613 Bahia (71) 3841-2610 Car (15) 3478-151 ‘srt Samt 27) 324-2591 Maranhao (9) 208-0528 Par (91) 3246 $512 Paraiba (3) 2281108 Pia (66) 30285386 "ode metro (21 265-7295 Ro Grande do Norte (8) 2612122 ‘is Grand Sel (51) 317-1050 So Pale Mai 103417 3019 ‘Sto Jat dee Campos (12) 9780-248 Sereda (1) 97184887 ech 151 6104-55 Assnanam 0) 8430000 (Ieee Asinatn end BE 6260 (21 crepes) Onegai sy coped edad dere aS ene, neessrnest,acopintes d vie ones «=Cft(‘<é«éiiS Anek ‘PROIIDAA REFRODUGAO EA TRANSCRIGAO PARCIL OU TOTAL TODOS 05 DIFEITOSRESEEVADOS FoR ORTOGRANCA: Kost dana do 2009, a antes utes pa Etr2 INT passa 2 seguir ‘Enos ncrmes neta pel Sedo Gtegretcn ca nguaPortsuts, erovateno tral plo Bac e putaore ss, 401808 W195 TECHNE 152 | NOVEMBRO DE 2009 Mais flexibilidade, rapidez na aplicacao e muito mais economia para vocé e sua obra. Tecnologia, investimentos e dedicacao levaram a Lwart Quimica a desenvolver a melhor linha de mantas asfalticas para sua obra. O result maior agilidade e economia para voce, = As mais flexiveis do mercado. + Facilidade e agilidade em sua aplicacao. + Alta resisténcia e durabilidade através dos anos. + Atendem 100% as normas ABNT. de sua obra, Armais eficiente equipe técnica auxilia vocé na escolha da manta ideal para sida wart Quimice, Coloque a protecao em primeiro lugar, Impermeabilize sua obra com Para mumetar ainda mas x cerbeca mies puttlece poo, perro ene dart a 2 4 . 5 ee revistatechne ee Rea MSU a Perea tras das obras, plantas e informacées que complementam contetidos Se ee ee een Cee nk Me ee ie eee ea) Concreto fora de norma fa Téchatoutsolaborado pola Aboce (Assaciag asileirade Engentata @ Conaltora Etrtura) com ovientagias parans pojtistas de estruturas quando se deparan camo preblema do no atendment 40 ta i — I SS Escola Four C \eja mats imagens com dtathes construtives desta ebra qua demandeusolugoasinéditas ql deimpameabilizacio. émi Rt ao ny Prémio Talento re a = Estrutural Antexeofeeceua mais fotose detabes das cas inalsias da selina ego d praia Tent Engenharia tutu Cantal Forum Téchne Osta tsta Tce tom umospago sedcato a0 debate tcc 8 alc despa amas da nigerian centraotenaiemanamerto. [As obras poderiam ser mais racionais se 0 arquiteto © 0 rojetista estrutural dedicassem mais horas juntos? As duas atividades no Brasil esto muito afastades? Considero imprescinalvel, apis 2 \efiniao do conceito arquteténicn, indano estudo de massa, a perticparao nao s6 do estrutualista como do projetista de engenhria de instalagbes edo especaista om sustentabilidade, Se bihoje trabalho cetaboraivo ente arquitetura.e engenhata, ele se as quae que exdusiramente entre o rquteto eo engeneito calcula Felar om racionclidade construtiva Yai além dessaimportantaralacio entre arquitotura.e estutura, mas depancde também do envolvimento dos outros agontas dessa cadaia profutiva, como fomocodornso, principalmente idaquelesrespenssiveis pola engenharia de obra, Lerniattinni Rare tae [290/200 Acho que omotwvo cezrquitetos © engenherosnao vabalharem juntos seria a forma da contratagao dos Drojetos. Nem sempre os prejetos exeautivos S40 soatads contratados. Entao, advo que o forum ddevera ser: "Projetos execub¥0s S40 estos necessios”?” yt bce (22/10/2007) Novemay E2008 Nao hé nada melhor do que curr anossa eaea.Principelmente quando da & prio, Neve no layout nos oferace coterta mica eactstco. athor de que iso, «80 putermos Geertar dla 2 lado da cempanhia padita Pre garni mocerridade e desoontragdo an suaresidéncia, conte com as scugbes construves dos ‘Sstemas Gypsum Orywal par pavedes @forros. Voc va se surpreerder ao saber que também & possivelreatzar dlversos revesmenios e mortar belssimos mobilios nlegraves ‘Anal de centas, muitos des melhores mamentos da vida acantecem ert 4 parece, Ospsum Drywall. 8 caro! sac: 0800 282-9255 www.gypsum.com. br ferance matéria-prima paraa vida oy A Patsy Enyie sua critica ou sugestio. techne@pin.com br ospesosdas caractoristicas Sugere-seca- Lesbos (medelo matemitico). No caso libracao por meiode programaespeci-. em estudo, ¢ inspiradora a notéria Racionaliza¢ao de alvenaria a para micmacarnpetadores.Conalde- stongio dos antares em relacio 3 equi- ‘Com rear30 20 artigo Racionaliza- ra-sea ponderagao necessinia, mas ire- dade’ “Cabe destacar que a metodolo- (a0 deatvenaria avaliagao quantitativa, qnentemente insuficiente. Sabemos _ giadeve ser utilizada com criterio, me- eddicao 149 (agosto) paginas 48 a5), es- qe ¢ precio avaliar com equiltrio é_recendo os devidos ajustes em fancao pero que os autores, professor Alberto equidade. Na Fticaa Nicomaco,ofilé- da experiencia em seu emprego e das Casado Lordsleem fr.(EscolaPolitemnica sof grego Aristoteles (384-322 a.C.) _particularidadesde cada obra’ De aco a USP) ea mestranda engentwira civil langou mao da régna de Lesbos para _ do com Paulo Nader (1997:133-134, Maria Luiza Rodrigues Neves (Escola defini, com predisao, 0 conceito de “equidade é austica do caso part Politécnica da UPE), aceitern de bom — equidade, Essarégua, por ser de chum- lar’, Data motivarao desta carta, Mais grado os mens cumprimentos pelo ex- bose ajustava ds diferentes superties, _informagoesisagestoes: wwwsistera- celente teal, também, aminhasu- exatamente como o decreto se adapta piramide.comn. esto, qual sei: apficarerno fator equi- aos fatos. © conceito sobre equidade —sgievocnisacsuo weanereacosee dade, gama, na fommulado IRA (Indi- dado por Aristoteles foi publicado por sesveen svtxae-ranwanenioe wean pee cador do Potencial de Racionalizagio), —Téchr edigao 149, secdo cartas. Sabe- Fs grsumiove Fens expressao quantitativado atualestégio se que arelacio entre os fatores de equi- datecnologjaconstrutivadaalvenariade dade inferior e superior define © coefi-—\yasieaioFaies sina 6808) vedagdoda obra. Ofator gama Ecalibraciente de estabilidade (K) daréguade noi. rwcuswesraion Sistema de TREJOR I¢amento Rapido ——_ Al * IRT 0,5-2,5 ton * IRT 3-5 ton * IRT6- 10 ton Sistema para movimentacao de pecas em concreto armado ou protendido. Agilidade e velocidade na movimentagao de carga, descarga e montagem. ‘© Economia na locagd de ecuparrentos como gras, quinchos emae-deobra ‘© substitu as acassaletes faciltandoo enpinamento, «© Peimiteperetoacabamenco superficial das peas durante a lasede concretagem, ‘© Faclidede no destacamerte co sistema a dstanca, {© Clina cs ndesejres e oneross rerebalhcs pera eliminagio das aks e repers das pages. © 0 kadorIRT pode traalharcartegd em quelque deco, ‘© Reslvrs0 facimente problemas do rtacioe tombamento 6a pas ‘© Duns opcbes de tamanhor: BC - Braco curtoe BL Bras longo Resa td ee eeu Boe cus Aeroporto Internacional de Carrasco Montevidéu — Uruguai mais novo icone da arqutetura mural cestaca-se napaisagem urbana ncamentalmente por sua estica, alcangada através da composican de formas organites orquestaca com maestia elo arquitto uruguaio Rae! Vinoy. ‘O novo terrinal de passegeios do Aeopor. Internacional e Carascotenceta 40 mil m?de dea onstuida uilizandodives0s pos de mateias em sua execugéo, meso grande destaque formal fica a vargo do sua cobertur - “La gran Capeina”, como declaou oprdpro aquteo-, que se matrialica por uma imensa estrutura meta ecoberta por mates que detinem suas superticies, conferindo- aparénciade um parapentecom 32 mil mde dreace pojeyz0. A superticiesuperor ta coberuta¢ formada por diversas camacas de materaissobrepostes (a¢0, ‘madeira, poliretano e gesso) evestidas por uma manta (TPO). A supericie inferior o\concebid emt brojeto para ser exacuLada deforma similar, utlizardo-se placas de madelta lairada revestdas pot uma membrana, entetanto foram analisadas varia altemativas dest tipo de sistema (mantas ¢ membrana liuidas), mas todas s2 mosteram imprlicdveis para ume supercie de aplicegéo invertida com a compexidade de tiple curvatua 2 um curt prazo para sua concusto, 0 que levou & buse por ourassolugées construtivs. Um dest aditioralevelov-se nos testes em tine! de vento fem funean da geometia ca cobertura, a passagem do vento resula em frgas de sue¢ao que podem chegara0s 18Ckglim? em determinados seores da superticie inter, panto os materia utlzadas ern seu revesimento deveram possut ala resistncia mecanicaalém de hermonia esti com os derraiselementos constiros ‘Apa ailise de vias opgbes de materiaisdisponivls no mercado e seu consequente desc seja por questdes de exeougao ou qualidade estétic, 0 sistema constutivo adotao paraa superficie inlrior foi fomacido pala arpresa MVC Soluges om Psticos, através do sua dvisio de construgio civil Poloplast Panis, que deservolveu um sisteme de paints po senduiche,preduzidos 2 patti de placas em compdsios (sina polesierreforgaca com titra de vo) com acabamento supetcial em ‘el-coatisotico, prensacas @ um nucleo Com propiedad termo-anisticas. que fram fiados & estrada cobertuaporinteimésiode perisde alumi. Embora os punks Polopast ja tenham sido utlizados em varios outros projeos de constugdo, os 4esafiosimpostos por est eifcio foram muito grandes, tanto pelos requisios de resistencia quanto pees dficuldades de execugdo, uma vez que rand prt da superficie de moniagem encenreva-3e uma altura superior a $0 metas em relagéc a0 piso € todo trcbalho tove que ser executado em plataformas suspensas, pois tres de trabalho montadas a pati do solo causaramiterferéncias com Cuts setores da obra que deveram prosseguir strultznzamente Contudo, a mai: dticuldade ener neste projeto foi resoiveramodtlacao ideal paraos pares, imc ecobriruma supeticie omynica oom paintisetangulaes martendo-se ahanronia esc, sendo que os pets de auirio deserham uma malha gus & visivel sobre a supeticie¢ levando-se em conta que o menor nimero possivel de paindis deveria receber cores, proporcionendo assim ume maior velocidade de ‘montagem. Am do forecimento dos mteriais, coube & Poloplast a execucdo dos projetos de engerhaa, cdlulosesrturas #0 gerenciamenio da montagem que fo executada por uma empresa uruguaa.O ‘emo ‘otal envolvco na operagao fol de dez meses entre projelos, produgao @ instalacao, que 101 conclu com ito em seterbiade 2009, Esta obra retica oto desergento dos materials compositos no atendimento das necessidades da construgéo civil, especificadas sob os meis rigorosos pacrdes de seguranga e qualidade, atngindo plenamenteas expectativas de desepeno eplaticidade equercas pelopjeto Etivelte Mussio Coordenadr geral Polopiast Paneis érivelto.mussi@mveplastices com.bt hntp /www.mvcplastices.com.br . Marla Isabel Zagonel, n° 205 | Afonso Pera | Sao José dos Pinhais -PR | CEP 83045-830 Fane: 65 41 2141-3200 | Far: 55 41 2141-3207 10 AREA CONSTRUIDA Solugdo reduz ruidos de tubulagdes em habitagdes populares A Tecrisa est usando calhaem fibra de vvidro nas tnbulagbes dos banheiros de sens empreendimentos para atender as exigencias de actstica da norma de de- sempenho que entrara em vigor em aio de 2010. soluicao pode ser wtliza- daem diversostipos de empreendimen- tos, inclusive nos de baixa renda. "Na norma de desempenho a aatstica é a principal questao e issonos levouafizer tam vasto eshudo paraencentrar um ss temaque dimimntsse 0 mnidadas tnimla- 02s ailotadas em banheiros de sates, onde a sensibilidade ¢ maior”, conta Fabio VillasBoas diretor da construtora Aempresa adotonasolacanem todas as prumadas e ramais de distribuigao dos banheiros. “O sistema funciona como uma espécle de manta que envelopa as twbutacoes’, explica Vilas Boas.“Apesar de nao ser mnito sofisticada, a salngz0 proporciona65% menos ruidonoam- Diente e fica superior ao nivel de de. sempenho exigido pela norma’, com- pleta. Alem de atender & normativa, o investimento no sistema tambern é atraente, segundo oengenheiro,“O siste- Macusta R$ 15mil, que dvidido por 104 apartamentos, por exemplo, sai apenas a R$ 1,50/117" explcaVilla Boas. Construtora fabrica e entrega casa pronta para ser “conectada” as fundacdes. ABS Construtora desenvolven sisterna de medalos de concreto pré-moldado para.a execucao de casas e sobrados para abaixarenda em até 48 horas, produto é aprovado pela Caixa Econé mica Federal ejé foi adotado em cerca de 3 milcasas no Mato Grosso,no Acre € em Rondénia, O processo de cons tuupto da casaé dividido em cuas eta pas. Na primeira realizada na fabrica,é feita toda amontagem daarmagao das paredese je, preparacao das instala- G8es hidraulicas elétricas, acomcreta- gem e a desenforma do médulo, além da primeira demao de tintana esidén- cia, Jana segnnda parte, noccanteico de obras, ap6s a conclusio da findayso emradier de concreto armado, éinsta- lada a casa montada,aestrutarameti- lica do telhado, as telhas,¢ feito o-aca- bamento interno e externo da residén- ‘ia, “Tirando o acabamento, a produ- [40 e a montagem final das casas de moram 24 horas. Com o acabamento, ésse praze aumenta para, no miximo, 48 horas’ firma Marcelo Miranda, vi- ce-presidente da ES. A constrntora pre- tende expandir o sistema construti também para edificies. Escolas sugerem que mais de dez cursos com nomenclaturas diferentes se “transformem” em engenharia civil Instituto de Engenharia entregou 20 MEC (Ministerio da Edcacao) 0 docu mento formal com a contiibuigao de 11 escolasdeengenharia de SaoPanlo sobre a proposta de reagrupamento das no- Imenclaturas das graduagoes de enge- hari, enue elas a civil, © MEC deverd apresentar a lista final da condensazao dasgraduagGesaléo final de 2009.0 do- cumento desenvolvido pelas escolas propoe que mais de dez amtsos com no mendlataras diferentes sefam condensa- ddos apenas para “Engenharia Civil’ Entrees, estao “Engenbaria Civil Ae- ingenbaria Civil—Constra- cao “Engenharia Civil - Estruturas’ “Engenharia Civil (Enfase em Transpor ingenharia Civil Empresaria’ Alem do agrupamento, as escola ainda ctaram um referencia sobre o conte do, finalidades e exigencias para o curso de Engenharia Civil Participaram da elaboragao do documentos escobs de engenhara da Paap, FEI Mang PUC-SP, PUC-Campinas, Poli-USR, USP S20 Carlos Mackenzie, Unicamp, Unimonie Universidade Sto Judas TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 Bruno Contarini é homenageado durante o Construtech ‘© engenheito Brno Contarini rece. ben o Prémio PINI 2009 na categoria, Profissional de Destaque. A cerimonia de entrega do trofeu acontecen em 20 de outubro, logo apos a realizacio do seminario “Tecnologia e Sistemas Constrativos para 0 Segmento Resi dencial’, no Construtech 2009, em Sao Panlo, “Fiquei muito comovide € 1970, esteve a frente de uma equipe sensibilizado com essa homenagem, «que chegou acontar com 130engenhei ‘que significa que ainda estou fancio- em 1956 na Escola Nacional de Enge- ros e dez mil operdrivs, Com um vao nando bem na engenharia, Queto nihariadaUniversidadedo Brasil(atual em viga reta de 300 m de extensdo, 2 milo agradecer ao pessoal da PINT, Escola Politécnica da Universidade Fe- ponte introduziu uma série de inova as esse reconhecimento nao é so- deral do Riode Janeito}, oengenheico ¢Ges, Pela primeira vez foi utilizada a mente amim,éparatodaaengenharia ja trabalhou como projetistae respon- _tecnologiade las flutuantescomequi- brasileira afirma Contarini. Formado —sivel técnico por algamas das obras _pamentosde perfaracio de tabuloes, mais importantes do Pais, grande parte elas em parceria com o arquite. to Oscar Niemeyer, Contarini tambem projetou ebras na Argélia e Italia. © engenhetro ainda fol o responsavel técnico pela constnucao da Ponte Rio- Niteroi. Durante a obra, realizala 20 longo da primeira metade dos anos Chegar aos 40 em tao boa forma é mesmo coisa de celebridade Assim coma a perscnalidade ao lado, a SH chegou a0s 40 anos com a mesma energia e atitude da época em que surgiu € revolucionou 6 mercado de formas, andaimes e escoramentos. Mas vocé deve estar se perguntando, além da melhor forma, qual a relacio entre uma empresa de equipamentos ¢ servicos para construsio e a musa da foto? A $H responde: talento, vontade de vencer e, sobretudo, experiéncia. “Porque somente através da satisfocdo pleria daqueles a quem dedicanios resso trobalho & possivel mensurar 0 sucesso ou constatar que realizomos grande cbras”, : Solonge Frazd0 Apresertedora www.sh.com.br 0800 282-2125 AREA CONSTRUIDA Polimeros sintéticos substituem lama bentonitica em estabilizacao de solo A Odebrecht RealizagSes Imobilidrias ttilizon, pela primeira ver, polimeros sintéticos duranta 0s processos de es- tabilizagio do solo e escavacio nas ‘obras de uma torre comercial em S20 Paulo. Lancado recentemente no Brae sil pela empresa portugiesa GEO (Ground Engineering Operations), 0 ‘material substita a lama bentonitica convencional.“O polimero biodegra- ) TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 Causas 1a central de dosagem do concreto ao labcratirto que realza 0 ensaio, sao mintos os fatores que podem con ributr ara quese obtenhia um valor de ressténcia do concreto abatto da espera. Con ra algunas delas: Concretoiras "= Equipamontos de dosagam dascalibrados Agrogados do ms qualidade "= Cimonto do mé qualidade = Dosagem inadoquatla "= Desconhcimente 40 comportamento dos materiais MExcass0 ou esn2scer de aditivos ‘mEntraga do conereto om obra errata Transporte do concreto = Caminhoes com betonetras Inadequadas (pds in temas do tanque imisturador pequenas demais) Canteiro * Coletainateaiada do concrete para mold de prova (ora do tergo mééio da eteneira) ‘= Procedimentesinalequados de moldagem dos compos de prove 1 Fathas na identifcagio ¢rasteabilidade dos corps de prova = Cxposigo dos capes de provaasinterpéies ‘= Exposigio dos corps de provaachoguese vibragbes Leporatoeib) Falta de culdades no manuseio. scounoe "= Armazenamento inadequacto ascaae , os corpes de prova ne veFoulo Falta de capacitacao écnica dos laboratristas = Contusao na iden icacao «dos corpes de prove Sx 46 CAPA Na pratica ‘Confira relato de lgune cas de obrae que tveram problemas com o fernecimento do cancroto, Os nomos das empresas e dos empreendimontas foram preservates.a pouido das fonts, Equacao de regressao Roforgo era desnecessério oa cconstrutora ficou com prejuizo Ocaleulista especticau concrote 40 {= 18 MPa paraa estrutura,acima dos ‘locos de hindazao Fraa primeira ‘concretagem, edo par de mator respensebilidade da obva, O resultado maior de resistencia a compressa, 205 78, des, e175 MPa. Para quea obra 1a Fosse paralisada, 0 caculista exit que Fosse fltoreforgo desse par. Para decidir quem zrearia com a conta, fo extraido ‘corpo de prova aes 212 aes, cuja ‘esistnca deren ene majorada em 10%, comps uma série com osimiaores valores dos corpos de prova rompidos acs libs, sete e 28 das. Com essasérie de quatro pontos foi caleuiada uma equagao deregressao pelométedo dos minimos ‘quadiates, ubsttuindo nessa equagao a dade de 28 dias, fo obtido f, = 18.12 \WPa, provando que o concrete fomeddo estava conforme o pedido, devendoa construtora arcar cam 9 refergo, que se rmostrou desnecessitia, Procosso om andamento Construtora cobra polos dias parados para fazer 0 reforco Construtoraimplantou sistema de controle total no reeabimento do ‘concroto dosado em central ubiizadonas ‘concrotagens de pilaros (ols ‘cominhos) o jos do andsr-tipo (soto catinhes). 0 concreto enssiado ‘evelourse com resistenciaabaxo da espeatficada, motivo pelo cual houve a ‘necessidade de reforgar os plares 2 ‘dos pamentos. A extragio e artse de ‘corpes de provatestemunnios estrutura ita por cencaltizda Instituto ‘dePesqursas, compravou anecessidate ‘dessesintervengdes.O resseramento das despess ~ que indul, alm do austo ‘do conereto, os dias paratos da obra ~ «esté sendo cobrado va prowesso juice. Demoliczo controlada Concreteira pagou demolicao © nova concretagem de pilares. Numa obra com nove torts rosidencias do 26pavimentos mais um précko comercial, vers concretagens entre novembroe |lezerbro de 2008 2pontaram valores de resisténcaababo da espeaticala em tojeta. Tots os resultados nao aproxades avtomaticamente pela obra foram sulbmetdos 20 prajetista de esruturas para anaise. Num deteminado trecho, nao howve acettagaopalo calcutta, ue rojetou refer cos. Enquanto esse trabalho Uwarscoria a cbraseguiaseu aus. No momento da resposta do projetista, vies ‘ulus ljes i havi sido exeautadas adina daque esiaia em estxlo, Howe a ecessidade de demoliao controladae reexecuGao dos pilates. Os custos, segundo a vorstrutera, fran arcades pela ‘concreteira sem questionamentes Atraso no cronograma Concretsira arcou com custos de reaxocugao de pilares © atraso Uma obra resideneial de grandes dimensSes conta com uma central ddosadora dentro do canteiro.A.damanda Aiévia de2 mil? de concreta & complomentaéa por cutras das empresas, {que.ntregam 0 material am caminhes- betonera. As ofeckamonto desta edigao, pelo menos 12 pilates, dimorsionsdos com {4,d025 MPa, predsaram ser reforcados Alem disso, um mito, projetado com 1 mde diametroe f, = 201¥Pa, preasouser Aemotite e reexeautato, Segundo laoratorio, nos ensaios ans Sete das 18 das cbaveramseressténdzs de 1,3 MPae 6.5NPa, respectiamente. Segundo 0 construtor imediatzmente comecoua \emctig2o do elemento estutura, que \durou quatre das. A concreteira benncouo Fetrabedho, masa construtera ficou com © vaso de 20 dias nocronograma da obra, forma plangjada afirma Cindio Bur- 08, coordenador de contratos da Jotagé Engenharia, de Salvador. ‘Wagner Lopes, presidente da Abesc (Associacao Brasileira das Empresas Prestadoras de Servicos de Concreta- gem), defende as empresas associadas daentidade, “Comcerteza nao é assim. «ane trabalham nossas associadas, que investem grande parte de sets recar- sosem capacitacao dos seas fncion’- ros, antomatismo de sens sistemas € modemizacio de sens laboratsrios” afirma Lopes. “O bem mais valtoso para tima empresa prestadora de set- vvigos de concretagem ¢ a confianca ddos sens clientes’ justifica, Dacentral ao laboratério Efetivamente, a responsabilidade daconcreteira éelar pela qualidade do preparodo concreto edeseu transporte até o local de obra. Sua fungio € saber selecionar os insumnos — cimento, area, agregados,aditivose égua- conhecera fundo o comportamento desses mate- riais, estar atenta a calibragao de seus equipamentos, fazer a dosage correta ¢ garantiro transporte aentrega ale- qaados do concreto na cbra, Fernando Jardim Mentone, da Abratec (Associa: (do Brasileira das Empresas de Tecno: logia da Construgio Civil) resslta que, tno Pats, 06 agregndos nao tém qualida- de homogénea “les receber um do tratamento edo paraa central de dosagem. Até que ponto uma coin dancia de fatores nao est levando a tama quedade resistencia”, questiona Da mesma forma, a qualidade do ci- ‘mento também pode interfritna resis- tancia do concreto, Masa maior desconfianga gira em torno do consimo de cimento paraa prodia¢ae do concrete. "Nos tes tilt mes casos em que atue, fico muito claro no controle estatistico total, oa sea de todos os caminhoes da mesma central, que a concreteira centra 0 ‘valor dedosagem no valor limite do f,. quando deveria centrar no valorf, aos 28 dias, um valor bern maior’, relata Grandiski. Quem é que ganha nesse processo, levando no limite? Ea con- creteira, que estéfazendo economiade cimente?, opinao perito. » TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 Diferengas de controle Atvalmento,especialstas reconhacom que é quaseimpossivolacom pan adequadamentea qualidade da exeagio da ‘strutura som ensckar todos os caminhes-boton sia e sem realzar omapsamento da concrotagem. Mas a NBR 12.55:06 admite 6 chamado'‘controte parca do concroto usadona estrutia, \ejaas diforoncas. a6 Controle total Faz 0 ensai de dois corpos de prova de cadabetoneta empregaia a estrutura Além disso, realiza se 0 mapeamento dolengamento do ‘coneteto.ao longo da estrutura, de mado que sejarastredvelaregéio ‘onde cada lote de concreto foi empregado. Controle parcial E oprocedimento feito sem ocompleto mapeamento dotangarnente do ‘concrete cu em que sap ensaiades exempares de apenas algunas betovals ‘Demora na entrega eno ‘descartegamento ¢o concrete pede afetar a qualidade do materia que ir para aestiutura ‘Wagner Lopes da Abesc fica que as empresas associadas 3 entidade con- luoiam rigorosamente a qualidade dos instmos.“ Osassociados rastreiam todos ‘05 provessos atiticos cumprind as nor mas da ABNT, como a NBR 12.654, a NBR 7212, entre outras, afirma Lopes. “A vida de um concrete é fazer en- CContrais dosaoras de concrete ddevem contecer a fundo 0 ‘omportamento dos materais usados ha produgao do concreto saios, confrontando os resultados dos ‘matetiais componentes do concreto que estdo sendo usados com as resistencias obtidas noscorposde prova” ‘Probletnas com o nao atendimen- to do f podem estar relacionados, ainda, com falhas no processo de con- tole tecnolégico. Ha procedimentos normalizados, e que devem ser segui- dos, para a coleta do concreto ¢ amol- dagem do corpo de prova. Além disso, 6 imprescindivel o cridado no arma- zenamento e no transporte dessas pecas, Os corpos de prova sto elemen- tos sensives, principalmente nas pri- meiras horasde dade, qualquer des- cuido pode alterar sna resistencia ca- racteristica 4 compressio, Para com- provarfalhas nessa etapa, seri necessi- rio realizar aextracao de testemunhos dda estrutara ja execntada ~ medida iispendiosa e cara ‘Onto elo da cadeia que tem sido questionado é 6 dos laboratsrios tes- Ponséveis pelas analises dos corpos de prova, Poucos no Pais sio acreditados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizacao e Qualida- dle Industrial), ou seja, seguem os re- uisitos da norma ABNT NBR ISO/ TEC 17.025 ese suinetem a anditorias .-O maior obsticulo é arcar com os investimentos necessitiospara a capacitacao laboratorial exigida pelo 6rgdo nacional. “Esta aareditacio se iniciow em 2000 no Brasil e realmente comegou a ser implementada a partir de 2005, portanto é bastante recente’, afirma Antonio Sergio Ramos da Siva, Ensaios simplificados Pesquizaieres estio estudando um novo método de ensaio que poder, no futuro, fazer parte dos procedimantos de ‘controle tacnolégicn do conerato. 0 francis Michal &. Lorrain, professcr do Instituto Nacional de CncizsAplicads ‘do Toulouse, estove no mis do cutbro ‘om Curitiba para apresentes, no SIE ‘Congresso Brasileira do Conerato, 0 desenvolvimento de arasinvestigagnes obje 0 Pull-outTest, ou Ensaio de Astancamento, Procesimento simplitczdo, oensalo consise na vericacao da oranecesséna para career uma betta metalcaaderndaa ‘um corpo de prova. As pesquisas ‘mostra que este uma forte corretagao entre esta forgade arencamentoe a ‘esisténcaa compresséo do-conaeto.& veanagern & que, sengomenos vomplex0 mais berato que 0: tradiionaisenscios de rompimento de corpos de prova, seria possfrel aos construteras realizar mais testes eacompanhar mais Facimentoa valugio da resistinciado concroto, Quzno 08 conhacimentes sobre 6 ssuinto stivram consolidaos, pesquisaderas: Aacreditam que 0 ensaio possa sor normaizado, indsive pokaABNT CCoordenacia pela professora Monica Pinto Barbosa, do Departamento de Engenharia Covi daUnesp (Universidade Estadual de ‘S40 aulo) Ia Saltera, um rede de pesquisatoresbrastoiros também esta Investgando 0 Pul-out Fest. Partopam da InvcanvaaUFRGS (Untversidade Federal |do Rio Grande do Sul) aPUC (Ponda Universidade Catlica) Campinas e 0 CCefet MG (Centro Federal de Educayao, Tecnclégica). TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 engenheito do laboratsri Concreta, de Salvador. A empresa, que ha nove anos possui acertificasao de qualidade 150 9000, deve se tornar, em 2010, 0 segundo laboratsrio acreditado pelo ‘Inmetro na regiao Nordeste. Silva também se mostra preoca- ado com o indice de conaretos com resistincia abaixo dof. Elerelata que ja trabalhon numa obra em que se teria confignrado, de fato, a n30 con. formidade do fornecimento do con- «reto: "Em uma sitagao especttica, tivemos mais de 30% de resultados Inferiores a0 f, estabelecido pelo pro- jetista estraturar’, Por enquanto, o problema conti- Do proferéncia, o transporte dave sor tito nda na forma, Laboratério 6local ideal para dosonforma da amostra rma sem sotagoes. Ines Battagin acena ‘comapossibilidade de revisa0 das nor: mas técnicas, principalmente a NBR 12.655, de 2006. Fla conta que, na época em que esta versio estava sendo discatida, as nogbes de claulo estas. tico de recebimento do concrete che. gatam a ser abordadas &luz de normas estrangeicas.“A conchusio aquese che. go é que nés nao estivamos prontos para colocar em nossa norma que se estava fazendo Ii fora’ relata, “Nossa redlidade é diferente eo concreto dosa- cdo em central é uma pequena parcela do total usado no Pais" Com o debste ala, 2 envolvimento de tantas partes interessadas, ela acredita que 0 conhe- cimento técnico sobre o tema amadia recen ea sociedade estaria pronta para repensaresses pontosdanomma, —< Fa Davidas frequentes © que o construtor deve fazer quando os resultados dos ensaios de resistencia dos compos de prova ficam abaico do fy determinedo em projeto? Promover uma reuniao, imediatamente, com a conceteirae 2 empresa de conticle tecnoldgico do concreto para verificr a confailidade doresultarlo, Seo consenso for de que o valor 6 confével, deve-se Ccomunicé-o-20projetista, [At6 que ponto & possivel confiar nos resultados de ensaios de concrete realizados antes dos 28 dias? Sou oético com rlagie isso. Hoje comum moldar orpos de prova para ompimento 20s sete dis. Acho um Aosperdcio de temp, dinheio © onersi, Porque ninguém toma uma providéncia romaturemente, nfo sera propria conerotera.A corstrutora.e o projtistas6 tomam a decisio 0528 das Porisso acho in6cua qualquer inidiatva antecpada (Quais 05 cuidados necessarios na coleta do concreto e na moidagem do corpo ce provae Oedjetv0 6que o conereto coletado Tepresente 0 tora do volume. Anorma dz que se dave coletar ometeral do ergo medio do camintao-betonetra, Mas em ‘concretes com slump batxo, construtores e concetaros querem se ve livres da cconcretagem o mats rpido possivel, Por iss0, em comum acorda, podem adicionar mais aguaamistura depo’ ta coletado ‘material para moldagem do corpo de pro, gerard resultados diferentes. Dessa forme, por precauo, eu sugertia Imada © corpo de provamais para o fine, no citimo tergo. Por que os testes de aceitagéio do concrete nao conseguem antecipar abaixa resisténcia dos corpos de prova? O teste destump déa certeza de que o ceoncreto tem o mesmo tage, amesma dosagem, Se houver um erre na.centra, elapode enviar um concretode 20™MPa nolugar de um de 40MPa com o mesmo stump. Qual amargem de toleréncia para a baika resistencia do conereto para queo calculista bere a estrutura, mesmo com valores abaio do F., Hi trabalhos de doutorado que mostra qe resultados até 10% abavo dof, de Drjeto nao merecem um investimento maior com stagndstico, recaclo e todo 0 trabalho que envolve oreparo, Desde que sso nose repita com mutta requéncia na ora, Guais 0s elementos estruturais mais sensfveis a baixa resistencia do concreto? ‘S40 os elementos submetidosa Palo Helene, professor da Esooka Politécice éaUSP e consultor especialista ‘em concrete, tira divieas sobre concretos com baba resisténcia compressao, ou soja, os pitares. Em _lgumae vigas com esforgos cortantes Iher as amostras no varejo e mandar ensaiarno IPT para se ter neatralidade no processo. Com isso, conseguit mostrar o que nao estava bom. Dessas empresas que foram denanciadas, uitas sairam do mercado ¢ outras melhoraram a qualidade de sens pro dintos para se adequar. Foi um verda- deiro saneamento, ‘A Abesc tem algum sistema ce Notiticagbes ce nao conform idade? ‘Arcinda ~ Nao, nao tem. ‘A entidede atendeas recamacoes sobre 25 concreteiras? Como isso € feito? Arcindo ~ Quando o problema chega ao nosso conhecimento, ele vai para 0 primeiro homer da companhia. Sefa aVotorantim, seia a Polimix, qualquer empresa, Qualquer tipo de dificalda- de: ndo atendimento de resistencia, CAPA Femando Jardim Mentone, presidents a abatec [Assonagio Haslara des mpresas de Tecndtegia a Consttugio Ov) comerciais, de entrega, de qualquer ‘ordem, Nos também tems um con \é tecnico que se retine para tratar de melhores praticas seja para producao, seja para entrega, Que fatores podem lever & execucte de uma estrutura com mé qualidade? Gadea ~ Um problema grave que en- ccontrames € 0 carregamento imediato, ‘Termina-sedeconcretaraestruturae se faz dela uma rua de acesso para cami nihses-betoneira, para fazer descarga de materia, Sao cargas altissimas. As es trnturas foram calouladas para cargas altissimas, mas #6 depois dos28 dis, ¢ iio é isso 0 que corre. Outro proble- ma éa aura, Ealgo dantesco. Termina- se a coneretagem em uma fibrica no Mato Grosso do Sul, sob um sol de 4110C, ese deixam passar duas horas ou lids horas até iniciar a ana. Nao adian- tadepois reclamar de fissuracao. ‘Quais as consequéncias do concreto nao conforme no que tangea deformabilidade da estrutura? Braguim — Essa questao esta sendo bastante frequente quando 0 concreto € aplicado em lajs ou vigas. Normmal- mente, nesses elementos estruturals, que estao snjeitosapenas a flexao sim- ples, o dimensionamento nao ¢ co- mandado pela resistencia, Mas acon- lece tmanmentodadeformabilidade, Mas para isso existem muitas volu- ‘¢6es.A mais criativadelas seria substi- tir o revestimento de piso por um Luiz Lucio, dretor teonco da Ludo Engennana graute de alta resistencia com aderén- cia planejada, Eo quepode ser afete a durabilidede? Breguim —O que tem sido feito éose- gninte: quando umeoncreto abaizo da resisténcia especificada é usado em qualquer elemento estrutaral, ese iss0 implica perda de qualidadeem relagao A durabilidade, em especifico que esse elemento seja revestide com ama ar gamassa sintstica base de epéxi. Essa argamassa tem capacidade de dimi mir muito a agtessividade do meio sobre o elemento estrutural, ara que nao Como esta sendo feito « escoramento remanescenternas obras? Braguim — Bsse é um assanto que, no mea ponto de vista, foge muito a0 controle do projetista estratural, © qne eu fago,¢ todos fazem, & especifi- car claramente no projeto qual 60 ¢s- qnema deescoramento. Isso estsendo aplicado, incisive, nama obra que es- tamos fazendo naqualas concretagens ocortem a cada quatro dias. A obra avanca numa velocidade espantosa, com cinco pavimentosescorados, mais melo pavimento escorado. E a obra estd sendo toda instrumentada e nos estamos fazendo o acompanhamento de sta evolacao, 05 laboratories tém qualidade de equipamentos e afericoes confiavets? José Roperto Braguim., projetsta estru ural da OSB Prajetes e Consultora ° membro do conselno daabece Mentone — Os laboratérios térm uma vantagem que a concteteira nap ter. Ha um sistema independente que julga a capacidade e a competencia dos laboratérios em execatar deter- minados ensaios. Esse sistema de acteditagdo ligado a0 Inmetro. O la- boratério pode pedir essa acreditacao junto ao Inmetro, que exigird o aten- dimento a 24 itens de ama norma chamada NBR [SO 17.025. Mas nem. todos 0s laboratsrios sao acteditados, esse é umdos problemas da Abratec. Quando a entidade foi fundada, «6 aceitvamos os laboratsries acredita: dos, Nos deisamos de ser tio restriti- vvos e passamos a exigir apenas que os ae entrassem se comprometessem a se acreditar em dois anos. Poucos se acreditaram ea Abratecesté restritaa tam ntimero pequeno de laboratérios. Bles podem etrar, mas a probabilida- de & menor, pois sio annditados com certa periodiciade Grandiski, 6 existe jurispruaéncia ara casos que envolvam esse tipo de problema entre concreteiras construtoras? Grandiski ~ Quando chega ao poder judictario, a briga detxa de estar na rea técnica para chegar na rea uri ca, Enessa dea, fs0 esti consolidato, O CDC (Codigo de Defesado Consu- imidor) jd tem quase 20 anos e traz a Teoria da Responsabilidade Objetiva, ‘Todesinterpretam que o artigo 927 do Novo Codigo Givil abrange o segmen TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 Paulo Grandiski, nto emembro do Thape-SP to da Constracao Civil, Nossas ativi- dades normalmente implica risco para terceiros, E, para comventcer 0 juiz sobre esses famosos 5%, tenho usado bastante aandlise deregressio, emque eu pego asérie de resultadosde corpos de provade ties dias, sete dias, 28 dias eadataem quefoiextrafdo o corpo de prova e faco algamas adaptagses. As cconcreteiras exigem, por exemple, que a0 valor final do testemunho extraido se acrescente 10%, A curva, 0 jiz.en. tende. A gente mostra qual seria a ‘curvanormalde crescimento. nto se tira o valor que © concreto deveria apresentar aos 28 dias para aquela eé rie, ¢ nao por estatistica, ‘Guais as consequéncias, para o cconstrutor, a entrega de concreto ‘com resistencia abaixo da cespecificade? Sanchez — No caso da estrutara, voce tem primeiramente a anilise pelo calcn- listadaqueleresnitado qe woe receben. Fle pode passar on nao passar.0 con «reto nao conforme porte “se transfor mar” etn conforme. Se nao passat, nos ‘vamos para as ttatatvas. Essa é uma in ccognita total para o empreendimento, Pode ir desde um prejnizo financeito pelo retrabalho pontial até uma con- juntura final que pode invizbilizar a rentabilidade do empreendimento. ‘Obra parada por um o1 dois meses ‘acaba coma tentablidade do incorpo: rador naquele empreendimento, As rmargens séo muito pequenas. Pericles Brasiliense Fusco, profesor «da Escola Politécnica da USP enter de Wvtostéentens na area de estrunuas Lucio — Nao afianta ter contrato, cat sles disso € daquilo, porgue elas nao ‘yao compensé-lo pelo prejulzo, Se voce tiverum prestador de servigo com pro- blemna,¢ mais fil tiré-lo daobrae eolo- ‘arontronolngar doque discatio pro blema come. Isso acabase arrastando dentro da obra, No caso do conaets, aindabemn que asempresas S20 prestati ‘as, send estarlamos mottos, O neg6: io imebilirio ficou maito financeiro, Entio, hoje, qualquer detalhe é crucial parac constratoreineorporador. GGranciski ~ De fato, hoje a construction > Acombinagio desistemas de impermezbilzagio com mans, emulsces e sistemas ‘dos tna como objen\o garantr a estanqueldade das jes e permitr uma efctente ‘captag da dqua de cwuva Asmantas foram instaladas com astalto a quent, para aumontar aaderénca Impermeabilizacdo de exceléncia sta obra foimultoalim do minimo ngoossivio para garantr asta ‘ostanquetavt Em aigumases, por ‘oxerplo, onde nao hava necossidade do ‘contort térmico, utiizou-se cameda ‘ejextora (tipo lona/ ime de polietieno/ papel krat) no plano honzontal entie a hana.e 0 pso de conaeto armaco, 10 ‘omar e reservtoriosentertades, crite 10 se aplcou OEPS. ‘8s vgas de Rndago foram proteaidas —_termoplastcas, davicamente estruturadas, ‘comimpermeabiizant>cimentiao, para, durentea aura, mantiveram-se ‘impedir aumidadeascendente, hidratadas 2s camealas de agamessa Corredores,paredesde pias eborede —_—_(protegaomecénica), exeautaes semnpre chuveires foram reccbertes com tesines ap fal do da, afm de evitar 030 forte. IMPERMEABILIZAGAO ‘Sobre as mantas, apllcou-se também, com astato, ‘revestimento térmico em placas de EFS. Captagéo de aguas pluviais ‘Com aeficiencia da impermeabili- zacao e 0 indice anual de precipitaca0 dacidadeelevado, foi pesstvel tambem prever 0 retiso das aguas pluviais, e como consequéncia a economia de gua. A diferenga ficou por conta do dimensionamento das lajes de cober- tura ainda no projeto estrutaral, assi- nado pela OSMB, com 2% de inclina- ‘Gio, o que faclitow no escoamento da gua € melhorou desempenho do sistema impermeabilizante, © projeto decaptacaio de dguas pin- Vials especificon um sistema compost por caixas de passage plisticas, que conduzem a dgqa para as tubulagies Economia mensal {601 cu 60.000 Id gua, 0 qu equate aRs8i2 2% 22.289 do enorgialsrica, 0 ‘oquivalonte aRS 4.48067 phuvials,eentao chega aosreservatorios pluviais,localizados no sabsolo eno es- tacionamento, Dos reservatorios infe- totes com capacidade total de 53.000 agua é bombeada para os teservat0- ris superiores pluviais ou de dua nao potivel, seguindo paras descargas dos sanititios por gravidade, © retso de dguas phuviais fi focado apenas no abastecimento das valvalas de descarga, afinal por notmna, nao ¢ reco ‘mendado uso de égaas pluviais em tor- neiras,“sendo queo maior consumo da escola sto as valvalas de descarga, em torno de 37% do total consumide naes cola com 600 afsnose70 fincionétios,o equivalente a7.30 | por dia} destacao engenheiro Danilo Arantes, que geren- iota execugio da obra pela Dabws Ar- quitetura e hoje ¢ fancionirio daescola. Segundo ele, os reservatérios phuviais tam capacidale para 53.0001 de gqna,o ae abastaceria as vaivalas de descarga ‘mam perfodo sem chuvas de umasema- na em miédia. Para complementar ara- Instalacées sem problemas ‘De acotdo com a arquitata Helos Dabs, ara facitaraunstalaza0 @/ ou reanutenggo dos aparelnes de ar-conelctonado, evtando ntererénias ‘ho sistema impermeabiizn te epossivls ‘vazamentes, foram previstas cats de alvenaria "Para qualquer tipo de Inteferéndia ou reparo cori se atemnpa, ‘sam gerar pontesfrageis’ fra, A mpermezbilizagae tol protestda, naimente, por uma ‘camada de argamassaleve de cimento e arela cionalizacao de Agua, foram instaladas vvalvalas de descarga com dois aciona- mentos, am para liquides (311 outro para sotidos (6). « RD FICHA TECNICA Construtora: Memorial Engenharia © Construcées; projetos de aruittura, planejamento de impermeabilzagio e gerenciemento 4a obra: Dabus Arquitetura Consultoria; consultoria de impermeabitzagao: Lwart Quimica Impermeabitizaceo; projeto estrutural da escala: OSMB; projto a estrutura do subsoloe garagem: Solofund; projeto de funcagées: Apoios prjeto de hirdulica: MOK; estacas om conerato @ piso conerotado: Baurumi; blocos corzmicos: Ceramica Mariah @ Coramica City I; pilates, vigas & lajs (escoramento e formas): Pzstral Sistema Construtivo © Doka Brasil; vigase jes de concreto:Lajes Tamoyo; sistema impermectlizante Lert Quimica impermeabilizeca0; Impermeabitizagao: Koll; rus: Calhas Uniao; tubos de PVC, CPYC & conenoes,esgoto, pluvil: Tigre; sistema deaquecimentosolar: Baptistae Falcade Aquecedores; brises metalons: Refat Fachadas e Forros; metals: Docot; piso: Fademiac; forres: Owa; pisos ceremicos: Gail, Eliane TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 31.10.09 A 06.12.09 PAVILHAO DA BIENAL PARQUE DO IBIRAPUERA 60 OBRA Mudanga de planos Local de constru¢ao de industria alimenticia muda apés plano executivo pronto e construtora emprega modelo fast track para cumprir o cronograma da obra olifcio de utlidades, anexo, abriga geradcres,transformadores, chillers, aparaos de ar-condicionaéo m1 tm projeto execativo pronto e azo de entrega cronometrado para a constracao da fabrica das marcas Ko- penhagen, Brasil Cacin e Dan Top, do Gmipo CRM, em um terreno plano na cade de Itapetininga (SP), arquitetos € engenheitos tiveram de readaptar em tempo recorde a obra para as montanhas do sl de Minas. "A prefeinara de Fxtre- ‘ma, Minas Gerais, apresenton os metho- tes beneficios fiscals a0 cliente, e ele tmnadou deideiasconta Ana Melanie Ma- chaulo L, Leber, coordenadora de proje- tos daSerpal Engenfariae Constrntora, terreno em Extrema eraondulado ample, om217 mil ne teriade abri- ‘2 tubulagées, que chagam 2s linhas de produgio por pipe-racks gar 32 mil m* de dea constemida, Para Viabilizara construct dentro do crono- agrama tigido, jé que o prazo da obra ‘continaavao mesmo, 2 LLAD Arquite- tha se nin 2 constnitora para pensar a obra dentro do medelo fast track, em qe o detalhamento des projetose feo paralelamente a0 anddamento dos traba- Ihos em canteito. © processo conton com aparticipacas diretadoclienteedas empresas subcontratadas, gerando um importante ganho nos prazos de exect- (ao, Segundo 0 gerente de desenvolvi- ‘mento de negocios da Serpal, Carlos Al berto Villas 0 cliente estava preocpado com o resultado final da obra e partici- FICHA TECNICA Cliente: Grupo crt Localizacao: Rodovia Femao Dias, km 925,6~ Baro das Reselras ~ extrema (M6) Atividede final: almenticta Periodo de Im plantacao: 03/2008 06/2009 Area construica: 31.743,40m* ‘Area total: 201 mut m= Volume de concreto: 11.025 m* ‘uantidade de aco: 55384t Investimento: aproximadamente RS 70 mulhies TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 pow até mesmo das decises da rea de suprimentos:°Nos faziammos as expect ‘eagbes as cotagSes de pregas eo cliente as aprovava em reunides frequentes, nas quais também sentavam projetistas, cconstrutores ¢ os préprios fornecedo- res’Deacotdo comomodelode contra. to proposto pela Serpal, os custos de ‘exeangio ficavam limitados 21am valor maximo pré-acordado entre as partes. ‘Tratava-se do PMG (Preco Maximo ‘Garantido), que reverteria para o prs. prio cliente mma partedo que seria eco- nomizado a0 longo da execucao da ‘obra, Com acooperagio de todasas in. terfaces de trabalho no cantelto de cobras e a assisténcia constante dos ar- ‘quitetos, foi possivel sotactonara ques. {ao em pouco mais de um ano, res lado final é um tipo tradicional de grande fabrica, em pavimento tinico, dividida de maneira simples entre pro- ducioe éreaadministrativa, Solugées construtivas ‘Comas madangas de plano param terreno montanhoso, eta preciso dar ‘outa cara ao que viriaa ser a fabrica € ‘ganar tempo."“Tinhamos que comegar aterraplanagem imediatamente, porqae eladurariaalgunsmeses.O terrnotinha 40 m de desnivel em relagio & rodovia Femao Diase seria necessiro trabalhar mama solugao para interigi-la ao ef ‘i diz a coordenadora. Desde arodo vig foi executado um acesso em forma dde"S°,acompanhandoas curvas de nivel do terreno, o que tambérn possbilitava {que o eifci fosse visto do ponto mais baixo dovale. Sobte 0 motto aplainad, o prédio um grande caizote coberto de telhas de aluminio. © setor administrativo, que se projeta3 frente de todo 0 com: plexo, ¢ a tinica area com pé-direito uplo, fachada de granito em estilo neocléssico ¢ paisagismo diferenciado. A obrafoi projetada para que uma faixa de telha de aluminio, que croandava todo o prédio,ficasse deslocadaa 70am dacobertura, como que sobreposta. A soltgao permitin a ventilagao do am- Diente e de algumas tabulagoes, como as de ar-condicionad e dos sanitétios, sem gue a fachada fosse farada.“Nos pomtos onde a saida tinh de ser maior A. ‘A fala marrom de tana de aluminto que contorna a achat estd 70cm projetata para Tora. O espaco criao entre ela e o undo de telhas brancas serve para a ‘ventlacao de dversas ubulagoes ‘que 0 espago proporcionado pelo des- Jocamento da cobertura, foram adota- das esquadrias ¢ venesianas de alurnt nio anodizado pret’, contaaengenhei- ra. No primeito projeto, ainda para 0 tertenoem Rapetininga, todas.as esta turas haviam sido dimensionadas em ‘concreto pré-fabricade. “Demonstra- mos ao dente que, se executassemos a fachada em conareto ea estratura da telha ern metal, ganharfamos em valor, efici¢nciaeprazo’,contaVillar.Adotou- +2, entdo, o sistema misto com fecha. entos em painéis arquitetOnicos de pigmentasio branca Sobre. forro de toda a irea de fi brica hi um piso técnico para mann. tengGes, com escadas ¢ rota de fga, ‘composto por las abveolares e passa relas metalicas para acesso as utilida des ~ tubulagSes de passagem de dna quente ¢ fria, gis, insamos. As jes foram encomendadas com os devidos recortes para passagem dessas thal ‘Goes. 0 queeviton a perda demateriais, “Ha um prédio a parte, chamado ‘Edt ficio de Utilidades, que é0 coracao da fabrica de onde saemtodos os gerado- res, transformadotes, chillers, apare Ihos de ar-condicionado e tubulagoes, ‘que chegam as linhas de producao por pipe-racks, ou estraturas metilicas em formato de “T’, para conducae dos tubos’ explica Melanie, Nos espagos internos onde ficam tachose caldeiras, comemissao de vaporesaaltas tempe- raturas ¢ portanto, muita umidade, paredes foram fechadas em placas «i ‘menticis,leves e que ndo pediarn re forgos das fandagdes, Como a inten ao principal era a leveza do edificio, outros ambientes intemos foram di didosem gessoacartonade, As instalagées de ar condicionado, por suave, tveram deser estudadassla asia porque diferentes linhas deproda io exigiam temperatures especticas.“A Kopenhagen usa 0 cacm puro, que é ais sensivel ao calor, 0 trabalho na fi bbrica mito manna aclimatizario era, dessa forma, crmcial 30 bom fanciona- ‘mento da tibrica’ ecplicam os porta-vo- zasda\VeentecSisternasde Climatizago & dda Vox Engenharia Eetrica e Hidrnlica O sisterna adotado foi do tipo expansio indireta, compasto por duas centrais de ‘ena gelata instaladas na subestacao de tiidates—uuma para osistema de cima. tizacao dos ambientes (600 TR) e outa parao sistema de resftiamento de gna de processo (149 TR), incluindo tineis deresfriamento, temperadeiras ¢ mesas de dgua fia, “Sao,no total 37 contlcio nailotes dear fancoil em todo o piso tec io), calcul Jorge Lnia Martins Amo. rim, da Vecotec ~ empresa do Grapo Advent, da qual a Secpal também faz parte, Segundo Amorim, o sistema de> Aestrutura do atmazém 6 composta 6e pilates e vigas de concreto pré-tabricados, ‘enquanto o elhado ¢ interamente metalic, elhzs transidcitas de polcarbonao ‘verecem luminosidade dlumna e econommla de eletricidade Afachada pring pal, em estilo neodéssico, tem revestimento de granito e se projeta a frente do complexo; 6a tinica érea con tomplada com pé-direito duplo resfriamento por gna gelata era o ideal, porque permitiaa adaptagio de tempe- ratnras espectficas para cada ambiente, *Clmatizagio e ventilagio sio controla- das por sistema digital direto” A distri- bigdo de ar foi feita por rede de duitos ‘execntadaem chaps de aco galvanina- das, com isolamento térmico, além de insnflamento e retormo do ar através de difusores e grthas ‘Para garantir as caractertsticas do produto e proporcionar um ambiente de trabalho confortavel aos funciond- rios, além do projeto especifico de cli- matizacao, desenvolven-se sistema de ventilacao para sala de paes, onde 0 ‘aor dos fornos deve set dissipadio & tuma exaustio mecénica especial na producdo debalas de goma, emdecor- réncia da grande quantidade de fari- mnha de amido em saspensio. As areas de cozinha sto equipadas com coifas ‘wash pull, sistema de ventilagéo ¢ um sistema de ar-condicionado tipo spot cooling’ explica Jorge. No armazém, estrntnrado em pilares pré-moldados dle concreto, telhastranshicidas de po- licarbonato garantem ganho de kami- nosidade nataral, evitandoo consamo excossivo de energia eletrica durante 0 dia “Todasas docas io pré-moldadas, 0 que agilizou muito 0 processo de exectucao: nao havia muitos carpintei- ros, e nem asujeira habitwal da madei- a e dos pregos; tudo jd chegou recor- tado e no tamanho especificade’ aic- maCarkos Villar. Ainda junto as docas, foi fetoum estado de logisticasobreo tamanho dos caminhoes que teriam de manobrar para entrege de cacan, agtécar eontras matérias-primas alem do transporte para as lojas, em vefcu- losmenores. Em um ponto mais dista- nite do terreno, a engenharia civil desenvolven umaestacio de tratamen- to de eflnentes, composto por teatores @ grandes tanqnes,"A gna tratada é nasada nas baci sanitarias ena iriga- (20 dos jardins’, informam os enge- ‘nheitos. Hove a preocypacio de sitn- ara estacio ioladamente, num ponto ddo terreno onde os ventos nao pudes- sem carregar o cheito da 4gua em tra- tamento para dentro dafabrica, — « rr TS FORNECEDORES CConstrucao e gerenciamento: Serpal Engenharia (Grupo Advento); Drojeto de arquitetura e de detathamento; LLAD Arquiteturae Construdes; projeto de elévica, hdc, HVAC e uminagio: MHA Engenharia; projeto estrutural: Caleulum Engenharia de Projetos; projet de fundagées: Geobrax Engenharia; projato de tepografia e terraplenagem: Kazutoshi Sibuya Sorvigos Técnicos ¢ Engenharia; instalagbes elétricas e mecinicas: Vox Engenharia (Grupo Advento}; estruturae painstsp fabricados: Munte Construgses Industriatizadas; estrutras motacas @ cobertura: Medabil Sistemas Construtivos; controle de qualidade da construgao: Concr Test Controle Tecnol6gico conerotoestrutural: Jofege Pavimentacao e Constrticao;ago estrutural: Arcelor Mittal Co Brasi ‘orm @ escoramentos: Pastial Sistemas Construtives; ectnpamentos de ar-conticionado & venttagao: Projeimec (Ventilaca0) Carrier (Ar-condicionado);, ecupamentos elétoas: Zimer inettec Construcdes Elétricas; Novemp; forrs: Gyprex; revestimento de fachada: Grenito Capao Bonito TECHNE 182 | NOVEMORO DE 2009 Vversnto BUSINESS ®ONE O software de gest&o de obras do tamanho do seu negdcio Desenvolvido para 0 profissional de construcao civil que tem seu proprio negdcio € precisa de maior controle das suas obras Estruturado em sete médulos integrados 6 comercializado no tamanho exato das necessidades do construtor. 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Contudo. perfis demandam maior atengao aos critérios de especificagao e de desempenho stanqueidade, performance térmi- ae actistica instalagao ail, dura- bilidade e fécil manatengac, além de elevada resisteacia mecanica Essas 320 algamas das vantagens atributdas aos [os 56 CAIXILHOS ‘Tebela 1 - COMPARACAO DE DESEMPENHO DOS MATERIAIS USADOS EM ESQUADRIAS Materiat | MBdule de elasticidade Coeficiente de dilatagao térmica Condutibilidade térmica (Pa) (10-6) cwy/mk) pyc 2.250 3.300 089 os Madeira 10.000 6.360 0,232 0,93 Aluminio 79.000 3 203 209 Ago 210,000 12 46270 Fonte: Manual Esquadrias de PYC. Praskom o Pro Eaitoros. ‘Tebela 2~ CONDIGDES DE PERMEABIL.DADE AO AR Classe de = : Ambiente Regito tiizage0 Exigencia de permeabilidade Normal aa Resitncia térmica mina de 0.15 mn K/ azo mia Condicinado o1 Tosa mohorada de Sm'/h am de tre aberas,sobuniapressn 4020? limatizado Rebrgadaci Resisting térmica mina de 0,15 me KAW Yara mcm ‘ocepeional de m'7h xm de juntas bere, sabumapresao de SOPa Normal ou Velocidad do ar¥ 0,5 m/s, auma disténcia de 2 cm dajanela, - Suletstalo __mabioraca ‘quandosubmetia uma prossse de 20Pa Nao concicenaie —de-Sio Paulo Reforgadaou _Veloddade éo.ar¥ 05 m/s, auma disiincia ¢e 2 om dajanela, excepeional ‘ueandosabmetida ama prossac de SOPa Domais Estados Qualquer classe Nao hd exiganda Fonte: NBR 10821:2000 -Cabclhos para ediicagao danelas (atuamente em revisio) Maxima transparéncia Oprojeto dessaresidéncia de ato pate localiza no itoralcatarinense tnka como prrrogativaaproveiter a0 méxsmoa ‘generoso vista para.o mar Cam amplas aberturas, a Gade rs paventes recebeu cir branca da PYG, opgio ‘que s juste linguagem arquitetinica ‘tambSim aprosentaraalta resistencia & amosferasalina, Ofeckamento da sapxincpal fi fito ‘oom porta dealgare corer detadks do ferragens especias que eguem a ota para corre suavemente sobre trios. Na ‘ea quo vot para apse, 0 0 do oui mats do 101m fi dvitido om quatro éules com a es fas centrais ‘mores parapemt-aabertra de mais de ‘5m. Asesquadrias eceberam, and, ‘05 ups inte calados por camara de at de 12 mm, esimturada com per de externa entero, Ficha técnica ‘Ano: 2005, Local: Ieapema (sc) Arquitetura: Othelo Lopes Fo Esquadrias de PVC: Yeka eLonn squads (nstalagao) ‘aevitar folgas ou frestas entre 0 caixi- Iho e a parede, As esquadrias de PVC podem ser instaladas por meio de an- ‘coragern direta na alvenaria com a uti lizagao de grapas, fixacdo direta nos aluminiopreenchido com cordbes de aiica quezbsorvem a umidade proveniente da dlerenga de temperatura entre es ados vvaos acabados, com parafusos € bu- chase ainda, com contramarcos ista- lados por meio de grapas ou parafusos, anteriormente 20s caizilhos. Em casos extremos e de instalacdo parafusada ao vio, deve-se prever 0 emprego de condo de selante abase de silicone es- trutural na interface com alvenarias “Mas nao se recomenda empregar si cone de cura acética nessa interface’ alerta Bergot Ele ressalta que impor tante observar a continuidade do cor- do e manter uma segao transversal de aproximadamente $ mm de lado. - Umavezatendides todosesseecui- dados, as esquadrias de PVC podem atingir altos indices de absor¢0 sono- tae de resistindia mecdnica. Segundo dados do IPT, em composigo com tam vidto simples de 2,8 mmde espes- sura,a atermasio pode atingir 25 dB. Jaquando utilizado comvidros duplos de 2,5 mm, separados por um vio de 50 mm, 0 indice de absorgao com o sistema de caisilharia chega a 46 dB. Nos omvidos, a cada 10 dB atentnados, obtem-se sensacao de que 0 maido foi reduzido pela metade. Alem disso, agracas aos teforcos em aco galvaniza- «do nos perfis principais, anelas e por- s de grandes dimensoes podem ser concebidas sera comprometimento de performance frente aos ventos iiais fortes, por exemplo, « TECHNE 182 | NOVEMaRO DE zoe Produtos & Técnicas Diferentes acabamentos ‘ABollevue cferece uma sére de modelos de escquarias de PYC fabricatas Sco ‘medida e encomenda. De acordo comm 9 fatricante, os produtos podem atngir nivel de atenuagio actstica 6230 dB a 48 «Be Sao olerecds nos padGes branco, oure feij5, moane eblack brown, (47) 3373-0612 ‘wwvebelleve.com be Protecao antimanchas ‘As ports ejnelas de PUCVeka sto fabricadasa parti de una formulagio ‘especial de PYC com maior quantidae de titénio, o que proporcionamaicr prote go 0s procutos contra os efeitos 60s ras UY Entra 0s medalos que compa 0 poittiio daomprosa que utiiza twonologia lema, estan potas dle zlcar @ ‘corror para grandes vos, janela de corre ‘com parsianaintegradae a janela maxim 2% ona outros, (48) 2108-0707 ‘wvew aka oom br Portas de vaos grandes ran ‘Um 0s angamantas recentes da ‘Mealdulyne 6a esquaitria de correr com u@s folhas soquandiais compostapor pprfis de PYC do 60 mm. Indica para pportas com atd 3:30 m do altura, o produto 6 fabricado sob moida edisponsapintura, (51) 3865-0066 ‘ew veraldulyne com br Do alto patrao ao economico AShine Windows oferece tes linhas de peifis para portas e janetas de PYC. ‘Premium &indicada para uso em anes vies e empreensimentos de alto padre. Mais versal, alinha Master visa ‘tender diversas portcutridades das [ajetos. 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Além disso, segundo falxicante oferecem alto grau de isolamento térmico, jéque o PYC ‘presenta baila condugio de calor (11) 4613-2904 ‘worwreu.com.br ‘Acabamento amadeirado ‘Alem ca tradiaoral tina departs brances, AGM dlsponibiiza a0 mercado a ina PVC Madara, Trake-se deuma site de escauacrias para janetas e portas com ‘acabamento quelmitaradera e que podem receber varos de 4 mmais mm de espessura, smpes, duple ou tiplo. (35) 3263-2900 ‘ww wmgmoorp.com.br 87 CAIXILHOS Tecnologia slema ‘Com pers prodiaidos em Florzaneposa parar de tecnclogiaiema, 2s janes ia ‘Squera podem ser ricats em ierentes medidas» upologtas,assuminco formas de arces etrapéios, por exemple. Podem receber dierentas wares duples, além de persiana interna (19) 3886-7005 ‘worn'squadrapye.com. bt Flexibilidade sistema de ports enckas EuroPVC depo de uma sre de pers cnotbidos para steer 95 mais arias deseros, ‘Com isso, tomas viel a confoego de Fanols de umeou vias folsom uma Infisidate de combines. 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Contém assim mais de 12.000 servicos coditicados roy ere encore a base de dados do TCPO, com cerca de 5.000 servigos) cadastro defornecedoras e Peace eae a Gene de obras OTe) AC COUC SY Analise oT ey SUC eCICy BOSS ULC POON Onna) laboraga de propostas téericas,montagam Cae Slee et) ES eae Menon ot} gone teue wes cae UC orca Mu ime Uy edtais e concorréncias e ainda gerenciar a apresentagad de orgamentos de obras e Re Pease UFInsS comparatvas de pregos de obras, de precos eee ete nos Compre com seu cartao BNDES. Mais Informagoe: (11) 2173-2423 (Grande Sao Paulo) 800-707-6055 (demais localidades) vendas@pini.com.br PINI sistemas www.piniweb.com Envie artigo para: techne@pini.com.b. Olexionsiodeve ullrapassar olimive de 1Srakcaraleres (em supa) PANE M ML CTO Me f= secre crannies: separadamente om JPG Reciclagem de materiais de construgao 1m 1972 econ a primeira Confe- rencia das Nagoes Unidas sobre o Melo Ambiente Hamano, antecedendo ahistorica renmiao de 1992, a ECO, ‘ein que se conclain sobre aop (ao para solucionar © problema ambiental: 0 principio do desenvolvimento susten- Lavel. Esse principio estabelece que: putyemtnyeniacini-Eonetuas “de Pune adeposicdo iregnlarde ‘Para se alcangar o desenvolvimento acaieisteeee residuos., por outto lado, premiamn as sustentivel, a protecao do meio am- ga sttereemacocby — isitivas que visam ao reaproveita- biente deve constitair patte integrante mento e reciclagem desses meatetiais, do processo de desenvolvimento ¢ n20 Fstima-sequesejamgerados mun- pode ser considerada isoladamente em dialmente cerca de 900 x 10° Vano de relagio a cle”A partir da Agenda1, Geracac, reciclagem e deposicao de resiauos ‘Ospaises que apresentam uma ele- vada porcentagem de residos efetiva- mente recicados, tais como Holanda, namarcae Alernanha, possiem wna politica ambiental ansteraeleisrigoro- Marcio Roberto Silva Correa roessor-assoctado Escola de Engenharia de Sao Carlos ‘Universidade de Sao Paulo moorrea@scusp.br Alevandre Marques Buttler Mércio Antonio Ramaiho Professor-associado que tesaka aspectosligados ans recur, oe Cegubads io anes -Piscerimicas exes 50s naturais ¢& qualidade ambiental, ups irenieds ofa fa b Ramalho@scUsp.6r nasceu um movimento denominado “constragao sustentive”, que propo repensar a cadeia produtivaem todos duos de constracio e demoligao 08 seus aspectos:extragaio de matérias- (RCD) sto predominantemente de primas, processos de produgdo, satide Clase III, embora, devido & poluicao, dos trabalhadores, qualidade e custo possam ser classificados minoritaria- das construgses ‘mente como de Clase IL Som diivida,é Armezenados, wansportadcs, reutilicados e destinados Tinta, selventes, eos e outs rexfduos contaminados em conformidade com as nosmas técnicas espectficas RCD, 7% apenas nes EUA, sendo que _gtande parte desse volume de residuos ilo éreciclado (PX, Mehta), ‘A primeira aplicagio significativa de reciclados ocorren em cidades eu- ropeias ap6s a 2* Guerra Mundial, em que entulhos foram britades para a produgio de agrogados, Atualmente a Unido Europeia gera 170x108 ano de RCD, sendo distribuidos conforme se ‘mostrana figara 1. Quanto Arecicagem de RCD, ata bela? apresentao panoramaem alguns paises enropens, destacando-se a Belg capelaalta percentage de reciclagem, de RCD, apenas abaixo da Holanda, lider absolnta na reciclagem de RCD, ‘coma percentage de 90%, Em rest mo, o reaproveitamento de RCD se ta em: prodngao de agreyados, conten- (Goes aterros eestradas, No Brasil, estima-se que 61% do total de restduos geratos sejam repre- sentados pelos RCD € 28% pelos rest duos domiciliares, A produgao de RCD se da de acondo com adistribui- ‘ao apresentadanna figura? Acdeposicao itregalar ainda é uma pritica fiequente nos paises ean desen volvimento, que o fazem em: vales, margens de tios a céuaberto, terre nos baldies, em vias ptiblicas ou em atertos sem qualquer tratamento espe: ‘fico. bso ocorre apesar da legislagio vigente em varios desses paises (Fgura 3). Essa pritica provoca uma série de ‘axstos ambientais, além dos relatives a0 _getenciamento dosdepositos dandesti. nos e & falta de reaproveitamento de residnos. Camo examplo tome.se a ci dade brasileira de Goiinia, com 1,25 milho de habitantes ¢ que gastacerca

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