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Norma a NP EN 10228-3 2000 Parte 3: Ensaios por ultras $0) fe Specie forjadas de acos ferriticos e martensiticos oof pelicula de acoplamento; NP EN 10228-3 2000 p.8de 23 o descrigio do equipamento de exame; calibragem e ajustamento; plano de varrimento; descrigo e sequéncia das operagdes de exame; niveis de registo/avaliagio; caracterizagao das descontinuidades; critétios de aceitagao; ZeEORCs relatério de exame, 6 Qualificaciio do pessoal O pessoal deve ser qualificado e certificado de acordo com a EN 473, 7 Equipamento e acessérios 7.1 Detector de defeito O detector de defeito deve caracterizar uma apresentagio de A-Scan em conformidade com a prEN 12668-1. 7.2 Sondas 1/721 Requisitos gerais As sondas normais © sondas de onda transversal devem estar em conformidade com os requisites do /— prEN 12668 Quando for necesséria mais informagio também podem ser utilizadas sondas suplementares. As sondas suplementares nfio devem ser ulilizadas para a detec¢Zo inicial de defeitos. E recomendado que as sondas suplementares estejam em conformidade com o prEN 12668-2. 7.2.2 Contorno ‘As sondas devem ser contomadas quando requerido pela EN 583-2 7.2.3 Frequéncia nominal ‘As sondas devem ter uma frequéncia nominal com intervalo de 1 MHz a6 MHz, 7.2.4 Sondas normais O didmetro efectivo do cristal deve ter um intervalo de 10 mm a 40 mm, 7.2.5 Sondas de onda transversal Os Angulos de feixe das sondas de onda transversal devem ter um intervalo de 35° a 70° A dea de cristal efectivo deve ter um intervalo de 20 mm? a 625 mm*. NP EN 10228-3 2000 p.9 de 23 7.2.6 Sondas de cristal gémeas Se € necessério um exame & zona subjacente a superficie, (ver secgo 4) entiio as sondas de cristal gémeas devem ser utilizadas. 7.3 Blocos de calibragem Os blocos de calibragem devem estar em confor ide com o prEN 12223. 7.4 Blocos de referéncia Os blocos de referéncia estardo disponiveis quando a sensibilidade esta para ser estabelecida através da técnica da curva de distincia/amplitude (DAC) e/ou quando os defeitos esto para ser dimensionados em termos de amplitude relativa aos reflectores de referéneia através da técnica DAC. As condigoes da superficie dos blocos de referéncia deve ser representativa das condigies da superficie da parte a ser examinada, Salvo indicagdo contrétia especificada 0 livro de referéncia deve conter pelo menos és reflectores que cubram na totalidade a profundidade do intervalo sujeito a exame. A forma do bloco de referéncia iré depender da aplicagdo. Deve ser fabricado a partir de um dos seguintes: um comprimento em excesso da parte a ser examninada; ou ‘A uma parte do mesmo material e com o mesmo estado de tratamento térmico que a parte a ser examinada; ou B_ uma parte com propriedades actisticas semmelhantes & parte a ser examinada, Os blocos de referéncia nao devem ser utilizados para as técnicas de tamanko de distancia-ganho (DGS) a nfo ser que seja necesséria uma verificagdo da preciso de um diagrama DGS em particular. NOTA: O tamanko dos reflectores nos blocos de referéncia sio determinados pelos tamanhos expecificados nos quadros 5 ¢ 6 ‘como for adequado. Os tamanhos diferentes de refleciores dagueles especificados nos quairos 5 e 6 podem ser wilizados tendo em ‘conta que 0 ensaio de sensbilidade esteja adequadamente corrigido 7.5 Pelicula de acoplamento A pelicula de acoplamento deve ser adequada & aplicagio. O mesmo tipo de pelicula de acoplamento deve ser utilizado para a calibragem, ajustamento de sensibilidade, varrimento e avaliagao de defeito. Depois da finalizagio do exame, a pelicula de acoplamento deve ser removida se a sua presenga afectar negativamente as operagbes posteriores de fabrico ou de inspecgaio das operagdes ou a integridade dos ‘componentes. NOTA: Exemplos de peliculas de acoplamento adequaias: gua (com ou sem inibidor de corrosdo ou amaciador), gordura, blo, slicerina e pasta de celulose com dua 8 Calibragem de rotina e verificacgao © equipamento combinado (detector de defeitos e sondas) deve ser calibrado e verificado de acordo com os requisitos especificados na prEN 12668. NP EN 10228-3 2000 p. 10 de 23 9 Fase de fabrico Os ensaios ultra-sénicos devem ser realizados depois do tratamento térmico de qualidade final salve indicago contréria acordada aquando da consulta ou encomenda (ver secgio 4) por exemplo na fase de fabrico tio adiantado quanto possivel para areas da peca forjada em que niio ¢ praticdvel um exame depois do tratamento térmico de qualidade final. NOTA: Para pecas forjadas tanto cilindricas como reciangilares, que se destinam a ser furados, € recomendado que se efecte um ensaio por ultra-sons antes da perfuragio. 10 Estado de superficie 10.1 Noges gerais A superficie varrida deve estar livre de tinta, oxidagfio nao aderente, pelicula de acoplamento seca, irregularidades na superficie ow qualquer outra substincia que possa reduzir a eficdcia da ligagdo, que impega o movimento livre da sonda ou cause erros na interpretagio. 10.2 Acabamento superficial relativo as classes de qualidade © acabamento superficial deve ser compativel com as classes de qualidade requeridas, (ver quadro 1), Quadro 1: Acabamento superficial relativo as classes de qualidade Classe de qualidade ¢ rugosidade Ry ‘Acabamento superficial 1 2 3 4 $25pm | s12,5um | <12,5pm| $6.3 nm Maquinado x x ae x Maguinado e tratado termicamente x x x : NOTA: X indica a classe de qualidade que pode ser conseguida para o acabamento superficial espectfico. 10.3 Estado de superficie bruta de forja Quando as pegas forjadas sfio fomecidas no estado de superficie bruta de forja devem ser considerados aceitaveis tendo em conta que a classe de qualidade especifica pode ser conseguida. NOTA: E dificil efectuar um exame abrangente nas superficies brutas de forja. Recomenda-se a grenalhagem, a decapagem por Jacto de arcia ou a esmerilagem da superficie para assegwrar a manutensio da ligacdo acstica. Normalmente apenas a classe de ‘qualidade I ¢é aplicdvel. 11 Sensibilidade 11.1 NogGes gerais A sensibilidade deve ser suficiemte para assegurar a detecedio das descontinuidades mais pequenas requeridas pelos nfveis de registo/avaliagio para as classes de qualidade especificas em particular (ver quadros 5, 6 € 7). NP EN 10228-3 2000 p11 de 23 Uma das técnicas descritas nas secgdes 11.2 € 11.3 (DAC ou DGS) devem ser utilizadas para estabelecer a sensibilidade para varrer com uma sonda particular. (ver secgdo 4). © procedimento a ser utilizado em cada caso deve estar em conformidade com o prEN 583-2. 11.2 Sondas normais A técnica de curva de distincia/amplitude (DAC) baseada na utilizagdo de furos de fundo plano; A técnica de tamanho de distincia-ganho (DGS). 11.3 Sondas de onda transversal ‘Técnica DAC utilizando furos laterais com 3mm; A técnica DGS. As técnicas DAC e DGS nfo devem ser comparadas para sondas de onda transversal. 1.4 Inspeegio repetida idade (DAC ou DGS) devem ser Quando é repetida a inspecgao, a mesma técn utilizadas como inicialmente. ica para estabelecer a sensi 12 Varrimento 12.1 NogGes gerais O varrimento deve ser executado utilizando a técnica de eco por impulsos de contacto manual. © minimo de cobertura de varrimento requerido € ditado pelo tipo de pega forjada e pela gretha de cobertura de varrimento ou cobertura de varrimento a 100% se foi especificada na consulta ou encomenda. (ver secgiio 4). © quadro 2 classifica quatro tipos de pegas forjadas de acordo com as suas formas e métodos de produgao. © quadro 3 especifica os requisitos para a cobertura de varrimento normal para pecas forjadas do tipo 1, 2.€ 3 O quadro 4 especifica os requisitos para a cobertura de varrimento de onda transversal para pecas forjadas do tipo 3a e 3b que tém um didmetzo exterior: taxa de didmetro interior menor que 1,6:1. A profundidade efectiva de exploragées de onda transversal com orientagao circunferencial ¢ limitada pelo angulo da sonda € pelo diametro da pega forjada (ver anexo A). 12.2 Pecas forjadas complexas Para pegas forjadas com forma complexa ou partes de pecas forjadas complexas perfilados (tipo 4) ¢ pegas forjadas de diimetro pequeno, a cobertura de varrimento deve ser acordada entre 0 comprador ¢ 0 fornecedor aquando da consulta ow encomenda (ver secgo 4) , Isto deve incluir, pelo menos, os angulos de sonda requeridos, as direcgdes de varrimento e a extensio da cobertura de varrimento (grelha ou 100 %). 12.3 Cobertura de grelha de varrimento ‘A grelha de varrimento deve ser executada com a sonda ou sondas atravessadas ao longo das linhas de grelha definidas no quadro 3 « 4, ig ga rate oe, NP EN 10228-3 2000 p.12de23 Quando as indicagBes registaveis forem reveladas através do vartimento de gretha, um varrimento adicional deve ser executado & volta das indicagées para determinar a sua extensio. 12.4 Cobertura de varrimento a 100% A cobertura de varrimento a 100% deve ser executada sobre as superficies especificadas no quadro 3 ¢ 4, através da sobreposi¢io consecutiva de passagens da sonda por pelo menos 10% do didmetro efectivo da sonda 12.5 Velocidade de varrimento A velocidade de varrimento manual nio deve exceder os 150mm/s, NP EN 10228-3 2000 p. 13 de 23 Quadro 2: Classificagaio de pegas forjadas de acordo com a sua forma e método de producao Tipo Forma Método usual de produgao ja? Alongado com sec¢do redonda ou aproximadamente longa, ex: bamas, | Forja directa, bastbes, cilindros, etxos, munhdes, discos cortados de barras. 1” Alongado com secgdes -fectangular ou aproximadamente rectangulares, ex.: barras, bastdes, blocos, perfis cortados de barras. EC S ‘Alisados, ex: discos, placas, rodas Recaleado 3a ‘Formas cilindricas ocas, ex.: garrafas, tanques de gas comprimido Forja mandril Ey Formas clindrieas ocas, ex. aros, flanges, jantes Estendidas ES a “Todas a8 pegas forjadas ou partes de pegas forjadas com forma complexa” | Varios ae NOTAS: "0 compraitor deve ser informado do metodo de produc aquando da consulta ¢ encomends Pegas forjadas de tipo | podem incorporar furos de pequeno dimetrorelaivamente a dimensdes maiores | Peas forjadas de tipo 2 podem eventualmente ser furadas (ex.: discos de ligagto) “Pegs forjadas de tio 4 incluem produtos manufacturados a partir de biletesforjados e bares NP EN 10228-3 2000 p.14de23 Quadro 3: Cobertura de varrimento com sondas normais Tipo Grelha de varrimento"’ a 100% Varrimento 7 la Didmetro, D, (mm) |Linhas de varrimento” |Varrimento a 100 % &, volta de pelo menos 180° da superficie cilindrica Or Ds200 [2° 490" HH SO 20040mm (L$ Dp,d<40 mm) Simbolos utilizad I : Configuragao convencional de descontinuidade ~6 4B Dp _: Largura do feixe & profundidade da descontinuidade d + Disténcia entre duas descontinuidades L ‘Comprimento convencional da descontinuidade -6 dB 14 Niveis de registo e critérios de aceitacio A(s) classe(s) de qualidade aplicdvel deve ser acordada entre o comprador e 0 fomnecedor (ver secgio 4). Os Quadros 5, 6 e 7 especificam os niveis de registo ¢ critérios de aceitagio que deve ser aplicados a quatro classes de qualidade. NOTA: Algumas classes de qualidade podem ser aplicadas a pecas forjadas ou partes de pecas forjadas; a classe de qualidade 4 é @ mais precisa, ditando os mais pequenas niveis de regisio e crtérios de aceitagde. Onde for acordado, os niveis de resistolavaliacao e critérios de aceitagdo diferentes dos especificados nos quadros 5, 6e ? podem ser wilizadas, NP EN 10228-3 2000 p.19 de 23 Quadro 5: Classes de qualidade, nivel de registo e critérios de aceitago para sondas normais ae Classe de qualidade araimetro mT 3-14 Nivel de registo : Furos de fundo plano equivalentes (FFPE) day >8 >5 >a |>2 mm? Taxa R para a redugio rapida do eco da parede de fundo <0] <0,3 <05 |<06 Critérios de aceitagao i 7 EFBH (tipos de pontos de descontinuidades isoladas) d., <2 ls <5 |s3 EFBH(tipos de pontos de descontinuidades estendidas ou |< <5 <3 |s2 agrapadas) 1 ag= Ditmeiro de faros de fundo plano equivaentes. 2 pe Fan emaue: parat 260 mm para <60 ma ‘amplitude (attra da tela} para a redugdo do eco da parede de fundo n™ nplitude(aluara da tela) para 0 eco da parede de fundo a na ire live de descontinuidade mais préxima no mesmo intervalo que F,. % Sea redugdo do eco da parede de fundo exceder os niveis de rogisto, isto serdinvestigado posteriormente, ‘A taxa R apenas se aplica& ripida redugio do eco da parede de fund causado pela presenga de descontinuidade Quadro 6: Classes de qualidade, nivel de registo e critérios de aceitagio para sondas de onda transversal utilizando a técnica de DGS com furos de fundo plano Classe de qualidade ml2f3aa Nivel de registo d,, mm” - [ss >2 Critérios de aceitagao para descontinuidades isoladas d., mm” : <8 | <5 | <3 | Citérios de aceitaglo para tipos de pontos de descontinuidade estendidos oul - | <3 | <3 | <2 agrupados d., mm” NOTAS: " Varrimento de onda transversal ao se apica classe de qualidade | 2 dqy= Dilieto de furs de fundo plan equivalents. Nl EN 10228-3 2000 p- 20 de 23, Quadro 7; Classes de qualidade, nivel de registo e critérios de aceitagio para sondas de onda transversal utilizando a técnica DAC” Frequéncia nominal | Nivel de registo Critérios de aceitagao = ae ie Descontinuidades | Tipos de pontos de isoladas "** descontinuidade Classe de qualidade | % estendidas ou agrupadas % MHz (acy (ac) (ac) ee I a 2 1 50 100 50 2 100 200 100 3 2 50 100 50. 4 100 200 100 4 | 2 30 60. 30 | 4 30 100 50 ’Baveado em furos de diémetro de 3 mm realizades lateralmente, 10 vartimento de onda transversal nto se aplica& classe de qualidade 1 Uma DAC baseada em furos de 3 mm reatizados Ineralmente deve ser consinuda para cada frequénciae para cada sonda, *"A indicagdo da amplitude em dB relativa & DAC é dada no anexo B. 15 Dimensionamento Onde a extensdo da descontinuidade ¢ requerida para ser avaliada, uma ou mais das técnicas seguintes, como acordado entre 0 comprador ¢ 0 fornecedor, devem ser utilizadas. Estas tcnicas devem ser levadas a cabo ‘com os requisitos especificados no prEN 583-5. 0 al técnica de queda de 6 dB técnica de queda de 20 dB técnica de amplitude maxima 16 Relatério ‘Todos 0s ensaios devem ser sujeitos a um relatSrio escrito o qual deve incluir as seguintes informagdes como requisito minimo: A B c D nome do fornecedor; mimero de encomenda; identificagdo da(s) peca(s) forjada(s) sujeitas a exame; Ambito do exame: zonas de exame e classes de qualidade aplicéveis; fase de fabrico em que © ensaio ultra-s6nico foi executado; NP EN 10228-3 2000 estado de superficie: equipamento utilizado (detector de defeitos, sondas, calibragem e blocos de referéncia); técnica(s) utilizadas no ajuste de sensibilidade; referéncia & presente norma ou referéncia ao procedimento escrito atilizado (onde for aplicavel}; E F G H 1 resultados do exame; localizagao, classificagio ¢ amplitude (em termos de diémetro equivalent a FBH, ou em percentagem de SDH) de todas as descontinuidades excedendo os critérios de registo/aceitago apropriados; J pormenores de qualquer restrigdo & cobertura de varrimento requerida ¢ se for aplicavel a extensio da zona de superficie préxima; data do exame; L nome, qualificagao e assinatura do operador. NP EN 10228-3 2000 p.22 de 23 Anexo A (informativo) Profundidade maxima controlivel para exploragdes em ondas transversais circunferenciais A figura A.1 mostra a profundidade méxima controlavel para exploragées em onda transversais circunferenciais para uma dada sonda e aleance do caminho do feixe. _Aesnce do cainho do eve D Profunditaio mixima Jce oncalo \ Goose a ona x aio exterior A Do alcance do caminho do feixe para ‘uma incidéncia normal num reflector radial M € a profundidade maxima de ensaio para um Angulo de sonda em particular ¢ raio exterior R Angulo da sonda X Profundidade max. de ensaio,M | Alcance do caminho do feixe D 70° 0.06R i 0348” Goer 0.13R 0.50R r 50° 024K __0.64R 45° [ 030R, 0.70R se I OAR 0.82R NOTA: A profindidade maxima de ensaio ¢ alcarce do caminho do feixe a uma profuudidade maxima de ensaio, slo dadas em temos do aleance exterior B, da pec fojade para reflectors radia. O alcane do camino do fete, D, of valores mostrar podem efecivamente ser dup Figura A.1; Profundidade méxima de ensaio para exploragées em ondas transversais circunferenciais NP EN 10228-3 2000 p.23 de 23 Anexo B (informativo) Amplitude dB de indicagio relativa a % DAC ” A on “ Como alternativa & construgio de uma DAC que ¢ a percentigent de vin fur6 realizado lateralmente DAC de 3 mm de dimetro (100 % DAC), 0 nfvel de resi ido pode ser conseguido através da 4 ide dB-xativa a 100 % DAC ate A Amplitude de indieagdo relativa a DAC dB % 30 =10 a | 50 -6 Ae 60 a “4 100 : 0 200 +6

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