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Gear; GRATIS! s Ml COM ESTA PLACA VOCE ; MONTA, FACIL, FACIL, O MINI- — AMPLI-2 PECA HOJE MESMO! Li / DIVIRTA-SE COM A_ ELETRONICA ‘DIVIRTA-SE COM A POR APENAS Cr$ 1.80000 Prezado amigo: Em stendimento a reiteradas soliitag6es de nosios leitores, estamos inaugurando nesta, ata o nosto Departamento de Assinaturas. Como assinants de DIVIRTASE COM A ELETRO- NICA vod desfrutaré das sepuintes vantagens: 1, Passaré a receber comodamente em eas os exemplares da sua revista, sem nenhuma despesa de coreio. 2. Pelos 12” mimeros de sun assinatura anual, vocé pagard o mesmo prego durante 0 tno inteiro, Quer dizer: o aumento periédico e precos dos exemplares vendidos nas bancas ‘fo incidird sobre a ma revista. Vooé continusé a recebéa por Cr$ 150,00 até o termo de sua asioatura. 3. Voe€ garants 0 seu exemplar, sem a Preocupagfo de udquirido nas bancas © sem © risco de perder importantes edigSes,indispen siveis para a continuidade da sua col ‘Voc tem em mfos dois cupons de assina- ‘ura: um para yoré, outro para aquele seu amigo também lgado is’ meanas diversSes, que pro- enchem 08 seus momentos de laze eacrescentam muito sor seus conhecimentor de Eletnica. Cordimente, BARTOLO FITTIPALDI com a Eletrénica NESTE NUMERO = Conversa com o Hobbysta ... 2 PISCADOR PERPETUO(E uma nova téenica de montagem com circuito integrado, sem a neces. sidade de se usar placa de cir- Divirta-se EXPEDIENTE Editor e Dietor BARTOLO FITTIPALDI Diretor Técnico e Produtor BEDA MARQUES cuito impresso) 3 Programagio Visual, Artes e Fotos TERMOCHAVE .: 9 BEDA MARQUES ¢ ZAMBRINI = MEDIDOR DE FORGA (Dina: , a mometro) 15 ‘A. Fanaeres¢ Joxé A.S. Sousa CAMPO MINADO (Um jogo de Vida ou Morte) 2 Comporicéo de Textos Vera Lucia Rodrigues da Sita = AMPLI-2 (Simples e potente Revlafo amplifiador com apenas 2 tran lars ats da Aasroda sitores!) u Fotottos Pee ato uate DICA ESPECIAL (Brinde de Capa) 37 Pere ae near ATENUADOR CONTINUO. i iS eeaniaiina DE LUZ (“Dimmer”) 39 Those non TEMPORIZADOR 1 TRAN. Impressio SiSTOR 45 Cents impresoras Brasieias Lda. ENTENDA 0. TRANSISTOR Pabliidade (anzeresexplica) so CORREIO ELETRONICO .. .55 = (DICA) Curso gratis de confee- Pedto Fittipaldi e Micky Yanez Fones: (O11) 217-2257 e O11) 2293196 ESTE CUPOM E PARA VOCE... Gd de circuitos impressos . . .60 Diseribuipo Nacional + (DICA) Faga yore mesino seu ‘Absit S/A ~ Cultural e Industrial cireuito impresso (Leitor) . . . .61 = (DICA) Luzes Musicais (Leitor) 62 ATENGAO: A PARTIR DE AGORA, VOCE JA PODE FA- ZER A'SUA ASSINATURA 3+ ANUAL DE “DIVIRTA-SE Copyright by % COM A ELETRONICA“! VE- BARTOLO FIFTIPALDI EDITOR : SA INSTRUGUES CUPORM DIVIRTASE COM A ELETRONICA® INP! N®005030 Reg, no DCDP sob n92288-P.209/73, Poriodiidade mens 2AM ISIN IS TSAI ESM RPA 190, mediante 1 #9 pagamento do Cx$ 1.800,00 (correspondente ao prego fixo einalterado de Cx$ 150,00 quero assinar DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA por 1 ano, Receberei 12 exemplars, mensals ¢ sucssvos, em fitia Sn eel Preencha 0 Bos Sans Nagin, 403 ~ tausre SE NO ENCARTE. ASSINE HO- CEP 03084 ~ Séo Paulo ~ SP RO ENGARTE: ASSINE HO SEUS EXEMPLARES! he ‘TODOS OS DIREITOS RESERVADOS toitntotninitininiinioinininoninnnictiiontitcandnny Piscador “Perpétuo” (E UMA NOVA TECNICA DE MONTAGEM COM CIRCUITO INTEGRADO, ‘SEM A NECESSIDADE DE SE USAR PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO) CONVERSA COM 0 HOBBYSTA E grande o némero de cartas que temos recebido, onde “espantados” hobbystas, estudantes e mesmo professores, declaram coisas do tipo: “fot uma grata surpresa descobrir uma revista do género que apresenta tudo de forma simples, direra, sem complicagées, ao alcance — realmente — de quem néo tem 0 menor conhecimento révio da matéria, . ‘A nbs isso nfo causa espanto, muito pelo contritio! Desde o inicio foi o espirito ‘que pretendemos dar & revista e a ele temos procurado nos manter fis... Nos dias atuais, em que praticamente toda dres da tecnologia sofre do chamado “especializagfo aguda” (caso — por exemplo — da anedota sobre 0 en nheiro especializado em parafusos de rosca esquerda, que se recusa a apertar um rosca diteita, por nfo ser a sua especialidade. ..) achamos que hé um espago muit amplo (¢ 0s leitores tém confirmado isso. ..) para 0 aprendizado simples e d sem “tecnicismos” abstratos. .. ‘A participagto do leitor tem sido intensa e de alto valor para DIVIRTA-SE PARA O HOBBYSTA, para se comprovar essa afirmaefo. ..) mas, mesmo retomamos a avisar que a revista esté permanentemente aberta a consultas, c ticas, sugestdes e colaborag8es. Seja o leitor um hobbysta, amador ‘éenico, estudante, professor, ou simples “curioso”, serf atendido ~ na medida posstvel, dado ao grande mimero de cartas — pois esse é 0 nosso objetivo. OEDITOR E proibida a reprodugio do total ou de parte do testo, ates ou fotos deste volume, bem como 4 industrializagdo ou comercilizagdo dos projetos nelecontidos. Todos os projetos foram mon- lados em laboratério, aresentando desempenho stisatério, mas Editor nfo se rsponsabiiea pelo mau funcionamento, ou ndo funcionamento de qualquer deles, advindos de impericia ou ‘110 nas montagens por parte dos leitores, bem come devido a falhas na tolerincia de compo "ents avulsos uiieados nas montagens 2 © PISCADOR “PERPETUO” nfo é apenas “‘mais uma montagem de pisce- -pisca”. Tratase de um circuito diferente, muito fécil de montar, usando poucos Componentes (e no muito caros...) e que apresenta — gragas a um cuidadoso efloulo de funcionamento — um interessante desempenho: basicamente, 0 PISCADOR aciona um LED em muito baixa freqtiéncia (cerca de 0,5 Hz. ou uma piscada a cada dois segundos) e uma das suas utlizagGes mais I6gicas seria a de Sinalizar qualquer ponto que se necessite encontrar no escuro — por exemplo ~ ‘mesmo em ocasiGes em que falte a energia da rede (jé que 0 PISCADOR ¢ ali- mentado a pilhas). Pelas explicagdes dadas até agora, o hobbysta estard se pergun- tando: “mas, afinal, o que hé de diferente nesses pisca-pisea...? “Explicamos: diferenga estd justamente na palavra “PERPETUO”. .. Acontece que, embora © piscar do LED seja perfeitamente vistvel, o consumo médio de energia do circuito € to diminuto, que 2 duragfo das pilhas conetadas 20 PISCADOR seri pratica- ‘mente a mesma que elas teriam na prateleira da loja! Em virtude desse incrivel desempenho, sequer achouse necessirio dotar 0 piscador de uma chave interrup- tora, ficando o circuito permanentemente ligado. ‘A presente montagem também servird de base para a explicagfo de uma nov técnica de construgfo com Circuito Integrado, sem a necessidade de se usar placa de Circuito Impresso* Esse novo sistema (que pode, com grande facilidade, ser adaptado pelo hobbysta para as outras montagens de DIVIRTASE COM A ELETRONICA) vem atender justamente aqueles leitores que tem alguma dificul- dade na obtengGo da plaquinha padrfo, usada como base para a maioria das nossas ‘montagens. .. eee LISTA DE PEGAS — Um Circuito Integrado C.MOS 4011 (sem qualquer alterago na pinagem ou no circuito, pode ser usado, em substituigdo, o Integrado CMOS 4001), — Um LED (iodo Emissor de Luz) vermelho, podendo ser o de mais baixo ‘custo que existir no mercado. IN4148, ou INS14 veo ys — Um diode 1N4148 (pode ser usado como equivalente o 1N914).. = Um resistor de 47K92 X 1/4 de watt — Um resistor de 10M®2 X 1/4 de watt. — Um capacitor, de qualquer tipo, de .22F. — Dois pedagos de barra de conetores parafusados (tipo “Weston” ou similar), com sete segmentos cada. Esses pedagos podem ser cortados de barras “intel as” que costumam apresentar doze segmentos. MATERIAIS DIVERSOS — Fio fino e solda para as ligag6es. — Purafusos e/ou cola de epoxy, para a fixagfo das barras de conetores na super ficie de montagem. — Um conjunto de pilhas pequenas, de 1,5 volts cada, com o respectivo suporte. Em virtude das caracteristicas “nao eriticas” de alimentagfo do PISCADOR, © circuito poders ser alimentado com 4,5 volts (3 pilhas), 6 volts (4 pilhas) ou 9 volts (6 plhas), indiferentemente. (NOTA): Como a construgfo do PISCADOR é uma montagem experimental, “em aberto”, preferimos nfo fazer sugestdes espectficas quanto a caixa ou aparéncia extema final da montagem, ficando essa parte a inteiro critério do hobbysta. 4 Sotttottttototnttncttttttontccodannicts Quanto a “base” para o circuito, poderd ser até uma pequena placa de madeira — ‘ou mesmo papeldo grosso ~ medindo 10 X 10cm. eee MONTAGEM. A primeira coisa a ser feita (principaimente se voo$ ainda é muito “novato” no assunto) € consultar-se 0 desenho 1, onde so mostrados os componentes principais da montagem, em suss aparéncias, pinagens e simbolos. Ateneo, pois os trés componentes ilustrados (da esquerda para a direita: 0 Circuito Integrado, 0 diodo e 0 LED) tém posipdo certa para serem conetados ao circuito. Qualquer inversio causard 0 nZo funcionamento do aparetho, bem como a eventual destruigso do com- ponent ligado “invertido”. Devidamente “reconhecidos” os componentes do desenho 1, podemos passer 4 explicagdo da “nova técnica” de montagem (desenho 2). Seri necessfrio 0 uso de um alicate de bico, com a ponta bem fina, ou mesmo de uma pings. Com essa ferramenta “abra”, com cuidado, todas as “peminhas” do Integrado, como ilus- ‘ado em 2-A. Essa operagdo ¢ um tanto delicada, devendo ser feita de modo suave, para nfo se partir as “peminhas” do Integrado. Um Integrado “pemeta” ficard ‘muito dificil de ser ligado depois ao circuito. .. Em 2-B vése o Integrado jd com todas as “perninhas abertas”, Corte 14 pedacos de fio fino de ligago, com 4 ou POBRAR COM SOLDAR F109 Fines, YAS" PERNINHAS'” Do INTEGRADO —s INTEGRADO Com AS'PERNINHAS” IX’ ABERTAS - EEE B RRS ‘ao PADRAD, DE CyRCUNO, ne Bate Ge cenerones —g Sem cada ¢ retire um pouco da isolago nas duss extremidades de cada pedago de fio. Em seguida, com cuidado para no acabar colocando “em curto” dois ou mais terminais do Integrado, solde um pedaco de fio a cada um dos 14 terminais do Integrado (2B). IMPORTANTE: durante todas as operagoes descritas, evite tocar diretamente com 0s dedos os terminais do Integrado (Os Circuitos de tecnologia CMOS costumam ser muito sensiveis a cargas de eletricidade estética contidas na pele da pessoa que os mamuseia). Ndo use roupas de nylon, nem esfregue a mfo nos cabelos, para evitar que se acumule cargas estéticas em suas mfos, ao lidar com 08 CMOS. Observe agora o desenho 3-A. Cole ou parafuse sobre a placa de madeira ou papelgo (base da montagem) os dois pedagos de barra de conetores, guiando-se pela ilustracfo. Anote os mimeros de 1 a 14 junto aos segmentos dos conetores, pois isso faclitard muito a identificagdo das ligagdes a serem realizadas em seguida. Conete 0s 14 fiozinhos (jé previamente soldados as 14 “\peminhas” do Integrado), lum a um, a cada um dos segmentos das barras de conetores. A ilustragdo (3-A) € muito clara, e nfo deve deixar qualquer divida ao hobbysta. Apenas em cardter comparativo, em 3-B & mostrado o mesmo Integrado, conetado a uma plaquinha padrdo de Circuito Impresso, com a numera¢o correspondente. Notar que a “equi valéncia” € direta e, a partir das informar6es contidas no desenho 3 (A ¢ B) 0 amador poderd — como jf dissemos — “adaptar” todos os projetos de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA que usam place padréo de Circuito Impresso, para o sistema 6 de barra de conetores parafusados. ‘A montagem propriamente (chapeado) esté na ilustrago 4. Nfo so muitas as ligagdes a serem feitas. Ao efetuar as diversas conexdes, vé baseando-se na nume- rapfo dos segmentos (que correspondem, diretamente, & propria numeragfo dos pinos do Integrado (ver desenho 1) para evitar erros ou inversOes. Atenfo a correta polaridade (“posigo”) do LED e do diodo. Ao final, confi todas as ligagBes com cuidado ¢ conete as pilhas. Imediatamente, o LED deverd comegar a piscar, em Iampejos curtos, espagados em cerca de dois segundos. Se o LED nfo piscar, desligue imediatamente as pithas e revise todas as ligag6es e polaridades (inclusive do proprio conjunto de pilhas). Depois de confirmado 0 bom funcionamento do circuito, voce poderd travar todos os parafusinhos das barras de conetores, usando para isso uma pequens gota de cola de epoxy em cada “‘cabega” de parafuso, ou ainda uma pequens “pince- Jada” de esmalte para unas. Isso evitaré que os parafusos “desapertem” com 0 tempo, causando maus contatos ¢ instablidades futuras no funcionamento do PISCADOR. © diagrama esquemético do PISCADOR “PERPETUO” esté no desenho 5. ‘A seguir vao algumas “‘dicas” para aqueles mais ousados, que pretendam fazer algumas experiéncias com 0 circuito, 40 PositivO DAs PILHAS 45-6-9.0lTs Ao _NeGativo DAS PILHAS. (Ngee ~ Se for conetado ao circuito mais um LED (terminal A do LED ligado a0 pino 10 do Integrado ¢ terminal K ligado ao negativo das pilhas — pino 7 do Integrado) 0 dois LEDs piscarfo de forma altemada, ou seja: um acende e outro apaga, invertendo-se constantemente suas condigées. ~ Se forem usados valores maiores para o resistor de 10MO e para 0 capacitor de 22uF, a freqiéncia das piscadas diminuird (ficaré mais lenta).. ~ Se, por outro lado, forem usados valores menores para os dois componentes referidos no item anterior, a freqiéncia aumentaré (as piscadas ocorrero mais rapidamente), — 0 resistor de 47K 2 determina a duragdo do lampejo (tempo em que o LED fica, de Fato, aceso). Se o valor desse resistor for aumentado, o LED permanecerd aceso, em cada uma das suas piscadas, por mais tempo. Se o valor do resistor for diminuido, olampejo ficard proporcionalmente mais curto. ‘tengo, porém: qualquer das “experiéncias” propostas, alteraré a condigio de “otimizagfo de consumo” com que o circuito foi inicialmente projetado, dimi- uindo a sua caracteristica de “‘perpétuo”, Assim, se vooé fizer alguma alterago nos valores dos componentes, conforme sugerido, ndo espere uma durabilidade das pillhas tdo grande quanto serd se forem usados exatamente os componetes da LISTA DEPECAS. Termo-Chave Os hobbystas que acompanham DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA desde os primeiros nimeros jé devem estar familiarizados com montagens que utilizam LDRs (Resistores Dependentes de LUZ). Esse interessante componente — cuja caracteristica & ter a sua resistividade (valor Ohmico) alterada, dependendo da quantidade de luz que atinge sua superficie sensora — serviu de base a0 OSCILA- DOR FOTO-CONTROLADO (pig. 20 do Vol. 3), CALENDARIO SOLAR DI- GITAL (pig. 43 do Vol. 3), LAMPADA MAGICA (pag. 33 do Vol. 4), CONTROLE, REMOTO FOTO-ELETRICO (pig. 27 do Vol. 5) e outras montagens da revista. Na presente montagem, “apresentaremos” aos hobbystas um componente ainda nfo empregado nos nossos projetos, e de funcionamento tio interessante quanto 0 do LDR. Tratase do TERMISTOR, ou seja: um resistor cujo valor dhmico se altera com a mudanca da temperatura que 0 atinge (perceberam a analogia ‘com 0 LDR, cujas caracteristicas se alteram com a mudariga de luz), Gragas a essa capacidade do TERMISTOR, aliada @ enorme sensiilidade dos Integrados de tecnologia CMOS (também quase sempre servindo como “‘corago eletrOnico” para nossos projetos. ..) pudemos projetar um circuito que, com pouquissimos componentes, exerce a funggo de TERMO CHAVE, isto é:um fnter- ruptor acionado por calor. As aplicag6es da TERMO CHAVE sfo muitas, e algumas, serfo sugeridas 20 final. ‘Como sempre fazemos, procuramos simplificar a0 méximo « montagem, que festé a0 alcance de qualquer principiante. O projeto foi desmembrado em duas fases (que se completam), podendo ser constru{do como um simples “AVISADOR. DE TEMPERATURA” (caso em que 0 custo ¢ a quantidade dos componentes seré ‘muito baixo. ..) ou como uma auténtica ““CHAVE TERMICA” (com o acréscimo de apenas mais dois componentes. No primeiro caso, o circuito apresenta um LED, que acenderé assim que a temperatura sobre o sensor (TERMISTOR) atingit um onto pré-calibrado. No segundo caso, a TERMO CHAVE serf capaz de ligar (ou uum eletro doméstico qualquer, assim que a temperatura pré-ajustada eee LISTA DEPEGAS — Um Circuito Integrado C.MOS 4001. — Um TERMISTOR (NTC) com resistincia de 2200. a temperatura nominal es- pecificada pelo fabricante. Na verdade, qualquer TERMISTOR com valor nomi- nal entre 1002 e $00 poderé ser usado em substituigfo, pois o circuito prevé faciidades na calibragfo. 2 *9 @ TRANSISTOR | Soiititittttottiintnnooocododcancdonnn — Um resistor de 1K®2 X 1/4 de watt — Um potenciémetro de 1K — Linear (com “knob”. — Um interruptor simples ~ mini — tipo H-H. ~ Um conjunto de 4 pithas pequenas de 1,5 volts cada (perfazendo 6 volts), com © respectivo suporte. NOTA: — Os materiais a seguir, vfo depender de qual das verses da TERMO CHAVE se pretende construir (veja texto de abertura). ~ PARA A VERSAO MAIS SIMPLES: Um LED vermelho, de qualquer tipo, podendo ser o de menor custo, — PARA A VERSAO MAIS SOFISTICADA— — Um transistor BC238 (pode ser substituido por qualquer outro, tipo NPN, de silfcio, para pequena ou médi poténcia). ~ Um relé com bobina para 6 vee e com pelo menos um contato reversivel. (No protétipo foi usado um METALTEX ABIRCTR400, porém outros, de caracte- rsticas equivalentes, também poderfo ser empregados). MATERIAIS DIVERSOS — Uma Placa Padrfo de Circuito Impresso, do tipo para apenas wan Circuito Inte- grado. ~ Fioe solda para as ligag6es. — Parafusos, porcas e cola de epoxy, para a fixagfo do circuito, controles, etc, acaixa. — Uma caixa para abrigar a montagem. Utiliaamos uma de plistico, medindo 10 X 7 X Sem. Nfo se esqueca que os componentes “grandes” da montagem (Conjunto de pithas¢ rel) devem “caber” na caixa. eee MONTAGEM (© desenho 1 mostra o aspecto, pinagens e sfmbolos dos principais componentes da montagem. Atengio & numeragto dos pinos do Integrado (vista por cima, na ilustraglo). O TERMISTOR ¢ mostrado em sua aparéncia mais freqiente, mas nfo Se espante se 0 que vooé adquirit for um pouco diferente. O LED e o transfstor também sfo mostrados. Finalmente, a direita, esté um importante componente: © relé. Sua aparéncia ¢ pinagem esté ilustrada também da forma mais genérica, Podendo ocorrer variagSes, dependendo da procedéncia. £ conveniente consultar-se © balconista, na hora da compra, sobre a correta identificago dos pinos (embora a " Press (via cure ) “TeRWSTOR, ‘maioria dos fabricantes costumem imprimir essa identificagéo no corpo da pera, ‘ou na caixa que acondiciona o componentes). (© chapeado da montagem propriamente, esté no desenho 2, ¢ requer certa atengZo por parte do construtor. Antes de iniciar as ligagées, voc deveré — obvi- ‘mente — optar quanto a versio a ser construida da TERMO CHAVE. Dé uma boa “othada” geral na figura. Se a sua escolha for a versfo mais simples, 0s pontos (A) (B) devem ser interligados (pino 11 do Integrado ao terminal A do LED). Nesse ca80, despreze o relé e 0 transistor, bem como suas ligagdes ao circuito. Se,contudo, ‘vooé preferir a versfo mais completa do aparelho, entZo interligue os pontos (A) e (©), o que corresponde a conetar-se o pino 11 do Integrado ao terminal B do tran- sistor. Nessa versfo, despreze o LED e suas conex6es ao citcuito. Muita atengfo deve ser dedicada correta posigfo do Circuito Integrado, em relagdo aos “furinhos” da placa padrio de Circuito Impresto. Os nimeros de 1 a 14 junto aos furos extemos da placa, referem-se diretamente a pinagem do Inte- grado e ¢ aconselhivel marcé:tos a Idpis, o que faclitaré a identificagdo dos diversos pontos de ligagfo. Cuidado com os “jumps” (pedagos de fio simples interligando dois ou mais “furinhos” da placa). Confira tudo ao final antes de fazer o primeiro teste de funcionamento. 2 Stitt ‘TESTANDO Primeiro vamos ao teste da versfo mais simples (com LED). Ligue a alimentago ‘da TERMO CHAVE. Se o LED acender, gie lentamente o potenciémetro de ajuste, parando exatamente no ponto em que o LED apagar. Faga um teste de sensibilidade, segurando com os dedos, levemente, a superficie do sensor (TERMISTOR). Vooé ‘verd que 0 pequeno calor contido nos seus dedos serd suficiente para “disparas” © LED novamente, fazendo-o acender! Se, 20 ligar a alimentagfo pela primeira vez, © LED estiver apagado, gire o potencidmetro até um ponto qualquer em que 0 LED acenda. Em seguida, volte a girar 0 potenciOmetro, em sentido contrdrio e bem len- tamente, parando no exato momento em que o LED apagar. Faca o teste do “calor dos dedos”, jé explicado. Com um pouco de pritica e paciéncia, a sensibilidade da TERMO CHAVE poderd ser regulada (atuando-e sobre 0 potencidmetro) para uma larga faixa de temperatura de disparo. Poderse-é regular o aparelho para “sensibilidade baixa”, caso em que — por exemplo — o disparo s6 ocorrerd com 0 calor (relativamente alto) de um fosforo aceso junto 20 TERMISTOR. Em contra- ppartida, regulando a TERMO CHAVE para sensibilidade elevada, bastard a proxi- ‘midade da mo de uma pessoa (alguns centimetros), para que o calor emanado da tal pessoa acenda o LED! Os mais “espertinhos” jé devem ter percebido que, nessa versf0, a TERMO CHAVE podert ser usada como interessante brinquedo, tipo “Medidor de Quentura”, ou seja:identificador de qual a pessoa “‘mais quente” num determinado grupo, com todas as brincadeiras maliciosas que podem dat surgir... ‘Agora um exemplo de aplicagfo para a-versio mais sofisticada (com trans{stor relé) do aparelho. Observe o desenho 3, que mostra, em esquema simplificado, as saidas dos contatos do relé. As letras (NA), (C) ¢ (NF) significam, respectiva- * SAIDA” DA “AIDA” DA, TERMO CHAVE TERMO CHAVE © @ A 3 B PARA TERMINAIS DO INTERRUPTOR Do APARELHO IX SER CONTROLADO PARA TERMINAIS DO INTERRUPTOR DO APARELWO'A SER CONTROLADO 13 ‘mente, 0s contatos Normalmente Aberto,-Comum ou Neutro e Normalmente Fechado do rele. Dé uma olhadinha @ iustrago de abertura (comego do artigo), tentando desviar um pouco a vista da moga bonita e observando o aparelho, junto ao ventilador. ‘Vooé gostaria — por exemplo ~ de fazer com que a TERMO CHAVE ligasse auto- maticamente um ventilador, assim que a temperatura ambiente atingisse um ponto pré-regulado? Basta efetuarse a ligaeo como mostrado em 3-A, conetando-se 08 pontos (NA) e (C) da TERMO CHAVE diretamente aos dois polos do interruptor normalmente existente no ventilador! Em 3-B é mostrada a ligago para que a TERMO CHAVE desligue um aparelho qualquer, assim que a temperatura (sentida pelo TERMISTOR) atingir determinado grat. Uma aplicagSo tipica dessa segunda ppossibilidade € no controle de uma chocadeira elétrica — por exemplo — em que aquecimento dos ovos é, geralmente, feito por uma ou mais limpadas incandes- centes comuns. Nesse caso (desde que corretamente calibrada) a TERMO CHAVE destigard © aquecimento (lémpadas) assim que a temperatura ficar alta demais para o fim a que se destina. Afinal, ninguém vai querer que 0s pintos jd saiam dos ‘vos “assados”.. © “esquema” da TERMO CHAVE esté no desenho 4. Voltamos a advertir que, ara a verso mais simples, devem ser interligados os pontos (A) e (B), despre- zandose o transistor e 0 relé. Para a segunda verso, interligar os pontos (A) € (©), desprezando se, nesse caso, 0 LED. E grande a versatilidade e a sensibilidade da TERMO CHAVE, ¢ assim, intimeras ‘outras aplicagées serio, com facilidade, descobertas pelo inteligente hobbysta... 4 Medidor de Forca (DINAMOMETRO) MEDIDOR DE FORGA (DINAMOMETRO) ¢ mais um interessante aparelho letrBnico, que se pode construir baseado em apenas um Circuito Integrado, ¢ capaz de detempenhar & sua fungfo, tanto como simples brinquedo ou passatempo, ‘quanto como dispositive “sétio” de teste (jf que o seu funcionamento é baseado ‘em conceitos rigorosamente cientificos. ara explicar o funcionamento do MEDIDOR DE FORGA, vamos recorter a ‘uma analogia. Existe um teste, dentro do chamado “‘exame psicotéenico” desti- nado & habilitago de motoristas profissionais, que serve para medir a “forga fisica” capaz de ser exercida pela pessoa, com as mifos (esse teste destinase a avaliar a “satide motora” da pessoa, bem como a verificar se ela nfl tem alguma disfungfo grave nos bragos e mfos, que a impossibilitem dirigir um vefculo com seguranga). © aparelho que realiza esse teste, chama-se DINAMOMETRO. 0 MEDIDOR DE FORCA ¢, na verdade, um DINAMOMETRO. 15 Basicamente 0 aparelho constitue numa pequena caixa, com uma escala vertical de seis LEDs indicadores. A caixa, sfo conetadas duas “manoplas” metilicas, que devem ser apertadas, simultaneamente, por ambas as mflos da pessoa sob teste. A eseala de LEDs indicaré (nfo em valores absolutos, mas em cardter “compa: rativo”, ..) a forga capaz de ser exercida pela pessoa, através do “aperto” das mfos sobre as manoplas, Embora a escala do aparelho nfo possa ser interpretada rigoro- samente, é seguro que, num grupo de pessoas submetidas ao teste, o dispositive indica, realmente, qual a mais forte ou a mais fraca. Como também pode ser usado como divertido brinquedo, para animar festas e reuniGes de amigos, as legendas dda escala de LEDs guardam uma caracterfstica bem humorada. A construso € simples, © & montagem no usa muitos componentes, podendo ser tentada, mesmo por principiantes, desde que se proponham seguir com atengo As instrugées. eee LISTA DE PEGAS — Um Circuito Integrado C.MOS 4049, ~ Seis LEDs (Diodos Emissores de Luz), de qualquer tipo (preferenciaimente, por ‘uma questfo de prego, usar LEDs vermelhos - mini). Seis resistores de 1K20 X 1/4 de watt. — Cinco resistores de 100K X 1/4 de watt. — Um “TrimPot” de IM2. ~ Uma Placa Padrgo de Circuito Impresso, do tipo pars colocagdo de apenas um Circuito Integrado. — Uma bateria de 9 volts (a “quadradinha”) com o respective conetor. Por uma questo de prego (embora ocupando espago um pouco maior) podese alimentar © cireuito com um conjunto de 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada, acondicio- nadas no respectivo suporte. MATERIAIS DIVERSOS — Fioe Solda para as ligagGes. — Uma caixa para abrigar a montagem. No protétipo foi utilizada uma caixa plis- tica medindo 10 X 5 X 3om. ~ Dois conjuntos “macho-fémea” de conetores banana, destinados a conexfo das manoplas ceixa do circuito. ~ Dois pedagos de cano metilico (cobre, alumnio ou ferro) medindo aproxima- damente 10cm de comprimento por 3om de difmetro. Essas medidas tormam “confortével” o manuseio das manoplas, facilitando 0 uso do aparelho. 16 — Parafusos diversos, para conexdo dos fios as manoplas,fixagdo da placa de Cir- cuito Impresso e bateria no interior da caixa, etc. — Cola de epoxy para a fixagao dos LEDs ao painel. — Letras e/ou mimeros decalcéveis ou auto-adesivos, para marcagfo do painel. eee MONTAGEM ‘A primeira coisa a ser feita é consultar-se o desenho 1. A esquerda é visto 0 Cir- cuito Integrado, com sua pinagem vista por cima. Notar que os pinos (“‘perninhas”) do Integrado sf0 contados no sentido anti-hordrio (contrério 20 do movimento dos pponteiros num rel6gio) a partir da extremidade da pega que contém um ponto ou chanfro (ou ainda ambos. ..). Ao centro esté o LED, em sus aparéncia, identifi cago dos terminais e simbolo respectivo. ‘A direita esté ilustrada a confeceo da manopla (sio necessérias duas). Numa das ‘extremidades do pedago de cano metilico (ver dimensGes em MATERIAIS DIVER- SOS) deve ser ligada a ponta de um fio (cerca de 50cm de fio), através de umn para~ fuso (se 0 tubo for de aluminic) ou solda (se o tubo for de cobre ou ferro). Na tra ponta do fio, solda-se um conetor “banana” macho, para posterior conexo da manopla a caixa do MEDIDOR DE FORCA (ver ilustragdo de abertura). (© preparo da caixa nfo oferecerd dificuldade, se for baseado, em linhas gerais, * MaNorLa” PEDACO DE ‘CANO METALICO //__ pararuso NeGaTIvO ‘eaTenia BarERIA também na ilustragdo de abertura, Abra seis furos, em linha vertical, numa das faces maiores da caixa, para a passagem dos LEDs. Estes podem ser previamente fixados em seus lugares, através de gotas da cola epoxy (naturalmente pelo lado. de dentro da caixa). Numa das laterais da caixa, abra dois furos para os conetores “banana fémea”, os quais também podem ser previamente fixados. Faga a mar- cago do painel (escala de LEDs), usando os niimeros e letras sugeridos em MA TERIAIS DIVERSOS. As legendas brincalhonas sfo dadas apenas titulo de exemplo, podendo ser omitidas ou modificadas, a critério do montador, que, 8 refer, poderd usar apenas a escala numerada. Tudo preparado, podemos passar 4 montagem propriamente, que esté ilustrada no desenho 2. Atengdo & correta posigfo do Circuito Integrado, em relagSo 208 demais “furinhos” da placa (que é vista pelo seu lado no cobreado). Cuidado também com a correta polaridade dos LEDs. Outro ponto importante é a obser vincia da numerapao dos LEDs (de 1 a 6), que corresponde ~ diretamente ~ a rnumerago da escala vista na ilustraggo de abertura. Qualquer inversfo ou erro nessa numeragdo, deixard a escala do aparelho “‘maluca” (ou invertida). Notar que, embora no desenho 2 as manoplas estejam ligadas diretamente A place principal do circuito, para facilitar a visualizagfo, € conveniente, para maior praticidade ‘no manuseio, que as mesmas sejam conetadas através dos plugs “banana”, conforme’ idustrado no desenho de abertura. Para tanto, basta ligarse os dois “bansna-fémea” (préinstalados na lateral da caixa) aos pontos 8 e 14 da placa. 18 Os ridimeros de 1 a 16, junto aos furos das bordas da placa, correspondem & numeragdo da pinagem do Integrado e sugerimos que 0 montador 05 marque, & lipis, pois isso faclita muito a identificagdo dos diversos pontos de ligago, preve- nindo e evitando erros e inversbes “fatais” a0 funcionamento do circuito. Devido 20 baixissimo consumo do aparelho, enquanto ninguém estiver “‘medindo a forga”, ngo foi previsto um interruptor geral para a alimentacao, devendo a bateria (ou pithas) ser ligada diretamente a placa (positivo ao ponto 1 e negative 20 ponto 8). Entretanto, se o hobbysta desejar instalar um interruptor eral, poderd fazé-o justamente entre 0 ponto 1 ¢ o postivo da bateria. ‘Ao fim da montagem, confira tudo com cuidado e — convencido de que nfo hé cerros ou invers6es (cuidado com a polaridade da bateria) — instale o conjunto na caixa, eee CALIBRANDO E MEDINDO A FORCA Se ninguém estiver tocando — simultaneamente — as duas manoplas, neu LED deve acendtr. Para facilitar, 0 ajuste ou calibragfo do circuito dever ser feito com a caixa aberta, para facilitar 0 acesso ao “trim-pot”. Com as mfos limpas ¢ secas, aperte as manoplas (ver ilustrago de abertura). Um ou mais LEDs deverd acender. Ajuste 0 “trim-pot” para que, com um aperto firme, porém nfo excessivo, ‘a escala de LEDs acesos atinja 0 indice 3 (“Normal”). Pronto. O aparelho jé estd calibrado. | oe oe 00K won en B 14048 Bb ob fb dw SMANOPLAS” 9 19 Chame um grupo de amigos ¢ faa um teste comparativo, para verificar quem — através do aperto das manoplas — consegue atingir 0 maior indice (ou — por analogia — quem & 0 “mais forte” do grupo. ..). Para que haje igualdade de con- -__o Para adquirir, envie cheque visado, pagivel em Sao Paulo owyale postal (agén- cia Santo Amaro), no valor do produto mais frete. Nao atendemos por reem bots, ~<-<-< > FEKITEL — ELECTRONIC CENTER LTDA. Rua Senador Flaquer, 286 — Santo Amaro ~ CEP 04744 — Sto Paulo — SP (Enderego apenas para correspondéncia) DICA ESPECIAL BRINDE DA CAPA nbora a montagem do AMPLI-2 esteja descrita nas péginas anteriores no siste- ‘ma “barra de temminais parafusados” — sem soldas — para facilitar a vida daqueles que ainda nfo se “artiscam” a usar um ferro de soldar, o hobbysta um pouquinho mais avangado preferiré executé-ta no sistema “placa de Circuito Impresso”. © brinde de capa da presente edigdo de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA dstina-se justamente a essa montagem. Com um “lay-out” cuidadosamente plane- Jado, gragas 20 uso da plaquinha, a montagem ficaré extremamente pequena (jé que a plaquinha tem pouco mais de 6 em?!), ficando assim o tamanho final do AMPLI-2 apenas dependente dos componentes “periféricos” (pilhas, potencidmetro, alto- falante, ete). Tratase de excelente oportunidade, tanto para aqueles que jé tém prética em ‘montagens nessa técnica, quanto para aqueles que pretendem tentar, pela primeira vez, a construgdo de tm projeto usando placa de Circuito Impresso de “lay-out” es: pecifico (jd que a maioria das montagens anteriormente publicadas era baseada em Circuito Impresso, mas de tipo “padrf0”. Para facilitar a interpretagdo dos “iniciantes”, a ilustragfo mostra a placa do brinde, primeiramente do seu lado cobreado e, em sequéncia, do lado dos compo- on o——2 (ADO COBREADO. rc ADO DOS COMPONENTES POTENCIOMETRO 100 Ka, PiLHAS 6v-l2V CHAVE nentes (lado nfo cobreado). Muita atengZo a correta colocagdo dos componentes, principalmente quanto aos transistores, cujos terminais devem ser perfeitamente {dentificados, antes de “enflados” nos {urinhos respectivos (qualquer divida, con- sulte 0 desenho 1 da montagem). Depois de todos os componentes colocados em seus lugares, solde-os (evitando sobreaquecimento dos transistores), pelo lado cobreado, de acordo com as técnicas 4 explicadas em nimeros anteriores da revista, Tudo certo e conferido, corte a “so: bra” dos terminais e pode botar o AMPLI-2 para funciona. ‘Algm da aplicago como “amplificador de baneada”, o AMPLI-2 6 ideal para um. pequeno toca-dseos, alimentado a pilhas, usando-se (como j foi explicado) uma cépsula de cristal (alta safda). Esti af, pois, mais um valioso brinde para o leitor de DIVIRTA-SE COM A ELE- TRONICA, Permanecam atentos, porque para os proximos nimeros estio sendo programadas novidades ainda mais sensacionais! faga vocé mesmo a sua placa de Circuito Impresso com o Laboratorio Completo CETEKIT-CK2 <= CORTADOR DE PLACA cana > renruravon sueonte S)—sectonta eta eR um produto CETEISA \VASILHAME Rua Baro de Duprat, 312 — Santo Amaro ~ Sio Paulo — CEP 04743 Telefones, $48-4262 € 522-1384 (solicite © nosso catélogo) Faga GRATIS 0 curso “CONFECCAO DE CIRCUITO. IMPRESSO” Inscrigdes pelos Telefones: 247-5427 e 522-1384, Atenuador Continuo de Luz (“DIMMER”) © ATENUADOR CONTINUO DE LUZ é uma montagem que destina-se a subs- tituir diretamente (¢ com vantagens) o interruptor normal que existe na parede da sala ou do quarto © que serve para comandar a limpada que normalmente existe no teto do aposento, Por sua propria caracteristica, a atuagdo do interruptor mornal é na base do “tudo ou nada”, ou seja: “autoriza” a limpada comandada 4 acender plenamente ou a apagar completamente, sem qualquer condigéo interme- diftia. Com © ATENUADOR CONTINUO DE LUZ, a “tecla” do interruptor € substituida por um “knob” de potencidmetro, de atuaefo rotativa e suave, capaz de controlar, de modo linear, a luminosidade da limpada, desde zero (completamente apagada) até 100%(totalmente acess), porém passando (e “parando”, se assim © operador o desejar. ..) em qualquer condigSo intermedidria, seja ela chamada de “meia luz”, “pouca luz”, “huz média”, etc © projeto, pois, é dispositivo ideal para ser instalado na sala onde se encontra 0 aparelho de TV da residéncia, possbilitando atenuar-se a luz do teto até um ponto 38 cconfortével para se assistir televisio, ou ainda ser colocado mo quarto das criangas (que, normalmente, detestam dormir no escuro total) podendo controlar a lumino- sidade do ambiente até o nivel desejado. ‘Além dessas interessantes caracteristicas e capacidades, 0 ATENUADOR cons- titue verdadeiro “economizador de energia” pois, ao ser regulado, por exemplo, para “mela luz", a Kimpada controlada estaré gastando apenas metade dos fami- gerados quilowatts/hora que a companhia de forga to gentilmente vem lhe cobrar, todo fim de més... Embora a montagem em sf seja simples e ficil, nfo a recomendamos a quem nfo tenha certa pritica em projetos anteriores. Isso deve-se ao fato do ATENUADOR operar diretamente com a tensto da rede (110 ou 220 volts) e, portanto, tomar qualquer “descuido” do montador, muito perigoso (até fatal, se um ‘“‘choque” elétrico for tomado, sob determinadas circunstincias. ..). Todo cuidado e aten¢fo, portanto. LISTA DEPECAS = Um TRIAC (Tiristor para Corrente Altemada), tipo TIC226D ou equivalente (0 equivalente deveré ter carcterssticas minimas de 400 volts sob 8 ampéres). Um BIAC (visparador para Triac) tipo D3202V ou V413 ou ainda um equivalen- te, apresentando tensfo de disparo entre 30 e 40 volts. ~ Um resistor de 10082 X 1 watt. ~ Um resistor de 10K X 1/2 watt. = Um potenciémetro de 1M — Linear. IMPORTANTE: o potenciémetro ten que ser do tipo com eixo pléstico (amais metélico) e, para maior seguranca, o knob ("botdo") também deverd ser de pléstico ou baquelite. — Um capacitor de .1uF X 400 volts. — Um capacitor de .47uF X 400 volts. ~ Uma barra de terminais soldados com 5 segmentos. MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligag6es. — “Espaguete” (tubinho plistico flexivel) para isolagdo dos terminais e fios. — Fita isolante de boa qualidade. — Um “espelho cego” (Semelhante & “tampa” normal do interruptor de parede, porém sem o furo para a tecla do interruptor). Esse “espelho” — facilmente encontrdvel em casas de material elétrico, serd perfurado em seu centro, para a ppassagem do eixo do potencidmetro. MONTAGEM Tanto 0 DIAC quanto 0 TRIAC sfo componentes ainda nfo “apresentados” ao hobbysta que segue DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA. E importante, entio, observarse com grande atengio a ilustrago 1, onde sfo mostrados esses compo- nentes, com suas aparéncias, pinagens e simbolos. Identificadas corretamente as informagdes do desenho 1, passe 20 desenho 2, onde se vé a montagem propria- mente. Atengfo redobrada serd necesséria durante as ligag6es lustradas, devido 20 fato de — como jé foi dito —o eparelho trabalhar com tensGes elevadas, que podem ‘ocasionar acidentes perigosos, se nfo houver cuidado. Os mimeros de 1 a 5 junto aos segmentos da barra, devem ser anotados a ldpis, e seguidos com precisfo, para evitar-se erros. N&o esquega de recobrir, com “espagueti” plstico, todas as partes desencapadas de terminais de componentes e fos de ligagfo. Ao final, depois de tudo rigorosamente conferido, envolva todo 0 conjunto numa boa camada de fita isolante, de forma a isolar tudo, além de evitar eventuais “curtos” entre as pecas. Observe a seguir 0 desenho 3. A esquerda estf 0 aspecto mais comum do inter- ruptor normal de parede. A direita esté 0 aspecto com 0 qual deve ficar 0 “espelho” a BoTAO ve r aMA-LIN PLASTICOS, AOS 08 oue GRIGNAL MENTE NAO NTERRUPTOR: AMA PRED do ATENUADOR, depois de devidamente preparado e j4 com o potencidmetro e respectivo “Knob” colocados. Volte a seguir 0 desenho 2. Os dois fios marcados com a legenda “aos fios que originalmente iam ao interruptor da parede”, sfo as ligagbes “de safda"* do atenuador. Para efetuar essas ligagtes, PRIMEIRAMENTE DESLIGUE A CHAVE GERAL QUE CONTROLA 0 SISTEMA ELETRICO DA CASA. DEIXE UMA PESSOA DE CONFIANCA (NAO UMA CRIANCA....) “TOMANDO CONTA” DA CHAVE, PARA QUE NINGUEM, INADVERTIDAMENTE, VOLTE A LIGA- -LA ENQUANTO VOCE ESTIVER FAZENDO AS LIGACOES DO ATENUADOR. Retire o “espelho” original do interruptor a ser substituido e deslgue os dois fios {que estavam ligados 20s terminals do interruptor. Ligue (¢ isole muito bem) os dois fios de “safda” do ATENUADOR a esis fios. Certificando-se mais uma vez de que ‘fo hé “curtos”, instale 0 ATENUADOR (com 0 novo “espelho”, no lugar do antigo interruptor (a montagem é compacta e deverd “caber”, sem problemas, na caixa original do interruptor, na parede. eee ATENUANDO Fixe 0 “espelho” do atenuador com os parafusos correspondentes, Gite o-poten- cidmetro até sua posigfo média e volte a ligar (ou pega para alguém fazéo....) a 42 chave geral da casa. A luz do aposento deverd acender, mas com “‘meia lumino- sidade” (devido a posigfo média do potenciémetro). Atue sobre o eixo do poten- cidmetro, girando-o de um extremo a outro, ¢ verifique como a luz do teto, vai de “ero” a tudo, em sua luminosidade, passando por todas as condigdes interme- Alidrias, i medida que vocé gira o potenciémetro do ATENUADOR. Por medida de seguranca (e para evitar 0 uso de um dissipador no TRIAC, o que, provavelmente tomaria a montagem volumosa demais para caber na caixa do inter- ruptor) ndo use 0 dispositive para controlar limpadas de mais de 150 watts. O ATENUADOR também nao serve para controlar lémpadas fluorescentes, sendo a sua aplicepo restrita apenas as limpadas incandescentes comuns. 0 circuito esquemético do ATENUADOR CONTINUO DE LUZ esté no desenho 4, Lembrar que 0 dispositivo (se for acondicionado numa pequena caixa pléstica, ‘com 0 potenciémetro numa das faces) poderd substituir o interruptor de qualquer émpada incandescente (nfo s6 a do teto. ..), podendo ser usado para controlar luzes de cabeceira, pequenos focos para a mesa ou bancada de trabalho, etc., desde que respeitadas as caracteristicas méximas de funcionamento do ATENUADOR. Porendomereo \ “ESPELHO' De ‘ATENUADOR “ESPELHO” NORMAL, DO INTERRUPTOR INTERRUPTOR NORMAL DA, LAMP ATENGAO O LEITOR PARTICIPA! [A segfo DICAS PARA O HOBBYSTA esté permanentemente aberta a idéias, “macetes”, “trur ques”, pequenos circuits experincias enviados pelos leitores de DIVIRTA- TRONICA, desde que dentro do espfrito das dicas jé publicadas. A publicegdo di das pelos litres, entretanto,estard condicionada a critériostéenicose de espaco determinados pela revista nad percam o proximo numero de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA novidades sensacionais! 44 Temporizador 1 Transistor ‘As montagens bem simples (de preferéncia baseadas em apenas wm transistor) € realizadas na técnica “barra de terminals” sfo, provavelmente, as preferidas daqueles qua ainda esto “no comecinho da coisa”, ainda se familiarizando com 08 primeiros ““truques” da Eletronica... Procuramos apresentar com frequéncia, rojetos com essas caracteristicas, pois elas so especialmente recomendadas como “primeira montagem” para o iniciante, antes que ele “Sse arrisque”” a construir os projetos um pouco mais complicados (usando Integrados, etc). Entretanto, devido a sua utilidade e versatilidade, a contrugo do TEMPORI- ZADOR 1 TRANSISTOR interessard também, temos certeza, aos mais avangados (que poderdo, inclusive, realizar algumas experincias e alteragdes no circuito).. Basicamente 0 alcance (limite de temporizagao) do aparelhio nfo é muito alto (Cerca de 2 minutos, com os componentes sugeridos) e, por isso, sua utilizagdo mais pritica e légica, serd como “contador de tempo” em jogos, nos quais (vejailus- tragdo de abertura) ele determinard, sem erros ou parcialidades, 0 tempo que cada jogador tem para efetuar o seu lance. Procuraremos detalhar ao méximo as explicag6es, para facilitar o entendimento dos “novatos”. Mesmo assim, se persistir algume divida, nfo deixem de solicitar © esclarecimento necessério, recorrendo a seco de cartas (CORREIO ELETRO- NICO). 45 LISTA DEPECAS — Um transistor BC549 ou equivalente (Qualquer transistor tipo NPN, de silfcio, para pequena ou média poténcia, capaz de manejar uma corrente de coletor de, no minimo, 100 miliampéres, deverd funcionar corretamente no eircuito, com pequena ou nenhume alterago no desempenho). — Um resistor de 10K9 X 1/4 de watt. — Um resistor de S6KS2 X 1/4 de watt. — Um potenciémetro de IM — Linear (com “knob”). — Um capacitor eletrolitico de 1.000uF X 16 volts. — Uma limpads-mini, para funcionamento entre 6 e 9 volts X 40 miliampéres. (Recomenda-se adquirir uma do tipo “rabicho”, que é menor e mais barata do aque as tipo “rosca” ou “baioneta”, as quais, além do prego maior, necessitam de soquete), — Um “Oho de Boi para a limpada (Nfo & absolutamente necessério, podendo ser omitido, mas dé um melhor ‘Yisual” a0 TEMPORIZADOR). — Um Interruptor de Pressfo (“Push-Bottom”) do tipo Normalmente Aberto (Po- de ser substituido por um botio de campainha comum que, embora maior, 6 ‘mais barato). — Um interruptor simples — mini — tipo HH, — Um conjunto de 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada (perfazendo 9 volts), com CAPACTIOR ELETROLITICO Re pana *RABICHO ” © respectivo suporte. Aqueles que puderem (¢ quiserem. ..) gastar um pouco ‘mais, poderdo usar uma bateria de 9 volts (a “quadradinha”) com o respectivo conetor. ~ Um pedago de barra de terminais soldados, com seis segmentos. Esse pedaso pode ser facilmente cortado de uma barra maior, com 10, 12 ou mais segmentos. — Uma caixa para conter a montage. As dimensdes nfo sfo criticas, mas reco- mendase usar uma com medidas minimas de 10 X 7 X Sem, para que tudo caiba de maneira “folgada” em seu interior. MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligagbes. — Parafusos e poreas, para a fixago dos componentes dentro da caixa, etc. ~ Letras e/ou niimeros, decalcéveis ou auto-adesivos, para a marcagfo extema da caixa. eee MONTAGEM © principiante deve observar inicialmente 0 desenho 1, para a correta identifi- cago dos principais componentes de montagem, suas aparéncias fisicas, terminais « sfmbolos esquemiticos. A esquerda esté o transistor (Nao se esquega que, em cas0 de equivalence, a pinagem pode ser diferente, caso em que sua identificaco deverd ser solicitada ao balconista da loja em que se fizer 2 aquisigfo). Ao centro esté 0 cletrolitico. Também nesse caso, eventualmente o capacitor pode ser fornecido com 08 dois terminais (“fios") saindo do mesmo lado da peca. Nesse caso, o terminal ositivo (+) costuma ser 0 mais comprido, ou ainda haverd uma marca no corpo da peca, identificando a polaridade dos terminais. A direita (em cima) esté o “Olho de Boi” que serve como difusor © suporte para a pequena limpada. Em baixo aparece a limpada “rabicho”. Tudo corretamente identificado e “conhecido”, pode o hobbysta passar ao pre- pparo da caixa, guiando-se pela ilustragdo de abertura. Na frente da caixa, a esquerda, faga um furo para a passagem do eixo do potencidmetro. A direita deve ser feito um furo para a instalago do “Otho de Boi” que conteré « limpada. No topo da caixa, uum furo central para a colocagdo do Interruptor de Pressfo (“Push-Bottom”) ¢ tum outro furo, lateral para a passagem e fixagZo do interruptor geral (chave mini HH). Aqueles que tiverem ddvidas sobre a furagdo da caixa, devem consultar 0 “apéndice” publicado nos volumes 1 e 2 de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA. A ligap6es dos componentes & barra de terminais esté no desenho 2 (chapeado), © devem ser seguidas com extrema atengSo (principalmente por quem ainda nfo a7 BoTAO DE. “TEMPORIZAR” Cun'iwe) NeGATIVO DAS PILHAS tem muita prética. ..). Os nimeros de 1 a 6 junto aos terminais da barra devem ser marcados 4 lépis pelo construtor, pois isso facilitard muito a comreta identificagl® das ligagdes. Muita atengao & correta posigfo do transistor (em divida, volte a con- sultar 0 desenho 1) ¢ a polaridade certa do capacitor eletrolitico e das pilhas. Nao ligue 0 conjunto de pilhas e nem instale o circuito na caixa, sem antes conferir tudo — ponto por ponto — para verificar se nfo ocorreram erros ou inversOes. eee TEMPORIZANDO Obtida a certeza de que tudo est correto, instale tudo na caixa ¢ Ligue o inter- ruptor geral. Coloque o potencidmetro em posico média e, em soguida, pressione rapidamente 0 interruptor de Pressfo (botto de “temporizar”. Imediatamente a limpada acenderd, assim permanecendo por cerca de 1 minuto, a0 fim do qual, sua luminosidade declinard rapidamente, até apagar-se por completo. Repita a ope- ragfo com o potencidmetro girado para seus extremos esquerdo e direito. Voot cobterd temporizagdes bem curtas (a limpada permanecerd acesa por apenas um breve instante) ou bem longas (a limpada funcionaré por dois minutos, mais ou ‘menos). Se quiser, com o auxflio de um rel6gio que tenha ponteiro de segundos, “calibre” a escala do potenciémetro, fazendo marcas — por exemplo — de dez 48 em dez segundos, 0 que facilitaré muito posteriores ajustes do TEMPORIZADOR. diagrama esquemético do TEMPORIZADOR esté na ilustragio 3. Aqueles ‘que desejarem fazer algumas experiéncias com o circuito, para — por exemplo — aumentarem 0 perfodo de temporizagfo, devem levar em conta que substituin- dose o potenciometro de IM2 e o capacitor eletrolitico de 1.000uF por com- onentes de maior valor, perfodos mais longos poderfo ser obtidos. Entretanto, Gevido as “Fugas” inerentes a0 capacitor eletrolitico (¢ ao pr6prio transistor. ..), ‘nfo se recomenda que essus alteragdes atinjam mais do que o dobro do valor dos componentes recomendados na LISTA DE PECAS. Outra interessante experiéncia que pode ser tentada, é a substituigdo da limpada por um relé (com bobina para 6 2 9 volts), caso em que, pela correta utilizagao dos contatos do relé, poder-se-é ligar ou desligar um aparelho qualquer (até alimen- tados pela rede), ao fim do perfodo de temporizago determinado pela poigfo do Potencidmetro. Quem quiter, poderé comunicar suas experiéncias, através do CORREIO ELETRONICO. 49 ENTENDA O TRANSISTOR (Fanzeres explica) Se oletor consultar um dicioniri editado a mais de 25 anos, provavelmente nio encontrazé 4 palavea “transistor”. Realmente © transfstor ~ que nfo tem mais de 25 anos de “idade”, é 0 componente ele- trénico que transformou totalmente as telecomunicagSes, 36 comunicapSes, of sistemas de cileulo ¢ muitas outras coisas. Pode dizer que o transistor ~ orlundo de materias chamados “wmicondutores” — velo revolucionar e modificar profundamente a prépria presence da Humanidade no Universo (sem os transistors, a “corrda” espacial soquer teria sido postvel). ‘© que & um “semicondutor"? Descobriu-se hi algum tempo, que certos materia ~ entre les 0 germinio ¢ 0 sifclo, se purficados até atingizem um grau de pureza proximo a 100% aadquisam inteessantes propriedades. Se, depois dessa purifcapfo, durante um process final, fossem acrescentadas certas “impurezas", tanto 0 germinio como o siicio se toravam semi ‘condutores, ou seja: materiais com a propriedade de permitir a passagem da comrente elétrica, ‘com grande faclldade, em um sentido, enquanto oferecem oposigZo quase total i passagem da ‘corrente em sentido oposto. O semicondutor & assim como uma “rua de mio dniea”, Num ‘dos sentidos, “trinsito live”. No sentido contrério "nada passa esses materiais semicondutores foram obtidos os diodos, que permitem 0 efeito de “re- tificagio” ou “detegfo”, que 6, basicamente, © que foi dito anteriormente: total condugo em lum sentido e total oposicdo em sentido contritio, ‘As coisas extavam “retse pé" quando foi descoberto que, juntando-se dois diodos de certo modo, era possivel, com o actéscimo de mais um “contato” algo completamente novo, que foi chamado de “transistor palavra criads da jungio de dois voibulos ingléses — TRANSFER e RESISTOR, porque ‘permite efetua a transferéncia de sinas e atua ~ de certa forma ~ como resistor. (0s transistores, na sua grande maioria, spreventam apenas tris eletrodos, denominados terminais de bate, emiszorecoleter. ‘A fangfo de cada um desses elementos seri dada mais adiante. O s{mbolo do trans(sto esti 1a figura ¢, como costuma acontecer em eletsGnica, nem sempre o simboto dé uma idéia atual do componente, como pode-se ver na figura dois que ustra a “forma reat” de um transistor de ppequena poténcia (a0 alto) e de um de alta potencia (em baixo). Pode-se dizer que o trans(stor, mim cicuito, é 0 "petsonagem” principal, como © motor em lum carzo. Porém os outros componentes também sfo importantes, pois ajudam a controlar 0 Dependendo dos materisis que formam a liga intema dos transistores, cles podem ter ‘isposigfo PNP ou NPN. Essas “sgles” nada mais fo do que as iniciis de Positivo -Negativo— Positvo e Negattvo~Posittvo-Negativo. Os transstores PNP NPN tém sfmbolos igeiramente diferentes (figura 3). Nos transfstores PNT "fecha aponta para a parte externa, 50 EMSSOR, coveToR EMIssOR Um ponto importante, que o leitor nfo deve esquecer, & que s polaridade das bateras sfo ‘inverse quando se trata de um cixcuito PNP em relagio a um NPN. Assim, se for desejade utilizar um transistor PNP em lugar de um NPN (ou vicewersa...), a polaridade das Dateiat deve ser invertida, bem como a polaridade dos capacitores denominados eletotitices. No mais, © cireuito pode permanecer inalterado. Em um trans(stor, os “sinais”, as voltagens ou correntes, si aplicadas i entrada e o resul- {ado da agfo do transistor € obtido i sa/da. Onde porém a entrada? E onde s safda? Vejamos primeiro as denominadas “disposigdes clssias” ou “configuragSes bisicas” dos tranefstore, ‘fo trés as mancias pels quais um transistor pode ser “lgado”:— Base comum Emissor comum Coletor comum [Na figura 4 temos as tés configuraptes bisica, tanto para os transistores PNP (esquerda) quanto para os NPN (direts)... Qualquer que scja 0 circuito tranistorizado, deveré dessas trés configuragdes. E muito fil, assim, memorizar-se as ts poss(veis “formas” itor. Dizse que um circuito ¢ base comum quando a bate esti presente no ctcuito de entrad © no de sat, 0 eireuito emissor comum apresenta o emissor ligado & entrada e sofda, Final mente, o circuito coletr comum é quando esse terminal ~ 0 coletor ~ esté presente no creuito {de entrada e-n0 de safda (scompanhe pelo deserho 4), Notem of leitores que, nas trés configuragSes, a base esti sempre presente no circulto de entrada e que 0 coletor esti sempre presente no circuto de sad. Assim, pode-se dizer que, noe ‘ransfstores, a base € a “entrada” € 0 coletor€a “salda”. ‘Um transstor, para funcionar, necesita receber certas voltagens e correntes em seus ele- ‘mentos. Essa corrente é determinada pela “polarizagfo” que é utilizada entre bare © emisor. ‘A configuracio emissor comum 6 a mais utiizada porque permite que 0 cituito seja“alimen- tado" por wma 36 bateria que fornece, ao mesmo tempo, a voltagem de polarizagfo do emisior «também a poténcia no circuito de sada do coleter. [Na figura $ temos um cireuito muito pritico, que sjudardo leitor a examinar seus trans(sto- 51 EMIssor cOMUM COLETOR TOMUM € res e também a compreender como funcionam esses componentes. O fluxo de corrente que ‘cul pelo transistor & determinado pelo resistor RI ¢ pela voltsgem da bateria. Qualquer fhumento na cortente do coletor reduziré a voltagem no mesmo coletor, porque aumenta a ‘queda de voltegem nos extremos de R2. Automaticamente a polarizagfo ajusta a corrente de coletor para um nfvel menor. (0 circuito da figura $ pode ser construfdo com poucos componente, sobre uma placa de férmica, madeira ou Duratex, como se vé na ilustragdo 6. Para examinar transfstores PNP os terminals da bateria de 3 volts devem ser ligados como indicam as figuras 5 ¢ 6. Para examiner ‘teansistores NPN, a igagBes da bateria devem ser inverties. ‘Colocando-se um transfstor no suporte, sem pressionar o interruptor, o medidor deve indicar uma cortente de alguns microampéres..Essa corrente (denominada “de fuga”) existe cm todos os transistores, sendo mais acentuada em trasfstores que usam germénio que not tranafstores que usam sifcio. Mesmo que 0s transistors sejam do metmo tipo, a corrente fe tugs pode apresentar variagdes. Levar sempre em conta que, quanto menor a corrente de fuga, melhor o transistor. ‘Em seguida (ainda com o trans(stor no seu suporte), presione o intermuptor. © medidor deve indicar uma corteate bem mais elevada do que a indiceda anteriormente (quando o inter ruptor nfo estava pressionado). Se, 20 colocarse 0 transfstor no suporte (sem estar 0 botfo do interruptor pressionado) rnéo houverindicagfo de corrente, 0, pelo contririo, for indicada uma corrente muito clevada, ‘O componente estd com defeito (respectivamente “em aberto” ou “em curto” ‘Os valores do citcuito da figura S foram escolhidos de modo a permitirem a medide do “ganho™ ({ator de amplificagio) do transistor...Nos manuais de transistores, ese parimetro de ano é indieado como “Hfe™, Basta anotarse leitura do medkdor, em millampéret ~ com o fitetruptor pressionado ~ e multiplicarze esa leitura por 20. O resultado sero valor do “fe” do transfstor, ou sea: seu “ganho", seu “fator de amplificagio”, Iso permitiré — por exemplo o Comparar-e transstores entre #{, para se saber qual, do mesmo tipo, apresenta maior ganho, eee 62 reaneistoR LISTA DE PECAS RI ~ 60K X 1/4 de watt (se nfo for encontrado esse valor no mercado, substitua por dols resistores, ligados “em série”, com valores de S6KM2e 3K9. R2~ 100K2X 1/4 de watt ~ Sn eet de Ree ~ tipo Normalmente Aberto (Pode até ser um “botiio de cam- {im medidor de corsente, capaz de Ieitrasem pelo menos duasescala (0-100 © 0-250mA).. (0 ideal serd usar um multimetra, com suas esalas comutadas para esses dois alcances, que cortespondem as leituras, respectivamente, Sem interruptor estar pressionado ¢ com o in- teruptor pressionado. = Um soquete (“suporte”) para transfstor. = Uma bateria de 3 volts (duas pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com o espectivo suporte). eee MONTAGEM PRATICA COM 1 TRANSISTOR ‘Usando-se uma simples lampadinha de lanterns, de 2 volts (limpada n9-49 ou equivalents), tum transfstor, um potenciémetro, um capacitor, um transformadore bateria, pode-se constru tum ettroboscépio, ou sea: um “sistema picador” que permite ver, como se estivestem iméveis, cobjetos que girem ou se movimentem ritmicamente. ‘Colocando 0 objeto que se deseja ver imoblizado pela luz estrobose6pica, em local poco ‘tuminado, aponte-se para © mesmo o refletor com a limpada do aparelho e ajusta-e 0 poten clémetro até que o niimero de piscadelas permita tera sensacio de que o objeto esté imével ‘A maior velocidade que se pode verificar com o estroboscépio ¢ de 1.200 rotagBes por minuto, ‘A freqGéncia do otclador pode ser slustada (pelo potencidmetzo) de 1 a 25 Hz (de 1a 25 “plscadas” por segundo), O transformador pode ser qualquer tipo ~ miniatura ~ com uma rolagfo entre primirio e secundério, de 250 para 1. 53 Liwerva 2 Yours. N43. © diagrama esquemético do extroboscdpio esté no desenho 7. Se, depois de pronto, © feroboictple io funciona, inverts as lggtes do tanfomater,o qe deve saat 0 pio- LISTA DE PECAS ‘Um potencidmetro linear de 47K ‘Um transformador com relagfo de espras de 250:1 (ou o mas préximo possivel dessevalo’). ‘Um transistor BC1O7 ou equivalent. ‘Um capacitor de 47HF ow SOHF x25 volts ~ nfo eletroitico, ‘Lampada de 2 volts, para lantern, tipo n@ 49 ou similar. Bateria ou conjunto de pihes,perfazendo 12 volts. ‘Refletor paras limpada. NOTA DA REDACAO: ~ Alguns dos componentes do estroboscépio podendo ser um pouco dificeis de serem obtidos (principalmente 0 capacitor de SOLF nfo eletotitico, o transfor mador e a lampade). Entretanto, publcamoso clrculto ~ em cartter de informapSo — podendo ohobbyrta, seo quiser, efetuar experlénclas com « montagem, tentando (com alteragdes em seu emperor pono rl prinino en gto LSTA DE c eLet RONICO pas Po aS Nesta segfo publicamos ¢ respondemos as cartas dos leitores, com exiticas, sugestBes, consul tas, ete. As dias € “dieas”, bem como cicuites enviados pelos hobbystas também serfo publi cadas, dependendo do assunto, nesta seggo ou nas DICAS PARA O HOBBYSTA. Tanto as res postas is cartas, como a publicacdo de cireuitos fica, entctanto, a inteizo critério de DIVIRTA: ‘SE COM A ELETRONICA, por r426es téenicase de espago. As carts éeverfo ser enviadas (com home e endcrego completos, inclusive CEP) pata: SECAO CORREIO ELETRONICO ~ REVIS- TA DIVIRTASE COM A ELETRONICA — RUA SANTA VIRGINIA, 403 ~ TATUAPE ~ CEP (03084 ~ SAO PAULO - SP. eee “Ba revleta que nbs — calouros ~ estévames precisando... Gostria de saber te 0 REFORCA- DOR DE SOM (Vol. 3) pode ser adeptado a um grevador...”" ~ Gilton Anselmo M. Géis — Aracafit~ SE. Pode sim, Gilton, Ligue a entrada do REFORCADOR 4 safda para “Alto Falante Externo” o gravador, usando um cabo apropriado. No esqueca que, nesse cato, o REFORGADOR > ENTENDE! 0 oo, curiosidades, NALEIRO, DIVIRTA projetos faceis satempos, magées... & “ INS BSED ENs wa vgase. | (Ea eesiareeriamenet eka bad ears s ‘edojeauo 0 wre eamsaiqos “IITVELLLI OTOLUYE 8° 2008 # ep Zen We ,,|Bys0d o[eA,, epuBLL ‘s}J0}01d QOOA OF (Gomemn soyuscoHo @ [ur wy) OO'908'T $9 *enbay® tn woo ejuaurEmf ‘ofaxIog ou o-nbofoo 2 cure ‘wodN> O my>UZSII SIO e eo Ie se an Se s(anduaxs 10d (001951 $40 2p opezreuo ox oSaud ov syuopuodsaios) 0g'008"T $30 op oyounded 9 y spumpour ‘oSamepus nav oon sna aim 1 meng" | 20d OINQHLTA V ROD SSVAWIATE aa Gib Yc | 4 ODINY YOH713IN NAS Ved 3 Aisa 9

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