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VALTER DOS SANTOS FERNANDES : Pee e te Cr) fim tied SP INSTITUTO BRASILEIRO DE EDICOES PEDAGOGICAS, E-mail: ibep @uol.com.br (CENTRAL DE ATENDIMENTO Distribuigdo, Promacto e Vendas - LIGACRO GRATUITA 0800 17 56 78 Vendas ~ Fax: (XX) 0694 5938 ~ Propaganda - Fax: (OXX11} 6592 0122 Fu Jol, 294 — Tel: (OXX11) 291-2965 (PAB) ‘CEP 03016-020 ~ Caixa Postal 285 ~ S40 Pavlo~ Brag ‘SEDES REGIONAIS [ACNE ~ Ms Branco ~ Rua Poiana Pak, 749 = Te. HS 229 749 ~ Fae 2247058 ALAGOAS ~ ces — Pr Vigo ce Caos 26 Ta. (XK 221 Sere Faw 338 7050, faliazones * Movaue~ Maram Morin, So - 2 era O40) 699 43 Fe: OS 970 BAMA —Sohacor=-R.Veconde de nto) 989 ~ Tol: (HX!) ado 121/380 Tat) — Fox 208 2, [BYSLM (Dr) ~ Seu ~ hasta 3” Boma © Lap 68 Tal, (RNG) S44 1500” Fa 94 St CEEARA ~ Fries ~ Ar Aganamb 146 ~ el (OG) 26 an an 250 08, ESolnTO SANTO Yiu Vea. Prescarn Lina, 02) = Ta (ORKET 2097180 Fax 229 2872 Soins = Gown R70 est — Tax (U6) 20 2s, MARAWABO ~ Seo Lae” Av Catia Vann 14 Tet. (008) 2522810 — Fox 238 ab NATO Grosso GO Sut ~ cago Grate Av Guratarar, @f3--"e. Hse) Dee 306) — Fae 7 TCs. MBAS GEAAS — sap Poe hr eet Bia (02035 Ta: [ODE 4 axe Po: 6 ~ Tals Con — A. Gato Vague, 22 Yaa 2 co Far 52 te” Gator = in Ba Fel, 485 ~ Tel GROG 271 SEND. —Foe re al Fatcaro Pus ea ses, 25 Teac (DOH) 82 TDN ans Clee Ri Clap Cos 70 Teh Fae (HH 28100 in de Fo Rue al, 776 ~ ConraVaay or) 25 Batt Dan ~‘alem Tay, Paste Eula, 650 — Tm NK) 229 107 = Fae 282 ocr analga = Jogo Pesta Av "do hao, 260” Tels (OOD) et 2708 = Fan 201 88% PARANA — Gutta R Engerta Hetor Somes Gus 472 Tes GREAT Ao TEN. Fae 285 781 PEINABUCO ~ Race Pa Gerns Pes 1ES~ TH. (KG) 423 589 ~ Fax #25 0108 Paul Tarana "Bux Quntna Satstne, S20 Sl Tolan (OEE) 222 7 RO GRANDE BO NORTE ~ Nas = ua Cis le, 1113 ~ Sara vermao~ Tela (Kes) 2122140, FO GRANDE 00 SuL~ Pons Aly Aun Esto 6 Fura 220° Tl OI 98 S088 | an 34 801, 10 DE JANEIRO ~ Ao ob snoro™ Av Labo lier Sl'"= Tal: (0G!) 374 847 Fax S00 OOS RONDBIUA = Ports Vana ~ Pus nag Nebuc, 2513 Te. (0X88) 220 S89 = Fax 284 127 = Panna — fu 10809 (ane ae nuns Cogn Mei) “dare Nova Bra = Tal. (0G) 421 4000 (Fa 424 4100 FRORANIA Wisin Ay ame Bra 99 Tels OENeD) 206 uae” En 2 I SATA CATARINA = Pnanipote A Joa Cando de Sho, 28 Baldo Eno Tel: (HA) 2489060 / 284186 — Fax 28 S00 80 PAULO ~ Aasahbe ~ R Osvalo Gz, 173177 ~ Te xxi 2d 2017 Fax EEE T8et.~ Baw fy, hareane Guia 696 Tels (Ot 284 Bt0T = Fae Bat 1487 ~ Peoie Pacerte ~e Comnel ses coe ances, 120 "Te (OI 21 S37 Fax 2292086 boo Pew Fitendo da Aoreu, 63" hrdes Tels) ENE 7H18-Pax. C10 GAN” Stns ch Al Peo Finan Gea. 286 Ta [007 28 Oba Fax 28 ASE Henenits Caro colega, Este volume abrange todo 0 contetido de Matematica do Ensino Médio, de acordo com os Parametros Curriculares do Ensino Oficial. Sem abrir mao do rigor matematico, téo necessério para a elaboracdo e compreensio dos textos, usamos uma linguagem bem acessivel Sendo 0 Ensino Médio o tiltimo estagio na formagao basica de nossos alu- nos, a presente obra fornece todos os subsfdios para que essa formacao mate- mitica seja satisfatoriamente realizada. Os autores Bh conunros Bh runcko avannirica CONIUNTOS... s FUNGAO QUADRATICA a Pere Oe Grifico da Fungo quadrétca wiesonnnm 53 PEER : ; Concavidade da parsbola 5a aus a Bales ou 2105 da fung80GUeIC8 en 58 eee = Interpretacio geometrca das rates... 56 B Venice da parabola 7 CONIUNTO UNITARIO wannnnnnnnnninnnn 10 Irnagem da fungi quadktC8 nn 58 SUBCONIUNTOS 10 VariagSo do sinal da fargo quadetica vem 60 UNIAO DE CONIUNTOS 2 RESOLUGAO DE INEQUAGOES “a INTERSECCAO DE CONIUNTOS “i DIFERENCA DECONJUNTOS vesronsscennnr 13 FUNGAO MODULAR CONIUNTO COMPLEMENTAR. 4 NSO see ie pee Saree 166 CONIUNTOS NUMERICOS.. 15 FUNGAO MODULAR ee [ARETA REAL ate EQUACAO MODULAR os INTEWALOS NUNncos —————- 17 -APLICAGAO DA TEORIADOSCONJUNTOS NA FUNCAO EXPONENCIAL NA RESOLUGAO DE ALGUNS PROBLEMAS 21 Rees ao a Propriedades da potencicS0. 70 RELAGAO E FUNCAO Eecartelaote esate n fee ere oy Expoente expreso por ums ragso n Patera a FUNGAO EXPONENCIAL n TONKS a 4 FQUACAO EXPONENCIAL 74 are a INEQUACAO EXPONENCIAL sm 76 eee eay aie ie, aE Resolugdo de inaquagdes exponencals nn 77 Dterminagio do domino de uma ino... 31 Gratico de uma funcao 33 LOOARITMOS omar ie represent cu LOGARITMOS.. a 20 = Condligdes de existéncia do logatitmo.wnuonn 82 FUNGAO SOBREJETORA ca Proetedetes decoriemes'a Uefricke 2 renee rene reer Propriedades operatirias, ee FUNCAO BIIETORA .. eee MMabradehee 38 FUNCAO INVERSA wn ” FUNCAO LOGARITMICA ncn 89 ; wee SSUES fu inves de Pr Grsfico da fungio logartmica 89 FUNCAO CRESCENTE 38 Leen separa ee eae ea FUNCAO DECRESCENTE ae PROGRESSOES Bhuncao DO 1° GRAU PROGRESSOES oennna on 93 PROGRESSOES ARITMETICAS. 95, SNe a es m Formula da temo geal PA. semen 9B FUNCAO IDENTIDADE.. " eae asap FUNCAO DO 1° GRAU a Férmula da soma dos termes da PA. 99 CCosficientes ae b da funcio y = ax +b “4 Ro gee 4 ala st Feérmula do term eral da P.G. en 102 Sinal da fungio do 1° grat on. Pm 46 Propriedades..... Lint RESOLUGAO DE INEQUAGOES, 0 Formula da soma dos temos da P.. fnita.. 105 FX raconomernia RAZOES TRIGONOMETRICAS NO TRIANGULO RETANGULO s Tabela de razbes wigonoméricas de Angulos agudos CIRCUNFERENCIA TRIGONOMETRICA MICOS nn Angulo centesl Unidades de medida de arcos Conversio de unidades.. Circunforéncia orientada ‘Arco orientado Ciclo tigonometrico QUIK NE nnn Arcos congruos a NUMEROS TRIGONOMETRICOS Seno (Sen) de UM 860 svn CCosseno (cas) de um arco Seno conenadoy tens de 0" 907, 180° 270" ‘arlacaodesinal da sen edo cosiena Seno casero ds atos mito de 30° Seno. casero ds atcos multiple 45° Tangente (ig) de um arco ae CCotangente (colg) de um arco. : Secante (see) de um arco Cossecante (cossec} de um arco Rolagdes fundamentals nn Relacoes derivadas Redugio a0 1° quadrant. ‘co; no 2 quant ‘eos na 3 queda ‘eos na quote “TRANSFORMAGOES TRIGONOMETRICAS. ‘Adigbo © subtracio de arcos ‘Arco duplo oe FUNGOES TRIGONOMETRICAS Fungio sena hc daosen Funca0 cosseno Geicoda Fungo cozeena Funego tangente cs Gasicod funesotangente ‘Outras fungbes trigonométrcas EQUACOES TRIGONOMETRICAS MATRIZES MATRIZES vn MATRIZ QUADRADA Matiz linha Matiz coluna| Diagonal principal e diagonal secundaria... IGUALDADE DE MATRIZES. MATRIZ NULA .. 2 MATRIZ TRANSPOSTA..... OPERAGOES COM MATRIZES.. Aigo de mati an 107 no m m ne nz m3 m4 na na ns 15 "7 17 "7 12a 124 125 125 126 128 129 13 133 14 136 136 7 138 139 141 147 148 48 149 131 131 152 152 153 153 Matiz oposta. Subiragio de matrizes ‘Multiplicacso de uma matriz par um ndmero ‘eal. Multiplicacao de matizes MATRIZ IDENTIDADE MATRIZ INVERSA. Til ocrenmunasrss Tl steremas uncanes Suto the den ee SeTBWASDEEGUNGOES LNCS eee Sistema normal 5 Resolug de sister norma TB cromerna CGEOMETRIA PLANA . : Razio de segmentos.. 7 Segments proporcionais Feixe de reas paralelas. Teor 46 Tae enone nnn Figura semelhantes ‘Wangulos semethantes. Projess0 ertogonsl Elements do triingulo retangulo Rages metricas no trnguloretangulo. ‘please do torema de Pigerae flags metricas num wangulo qualquer Reconhecimento da ratreza de um wingulo Lei os senos Lei dos cossenos. Poligonas regulars. Nowies Polgono insert a uma cheunreeia Polgon cums ua creamer Eemenios de un pogeno regular Relagoes metrices os poligones regulares ea ds princi iguas geomics plans (GEOMETRIA ESPACIAL DF POSICAO .. Posigdes relativas a dias 788 es coplanres eas event eas perpendicolaes ets ontogonls Posies relativas de uma rela e um plana Poses relativas de dois panos. 158 155 . 157 157 159 160 1682 163 - 168 168 169 170 170 a 172 176 176 7 179 180 so 182, 183 185 136 186 193 196 197 199 200 (CEOMETRIA ESPACIAL METRICA Peed 0§ i ements do poledro Pokeso convene Neomenclairs dos politics olds regulares Balagao de Euler Prisma . Deinigsa ements do ims Nomenclatua dor pra Prisma toe pris oligo Prisma epuar ‘rea volume de pina asos panicles de prismas quadrangles Paralelepipedosespecins, Pirdmie Detinico lmentos de pride Piamide regular ‘Area de una pide ‘Volume de uma pide Gilindro circular Definigao Elements do cindro lind rete cliecko oblique Gilindo qiero ‘Area otal dum lindo sto Volume de um clin. Cone clicular esinigso Element do cone Cone ret e cone ablquo {Cone equlstera ‘tea de om cone Volume de um cone Bera. Detinieao Volume de uma esfera Area da supertice efi Seegie de uma exer Bh nomo oe wewron FATORIAL en NUMEROS BINOMIAS TRIANGULO DE PASCAL. BINOMIO DE NEWTON... Formula do termo geral Bsus COMBINATORIA PRINCIPIO FUNDAMENTAL OA CONTAGEM ARRANIOS SIMPLES PERMUTACOES SIMPLES COMBINAGOES SiaPLes. Te -osasuioanes EXPERIMENTOS ALEATORIOS ESPAGO AMOSTRAL, EVENTO vs Eventos mutuamente exclisivas Eventos complementares. 26 216 220 27 232 . 234 27 238 239 240 242 ms 246 248 250 256 256 257 259 259 PROBABILIDADE ... maa Propriedades decorientes da definiga0 Probabilidade da reunio de dois eventos Probabildade da interseccao de eventos Independents g NUMEROS COMPLEXOS: [NUIMEROS IMAGINARIOS NUMEROS COMPLEXOS. Igualdade de dois nimeros complexos (OPERACOES COM NOMEROS COMPLEXOS Ag © SUBEE2650 wasn Mulitpliescao — Pottacias def Divisio - PLANO DE ARGAND-GAUSS FORMA TRIGONOMETRICA DE UM NUMERO ~ 278 a) COMPLEXO. ‘ Médulo de um ndimero complexe Argument de um niimera complex0 Forma trigonomética.. Bh cromereia ana © PONTO.. Sistema cartesiano plano. Distancia entre dois Pontos eon Ponto que divide um segmento erm uma razi0 dada Caso paricul: Ponto reo Baticentro de um riangulo CConuigSo de alinhamenta de tes pontos ‘ARETA Equacao geral = Casospanticulares da equagio gral Inversecezo de retas Equacdo segientiria [Equacbes paraméricas Coeficiente angular ou declive. Céleulo do coaticints angus Equacdo reduzida FEquagio de uma reta, dads um pontowa diragso Paralelas ~ Condicao de paralelismo Porpendiculares - Condicio de Perendicularisno Distancia de ponto a reta Area do wngulo ‘A CIRCUNFERENCIA Equagio redzida Equagio normal Posico de um ponto em relago a ume ircunteréneia. i Posiio de uma rea em relagdo a uma EiUMFETENCI sonnei 271 359 260 262 264 267 268 269 269 269 270 272 2s 275 276 279 279 281 283 286 287 208 288 201 292 295 296 298 302 308 305 306 306 307 309 310 BB oumomos FUNCAO FOLINOMIAL Grau de un politi ‘lor numa de un pin. Folin iderticanente nla Politics encos OPERACOES COM POLINOMIOS: Adige sobrasto Muipicagao Divisio : DIVISAO DE POUINOMIOS POR 2 Thorens de DAlember Dispos rca de Brit Rin a EQUAGOES POLINOMIAIS RAIZES DE UMA EQUAGAO POLINOMIAL "TEOREMA FUNDAMENTAL DA ALGEBRA EQUACAO POLINOMIAL NA FORMA FATORADA NUMERO DE RAIZES. MULTIPLICIDADE DE UMA RAIZ RELAGOES DE GIRARD RAIZES RACIONAIS 18 314 315 316 317 318 318 318 319 320 320 321 322 324 325 35 226 a7 328 331 FB voces oe maremarica FINANCEIRA PORCENTAGEM 1UROS. Taxa de jute nn “axa ution Clasiticagso das juros Jus simples lealodo montane Juros composios Clea do montane FB wocors ox astaristica NOCOES DE ESTATISTICA sevsnsenannir Froqténeia, taxa percentual e grafico de Grstico em colunas ou em barrae Discrbuigao agrupada de frequencias Represeniagto grea da dstibuicae agrypade do rrequencas Peligone de egaancis ‘Medias de rendencia central ou de posica0. Madiana Mods Masia arriica Os exercicios esto classificados em trés niveis: ) ROXO @® LARANIA (Operacional) © VERDE (Basico) (Global) 33 335 335 as 336 336 339 343 a3 36 uy 350 dejo oS tis) RAZOES TRIGONOMETRICAS NO TRIANGULO _ RETANGULO Seja a figura: (Os tsiangulos retangulos ABC, ADE e AFG sao semelhantes. Portanto, seus Iades correspondentes sao proporcionais, ou seja: pC DE _ FG AC” AE AG Ov. alor numérico dessas razdes chama-se seno do Angulo A (sen A), FE ou sen A = PE ou sen A= FS ea AG AE AG c @ > medida do cateto oposto b a b + medida da hipotenusa 4 _ cateto oposto A c B sen A= a “hipotenusa ~ b> Observe: Seno de um angulo agudo num tridngulo retangulo é a razdo da medida do cateto ‘posto a esse Angulo e a medida da hipotenusa Copfulo 9 + Tigonomettio 107 Podemos escrever também: AB AD _ AF AC AE AG O valor numérico dessas razées chama-se cosseno do Angulo A (cos A). a - AB AD AR cos A= Ge ou cos A= ou cos A= c © > medida do cateto adjacente b a “b> medida da hipotenusa 4 _cateto adjacente _c cos A = a € B hipotenusa Observe: Cosseno de um angulo agudo num triangulo retangulo é a razao da medida do cateto adjacente a esse angulo e a medida da hipotenusa. Temos ainda: BC _DE _FG ABAD AF valor numérico dessas razdes chama-se tangente do angulo A (tg A). 4 - BC aa DE au FG tg A- BE outg A= 5p ou tg Ane G a> medida do cateto oposto i © medida do cateto adjacente a 4g __cateto oposto _ a cateto adjacente ¢ A © B Observe: Tangente de um angulo agudo num triangulo retangulo € a razao da medida do cateto oposto e a medida do cateto adjacente a esse angulo. 108 capitulo + Tigonometria Exemplo: No triangulo retngulo ABC vamos determinar o seno, o cosseno e a tan- gente do angulo agudo A: 3 5 4 10 6 a 3 4) A 8 B EXERCICIOS 1 No triéngulo retangulo ABC, determine: ic a)sen A b) cos A c)tgA d) sen e) cos € fige H 5 B a A 2 Dado o triangulo retangulo EFG, determine: a)sen f b) cos B c)tgé F d) sen G e) cos G figG 5 12 E 13, G Na pégina seguinte, vood iré encontrar uma tabela com os valores do Seno, cosseno e tangente dos angulos agudos expressos em graus. Copitulo9 + Tigonometria = 109 TABELA DE RAZOES TRIGONOMETRICAS DE ANGULOS AGUDOS — eee Angulos Seno Cosseno Tangente Angulos Seno Cosseno_Tangente 0,017,000 0,017 46° 0,719 0,695 1,036 2 0,035 (0,999 0,035 40,731 0,682, 1,072 3° 0,052 0,999 0,052 48° (0,743,669 1m 4 0,070 0,998 0,070 40,755 0,656 1,150 Be 0,087_—0,996__0,087 50° 0,766 0,643 1,192. @ 0105 0,995 0,105 BI 0,777 ~—«0,629~——«1,235, PP 0122 0,993 0,128 52° 0,788 0,616. 1,280 a 0,139 0,990 0,141 53° 0,799 0,602,327 9 0,156 0,988. 0,158. 54° 0,809 0,588 1,376 10° (0,174 _—0,985___—0,176 35° 0,819 0,574 1,428 Te 0,191 0,982 «0,194 56" 0,829. «0,559 «1,483 120,208 «(0,978 0,213 57> 0,839 0,545 1,540 13° 0,225 (0.974 = 0,231 58° (0,848 0,530,600 14° 0,242 0,970 0,249 59° 0,857 0,515 1,664 15° 0,259 ——0,966___—0,268 600,866 0,500 __—i,732 Te 0276 0961 0,287 or 0875 0485 1,804 17? 0,292 0,956 0,306 62° 08830469 1,881 18° (0,309 0,951,325 63° 0,891 0,454 1,963, 19° 0326-0946 0,344 64° 0,899 0,438 2,050 20° 0,342 0,940,364 65° 0906 0,423,145 2. 0358 0,934 0,384 66 ~—O«O1E (OAT 2,286 22° 0,375 (0,927 0,404 670,921 0,391 2,356 3°39] 0,921 OA2d 68° 0,927, 0,375 2,475 24° 0,407,914 OAS 6 0,934 0,358 2,605 25° 0,423 0,906 0,466 70940 0,342,747 26-0438 ~—«0,899 (0,488 7 0,946 0,326 ~——«2,904 27° 0,454 0,891 0,510 me 0,951 0,309 3,078 28° 0,469 0,883,532 73° 0,956 = 0,292 3,271 29° 0,485 0,875,554 742 (0,961 0,276 3,487 30° 0,500 0,866 0577, 75° 0,966 0,259 3,732. 30515 0,857 0,601 Te 0,970 0,242 4,01L 32° 0,530 0,848 (0,625 770974 0,225 4,331 33° 0,545 0,839 (0,649. 78° (0,978 = 0,208 4,705 34° 0,859 0,829 0,675 7 9,982,191 5,145, 36° 0.574 0,819 ___—0,700 80° 098501745671 3670588 0,809 «0,727 Br 0,988 0,156 «6,314 37° 0,602,799 0,754 ge 9,990 0,139 7,115, 38° 0,616,788 0,781 83° 0,993 0,122, 8,144 39° 0,629 0,777 0,810 g4° 0,995 0,105 9,514 40° 0,643 0,766 __—_—(0,839 85° 0,996 ——0,087_—i11,430 a 0,656 ~—«0,755—(O, 8697 Be 0,998 ——0,070——«14,307 42° 0,669,743 0,900 870,999 0,052-—«19,081 43° (0,682,731 (0,933 88° 0,999 0,035 28,636 44° (0,695 0,719 0,966 89° 1,000 0,017. 57,290 45° 0,707,707 1,000 TIO — copitulo 9 + Ttigonometria Exemplo: Com auxilio da tabela, calcule o valor de x no triéngulo retangulo dado. pax @osMHEr 0 X= 10 cos 40° x=10:0,766 > x=7,66 [fs EXERCICIOS @® com auxilio da tabela, calcule o valor de x nos triangulos retangulos abaixo: a) : a aN x o 100 a CIRCUNFERENCIA TRIGONOMETRICA ARCOS Chamamos de arco de circunferéncia AB e se indica AB cada uma das par- tes em que a circunferéncia fica dividida por dois de seus pontos. , temas um arco nulo e outro de uma volta. ST Observe: Quando A= Capitulo 9 ¢ wigonometia TH ANGULO CENTRAL F todo Angulo cujo vértice coincide com o centro da circunferéncia e cujos lados sao raios dessa circunferéncia. A Nota: ‘A medida de um arco de circunferéncia € igual & medida do angulo central cor- respondente: m(AB) = m (AOB). UNIDADES DE MEDIDA DE ARCOS Grau: Chamamos de grau 0 arco unitério igual a oT da circunferéncia. Note que a medida de um arco correspondente a uma circunferéncia com- pleta é igual a 360°. A=B med AB = 360° Radiano: Chamamos de radiano (rd) a medida de um arco de comprimen- to igual 4 medida do raio da circunferéncia que o contém. Sabemos que o comprimento de uma circunferéncia de raio R é igual a 2nR. Logo, uma circunferéncia contém 2n vezes o seu raio. Assim, a medida em radianos de um arco correspondente a uma circunferéncia completa é igual a 2nrd. AsB med AB = 2nrd CONVERSAO DE UNIDADES Vimos que a medida de um arco correspondente a uma circunferéncia completa € igual a 360° ou 2n rd. Assim: 360°=2nrd ou 180°=nrd Como as unidades (graus ¢ radianos) sao diretamente proporcionais, para converter graus em radianos vamos utilizar uma regra de trés simples: Exemplo: Converta 60° em radianos. 180° ard Assim, 60° = + rd. Para converter radianos em graus, basta substituir m rd por 180° ¢ em se- guida efetuar as operacées. Exemplo: Converta 2B rd em graus. 2n 2 - 180° 2h pq = 2-180" _ yo9¢ aE oO = 12 Assim, aE rd = 120°, EXERCICIOS 4 Converta em radianos: a) 90° c) 270° e) 300° g) 125° b) 45° d) 120° f) 330° hh) 210° 5 Converta em graus: 5a x 3x 3n a) 3 rd ar Et gpd = Sn on 7m b) Bord a) rd Pa Pa Copitlo ¢ Wigonometia TIS CIRCUNFERENCIA ORIENTADA Uma circunferéncia é orientada quando se escolhe um sentido para a su- cessio de todos os seus pontos. Nota: Convenciona-se como positive 0 sentido anti-horario. ARCO ORIENTADO E qualquer arco definido sobre uma circunferéncia orientada. B A \+ A arco AB (+) arco AB (-) CICLO TRIGONOMETRICO KE uma circunferéncia orientada a qual associamos um sistema de eixos cartesianos, cuja origem coincide com o centro da circunferéncia, que posstii como raio a unidade de medida dos eixos. TIA copitulo9 « tigonometria O ponto A(1, 0) é a origem de todos os arcos trigonométricos, B SS = ha (QUADRANTE E cada uma das quatro partes iguais em que o ciclo trigonométrico fica dividido pelo sistema de eixos cartesianos. > 270° — 360° (4° quadrante) 90° 0°— 90° (1 quadrante) Max 90° — 180° (22 quadrante) 180" Lely 0 =360° 180° - 270° (3° quadrante) 270° Os arcos que medem: 0°, 90°, 180°, 270° e seus céngruos nao pertencem a ne- nhum dos quadrantes ARCOS CONGRUOS Sao aqueles que possuem a mesma origem e a mesma extremidade. Em trigonometria, podemos ter arcos de medida maior do que 1 volta (360°). Exemplo: Determine a extremidade dos seguintes arcos: a) 420° 420° E necessério partir do ponto A, per- correr 1 volta (360°) e mais 60° no sentido anti-horério. 60" Assim, os arcos de 60° e 420° séo cOngruos, pois possuem a mesma origem ea mesma extremidade. Copitulo 9 + Tigonometria 115 Na pratica, fazemos: 420° 1:360° 60° 1 + mimero de voltas, arco a ser adicionado b) 840° 840" 120° 840° | 360° 10 2 A o) -1 110° 1110° |_360°_ 30° 8 voltas no sentido horario [Nota Quando a medida do arco é dada em radianos, convertemos essa medida para graus e procedemos como nos exemplos anteriores. Exemplo: Determine o quadrante onde esté situada a extremidade do arco de TE rd Weg \e A 765° | 360° 45° 2 Logo, ae rd pertence ao 12 quadrante. TI6 —Copitulo? + Tigonometria EXERCICIOS @ Determine o quadrante onde estdo situadas as extremidades dos seguintes arcos: a) 80° b) 160° ©) 210° d) 300° e) 40° f) -100° g) -210° h) 330° i) 780° j) 1020° 1) 1200° m) 1665° n) -800° 0) -510° p) -920° q) -1410 1) Era s) Era ) BE ra u) “td NUMEROS TRIGONOMETRICOS SENO (sen) DE UM ARCO Ea ordenada da extremidade desse arco no ciclo trigonométrico. COSSENO (cos) DE UM ARCO sen x= OP sen x => (lé-se: “seno de x”) Ea abscissa da extremidade desse arco no ciclo trigonométrico. cosx= OM cos x => (lé-se: “cosseno de x”) Copitulo 9 ¢ Tigonometria = 17 Seno e cosseno dos arcos de 0°, 90°, 180° e 270° Vamo8 determinar 0 seno e 0 cosseno do arco AB nos seguintes casos: 0° owOrd 90° ou rd sen 0°=0 cos 0° = 1 180° ou x rd sen 270° =-1 cos 270°= 0 Nota: Logo: sen 360° cos 360 1° Quadrante senx=OP>0 cos x =OM>0 TB capitulo 9 ¢ Tigonometria 2° Quadrante senx=OP>0 cos x =OM <0 3° Quadrante senx = OP <0 cosx=OM <0 a Le B senx=OP <0 cos x =OM >0 Sinal do seno ee + I Sinal do cosseno + = 7" Lembrando que o ciclo trigonométrico possui raio unitério, entdo os valo- res do seno e do cosseno estéo compreendidos entre -1 e 1. Assim: -1~ Consideremos agora um arco de medida igual a 60°: 1 a cos x = cos 60° OM = OB. (propriedade da Geometria Pla- 2 mmcitada anteriormente) A Ne cos 60°=OM ou cos 60? = 5- 120 Capitulo 9 + Tigonometria Aplicando o teorema de Pitdgoras no triéngulo retangulo OMB, temos: (OM)?+ (MB)?= (OB)? ay +(MBY =P sen 60° = MB Assim: et sen 30! 2 v3 2 cos 30° Com 0 auxilio de triangulos congruentes aos construidos anteriormente, podemos calcular 0 seno e 0 cosseno dos demais miiltiplos do arco de 30°. Resumidamente, marquemos sobre o ciclo trigonométrico esses valores: 90° ‘Capitulo 9 * Tigonometria 121 EXERCICIOS 7 Determine 0 valor de: a) sen 30° cos 30° 1 quadrante 4 67, 69° cos 60° b) sen 120° cos 120° sen 150° cos 150° 2° quadrante 3° quadrante da) 4° quadrante Seno e cosseno des arcos miultiplos de 45° Seja a figura abaixo, onde o arco AB mede 45°: sen x = sen 45° O triangulo OMB é retangulo e isdsceles (OM = MB). Aplicando 0 teorema de Pitdégoras nesse triangulo, temos: (OMy+ (MB)*= (0B Para facilidade de calculo, chamaremos OM e MB de y. Assim: meee 2yt=1 Ei z ea FaNi2o Tapa) sen 210° cos 210° sen 240° cos 240° sen 300° cos 300° sen 330° cos 330° Racionalizando o denominador, temos: pee Ne nN fz V2 are Como OM e MB representam, respectivamente, 0 cosseno e o seno do arco de 45°, podemos escrever: cos 45° = V2 2 sen 45° V2. 2 Da mesma forma, podemos calcular 0 seno e 0 cosseno dos muiltiplos do arco de 45° utilizando triangulos congruentes ao triangulo OMB. EXERCICIOS 8 Observe a figura dada e determine o valor de: a) sen 45° Ie quadrante } 64. ase iS 135° = b) sen 135° 22 quadrante { cos 135° ) sen 225° 180 = x 3° quadrante { cos 225° sen 315° d) 4° quadrante { 0s 315° TANGENTE (tg) DE UM ARCO. E 0 quociente do seno pelo cosseno desse arco: sen x 1X cose=1-3 9 = cos’x ue 2x = cos" ae De 126 capitulos ¢ Tigonometrio (0 22quadrante 0 cosseno & negativo) b)tgx tgx= Sen ‘cos X ©) cotg x cotg x =< (observe que a colg x 0 incerso da tg x: cotg x= ax) d) secx sec x = e) cossee x cossec x 1 =) 5 = afte eee cossec x ¢ Copitulo 9 + Tigonometria 127. EXERCICIOS dado cos x=-4 ew seex=14+3=4 secx=-Y4 = secx =-2 (no 2*quadrante a secante é negativa) 128 capitulo9 * Tigonometria b) cos x seex = = cosx= = cosx cos x sec x EXERCICIOS 16 Dado tg x= fe O ony seny=3 cos (x~y) = cos X-cosy +senx sen y 4, 3,548,868 cos (k-Y)= 54375 13 65 65 65 EXERCICIOS (@® Aplicando as formulas de adigao e subtracao de arcos, calcule o valor de: a) cos 75° d) sen 105° b) sen 15° e) cos 105° ©) cos 15° 4 Dados sen x= (@ 2 2 sec 150° = ——_ = 1- (-—a.) =-_= cos 150° V3. ( N3, ) V3 z Racionalizando o denominador, temos: 248i 2a sec 150° =- ee V3 V3 3 Nota: Nao é definida a secante dos arcos de 90°, 270° e seus cOngruos, pois: eee eT oe eed le Foc 20 congOh TOM S24) | eomzzO" 0 EXERCICIOS @® Calcule: a) sec 60° ©) sec 180° e) sec 210° b) sec 45° d) sec 120° £) sec 315° COSSECANTE (cossec) DE UM ARCO E 0 inverso do seno desse arco: cossec x = senx Exemplo: Calcule a cossecante do arco de 330°. ne cossec 330° = ag ne 2 Nota: Nao € definida a cossecante dos arcos de 0°, 180° € seus congruos, pois: += e cossec 180° = —1 u cossec O° = Sn 0 sen 180° 0 Copftulo9 * Trigonometria 125 Analogamente: cos (a+b) = cosa -cos b-sena+senb ou cos (a+ a) =cosa-cosa—sena-sena ou cos 2a = costa ~ senza Exemplo: Sabendo-se que cos a = + e0. 2 Quando x se aproxima pela esquerda de 3, a tg x tende para “menos infinito”. Se x varia de a ama tg x é crescente, assumindo valores ne- gativos cada vez mais préximos de 0. Para x = % temos tg x = 0. Quando x varia de xa 3%, a tg x é crescente, tendendo para “mais infinito” quando x se apro- xima pela esquerda de 3 e para “menos infini- to” quando assume valores muito proximos de 3% peta direita. A tg no € definida. Quando x varia de Sa 2n, a tx é crescente, A assumindo valores negativos cada vez mais pré- LY y ximos de 0. Se x = 2n, entao tg x = 0. 1 Te Grafico da fungao tangente Com as informacoes obtidas através das figuras anteriores, vamos esbocar © grafico da funcdo_y=tgx : Odominiode y= x6{x ER| xe E+ ka, ke Z},o quesignitca dizer que y=1g x é definida para qualquer valor real de x diferente de 90°, 270°, 450°, 630°, . Aimagem 6 0 conjunto dos mtimeros reais, pois a tg x varia de “mais infinito” (+29) a “menos infinito” (-). A fungao € periédica, de periodo igual a 7. OUTRAS FUNCOES TRIGONOMETRICAS Veremos, a seguir, um resumo das fungées cotangente, secante e cossecante: a) y=cotgx eixo das cotangentes cotg x = CM. c m4 cotg 5 =0 e, cotg nndo € definida a A cotg a cotg 2m nao é definida Copitulo 9 + Wigonomettia 139) Dominio = {x € IR|x# kr, k € Z} Imagem Periodo = x b) y=seex Dominio~ fre mle rks, k eZ} Imagem = [y € Rly $-louy2 1) Periodo = 2 ©) y=cossec x Imagem = ly € Rly<-louy21) Periodo = 2n 140 capitulo 9 + Figonometria EXERCICIOS » (29 Escreva certo ou errado: a) y= tg x é crescente no 1° quadrante. b) y= tg x é decrescente no 4° quadrante. ©) y= 18 x € crescente em todos os quadrantes, d) y = cotg x é decrescente no 2° quadrante, €) y =cotg x é crescente em todos os quadrantes. 4) y= sec x é crescente no 12 e 2® quadrantes. 8) ¥ = cossec x & crescente no 1° e 4° quadrantes. h) O perfodo da funcdo y = sec x é x. i) O perfodo da fungio y = cossee x 6 2m. j) O perfodo da funcao y = cotg x én. EQUACOES TRIGONOMETRICAS Sabemos que resolver uma equagao é determinarmos todos os valores que satisfacam essa equacao, ou seja, determinarmos o seu conjunto solucao. Em trigonometria, vamos considerar trés equacdes chamadas de basicas ou fundamentais. 1 sen o = sen B Exemplos: 1. Resolver a equagdo sen c = sen =. =o. z a E Se dois arcos tam o mesmo Seno, entao eles sdo céngruos (Possuem mesmas extremidades) 0u sao suplementares. Assim, sen a= sen Ze a (kez) aan 4 2kn 2. Resolver a equagio sen a = >. a V2 Sendo sen 5 =", 3 4 x entao podemos escrever sen ot = sen a= 4 kn ow e as (kez) a=n-4 + 2kn Logo, 5 { =Earke ou @ 3h aks, ke zh 3. Resolver a equacao sen 0. = 1. Sendo sen = 1, entao sen a= sen ar x a= 24 2kn 5 ou e 5 (k€2) a=n-5 + 2kn Logo, $ { = B+ akn ke Z|. 4. Resolver a equacao sen 1 > Logo,S= {7% + 2kx ou a= 142 copitulo 9 + Tigonometria 5. Resolver a equagao sen 3x = sen x. [x =x+2ke 2x = 2kne x=kn (eZ) ou = ou = ou 3x=m—-x+2kn Logo, = {x= kx ou x= EXERCICIOS @® Resolva as seguintes equacées: a) senx= sen 3 f) sen 4x = sen x b) sen x= 3 c) senx=-1 d) senx=sen0 e) sen 2x + sen = j) sen 5x =sen £ 2 cos a= cos B Exemplos: 1. Resolver a equacdo cos 0. = cos & Se dois arcos tém 0 mesmo cosseno, entao eles sio céngruos ‘ou tém suas extremidades simétricas em relacao ao eixo dos cossenos. Assim, cos a = cos ala t RF n S) Capitulo 9 + Trigonometio IAS. 5. Resolver a equacao sen 3x = sen x. 3x =x + 2kn 2x = 2kn ow = ou > 3x=m-x+2kn 4x =m + 2kn Logo, 8= {x= ke ou xo Fst ceal, EXERCICIOS @® Resolva as seguintes equacd a) sen x = sen f) sen 4x = senx b) sen x= 2 c) senx=-1 d) senx=sen0 e) sen 2x = sen 2E j) sen 5x = sen oe 5 2 cosa=cosB Exemplos: n 1. Resolver a equacao cos a = cos 4 Se dois arcos tém 0 mesmo cosseno, entao eles sio congruos ‘ou tém suas extremidades simétricas em relacao a0 eixo dos cossenos. Assim, cos 0. = cos = > (kez) 2 a=— + 2kn Logo, {a= 4-240, ke 7} Capitulo9 + Tigonometrio TAS. 2. Resolver a equagio cos «= + nee x Senco cos © = 4, entdo podemos escrever cos = C05 3 3. Resolver a equacio cos 20: = Sendo cos ae = ES entio podemos escrever cos 204 = cos * 4. Resolver a equacao cos 3x = cos x Bx =x + 2kt [ 2x=2Ke xoke ou = ou = ou (kEZ) 3x=-x+2ke 4x = 2ke xe Logo, = [x= kx ou oH x ez} EXERCICIOS @PD Resolva as seguintes equacdes: a) cos x = cos £) cosx=-1 b) cos x g) cos 2x = cos x ©) cos x h) cos 5x = cos 3x d) cosx=0 i) cos 2x = cos RES e) cosx=1 j) cos 144 Capitulo 9 * trigonometric: 3 iga=tgB Exemplos: 1. Resolver a equagao tg 0 = tg re rs eer, Se dois arcos tém a mesma tangente, entao eles sio congruos ‘ou tém suas extremidades simétricas em relagao ao centro “do ciclo trigonométrico, Assim, ig a= tg 2 e a=F tke keZ. Loge S={a= +45, ke Zh. 2 tga=VF Sendo ig = = 3, entao podemos escrever tg o = tg = 83 po Bg O= tg e a= Ft kt kez. s={a-$+un, kez} 3. tg 5x = tg 2x Sx=2xtkn => 3x=kn > xo (ke Z) 2 [y= Se s={x= g kez}, EXERCICIOS @® Resolva as seguintes equacdes: a) tgx=tg e) tg 6x =tgx b) tg 2x =tgx f) tg2x=Y3 ©) tgx=1 8) tg3x=ten d) tg h) tg4x=1 Capitulo? + Trigonemetria 145 MATRIZES Observe os seguintes conjuntos numéricos, onde os elementos esto dis- Postos em linhas e colunas e colocados entre colchetes, parénteses ou barras duplas: Exemplos: 1 Fic ;] 3. fl A= 43 5. G= |\3 2. 8 | 4 D= 3 4] B 8 ot Conjuntos desse tipo chamamos de matriz. » As filas horizontais so chamadas linhas. » As filas verticais sao chamadas colunas. Sejaa matriz A: J*coluna 2 coluna 1" linha 1 0 7 2" linha 8 ~6 2 3* linha 0 ei ea 7 4° linha 9 7 3 Ela possui 4 linhas e 3 colunas, assim é do tipo 4 x 3 (lé-se 4 por 3). Observe: Escrevemos primeiro o ntimero de linhas e depois o ntimero de colunas. Exemplos: Ne 9 3 1 ee é uma matriz do tipo 4 x2 Bry 8s ZH ] uma matriz de ordem 1 x 4 Copitulo 10 + Matrizes «= 147 3. [z z 6 uma matriz 2 x2 p=) 7 cae) 5 0 iL 3 o|. 6 uma matriz 6« 1 9 0 MATRIZ QUADRADA F aquela em que o ntimero de linhas é igual ao de colunas. Exemplos: 1. A= 1-8] matriz quadrada de ordem 1 2. matriz quadrada de ordem 2 3. matriz quadrada de ordem 3 MATRIZ LINHA E aquela que possui somente uma linha. Exemplos: 1 A=[0 3 1 ~7) matriz linha do tipo 1 x 4 matriz linha de ordem 1 x 3 2. B- [= at VAB —copitulc 10 + Matrizes MATRIZ COLUNA E aquela que possui somente uma coluna. Exemplos: 1. 0 2. 1 EXERCICIOS 1 D8 o tipo de cada uma das matrizes: Modelo: 1 3 6] 3x3 a) =| a) B=[8 5 2 3 10) or °) Bt 6a 9) eae Fe Bh) Gm [bob a] 2 No exercicio anterior: a) Quais sao as matrizes quadradas? b) Quais sao as matrizes linhas? ¢) Quais sao as matrizes colunas? Notagao genérica: hone Representamos genericamente uma matriz do tipo m x n escolhendo uma letra mingiscula com dois indices para representar cada um dos seus elementos, de modo que o primeiro indice indique a linha a que o elemento pertence e o segundo indice, acoluna Captulo10 + Motizes 149 ere ao an ee a an ay ay a, ma az | She Fae Assim: a,, (a um um) é um elemento da 1! linha e 1° coluna a,, (a trés dois) é um elemento da 3? linha e 2¢ coluna a,, (a dois trés) € um elemento da 2 linha e 3 coluna Abreviadamente, podemos representar essa matriz A tomando-se um ele- mento genérico a,, onde 1 3 -6 a) Qual é a sua ordem? b) Dé o valor dos seguintes elementos: a,,, ayy, Ayy Ay Ay, @®) Construa a matriz A = (a,) do tipo 2 x 3, sendo a, = 2i + j, @ Construa a matriz B = (b,),,, ,sendo b, = 3i-j @ Construa a matriz quadrada de ordem 3, C (G)-sendo ¢, =i? +7 150 Copitulo10 + Matrizes: DIAGONAL PRINCIPAL E DIAGONAL SECUNDARIA Na matriz quadrada de ordem n abaixo: ay ay ay . a, ay ay Ag in ay sy ay . Min ay ay ag He Oconjunto D = (ayy, ayy Axy By Ay, ,} (€lementos de indices iguais) chama-se diagonal principal e a outra diagonal secundaria Exemplos: Le [ Zp) ] 2. BSE Gi gest | ler 2) C=/0 7 -9 diagonal diagonal secundila — pritpal om 1-599 diagonal diagonal secuindcia principal IGUALDADE DE MATRIZES Duas matrizes séo iguais se e somente se si do mesmo tipo e cada ele- mento da primeira matriz é igual ao correspondente da segunda. Exemplos: yi ¢ 1 (6-1) 59 7 (3+2) rd 2. Dadas as matrizes xt] 5 3°05 a ex e B= , 2 ay ao; para quais valores de x ey Ae B sao iguais? Be *| E ‘| Ktl—3 = x2 a ay i orale 2 cone => y=4 Capitulo 10 + Matrizes 1ST EXERCICIOS 7 Caicule os valores de x e y nas seguintes igualdades: afi &-3 Feed 6 9} Le oy a 3x | [? x+6 | 4 1 of L4 0 3y-122 ) [ 8 | le +2 | e-5 | u MATRIZ NULA ‘Uma matriz é nula quando todos os seus elementos sao iguais a zero. Exemplo: MATRIZ TRANSPOSTA E aquela que se obtém trocando ordenadamente suas linhas por colunas ou vice-versa. A transposta da matriz A por exemplo, é indicada por At. 4 5 4 1 Sendo A= | 1 Oo}, entdo At= (2 0 | 8 7 EXERCICIOS 8 Escreva a matriz nula do tipo: a)2x1 b) 3x2 9 Escreva a matriz transposta de: a) Pee meee b) 1 4 “(mn 2 3 Boe 5 9 152 copftulo10 © Motrizes OPERACOES COM MATRIZES ADICAO DE MATRIZES Dadas duas matrizes A e B do mesmo tipo, chama-se C = A + B a matriz que se obtém adicionando os elementos correspondentes das matrizes A e B. Exemplos: 1. Sendo: [ es eZ.) 7 a leeeael A= | e B 2 4A o 3033 5 4+7 54(-1) 7+10 no4ay7 entéo A+B= eh au a = [ - . 243° 414+(3) 045 5 4 5 2. Determine xe y tais que: SE : y 7 8 “1 4+y=10 EXERCICIOS 10 Send i a a 8 4 B=/5 3 C=] -2 4 5 8 5 8 5, Calcule: ajA+B oO B+C b)A+C dJA+B+C @ Catcule x, y ez nas seguintes igualdades: a(x 3 2 Joy 2 bfx 5 eet 1 -6 y - + 3 2] = 2a z 0 4 5 5 5 MATRIZ OPOSTA Chama-se oposta de uma matriz A, a matriz -A que se obtém trocando 0 sinal de todos os elementos de A. Exemple: 3 0 A oposta de A = 1 4 SUBTRAGAO DE MATRIZES Dadas Ae B do mesmo tipo, a matriz A ~B é a matriz que se obtém adicio- nando a matriz Aa matriz oposta de B: A-B=A+(B) Exemplo: A+B) ( 3) EXERCICIOS ‘ 12 Dadas as matrizes: AF GS. 4 5 4 2 Calcule: a)A-B oA-C b)B-A d)A+B-C MULTIPLICACAO DE UMA MATRIZ POR UM NUMERO REAL Dada uma matriz A = (a,),,,, € um mimero real k, chamamos de produto do nuimero k pela matriz A, a matriz B = (k- a,),,, y- 04 seja, para obter este produto basta multiplicar pelo nimero k cada elemento da matriz A. Exemplos: 1 4 -6 7-4 7-6) 28 42 7 a « 1 i. 0 aa 7-0 7 @ 0 i 2. Dadas as matrizes: 3 4 1 A 8 -1 3 fm 7 28 Oo a Calcule 3A + 2B. 3 4 1 8 -1 3 3+ « % Cadets) 9 2 3 16-2 6 2 -14 9 + Dare eee ate o 18 10 0 39 «34 EXERCICIOS 13 Calcule: a) 2 b) F ee il (BE A) 4 5 4 0 3 2 0 rt 8 (4 Dadas as matrizes: (i i] 0 | (i 3] A= B c= 4 4 PaaS 1 3 Calcule: a)5A+3B o)A+5B-2C b) 6A-3B d)2B-C MULTIPLICAGAO DE MATRIZES Vimos que a adicao de matrizes s6 é possivel quando as matrizes sio do mesmo tipo. A multiplicagao de matrizes exige que o mimero de colunas da primeira matriz seja igual ao ntimero de linhas da segunda matriz. Dadas as matrizes A = (a,),.,,€ B= (b,),,,y define-se produto AB = (c,) do tipo m x p tal que o elemento c, é obtido multiplicando-se ordenadamente os elementos da linha i de A pelos elementos da coluna k de B e somando-se os produtos obtidos. Copitle 10 * Matizes 155 Exemplos: he 3 2 2 5 Sejama=|2 5/ e -( : ) 4 Sendo Ly, Ly Ly inhas de Ae C,, C, colunas de B, LG LG ABs |LC, LG LC, LC, 3-241-4 3-5+1-7 10 A-B=|2-245-4 2-545-7 A-B = | 24 4247-4 4:547-7 36 ae 7) 34 (ee) = -347-9 LAt7-5 1847-2) = 66 9 EXERCICIOS 15 Calcule os produtos indicados: a) 1 e »-(i) b) 2 au Ss. a 2 ce © = — or Es, Oe 22 45 69 22) 4 1 ; 4 1 5. ow Yo St -~_aaae Amatriz quadrada de ordem n onde todos os elementos da diagonal principal sao iguais a1 e os outros elementos sao iguais a zero, chama-se matriz identidade. Exemplos: a ee 1 0 0 B= |o ) Oey oe MATRIZ INVERSA ‘Uma matriz quadrada de ordem n é inversivel se existir uma matriz B tal que A-B=1, ¢ B-A=I,, Indica-se a matriz B por A¥. Se nao existir a inversa de A, entao A nao é inversivel. Exemplo: 15 6 1 2 Mostrar que a matriz inversa de A= é 7 ii m8 5 z 1b 6 1 = 15-146 fal 15-(2)+6-5] [1 0 fees Se tte 2) es : 7 3) |-2 7-143-(9) 7-(-2)+3-5| [0 1 1 =2)) (15) 6 1-15 +(2)-7 1-6-2-3) {1 0 ee Sa iz - -Z s/|7 3 2.15457 -6+5-3| |o 1 15 6 1 7 Portanto, 6a inversa de > ¥ 3 ‘ | 3 EXERCICIOS 16 Mostrar que as duplas de matrizes abaixo sao inversas: CIC) 0-04) ee Copitule 10 + Matrizes = 157 CALCULO DO DETERMINANTE DE UMA MATRIZ » QUADRADA Determinante é um néimero real associado a uma matriz quadrada De 1° ordem ou do tipo 1 x 1 Definigao: se A = [a,,], entao det A=a,,. Exemplos: A=[-8] > det A=-8 2. B=[15] + detB=15 De 2* ordem ou do tipo 2 x 2 ay ay Delinicao: seA= |," ,"), hy entao det A= a,,-a,, Exemplos: iA B 2 A= 5 => detA=8-3-2-5=24-10=14 * i | det B= 6 -(-3) ~ (-2) -4 o => det B=6-(-3)-(-2)-4= 3 Observe: Para o calculo do determinante de uma matriz quadrada de 2" ordem, fazemos: produto dos elementos da diagonal prin- Gipal = a,,-a,, menos © produto dos ele- seezunal iciaonal mentos da diagonal secundaria = a,,-a,,. secundaria principal an My é = Dada a matriz A= "|, 6 usual a notacao: tn Ba, ay ay CopituloN * Determinantes 159 EXERCICIOS 1 Calcule os determinantes: a) 9! e) Isl b) 5 4 H{ 4-2 fs Lae ©) |3 g) | 5 ee G4 d) |-4 2 h) |-6 : 8 ) i is a @® Resolva as equagoes: a) |-4x|=12 e) {1 Ps f) |5 l CALCULO DO DETERMINANTE DE UMA MATRIZ QUADRADA DE 32 ORDEM (3x3) Definicao: ay ty aay sere lan a, yl? entlo: detA=ay "8a Asst An’ An" a, a, iy ae, Fay an By Aap Pan ha Bs Para memotizar a definigao acima, vamos utilizar a regra de Sarrus que consiste no seguinte: we Ay Ay 39. Ag, gy, ae x ee ea “Acrescentar as duas primeitas colunas a direita da terceira; A celonat os produtos dos elementos da diagonal principale das diagonals paroles: 2)" '@at Bay 'Ba ts BAe sours ob predutos dos elementos da diagonal secundaria e das diagonals paralelas Haya" @n Bn Aap “Ba BBs“ 160 Capitulo + Determinontes Nota: Aregra de Sarrus $6 se aplica para o célculo dle determinantes de 3° ordem, Exemplo: Dada a matriz: ty, a Ax=/2 3-2), calcule det A: pael 4 4-3-44 (4) (2)-345-2-1-5.3-3-4.¢2).1-(2).2.42 =48+6+10-45+8+8=35 EXERCICIOS 3° Calcule os determinantes: a) |2 3 L e) {2 3 5 1 4 5 4 3 7 2 -2 i. 6 b)] 8 1 0 fii 2 3 3 4 5 4 5 6 1 2 3 7 8 9 o}/2 o 2 B|7 2 4 3 1 4 | 3 6 ~6 6 3 0 0 0 dj} 1 2 3 h) | 10 1 | 2 4 5 - 1 0 1 2 4 2 1 a Ot OMerna Caglece : CALCULO DO DETERMINANTE DE UI MATRIZ QUADRADA DE ORDEM n (n> 3) oe Be ay, el eee cateeeh za Ag Se A= |a. a. a ea entao o determinante da matriz A é o ntimero real: a, xA,— xA tax Ay + CI xa, x Al, onde: Ay, AyyAygy ++) Ay, $40 05 determinantes das matrizes obtidas de A, eliminando-se a 1° linha e, respectivamente, as colunas 1, 2, 3, ..., 0. Exemplo: Calcule o determinante: ia 3 0) -1 f2 5 2+{ a Bl = 5 A. 2 4 5 -1 4 5 =a 3) 2 lez 3] + Bose ay Ay a, ele +a] 2 4 a S Beis el ais An as Aplicando a regra de Sarrus nos determinantes de 3* ordem, temos: 1-53-2-(-17)-3-56- 0-41 = 53 + 34-168 -0=-81 162 copilot + Determinontes EXERCICIOS @ catcule os determinantes: ajl 2 1 1 o/5 3 o O 2 ¢ 91 4 2 Te Seo 8 Set 6 7 Bee 2 4°35 42 2 1 0 43 by} 1 0 2 = cd) ee ee COR 3 1 4 1 Spee? et ae Poe eae eee, 2 AOR, 1 Ac AS eat Ti 2 ee PROPRIEDADES Dentre as propriedades dos determinantes, vejamos as seguintes: P, Se numa matriz quadrada multiplicarmos os elementos de uma li- nha (ou coluna) por um ntimero k qualquer, entao o determinante dessa matriz fica multiplicado por esse niimero. Exemplo: P, Se uma matriz quadrada possui pelo menos uma linha (ou coluna) de elementos iguais a zero, entao o seu determinante é nulo. Exemplos: 1. [0 0 2.) 2 0 3 1 ’ oa 0 2 =0 4 0 8 Capitulo ¢ Deteminontes 163 P, Se uma matriz quadrada possui duas linhas (ou colunas) iguais, en- tho o seu determinante é nulo. Exemplos: 11 3 5 2.8 1 8 & 6 a =0 z 3 = 1 5 6 4 6 p, Se uma matriz quadrada possui duas linhas (ou colunas) proporcio- pais, endo o seu determinante é nulo. Exemplos: is (a ee 3¢ linha € igual a2 x 1 linha A sol = Clee coluna é igual a3 x 1* coluna 5 6 P, Se uma matriz quadrada possui uma Jinha (ou coluna) como soma ou subtracao de outras linhas (ow colunas), entéo o seu determinante énulo. Exemplo: 1 2 8 42 linha + 24 linha = 3* linha pie Si 8) ou erg 3¢ linha ~ 2? linha = 1° linha p, Se numa matriz quadrada trocarmos entre si duas Linhas (ou colt: was), entio o seu determinante muda de sinal. Exemplo: 1 2 3 ai 0 5 a 2) 4 2 Bl =e oo de 8 eo £8 EXERCICIOS ASSINALE A ALTERNATIVA. CORRETA: 5 3 O valor do determinante 4 a) 56 b) 16 6 0 el O determinante * 0 2] vale: 9 0 3 a) 0 b) 4 o4 d) 15 7 1 6 O valor do determinante {4 6 9] é: 4 0 4 a) 12 bs oO d) 10 8 3 6 O valor do determinante 1 0 2é& 6 10 a)-4 b) 5 c)-1 do @ ja vd ¢ ee ae Se |d f/=m(comm<0),entio}a bc] é iguala: Beenie g oh a)m b) -m c) 2m. a) z @ \x y x oy 2 Se |t u v| =m (com m <0), entao |3t 3u 3v] éigual a: o Pp q o Pp 4 a) m b) -m ©) 8m az Copitulo | ¢ Determinantes 165 i} 8 3 6 Ovalordodeterminante |4 5 -9| & 8 6 a) 6 b) 43 ©) -15 ao @ Thee et ee Odeterminante |2 -6 8 4| vale: Deen sera FT ae a) 4 b) 0 12 d) 23 © conjunto verdade da equacao a) {4,4} b) {4} d) (6, -6) @ 2 i, @ Oconjunto verdade da equagio |4 x 6] = 0 ce ee a) {2,-2} b) {10) 3 2} d) {2} 166 Copitulon + Determinontes: as Linea ea LI a EQUAGAO LINEAR As equagées do tipo: ax tax, taxyt.tax,=b sao chamadas equacées lineares, onde: a,, a,, a,,..., 4, S40 mimeros denomina- dos coeficientes das incégnitas x,,x, X,.~, X, € b € 0 termo independente. Observe: O maior expoente das incognitas € 1. Assim: 2x + 3y =-8 e 5x - y + 2z = 0 so exemplos de equagées lineares. SOLUCAO DE UMA EQUAGAO LINEAR Soluc&o de uma equacao linear é qualquer n-upla (04, Gy. 0£,) cujos valo- res, substituidos em lugar de x, X,,.», Xy Satisfagam a equacao. Exemplos: 1. Seja a equagio: x+y =7 Resolvendo por tentativas essa equacao, obteremos infinitas solugSes, pois acada valor atribuido a x teremos um correspondente valor de y. Veja: para: x=1 = lty=7 => y=6 are x=2 = 2ty=7 = yd x=3 => 3ty=7 = ye4 x=4. 3 4ty=7 = y=3 ‘As solugdes sao pares de ntimeros, de tal forma que o 1 elemento do par é x20 2 elemento ¢ y; portanto, pares ordenados (x, y). Assim: V = {(1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), he 168 capitulo 12 Sistemas Lineores 2. Sejaa equagio: x+y +2=5 Para: x=ley=2 0 = 142+2=-5 = 2 Nan B--ley=l = -Iflez=5 3 25 0 ey=-2 > 0-24+2=5 = Logo, temos para solugdes da equagao x + y+ z =5 as infinitas ternas (x,y,z, que a tornam verdadeira. Assim: V = {(1, 2, 2), (-1, 1, 5), (0,2, 7), ...} EXERCICIOS 1 Quais so equacdes lineares? a) 2x-y=3 d) ®-y?=2 b) 5x*-2x+1=0 e) 2x -4y =3z ©) 2-5x=y 2 Atribuindo ax os valores 1 e 2, determine o valor de y: a) x+y=6 d) 7x—3y =5 b) 3x-y=9 e) 5x + 12y =20 ©) Sx+y=10 f) 2x-3y @ Assinale quais pares sio solucdes da equagao 2x + y = 3: a) (1,2) ©) (-1,5) b) (1, 1) d) (0,3) @® Assinale quais ternas sio solugées da equacio 2x + y~z=0: a) (1,-2,0) ©) (-1,0,3) b) (0,0,0) d) (03,3) SISTEMAS DE EQUACOES LINEARES As equacdes xy = Lex + y = 7 formam um sistema de duas equacées lineares nas incdgnitas xe y. Indica-se: ( x-y=1 ee Copitulo 12 ¢ Sistemos Lineares 169 Podemos verificar que: > ospares (1, 0), (2, 1), (3, 2), (4, 3), (5, 4), . SA solugdes de x -y = 15 > os pares (1, 6), (2, 5), (3, 4), (4, 3), (5, 2), ... sAo solugdes de x + y = 7; > opar ordenado (4, 3), comum a ambas as equages, é a solucio do sistema. 2 Para o sistema: [ x +2y-z 2x- yt as ternas (1, 0, -1), (0, 3, 4) sdo soluc6es e (1, 1, 1), (1, -1, 3) nao sao solugses do sistema. Verifique! EXERCICIOS @ ual dos pares abaixo é solugo do sistema { eo Oe x+3y=7 a) (2,1) ¢) (1,2) b) (0,0) d) (-1,2) x+ y+ z=2 @® Qual das ternas abaixo é solugao do sistema | 2x- y- z=1 ? x+3y+2z=3 a) (1,0,1) ©) (1,1,-2) b) (1,0, 1) 4) (0,-3,1) CLASSIFICACAO DOS SISTEMAS LINEARES Quanto ao numero de solucoes, os sistemas lineares sao clasificados em: > possivel e determinado: tem uma tinica solucao; > possivel e indeterminado: tem infinitas solugdes; > impossivel: nao tem solucao. SISTEMA HOMOGENEO Um sistema diz-se homogéneo quando os termos independentes sio todos nulos. Exemplos: 1. f4x-2y=0 2. (2x+ y- 2=0 2x+ y=0 x- y+3z=0 x+2y- 2=0 Um sistema homogéneo é sempre possivel, pois a solucao nula ou trivial sempre satisfaz o sistema. Verifique que (0, 0) é solugao de 1 e (0, 0, 0) é solugao de 2. 70 capitulo + sistemos Lineares MATRIZES DE UM SISTEMA matrizes: » incompleta: formada pelos coeficientes das incégnitas; * completa: formada pelos coeficientes das incégnitas ¢ os termos inde- pendentes. Exemplos: Lf { 2x+y=2 5x-y Matriz incompleta: [ 2 ft bed, Matriz completa: ( 1 ‘| 1 1 = a y+22=0 = (Se y+2z=0 3x-5y =6 3x-5y +02 =6 8 oe -l | Matriz completa: [; eee | EXERCICIOS 7” Em cada um dos sistemas abaixo, associe as matrizes incompleta e completa: Xt y+ 223 Miaeeeue d) | 2x~3y 422 <0 ea X> y4+3z=-4 X+3y— 222 Dy ated ©) ) x- y45z2=3 Sa tp are Bx- y 2 9 tere =3 X+3y—42=1 SISTEMA NORMAL ‘Um sistema € dito nosmal quando 0 néimero de equagoes ¢ igual ao nuimero de incognitas (m = n) e 0 determinante da matri2 incompleta ¢ diferente de zero. Exemplos: { x+3y=5 2 equagdes e 2 incdgnitas 2x- y=3 meee a 5 eu mop xt yt 224 3 equages e 3 incdgnitas x- yt z=2 re eaelg ae 5x +3y-22=10 Ae pete ee) ea Fes 2 Resoluctio de sistemas normais ‘Todo sistema normal é determinado (teorema de Cramer). Vamos resolver um sistema normal através da regra de Cramer onde a so- ucdo desse sistema é obtida pelas relacoes: pee eee xo BB ye ae Be Sendo: > Ao determinante da matriz incompleta; atriz incompleta substituin- > Ax, Ay, Az, ». 0s determinantes obtidos dam dovse a coluna dos coeficientes da incdgnita procurada pela coluna dos termos independentes. Exemplos: 1. Resolva o sistema: { ax-2y=4 4ax+ y= 9 i 2 4 s Ax _ 22) Ax= 9 x a Ti F Ay _ tt im is ae eae v={2,0} 72 capitulo 12 + Sistemas Lineores € « « é « ‘ ‘ ‘ ‘ ‘ 2. Resolvao sistema: [ x+ y+ Sx+2y =O (ou3x + 2y +02 =0) X- yr2=—5 : 1 1 1 3 2 oO =4 1 -1 -1 desertion 71 | Ax= |] 0 z 0 Ss -1 -1 1 1 1 Ay=| 6 10 0} eSep. 1 4 al 1 1 Az=|3 2 0 =0 % a -5 EXERCICIOS @® Resolva os seguintes sistemas: a) { 3x-2y =0 xX+ y=5 ») { x4 y=2 | 3x +2y =3 3 { xty=7 2x-y=2 | | @) { 3x+ y=-4 2x + By =6 TA capitulo 12 Sistemas ineares GEOMETRIA PLANA Da Geometria Plana, iremos estudar 08 assuntos que sera necessarios para o desenvolvimento do nosso Curse de Geometria. Alguns desses assuntos jé foram abordados no curso Fundamental. RAZAO DE SEGMENTOS Sejam os segmentos AB e CD: A 4om B Case pl med(AB) = AB=4em med(CD) = CD = 3m ‘Ararao dos segmentos AB e CD é + Razio de dois segmentos é a razao entre suas medidas tomadas numa mesma unidade. oe Seo Indica-se? GH =3 EXERCICIOS 1 Dados: m(AB) =5cm m(DE) =7.m m(BC) = 15cm m(EE) = 14cm Determine: AB AB EF BC ° EF 2) DE ‘DE, DE BCL >) EF 8 Bc es 2 Observe a figura: E onde: m(KB) = m(BC) = mCD) = (DE) e determine: BES AB Yep / °) DE BE DE 8) AD 9 CE 76 capitulo 13 + Geometria SEGMENTOS PROPORCIONAIS Sejam os segmentos: lem, 3m A B E F € D G H A razao entre os segmentos AB e CD é 5: AB LI ca 2 Notamos que as razdes e 3 so iguais: a3 2 6 AB EF CD GH Nessas condicées, dizemos que os segmentos AB, CD, EF e GH, nessa or- dem, sio proporcionais. Exemplos: 1. Sendo AB, CD, EF e GH, nessa ordem, segmentos proporcionais, determi- nar AB, sabendo-se que: CD=5cem EF=4em GH=10cm AB _ EF cD AB _4 fa Sip 2 WAB=5-4 10 AB = 20 eee = AB=7)=2 = AB=2cm cophulot8 © Geometic 177 2. Calcular as medidas de KB e BC, sabendo-se que: AB 3 BC geese 28cm a b ——+—__ A B i Assim: a 3 is f= fe arb=2 t t a+b) _ B44 a 3 12 => a=12cem = AB=12cm Substituindoa=12 em a+b =28, temos: 12+b=28 = b=28-12=16 => b=16cem => BC=16cm EXERCICIOS 3, Sabendo-se que AB, CD, EF e GH sao proporcionais, nessa ordem, deter- mine o valor de x nos seguintes casos: a) AB=4cm_) EF=12cm d) AB=15cm EF=x-3 cD=x GH=9cm CD=3em GH=1cem b) AB EF =x e) AB=2x+1 EF=5cm cD GH CD=9cem =GH=3cm c) AB=x EF=16dm EF = 2x CD=4dm GH=x GH=10m “@ Calcule as medidas dos segmentos AB e BC nos seguintes casos: a b hme ae AB 2 ac=20cm b a » ——S Fh AB =F eaca2iem a b 9 —— +, A = reac =300m FEIXE DE RETAS PARALELAS allbiici'd t (transversal) ance O conjunto de mais de duas retas paralelas entre si de um plano chama-se feixe de retas paralelas. A reta que intercepta as retas do feixe é chamada transversal. Teorema: Se as retas de um feixe de paralelas determinam segmentos congruentes sobre uma transversal, entao elas determinam segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal a esse feixe. allbifc t, r (transversais) AB = BC Tracemos por A, AE // re por B, BF // r. Os tridngulos ABE e BCF sao congruentes, pois: A =B (Angulos de lados paralelos); AB = BC (hipétese); E = (angulos de lados paralelos). AABE & ABCF (A. L. A.); logo AE = BE. O O quadrilatero AMNE é paralelogramo > AE = MN. O quadrilétero BNPF é paralelogramo + BF = NP. De@e @, pela propriedade transitiva da congruéncia de segments, te- mos: MN = NP. Capito 1s * Geometia 179. TEOREMA DE TALES Um feixe de retas paralelas determina sobre duas transversais quaisquer segmentos proporcionais. allbiic 4,1 (transversais) Medindo-se os segmentos AB e BC com uma mesma unidade u temos: m(AB)=2u m(BC)=3u Tragando pelos pontos de divisbes de AB e BC retas paralelas as retas do feixe, elas vao interceptar a reta x em segmentos (u’) congruentes entre si (Teorema anterior). Assim: m (MN) =2u _ MNL2 a m (NP) =3u' NP 3 “De® pela propriedade transitiva da igualdade temos: AB _ MN BC NP Exemplo: Determine o valor de x nos feixes de retas paralelas: 180 copie 13 + Geometia 12x = 3(8 - x) 12x = 24 - 3x 12x + 3x =24 15x =24 24 xno x=16 EXERCICIOS @® Determine o valor de x nos feixes de retas paralelas: a) d) 4 § 4 x 6 18 x 20 b) 4 10 x 9 i * 5) x 3 = 10] 15 BI 6 ao Copitul 12 * Geometria 181 (@ Calcule x nos feixes de retas paralelas: 3 da) FIGURAS SEMELHANTES Observe as figuras: Essas figuras no possuem o mesmo tamanho. Porém, apresentam a mes- ma “forma”. Elas so semelhantes. Em particular, se além da forma as figuras tiverem 0 mesmo “tamanho”, elas so congruentes. 182 capitulo ws + Geometria TRIANGULOS SEMELHANTES Em dois triangulos semelhantes, os la dos correspondentes s80 propo: nais € os angulos correspondentes sao cor ngruentes. Assim: A a, x sO cB c AABC ~ AA’B'C’ (lé-se: ABC semelhante a AA’B’C’) 7 (lados cortespondentes proporcionais) A=A i Bebe (angulos correspondentes congruentes) Exemplo: Determine xe y nos seguintes pares de triangulos semelhantes: a) A N 2om y 6m 12m B ce " : 3m x AB _ AC _ BC aoe are gO ee 2 ys io 12. a 24 S Dgy 7 SR ye yaden 6x = =18 Ee 2-3 > %=3-6 © So) = oem Capitulo ts + Geometia = 183. AB _ AC_ BC AABC ~~ AAED) > QE--aAp~ ED => ox=6-12 + x= 2 > x=8om = 6by=9-4 > y= => y=6cem EXER @® Determine xe y nos seguintes pares de triéngulos semelhantes: 184 capitulo 18 + Goometria @® Ura régua de 1 m de comprimento, é fincada no solo na posicdo vertical e Projeta uma sombra de 0,4 m. No mesmo instante, um poste projeta uma sombra de 2,4 m, Calcule a altura do poste. @® Para medir a altura de um prédio, uma pessoa mediu a sombra desse pré- dio, obtendo 9 m, e no mesmo instante, a sua propria sombra, obtendo 0,60 m. Se essa pessoa tem 1,80 m de altura, determine a altura do prédio. PROJECAO ORTOGONAL a) Projesao ortogonal de um ponto sobre uma reta Sejam um ponto P e uma reta r. oP <> A inierseccdo da reta x com a perpendicular baixada por P 3 retar é a projecdo ortogonal de P sobre r. Assim: P’ € a projegio ortogonal de P sobre r. ee eee Pe b) Projecdo ortogonal de um segmento sobre uma reta Projetar um segmento sobre uma reta & projetar as suas extremidades sobre essa reta. ABA B AB’ éa projecao ortogonal de AB sobre r. Capitulo 1s + Geomenia = 185. ELEMENTOS DO TRIANGULO RETANGULO No tringulo retangulo ABC, temos: m(BC) — hipotenusa m(AC) = cateto m(AB) — cateto m(AH) — altura relativa hipotenusa A a b a h Gut H m — projecio de AC sobre BC a ee n -> projecio de AB sobre BC Observe: ‘A hipotenusa de um triangulo retangulo € 0 lado oposto ao Angulo reto desse triangulo, Os outros dois laos chamam-se catetos. RELAGOES METRICAS NO TRIANGULO RETANGULO Seja o triangulo retangulo ABC: A > c b B @ H ee Aaltura relativa (h) a hipotenusa divide esse triangulo em dois outros se- melhantes, Veja: A A A re b b c © i B ria Cc B € H HH AABC ~ AHBA (A = Fi; B = B) AABC ~ AHAC (A = A; C = C) AHBA ~ AHAC (Propriedade transitiva da semelhanga de triangulos) 186 Copitulo 3 + Geometria Considerando esses triangulos dois a dois, temos as seguintes relagdes mé- tricas: 1 Relacéo: © quadrado da medida de um cateto ¢ igual 20 produto das medidas da hipotenusa pela sua projecao sobre ela. A A ii Sendo ABC ~ AHBA, temos: S b eal Can 2 8B, cB. H >"> > Ga -—2—_, A A 2 Sendo AABC ~ AHAG, temos: S b 7 b ‘ = yea. B. CH cm = eae -—a—_; 2° Relacao: © produto das medidas da hipotenusa e da altura relativa a hipotenusa é igual ao produto das medidas dos catetos. A Sendo AABC ~ AHA, temos: A d ee =b- / he h| Ln ee c fe 1 A ——2—_4 3 Relasdo: O quadrado da medida da altura relativa a hipotenusa € igual ao produto das medidas das projegdes dos catetos sobre a hipotenusa A A e b Sendo AHBA ~ AHAC, temos: hh L.2 5 Beem mh B Cc H H Copinio'3 + Geometria 187. 42 Relacao: Teorema de Pitégoras © quadrado da medida da hipotenusa € igual a soma dos quadrados das medidas dos catetos. A o> amec=an Sabemos que’ Somando essas igualdades membro a membro, temos: bP=a-m ¢ n bec=a-m+a-n b+ c=a- (m+n) B+eaaad = aabrre Exemplos: 1. Calcule a medida do elemento desconhecido: a) A > c B ia c c=V86 = c=6 b) A m=? beaem a=10 8=10-m b=8 64=10-m B a c 64 WH 10 ——4 188 Capitulo 3 + Geometria: 1 OR as h ae b iG 1 4) A > 2 =4 m=16 B ic °) A 4 8 ia G ===> h=24 h=/64 > h=-8 2. Num triangulo reténgulo, a hipotenusa mede 10 cm e um dos catetos 8 cm. Determinar 0 outro cateto. A . a=10 1 ae -—— 10 ——_ Bie=a F+e=1e = 100-64 EXERCICIOS 40? Determine 0 valor de x nos triéngulos abaixo: a) im °) Gi fe z 15 H—— 10 ——4 ° hs 8) 190 copitulo® + Geometia GD Nos triangulos retangulos abaixo, calcule os elementos desconhecidos: a) A d) A o> o 20 15 3 4 B SI GRaTE: ic Seen }——_—__ pa b) 6B e) A & 6 2 c b A & B c ° B ) A 9 >> 1 16 g AL c B < -—— 25 ———_} Aplicagées do Teorema de Pitagoras a) Diagonal de um quadrado Seja o quadrado ABCD de lado / ¢ diagonal d. ‘Api EE, t ‘ D é Cc Aplicando o teorema de Pitagoras no ABCD, temos: PaL+e @=28 a V2@ > d=tyz Capitulo 1S + Geometria 191 b) Altura de um tridngulo eqiiilatero Seja o tridingulo eqiiildtero ABC de lado £e altura h. A Ib £ £ pI 2 Aplicando 0 teorema de Pitégoras no AAHC, temos: EXERCICIOS @®@ Determine as medidas das diagonais dos seguintes quedrados: | VA oe Sem 72 @ Determine as medidas das alturas dos seguintes tridngulos eqiilsteros: b) Bom @® Determine 0 perimetro de um triangulo retangulo cujos catetos medem 12cme5em. @® Calcule a medida do lado de um quadrado cuja diagonal mede 82cm. @®’ catcule a medida da diagonal de um retangulo de dimensdes 9 cm e 12m, 7 18 19 20 a 22 Determine o perimetro de um triangulo equilatero cuja altura éigual a 44/3 m. Calcule a medida de cada cateto de um triangulo retangulo isésceles cuja hipotenusa mede 2/2 cm. Calcule a medida do lado de um losango cujas diagonais medem 6 me 8m Num losango cujo lado mede 10 cm, uma das diagonais mede 12 cm. Cal- cule a medida da outra diagonal. Qual ¢ a altura de um triangulo eqitilétero de 24 m de perimetro? Qual é a altura de um triangulo isosceles cuja base mede 24 cm ¢ os lados congruentes medem 13 cm? RELACOES METRICAS NUM TRIANGULO ‘QUALQUER 1® Relacao: Em qualquer tridngulo, o quadrado da medida do lado oposto a um Angulo agudo é igual & soma dos quadzados das medidas dos outros dois laos, menos 0 duplo produto da medida de um desses lados pela medida da Projecao do outro sobre ele. B c 2 A<90° A ia c H -——p—__, ABHC € retangulo Pilégoras | 4: ABHA € retangulo Pitéserns | (2 Substituindo@ em @, temos: @em+c-n? m=b-n a= (b-n)'+ Ant a= Di 2bn+ ne +2 @=b?+ @—2bn Capitulo 13 + Geometria 193, Exemplo: Determinar o valor de x no triéngulo abaixo: KK 10cm ——4 10? + 6-2 -10 -2,75 100 + 36 - 55 81 > x=9cm EXERCICIOS 23 Calcule o valor de x nos triangulos abaixo: a) 9) 8 x -—— 10 ——4 -—— 5 ——_ b) da) -—— 10 ——4 ——— en 194 — copitulo13 * Geometric 2 Relaséio: Num triéngulo obtusangulo, o quadrado da medida do lado oposto ao an- gulo obtuso é igual 4 soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados, mais o duplo produto da medida de um desses lados pela medida da projecao do outro sobre a reta suporte dele, ABHC é retangulo Péégons | a2 np @ 2-2? @ ABHA é retangulo Pitégoms | oi yey he SubstituindoDem @, temos: Som P44? 4265.23 5 +16 + 23, 4 => x= 8em Copitulo TS + Geometia 195 EXERCICIOS 24 Calcule o valor de x nos triangulos abaixo: °) RECONHECIMENTO DA NATUREZA DE UM TRIANGULO A partir do Teorema de Pitégoras e das relagdes métricas num triangulo qualquer, podemos determinar a natureza de um triangulo quanto aos angulos internos. Sendo a, b e cas medidas na mesma unidade dos lados de um triangulo, e ao maior lado, temos: a@=b+e + Aretdngulo a Aacuténgulo @>b’+@ > Aobtusingulo Exemplo: Reconhecer a natureza de wm triangulo cujos lados medem: P49 7om,6em,5cm 6=36 = 25 e 36+25=61 49 < 61 = o tridngulo é acutangulo. 196 Copituio 3 + Geometria EXERCICIOS @® Determinar a natureza dos triangulos abaixo, cujas medidas dos lados sao: a) 10, 8,6 d) 10, 7,5 b) 12,9,8 O)408 c) 15, 11, 10 f) 13,12,5 LEI DOS SENOS Num triéngulo qualquer, as medidas dos lados so proporcionais aos senos dos angulos opostos e a constante de proporcionalidade é igual a 2R (R é o raio da circunferéncia circunscrita ao triangulo) Exemplos: 1. Determine o valor de x. 30° 8 45° % 2. Determine o raio da circunferéncia circunscrita ao triangulo, —10__oR sen 60° 10 ) 60° \R Say EXERCICIOS (@® Determine o valor de x nos casos: a) b) 15 (@® Caloule o raio da circunferéncia circunscrita ao triangulo nos casos: a) b) 14 ; ie 28 Num triangulo ABC inscrito numa circunferéncia, sabe-se que A = 30°, B=45°e AC= 12cm, Determine: a) amedida de BC; b) o raio da circunferéncia. 198 capitulo + Geometria LEI DOS COSSENOS Num triangulo qualquer, o quadrado da medida de um lado é igual a soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados menos duas vezes o produto das medidas desses lados pelo cosseno do angulo formado por eles. R a= b? + 2 2be cos A ou g . Brn a? +2 2ac cosB ou 8 a c @=a?+b?~2ab cos € Exemplo: Determine 0 valor de x. =2-8-10-cos 60° 8 x 4+ 100-2 810-5 x?= 164-80 10 284 = x-2V21 EXERCICIOS @® Determine o valor de x nos casos: a) o) dado: cos 129° =—-4 4 6 x 10) dado: cos 150° = - 43. b) d) x 213, Lo , 4 x 30 Num triangulo ABC, dois lados medem 16 cm e8 cm. Sabendo-se que esses lados formam um Angulo de 60°, determine a medida do terceiro lado des- se tridngulo. Copitulols * Geometia 199 a POLIGONOS REGULARES Nodes ‘Um poligono que possui seus lados congruentes e seus 4ngulos internos congruentes é regular. Exemplos: A A 6cm B co Et | Sm 5cm 6cm 6em 60° 60° rN d B 5am C Cc 6em OD triangulo eqiiilétero quadrado Poligono inscrito a uma circunferéncia Um poligono cujos vértices si pontos de uma circunferéncia é um poligono inscrito a essa circunferéncia. Exemplos: DO Poligono circunscrito a uma circunferéncia Um poligono cujos lados so tangentes a uma circunferéncia € um poligono circunscrito a essa circunferéncia. Exemplos: 200 —capitulo1s + Geometria Elementos de um poligono regular Na figura temos uma circunferéncia inscrita © outra circunscrita ao hexdgono: » Centro (0) é 0 centro comum das circun- feréncias. » Raio (R) é 0 raio da circunferéncia cir- cunscrita. > Apétema (a) é 0 raio da circunferéncia inscrita. » Angulo Central («) éo Angulo cujo vérti- ce € 0 centro e cujos lados sao raios conse cutivos. A medida do Angulo central (a) de um poligono regular é: ~ 360° n a 1 > ntimero de lados do poligono regular Exemplo: Qual a medida do Angulo central do hexégono regular? Sendo n = 6, temos SO" nO geo n 6 EXERCICIOS 31 Determine a medida do angulo central dos seguintes poligonos regulares: a) Tridngulo c) Pentégono e) Decégono b) Quadrado d) Octégono £) Icoségono Relasées métricas nos poligonos regulares E possivel determinar o lado e 0 apétema de um poligono regular inscrito ‘numa circunferéncia em fungao do raio da circunferéncia circunscrite a0 poligono, QUADRADO. ‘Copitulo 13 + Geometric 207 Lado do Quadrado (¢,) Seja o AOBD (retingulo). Aplicando Pitégoras, temos: £2 = R'+ R° (2-2R = 421 = 42RD Apétema do Quadrado (a,) M_ > ponto médio de CD Seja o AOMC (retangulo). Aplicando Pitégoras, temos: Ria? +7; substituindo £,porRY2: 2 2K? SRS Raat = Realty ye R aRV2 R = Fe assy Observe: ‘A medida do apétema de um quadrado € igual @ metade da medida do seu lado. Exemplo: Calcular as medidas do lado e do apétema de um quadrado inscrito numa circunferéncia de raio igual a 8 cm. RV2 a R=8cm a @,-RV2 BY2 cm EXERCICIOS @® Caloule as medidas do lado e do apétema de um quadrado inscrito numa circunferéncia de raio igual a: a) R=10cm co) R=Zem b) R=6cm J2Zem 202 — Copitulo 13 + Geometria HEXAGONO REGULAR Lado do Hexégono (¢,) m(AOB) se OA=OB=R Portanto: 4, 0° AAOB é eqiiilatero R Apétema do Hexagono (a,) M ~ ponto médio de AB Seja o AOMC (retangulo). Aplicando Pitagoras, temos: @ : = ynsk Rv3 2 Exemplo: Calcular as medidas do lado e do apétema de um hexagono regular inscri- to numa circunferéncia de raio igual a 10 cm. RV3 a R=10cm EXERCICIOS @® calcule as medidas do lado e do apstema de um hexégono regular inscrito numa circunferéncia de raio igual a: a) R=12cm c) R= Sem b) R=4cm d) R=8-/3cm TRIANGULO EQUILATERO A Lado do Triangulo Eqiiilatero (¢,) Seja o AADC (retangulo). Aplicando Pitagoras, temos: QRP= 42+ 62 A= (2+R 12-4R-R (2=3R 4, ponto médio de BC Seja 0 AOMC (reténgulo). Aplicando Pitégoras, temos: a po are(S) Rie +G aR ma? Reaag+ a Calcular as medidas do lado e do apétema de um tridngulo eqiiilétero ins- cto numa circunferéncia de raio igual a 12 em. R=12cm RY EXERCICIOS 1243 cm @® Caicular as medidas do lado e do apotema de um triangulo eqiiilétero ins- tito numa circunferéncia de raio igual a a) R=10cm b) R= 22cm 35° Calcular as medidas do lado e do apétema de um hexé, fo numa circunferéncia de diametro igual a 16 em, igono regular inscri- 36 Calcular o Perimetro de um triangulo eqiildtero inscrito numa circunfe- réncia de raio igual a5 cm. AREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS GEOMETRICAS PLANAS QUADRADO é > lado Area = Copitulo3 * Geomettia 205 RETANGULO TRIANGULO PARALELOGRAMO LOSANGO TRAPEZIO b B 206 — conitlots + Ceometia b — base h > altura Area=b-h Area=b-h d > diagonal menor D > diagonal maior dD. Area = b > base menor B — base maior bsB y Area = rea= >> POLIGONO REGULAR A drea de um poligono regular é obtida por: A=p.a onde { p -+ semiperimetro a — apétema Exemplo: Calcular a rea de um hexagono regular inscrito numa circunferéncia de raio R= 8 cm. A=p-a = 4,7R a \ &-8em, p=S*8 5 par4em sv z a=4¥3em > A=24-4/3 er C{RCULO Area = nR? EXERCICIOS 41 Calcular as dreas das seguintes figuras planas: a) Quadrado de lado igual a 8 cm. b) Retangulo de dimensées 6 e 10 cm. ¢) Tridngulo de base 8 cm e altura 3. cm. d) Paralelogramo de base 12 cm e altura 4 cm. ¢) Losango’de diagonais 3 e 4 dm. £) Trapézio de bases 4 e 6 cme altura 3 cm. 8) Hexagono regular inscrito numa circunferéncia de raio igual a 10 cm. h) Circulo de raio igual a4 cm. i) Quadrado de perimetro igual a 20 dm. i) Retangulo de perimetro igual a 20 cm e altura 4 cm, 1) Triangulo de base 12 cm e altura igual & terca parte da base. m) Quadrado inscrito numa circunferéncia de raio 10 cm. n) Losango de lado 13 cm e cuja diagonal menor mede 10 cm. 0) Losango de perfmetro igual a 20 cm e cuja diagonal maior mede 8 cm. Copituios + Geometria §— 207 GB Nas figuras abaixo, calcular as Areas das partes coloridas (supondo-se os dados numéricos em cm): a) fy 10 GEOMETRIA ESPACIAL DE POSICAO As proposicdes admitidas como verdadeiras sem serem demonstradas chamam-se postulados ou axiomas e estabelecem as relacGes bsicas entre ponto, reta e plano. Jé, os tegremas so proposicées que para serem aceitas como verdadeiras precisam ser demonstradas a partir de proposicées aceitas ou demonstradas anteriormente. Vejamos alguns dos principais postulados da Geometria: bak Existem infinitos pontos, infinitas retas e infinitos planos. (Postula- do Fundamental) Pp, Numa reta existem infinitos pontos e fora dela também. Aer Ber Fér K¢r Por um ponto passam infinitas retas, Deis pontos distintos determinam uma tinica reta. r retar ou eg reta AB Copitulo 13 ¢ Geometria 209 Um ponto qualquer de uma reta divide-a em duas semi-retas opos- _ tas, das quais ele é a origem. B On A a ns Oo _& +> semi-reta OK BE © a + cemi-reta OI Por um ponto fora de uma reta passa uma tinica reta paralela a reta dada. (Postulado de Euclides) 's Tein Num plano existem infinitos pontos e fora dele também. Aéa Eea Fea Héo 210 plano « ou plano ABC Copitule 13 # Geometvia P, Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, entdo a reta esta contida no plano Uma reta qualquer de um plano divide-o em dois semiplanos opos- tos, dos quais ela é a origem. semiplanos a, ¢ «., EXERCICIOS 43 Observe as proposicées abaixo e escreva certo ou errado. a) Uma reta possui apenas dois pontos. b) Dois pontos distintos determinam uma tnica reta. c) Trés pontos quaisquer determinam um tinico plano. d) Trés pontos nao colineares determinam um tinico plano. — e) Existe uma tinica reta que passa num ponto dado e é paralela a uma reta dada. £) Por um ponto passam infinitas retas. ¢ g) Um plano contém uma tinica reta. h) Por um ponto passa uma tinica reta, i) Um plano contém infinitas retas. j) Por uma reta passam infinitos planos. 1) Dois pontos distintos s4o sempre colineares. m) Trés pontos distintos s4o sempre colineares.=> Copitulo1s + Geomeia 21 POSICGES RELATIVAS DE DUAS RETAS No espaco, duas retas distintas podem ser coplanares ou reversas. Retas coplanares Quando existe um plano que contém as duas retas, Exemplos: paralelas concorrentes rNs=8 ras={P} Observe: As retas paralelas nao tém ponto em comum e as concorrentes tem um Gnico ponto em comum, porém ambas sao coplanares. Retas reversas Quando nao existe um plano que contém as duas retas. Exemplos: i 2. Observe: As tetas reversas, da mesma forma que as paralelas, ndo tm ponto em comum, porém as reversas so nao-coplanares, isto 6, nao esto contidas num mesmo plano. 212 copituio 13 + Geometria Na figura abaixo temos: » Asretas AB e BC so concorrentes em B. o, » As retas CD e Cli sdo paralelas. oe » As retas ED e DH so concorrentes em D. Se ee » As retas AF e CD sao reversas, pois ndo existe um plano que as contenha. oO oO > As retas BC e ED sao paralelas. So EB st isn » As retas CG e ED sao reversas, pois nao existe um plano que as contenha. EXERCICIOS @® observe a figura dada e determine a posigao relativa das seguintes retas: Bac a) ABe AB A b) CGeSE i 9 btek eo d) Abe RG e) Be Hd 5 BRedS Retas perpendiculares e retas ortogonai Duas retas concorrentes sao perpendiculares quando formam quatro an- gulos retos: Indica-se: ris Duas retas sio ortogonais se existir uma reta paralela a uma delas e per- pendicular & outra: a Sendo s’ //'s e s’ Lr, entio res sio p ortogonais. Indica-se: rs Observe que re s sao ortogonais porque existe uma reta s’ tal que s’ // s e polr. Copftulo 3 * Geometric §— 213. Exemplo: No cubo temos: t€perpendicularar. Indica-se: tL r. ué perpendicular as. Indica-se: uls. t 6 ortogonal as Indica-se: t Ls. qé ortogonal ar. Indica-se: q EXERCICIOS @ Odservando a figura no exemplo dado acima, escreva certo ou errado para cada um dos seguintes itens: a) qis £) vensio paralelas b) vig g) ve usao reversas oc) ulin h) tes so reversas d) qim i) re s so concorrentes ec) ulm j) qe tsio reversas POSICOES RELATIVAS DE UMA RETA E UM PLANO. Dados uma reta e um plano, poderemos ter uma das seguintes posigdes relativas: a) Reta contida no plano Quando todos os pontos da reta pertencem também ao plano. rca = rNaer b) Reta e plano concorrentes Quando a reta e o plano possuem um tinico ponto em comum. r 7 ©) Reta paralela ao plano Quando a reta ¢ o plano nao tém ponto em comum. Es 214 — copitulo 13 + Goometria -_ =~ POSICOES RELATIVAS DE DOIS PLANOS Dados dois planos distintos, poderemos ter uma das seguintes posicdes relativas: a) Planos secantes ou concorrentes Quando possuem uma tinica reta em comum, LaF anpei b) Planos paralelos Quando os dois planos nao tm ponto em comum. A any afB & onp=o CET EXERCICIOS 46 Observe as proposicdes abaixo e escreva certo ou errado. a) Se uma reta esti contida num plano, entéo a reta tem todos os seus pon- tos em comum com este plano. b) Se uma zeta fura um plano, esta reta est contida neste plano. ©) Se uma reta é paralela a um plano, ela nao esta contida neste plano. 4) Se uma reta nao é paralela a um plano, entao ela esté contida neste plano, ©) Seuma reta e um plano tém dois pontos distintos em comum, a reta esté contida no plano. f) Se uma reta nao € paralela a um plano, entio ela intercepta este plano. 8) Se dois planos possuem uma tinica reta em comum entio eles so secantes, h) Quando dois planos possuem uma tinica reta em comum, entiio eles so paralelos, 9) Quando dois planos nao possuem pontos comuns, entdo eles so para- lelos. Copitule 13 + Geometria 215. GEOMETRIA ESPACIAL METRICA POLIEDROS Chamamos de poliedro 0 s6lido geométrico limitado por poligonos que possuem, dois a dois, um lado comum. diagonal aresta , vértice face Elementos do poliedro Os elementos basicos de um poliedro sao: faces, arestas, vértices diagonais. A aresta - Na figura dada, temos: > 6 faces > 12 arestas > 8 vertices > 4 diagonais F venice "Observe: ‘As diagonais de um poliedro unem dois vértices que nao pertencem a uma mes- ma face. 216 Capitulo 13 + Geometria Poliedro convexo Um poliedro pode ser convexo ou céncavo. Dizemos que um poliedro é convexo quando em relacdo a uma face qualquer ele est inteiramente situado num mesmo semi-espaco em relagao a essa face. Nota: O nosso estudo de métrica sera efetuado nos vexos. Nomenclatura dos poliedros Em funcao do mimero de faces, A faces > ~ tetraedro Sfaces >» pentaedro 6 faces ~ — hexaedro 1Wfaces -» decaedro WO faces. 3 dodecaedra 20 faces -+ —icosaedro Copitlo1s + Geometria principais sélidos geométricos con- 0 poliedros recebem os seguintes nomes: 27 Poliedros regulares Um poliedro convexo € regular se suas faces sao polfgonos regulares com o mesmo muimero de lados e em cada vértice converge o mesmo nuimero de ares- tas. Existem apenas cinco tipos de poliedros regulares: TETRAEDRO- OCTAEDRO ICOSAEDRO- 4 faces B faces 20 faces planificado planificado planificado HEXAEDRO- peers planificado DODECAEDRO — OE 12 faces planificado ‘218 capitulo 13 + Geometia Relacdo de Euler Em todo poliedro convexo, o ntimero de vértices mais o ntimero de faces & igual ao ntimero de arestas mais dois. V+F=A+2 Exemplos: 1. Num poliedro convexo, o ntimero de faces é 10 e 0 ntimero de arestas é 16. Qual é o ntimero de vértices desse poliedro? V=? F=10 A=16 V+F=A+2 > V+10=16+2 > V=8 Resposta: O poliedro possui 8 vértices, Um poliedro convexo possui 4 faces triangulares e 3 faces hexagonais. De- termine o mtimero de arestas e de vértices desse poliedro. Nuimero de arestas; { 4facestriangulares => 4x3= 12arestas 3 faces hexagonais. = 3%6= 18arestas 30 arestas Como uma aresta é comum a 2 faces entao ela foi contada 2 vezes. Logo,2A=30 = A=15 Numero de vértices: Aplicando a relagao de Euler V + F = onde A= 15eF=4+3=7, temos: V+7=15+2 > V=10 Resposta: O poliedro possui 15 arestas ¢ 10 vértices. +3, EXERCICIOS 47 Determine o ntimero de vértices de um poliedro convexo que possui 8 fa- ces e 14 arestas. 48 Quantas faces possui um poliedro convexo de 12 vértices e 20 arestas? 49 Determine o ntimero de arestas de um poliedro convexo de 6 vértices e 8 faces. ©D Determine o mimero de vértices de um poliedro convexo, sabendo-se que © ntimero de arestas excede o ntimero de faces em 4 unidades. @® Num poliedro convexo, o ntimero de arestas excede o niimero de vértices em 8 unidades. Determine o ntimero de faces desse poliedro. 52 Um poliedro convexo possui 2 faces triangulares e 3 faces quadrangulares. Determine o ntimero de arestas e de vértices desse poliedro. 53 Determine o mimero de vértices de um poliedro convexo que possui 3 fa- ces triangulares, 1 face pentagonal e 2 faces quadrangulares, 54 Um poliedro convexo apresenta 3 faces quadrangulares, 2 faces hexago- nais e 4 faces triangulares. Quantos vértices tem esse poliedto? Capitulo 13 ¢ Geometria = 219° PRISMA _ Definigéo Seja a figura ao lado, onde: » ae B sao dois planos paralelos. > p éum poligono contido em a, > 16 uma reta que fura o no ponto F. Se considerarmos, nesta figura, todos os segmentos paralelos a r, tais que uma extremi- dade é um ponto no poligono p ea outra ext | midade é um ponto no plano B, temos um 5 | do geométrico chamado prisma Elementos do prisma Os poligonos ABCDE e A'B'C'D'E’ sao as bases. “ Os lados AB, BC, CD, DE, EA, KB, BC, CD’, DE, 'A das bases, sao as ares- tas das bases. Os paralelogramos AA’BB’, BB'CC’, CC’DD’, DD'EE’, EE’AA’ sao as faces late- rais. Os segmentos AA’, BB’, CC’, DD’, ER’, paralelos a x, sao as arestas laterais. A distancia entre ot eB, planos das ba- ses, € a altura (h). Nomenclatura dos prismas Em func do nimero de arestas das bases, um prisma recebe os seguintes nomes: Triangular, quando as bases sao triangulares. Quadrangular: quando as bases sao quadrilateros. Pentagonal: quando as bases sao pentgonos. Hexagonal: quando as bases so hexaégonos, e assim por diante. 220 © capitulo3 + Geometria Prisma reto e prisma obliquo Quando as arestas laterais de um prisma sao perpendiculares aos planos das bases, 0 prisma é reto; quando nao sao, o prisma é obliquo. aaa prisma hexagonal reto _prisma triangular obliquo Observe: Se um prisma é reto, as faces laterais sao retangulos. Prisma regular Um prisma reto é regular quando as bases sao poligonos regulares. Exemplos: Prisma pentagonal regular _prisma triangular regular Note: Se um prisma é regular, as arestas so perpendiculares aos planos das bases, e as bases sao polfgonos regulares; conseqiientemente, as faces laterais s30 retangulos congruentes entre si Area e volume de um prisma Chamamos de drea lateral (S,) de um prisma a soma de todas as dreas de suas faces laterais, A rea total (S,) de um prisma é a soma da drea lateral com as areas das bases (,). §,=S,+2-S, O volume de um prisma ¢ obtido pelo produto da rea da base e a medida da altura do prisma. V=5,-h Captulots + Geomenia 221 Exemplos: 1. Determine a drea da base, a rea lateral, a drea total e o volume de um prisma reto de altura igual a 12 cm e cuja base é um tridngulo reténgulo de catetos 6 cm e 8 cm aes ee Lembre-se: érea de um tridngulo retingulo é- => S,= 24cm? cateto x eateto 2 Célculo da hipotenusa: a@=6+8 = a=10cm 8x 12+6x12+10 x12 = S,= 288 cm* 2-8, = S,=288+2-24 = S,=336em* oh => V=24-12 = V=288cm* 2. Aaltura de um prisma triangular regular é igual a 8 cm. Calcule a area total eo volume desse prisma sabendo-se que a aresta da base mede 4 cm. 4 ws 222 — Capitulo + Geometria Prisma triangular regular: » as bases sao tridngulos eqiiilsteros. Area da base: eN3 45 4 wv ie, $,=43 cm? Area lateral: $,=8-448-448-4 = S,=96 cm Area total: 5,29, 42:5, $,=96 42-415 => S,=96+8V3 > = $,=8(12+ 3) em’ Volume: V=S,-h va4 V3 8 => V=3243cm* 3. Caleule o volume de um prisma regular hexagonal de altura igual a 10 cm earesta da base igual a2 em. Area da base: 10 Observe que o hex4gono regular é formado por 6 triéngulos eqiiildteros. Assim, a drea do hexdgono € 6 vezes a drea de cada um desses triangulos. zi eens: sens 4 2 oe 6¥3cm? ‘Volume: V=S,-h > V=6Y3 -10 > V=60 V3 cme EXERCICIOS 5) Qual é a drea da base, a rea lateral, a drea total e 0 volume de um prisma reto de altura igual a8 cm e cuja base é um tridngulo retingulo de catetos 3 cme 4cm? 66? A altura de um prisma triangular regular é igual a 10 cm. Calcule a drea lateral, a 4rea total eo volume desse prisma sabendo-se que o perimetro da base ¢ igual a 18 em. 6P Calcule a drea total e o volume de um prisma regular hexagonal de altura igual a 6 3 cme perimetro da base igual a 24 cm. 68) Um prisma hexagonal regular tem 10-3 cm de altura e 6 cm é a medida da aresta da base. Calcule o volume desse prisma. 59. Um prisma triangular regular tem 4.cm de altura. Calcule o volume, saben- do-se que a aresta da base desse prisma mede 2 cm. 60 A base de um prisma reto é um tridngulo retangulo cujos catetos medem 5cme 12cm. Calcule a érea da base, a érea lateral e a drea total desse prisma cuja altura 6 igual a 10 cm. Copitulo@ © Geometria 223. Casos particulares de prismas quadrangulares Paralelepipedo ¢ um prisma quadrangular cujas bases $30 paralelogramos. LT [eh paralelepipedo paralelepfpedo cubo obliquo reto-retangulo Paralelepipedos especiais Paralelepipedo reto-retangulo € o prisma reto cujas bases so retangulos. Cubo é0 paralelepipedo reto-retangulo cujas bases e faces laterais sto qua- drados. Assim, todas as arestas sfio congruentes entre si. DIAGONAL DE UM PARALELEPiPEDO RETO-RETANGULO Seja o paralelepfpedo reto-retdngulo de dimensbes a bec Sendo: d=. diagonal da base D + diagonal do prisma e aplicando o teorema de Pitégoras nos triangulos retangulos ABC e BHC, temos: noAABC = @=ath @ no ABHC = D=@+°@ Disattbi+¢ ow Substituindo@em DeWearre 224 © — Copitulo's + Geometric Caso particular Sendo o cubo um paralelepipedo reto-retangulo onde todas as arestas si0 congruentes entre si, entao a diagonal do cubo ser dada pela expressao: D=Ja+a+a (onde aéa aresta do cubo) ou D=/3F ou Deays AREA TOTAL DE UM PARALELEPIPEDO RETO-RETANGULO A rea total (S) da superficie externa de um paralelepipedo reto-retangu- lo éa soma das dreas de 6 retangulos 2 a 2 congruentes. Seja o paralelepipedo reto-retangulo abaixo de dimensdes a, b e c. — ab S,=ab+ab+be+be+ac+ac : ou ala cl] be | ac | be | ac S,= 2ab + 2be + 2ac +7 ow ainda: E 4 ; z ab $,=2 (ab +be + ac) Caso particular A area total de um-cubo de aresta a é igual a: Sp= ate att att att att a? ou S,= 6a? VOLUME DE UM PARALELEPIPEDO RETO-RETANGULO O volume de um prisma é igual ao produto da area da base (S,) pela altura (hy, ou seja: V=S,-h Assim, dado um paralelepfpedo reto-retangulo cuja drea da base é -beaaltura h = c, entao o seu volume ser igual a: V=a-bec Caso particular Ovolume de um cubo de aresta a é igual a: V=a Cophulols + Geometia §— 225, Exemplos: 1. Dadoum paralelepipedo reto-retangulo de dimensdes 3 m, 4m e 5m, cal- cule: a) asua diagonal; b) a sua drea total; c) o seu volume. 3m am a) D=Ja@+b+e pie Sendo a =3,b=4ec=5: Da\FFEEE = 0-2 F 52m b) $,=2 (ab + be + ac) E} (3:444-543-5)=2-47=94 m? o) V=a-bec V=3-4-5=60m> 2. Seo volume de um cubo é igual a V = 8 cm’, calcule: a) asua aresta; b) asua drea total. a) V=a Sendo V = 8: B=a ou a=8 > aaV8=\P=2em b) S,=6-a 8, 2=6-4=24cm? 3. Um paralelepipedo reto-retngulo tem 4rea da base igual aS, = 18 cme volume V = 36 cm’, Calcule a sua altura. S, drea da base O volume de um prisma é V = §, +h, onde haltura Sendo V = 36e S, = 18, entdo: 36=18h => h=2cm Determine a aresta de um cubo cuja érea total é igual a 72 cm? S,=6a = 72=68 = a&=12 = a=2¥3on 226 copitulo18 * Goometria EXERCICIOS © 6F Calcule a diagonal, a érea total e o volume de um paralelepfpedo reto-re- tangulo de dimensdes 2 cm, 4 cme 6 cm. 62 Calcule a diagonal, a érea total eo volume de um cubo de aresta igual a4. cm. 6 A base de um paralelepipedo reto-retangulo 6 um quadrado de drea 16 cm’. Calcule a diagonal, a area total e 0 volume desse paralelepipedo sabendo-se que sua altura 6 igual a 6 cm. @® Seo volume de um cubo 627 m’, calcule a aresta ¢ a drea total desse cubo. 65° Sea drea total de um cubo é 150 m?, calcule a aresta ¢ 0 volume desse cubo. PIRAMIDE Definicao Seja a figura ao lado, onde: pecmsiny AD > péum poligono contido em a; > Véum ponto nao pertencente a ot. e< y Se considerarmos nesta figura todos os seg- /\ mentos, tais que um extremo é um ponto do ff poligono p e 0 outro é 0 ponto V, temos um solido LEMS 7 geométrico chamado pirdmide. Elementos da piramide O ponto V é 0 vértice. O poligono ABCDE ¢ a base Os lados AB, BC, CD, DEe EA da base sao as arestas da base. Os triéngulos AVB, BVC, CVD, DVE, EVA sao as faces laterais Os segmentos AV, BV, CV, DV ¢ EV sao as arestas laterais. A distancia entre 0 vértice eo plano da base é a altura (h). Nota: Da mesma forma que os prismas, as pirdmides também podem ser classificadas em triangulares, quadrangulares, pentagonais, etc., de acordo com a base. Capito 13. Goometria 227 a Exemplos: piramide piramide piramide triangular quadrangular pentagonal Piramide regular ‘Uma piramide é regular quando a base é um poligono regular e a altura é igual a distancia do vértice ao centro da base. Numa pirdmide regular, temos: » as arestas laterais so congruentes; > as faces laterais so tridngulos isésceles congruentes entre si. Observe a piramide pentagonal regular: VR =h (altura) YM (apstema da pirdmide) RM (apétema da base) Note que o apétema (VM) da piramide é a altu- ra do triangulo isdsceles AVB. Area de uma piramide ‘Chamamos de érea lateral (S,) de uma piramide a soma das areas das suas faces laterais. ‘Chamamos de Area total (S,) de uma piramide a soma da area lateral (S,) coma rea da base (S,). 5,78, +8, Volume de uma piramide O volume de uma pirimide é dado pela expresso: s,-h S, > Area da base v onde { h altura da piramide 228 — capitulo 1s + Geometric Exemplo: ‘Uma pirdmide quadrangular regular de altura h = 4 m tem uma aresta da base medindo 6 m. Calcule: a) o seu volume; b) o seu apstema; c) asua érea total. me S,-h b) Apétema VM =? No A reténgulo VPM, aplicando o teorema de Pitégoras: VM=4+3? = VM=5m ©) A érea total (S,) da superficie externa de uma piramide éa soma da area da base (S,) com a érea lateral (S,): 5,=5,+5, $,-6:6=36m? S, é igual a quatro vezes a érea de cada triangulo: §, = 4x © 5 h ae ae s,=4 =4x enco lh=aVM=5m = S,=36 m? + 60 m? = 96 m? EXERCICIOS 66 Uma piramide hexagonal regular tem a drea da base igual a 12 m*e altura 10 m. Calcule o seu volume. G® Calcule 0 volume de uma piramide triangular regular que tem uma aresta da base igual a 6 om e altura igual a 8 cm ® Numa pirdmide quadrangular regular, as arestas da base medem 10 cme a altura 12 cm. Calcule o apétema da base e o apotema da piramide. 69 Uma aresta da base de uma piramide quadrangular regular mede 8 cm. Calcule a dtea da base, a érea lateral e 0 volume dessa piramide sabendo-se que ela tem uma altura igual a3 om DD 0 apstema da base e 0 apétema de uma pirimide quadrangular regular medem, respectivamente, 5 cm e 13 cm. Calcule a altura e o volume dessa piramide. Copitlo 1S + Geomettia 229 CILINDRO CIRCULAR a ty L Seja a figura ao lado, onde: A » ae sao dois planos paralelos; » C é um circulo de centro O, raio r, contido em a; » £6 uma reta que fura 0. no ponto F. Se considerarmos nesta figura todos 08 segmen- tos paralelos a t, tais que uma extremidade é um pon- to do circulo Ce a outra um ponto no plano temos _—Ceeisf um sélido geométrico chamado cilindro circular. Elementos do cilindro Os circulos de centro Oe 0! ¢ raio r so as bases. Os segmentos paralelos a t com extre- mos nas circunferéncias das bases sao as geratrizes. A distancia entre oe B, planos das bases, 6a altura (h). Cilindro reto e cilindro oblique Quando as geratrizes sao perpendiculares aos planos das bases, 0 cilindro € reto; quando nao sao, 0 cilindro é obliquo. Cilindro eqiilatero Um cilindro reto é eqitilatero quando a altura é igual a0 dobro do raio das bases. Area total de um cilindro reto A 4rea total (S) da superficie externa de um cilindro reto é asoma das areas das bases com a area lateral: S, + area base =25,+S, onde 5, — area lateral Seja o cilindro reto de altura h, com bases de raio r: r base I Eee 2a 5,=m1 {area do circulo de raio r rea de um retangulo de dimensées 2r 1, paren fees da circunferéncia, eh Assim: S,=2nr+2nrh ow $,=2nr(c+h) Volume de um cilindro © volume de um cilindro ¢ igual ao produto da drea da base (S,) pela altu- ra (h). Sendo §, = 1 13, entao: Verrh EXERCICIOS 71 Dado um cilindro reto de altura h = 10 cm e raio da base 4 cm, calcule: a) a drea da base; b) a rea lateral; c) area total. (@® Determine a érea total e 0 volume de um cilindro reto de altura 3m e dia- = metro da base 2m. 73 Calcule a drea da base, a drea lateral, a érea total e 0 volume de um cilindro egiiilétero (h = 2r) cujo raio da base é igual a 5 dm. ( Se a érea da base de um cilindro reto 6 §, = 36m cm: calcule o raio da base desse cilindro. 75 Um cilindro eqiiilétero tem area da base S, = 25 cm? Calcule o seu volume. Copitulo 13 + Geometria 231 CONE CIRCULAR wv Definigaio Seja a figura ao lado, onde: » C éum circulo de centro O, raio r, contido num plano o; > Véum ponto nao pertencente a a. v Se considerarmos nesta figura todos os segmen- tos, tais que uma extremidade é um ponto do cfrculo ea outra € 0 ponto V, temos um s6lido geométrico Fs chamado cone circular. Elementos do cone © ponto V é 0 vértice. O circulo de centro O e raio r é a base. Os segmentos com uma extremidade na circunferéncia da base e a outra no ponto V sao as geratrizes. A distancia entre o vértice e o plano da base é a altura (h). AR 4 -, Areta OV 6 0 eixo. Cone reto e cone obliquo Quando o eixo é perpendicular ao plano da base, o cone é reto; quando nao, o cone é obliquo. \ . Nota: vi \, i Num cone reto, as geratrizes s80 8 todas congruentes entre si, e sendo B fh h ga geratriz, ha altura e ro raio da base, aplicando a relacao de Pits- ie goras, temos: cone reto “cone obliquo Pater Cone eqiilatero Um cone reto é eqiiilétero quando a geratriz ¢ igual ao dobro do raio da base. V, Aplicando a relagdo de Pitégoras: (pak +2 5 ae ho = hi=3e Area de um cone ‘2mr superficie lateral planificada A rea lateral de um cone é obtida por meio da expresso: S,=n1g A rea total de um cone é a soma da drea da base com a drea lateral. $,-S, +5, S,-ar+ng = S, r(r+g) Volume de um cone O volume de um cone é dado pela expressao: s,-h S,=n1° — Area da base onte (Nh Exemplos: 1. Calcule a drea da base, a drea lateral, a drea total e o volume de um cone reto, de altura igual a 4 cm e raio da base igual a3 cm. Wer ga#4+3 = g=Som 8 Area da base: Area lateral: S.=nrg = §, Area total: S,=S,+8, = S,-9n+15n => $,=24n cm? = 284 5 Vere Copituio™s * Geometia 233 2. Qual é o volume de um cone eqiiilétero cujo raio da base é igual a 6 m? Quanto mede a rea lateral? he=rJ3 > h=6¥3m cone eqiiilétero (ees ear v seh 4 yaL 6-603 § vanySam nig > §, s n-6-12 = S$, =72n me EXERCICIOS 76 Calcule a Area da base, a drea lateral, a drea total e o volume de um cone reto de altura 12 cm eo raio da base 5 cm. PP Determine a drea total e 0 volume de um cone reto de geratriz igual a 15m e altura igual a 9m. TB” Determine o volume de um cone eqiiilatero cuja geratriz mede 8 cm. 79 Calcule a drea da base, a drea lateral, a drea total e o volume de um cone eqiiildtero cujo raio da base é igual a 10 cm. 80 A drea da base de um cone eqiiildtero é igual a 16 cm*. Determine a area total e o volume desse cone. 81 Calcule o volume de um cone reto de raio da base 3 cm e cuja drea lateral & igual a 15m cm’, ESFERA De iso Dado o ponto O e um segmento R, chama-se esfera de centro Oe raio Ro conjunto de todos os pontos P do espaco, de modo que a medida do segmento OP é menor ou igual a R. Nota: Chamamos de superficie esférica 0 conjun- to dos pontos P do espago, tais que OP = R. Volume de uma esfera © volume de uma esfera pode ser obtido a partir da expressao: Veiner 234 —capinio's + Geometria Area da superficie esférica A area da superficie esférica pode ser obtida a partir da expressio: S=4nR? SeceGo de uma esfera A intersecgao de uma esfera e um plano é um circulo. O > centro da esfera R 3 raio da esfera 1 ~ raio do circulo d ~ distancia do circulo ao centro da esfera C > centro do circulo Arelagio entre R, re d é dada pelo teorema de Pitdgoras. ° d iG Rar+a@ Nota: Quando 9 plano passa pelo centro da esfera, a seccao é um citculo de raio igual ao raio da esfera, Dizemos entdo que a seccao é um circulo maximo da esfera. 1. Uma seceao plana feita a 3 cm do centro de uma esfera tem drea igual a ‘16n cm”. Calcule o volume da esfera e a drea da superficie esférica, Scio "EP => 16n=ne > P=16 3 redom d=3cm es e+e r=4cem R=#+3? => R=5em v=7 aR > vein = v= 500 nem S=4nR? = S=4.0-5 > $= 100ncm? Capitulo 13 + Geometia © 235, Calcule o volume e a superficie de uma esfera cujo circulo maximo tem rea igual a 100n dm O raio do circulo maximo é igual ao raio da esfera (r= R)- 4000 3 $=4nR? > $=4-n-10 > $=400ndm? adm 4 4 vesnR = V== Ve ze = 3 re = EXERCICIOS 82 Calcule o volume de uma esfera de raio 2 cm. GB Determine o volume e a drea de uma superficie esférica cujo raio da esfera mede 3m. 84 A drea de uma superficie estérica mede 314 cm*. Quanto mede 0 volume dessa esfera? 85. Calcule a drea de uma secgao plana feita a 8 cm do centro de uma esfera de raio 10 em. @® Calcule a érea do circulo maximo de uma esfera de raio igual a7 cm. EP sabendo-se que o raio de um circulo de uma seccéo plana feita a 2 em do centro de uma esfera é igual a 4 cm, determine o diametro da esfera. @® A Srea de uma secgdo plana feita a 12 cm do centro de uma esfera é igual a 25n cm?. Calcule o raio da esfera. 236 © capitulo'3 + Geometric Binémie de Newton ‘ORIAL Chama-se fatorial de um ntimero natural n> Le se indica por n! ao produ to dos n fatores decrescentes de naté 1. nl=n(n—1)(n-2)(n-3) 3-2-1 onde n! |é-se n fatorial. Exemplos: 1. Calcule: ast = 5x4x3x2x1=120 pat = 4x3x2x1=24 c) 31a (Bx2x1)-(2x=12 BLL Bxdx3x2x1_ ag * 2x1 a BL _ 8x7x6x5I_ jf - =336 2. Simplifique ! Ei ql De aires by Btn . not! (at2) @tD Get nt? EXERCICIOS 4 Calcule: a) 6! c) 5 +2! e) 5! 4! b) 3! 4! d) 4)-3! £)3!+5! @ Simplifique: nt (n+ 2)! nt ) a1 ») a1) oT aF copiulo14 © BinSmiodeNewton 237 Chama-se niimero binomial de classe p do nuimero n, onde e ne p sao ntimeros naturais e p ) O“n” é 0 numerador e “p” o denominador do ntimero binomial. pl Exemplos: m (5): 5! ( 2 (§)- mesa 9 pone = GE SE 3 3 a Gir 3G - 3)! Poe 5. (o)" ae 6. Mosti 8)\_(8). jostre que (3) (3 () 8! a 8-7. 4. 5!1(8 - 5)! 5! 3! 3 * ()- al Ble Bee. 3. 31 (8 - 3)! 315! 3-2- Observacao: Esses dois nimeros binomiais s’o chamados complementa- res: mesmo numerador e a soma dos denominadores (p) € igualan. EXERCICIOS 3 Calcule: oe a0 8h a of) 99 9 von (9-0) 238 capitulo 4 ¢ Bindmio de Newton TRIANGULO DE PASCAL Osnsimerosbinomiats (5); (6):(t)>(5)-(5)-(8)*(8)G)G)# G) (2). podem ser colocados ordenadamente conforme 0 triéngulo abaixo conhecido como triangulo de Pascal linhan=0 (ta linhan=1 a) i linhan=2 (2 aN linha n=3 (G linhan=4 linha n = 6 ( ( Hnhan=5 — { ( MG ‘() oJ a) lo n A linha é indicada pelo numerador do ntimero binomial iniciando pela li- nha 0 e terminando na linha n ea coluna, pelo denominador iniciando também pela coluna 0 e terminando na coluna n. Calculando os ntimeros binomiais: n=0 1 n=1 n=2 n=3 n=4 ns5 n=6 AuRYeNe 1 il 1 it 1 1 RBar * Copitulo 4 + Binmiode Newton 239) 'A partir da linha n = 6 vamos obter a linha seguinte n= 7- 14.6 4615 +.204-15 +46 ++ 1 + + + 4 + 4 4 ype yk Pee reset Zt Observe que em toda linha o primeiro e 0 iltimo elemento ¢ sempre iguala 1. A partir da linha 7 vamos obter a linhan = 8, yey Hon 95-4635 +21. 7 $41 cet Wier eee Peeeomaee Sa i el pe 82 2S geese eee ZONED grees ee See n EXERCICIOS @ A partir da linha n = 8 obtenha a linha n = 9 ea partir dan = 9 obtenha n=10. @ uantos elementos tém as linhas: n= 3;n=4;n=9;n=10? BINOMIO DE NEWTON Desenvolvendo o binémio (a + byonde n € IN: (a+by=1 lat ib (a +b)t= 1a?+ Zab + Ib? (a+b) 1a°+ 3a + 3ab*+ 1b? 0s coeficientes dos termos do binémio constituem o préprio triangulo de Pascal: 1 ee 1 1 Os expoentes de a decrescem de n a 0 e os expoentes de b crescem dedan assim: (a +by!=1atb! + 42%! + Gath? + da'b* + latbt ou (atbyi= at + 4a%b + Ga’b? + dabt + be 240 Capitulo 14 + Bindmio de Newton ‘Outro exemplo: Vamos desenvalver em trés etapas: WV (@+by= 1 e 2 35 Geby= 12 + Za! + 21a? + 35a @+by= a 35 21 7 1 (s6escoeficntes) SSa’b* + 21a’b® + 7albs + iat? + Tatb + ak + 35a? + 35a! 4 Dab! + 7abe = pF (esportnaias) Lembrando que o triangulo de Pascal 6 forma ido pelos ntimeros binomiais, # formula do binémio conhecido como bindmio de Newton, sera: (+b =(2)a%e +(RJani +(S)arve +(are et (2) are Exemplo: Desenvolver os binémios: Creer -Qem(Qer() Calculando os binomiais: (a)-1:({)4:(S)-6: ()-4;(9) Oct y= xt + doy + Gxtyt + dxy? 4 yt a) (x+y) 5) &-yF= e+ Cylt=(S)ee-ye +(2)een +( a)cur( s)eor+ “(Se ()scrr(9per (y= x 6xty + 15xty?— 2Oey3 4 ISx2y4~ 6xy5 + ys Observe: Os termos possuem altemadamente os sinais dete- ) Bx+28= (R)oo2 + (F)eo2 5 (Z)ox2 # (3)our2'+ (ZJeor 2 “Sov (Bx + 2)° = 243% + 810x! + 1 080x? + 720x2 TT Tere rP OOO SDDIBDIBVVVY + 240x + 32 » EXERCicIos ) @® Desenvolver os binémios: 1a) (+a) e) @-by b) (a-b)> ) (4x41) ©) 6+x 8) (a+1y8 d) (2x +b)? h) (y~2y° Capitulo 14 ¢ Bindmio de Newion 247 FORMULA DO TERMO GERAL No desenvolvimento do binémio de Newton: (a+by =(R)arb° +(Djarvt +(S)are +(e + (R) ave ‘Assim, um termo genérico é do tipo: p=0 18termo=T,., = (g)ae" 2 termo=T,,, = (f)art p=2 3etermo=T,,, = (3)e Exemplos: 1. Calcule 0 7 termo no desenvolvimento de (x + 3)*. Como o termo desejado é 0 7°, entéo p = 6. Aplicando a formula do termo geral, comn =8: T,,, = (8)x%3%, caleulando @) = = 28 temos T, = 282 +729 = 20 412x7 2. Calcule 0 tiltimo termo no desenvolvimento de (3y + 1)*. Sendo n = 8, o desenvolvimento possui 9 termos (n + 1), assim, o ultimo termo 6 0 92. Aplicando a formula do termo geral, com p = 8 en = 8: Tee (Sone = 1-(By)1=1 EXERCICIOS 8 Calcule o 4° termo no desenvolvimento de (2x + y)’. 9 Calcule o tiltimo termo no desenvolvimento de (a + 1)¥. {0 Calcule 0 termo médio no desenvolvimento de (3 + xy)* 44) Calcule o primeiro termo no desenvolvimento de (5x + 3y)’. 242. copitulo14 + Bindmio de Newton Uy lies >. Combinatoria PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM A andlise combinatéria cuida, em linhas gerais, da determinagao do mime- 10 de possibilidades que um evento pode ocorrer. Quando 0 ntimero de possi- bilidades é “pequeno” usamos o processo descritivo chamado diagrama de ar- vore ea partir desse dispositivo enunciaremos o principio fundamental da con- tagem que permite a contagem sem a descrigao das possibilidades. Exemplo: Um jovem possui 4 camisas (A, B, C, D) e 3 caleas (a, b, ¢), usando apenas essas pecas, de quantas maneiras diferentes este jovem pode se vestit? CAMISA CALGA a Ava A —— Ab c Ac a Ba _B n®de elementos em cada grupo Assim, no problema acima resolvido: jos simples de 3 elementos 2 a2 € 6 e se indica A. , p= 2 e ontimero total de arran- 6. Para determinarmos 0 ntimero total de arranjos simples de n elementos distintos p a p distintos sem escrevé-los, usamos a expressao: i aR! Exemplos: 1. Usando a expressao A, fae calcule A, , comn =3ep =2 362-1 A= aS 2 18g a B-D 1 2. Calcule 0 valor de: 8! a) Acs db) As 9 Gar a) Usando a expressio A, , = Fase comn=6ep=5: 6 6-5-4-3.2. Ss (6-5)! 1 a ot. ene (9-3)! 6 6SEPT I Observe que sendo 6-5 -4-3+2-1=6!,entéo9-8-7-6-5-4-3-2-1= =9-8-7-6!, o que permite escrever e simplificar: 3. Num concurso de beleza em que participam 10 candidatas, de quantos mo- dos diferentes pode ser formado grupo das 3 primeiras colocadas? 0s grupos formados neste problema sao arranjos simples, pois 0 elemen- tos de cada grupo sao distintos e um grupo difere do outro ou pela nature: za dos elementos ou pela ordem dos elementos. Sendo n= 10 (n* total de elementos) e p =3 (n* de elementos em cada gru- a ___nl po) e usando a expresso A, »= pyr ___10! io! 13 GO = 3) 10 = 720 Assim, podemos ter 720 modos diferentes de formar o grupo das 3 prime! ras colocadas. EXERCICIOS 7 Calcule o valor de: a a) 3 d) Aye aol « De eA 12,3 5! 9 3121 8 Com os algarismos 1,2, 3,45, quantos niimeros de 3 algarismos distintos podemos escrever? 9) De quantos modos podem ser escolhidos o presidente ¢ 0 vice-presidente de uma empresa entre 8 s6cios? 10 Quantas “palavras” (seqiiéncia de letras) de 5 letras distintas podem ser formadas com as letras da palavra JANEIRO? 7 RMUTACOES SIMPLES Considere 0 seguinte problema: Dado o conjunto A = (2, 5;7), escreva todos os niimeros de 3 algarismos distintos com os elementos de A: » 257, 275, 527, 572, 725, 752 248 —Copitulo 15 + Anélise Combinatéria Assim, com 0 conjunto A = (2, 5, 7], de 3 elementos, podem-se escrever 6 nuimeros de 3 algarismos distintos, onde um grupo difere do outro pela ordem dos elementos, uma vez que em cada grupo patticipam todos os elementos, Esses grupos chamam-se permutacGes simples. Dado 0 conjunto com n elementos distintos, chama-se permutacdo simples den elementos distintos qualquer grupo formado pelos n elementos, Observe pela definicao de permutacao simples que ela nada mais é do que um caso particular de arranjo simples, onde em cada grupo entram todos os elementos do conjunto dado (p = n). Indicamos o ntimero total de permutagées simples de n elementos distin- tos pelo simbolo: P, onde: n+ n® total de elementos Assim, no problema acima resolvido, n Ges simples de 3 elementos é 6, Indica-se: P, = 6 © 0 ntimero total de permuta- Para determinarmos o ntimero total de permutagdes simples de n elemen- tos distintos sem escrevé-las, usamos a expresso: pois: P,=A, Usando a expressio P,, = n! para calcular, por exemplo, P,, temos: Pi= 2-1=6 Exemplos: 1, Calcule 0 valor de P,, P,=7!=7-6-5-4-3-2-1=5040 Caleule o valor de 3P, +A, , P,=2=2-1=2 = 6:54.34 Anse Lar mt 2 eeu Entao: 3P, +A, = 3-2 +360 = 366 Copitulo 15 + Anéiise Combinotéria §=— 24.9. 3. Quantos so os anagramas (seqiiéncia de letras) da palavra ARTIGO? $40 anagramas da palavra ARTIGO, por exemplo: ARGTIO, GITORA, ARTIGO, etc. Entdo, o niimero de anagramas 6 0 niimero de permutacoes que se podem fazer com as letras da palavra ARTIGO: P,=6126-5:4-3-2-1 = 720 44. Quantos sto 0s anagramas da palavta PEDACO que comecam por vogal? Se quiséssemnos saber quantos comecam por E, terfamos Py pois basta cal- cular as permutagées com as letras PDAGO e colocar 0 F na frente; da mes- ma forma para as palavras que comecam por Ae por O. Assim, 0 total sera: 3x P,=3-51=3-5-4-3-2-1=360 EXERCICIOS {1 Calcule 0 valor das expressdes: P, + 2P, =r, b) y=3P,-2A,2 3) y= a) y= 12 Quantos sao os anagramas da palavra VALOR? | 2 n®de elementos em cada grupo Assim, no problema resolvido: “Dado o conjunto A = {2, 5, 7}, escreva todos os subconjuntos de A de 2 elementos”, n= 3, p = 2 e o ntimero total de combina- ges de 3 elementos 2 a 263. Indica-se:C, , Para determinarmos o nimero total de combinagées simples de n clemen- tos distintos tomados p a p distintos sem escrevé-las, usamos a expressio: 1 ee ee => pl — py! Usando esta expressao para calcular C, ,, com n = 3 ¢ p = 2, por exemplo, temos: So Ot SEE le 2 2F8 = 2 211 211 Exemplos: 1. Calcule o valor da expressio y = 4P,+A,,+C, , 7-6 3-2 Su" a Entao: y = 4P,+A,,+C, ,=4-6+20435=79 2. Simplifique a expressao Pon nt __n(n- 1) @~2y! oo) oz! =n(n-1) 3. Resolva a equagio C, ,= 10. Substituindo na expresso C, = ,comn=xep=2: =10 esendo C, , = 10, entao: Sars Capitulo 15 * Anélise Combinatéria 251 xx = 1) 27 Pope 2-20 ii x=20 ou x-x-20=0 Resolvendo a equacio, temos x = ~4 ou x = 5. A raiz ~4 nao serve, pois 0 muimero de elementos de um conjunto nao pode ser negativo. Logo: V = {5) 4. Com um grupo de 8 pessoas, quantas comissdes de 3 pessoas podem ser formadas? Os grupos (comissdes) formados neste problema so combinagoes simples, pois os elementos de cada grupo so distintos e um grupo difere do outro pela natureza.dos elementos. Seja n = 8 (n° total de elementos) ¢ p = 3 (n* de elementos em cada grupo) Usando a expressio C, , Sanne pe 8 cr = eee a Coe al (@- 3) asi = ca) EXERCICIOS @® calcule 0 valor da expressdo: een @® simplifique a expressao: eon G® Resolva a equagao C, = 15. i @® Dado o conjunto A = (1, 2, 3, 4, 5], quantos subconjuntos de A com 3 ele- mentos podemos escrever? | 20° Quantas comissdes de 4 pessoas podem ser formadas com 10 pessoas?” // 21 Apos uma reuniao com 9 pessoas, elas se despedem com um aperto de mo. Quantos sao os apertos de mao? ~/; Dado um conjunto com n elementos, vimos que ha trés tipos de agrupamentos que podem ser formados com esses elementos: arranjos simples, permutacGes.sim~ ples e combinagdes simples, chamados simples porque sdo agrupamentos sem ele- vrentos repetidos. O tipo de agrupamento é determinado pelo enunciado do proble- maj no entanto, se isto nao for possivel, podemos usar o seguinte critério: 1) Com elementos do conjunto dado fazemos um agrupamento conforme 0 enunciado do problema. 2) Trocamos a ordem dos elementos desse agrupamento 3) Se com a troca da ordem tivermos um novo agrupamento, esse agrupamento serd arranjo simples ou permutagao simples caso n = p. 4) Se com a troca da ordem nao tivermos um novo agrupamento, esse agrupa- mento ser combinagao simples. 252 capitulo 15 * Andilse Combinatéric ~- ee ewww Exemplos: 1. Quantos niimeros de 3 algarismos distintos podemos formar com os alga- rismos 1, 2,3, 4e 5? Fazendo um agrupamento conforme o enunciado do problema: Hocando a ordem dos elementos do ntimero 245, por exemplo, e obtendo 542, por exemplo, temos um novo agrupamento. Logo, esse agrupamento é arranjo simples. Resolvemos o problema com a expresso: nt A= Ge py Setdo:n=5ep=3 5 pol eee Sviiae 2. De quantas maneiras diferentes podem ser arrumados numa prateleira 5 livros diferentes? Fazendo um agrupamento ia, por exemplo. Trocando a ordem dos elementos iii temos um novo agrupamento. Como participam todos os elementos em cada agrupamento, eles sao per- mutacées simples. Resolvendo: P, = n! 5!=120 * x 3. Quantos segmentos de extremidades diferentes ficam determinados com 08 pontos A, B, Ce D dados: B is Fazendo um agrupamento AC. Tro- cando a ordem dos elementos (CA), temos 0 mesmo agrupamento. Logo, esse agrupa- A *D mento é combinagao simples, Resolvendo: C, nt sendo:n=4ep=2 “Po pra = py C= Al Wa-Di Copitulo 1S + Andise Combinetéria = 253, EXERCICIOS 22 Quantas retas ficam determinadas com 5 pontos distintos de uma circunfe- réncia? 23 Quantos so os anagramas da palavra NEI? 24 Quantos times distintos de futebol de salao (5 jogadores) podem ser forma- dos com 12 pessoas? “| 25 Quantos jogos podem ser realizados com 12 times jogando cada time ape- nas uma vez com cada adversério? 26 Quantos ntimeros de 4 algarismos distintos podem ser formados com os algarismos 2, 3,7 ¢ 8? 27 Entre 10 participantes de uma competicao, de quantas maneiras diferentes particip; Ps a pode ser formado 0 grupo de 4 primeiros colocados? 28 Quantas “palavras” (seqiiéncia de letras) de 3 letras distintas podem ser formadas com as letras da palavra PEDRA? @® Quantos so os anagramas da palavra MARCIO que comecam por vogal? 30 De quantas maneiras diferentes podemos formar um grupo de 3 juizes dispondo de 8 pessoas? Z GP Simplifique as expressées: (n+ 3)! » a+ 2 (@® Calcule o valor das expressdes: a) y=3P,-2A,, -6C, , b) y=P,+3A,,+C,, 33 Resolva a equagio 2-C, ,= 30, 254 — copiulo 15 + Anélise Combinctéria EXPERIMENTOS ALEATORIOS Experimentos aleatérios so aqueles que podem apresentar resultados di- forentes, mesmo quando repetidos em idénticas condicdes. Exemplos: 1. Ao lancarmos uma moeda, nao podemos prever qual das duas faces ficaré voltada para cima. ‘Ao lancarmos um dado, ndo podemos prever qual mimero ficaré voltado para cima. 3. Ao retirarmos uma bola de uma urna que contém 3 bolas brancas e 3 bolas vermelhas do mesmo tamanho, nao podemos prever a cor da bola retirada ‘Assim, estes trés experimentos supracitados sao aleat6rios. Observe que os experimentos aleatérios podem ser repetidos intimeras vvezes; nés conhecemos os resultados possiveis, porém, 0 resultado de cada ex- perimento nao ¢ previsivel. Por outro lado, experimentos previsiveis mesmo antes de realizados sio chamados deterministicos. Exemplo: Sujeita a pressdo de 1 atmosfera, podemos prever que a agua entrar em ebuligdo a temperatura de 100°C. ESPAGO AMOSTRAL Espaco amosiral é 0 conjunto de todos 0s resultados possiveis de um expe” rimento aleatério. Exemplos: 1. Langando uma moeda e verificando a face voltada para cima, sao possivels 08 seguintes resultados: cara ou coroa; assim: cara, coroa} 2. Langando um dado e verificando 0 mimero que aparece na face de cima, sio possiveis os seguintes resultados: 1, 2,3, 4, 5 ou 6; assim: $= {1,2,3,4,5, 6} 256 capitulo 16 * Probobilidades EVENTO Evento é qualquer subconjunto do espago amostral. No experimento aleatério: langamento de um dado onde $ = (1, 2, 3, 4,5, 6}, sejam os seguintes exemplos de eventos: Te Evento A: Ocorréncia de um nimero impar. A={1,3,5) 2 Evento B: Ocorréncia de um ntimero menor que 7. B=(1,2,3,4,5,6) | ComoB =S, Bé chamado de evento certo 3 Evento C: Ocorréncia de um nimero maior que 6. C=@ — Céchamado evento impossfvel Observe: Nos exemplos citados, cada evento ou subconjunto de S é definido por uma con- digdo do tipo “ocorréncia de ...” Outros exemplos: 1. Dé 0 espaco amostral ’S” ¢ o ntimero de elementos de S, n(S): a) Langamento simultaneo de duas moedas diferentes: Sendo cara=c e coroa=k: S={( 0), (Gk), Kk), (ko) (8) =4 b) Lancamento simultaneo de dois dados diferentes: S= {(, D, (1, 2), G, 3), G, 4), (1, 8), (1, 6), (2, 1), 2, 2), (2 3) (2, 4), 2 5), 2, 6), 3, D, B, 2), B, 3), 3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), 4, 2), (4, 3), (4, 4), (4, 5), 4, 6), 6, 1), 6, 2, 6, 3), 6, 4), (5, 5), (5, 6), 6, 1), (6, 2), (6,3), (6,4), (6,5), 6, 6) n($) = 36 Note que: Este ntimero 36 poderia ser obtido sem escrevermos todos os pares, bas- taria utilizar o principio fundamental da contagem: 1 dado 2° dado 6 possibilidades _6 possibilidades nS) =6 x6 =36 2. Considere o seguinte experimento aleatorio: a retirada simultanea de duas cartas de um baralho com 2 cartas. Qual o niimero de elementos do espa- 0 amostral? Com = 52 (n* total de elementos) e p=2 (n® de elementos em cada grupo), n(S) = C,, ,, ntimero de combinagdes de 52 elementos 2 a 2, uma vez que a mudanca de ordem dos elementos em cada par nao dé origem a um novo par Copitulo 16 + Probabilidades 257 = mls pi(n-p)! ere eee 52-51 +5 22° DNG2-2 -2-1-50! Lembrando que: C, , 1326 3. No experimento aleat6rio do exemplo anterior, calcule o nimero de ele~ mentos dos seguintes eventos: a) As duas cartas retiradas sio damas Denominando de A esse evento, temos: n=4(4damas) e p=2 (cartas tetiradas), assim: n(A) = C,,=6 b) As duas cartas retiradas nao sao damas. Sendo B esse evento, temos: n=52-4=48 e p=2, logo: n(B)=Cy.=1128 EXERCICIOS 1) Sao lancados simultaneamente um dado e uma moeda, determine 0 espago amostral. Represente cara por ¢ e corda por k. 2 No experimento aleat6rio: langamento de trés moedas diferentes, determi- ne 0 espaco amostral. 3> No lancamento de um dado, sendo § = {1,2,3, 4,5, 6}, determine os eventos definidos por: a) Evento A: ocorréncia de um mimero menor que 4. b) Evento B: ocorréncia de um ntimero maior que 5. ©) Evento C: ocorréncia de um ntimero primo. d) Evento AUB 7 ©) Evento ANB £) Evento ANC g) Evento BUC @ Numa classe com 10 alunos devemos formar uma comissao de 4 membros. Calcule o mimero de elementos do espaco amostral. @ Noexperimento aleat6rio da escolha de mimeros de 3 digitos distintos for- mados com os algarismos: 1, 2, 3,4,5, 67, qual o ntimero de elementos do espago amostral? @ No experimento aleatério do exercicio anterior, calcule 0 nrimero de ele mentos dos seguintes eventos: a) ntimeros de 3 digitos cujo primeiro algarismo ¢ 0 7; b) ntimeros pares. 258 Capitulo 6 + Probabiidades EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS. Dois eventos A e B contidos em $ sao mutuamente exclusivos se esomente seANB=@, Exemplo: Seja o langamento de um dado e os eventos: A: ocorréncia de ntimero menor que 3, entéo A= (1, 2). B: ocorréncia de ntimero maior que 4, entéo B = (5, 6). EVENTOS COMPLEMENTARES Chama-se evento complementar de A C S ao evento A a Seja o lancamento de um dado e o evento: A: ocorréncia de um niimero impar ou A Exemplo: 1,3, 5}, entao ocorréncia de um ntimero nao. impar S— A = (2, 4, 6}. PROBABILIDADE Chama-se probabilidade de um evento A C S, ao ntimero: (A) P(ay = BA) (ears) Observacao: OC espaco amostral S é eqiliprovavel, ou seja, todos os seus elementos tém a mes- ma probabilidade. Exemplos: 1. No lancamento de um dado, qual a probabilidade de ocorrer: a) o mimero 3; ©) um ntimero de dois digitos; b) um ntimero primo; d) um ntimero miltiplo de 1 Copftulo 16 * Probabiidades 259 Neste experimento aleatério sabemos que n(S) = 6. a) ontmero 3: A=13) a(A)=1 Pay e b) um numero primo: a A= (2,3, 5} n(A) =3 PAE Say ©) um ntimero de dois digitos: A=o n(A) =0 P(ay=2 d) um ntimero milltiplo de 1: ‘ A=(1,2,3,4,5,6) n(A)=6 pay=& 2. No lancamento simultaneo de dois dados diferentes, calcule a probabilida- de de ocorrer: a) asoma dos dois niimeros igual a 5; b) 0s dois nimeros primos. Neste experimento aleatério vimos que n(S) = 36. a) Asoma dos dois niimeros igual a 5; este evento A é descrito por: A=({(1,4), (4, 1), G, 2), (2, 3)], logo: n(A) = 4 4.1 36 9 Assim: P(A) b) Os dois ntimeros sao primos e distintos; neste caso o evento A é descrito por: A={(2,3), (2,5), (3, 2), @, 5), (5, 2), (5, 3)), logo: n(A) = 6 P(A) = o 4 3. Considerando a escolha aleatoria de uma das permutacées simples do ni- mero 47 562, qual a probabilidade desse ntimero ser impar? O ntimero de elementos do espago amostral deste experimento é n(S) = sendo P, 5 -4-3-2-1=120, entao n(S) = 120. Sendo Ao evento ser ntimero impar, o mimero de elementos deste evento é: n(A) =2 x P,=2-4-3-2-1=48 Observe: temos 2 algarismos para ocupar a casa das unidades. _ (A) _ 48 2 P(A)= 1g) 7 i207 5 PROPRIEDADES DECORRENTES DA DEFINICAO: MWosPays1 (i PIA)+P@)=1 260 capitulo 16 + Probablidades EXERCICIOS T Lancando um dado, calcule a probabilidade de ocorrer: a) um ntimero par; b) um ntimero maior que 1; ©) um ntimero maior que 8; d) um ntimero menor que 10; ¢) um ntimero par e primo; ) um ntimero maior que 1 e menor que 4. @® No lancamento de duas moedas, calcule a probabilidade de ocorrer: a) exatamente duas coroas; b) apenas uma cara; ¢) pelo menos uma coroa. 9 No lancamento simultneo de dois dados diferentes, calcule a probabilida- de de ocorrer: a) dois ntimeros diferentes; b) a soma dos ntimeros igual a 6; ¢) asoma dos ntimeros igual a 10; d) asoma menor que 6. 10 De um baralho com 52 cartas, retirando-se aleatoriamente uma carta, cal- cule a probabilidade de ocorrer: a) um rei; b) um rei de ouros; c) uma carta de copas. Mt Num sorteio com 25 mimeros, calcule a probabilidade de uma pessoa ga- nhar 0 tinico prémio se ela comprar: a) 1 bilhete; b) 2 bilhetes; ©) 10 bilhetes; 4) todos os bilhetes. @® No lancamento de trés moedas, qual a probabilidade de ocorrer: a) trés coroas? b) no maximo uma coroa? ©) pelo menos duas coroas? 4B) De um baralho com 52 cartas, retirando ao acaso simultaneamente3 cartas, calcule a probabilidade de ocorrer: a) as trés cartas de 4s; b) as trés cartas de ouros. @ Formando com os algarismos: 1, 2,3, 4e5, mimeros de 3 algarismos distin- tos e escolhendo ao acaso um deles, qual a probabilidade desse nimero ser divisivel por 5? Copitulo 16 ¢ Probabilidades 261 PROBABILIDADE DA REUNIAO DE DOIS EVENTOS Sejam A e B dois subconjuntos de um mesmo espaco amostral 8. Vimos na teoria dos conjuntos que: n(A UB) =n(A) + n(B) -n(A 9B) Se dividirmos ambos os membros por n(S) temos: AUB) _ (A) , mB) __n(A 0B) (S) n(S) (5) nS) Retomando a definicao de probabilidade, escrevemos a igualdade acima: P(A U B) = P(A) + P(B)-P(AN B) | BEB Se ANB=@ (Ae Bsio eventos mutuamente exclusivos) temos: P(A UB) = P(A) + PB) IE anu HLEES || |e @ Exemplos: 1. Ao retirarmos uma bola de uma urna que contém 15 bolas numeradas de 1 a 15, qual a probabilidade da bola ser um nimero miiltiplo de 3 ou ser primo? evento A: mtltiplode3 A= (3,6,9,12,15}_ P(A)= z evento B: nimero primo B={2,3,5,7, 11,13} P(B)= 4 Sendo AN B=(3}, P(ANB)=75 P(A UB) = P(A) +P(B)-PANB)= 5+ - a8 262 capitulo 16 # Probabiidades 2. No lancamento de um dado, qual a Probabilidade de ocorrer um nimero muiltiplo de 3 ou o ntimero 5? evento A: miltiplode3 A = (3, 6} P(A) = 2 eventoB:nimero5 B= 5] PB) =2 Como AN B=@, entao: PAU B)=P(A) +P) = 2 =3 + 3. Numa pesquisa feita com um grupo de rapazes sobre a preferéncia entre dois refrigerantes: guarana e coca-cola, obtivemos os seguintes resultados: » 15 tomam guarané; » 12 tomam coca-cola; > 10 tomam os dois; » 3nao tomam nenhum dos dois, Sorteando um rapaz desse grupo, calcule a probabilidade dele tomar guarané ou coca-cola. Sendo So espago amostral, A 0 conjunto daqueles que tomam guarand eB, coca-cola: n(A) = 15 ; n(B) = 12 ; n(ANB)=10 ; 6) =54104243=20 Aprobabilidade de ocorzer A ou B é dada pela probabilidade da unizo dos eventos: P(A UB)= P(A) + P(B) -P(ANB) =15,12_10_17 Ea B= 7020 20 EXERCICIOS | ® No lancamento de um dado, qual é a probabilidade de ocorrer o ntimero 6 ou um ntimero primo? @® Retirando-se uma carta de um baralho, qual é a probabilidade de ser dama ou rei? ® Lancando um dado, qual éa Probabilidade de ocorrer um ntimero par ou um ntimero maior que 1? Capitulo 6 + Probabilidades 263 @® No lancamento de dois dados, qual a probabilidade de que a soma dos pontos seja 10 ou 12? 49) Numa pesquisa com um grupo de 200 estudantes sobre a leitura de todos os romances publicados de Machado de Assis ¢ de todos de Graciliano Ra- mos, foi constatado que: » 10 leram todos os romances de Machado de Assis; > 8 leram todos os romances de Graciliano Ramos; > 3 leram os todos os romances dos dois autores. Sorteando um aluno desse grupo, calcule a probabilidade do escolhido ter lido: a) Machado de Assis; b) apenas Gracialiano Ramos; ©) Machado ou Graciliano; 4) nenhum dos dois. 20° Ha muitos anos atras num grupo de estudantes do curso colegial classico, exatamente: > 50% estudavam francés; » 80% estudavam grego; » 15% ndo estudavam nem francés nem grego. Escolhendo aleatoriamente um estudante desse grupo, qual a probabilida- de que estudasse francés ¢ grego? PROBABILIDADE DA INTERSECGAO DE EVENTOS INDEPENDENTES Sejam A e B dois eventos independentes contidos em S, entio: P(A NB) = P(A) - P(B) Exemplo: Langamos um dado e uma moeda. Qual a probabilidade de ocorrer o nu- mero 3 no dado e cara na moeda? evento A : ntimero 3 no dado t evento B : cara na moeda P@)= + pelle PAN B)= 4-5 264 —capiulo1s + Proboblidades EXERCICIOS @D Lancando uma moeda duas vezes, qual é a probabilidade de sair cara nas duas vezes? @ Lancando uma moeda e um dado, qual a probabilidade de ocorrer coroa e um ntimero menor que 5? @® Numa uma ha 6 bolas vermelhas ¢ 6 bolas pretas. Qual a probabilidade de Se retirarem sucessivamente duas bolas com reposicao, sendo a primeira vermelha e a segunda preta? @® Qual a probabilidade de um casal ter 3 filhos, todos do sexo masculino? Observe: Neste exercicio estamos ampliando a regra do produto usado nos ante- ‘lores, para mais de dois eventos. @® Wo lancamento de uma moeda 6 vezes, qual a probabilidade de ocorrer coroa nas seis vezes? @® No lancamento de um dado 2 vezes, qual a probabilidade de ocorrer um ntimero maior que 4 nas duas vezes? @ No lancamento de 3 dados, qual a probabilidade de ocorrer 0 mimero 2 em cada um deles? 28) Lancando-se um dado 3 vezes, qual é a probabilidade de: 8) ocorrer 0 ntimero 6 nos trés langamentos; 5) nao ocorrer o ntimero 6 nos trés lancamentos Copitvio 16 * Probobiidedes 265 LIVRO i> 0) PROFESSOR LY

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