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) MUG eel wr. » =s LE TAMIR { Vol.11 ign AGORA 12 NUMEROS PELO PRECO ALEM DO DESCONTO, DE 10! As Ferramentas do Hobbysta a @ Theremin a 4 WBaterimetro “Semaforo” a @Mini-Oscilador aSCR a VOCE GARANTE 0 RECEBIMENTO DOS 12 NUMEROS DE 1982, MANTENDO A SUA COLEGAO SEMPRE “EM DIA”, E "ESCAPA” DE QUALQUER AUMENTO NO PREGO DE CAPA DA REVISTA QUE VENHA A OCORRER DURANTE 0 PERIO. | HDICAS DO DA SUA ASSINATURA! | a Cr$200,00 Prezado amigo: fo perfodo desta promogfo especial, vot asina DIVIREASE “COMA ELETRONICA. ‘por npess C$ 2.000,00. Passa a rocebé ls comodamente em mia usa, durante 12 meses, pelo prego inalterado de Sproximadamente Cr8 166,00 0 exemplar! 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VALIDADE DO PRESENTE “CHEQUE DESCONTO” — Apenas para as ‘compras realizadas ou pedidas recebidos até 28/02/82. MAIS UM SENSACIONAL BRINDE EXCLUSIVO PARA OS LEITO- RES DE DIVIRTA-SE COMA ELETRONICA! RECORTE O “CHEQUE DESCONTO” E ECONOMIZE CR$ 500,00 NA AQUISICAO DO UTI- LISSIMO E IMPRESCINDIVEL JOGO DE FERRAMENTAS PARA O. HOBBY ELETRONICO! NAO SE ESQUEGA QUE A VALIDADE DO BRINDE E DA OFERTA EXPIRA EM 28/02/82! OPORTUNIDADE IGUAL, NUNCA MAIS... Lael fones %*desconto exclusivo¥ 'SIM uno sr DIVIRTASE COM A ELETROSICA por no. Rete 2s, en © mms ns Saye ne pga Gr S000 aon sac) tcomewrdovlome le. 1 98 Anion °° SETH 0 (St nd cut favre BAROLO FUTTIPALDN.Sotwnser nc © ete eam ‘Se voed preterit, mande “vale postal” om ver de chaque. Em nome de 1S BARTOLO FITTIPALDI, Agtncia Pent de France, SF0 Paulo, SP BRINDE EXCLUSIVO, ANEXO A REVISTA “DIVIRTA-SE COM TRONICA” NO 11, COM VALIDADE ATE 28/02/82. RECORTE O PRESENTE “CHEQUE DESCONTO” E ANEXE-O AO SEU PEDIDO DO JOGO DE FERRAMENTAS FEKITEL, QU APRESENTE-O PESSOALMENTE NO ATO DA COMPRA. * © (VEJA ANUNCIO A PAG. 25 DO PRESENTE VOLUME). © ATENGAO! A FEKITEL NAO OPERA PELO REEMBOLSO! OS PED DOS FEITOS PELO CORREIO SOMENTE SERAO ATENDIDOS DIANTE © ENVIO DE CHEQUE V/SADO OU VALE POSTAL, NOME DE: * © FEKITEL — CENTRO ELETRONICO LTDA. - RUA GUAIANAZ! ~ 19 ANDAR — CEP 01204 — SAO PAULO ~ SP. Divirta-se com a Eletrénica EXPEDIENTE y, NESTE NUMERO e Editor e Ditetor BARTOLO FITTIPALDI Produtor eDitetor Téenico BEDA MARQUES = Conversa como hobbysta... 2 -PESQUISA ..-. 0... -MINLOSCILADOR A SCR (Uma Montagem Experimen- tal). ai - MICROAMP (Escuta Secreta - Aparelho de Surdez) ...... 10 - (ESPECIAL) AS FERRA- MENTAS DO HOBBYSTA .. 17 Programseo Visual BEDA MARQUES Artes JOSE A. S. SOUSA E ZAMBRINI Assstente de Producto MICKY TANEZ. Colaboradores AL FANZERES -LUZ DE ADVERTENCIA Composiefode Textos PARA PORTA DE GARA- Vera Luca Rodrigues daSilva GEM (Aplicagdo de Relé) . .. 28 ~THEREMIN§ (Um “Instru- mento” Que Voo’ Toca . Sa ‘Sem Tocd-o . ..) 34 Departamento de Reembolo - DICA ESPECIAL (Brinde de Pedro Fittipaldt Capa) . Depariemento de Annatums -FETMIXER (Bficiente Mis Fotoltos Desradé Fotolito Lida. Prosar Reprodugoe I t 40 Ubiatan Rosa turador Para Seu Equipa- Publitdade Conteos) Gi Fones (O11) 217-2287 e (O11) 229:3196 Impresdo CCentraistmpressors Brasleiras Lida mento de Som) ......... 42 - BATERIMETRO “SEMAFO- RO” (Indicador de ‘Tres Esta- dos da Bateria do Carro) ... 49 - ENTENDA OS RELES (Fan- zeres Explica) 2-0... 55 - CORREIO ELETRONICO(Es DiserBbuigao Nacional Abril S/A ~ Cultural e industrial DIVIRTASSE COM A ELETRONICA® INP N2 005030 Reg. no DCDP sob n° 2286-F.209/73 Periodieidade mensal pecidl) 2. eee eee e eee 62 “(DICA) Sobre 0 Microfoné Som Fio—Vol.6 .......- 67 = (DICA) Entendendo os Valo- res dos Capacitores 68 ~ (ESPECIAL) Configuragao de Terminais ..... n Copyright by BARTOLO FITTIPALDI - EDITOR Rua Santa Vieginia, 403 ~ Tatuapé CEP 03084 ~ Sio Paulo ~ SP * ‘TODOS OS DIREITOS RESERVADOS CONVERSA COM 0 HOBBYSTA Aqui estamos, sempre juntos — revista ¢ Ieitores ~ iniciando o segundo ano da caminhada de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA! “Parece que foi ontem...” 6 uma frase antiga, mas que vale perfeitamente para exprimir © que sentimos no momento... Na verdade “parece que foi ontem” que iniciamos nossa caminhada conjunta, ainda timidamente, porém repletos da certeza do sucesso, pois sablamos, desde o inicio, quais eram as exigéncias ¢ as necessidades do verdadeiro hobbysta, do amador, do estudante, do téenico ou do simples “curioso” da Eletrdnical Sentimo-nos legitimamente orgulhosos de termos conseguido manter a nossa linha inicialmente tragada, de evitar derrubar sobre o hobbysta uma auténtica avalhanche de “teenicismos” abstratos que acabam, no mais das vezes, por con fundir © iniciante que acaba por “atrapalhar-se” todo em meio ao “jargio d laborat6rio”. Os que nos acompanham desde 0s primeiros miimeros,hifo de se lembrar d nossas “promessas” (inteiramente cumpridas, cremos...)iniciais: “apenas projeto de facil realizapto, procurando atender tanto ao mais inexperiente principiant como ao montador de ‘projetos de fim de semana’ e ao amador mais avangado (CONVERSA COM 0 HOBBYSTA — Vol. 1) ¢ “a grande vantagem de ndo nos estencdermos em demasia nas explanapdes puramente técnicas é que, com ss ganhamos espaco para a publicagao de um nimero muito maior de projetos do que 0 apresentado por qualquer das outras publicagdes destinadas ao hobb) ‘mum 33 exemplar! Além disso, somos adeptos do axioma aprender fazendo... (CONVERSA COM O HOBBYSTA — Vol. 2). ‘A imensa quantidade de cartas que recebemos diariamente, julgando posit mente 0 nosso trabalho, nos reafirma a certeza de que esses objetivos bésico foram plenamente atingidos! Prometemos, no entanto, nfo “‘deitar sobre os louros”, procurande, a0 contrério, melhorarmos cada vez. mais a revista (que é de todos voets...) apresentando, a cada nimero, mais ¢ mais novidades de interesse amador da Eletrénica! OEDITOR E proibids a reprodugio do total ou de pate do texto, artes ou fotos deste volume, bem como 8 industrialzagdo ow comerealizagdo dos projetos nele contidos. ‘Todos os projetos foram ‘montados em laboratério, apresentando desempenho satsftério, porém DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA nfo se responsabliza pelo mau funcionamento ou nfo funcionamento de qua {quer deles, bem como nio se obriga 2 qualquer tipo de asistencia tGenica is montagens "adas polos letores Todo o cuidado possvel fol observado por DIVIRTA-SE COM A ELE" NICA no sentido de ndo infringir patentes ou direitos de teceizos, no entanto, se eros lapses ovorretem nesse sentido, obslgamo-nos a publicar, tio cedo quanto posstvel, a neces retfieagio ou corres, 2 PRA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA ARPA ARI PESQUISA ——___—_ AMIGO HOBBYSTA E LEITOR DA REVISTA DIVIRTA-SE COM A ELETRO- \NICA, PRECISAMOS DA SUA COLABORACAO PARA MELHORAR AINDA MAIS ESSE VERDADEIRO “PONTO DE ENCONTRO” DOS AMADORES DA ELETRONICA QUE £ A NOSSA REVISTA! POR FAVOR, PREENCHA O QUESTIONARIO A SEGUIR E ENVIE-O PARA: REVISTA DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA RUA SANTA VIRGINIA, 403 ‘TATUAPE CEP 03084 — SAO PAULO — SP Nome . . Enderego.-- Cidade Profissio . ss... Se estuda, indique o curso « : . ELETRONICA LHE INTERESSA EM QUE ASPECTO? (Indique com um X) (+) Profissto (_) Estudo ( ) Hobby (_ ) Passatempo (_ ) Curiosidade (_ ) Outros — Eassinante da revista? = () Sim ( ) Nao — Se é assinante, tem recebido regularmente sua revista?’ (_) Sim (_) Nao — Se for assinante, e tiver alguma reclamago a fazer, por favor, especifique-a — Encontra com facilidade a revista nas bancas do seu bairro ou da sua cidade’ () Sim Nao. — Sendo encontra a revista, por favor, especifique 0 motivo: ( ) banca nfo tem a revista para vend. (__) A revista esgota-se muito rapidamente na banca. (_ ) Outro motivo — Especifique qual . ~ Se ndo é assinante, declare, por favor, por que nfo fez a assinatura — Por favor, marque as segBes da Revista que vocé mais gosta: ) Conversa com o Hobbysta ) Montagens de Projetos. ) Fanzeres Explica. ) Correio Eletr6nico. ) DICAS Praticas. ) DICAS de Teoria (Matematica da Eletnica). ) DICAS Especias (interpretando os Simbolos ou assuntos semelhantes). ) Outras. ( ( ¢ ( ( ce Que outros asuntos gostara de ver na revista? Especifique — Tem algum dificuldade em entender as montagens? () Sim (_) Nao. ~ Se tem ala dieade, por fovor,expeciiqnea — Fasa a seguir os comentiros (se 0 quiser) que julgve | importante, ¢ © que nfo tana io sbrangan pelo premtequetinio. NOTA: TODOS os que enviarem o questionério devidamente preenchido, serio automaticamente eadastrados em nosso arquivo de leitores preferencizis 0 que os habilitaré« reesber comunicados diretos sobre novidades e langamentos progra: mados para 0 futuro. PROFESSORES E ESTUDANTES DE ELETRONICA escrevam-nos, apresentando suas idéias e sugestoes MINI-OSCILADOR ———_ | A SCR UMA MONTAGEM EXPERIMENTAL (0s verdadeitos amadores da EletrOnica, aqueles que gostam de “aprender fazen- do” (que é o lema da nossa revista...) apreciam muito as montagens “em aberto”, fou seja: aquelas que permitem experiéncias © variagGes a citério do proprio hobbysta (0 MINLOSCILADOR A SCR é uma montagem desse tipo. Baseado numa conf- guragZo pouco usual de cireuitos com SCR (Retificador Controlado de Silico), © MINLOSCILADOR, com a ajuda de pouquissimos componentes (€ niéo muito caros também...) & capaz de excitar diretamente um alto-falante, gerando um som de baixa freqiéncia ~ que vai desde uma série de estalidos até um zumbido — dependente da regulagem de um potencidmetro. * ( som nfo é muito alto, mas é perfeitamente audfvel, podendo, pelas suas carec- terfstieas, ser usado na imitagfo de rufdos de motores, ete |AS possibiidades de modificaggo ¢ experimentagdo no circuito sfo grandes © sero explicadas mais adiante. 0 “cora¢io” do circuito &, como fot dito, um SCR (Retificador Controlado de Silicio). O hobbysta que ja realizou montagens utiizando esse importante compo: nente “estranhard”” véo funcionar como oscilador, j4 que a sua fungao mais ‘comum & a de diodo dispardvel, ou seja. um diodo que s6 conduz corrente quando ‘um conveniente sinal de “disparo” & aplicado ao seu terminal G (“gate” ou porta). [Na verdade, no existe nenhum “milagre” em fazer o SCR funcionar como oscila- dor, bastando para isso “disparéJo” e “interrompéo” numa frequéneia alta (na faixa das freqiéncias audiveis, portanto...). Embora 0 MINLOSCILADOR, para bom desempenho deva ser alimentado por uuma voltagem um pouco mais alte do que # média das montagens de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, o seu consumo de corrente ¢ baixfssimo, podendo confor: tavelmente ser alimentado com pilhas. Vale a pena realizar a montagem, nem que seja a titulo de experimentagio e aprendizado. eee LISTA DE PECAS ~ Um SCR (Retificador Controlado de Silicio) tipo TICIOGE ou equivalente (0 5 equivalente deverd ter caracteristicas de 100 volts x 5 ampéres, ou mais). — Um resistor de 100K® x 1/4 de watt = Um potencidmetro na faixa de 470K a IMS (ver texto). — Um capacitor ndo elefrolitico na faixa de 1LF a 2uF (ver texto). — Um alto-falante de qualquer tamenho, com impedincia de 4 ou 8 ohms (ver texto). — Conjunto de pithas ou baterias perfazendo 9, 12 ou 18 volts (ver texto). MATERIAIS DIVERSOS NOTA: Como se trata de uma montagem “em aberto”, 08 diversos materais neces- sérios & técnica de montagem podem ficar a critério do proprio hobbysta. A mons tagem serd sugerida na técnica “barra de terminals soldados”, porém, serd facflimo para 0 hobbysta “transportéa” para uma barra de conetores parafusados ~ por ‘exemplo — 0 que daré grande flexibilidade nas eventuals trocas de componentes durante a experiéncia. Também nada impede que 0 montador elabore uma placa de Circuito Impresso, com lay-out espectfico para o MINI-OSCILADOR, consti- tuindo mesmo essa operagso excelente “treinamento” (ver 0 “cursinho” de Circuito Impresso no volume anterior de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA) nessa ‘técnica, devide A simplicidade da montagem e 20 reduzido nimero de component w Gm pedago de barra de terminais soldados, com cinco segmentos (pode set cortado de uma barra maior. — Fio e solda para as ligagoes. = Uma superficie dura qualquer, servindo de base para a montagem. Pode ser uma placa de madeira, metal, plistico, ou mesmo papelfo bem grosso, medindo cerca de 10x 10 em. 1 CR METAL. J UF K AG SIMBOLO, 49-12-18 VOLTS PILHAS = Knob (“botfo") para 0 potencidmetro, paratusos e porcas para a fixagio da barra de terminais, suporte das pilhas, alto-fulante, etc., dependendo da dispo: sigdo final que o hobbysta desejar dar 4 montagem. MONTAGEM © desenho 1 mostra os aspectos mais usuais dos SCR, bem como sua pinagem © 0 seu simbolo esquemitico. Os principiantes deyem familiarizarse bem com 0 componente, antes de iniciar a montagem, para evitar erros ou inversbes fatais a0 funcionamento da montagem ¢ i “saiide” do componente. © chapeado propriamente esta no desenho 2 e & to simples que, se acompa- ‘nhando com aten¢o, nio ocorrerd nenhum problema durante a montagem, Guie-se pelos niimeros de 1 a S marcados junto aos segmentos da barra de terminais. Acon- selha-se matcar esses nilmeros a Iipis, sobre a propria barra, pois isso facilitaré a ‘identificago dos pontos de ligagdo. Evite sobreaquecer os terminais dos compo: nentes durante a soldagem (principalmente os do SCR) pois isso poderd danifics- los. Se uma solda “no dé certo” na primeira tentativa, espere a ligagao esfriar © tente novamente. Use ferro de baixa wattagem (méximo 30 watts) ¢ solda fina de baixo ponto de fusfo, tendo como norma nfo exceder 5 segundos com a ponta 7 do ferro aplicada 40 terminal de qualquer componente. ‘Terminada a montagem, confira tudo, ligue as pilhas e atue sobre o potencids ‘metro até obter a oscilagao, perfeitamente audtvel no alto-falante EXPERIMENTANDO_ ‘Como 0 leitor deve ter percebido apés atenta leitura da LISTA DE PEGAS, os ‘componentes nfo sto erfticos, admitindo variagGes em seus valores. Vamos a algumas consideragbes sobre essas variagdes € as alteragdes que podem causar no funcionamento do MINF-OSCILADOR: = Quanto maior 0 valor éhmico do potenciémetro, mais ampla a faixa de fre: 4qiéncias abrangida pelo circuito. Notar contudo que, com o potenciémetro fem suas posigdes exiremas (todo para a direita ou todo para a esquerda) o cireuito nao oscil = Quanto maior 0 valor do capacitor, maior a intensidade do som, mas com a freqiénciaficando proporcionalmente menor (tom mais grave...) — Nao se recomenda alterago no valor do resistor de 100K2 para que o consumo de corrente do circuito fique numa faixa segura. = Quanto maior a voltagem da alimentagi0, maior « intensidade do som, ocasio- nando também alguma alterago na frequncia basica de funcionamento do circuito. = Quanto maior © tamanho do alto-falante utilizado, maior a intensidade do som. Variag6es na impedéncia do alto-falante, contudo, néo geram alteragdes perceptiveis na intensidade ou frequéncia do som produzido. = Por ultimo, lembramos as maneiras mais priticas de se obter as voltagens de funcionamento (A) 9 volts vocé pode obter com uma pequena bateria, daquelas “quadradi- has” ou com um conjunto de 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada, no: respectivo suporte. (B) 12 volts obtém-se com 8 pithas pequenas de 1,5 volts cada, acondicionadas em dois suportes de 4 pilhas eada, ligados em série (C) 18 volts podem ser obtidos com duas baterias “quadradinhas” de 9 volts cada, ligadas em série, ou com dois conjuntos de 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada, acondicionados nos respectivos suportes, ¢ ligados em série. (D) 0 eircuito também pode ser alimentado por Fontes, desde que a voltagem fornecida esteja dentro da sua faixa de trabalho. O diagrama esquemético do cireuito esté na ilustragdo 3 que, mais uma vez, evidencia a extrema simplicidade do projeto. Aqueles que quiserem comunicar 08 resultados das suas experiéncias com a montagem poderto fazé-lo através do CORREIO ELETRONICO. Se houver interes, as experiéncias serio publicadas ‘como subsidio aos demais hobbystas, bastando, porém, um pouco de paciéncia, pois a quantidade de cartas reecbidas diariamente ¢ imensa, impossiblitando completamente a resposta a todas... nao percam o proximo numero de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA novidades sensacionais! MICROAMP | (ESCUTA SECRETA —APARELHO DE SURDEZ) Os projetos de pequenos amplificadores, utilizando poucos componentes, 10 sempre de agrado do hobbysta devido a grande versatilidade de aplicagoes que, normalmente, esses projetos apresentam. Da mesma forma que os demais cicuitos de pequenos amplificadores j4 public cados em DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, 0 MICROAMP é pequeno, barato € usa poucos componente féceis de se encontrar no mercado especiaizado. ‘A principal caracterfstica do MICROAMP (além do seu pequenfssimo tame- tho...) € 0 seu elevado ganho (no confundir ganho com poténcia — ganko & 0 poder de amplificaggo de um circuito,o seu “fator de amplisg20” do sinal aplicado A entrada e poténcia & a sua capacidade sonora de safda, em watts acisticos..). Outra importante caracteristica do MICROAMP € que, tanto sua “entrada como sua “safda” sfo versiteis, admitindo — respectivamente — mais de um tipo de microfone (veja adiante...) ¢ fones de alta ou baixa impedincia, a partir de adaptagbes simples eféceis de serem feitas. Para. completar as caracteristicas de otimizagio do projeto, 0 circuito do MICROAMP pode ser alimentado por tensOes to baixas como 1,5 ou 3 volts (ou seja: voes poderd alimenté-lo com apenas uma pilha pequena de 1,5 volts!). ‘A vantagem dessa caracteristica é Obvia pois, de nada adiantaria construir-se um aparelho mindsculo porém alimentado por um volumoso conjunto de pilhas... Devido a sua grande simplicidade, a montagem pode ser tentada “sem medo” ‘mesmo pelos mais iniciantes, bastando seguir com atengdo as instrugdes e desenhos. No decorrer do texto serdo sugeridas aplicagGes para o MICROAMP, entre elas a “escuta secreta” (“espionagem”) ¢ a utiizago como aparelho de surdez, como excelente ajuda a pessoas que tenham deficiéncia auditiva nfo muito pronunciads... eee LISTA DEPECAS — Um transistor BD139 ou equivalente (NPN de silfcio, média poténcia, médio ganho). — Um transfstor BC307 ou equivalente (PNP de silfcio, pequena poténcia, ganho médio ou alto). = Um transistor BCS49 (0 equivalente deverd ser um NPN de silicio pequena poténcia, ganho médio ov alto) — Um resistor de 10MQ x 1/4 de watt. bc 544 — Um capacitor de qualquer tipo, de 01F. — Um capacitor de qualquer tipo, de 1aF.. ‘AO POSITIVO PiLHAS NOTA: = Embora possam ser usados capacitores ¢ resistor de grande tamanho viA CHAVE (@esde que com 0s valores recomendados...), em beneficio da miniaturizagao da montagem, sugere-se usar componentes do menor tamanho que posse ser encon- trado. — Um pedago de barra de teminais soldados com oito segmentos (pode ser cortado de uma barra maior). — Uma (ow dua...) pitha pequena de 1,5 volts, com o respectivo suporte. = Um interruptor simples (chave H-H mini). — Uma caixa para abrigar a montagem (devido as reduzidas dimensbes do circuito, © prot6tipo “entrou” na nossa “‘velha amiga” saboneteira plistica. — Conjunto de “plugs” para entrada e saida, a critério do montador (podem ser usados conetores universais fémea — pequenos — ou ainda “bananas” fémea, ou qualquer outro sistema improvisado pelo hobbysta). NOTA: — As pecas abaixo dependerdo da configurago final que o hobbysta preten= der dar & montagem: = MICROFONE: (A) Pode ser usado um microfone simples de cristal. Suas prin- cipais caractertsticas sfo: alta sensiblidade, mas som ten- dondo para o agudo (com meio “ardido”. (B) Também pode ser usado um microfone de elerreto. Suas MATERIAIS DIVERSOS rincipsis caracteristicas so: tamanho extremamente reduzido — sensibiidade boa (porém menor do que a do. — Fio e solda para as ligagoe rmicrofone de eristl) — fidelidade sonora muito boa (graves ‘© agudos bem equilibrados). IMPORTANTE. se optar pelo microfone de eletreto, adquira um de dois terminais e — Parafusos-e porcas para a fixagto da barra de terminais, suporte das pilhas, etc — Tinta em “spray” para acabamento da caixa, se for desejado. adicionalmente, um resistor de 680° x 1/4 de watt. cuja, eee ligagdo sera explicada mais adiante — FONE: (A) Um fone de ouvido tipo magnético de alta impedancia. MONTAGEM (B) Se for usado um fone magnético de baixa impedincia ( ou 8 ohms), deveré ser adquirido também um transfor ‘mador de satda para transistores, cuja ligagdo sera explicada mais adiante. © principiante, antes de iniciar a montagem, deve observar a ilustragio 1 para familiarizarse com os transistores utilizados no circuito. Identifique com cuidado ‘0s terminais de cada um dos semicondutores, pois qualquer inversio ou erro nas (©) Também poderd ser usado, na saida do MICROAMP, um ligagdes desses importantes componentes, acarretari ono funcionamento do alto-alante ~ de qualquer tamanho —~ com impedincia de cireuito, bem como danos permanentes a0 transistor ligido de forma indevida 4 ou 8 ohms. Nesse caso, também serd necessirio 0 trans Se os trans{stores adquiridos forem equivalentes dos sugeridos na LISTA DE formador de sai para transistores. PEAS, € conveniente solicitarse 20 balconista, no momento da compra a ientificagso dos terminais do componente que pode ~ em alguns casos ~ ser diferente da ilustrada. Muita atengo, portanto. . . © chapeado da montagem esté no desenho 2. Siga tudo com cuidado, confe- 12 13 rindo cada ligagfo. Os mimeros de 1 a 8 junto aos segmentos da barra podem anotados pelo proprio montador, a lips, e servem para orientar ¢ identificar cada ponto de ligagZo, evitando erros ou inversOes. Ao soldar as “perninhas” dos trans(s tores — principalmente — evite sobreaquecer 0 componente, realizando @ solda ‘bem rapidamerte (maximo de 5 segundos por ligagdo) com ferro de baixa wattagem (maximo 30 watts) e solda fina de baixo ponto de fusto. Trans(stores sfo muito sensfveis «.temperaturas elevadas, e podem danificar-se se a operagio de soldagem for muito demorada. TTerminada 1 ligagfo de todos os componentes 4 barra, confira tudo com cuidado. Os fios marcados com (A) e (B) devem ser ligados & “entrada” do MICRO- [AMP. Nesses pontos deverdo ser conetados os flos do microfone. © ponto (C) somente seré usado no caso de se ligar a0 MICROAMP um microfone de eletreto” s pontos (E) e (F) correspondem a saida do MICROAMP. A estes pontos sero. ‘conetados os fones (ou conjunto transformador de saida/fone ou ainda transfor: ‘mador de satda/altofalante). eee MICROAMPLIFICANDO © desenho 3 mostra o aspecto mais comum dos microfones que podem ser ligados entrada do MICROAMP. A esquerda est a cépsula de microfone de cristal em sua aparéncia geral. Se 0 hobbysta optou pelo uso desse tipo de microfone (que, como foi dito, é de alta sensibilidade mas de baixa fidelidade...), basta ligar seus terminais aos pontos (A) e (B) do desenho 2. A direita aparece 0. ‘microfone de eletreto (cuja cépsula é mindscula) em sua aparéncia e com a ident mic. ELETRETO mic. CRISTAL ficagdo dos seus terminais de ligagfo (vista “por baixo” do corpo do componente. ‘A seguir a instrugOes para se ligar 0 microfone de eletreto a0 MICROAMP: — Ligue um fio do terminal T(-) do microfone ao ponto (B) da entrada do MICRO: AMP. — Ligue 0 resistor de 6802 (ver NOTA na LISTA DE PEGAS) ao terminal S(+) do microfone. “Puxe”” um fio desse mesmo terminal S(+) a0 ponto (A) da entre- dado MICROAMP. = 0 terminal sobrante do resistor de 680 (aquele nfo ligado 0 S(+) do micro- fone...) deve ser ligado ao ponto (C) da entrada do MICROAMP. Se for utiliado um fone magnético de alta impedincia, 0 mesmo poderd ser ligado diretamente 20s pontos (D) e (E) — “sada” do MICROAMP. Se o fone for de baixa impediincia, deverd ser ligado aos pontos (D) e (E) of fios vindos do “primério” do transformador de safda (ver NOTA na LISTA DE PECAS), 0 fone, nesse cas0, terd seus fios ligados ao “secundério” do transformador. Para 4 Higago de altosalantes, 0 procedimento € idéntico a0 caso de fone de baixa impedéncia. ‘Uma interessante aplicagto para o MICROAMP (para a qual se recomenda 0 uso de microfone de cristal, devido & sua alta sensiblidade...) ¢ como “eseuta Secreta”. A ilustrago de abertura dispensa maiores explicagdes. No cas0, 0 jover imozinho “safado” esté bisilhotando as conversas amorosas da mana mais velha com o respective namorado... Para esse tipo de “escuta”” (que, embora eticamente discuttvel, gostos(ssima de ser feita...) naturalmente 0 fio do mictofone deve ser longo, e © proprio microfone deverd ficar em local bem “disfargado”, escon- dido das pessoas cuja conversa se pretenda “espionar”. A sensibilidade do circuito 6 bem alta e, mesmo palavras murmuradas serdo escutadas com bom volume nos fones. . Outra explicago (menos maliciosa ¢ mais titi...) do MICROAMP é como auxiliar para pessoas que tenham deficiéncia auditiva. Para esse caso, sugerimos que © aparetho seja construfdo da maneira mais compacta posstvel, de mancira 1 poder ser colocado, com microfone inclusive, num bolso de camise. Um pequeno fone de owvido (“egorsta”) deverd ser usado pela pessoa ¢ ligado 8 safda do apare- tho. O reforgo sonoro obtido ser bem promunciado. Obviamente, se a dificuldade auditiva da pessoa for muito pronunciada, o aconselhavel & consultarse um espe- cialista, que tecomendari 0 uso de um aparclho proprio e sofisticado (daquele ipo minisculo, que se insere no préprio ouvido do deficiente...). Para esse tipo de aplicaga0, pode-se usar o microfone de eletreto, o que, além de aumentar 0 grau dde miniaturizagfo do dispositivo, dari uma melhor fidelidade de som. Entretanto, como j@ foi dito, um microfone de cristal seré mais sensivel (embora com uma 15 sor TRANSFO. SAIDA ENTRADA 5 FONE BAKA IMPEDANCiA} (0U A.FALANTE) Mic.cRISTAL lop Mic. ELeTRETO 4 B \endéneta pura reforgar exageradamente os agua: cee diagrama esquemitico do MICROAMP esté no desenho 4, bem como as possi- bilidades diferentes de ligagio de microfones e fones. Muitas outras aplicagdes para 0 circuito poderfo ser “descobertas” pelo hobbysta. Devido a poténcia final de saida do MICROAMP nfo ser alta, no foi prevista a utilizacao de um potencid- ‘metro de controle de volume, entretanto, nfo serd dificil a adaptagio do poten- ciémetro (com valor entre 47K e 100K) & entrada do circuito. Para esse tipo de adaptago pode-se usar 0 mesmo método ilustrado a pigina 11 do volume 4 de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA. peca os numeros atrasados de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA pelo reembolso postal Preso da fltima edigao em banca, mais despesas de postagem, 16 As Ferramentas (——— [~<———__ do Hobbysta Todo aquele que se inicia no Fascinante Mundo da EletrOniea depara, logo nas suas primeiras tentativas (ainda meio “medrosas”..) de montar algum circuito, ‘com uma dificuldade bisica:a falta de ferramental adequado (ou mesmo, em certos ‘casos, a ignoraneia completa sobre qual o ferramental adequado. ..). (0s veteranos e mesmo os hobbystas mais experimentados “torcero o nariz” a0 lerem 0 presente artigo, provavelmente argumentando que estamos “repisando © dbvio”... Entretanto, usando de sinceridade para consigo mesmo, 0 veterano contanto que sus meméria nfo tenha sido completamente “apagada” pelos anos ~ acabaré reconhecendo que também ele passou por esse tipo de problems (fel mente superado com 0 correr do tempo e com o desenvolver da experiénca...). ‘Como sabemos haver entre os milhares de leitores de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA um grande nimero de iniciantes — rapazes e garotas que agora 7 ‘esto dando seus primeiros passos no universo da Eletrénica — validade uma explicagfo simples sobre a5 principais ferramentas necessirias bancada do hobbysta. — =r Ss ALICATE DE CORTE FERRAMENTAS BASICAS Embora com um minimo de criatividade algumas ferramentas possam ser impro= visadas (nas DICAS PARA O HOBBYSTA temos mostrado inimeras “improvisae {g0es" desse tipo...), existe um instrumental bisico sem o qual o hobbysta dificil. ‘mente conseguird realizar a mais simples das mont: de frente” das ferramentas necessirias a quem “curte” a EletrOnica. fim a que se destinam, até as importadas, de prego elevado, Como os alicates de prego mais baixo frequentemente ndo apresentam cabos isolados, vocé poders (no caso de adquirir uma dessa ferramentas) improvisar a isolagdo, envolvendo 05 cabos com fita isolante, ou protegendo-os com pedagos de mangueirinha de borracha ou plistico, ALICATE DE Bico — FERRO DE SOLDAR ~ De preferéncia tipo leve, com ponta fina e baixa wats tagem — méximo 30 watts. As razbes dessas caracterfsticas sfo claras: pratica- mente a totalidade dos projetos eletrOnicos atuais envolve a soldagem de compo nentes minisculos (transistores, integrados, etc., cada vez menores) e normal mente sensiveis ao calor excessivo. A faixa de prego dessa ferramenta basica vai ~~ atualmente — de algunas centenas a alguns milhares de cruzeiros. Obviamente, se vos tem a condigdo financeira de adquirir um ferro de alta qualidade, melhor, Entretanto, para comegar, um de baixo prego cumpriré perfeitamente suas fungdes. = ALICATE DE CORTE ~ Para 0 hobbysta, deve ser um tipo pequeno, de pref r€ncia com 0 cabo isolado. A faixa de pregos também é muito ampla, existindo ‘no mercado, desde as ferramentas nacionais de qualidade bem aceitével para @ — ALICATE DE BICO ~ Valem para essa importante ferramenta fodas as recomen- : ages e sugest6es dadas para o alicate de corte. — CHAVE DE FENDA — Para as necessidades iniciais do amador de Eletronica ‘sfo precisas, no minimo duas chaves: uma pequena (2 ou 3 milimetros de boca”) ¢ outra média (5 ou 6 milimetsos de “boca"). Existem no mercado 8 19 CHAVES DE FENDA a ec ates ee RE isolamento das pontas de fios, de vérios didmetros, sem danificar © amago metélico condutor. FERRAMENTAL DE APOIO Embora a parte puramente eletrénica de qualquer montagem esteja — na esma- gadora maioria dos casos — centrada em torno dos proprios componentes e do seu “suporte” eletrommecinico (placa de circuito impresso, barra de terminais, etc.) a raioria dos projetos exige alguns trabalhos “periféricos”, quais sejam, a confecga0 de caixas, com a respectiva furago e acabamento, a fixagdo de controles externos, “entradas”, “saidas”. Para esses trabalhos paralelos, o hobbysta logo perceberd a necessidade de algumas ferramentaé de apoio: especializado jogos compostos de virias chaves em medidas diferentes, a prego bem aceitivel. © produto nacional (de boa procedéncia) nada fica a dever as cchaves importadas. Mesmo sobre esse ferramental bésico € posstvel (desde que financeiramente compativel com o “bolso” do hobbysta...) alguma sofisticaggo complementar. Alguns exemplos? Pois bem, af vao: — Existem FERROS DE SOLDAR com a ponteira cambidvel, ou seja. so vendi- dos com um conjunto de pontas de formas ¢ tamanhos diversos, capazes de adequét-los a0s mais diversos tipos de soldagens. Esse instrumento é normalmente caro, porém de imensa utilidade. — Como complemento A utilizagdo bésica do ALICATE DE BICO, podem também ser adquiridos: ALICATE DE BICO CURVO, PINGA e ALICATE TRAVANTE, Conforme as necessidades e “ambigSes” técnicas do hobbysta forem se amplian- do, tomnar-se-d interessante a posse desse ferramental accessério. — A“familia” da CHAVE DE FENDA comum pode — com o tempo — ser ampliae da, Suas “companheiras” naturais sio: as CHAVES PHILLIPS (aquelas com a “boca” em cruz...) ¢ as CHAVES DE PORCA (ou CHAVES DE BOCA), que ‘também podem ser edquiridas em varios tamanhos. — Ao ALICATE DE CORTE pode-se ~ na medida do necessério ¢ do possivel ~ aliar-se uma ferramenta muito stil: DESCASCADOR DE FIO. Trata-se daquela ferramenta parecida com um alicate, mas especialmente projetada para retirar 0 20 FURADEIRAS FFURADEIRA ELETRICA P/ciecuito iMPRESSO PERFURADOR MANUAL Cc. iMPRESSO — FURADEIRA — ferramenta importante para os aspectos mais avangados do hobby eletrénico, ¢ que existe em vérios tipos, modelos ¢ tamanhos. O nome “furadeira” entretanto, é genérico, porque atualmente a utilizagdo de tal ferra- rmenta esté “especializada”, isto €. existem furadeiras (mais ou menos...) espe- cfficas para cada tipo de aplicagao. Para se fazer furagfo de um circuito impresso, por exemplo (0s pequenos furos das “ilhas”, destinadas & passagem dos terminais dos componentes a serem soldados...) pode-se usar um FURADOR MANUAL (aquele que parece um fgrampeador de papel comum) que, além de nfo ser caro, & pritico e eficiente lidade. Quem desejar maior. sofisticagio (embora arcando com ) pode adquirir uma mini-furadeira elétrica (*Mini- 2 Drill”), Para esse tipo de apiicago — além da prépria ruradeira — usa-se brocas ban finas, geralmente com didmetro em tomo de 1 milfmetro. Para furagoes -aiores (caixas, painéis, etc), pode-se usar uma furadeira manual (de manivela) ‘ow uma furadeira elétrica. Em conjunto com qualquer desses tipos de ferramen- tas, deve set adquiriro um jogo de brocas com diémetros compativels com os furos que mais freqientemente se pretenda fazer. E interessante, para melhor eficiéncia do conjunto, que 0 jogo de brocas inclua tanto pontas “para metal” ‘como “para madeira”. A variagfo dos pregos — desde os instrumentos manuais até 0s elétricos — é grande, ¢ fica na dependéncia de “quanto vocé pode ou quer gastar...” 0 tipo de ferramenta que serd adquirido, SERRAS, — SERRA — Um “arco de serra” também constitue importante ferramenta (princi palmente para a confeceo de caixas, corte de eixos de chaves rotativas e poten. cidmetros, ete.), para o amador. Existem em varios tamanhos, pregos ¢ quali dades. As serras manusis nfo sf0 muito caras. As elétricas (embora muito priti cas e eficientes...) custam bem mais. Como complemento a essa ferramenta, 0 hhobbysta deve também adquirir pelo menos duas ou trés laminas de serra com “dentigao” diferente (midda e gravida), além de dispor de cortes especificos para madeira e metal. Ainda dentro da ““famflia” das serras, o hobbysta que desejar um ferramental bem completo, poderé adquirir algumas LIMAS e GRO- SAS, com diferentes tamanhos “granulagées”. Essas ferramentas so impor- tantes para 0 acabamento de furos, cantos, arestas,etc., quando da confees¥0 de caixas para as montagens. 22 (OS “SEGURADORES” Infelizmente (ou felizmente...) somos dotados de apenas duas mfos... Entre- tanto, ao lidarmos com montagens delicadas, somos freqientemente levados a berrar (ou pelo menos pensar...) meia dizia de palavrbes ao constatarmos a momen- tinea necessidade de uma “terceira” mfo (as vezes até de uma “quarta”...). Existe uma série de ferramentas acessdrias que perfazem esse tipo de fungio, A primeira delas j4 nos referimos quando falamos sobre 0 ALICATE TRAVANTE (que no ‘passa de um alicate comum, porém capaz de “reter” a pressio do seu bico sobre a pega que esteja pressionando, mesmo que o operador largue a ferramenta.... Outro dispositive do género, de grande utilidade para quem prefere as montagens no “cireuito impresso”, € 0 SUPORTE PARA PLACAS. Trata-se de uma " capaz de segurar placas de circuito impresso de diversos “SEGURADORES” SUPORTE PLACA tamanhos, facilitando enormemente a operagio de soldagem dos componentes, evitando que a placa fique “dangando” sobre a bancada. Existem ainda os GRAM- POS DE BANCADA ¢ as MORSAS, em diferentes tamanhos ¢ formas. Esses instru- ‘mentos sio titeis quando se pretende firmar bem pecas relativamente grandes para ‘uma operago de acabamento qualquer (furagdo, lixamento, etc.). Os pregos das ferramentas dessa “famflia” dependem basicamente do seu tamanho (além, & claro, da sua qualidade e procedéncia) Acreditamos que © principiante esteja agora devidamente “apresentado” as principais ferramentas que usar — mais cedo ou mais tarde — nas suas andangas 23 ppelo Mundo da Eletrdnica. Entretanto, lembramos mais uma vez (¢ iso vale tanto para o mais calouro dos iniciantes quanto para o mais tarimbado dos veteranos...) que a imaginapdo criadora é a principal ferramenta do hobbysta, a tinica absoluta: ‘mente indispensivel... Todo aquele que “‘brinca”” hé algum tempo nesse ramo fascinante est cansado de saber que — por exemplo — uma limina de barbear ‘ou um grampo de cabelo podem ter muito mais utilidades do que simplesmente escanhoar a barba ou prendero cabelo... 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ESTAMOS A SUA ESPERA! 25 ee ~ ean - LUZ DE ADVERTENCIA o c_—————7 PARA PORTA DE GARAGEM -3 (APLICAGAO DE RELE) Neste mesmo volume de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, o Prof. Fanzeres (na sego “Entenda”) explica, de maneira simples e objetiva o que é um relé, como. esse componente funciona, em que tipo de circuito pode ser utilizado, etc. Coincl- dentemente, estava programado para o presente niimero, um projeto utilizando ‘esse importante componente... Assim 0 hobbysta poderd “matar dois coelhos com ‘uma s6 cajadada”, aprendendo a parte tedrica do funcionamento, ¢ aplicando esse ndizado numa montagem pritica e wil, que utiliza poucos componentes e nfio dificil de ser realizada. a ‘Com apenas um relé — de prego nfo muito elevado — mais meia dbzia de compo- nentes comuns, o leitor poder construir um circuito capaz de comandar uma ou ais “Iuzes de adverténcia” do tipo que se instala em portas de garagens, oficinas, 28 ctc., advertindo — pelas suas “piscadas” que trata-se de “safda de vefculos”, para seguranga dos pedestres ou outros motoristas que passem pela ru ‘Ao final, serfo dadas outras sugest6es de aplicagdes para o circuito. Devido & sua grande simplicidade, mesmo o principiante nfo deverd ter qualquer dificuléade em realizar a montagem, desde que siga com atengdo as explicagdes e desenhos. LISTA DE PEGAS ~ Um relé com bobina para 6 ou 9 volts (corrente continua), do tipo sensivel — bbobina com cerea de 1.00082 — com dois contatos reverstveis (2 polos x 2 pos- ‘qes). Os contatos devem ser capazes de mancjar uma corrente mfnima de 1 ampére sob 110 volts. — Um diodo 1N4004 ou equivalente, — Um diodo zenner 1N4739 ou equivalente (0 equivalente deverd ser para 9,1 volts — 1 watt). — Um resistor de 10K x 1/2 watt ou 1 watt (ver texto). — Um potencidmetro (ou “trim-pot”) de IK, com o respectivo knob (para 0 «aso de se usar potenciémetro). — Um capacitor eletroltico de 100uF x 16 volts. piopos ELETROLITICOS «ht L 1 Ta T 1N4004 ZENER ANGT3A, — Um capacitor eletrolitico de 1.000uF x 16 volts. — Uma barra de terminais soldados com seis segmentos (pode ser cortada de uma barra maior). — Um “tabicho” (cabo de forga com tomada macho numa das pontas). MATERIAIS DIVERSOS Fio e solda para as ligagoes. Parafusos e porcas para a fixagdo da barra de terminas, ete. Conjunto de trés terminais para 2 safda do circuito. Podem ser usados plugs “banana”, terminais de encaixe, de mola, ou ainda tipo parafusados, depen- endo da disposicf0 dada pelo hobbysta a montagem. Caixa para abrigar o cireuito, a critério do montador. Usar, de preferéncla ‘uma caixa feita de material isolante (madeira ou plistico), para evitar curtos perigosos, j4 que o circuto é ligado diretamente rede de 110 v. c. a. Se 0 mon tador no quiser usar caixa, poder acomodar 0 circuito sobre uma pEyuena placa de madeira medindo —_no minimo ~ 10 x5 em. eee MONTAGEM Comece observando o desenho 1 que mostra a “cara”, a simbologia e a dispo- sigfo dos terminais dos componentes principais da montagem. A esquerda esté o relé, em sua aparéncia mais comum. Lembramos, contudo, que, dependendo do fabricante e do tipo, a disposigfo dos terminals do relé pode ser diferente da mos- trada na ilustragio. Assim, caso 0 componente nfo tenha seus terminais identifi- cados no préprio corpo (ou na caixa que o embala), é importante consultar-se © balconista da loja, no momento da compra, quanto a correta identificagio das perninhas” do rel. As letras NA, C ¢ NF junto aos terminais do relé indicam, respectivamente, seus contatos Normalmente Aberto, Comum ¢ Normalmente Fechado. ‘Ao centro esti @ aparéncia geral dos diodos, bem como os simbolos, tanto do ‘iodo comum como do zenner. Finalmente, & diteita esté o capacitor reletrolitico. No caso desse componente, lembramos que, por vezes, podem ser fornecidos com 08 dois terminais saindo da mesma extremidade da pega. Nesse caso, normalmente 08 terminais s80 identificados através de marcagSo feita pelo fabricante. Quando ‘fo hi essa marcagdo, o terminal (+) costuma apresentar um comprimento maior que 0 do terminal (-). (© chapeado da montagem esté no desenho 2. Siga-o com atenglo. Os nimeros de 1 a 6 junto aos segmentos da barra de terminais podem ser marcados pelo pro- prio hobbysta, sobre a barra, com lipis. Esse procedimento evitard erros ¢ inversSes, facilitando a identificago dos pontos de ligagio. Atengdo a correta polaridade (“posigo”) dos diodos e dos capacitores eletroliticos. "Terminada a soldagem das ligag0es, confira tudo com cuidado antes de instalar © conjunto na caixa ou sobre a placa de madeira. Lemibre-se que 0 circuito lida com LAMPADA NOVA LAMPADA ‘voltagem relativamente alta em sua “entrada” (tomada de 110 v. ¢. a.) ¢ “safda”” {aplicagao) e assim, todo cuidado pouco no sentido de se evitar “curtos” perigosos « capazes de danificar componentes ou todo o circuito. eee ‘TESTANDO E INSTALANDO Tudo conferido, vocé pode fazer um teste répido de funcionamento. Coloque 0 cixo do potencidmetro (ou do “trim-pot”) em sua posicto média e ligue 0 circuito a uma tomada comum de parede (de 110 volts). Aproximando 0 ouvido do rele (ctidado para ndo tomar um “choque” na orelha... embora para alguns iso possa constituir um excelente “estimulo” para um eérebro “pouco usado”, para outros. pode ser até fatal.) ouvirset um “clique-lique” significando que o relé esté ‘altemando seus contatos e que, portanto, 0 circuito esté funcionando corretamente, ‘Se nfo ouvir o “cliqueclique”, tente girar 0 eixo do potenciémetro até obter 0 funcionamento. ATENGAO: se vocé usou um “trim-pot” na montagem, desligue © circuito da tomeda ao fazer o ajuste, para evitar acidentes. ‘Se 0 “cligue-clique” nfo surgir, em nenhuma posigfo do ajuste, hé erro na mon- tagem. Deslique imediatamente da tomada ¢ verifique tudo com grande cuidado. ‘Comprovado © correto funcionamento do circuito, observe o desenho 3 que ‘mostra duas manciras de se ligar lampadas a “safda” do dispositivo. A esquerda esti o circuito para apenas uma lampada que piscard, tendo a freqiéncia das piscadas possibilidade de variagfo através de ajuste do potencidmetro. O cireuito 4a direita mostra como podem ser ligadas duas limpadas, sendo que, nesse caso, clas piscarfo alternadamente (uma apaga ¢ @ outra acende, assim por diante...). Nio se esquesa que, se 0s contatos do relé forem para I ampere rienhuma das lampadas mostradas no desenho 3 deveri ser de mais de 100 watts. Entretanto, tum relé com contatos para 2 ampéres — por exemplo — permitiré o comando de Timpadas de até 200 watts. (Para calcular vocé mésmo a poréncia do circuito em fungi0 da corrente capaz de ser manipulada pelos contatos do relé, consulte © artigo A MATEMATICA DA ELETRONICA. & pig. 52, do Vol. 5). O diagrama esquemitico do circuito est4 no desenho 4. Se ocorrer aquecimento no resistor de 10K (no caso de funcionamento por perfodes muito prolongitibs) recomenda-se substituilo por um de | watt. do usar no circuito um relé cuja bobina tenha resisténcia hmica inferior a 9002 pois, nesse caso, a “fonte” nfo ter a necesséria capacidade de corrente para alimentar 0 relé e 0 circuito nfo funcionaré. 32 4N4004 —1" JOQpF x 16v AN4T39 qv FONTE Além da aplicagSo inicialmente sugerida para a LUZ DE ADVERTENCIA, 0 dispositive também poderd set utilizado para comandar iluminagfo de vitrinas, bailinhos, ete. (sempre dentro dos limites de poténcie recomendados para as limpadas... Devido as caracteristicas do circuit, 0 relé nfo oscilaré com 0 potenciémetro em suas posig6es extremas (mixima ou minima resisténcia), evendo o mesmo ser regulado préximo & sua posigfo central, nfo sendo muito ampla a gama de variagdo de freqléncia das piscadas ATENGAO: O LEITOR PARTICIPA! lo DICKS PARA.O NOBBYSTA tnt prmanetemante aera ing, “nee” AEE clr eto expres evan pt etre de DIVIRTASE COM A ELE PON se qe terre So pnt asda pba plate das in evi Peon hte Snuetat, ert sntonade earl Ge ope tenes avo 33 (UM “INSTRUMENTO” QUE VOCE TOCA. . .SEM TOCA.LO. ..) Se o leitor ainda é um principiante,-provavelmente munaa terd ouvido falar num “Theremin”... Tratase de um estranho instrumento musical inventado por um russo, hd muitos anos e que, na época (¢ até hoje...) causou grande sensago fato inusitado do executante poder — literalmente — tocar o instrumento se toci-to! Explicando de maneira simplificada: o “Theremin” apresentava um conjunto. dduas antenas entre as quais “fluia” um feixe de ondas de rédio de determin: frequéncia. Ao executante bastava movimentar suas mfos entre as antenas — em pleno ar — sem a necessidade de tocd-las, para que o instrumento emitisse sons ‘musicais jamais ouvidos antes. Naturalmente, por ser um instrumento t novo, sem cordas, teclas, etc, exigia um certo treinamento ¢ “ouvido” do fitisico, sem 0s quais a “‘cacofonia” gerada pelo instrumento seria, com toda certeza, inst portdvel para os proviveis ouvintes.. ‘Uma réplica simplificada desse instrumento pode facilmente ser construfda pelo hhobbysta, sem qualquer dificuldade, Trata-se de um projeto bem simples, utlizando. 34 i pouquissimos componentes de baixo custo. Naturalmente, devido 4 grande simpli- ficagdo do cirevito, nfo se pode esperar do nosso THEREMIN 0 mesmo desempe- tho do invento original, entretanto, tratase de uma montagem que vale a pena ser tentada, pela sua originalidade e pelos surpreendentes efeitos sonoros eqnseguidos ‘com o aparelho. © tinico requisito prévio para que o hobbysta possa colocar 0 ‘THEREMIN a funcionar € que jé possua um pequeno receptor de ridio, de prefe- réncia transistorizado e portitil (rarfssimas pessoas, atualmente, nfo possuem um aparelho desse ‘As explicagbes de como executar 0 THEREMIN, serdo dadas 20 final. LISTA DE PEGAS ‘Um transistor BC307 ou equivalente (poderd ser tentada a utilizagdo de qualquer outro tipo PNP, para uso geral, em substituigo a0 BC307). — Um resistor de 220K 2 x 1/4 de watt. — Um capacitor de 470pF (quatrocentos e setenta picofarads), ‘Um capacitor de O1AF. — Um interruptor simples ~ chave H-H mini. — Um conjunto de 4 pilhas pequenas de 1,5 volts cade (perfazendo 6 volts) com o respectivo conetor, ou uma bateria (“quadradinha”) de 9 volts, com o conetor. — Um pedago de barra de terminals soldados, com cinco segmentos (pode ser cor- tado de uma barra maior). MATERIAIS DIVERSOS — BOBINA: precisard de: — Uma barra de ferrite com medidas aproximadas de 0.5 x 1 x 5,Sem. Essa barra pode ser facilmente adquirida no varejo especializado, porém poderd ser apro- veitada também da “bobina de antena” de um velho radinho poridtil inutilizado. — Cerca de 2 metros de fio de cobre n.9 24 ou 26, esmaltado, ou mesmo fio fino ‘comum de ligagfo, isolado. Também esse fio poderd ser reaproveitado de um velho transformador “queimado”. Nesse caso, desmonte o transformador ¢ use ‘0 fio grosso ,nfo servindo aquele mais “fininho”. Para confeccionar a bobina (ver explicago mais adiante), 0 leitor — Flo fino e solda para as ligagdes. — Uma caixa para abrigar a montagem. O protétipo, devido as suas reduzidas ddimensBes, pode ser abrigado dentro da nossa “velha amiga” sabonetetra, me- dindo 9 x6 x 4em. 35 ~ Um conjunto “macho-fémea” de plugs “banana”. — Uma place quadrada de metal, medindo cerca de 8 x Bem (pode ser utilizado cobre, alumfnio, lato ou qualquer outro metal, desde que a placa soja bem Em iiltimo caso, até um quadrado de papel aluminizado colado sobre papelfo, poderd ser usado. — Parafusos e poreas para a fixagdo da barra de terminals, da chave HH, s1 de pilhas, ete. ~ Tinta em “spray” para acabamento da caixa, se desejado. — Letras decaledveis ou auto-adesivas, para mareagao da caixa. MONTAGEM © hobbysta deve observar,inicialmente, o desenho 1. A esquerda é mostrado.o transistor, em sua aparéncia, pinagem e simbolo. Lembre-se sempre que, s2 e388 importante componente for ligado de forma indevida, 0 circuito ndo funcionard (além do transistor poder “queimarse”...). A direita do desenho 1 6 visto um importante detalhe construcional do projeto, a bobina (ver MATERIAIS DIVER- SOS). 0 Hobbysta deve enrolar sobre a barrinha de ferrite cerca de 70 voltas (uma 35 VOLTAS BoBiNA P== ten—— 4 AGORA, PELO REEMBOLSO POSTAL VOCE TERA EM SUAS MAOS, POR BAIXO PREGO, KITS PARA MONTAR << E SE DIVERTIR ! <> CONDICOES DE ATENDIMENTO = 0 cotreto preenchimento do cupom e do quadro de solicitagio de KITS é imprescin- divel para perfeitoatendimento. — Escreva sou nome, endetero, CEP, ee., da mancira mais clara possivel datlografado ‘ou em letra de forma), Assinale no quadro de solicitagdo 0 ndimero do KIT, quar ‘idede, 0 valor unttdrio © 0 valor rorl, tambéen da forma mais clara e precisa poss: vel. Os pedidos sero atendidos num prazo médio de 20 dias. Entretanto, eventuasfaltas ‘de Componentes no mercado poderfo acaretardilatagio ness prazo de atendimento, ~<- DESCONTOS ESPECIAIS: 9 <<>> @ — TODO CUPOM CONTENDO PEDIDOS DE 3 (TRES) KITS OU MAIS, RECEBERA UM DESCONTO AUTOMATICO DE 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O TOTAL DO VALOR DA COMPRA! FAVOR ANOTAR O DESCONTO NO CAM- PO PROPRIO DO CUPOM. @- SE VOCE OPTAR POR ENVIAR UM CHEQUE VISADO, OU VALE POSTAL (a favor de SEI — INDUSTRIA E CO- UIPAMENTOS ELETRICOS E ELETRO- NICOS LTDA) RECEBERA UM DESCONTO EXTRA (ALEM DOS 10% PARA OS PEDIDOS DE MAIS DE TRES DE 5% (CINCO POR CENTO). FAVOR, SE FOR © CASO, ANOTAR ESSE DESCONTO NO CAMPO PRO- PRIO DO CUPOM. UM PRODUTO SEIKIT —0 Kit Inteligente SEI — Inddstria e Comércio de Equipamentos Elétricos & Eletrénicos Ltda. CUPON MA PAG. C ——= Ch) oxen 1G && 0 HOBBYSTA NAO PODE PERDER ESTA OPORTUNIDADE UNICA DE SUPRIR A SUA BANCADA! ““@e. PECA HOJE! [#PACOTAO DE TRANSISTORES KIT N0O210 ~ Cr$ 1.700,00 10x NPN baixa poténcia (equal, C238) 10x PNP babxa poténcia equival, BC307) ‘$x NPN poténeia (equiva. TIP31) 5 x PNP poténcia (equiva. TIP32) Total de 30 posas! /#PACOTAO DE LEDS E DIODOS KIT N9O310 —Cr$ 1.600,00 NO LEDs vermelhor/S LEDs verdes '$ LEDs amarelou/10 diodos 1N4148 ou cequivalente/S dlodos 1N4004 ou equiva- | #PACOTAO DE C. INTEGRADOS KIT N@ 0110 Crs 1.800,00 2 x 4001/2 x 4011/1 x 4093 1.x 4017/2 x 555/2x 741 Total de 10 pesast |sPACOTAO DE RESISTORES E CAPA- ‘CITORES KIT N@O410 — Cr$ 1.70000 10 resistors de 1/4 de wast, de cada um os valores a seguir enumerados: 47R/ 1OOR/220R/470R/1K/2K2/4K7 10K) 22K /47K/ LOOK /220K /470K 680K /1M) 1s /2812/3M3/4M07/1 0M) 10 capacitores de cada um dos valores 2 ‘segulr enumeratos: ‘01/.047/-1/471 2 capacltores sletroliticos, de cada um dos valores a seguir: 4,71 104/100, /4 70, 1000/4) ‘otal de 250 pesast /*PACOTAO DE IMPLEMENTOS DIVER. KIT N0OS10 — CxS 4.200,00 4 potencidmetros (LK/IOK/47K/100K) 3 ‘im-pots (IOK/47K/100K) 2 LDR (ou fotertransisore)/2alto-falantes mad 8 chm/2 tranfornadoces (alsa ¢ alk ‘mentagGo)/$ limpadas Neon/10 chaves ET miei? pushdorions normalmente abertay/l rele p/9 volts com 1 conto reversive/TRIAC 400 volts x 6 am pérs/4 plugs “banana” fomea (verme- thos e preto/4 plugs “banana” macho (Germethose pret). Total de 40 peas indlopensivest ®PREENCHA HOJE MESMO O SEU CUPOM DE PEDIDO, E RECEBA EM SUA CASA ‘© COMPLETO “SUPRIMENTO” PARA A SUA BANCADA * COMPONENTES PRE-TESTADOS! e 4 —=— Veja cupom neste encarte PAs.0 ‘3 OFERTAS ESPECIAIS SEIKIT! is = fs bem junta a outra, em sequéncia) do fio de cobre grosso esmaltado ou do fio fino de ligagfo isolado, sendo que, na 358 volta (ou seja, na exata metade do enrola- ‘mento da bobina), deve raspar um pouco o isolamento do fio e soldar af um “tomada central” para futura conexSo a0 circuito. Terminado o enrolamento da bbobina, os fios devem ser imobilizados com fita adesiva ou com gotas de cola epoxy ‘em seus extremos. O desenho mostra, ao alto a bobina jé pronta, a0 centro 0 ndcleo de fertite e abaixo 0 simbolo esquemético adotado para bobinas com micleo de ferrites. ‘Antes de iniciar a ligago dos componentes propriamente, ¢ interessante prepa- rarse a caixa, guiando-se pela ilustragdo de abertura. Numa das laterais maiores da caixa, abra a furacfo necessiria para a fixago do interruptor (chave H+ mini). Pode pré-fixar a chave. No centro da tampa da eaixa, abra um furo com digmetro suficiente para o rosqueamento do conetor “banana fémea”, que também jé pode ser instalado em seu lugar (para squeles que ainda nfo seber furar caixas plésticas ‘com simplicidede e seguranga, aconselhamos uma consults ao “apéndice” publicado nos Volumes 1 e 2 de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA). ‘A montagem da “placa de antena” do THEREMIN também deve ser baseada na iiustragfo de abertura. Ligue ao conetor “banana” macho um pedago pequeno (m4- ximo Sem) de fio de cobre grosso¢ rijo, oldando-o firmemente ao amago metilico do plug. A outra extremidade do pequeno pedago de fio, ligue a placa metalica ‘quadrada (ver MATERIAIS DIVERSOS), Notar que, se 2 placa for de cobre ou lato, nfo haverd dificuldade em se soldar o fio & mesma. Entretanto, se a placa for de alumfnio ou papel aluminizado, a solda “nfo pegard”, havendo a necessidade de se fazer a ligagfo através de parafuso, arruela e porca. As ligagbes entre o plug “banana”, fio e placa devem ser mecénica e eletricamente bem firmes. Proparada a parte extema do THEREMIN, voce pode passar & parte eletrOnica propriamente do projeto. O chapeado da montagem esté no desenho 2 ¢ ¢ simplis- simo, Os mimeros de 1 a $ marcados junto aos segmentos da barra de terminais podem ser anotados, & Ifpis, pelo hobbysta, sobre a propria barra, Essa “codifica- fo" facilitard a identficago de cada ponto de ligagSo ¢ evitard erros ¢ inversbes ‘capazes de impedir 0 correto funcionamento do cireuito, Atengio d correta posigfo das “peminhas” do transistor (se necessfrio, consulte novamente o desenho 1) ¢ dos fios da bobina ‘Terminada a soldagem dos componentes 4 barra, confira tudo com cuidado ¢ instale 0 conjunto na caixa j6 preparada, juntamente com a pilhas ou bateria, No esquega que do segmento 3 da barra deve ser “puxado” um fio para 0 conetor “banana” fémea previamente instalado no centro’ da tampa da caixa. O negative (© das pithas ¢ ligado a0 segmento 4 da barra. Um dos lados da chave H-H mini vai a0 segmento 1 da barra e 0 outro a0 positivo (+) das plas. a7 PLACA METALICA FUNCIONANDO Orientandose nowamente pelo desenho de abertura, posicione o THEREMIN ‘bem préximo a um receptor de rédio portti,sintonizado mais ou menos no centro da faixa de Ondas Médias. Ligue o interruptor do THEREMIN e ligue também 0 ridio, Atuando no botfo de sintonia do rédio, procure um ponto no qual se ouvié uum nitido apito ou zumbido, indicando que o rio esté tecebendo o “sinal” do THEREMIN. Experimente vatiar a posigSo relativa do receptor ¢ do THEREMIN, até que 0 apito fique bem nitide. Regule 0 volume do ridio ao seu gosto. Em seguida, aproxime (sem encostar. ..) lentamente a mfo da “placa de antena”” do THEREMIN. apito emitido pelo receptor de ridio mudaré de frequéncia & medida que a sua mfo se aproxima ou se afasta da placa! Experimente executar ‘movimentos suaves, lentos, répidos, bruscos, ete., da mdo junto a placa (sempre sem tocé‘la,..). A variagGo de frequéncia do som serf sempre proporcionalmente influenciada, tanto pela amplitude quanto pela velocidade do movimento da mAo, junto a placa! Com um pouco de treino & “Jeito”, vocé conseguir extrir sons harmoniosos (embora “estranhos”) do THEREMIN! Até melodias simples podem ser executadas, desde que o hobbysta tenha (como foi dito no infcio ..) um mini- ‘mo de “ouvido” musical. Um interessante efeito de “trémolo” é conseguido quando se “ondula” « mo 38 frente a placa (movimento de mdo semelhante a0 executado pelas bailarinas frabes...). Entretanto, certo cuidado deve ser tomado durante os treinamentos desse movimento, porque © mesmo pode parecer & audincia, um tanto “desmu- mnhecante”embora exista quem no ligue muito para isso... diagrama esquemético do THEREMIN esté no desenho 3. Os mais experi- mentados notarfo que o circuito nfo passa de um oscilador de RF (Radio Fre- quéneia) cuja frequéncia bdsica (“sintonia”) pode ser deslocada pelo efeito de capacitincia gerado pela proximidade da mfo do operador. ‘Se, durante os testes preliminares, verificarse que a frequéncia de operago do THEREMIN “caiu” bem sobre um ponto da faixa de Ondas Médias onde exista uma estagZ0 operando, é aconselhdvel alterar-se um pouco a bobina do circuito (afastando ou “apertanto” um pouco as voltas ou espiras aos seus dois extremos), al€ que 0 assobia se verifique com o rédio sintonizado numa “zona morta” (ponto ‘onde ndo haja estago de Ondas Médias operando). eee DICA ESPECIAL (7 (<“——————] BRINDE DA CAPA Para atender aqueles que ainda estfo no “comecinho”, o THEREMIN foi ini- jalmente descrito no sistema “barra de terminais” (técnica de montagem preferida pelos principiantes, ..). No entanto, como mais um presente especial da revista 4208 leitores, 0 hobbysta encontra, colada a capa da presente edigf0, uma placa de Circuito’ Impresso com lay-out especifico para a montagem do THEREMIN! Utilizando-se a placa fomecida como brinde, a montagem ficaré ainda mais simples © compacta, Apés descolar a plaquinhs da capa (com cuidado para nfo rasgar ou danificar 0 papel da capa, ..), faga a furago das “ilhas”, usando um furador manual ou elétrico e, em seguida,limpe bem o lado cobreado com palha de aco fina (“Bom Bril”), para eliminar eventual camada de Gxido que possa prejudicar 1 soldagem dos componentes. Guiando-se pelas dustrag6es (que mostram tanto o lado das pistas cobreedas, ‘como o lado dos componente), coloque todas as pegas nos “furinhos” respectivos. solde.as. Confira bem, verificando se todas as ligagBes estf0 perfeitas (um bom ponto de solda apresenta superficie lisa ¢ brithante) e se nfo hi “curtos” causados pelo escorrimento de filetes de solda entre as pistas cobreadas. Corte 0 excesso de terminais dos componentes¢ instale o conjunto na caixa jf preparada. TAMANHO MAIOR QUE =0"O Flo NaTURAL LADO COBREADO Quem ainda tiver alguma divida sobre a técnica de Circuito Impresso, deve ‘consultar artigos anteriormente publicados em DIVIRTA-SE COM A ELETRO- NICA (inclusive 0 “cursinho” publicado no Vol. 10) que explicam os detalhes desse sistema de montagem. NOTA DO EDITOR: ~ A respeito das placas de Circuito Impresso fomecidas, em caréter absolutamente gratuito como brinde de capa, desde o Volume 7 de DIVIR- TASE COM A ELETRONICA, temos recebido imensa quantidade de cartas de agradecidos hobbystas, dando seus parabéns a revista pela iniciativa que, sabemos, beneficia diretamente o leitor. Uns poucos leitores, contudo, fizeram algumas restrig6es ao fato das plaquinhas serem fomecidas sem a furacdo. Explicamos 0 motivo: a produgdo em larga escala ¢ curto tempo (cerca de 50 mil placas todo més) implica em problemas industriais complexos. Por esse motivo, a furagio prévia das plaquinhas (mesmo das padronizadas encontraveis no varejo especia- lizado. .) costuma ser irregular, as vezes até mesmo defeituosa.... Para evitar cesses fatos, preferimos fomecer as placas sem a furagfo, porém com as “ilhas” rigorosamente marcadas, © que faclita a cuidadosa e perfeita furago por parte do préprio hobbysta, que assim terd em mifos um produto final de muito methor qua- lidade, e praticamente & prova de falhas de industrializago, a Vr ees FET-MIXE EFICIENTE MISTURADOR PARA SEU EQUIPAMENTO DE SOM No Volume 2 de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA foi publicado um projeto de misturador de som (MINLMIXER), & pig. 36 (Atengio para a corrego do chapeado & pig. 58 do Vol. 8), que foi muito bem aceito pelos hobbystas que “curtem som”, gravagbes, ete. ‘No entanto, embora eficiente, 0 MINI-MIXER (devido a sua grande simpli cidade) era um circuito do tipo “‘passivo”, ou seja: sem amplificagfo, funcionando apenas como um controle misturado de volume para varias fontes de som, antes de injeté-as na entrada de um amplificador. Além disso, duas das quatro entradas do MINIMIXER eram apenas misturadoras, sem possibilidade de controle. ‘Voltamos agora ao assunto, trazendo um projeto mais aperfe'goado, com quatro entradas controladas (além de um controle “master” — volume geral de saida), dotado de pequena amplificagso através de um FET (Field Efect Transistor, ou Transistor de Efeito de Campo), que é um semi-condutor muito versitil, ainda ‘no utilizado nas méntagens de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA. Em sintese, o FETMIXER destina-se a casa, equilbrar, iris fontes diferentes 42 de sinal sonoro, de intensidades e impedancias diferentes, “‘somando-as” ¢ regulan- do-as para entregar o sinal conjuntamente & entrada de um amplificador, gravador, tape-deck, ete. Trata-e de um projeto utilfssimo para quem gosta de fazer gravagies fem casa (podendo misturar — por exemplo — dois microfones mais dois instru- ‘mentos musicais eletrificados), ou para bailinhos (onde o FET-MIXER poderd ser usado para equilibrar e misturar — por exemplo — um toca-discos, um tape-deck ‘ow gravador de rolo ou ainda “mini-cassette”), ¢ mais um ou dois microfones. AAs possiblidades de utilizagdo do FET-MIXER sfo muito amplas e, a0 final do artigo, serdo dadas sugestoes e instrugtes. Tratase, portanto, de um projeto ‘quase “obrigatério” para 0 hobbysta que “transa” com som. A montagem ngo é dificil e 0 custo final (como todos os projetos de DIVIRTA-SE COM A ELETRO- NICA) ficaré a0 aleance dos “bolsos” menos favorecidos pela fortuna... Vale ‘mesmo a pena realizar a montagem que, se feita com o devido cuidado, resultaré num aparelho “quase profissional”. LISTA DE PEGAS ~ Um transistor de efeito de campo (FET) 2N3819 ou equivalente (0 equivalente deverd ser um tipo para uso geral — canal N, podendo ser usado ~ por exemplo —o MPF10S). Quatro resistores de 100K 2x 1/4 de watt. ‘Um potenci&metro “slider” (desizante) de 10K com o respectivo knob (“bo- 10"). Quatro potencidmetros “slider” (deslizante) de 47K com seus respectivos knobs (“botoes”). NOTA: Todos os potencidmetros do tipo liner. Embora possam ser usados poten cidmetros comuns (rotativs), para esse tipo de aplicagfo, © uso de dispositivos deslizantes toma a operagdo mais féeil e, a0 mesmo tempo, mais “elegante”.. — Um capacitor, de qualquer tipo, de 1a. — Quatro lpacitores, de qualquer tipo, de 47uF. inco conetores RCA ~ fémea. ‘Um interruptor simples — chave 1-H min. — Uma bateria de 9 volts (a “quadradinha”) com o respectivo conetor. — Uma caixa para abrigar a montagem. No protétipo foi utiizada uma caixa ‘metalica (alumfnio), com painel inclinado medindo 15 x 10 cm, apresentando 5 em na sua menor altura e 8 cm na sua maior altura. No decorrer do texto serd explicado 0 motivo de se sugerircaixa metic 43 MATERIAIS DIVERSOS — Fio comum e solda para as ligagbes. — Fio blindado (“shieldado”) — aquele com dois condutores, sendo um interno e isolado, ¢ outro em forma de malha externa, coberta por um segundo isola- mento. Se tiveralguma divida, compre-o como “fio para mierofone”. — Parafusos e porcas para a fixa¢io dos potenciémetros, da chave “ligadesliga”, do suporte da batera, etc. — Letras ¢ niimeros decalcdveis ou suto-adesivos para marcagdo do painel, entra- as, safdas, controles, etc. — Tinta em “spray” para acabamento final da caixa, se for desejado, eee MONTAGEM Primeiro passo: observar com atengfo o desenho 1. Notar que o transistor FET (@ esquerda) embora seja externamente idéntico aos transistores “comuns” tem um simbolo esquematico diferente, bem como diferentes “nomes” para seus terminais, Se 0 transistor que vocé adquirir for um equivalente do sugerido na LISTA DE PECAS, € conveniente solicitarse a identificaggo dos terminais no momento da PLUG.RC A. 2N3819 vivo —D—hMassa “Qe ENTRADAS compra, pois eles podem ser diferentes do mostrado no desenho. Ao centro est © potencimetro deslizante, com a “codificagéo” (1 — 2 — 3), adotada para facilitar 4 identificaggo dos seus terminais durante a montagem do FET-MIXER. A direita est um componente “passivo”, porém muito importante em montagens desse tipo: © plug RCA fémea, destinado as conexGes de “entrada” e “saida’” do FET-MIXER, ‘Agora que © hobbysta ji foi “apresentado” aos componentes principais da ‘montagem, 0 segundo passo é a confec¢o da caixa. Em circuitos desse tipo, reco- rmenda-se abrigar a montagem em caixa metélica para que a mesma aja como “blin- dagem”, evitando a captagio de zumbidos e ruidos esparios, prejudiciais ao bom funcionamento do circuit. Se o hobbysta no f.\gsur ferramentas para trabalhar metal, poder encomendar ‘ caixa a uma oficina especislizada. Entretanto, o aluminio é um metal relativa- mente macio e féeil de trabalhar, mesmo com ferramentas ndo muito sofisticadas. Guise pela itustrago de abertura para fazer a furagao do painel e da frente da caixa. Os cinco potencidmetros e o interruptor geral podem ser fixos previamente caixa, através de parafusos e poreas, antes de se iniciara parte eletronica propria- mente da montagem. O desenho 2 mostra uma sugestdo de como podem ficar os conetores de “entrada” e “safda”, na parte posterior da caixa. Os cinco conetores RCA também podem ser fixados i eaixa, antes de se comegar a ligago dos diversos ‘componentes. Os knobs (“botdes") dos potenciémetros deslizantes sfo fixados ‘08 seus eixos por simples encaixe, bastando uma pequena presséo para que fiquem firmes. © chapeado da montagem esté na ilustragdo 3. Notar que nfo hi qualquer “base (Circuito impresso, barra de terminais, etc.) para os componentes. Isso Se deve a0 fato de que todos os componentes “pesados” do circuito jé esto firmes em suas posigdes proprias, ou no painel frontal da caixa (potenciémetros e interruptor) ou 45, za <3 v3 2 (amp vA) no posterior (conetores RCA). Assim, toda a montagem pode ser feita no sistema pendurado” (componentes diretamente ligados uns aos outros, sem a necessidade de um “esqueleto” mecinico para o conjunto). Um cuidado especial deve ser dispensado as ligag6es dos fios “shieldados” (aqueles qu interligam o terminal 3 de cada um dos potenciémetros, com seus respectivos conetores RCA. ATENCAO: 0 terminal 3 do potenciémetzo deve ser ligado apenas o condutor central do fio “shieldado”. Na outra ponta do fio, o mesmo terminal central deverd ser ligado a0 capacitor de .47uF acoplado ao “vivo” do plug RCA, enquanto que a “malha” dleveri ser ligada ao terminal “terra” ou “massa” do conetor RCA. vite ligag6es muito longas. Nesse tipo de circuito, fios compridos poderto captar e introduzir zumbidos desagradiveis. Faga, portanto, ¢odas as ligagbes to ccurtas quanto possiveis. Confira tudo ao final, verificando, prineipalmente, se no hi “curtos” com o interruptor da caixa metilica, Entretanto, 0 conjunto de lige- ‘goes de “terra” (terminal 1 de todos 0s potencidmetros, terminais “massa” de todos os conetores RCA e megativo da bateria) pode ser ligado eletricamente a caixa metilica, o que melhoraré ainda mais a “blindagem” geral do circuito. eee FET-MIXANDO. Conferidas todas as ligagbes, vamos a algis%s exemplos de utilizagio do FET- MIXER. ‘A — Ligue @ “sada” do FET-MIXER & “entrada auxiliar” de um amplificador qualquer. — As “entradas” do FETMIXER, vocé poderd ligar — por exemplo — dois rmicrofones de caracteristicas diferentes (um de cristal ¢ um dindmico), além de um tocasdiscos e um gravador de qualquer tipo (“mini-cassette”, tape- deck ou de rolo). — Regule 0 volume e tonalidade do amplificador ao seu gosto. Posicione o controle “master” do FET:MIXER em ponto médio, Em seguida, “equili- bre” os quatro potencidmetros (1, 2, 3 e 4), do aparelho, de maneira a obter © efeito desejado de som (misicas e vozes na intensidade desejada). — Com uma correta atuago nos potencidmetros, pode-se fazer com que a misica, por exemplo, “entre” suavemente, ou que a mesma ““decaia” também suavemente, dando lugar 4 voz da pessoa (ow pessoas) que estiver falando a0(s) microfone(s). B— Para se fazer uma gravago “caseira”, simulando a operagfo de uma “mest de estidio”, a5 lgagdes sfo as seguintes: Suponhamos que vocé mais um amigo desejem fazer uma gravagdo “ao vivo” de determinada misica vocal e instruments a7 : ; a— oe i bat saiva, z Phe ool al MASTER ie ‘ani looks. Ligue dois microfones (que podem ser de tipos diferentes) a duas das entradas do FET-MIXER. Servirdo para as vozes. ~ Se vocé executaré um violso ou piano, ligue um terceiro microfone, de qual- quer tipo, a outra entrada do FET-MIXER, posicionando o microfone de ‘maneira a captar o som do instrumento. — Se o seu amigo vai tocar uma guitarra elétrica — por exemplo ~ basta ligar diretamente o instrumento i quarta entrada do FET-MIXER. — Através de uma correta regulagem dos potencidmetros do FET-MIXER, voc8 conseguird uma gravagao perfeitamente “equilibrada”, em que nenhuma das quatro “fontes” de som fique alta demais ou baixa demais, ficando 0 resultado final pouco a dever as gravag6es profisionais! © diagrama esquemitico do FET-MIXER esté no desenho 4. Embora utilize apenas um transistor, 0 seu desempenho é muito bom. Admite em suas entradas tanto microfones de cristal como dinimicos, além de aceitar sinais de cépsulas fonocaptoras de qualquer tipo ou ainda sinais provenientes de gravadores de qual- quer tipo. E verdade que se tora necesséria uma certa prética para a regulagem do aparelho mas, uma vez aprendida a “malicia” da coisa, vocé nfo teré qualquer dificuldade em mixar — por exemplo — uma fonte de baixo nivel e impeddncia ‘média (como um mic. dinimico) com outra de alto nivel e impedancia baixa (como 1 saida de um gravador “mini-cassette”). .. Trata-se — como foi dito a prinefpio — de montagem interessantissima para todo 0 hobbysta que goste de “brincar” com som. Mesmo os “profissionais” do samo acharfo de grande utilidade 0 FET-MIXER, como aparelho sobressalente ‘ow auxiliar nos seus trabalhos de éudi 43 eee BATERIMETRO (——— (1 “SEMAFORO” (INDICADOR DE TRES ESTADOS DA BATERIA DO CARRO) Conforme tem ocorrido com fregéncia nas paginas de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, trazemos mais um projeto destinado aos hobbystas que gostam de incrementar eletrOnicamente seus vefculos. As montagens de utiidades para 0 carro G0 sempre bem aceitas pelos leitores, assim, voltamos a um assunto jé abordado na pag. 28 do Vol. 4. Naquele artigo foi ensinada a construgdo de um BATERT- METRO, destinado a monitorar a condigdo da bateria do vefculo, tendo como indicador apenas wm LED que acendia assim que a voltagem do acumulador cafsse abaixo de um nivel pré-determinado, regulivel através de um trim-pot. Leitores, entretanto, solicitaram um dispositivo mais sofisticado, um verdadeiro “voltimetro tipo bargraph”, capaz. de monitorar constantemente, através de uma linha de LEDs indicadores, a voltagem fornecida pela bateria. E bem verdade que ja € disponivel no Brasil, hi algum tempo, um Circuito Integrado especial, capaz de acionar um bargraph de até dez LEDs, podendo ser usado nessa aplicagdo, Tra- 49 tase, conttido, de componente ainda um tanto caro e que, provavelmente consti tuird 0 “coragio” de futuro projeto a ser publicado, de um verdadeiro voltimetro digital para bancada, no qual a equipe técnica de DIVIRTA-SE COM A ELETRO NICA esté trabalhando. ‘Assim, optamos por uma soluclo “‘intermedidria” .. . Um real aperfeigoamento do BATERIMETRO publicado no Vol. 4. © projeto agora apresentado apresenta trés LEDs indicadores, nas cores amarelo, verde e vermelho (dat 0 nome “SEMA- FORO” ...), mostrando constantemente, se a voltagem da bateria esté baixa, normal ou alta, respectivamente. Trata-se, portanto, de uma indicagfo muito mais precisa do que a fornecida pelo projeto anterior, além de no necessitar de regulagem de nenhuma espécie, 0 que faclita muito a sua aplicaga0. (s componentes utilizados #8 poucos e baratos, fazendo com que a montagem seja simples e ao alcance de todos. Embora nfo se utilize Circuito Integrado na pre- sente montagem, a construglo serd ilustrada tendo como base uma Placa Padrfo de Circuito Impresso, do tipo destinado & inserefo de Um Circuito Integrado. Essa técnica tornaré a montagem bem compacta, 0 que nfo impede, contudo, que o hobbysta “mais esperto”, utilizando os conhecimentos adquiridos com o “Cur- sinho” de Circuito Impresso publicado no Vol. 10, projete uma placa com lay-out espectfico, reduzindo ainda mais o tamanho final da “coisa”. LISTA DE PEGAS — Dois transfstores BC548 ou equivalent. = Um diodo zener 1N4741 (11 v. x1 W.) = Dois diodos zener 1N4736 (68 v. x1 w.) — Um diodo 1N4148 ou equivalente. — Trés LEDs (Diodos Emissores de Luz) tipo mini, sendo um amarelo, um verde ¢ ‘um vermelho. IMPORTANTE: devem ser usadas essas trés cores, no podendo, no circuito do BATERIMETRO “SEMAFORO” serem usados LEDs da mesma cor para os trés indicadores. — Um resistor de 10092 x 1/4 de wa — Um resistor de 4702 x 1/4 de watt. — Um resistor de 68022 x 1/4 de watt. — Dois resistores de 10K x 1/4 de watt Padrdo de Circuito Impresso, do tipo destinado a insergao de apenas uum Circuito Integrado (aqueles que ainda nfo conhecem a plaquinha, podem dquiri pelo reembolso postal o Vol. 7 de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, {que traz, como brinde de capa, uma placa desse tipo, inteiramente gratis...) 50 — Uma caixa para abrigar a montagem. No protétipo foi usada uma pequena em- balagem plistica medindo exatamente 7 x 3,5 x 1,Sem. MATERIAIS DIVERSOS ~ Fio ¢ solda para as ligagdes. ~ Cola de epoxy para a fixago dos LEDs. — Um ima pequeno (para a fixago do BATERIMETRO 2o painel metilico do ‘carro, conforme explicado mais adiente). a Tinta em spray para acabamento da caixa (de acordo com a cor original do painel do vefculo, para uma boa “solugdo” estética). Letras adesivas ou decalcévels para mareagqo dos indicadores do BATERIMETRO. eee MONTAGEM 0 desenho 1 deve ser consultado inicialmente, para que 0 hobbysta (principal- ‘mente 0 iniciante. ..) se familiarize com os componentes principais da montagem, ‘© que nfo devem, sob hipdtese alguma, serem ligados de forma errada ou “invertida”, sob pena de nfo funcionamento do BATERIMETRO “SEMAFORO” (além da provivel inutiizagio do proprio componente. ..). Da esquerda para a direita E, 3 ZENER piopo a c ANGTAT E ANGIAB LEDS BC 548 AN 4136 A ys 1 51 vése,0 transistor, em sua aparéncia, configuragdo de terminais ¢ simbolo esquemé- tico. Em seguida 0 diodo zener (a ilustrago vale para 0s dots tipos de zener reque- ridos pela montagem). Depois 0 diodo comum, também em sua aparéncia, identi- ficagio de terminais e simbolo. Finalmente vé-se LED. Notar que, qualquer que seja a cor do LED a sua aparéncia geral costuma ser a mesma, saindo o terminal K do lado da pega que apresenta um pequeno chanfro, ou ainda sendo este terminal mais curto que 0 terminal A. ‘Antes de se iniciar a montagem propriamente, pode-se preparar a caixinha para abrigar 0 circuito. Guiando-se pela ilustracio de abertura, faga os trés furos para 0s LEDs (com didmetro compatfvel com 0 tamanho desses componentes). Os LEDs jé podem ser fixados em seus lugares, com o auxilio do adesivo epoxy, Observar na colocagio dos LEDs que as letras B, N € A correspondem as indi- cagies de bateria baixa, normal ¢ alta, ¢ respectivamente 20s LEDs amarelo, verde e vermetho, nao podendo essa ordem ser alterada, sob pena do BATERIMETRO fornecer informagGes erréneas sobre o estado da bateria (© chapeado da montagem esté na ilustragdo 2. Siga tudo com extrema atengSo, evitar erros. Cuidado com a polaridade (“posigd0”) dos transfstores, LEDs ¢ jos. Muita atengfo também aos diversos “jumpers” (pedagos simples de flo interligando dois ou mais “furinhos” da placa, que é mostrada pelo seu Indo no cobreado,) ‘Nao esquecer também que os componentes sfo um tanto delicados quanto a0 pai 52 calor desprendido durante as soldagens, assim, utilize ferro de baixa wattage (méximo 30 watts) ¢ solda fina de baixo ponto de fusdo. Evite demorar-se mais do que cinco segundos na soldagem de cada ponto. Se nfo “dé certo” na primeira tentativa, espere a ligagdo esfriar (um dedo molhado em saliva sobre ajungdo solu- ciona bem 0 assunto. ..)¢ tente novamente. Ligados todos 0s componentes e “jumpers”, confira tudo mais uma vez ¢ 36 entio instale 0 conjunto dentro da'caixinha, no esquecendo de fazer as conex6es ‘0s terminais dos LEDs (que ja devem estar colados em seus furos respectivos). O fio marcado com (-~) “Massa”, deve ser preferencialemente na cor preta e o marcado com (+) “Positive Bateria” na cor vermelha, Esse “c6digo” facilitard a correta iden- tificagao dos fios quando da ligagdo ao sistema elétrico do vefculo. Se esses fios forem ligados “invertidos”, 0 BATERIMETRO poderd ter vérios de seus compo- nentes imediatamente inutilizados, portanto. . INSTALANDO E BATERIMETRANDO (© pequeno im# que consta de MATERIAIS DIVERSOS pode ser colado com “epoxy” & parte superior da caixa, facilitando sua aderéncia (sem a necessidade de furaglo, parafusos, etc.) a0 painel metdlico do vefculo, Nada impede, entretanto, que essa fixagdo seja feita de outra maneira julgada conveniente. Ligue o fio (-) a tum ponto qualquer de “massa” (negativo) do carro. fio (4) deve ser ligado 20 positivo da bateria, mas num ponto do circuito elétrico do vesculo depois da chave de igni¢fo (ou seja, um ponto onde s6 exista voltagem positiva com a chave liga da... ‘A interpretaggo ou “Ieitura” das indicages do BATERIMETRO é muito simples edireta, explicada a seguir: — LED AMARELO ACESO — Bateria “baixa” (voltegem inferior a 11,5) — LED VERDE ACESO — Bateria “normal” (voltagem entre 11,5 ¢ I4 5) — LED VERMELHO ACESO — Bateria “alta” (voltagem superior a 145) Quando a indicago de bateria “baixa” persiste por muito tempo, deve-se provi- denciar uma recarga da mesma. Quando a indicagfo que persiste € a de bateria “alta”, provavelmente & necessério um ajuste (feito em auto-elétrico) dos relés reguladores da carga da bateria. 53 Positivo BATERIA ANA © iagrama esquemitico do BATERIMETRO “SEMAFORO” esté no desenho 3. ‘Tanto nessa ilustrago como na 2, as abreviaturas junto aos LEDs indicam a sua cor. Assim, AM = amarelo, VD = verde e VM = vermelho. Pelas caracteristicas do cireuito, no podem ficar acesos dois LEDs a0 mesmo tempo (¢ muito menos os trés. ..). Se isso ocorrer, hi defeito na montagem, que deve ser pesquizado cuidadosamente. ‘As indicag6es do BATERIMETRO apresentam excelente precisio (ficando ‘mesmo pouco a dever 20s voltimetros convencionais, de ‘ponteiro”),além de serem muito féceis de serem “lidas” num répido olhar e apresentarem um interessante “efeito visual” para o painel do vefculo. .. DIVIRTA-SE . COM A ELETRONICA! ENTENDA OS RELES __ (——)) (Fanzeres explica) (© que séo, como funcionam, aplcapées..) O.QUESKO 0s rel slo dispositvos eletro-moct- nieos que permitem, com pequeno £3510 de energia, 0 acionamento ou 0 coman- do, proximo ou distante, de energias ‘muitas vezes superior iquelas utlizadas para o seu funcionamento. Os ros tam- ‘Bém podem transformar a agio de um contato simples na ago independente de virios outros contatos. ‘COMO FUNCIONAM 0s res, come foi dito a principio, utlizam prinefpios eletro-mecdnicos para © seu funcionamento. Basicaments estes “obpositivor se consttuem de (ver Ngura 1) um enrolamento (1), armadura (2), ‘mola (3), pivd (4), contato da ermadtra ‘ou “polo” (5), contato fixo (6) © dete Thes construcionais tais como base, ter ‘minal, te ‘A bobina do relé possui um micleo TERMINAIS =— BOBINA @ TERMINAIS CONTATO (7) que tanto pode ser de ferro macigo (nos relés que operam em corrente com tire) como de fer laminadelnos rel ue operam em corrente altemata). ‘Ao circular uma corrente elétrca pela bobina do relé, 0 micleo fica imantado (ja o artigo ENTENDA O MAGNETIS- MO, da sie “Fanzores Explica", na pi, 57 do Vol. 9), ¢ atsaia armadura, Essa atragdo € suficientemente intensa para veneer @ ago da mola que normalmente ‘mantém 5 conta separados. Assim, 0s contatos (5 e 6 da figura 1), se fecham, ‘completando um eircuito. ‘Ao cessar a pasager de corrente pela bobina, © campo magnético gerado por essa corrente desaparece. A mola entio volta a exercer livremente a sua pressi, abrindo novamente os contatos. ssa “Seqiéneia de acontecimentos” 6 vide para o» roles do tipo vontato ‘normalmente aberto™. Existem contudo relGs com outto tipo de contato ~ "nor: rmalmente fechado” — ou com dois tipos diferentes de contato. Os contator do tipo “normalmente fechado” abrem-se sob a atuago do campo magnético 55 —— NORMALMENTE ‘ABERTO © > CORRENTE + t NORMALMENTE FECHADO, © ‘erado pela passagern de correne através U6, com apenas dol fos (0% que all com a porko denominada N. C. (abre- APLICAGOES fa bobina. Observando a figura 2 toma mente de corente « bobina do rel@) viatura de “normalmente fechado” em se ficl entender a "cols... Em (A) te, dispostivo permite que se realize inglés), indicando que esse contato esti ‘Como ji foi dito, os ros para cor ‘mos um relé de um polo “normalmente Vilas comutagBes (“aberturas” ou “fer “Teehado” enquanto 0 reléextver “nor. Pete alterna possuem nicleo da bob aberto" desenerptzao (af0 hi passagem _chamentos” de circuitos completamente imal” ov “desenerpiado" As{eteasN-O, -®2-em ferro laminado (numa explicagao 4e-comente pela bobina). Em (B) temos _Independentes..). (abreviaturs de "normalmente aberto”, simples, esse sistema evita o aquecimento © mesmo elé na condigio energzato fem ingles) indicam que, na mesma situa: 40 ncleo com a ripida iversfo da cor (com pastagem de corrente pela bobina) SIMBOLOS GRAFICOS ‘90, ocontato de baxo nfo se completa, Teme). De uma manera goal, os relés © com 0 contato consequentemente ‘DOS RELES Em GD). contudo, o tle etd “encegie. ata Corrente alternada também podem fechado. Em (C) temos uma visio (ape- —_ do", ocasfo em que a stuagio doscon- se wtllzados em corrente continua, po nas dos contatot, endo que a bobing Os relés sfo sepresentados grace: tatos se inverte (0 de baixo fecha e ode Xm, 03 de corrente continua (com ni- nfo é mostrada no desenho...) de um ™ente por simbolos esquemiticos que cima abt...) ceo macigo, portanto..) nfo devem ser rel com dots tiposde contato um “nor. podem vata, dependendo da oxigem do tilizados em correnteaitemata malmente sberto” (a0 alto) © “deenho” do citeuito, Nos Estados Uni APARENCIA DOS RELES 0s fabrcantes fornecem catilogos ¢ fromalmente,fechado” (em b dos a representagdo mais usada 6 a da fothas de especiticases dos rls, ind bom no confundir as coisas, pore ‘BUA respectivamente para dspost ‘A figura $ mostra a aparéncia de at cand a ressténcia mica das bobinas, que na "pia" da eletrgnia contumaes {v0 e 2 polos x 2 contatos e 1 polox sans dos relés mais comuns, todos, por Poltqgem capaz de fazer os relés se “f= 2 contatos. As norms européias uiizam Sina, fabicedos no Bras harem”, a vottagem em que a forga da diacrsimposments "0 rele. fechou”™ s Seem vom fetow” jon tones £8 Ooee ppassando pela bobina) ou “o relé abrix’ ‘kr gy msi ato, = babi: mepeace (ao ser desenergizado, interrompendo-se {fads por um simples retingulo, sendo ae ® que or contats, fr vets, poem evar S comente pela bobina),o quenem sem: Ssador (gaficamente, claro.) div bre corresponde 4 “reaidade cltrca” antes da posigdo. da bobina, macados om letras que os Mentiicam com a rev Ne veoede, «grande meio dos relés apresentam mais de um contato ectiva bobina, Nos diagramas esquemé- rol apresenam, ats de um conte eg de DIVIRTASE COM A FLETRO. mais polos, isto é a ‘armadura aciona NICA, adotamos a simbologia mostrada Suttancmente vit mins so ver MPC atraida nticleo, \itindo que inda na representagdo simbélica, stride pelo mceo, pemitingo, G96 alguns projetsasserescentam detathes, vivo contatos independents w rem 5 como ie We ma Figura 4. Em (A) Yo Ns ‘mos um relé “desenergizado” ou “nor corre a bobina. Fica ficil perceber a bine: Flea Abel poet mal”, Veriflear.que 0 polo faz contato mola & novamente suficiente para “abrf- 56 los, a corrente que 08 contatos ou polos podem suportar, 0 mero ¢ 0 tipo des- Aim dos tipos i detathados, existem eles especiais. A figura 6 mostra, em ( ‘um rel do tipo “fechar antes de abrir Explicande: © contato 1 € efetuado no pponto 2 antes que a atragfo da armadura Aestaga 0 contato entre 3e 4. Em (B) ve- ‘mos outro tipo de relé especial, com “eontatos seqlencins”), ou sea: que se fecham um pds 0 outro (e nfo simulta neamente.... Ao ser energizado o relé © contato 1 feche-se com o 2 imediata- mentee, logo apbs, na seqlencta, o com tato4 fecha com 0 5. ‘As designacées dos relés sfo normal mente feitas por abreviaturas de palavras Inglesas, relacionadas (e traduzidas) seguir SPST ~ (ingle pole ~ single tous) = 1 polo x1 posio. . 58 SPDT ~ (singe pole ~ double trough) = 1 polo x2 posigdes. . DPST ~ (double pole ~ single trough) = 2 polos x 1 posi. . PDT ~ (double pole ~ double trough) ~ 2 polos x 2 posioes. . PDT ~ (three pole ~ double trough) ~ 3 polos x 2 posiies. * Outras designagdes podem aparvcet, ‘porém, comparando-a com a “tabelinha", fo sera diffe ao hobbysta “interpre- teas” corretamente. Devido # multiplicidade de polos, possiblidade de inversfo de ligagées © a relativamente baixa corrente necessiria pra imantar © niicleo, of relés podem ter muitasaplicagdes. A principal vanta- ‘gem do relé que, a “corrente de aciona- ‘mento” (aquela que imanta 0 nicleo 20 percorrer a bobina) pode ser completar mente diferente da corrente (ou corren- tes.) que cada contato comanda, ou teja: 0 cirouito de comando & comple- tamente independente do citcuito (ou circuitos) comandado! ‘A sensbilidade de um relé & a ua “hablidade” de se “echar” com deter- minada comente e “xbrie" com outa, de valor bem préximo da primeira, Exis tem relés to sensfvels que a diferenca de voltagem entre um estado e outro polle ser de apenas 1 volt ea diferenga cht oy ot ct eh a cu pb =i aH D4 RL2| Lope} fs! CH3 D5 = ey te Sho Toe Se ‘de correntes tfo poquena como alguns miiampéres! CIRCUITOS UTILIZANDO RELES [Na figura 7 temos um “Sistema Sele tivo de Relés" onde, com apenas tes interruptores podemos comandar tres cizcuitot em Virias combinapSes éife- rentes. Os relés sfo para corrente conté- ‘ua. A yoltagem da fonte ou bateria nfo ¢ indicada porque pode ser ~ literaimen- te ~ qualquer uma (desde que compat vel com as bobinas dos relés, que devem ser idénticos). Tambér, embora os ts relés iustrados seiam do tipo 1 polo x 1 posiedo, nada impede que se use rel com miltiplos polos, ampliando ainda mais as capacidades de comando do cit- ‘ite, No caso do desenho, CH aciona 0s relés RLI e RLS (através dos diodos D1 ¢ D2), CH2 comanda os relés RL2 & RL3 (através de D3 e Dé) o CH3 sele- ciona RLI e RL2 (através de DS e DS). RADIO RELE 0 controle & distincia de um circuito pode ser efetuado, sem fios, «com boa seguranga, utlizandose um “Ridio- Rel” (figura 8). ‘Uma bobina, em paraelo com um capacitor variivel, & sintonizada para 59 QuaLQuer DioDo me determinada frequéncia. Se um trans- rmissor, de poténcia convenient, emite ‘um sinal nessa freqincia,o sinal & cap- tado pelo conjunto bobina/capacitor vativel, endo em seguida retificado pelo diodo. Na base do primeiro tran stor surge um sinal, sosultante a retifcagdo da “onda de radio” captada. Esse snal 6 amplificado (ver artigo EN- ‘TENDA O TRANSISTOR da série "Fan zeres Explica", & pig. 50 40 Vol. 8), fazendo com que 0 segundo transistor entre em condugio e energize 0 rele, acionando o circuito que se queira, stra vs dos seus contatos, CIRCUITO OSCILANTE 0s relés podem proporcionar outros cireuitos interesiantes. O mostrado na figura 9 & um “circuto oscilante”. O relé permanece aberto durante o tempo ‘que 0 capacitor leva para ser earregado. ‘Quando a carga do capacitor stinge apro- ximadamente 200 volts, a limpada Neon ‘entra em igniglo (ver ENTENDA A NEON, a pig. 42 do Vol. 7) ¢ 0 relé energisa, descarregando 9 capacitor através do resistor de 10KQ € dos pro- prior contatos do relé. O relé, entlo, 60 USO GERAL = 05008, abresse quase imediatamentereiniciando todo 0 ciclo do eventos. O tempo de recarg pode ser regulado através do potenciémetro de IM@e do stor fixo de 220K92 O tempo de “tolé fechado” 6 bem curto (evido 00 valor relativamente reduzido do resistor de 10K). Embora no desenko apenas se 0 relé for provido de mais con juntos de polos, esses poderfo comandar crcuito “externa”, * de oscagio do dispostivo. No- tar que a representapto do relé esté na tos de atusgfo mais acima, sem aparente Os relés sfo relativamente baratos (pelo ligaglo ffsica com a bobina (retingulo menos os tipos mais comuns), produzi visto mais absixo). (Ref. Cicults Using dos totalmente no Brasil e nfo causam Direct Current Relays —A.H.Bruinsma _interferéneia nos dios vizinhos, alm ~ ed. Philip). do possufrem total e absoluta isolagio Existem centenas de outros cicuitos entre voltagem da bobina e a dos con- que podem ser faclmente projetados tatos, podendo até, como jé foi expli- ‘com relés. Sugerimot aos leitores que, _cado, comandarse um circuito de cor: ‘antes de optarem pela soluglo de um —_rente continua através de um outro de Stor (CR ou TRIAC) que no pat cents aiads ~ ov vevert ~ sa de uma espécle muito eto, de um “le leno” = eit ‘quem se nfo é possel, para a aplicacfo eee fem causa, montar 0 citcuito com relés. sem a menor difculdade. .. AGORA VOCE PODE assinar DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA! APROVEITE Oo DESCONTO ESPECIAL (VEJA O ENCARTE) tc. As iias “dieas", bem como eircultos enviados pelos hobbystas também serfo publi- cadas, dependendo do assunto, nesta segdo ou nas DICAS PARA © HOBBYSTA. Tanto as 1es- Postas is eartas, como a publicagfo de eizcuitos fica, entretanto, a inteto enitério de DIVIRTA- “SE COM A ELETRONICA, por rizbes técnica ede espago, As cartas deverfo ser enviadas (com rome e enderego completos, inclusive CEP) para: SECAO CORREIO ELETRONICO ~ REVIS- ‘TA DIVIRTASE COM A ELETRONICA ~ RUA SANTA VIRGINIA, 403 ~ TATUAPE ~ CEP (03086 ~ SAO PAULO ~ SP. NOTA: ~ Como temos avano vis veas nos ltinor fiero, 2 quantidade de carts rece- ides € to grande, que tomouse impouvel responder a todas, raxZo pela qual estamos not restingindo ds que tram consuls, cris ou sugetifes mas importantes para 0 mulor némero de letores. Entretanto, como tem chegado sugertSes (principaimente) © consltas fnteeomates em aisustadora quantdade, numa especal gentle reslvemos acrecentar 20 presente exemplar de DIVIRTASE COM A ELETRONICA um bom nimero de péginas extras” para, ds mesma forma, um bom nimero de respostas “extras” pudesse ser acescen- ‘ado 4 pagina normal do CORREIO ELETRONICO. Al estfo pois as resposas(lgumas com algun stro, pelos motivos if explcados..). As earias sero abeviadat 20 miximo, por razbes Sbvas.. 5 1aMe “Dols pedidos de projetos: 0 primebo seris um espanta-cachorro ~ wm gerador de ultra-sons ‘apaz de expantar um of feroz (0 aparelho tem que ser portdtil& claro...) que aparéya na tu frente....A outra dda ¢ de uma expécle de “eletro-cardiograma” eletrinico, bem simples... 1 construtvérios projetos publicadot, com dtimos resultados... — AntOnlo Eduardo Goribont ‘Montetro ~ Brasta = DF © “espanta-cfo” que voot quer, Edu, exigsia trnsdutores de ultmsom de prego um tanto “salgado” ¢ diffeeis de encontrar no mercado nacional. Além disso, nfo podemos esquecer que = spenar de tudo ~ 08 cachorsinhos (ou cachorrBes...) ainda sfo "os melhores amigos do ‘homer. ..".A sua sepunda sugestfo 6 bos e fol anotada pelo Departamento Técnico. 2 “Vocés podem me indicar o higar onde as pllhas so colocalas no profeto da PRATIPROVA (pig. 3 — vob 2)...” ~ Salim C, Hab — Duas Barras — RI. A PRATLPROVA é um provador (embora extremamente simples... do tipo “autoalimentar 0", dando suas indicagSes a partic da corrente e tensfo (voltagem) fomecides pelo préprio Circuito 0b prova. For este motivo, o projetondo requ atimentarao Props. “Sou principlante ¢ estou echando a revista formidével... Montel @ FONTE DE ALIMENTA- (GAO (pée. 13, vol. 2) ¢ 0 CONTROLADOR DE VOLTAGEM (pts. 18 — vol. 2) numa s6 catxa equena... 0 confunto apresentou funcionamento perfelto e enorme utlidade... Seria postvel lusarse 0 VUMETER DIGITAL A LEDS (pe. 3 ~ vol. 4) como voltimetro, indicando tensBes centre 1,5 € 25 volts, sendo que 36 flcasse um LED aceto de cada ver..?~ Jorge L. da Siva ~ Canoes ~ RS. © circuto do VU-METER no serve para essa utildade, Jorge. Esti dentro do programa do Departamento Técnico o projeto de um indicador digital mais sense... Aguatde, "$6 extou escrevendo pare me oferecer para comprar componentes para os amigos hobbystat que restlam onde haa dificuldade de obtélos... Quem precsar, basta me dar "um toque”... ~ Alexancire Capelli ~ Rua Profesor Jodo Machato, 29 - Freguesta do O - 02927 ~ S4o Paulo ~ SP. ‘Quando sugerimos esse tipo de intercimbio entre os leitores, sabfamos que a “oferta” seria grande... Quem precisar do “auxilio” do Alex, pode etcrever diretamente para ele... 0 endereso esté a... “Acho que essa ¢ « revista el pare o desenvolvimento dos futurosteenicos que quudardo este pais @ prosperar na conquista de seus objetivo... Aqul tenho difculdade em encontrar o& ‘Integraios CMOS... Dara pra vocés colocarem no CORREIO ELETRONICO uma sepdo de “clasificatos” onde todos pudessem dizer o que querem comprar ou vender?... Formel um clube, chamato ELETRONIC If, ebjettvando a troca de kiéies,profetos, ec. Quem quiter se ‘essociar, pero que mande uma foto pequena (2 x 2 ou 2 x 4), nome, enderezo completo, deta de nascimento ¢ uma relogdo dos projetos que possuer ¢ que querer...” ~ Juliano Dowserima ~ Rua Borget de Medetrot, 786 — Lejeato - RS ~ CEP 95900. (© enderego do seu clube esté af, Juliano (desculpe a demora..). Os Integrados da linha C.MOS realmente — apesar de altamente difundides atualmente — néo sfo muito ficels de encontrar fem algumas cidades. A “Coluna de Classificaidos” que vocé pediu ja existe! Basta (como vod fez...) escrever para 0 CORREIO ELETRONICO que (na medida do posse, claro...) todo e ‘qualquer anincio serd publicado. “Nos desenhos do MICROFONE SEM FIO, me parece que hd um erro: a base do transistor ‘BF494 esd, na realttate, numa das extremitades, endo no centro... Também tenho algumes ‘divides sobre « bobine, espiras, nicleo, ¢ se qualquer cépaula de caro serve pare @ monte: gem... Nao tenho, com estas observardet, « intengdo de censurblos mas sim de alerthior € ‘fudélos..."— Marcus Vintclot Rodriuet ~ Golana ~ PE. Os trans{stores para RF (Radio FreqQéncia) as vezes apresentam alguma variagdo na disposigfo dos seus terminas, Marcus. por esa razfo que sempre recomendamos (apesar dos desenhos) que, 20 comprarse © componente, pegase a identificagZo das “perinhas”, para 0 caso de exist alguma variagio. Quanto a bobina, achamos que ela esti suficientemente detathada (tanto na LISTA DE FECAS como no texto referente & sua confecslo). No protétipo fol uusado como microfone uma edpsula de carvdo do tipo “telefOnico” (e também uma cfpaula 4e cristal, comum...). Nao vimos nenhuma “censure” na sua genti carta, Marcus! Muito pelo conto: eperamos sempre pela comptes © sete nds dos ites! Exrv smpre ‘gue quiser “Sou um iniclante e confesso que fiquel multo contente ao fazer funclonar minke primeira rmontagem que fol o MULTEPROVADOR AUTOMATICO (vol. 1)... Estou fezendto um curgo de especlaltocdo em Eletrnlea aqul no Rio... Uma observaplo: no GALO ELETRONICO (v0. 7), 0 chapeato (det. 2) mostra o “trim-pot” Ugado com um dos terminals laterals € 0 terminal do centro, enquanto que no “esquema” (det. 3) sho os dolsterminets dos extremos {que estdo ligados 20 clreulto..." — Glleimar Ferreira Carvlio Caetano — Rio de Janeiro ~ RJ. Embora a sua observagdo esteja perfets, Gilcimar, nfo se tata de um “erro”, poi, plas pré= prias caracter(ticas de atuaco de fungfo dot “tim-pots” elet sio geralmente usados (como 6 © caso do circuito do GALO ELETRONICO...) como um “resistor vaiével” e néo como wm “potencimetro” normal... Fique tranglilo que o circuto funcionar4 perfeltamente se for montado de acordo com o chapeaio... Boa sorte nos seus estudos e comunique-nos suas expe- ‘Bncias,sugeties e crticas. A revista, como sempre afirmamos é de vocés.. eee “Alguras divides sobre a MICRO-FONTE (vol. 6): um dos cabos de alimentopdo post direta- mente pelo pino 4 da barra... No cato de rade de 220 volts 0 redtstor de 100KS2 substiue 0 de 47KO.ou deve ter utalo em conjunto com o de 47KQ2... Aprovelio pare agratecer edar- Thes meus parabéns pelo excelente brinde que acompanhou 0 volume 7 (4 que eu ndo conbecta ‘tte tipo de placa)... Ndo sou princlplante mes, confesso, a revista estdcobrindo mutta flkat ‘em meus conhecimentos no asunto..." ~ Reginaldo Zumstein — Tembal ~ SP. ‘Sim, Reginaldo, um dos cabos de entrale du alimentydo (110 ou 220 va.) sth lgado dizeta ‘mente 20 segmento 4 da barra (que é, a0 mesmo tempo, « saida do negativo da fonts). No caso dda rede de 220 volts, deve ter usedo o resistor de 100K no lugar do de 47K. Para maior seguranga e menor aquscimento do componente, use um resistor de 1 watt. Quanto a sua ditima ‘observagfo, todos temos Sempre algo a aprender sempre, principalmente mum campo da tecno- login de evolugfo th répida como é a Eletrinica. Comuniquenos suas experiénias... eee 64 "Sou um iniciante e querte alguns esclarecimentos sobre o AMPLIFICADOR SUPER SIMPLES (nig. 34 — vol. 6)... — Carlos Alberto — Curitiba ~ PR ‘Amigo Catlos, amos por partes: os dois pontos matcados como “ENTRADA” (pég. 36) deve ser ligados i “Yonte" de sinal que woot deseje (gor exemplo, uma cépsula de erital (microfone ‘ou fonocaptor). © panto marcado coma (¢) poritteo da allmentapis ~ 9 ~ 12 wots tigre a0 positive da alimentasdo (pilhas ou fonte), passando antes pelo interuptor de alimentagto (nfo mastrado no desenho. ..). ponto mareado com (-) negativo da alimentagéo, ligase a0 nega- tivo das pithas ou fonte, As ligagGes restantes est¥o bem claras no desenho. Observe com aten- ‘elo que nfo ocomerfo problems. “Tenho elgumas divides sobre o funcionamento dos ranststores PNP ¢ NPN. ...No set bem pra que servem cads um dos termina, suas funpes, et... Ndo seria posstvel uma secefo sb pera explicar esse tipo de cotus,.." ~ Jd montei o PISCA-NEON, a MICRO-FONTE SEM TRANSFORMADOR, 0 VOLTIMETRO MULTI-FAIXAS ¢ 0 MICROFONE SEM FIO, todos ‘com sucesso, mas gostaria de saber mais sobre o funcionamento dos componentes...""- Jonas Leonardo Spiteler~ Porto Alegre ~ RS. ‘Veja o artigo ENTENDA © TRANSISTOR (Fanzeres Explica) no vol. 8. Muitos outros compo nentes serdo “explicados” em futuros artigos da sri... eee “Seria posstvel a publicapfo de um eparelho eletrinico que espante ou mate reios, usando ‘material de feel obtenpfo?..." — Jaime Roberto da Costa ~ Marai ~ RS. Um apareho dest tipo tera que ser baseado forgosamente em fortes descargas elétrcas, de alta voltagem, Jaime. Como voo! ji deve ter reparado, evitamos publicar projetos desse tipo, pois fo queremos nenhum letor distrfdo “eletrocutado” por af....Na “melhor” das hipétess, petderfamos virios leitores importantes (todos os...) iquei “Tigado” na revista depois que comprei o n® 6 (no conhecla antes)... Montel @ ‘MICRO-FONTE SEM TRANSFORMADOR ¢, nas minhas experitncas, « saida da fonte ‘aumentou, usando um capacitor de 474 no luger daquele de 100u . ..”" ~ Marcio Seroll Pinko ~ Porto Alegre ~ RS. [Em fontos bom simples, em tansfommador, Mésio, quelquer alteragfo, meamo que peavens, ‘nos valores dos componentes, podem acaretar vatiaySes no desempenho final. O capacitor, no ‘aso, age apenas como “filtro”, mas pode alterar os parimetros de safda, dentro de certos limites. Nao eusta “expetimentar” 65 “O VUMETER DIGITAL A LEDS poderd ser gato « qualquer apartho de som, mesmo com poténclade 20 ou 30 watts, sem um resistor lmltador?” ~ Jose V. F. Souza Filho. No alto da pig. 7 do volume 4 estéexplicada a maneira de se igar 0 VU-METER a eparelhos de poténcia, substituindo os resstores por “trim-pots” que deverdo ser ajustados wm por um, de seorde com o nel que ve que de bilo ws LEDs depenendo ut pote do amp “Com oto emperaa chp dost ema ot rie sti dorenomado Prof Fe a rete fen dare enconl ets sinpeoente Perea 1 ole! vrs montage, telat com to, inchave 0 REFORCADOR DE SOM ug etiu utendoro met hana. Ve Yass na PEO «etna Blan.” ~ Coos Ride Supe Fort ‘Aradecercs is plas de incentio do Caos, qe & presidente do Cie os Operadores de lal du Fain do Cato do Care oper son psf PRT DON23 "PTY ROS. “Jd montel o ASSOBIADOR MALUCO, a ROLETA RUSSA, 0 JOGO DA TROMBADINHA; 0 PISCA:NEON ¢ estou para montar 0 QUEBRA-CUCA.... Ne pagina 64 do volume 7 aparece um transformador com dois terminals num dos enrolamentos e tes no outro, No entanto, no simboto exqugmético, os dois enrolamentos tém apenas dois terminals...” ~ Pedro Gudlherme Coutinho Jafet ~ Sd0 Paulo — SP. $n otemagdo quanto so tsfomador msde ma eo INTERPRETAND 1s el coma Fer Vo! (eo das noe) do tem eon ents eee tsi pret carter gent, com oben gens eosin pence de Der, bm como ow into mais coma. Mo seo de qo ne ieenfornadares om unos dot enramentor no pind deer nrdenenon lo eri etc din. For singe gusio de spar, o "ho" fa anda tu sn eputel mahcoman¢ tose mbes, conde, af alvin cera Per tmnt not calsada™ que d malo baponane -0 mOvAvon AUTOMATICO DE TRANSBTORES ODO pt tc ae a ee 2 aOR Se oe (© PROVADOR nio foi projetado para teste de componentes “no circulto”, Alberto, Usudo dessa maneira ele poderd dar indieagbes “falas” sobre o estado ou tipo do componente, DICAS para o Hobbysta DICAS SOBRE O MICROFONE SEM FIO (VOLUME 6) 0 projeto do MICROFONE SEM FIO despertou — como sabfamos que ia acon- tecer — grande interesse, principalmente entre 05 principiante, Varios leitores nos comunicaram ter realizado a montagem com éxito, Entretanto, alguns encontraram algumas dificuldades na construggo. Vamos entfo a algumas “‘dicas” que podem sjudar aqueles que encontraram algum “probleminha”. . — O transistor BF494 pode também apresentar a configuragfo de terminais mostra- da em 1 (que ¢ diferente da mostrada no desenho 1 da pégina 25 do Vol. 6). ‘Alguns leitores que encontraram dificuldade no funcionamento podem tentar corrigir as ligag6es do transistor, conforme mostrado. — Embora no artigo original (Vol. 6) seja mostrado um capacitor varivel de apenas dois terminais, € mais freqlente que esse componente seja adquirido com irés terminais. Nesse caso, o montador deve ligar ao circuito o terminal central ¢ apenas um dos terminais aterais, como exemplificado em 2. — Alguns leitores verificaram um certo equecimento no transistor, apds certo tempo de funcionamento. Duas solugGes podem ser tentadas: reduzir a alimen- tagdo para 6 ou mesmo 3 volts, ou ainda aumentar 0 valor do resistor de 68KQ para 220K ou mais. No caso de se usar microfone de cristal, eventualmente fesse resistor pode ser até eliminado, hayendo casos em que © circuito funciona mesmo sem o referido resistor. aunenran 0 |— “Euiminak — Houve também reclamagbes de alguns leitores quanto 20 “pequeno alcance” do aparelho. Acontece que, no proprio texto original do artigo (Vol. 6) advertimos sobre as implicag6es legais de montagens desse tipo, a0 mesmo tempo que avisamos sobre o alcance de “poucos metros”, em respeito a essas determinagdes. — Agradecemos a0 leitor Ivan, de So Paulo ~ SP, que nos comunicou suas expe- riéncias no cireuito do MICROFONE SEM FIO. ENTENDENDO OS VALORES DOS CAPACITORES. No volume 3 de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, a pag. 57, foi mostrado, em “Dica” Especial, 0 eSdigo de cores para leitura do valor de um capacitor (tipo “poliéster” no caso...). Por um lapso, contudo, nfo foi meneionado o ponto mais ‘importante. que a leitura ¢ feita em picofarads (pF). Apenas para exemplificar observe o capacitor ilustrado. Conforme foi explicado, a leitura das cores deve ser feita no sentido de A para E (de cima para baixo”, em relagao a0 corpo do capacitor). AS faixas A e B repre sentam — respectivamente — 0 19¢ 0 22 algarismos do valor do capacitor. A faixa C representa o “multiplicador” desses algarismos, ou seja. 0 mimero de zeros que devem ser acrescentados 20 19 ¢ 20 algarismos. A faixa D ¢ indicativa da tolerancia no valor do componente. Finalmente a faixa E indica a voltagem maxima de traba- Iho do capacitor. ‘Vamos “ler” 0 capacitor ilustrado, seguindo o cédigo de cores publicado naquele artigo: 68 = 1 (primeiro algarismo) = 0 (segundo algerismo) (000 (ou ““multiplicar por 1.000”, o que resulta em “acrescentar trés zeros") Tolerincia de 20%. Voltagem de trabalho 250 v. Colocando-se a Ieitura “em ordem”, temos entfo um capacitor de 10.000 pF que também pode ser lido como JOKpF (significando o K um fator de multip cagdo por mil, da mesma forma como K2 significa mil ohms). Para “baguncar” ainda mais o correto do hobbysta, tal valor também pode ser lido como 10nF (dez nanofarads)... Em DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA adotamos para a indicagdo do valor dos capacitores, a unidade AF (microfarad), e assim, 0 capacitor do exem- plo seria indicado como possuindo um valor de O1MF. ‘A coisa pode parecer um pouco confusa, a princfpio, mas nao 0 é. Trata-se apenas de “por um pouco a cabega para funcionar” e perceber que tudo ndo passa de uma série de maneiras de indicar uma mesma grandeza, mas utilizando-se de submiltiplos diferentes da unidade! ‘A unidade de capaciténcia é 0 Farad (F). Essa unidade, entretanto, nos aspectos mais comuns da Eletricidade ¢ Eletronica ¢ de uso impraticével. S6 para ter uma idéia: um capacitor de IF (um Farad) mesmo construfdo dentro das mais sofisti- cadas téenicas de miniaturizagq0, fiearia mais ou menos do tamanho de wma gela- deira, ou coisa assim! Pelas mesmas razdes, 0 us0 dos submiltiplos émediatamente abaixo da unidade continua impraticével. O primeiro submiltiplo pratico do Farad € 0 microfarad (uF), correspodente 3 milionésima parte do Farad. Dentro do campo pratico é a partir desse submiltiplo da unidade basica de capacita se indica 0 valor dos capacitores. mooe> ‘Vejamos os submiltiplos mais usados: — HF (microfarad ou a milionésima parte do Farad). Usando-se esse submiltiplo, © capacitor do exemplo deve ser lido como .01uF (diz-se, na prética. um capa- citor de ponto zero um micro farad embora 0 modo matematicamente correto dese ler seria: um capacitor de wm centésimo de microfarad). — nF (nanofarad ou a bilionésima parte do Farad). Com esse submiltiplo, o capa- citor do exemplo deve ser lido como 10nF (dez nanofarads). = pF (picofarad ou a trilionésima parte do Farad). Usando-se esse submiltiplo, © capacitor do exemplo ¢ lido como 10K pF (dez mil picofarads).. Notar entfo que as trés indicagdes a seguir representam o mesmo valor de capacitincia, porém expresso em diferentes submuitplos da unidade OluF = 10nF = 10KpF Mais alguns exemplos priticos de converses. Com um pouco de atengio ¢ raciocfnio, serd fécil ao hobbysta compreender 0 uso e a leitura dos submltiplos. OOF == nF «= — IKpF ALF 100nF 100KpF 047KF 47nF 47K pF 2UF = 220nF = 220KpF Notar que, no caso dos capacitores eletroliticos, devido aos seus valores usual- ‘mente altos, o submiltiplo adotado para a mareagdo do valor é sempre o iF (micro- farad — 0 maior submiiltiplo de uso prético). Assim temos, por exemplo eletroli- ticos com os valores: 10uF (dez microfarads) 100uF (cem microfarads) 1,000pF (mil microfarads) Esperamos que tenha ficado claro ao leitor, tanto a aplicagfo do cédigo de cores para a leitura do valor, como a5 convers®es entre os submiltiplos universal mente adotados. Aqueles que ainda no compreenderam muito bem, o tinico conselho possfvel é: “lela o presente artigo quantas vezes forem necessérias, até ‘pescar” bem o assunto”. . CHEGARAM OS KITS (PROCURE CUPOM NO ENCARTE) 70 ESPECIAL () Configuragao de (continuagao) Terminais Da mesma forma que 0 INTERPRETANDO OS SIMBOLOS, também aconse- Ihamos que o hobbysta colecione cuidadosamente os apéndices da CONFIGURA- (CAO DE TERMINAIS (¢ uma boa idsia “xerocar” as paginas e colecionar, organi- zando um pequeno “album” de consultas...). chantro ees ecb Goparee metalics ( superficie metdlica FRc (caine oe oO oO ob (S055) ae accaixg ffo-3 DIVIRTA-SE COM A PROMOGAO ESPECIAL! POR APENAS Cr$2.000,00 'RECEBA 12 EXEMPLARES: PAGUE APENAS 10 Prezado amigo: (© freqente aumento do custo operacional de notsas publicagdes, determinado pela spiral infla- ENTENDE! 73 oe

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