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DO MESTRE CARLOS JAFELICE © (eM ele ek tL resco, QUEM E SEU CARLOS IAFELICE, sem favor al- gum, € um dos maiores violonistas do Brasil. Masico nato, esse paulista de Ca- tanduva traduz-se na rara exceggo do aluno que supera o mestre. E foram seus mestres professores da grandeza de Ronoel Simdes, Isaias Savio e Daniel Pimentel Damasceno. o PROFESSOR Concertista com inimeras apresen- tagdes piblicas no Brasil ¢ no exterior, CARLOS IAFELICE ja sentiu quatro ve- zes a gloria dos aplausos da exigente Platéia do Teatro Municipal de Sao Pau- lo. cuja Orquestra Sinfénica o acompa- nhou na gravagac de “A CONCERT”, um dos muitos LPs de sucesso desse consa- grado violonista. Colunista especializado © profundo estudioso da vida de miisicos e da ori- gem dos instrumentos, publicou o livro “GENIOS DA MUSICA”, com biografias de 70 compositores e hist6ria de 50 ins- trumentos musicais. E membro do Conselho Deliberativo da Ordem dos Muisicos do Brasil em SAo Paulo, e Comendador da Soberana Or- dom dos Cavaleiros de S40 Paulo Apés- tolo, honraria que Ihe coube em reco- nhecimento as inameras apresentagdes beneficentes que fez por todo o pais. E, ainda, compositor de trilhas sonoras para o cinema e autor teatral, estando sua pega “NEUROSE” em vias de ser filmada. (Certamente, esso texto para teatro fol escrito com base nos conhe- cimentos que possui de parapsicologia clinica, curso que fez com o professor Edson Nunes, diretor do Instituto Brasi- leiro de InformagSes e Pesquisas Para- psicolégicas.) CARLOS IAFELICE 6 tudo isso e, principalmente, um profissional cons- ciente e apaixonado pela musica e pelo violdo. Sorte sua, que o tem agora como professor. OS EDITORES RESUMO HISTORICO DO VIOLAO O violao pertence a uma familia de instrumentos usados por povos primi- tivos. Varias pesquisas dao orfgens diver- sas ao violéo. Segundo alguns musico- logos, ele deriva do ataiide caldeu-assi- rio. Outros estudiosos afirmam ser o violdo o resultado de sucessivas trans- formagoes da citara romana, e hé os que acreditam que sua aparicao teve como base a quinterna, ou guiriterna, ou ainda chiterna, antiquissimo instrumento orien- itos do século VIII ja se encontram figuras de aspectos seme- Ihantes ao violao, nos baixos rolevos hititas, civilizagao que habitou a Asia menor 2.000 anos antes de Cristo, ha- viam desenhos de instrumentos em for- ma de alatide. As primeiras obras publicadas para violéio, datam do século XVI, e seus au- tores foram os artistas ospanhéis Alfon- so Mudarra e Miguel Fuenilana. Hoje 0 violao é um dos mais popu- lares instrumentos musicais no mundc seresteiro, romantico, jovem, explosivo, mas, sobretudo, eterno. I ESTAGIO Prezado aluno, Vocé acaba de ingressar no mais modero e revoluciondrio CURSO DE VIOLAO, totalmente diferente dos de- mais langados no Brasil, talvez no mundo. Este 6 0 resultado de uma experién- cia de 25 anos de profundos estudos musicais, incluindo mais de 500 apresen- tag5es publicas no Brasil ¢ no exterior. Podemos dizer, com absoluta segu- ranga, que com apenas sua dedicacao, vocé se tornara, em pouco tempo, nao s6 um timo violonista acompanhante, como também um excelente solista por misica, adquirindo todos os conheci mentos tedricos basicos, 0 que Ihe dei xara em-condig6es de “er” misica, ou seja, executar de imodiato qualquer arranjo musical para violao ou guitarra. Esie curso se propée a dar a mais correta orientaco possivel a quem real- mente deseja ser um violonista de ver- dade. Sendo o violéo um instrumento que possibilita muitos vicios de apren- dizado, nossa preocupacao maior foi elaborar um trabalho 20 mesmo tempo de facil compreensdo e de grande rigor técnico. Para que em breve vocé seja ym violonista completo, precisamos contar apenas com sua colaboragdo no sentido de seguir rigorosamente as orientacdes destss Estagios, aplicando-se metodica- mente aos estudos, sem imprimir acele- rado e prejudicial ritmo ao aprendizado. Estes Estdcios abrangem os dois CURSOS: solo e acompanhamento. Mas vocé pode seguir apenas um, caso quel- ra, No entanto, o ideal 6 estudar os dois métodos simultaneamente. Dedicando uma ou duas horas por dia, dentro de poucos meses vocé se ‘surpreenderé com os resultados alcan- gados. Alias, 6 esse nosso maior desejo. Cordiaimente Professor Carios lafelice 1 { i { | ' | ( { | | { | | | 1 | { 1 1 1 I \ | \ \ 1 | I 1 i | { | { 1 4 { © viol&o & um instrumento de 6 cordas. A primeira (mais fina) chama-se MI. ‘A Segunda, Sl. A terceira, SOL. A quarta, RE A quinta, LA. A soxta e altima chama-se MI GRA- VE. Tem 0 nome de grave por ser a que Possui som mais grosso, ou seja, som grave. a COMO AFINAR VIOLAO OU GUITARRA Para afinar violéo ou guitarra, esti- ca-so a quinta corda (L4) até a uma altura média de som. Feito isso, e ja afi- nada essa quinta corda, nao mexer mais nela durante o restante da afinagao. A seguir, coloca-se 0 dedo médio da mao esquerda na quinta casa da ‘sexta corda (MI GRAVE) ¢ estique-a até atingir altura de som igual a da quinta corda. Depois prenda a quinta corda (LA) na quinta casa ¢ estique a quarta corda (RE) até o som ficar igual ao da quinta corda. Em seguida, prenda a quarta corda na quinta casa e estique a 40 teroeira corda (SOL) até qué o som se iguale ao da quarta corda. Depois pren- da a tercelra corda na quarta casa ¢ estique a segunda corda (Sl) até 0 som se igualar ao da terceira corda. Final- mente, prenda a segunda corda na qui ta casa e estique a primeira corda (Ml) até 0 som se igualar ao da segunda corda. Faga isso varias vezes, porque para afinar 0 violéo & necessatio educar o ouvido. Nao desanime se vocé nao con- seguir logo nas primelras vezes. Conti- nue tentando, certamente voce conse- guira afinar © violéo, com perfeicao, apés 10 ou 15 tentativas. Um dos pontos de maior importan- cia para se tornar um violonista, consiste em ler ambas as maos colocadas de ma- neira correta. Este ponto é fundamental, embora muitos nao deem a ele a impor- tancia devida. ‘A mao direita deverd cair sobre 0 tampo do violéo de maneira espontanea, sem forgar nada, sem retesar os nervos. ‘A mao faré uma espécie de concha, fi- cando distante do tampo do violdo uns 8 centimetros. Nao se deve de maneira alguma ferir a corda duas vezes seguidas com © mesmo dedo. Sempre que se tocar uma corda duas vezes seguidas, faz-se a primeira com um dedo e a segunda com outro dedo. Exemplificando: Toque acorda uma vez com o indicador da mao direita, e outra vez com 0 médio da mes- n ma méo direita, e assim sucessivamente. Observe esse particular, pois repetir o dedo ao tocar a mesma corda duas ou mais vezes seguidas, constitui num dos mais graves erros de aprendizado. Sem seguir essa técnica, vocé nao conse- guira ser um bom violonista. Os dedos da mao direita so repre- sentados pelas letras iniciais de seus nomes:1-M-A-P. 1 - representa 0 dedo Indicador. M - representa 0 dedo Médio. A - representa 0 dedo Anular. P - representa 0 dedo Polegar. MAO ESQUERDA ‘A mao esquerde deve ser colocada de tal forma que o polegar nao ultra- passe o braco do viol&o, para que voce possa usar livremente a mao em toda sua extensdo. x ne RO Fepetimos que a posicao correta de ambas as maos & muito importante, por isso vamos insistir bastant nesse ponto, para que vocé ndo adquira vicios: Se vocé jé toca violao de ouvido, nao observando corretamente a posicéo das mos, procure corrigir-se a partir de agora, caso contrério nunca seré um grande violonista. Tanto para 0 acompa- Nhamento, como também para o solo, a Posicao correta das maos é de vital im- portancia. Vamos dar um exercicio leve, para vocé acostumar sua mao direita na po- sigdo correta. Mais adiante vocé rece- berd lico para a mao esquerda, nogdes teoricas de musica e também nogdes bésicas para acompanhamento, Observe abaixo a colocacio correta de ambas as maos, e veja também o su- Porte sob o pé esquerdo, elevando-o alguns centimetros, 0 que possibilita po- sicdéo cOmoda e pertel Coloque 0 violéo sobre a perna es- querda, conforme indica a ilustracao abaixo, e deixe o antebraco cair livre- mente. Néo deixe os nervos retesados, nao force os mésculos e nem entorte o ombro. Deixe a mao direita em concha, conforme sugere a foto. Pois bem, voce esta na posi¢ao cor- reta para iniciar o exercicio: ‘Toque com o polegar a sexta corda (MI GRAVE) sem entortar a mao direita, conservando-a na posigdo normal. Em seguida, toque 0 indicador na terceira corda (SOL) apenas uma vez; a seguir, com 0 dedo médio toque a segunda cor- da (SI) apenas uma vez, ¢ depois toque com o dedo anular a primeira corda (Ml). Repita tudo novamente: Polegar (P), In- dicador (I), Médio (M) e Anular (A) nas mosmas cordas. Faga isso 40 ou 50 ve- zes. Parece muito, mas n3o esqueca que vocé esta fazendo um CURSO SERIO, que ird compensar sua paciéncia. As primeiras licdes parecem cansa- tivas, mas suas aplicagées sao necess4- rias a um perfeito aprendizado. Observe que estamos colocando a sua mao di- reita na posicao correta, para que nas préximas ligdes possamos dar sequién- cia de forma mais fécil e agraddvel. Com @ Sua dedicacao, em breve teremos mais um excelente violonisia. Il ESTAGIO Lembramos que as ligdes equi apre- sentadas servem tanto para violao como Para guitarra, ja que ambos so instru- mentos que tém a mesma afinagdo e a mesma escala. Esclarecemos, no entan- to, que se vocé pretende iniciar o estudo com guitarra, as cordas devem ser de G0, pois o amplificador aumenta apenas © som extraido de instrumentos de cor- das de aco, e 0 violao possui cordas de nylon. Outra observacdo no tocante a gui- tarra, 6 que a mesma, para acompanha- mento, pode ser executada com uma palheta dessas comuns, com que se to- cam cavaquinho ou bandolim, mas pode, também, ser executada através da téc- nica ja exposta para violdo, a critério do aluno. Vamos agora as nogdes teéricas de solo de violdo ou guitarra. Mais adiante Mostraremos as nodes para acompa- nhamonto, lembrando que vocé podera estudar apenas um dos cursos, embora, insistimos, os dois 0 tornaréo um violo- nista_ completo. Existem na mésica sinais que cha- mamos de NOTAS MUSICAIS. Esses si- nais sao simbolizados pelas figuras h a abaixo: = Procure agora apenas ver as notas, que iremos depois esciarecer onde elas S40 colocadas. Existem também sinais que indicam quanto vale determinada nota musical. Vamos decorar 0 seguinte: 13 SEMIBREVE, que é uma nota must- cal com este formato g vale 4 tempos. Quando dizemos quatro tempos, queremos dizer que vocé, ao tocar uma nota desse tipo © som da corda deve se estender por 4 tempos, assim: UM. ...DOIS....TRES... .QUA- TRO... Enquadnto ndo passar esse tempo voeé nao pode tocar outta nota. Por en- quanto procure apenas entender o valor dessa nota, porque iremos dar detalhes de sua posi¢ao na misica, ainda neste mesmo Estagio. Essa mesma nota SEMIBREVE com um risco vertical chama-se MINIMA, @ 0 seu valor é do apenas 2 tempos, ou soja, vocé fere a corda e conta: UM... .DOIS.... SO depois que voc poderd tocar outra nota. Essa nota prota com um risco ver- tical” @) —. chama-se SEMINIMA, e vale apenas UM tempo. Neste caso voc@ fere a corda e conta apenas UM... que é 0 valor da nota. Para encerrar 0 astudo do valor das notas, neste Estagio, vamos dar o valor Re desta nota , que 6 a COL- CHEIA. Observe que ela possui dois ris- cos, um vertical e outro horizontal, @ partir do risco vertical é . Essa nota vale 1/2 tempo. Fere-se a corda com um som bem curto, a metade do valor da nota de UM tempo. ‘A masica 6 toda dividida em com- passos, ¢ 0 compasso é uma reunido de tempos. Varios tempos juntes fazem um compasso. Veja esse exemplo: y A pauta musical é toda dividida em tragos. De um trago a outro é um com- passo, conforme indicacao acima. Em masica para violo existe um si- nal que 6 colocado no inicio da pauta musical. Chama-se CLAVE DE SOL. Todos os instrumentos de solo, como a Clari- neta, o Violino, o Violdo, etc., usam a CLAVE DE SOL. Existem outras claves para instrumentos de acompanhamento. Clave é um sinal que serve para dar nome as notas. Vamos entéo aprender as notes mu- sicais usadas no violdo, Vocé deve usar um caderno com pautas musicals, para escrever varias vezes esta ligdo, até de- corar as notas musicais, porque voce vai aplicé-las no brago do violao. As cinco linhas de musica, junta- mente com os quatro espacos_abaixo ropresentados, chamam-se PENTAGRA- MA. 44 Agora veja as notas que vocé deveré saber de cor: SOL 7 uu SI © mesmo processo se faz para de- corer e aprender es notes que estéo RE FA localizadas nos espagos, que sao os va0s que separam uma linha de outra. FA tA = sat Do MI Este risco no influi na nota, tanto faz ele estar para cima ou para baixo. Nao confunda as linhas do PENTA- GRAMA com as CORDAS DO VIOLAO. Procure decorar essas notas, escre- vendo 30 vezes cada uma, utilizando 0 Este Compasso com trés tempos caderno com pautas musicais. Outras notas serdo estudadas no 3.0 Estagi Ha varios tipos de compasso sim- ples. Vamos estudar quais séo: Este 6 um COMPASSO QUATERNA- RIO. Cada compasso quaternario tem quatro tempos. chama-se TERNARIO. 15 Ao completar o compasso, fecha-o assim. Para completar o compasso, somam-se sous tempos. Veja esse exemplo: = | a a Vocé precisa saber somar os tempos do compasso para saber que compasso é i = =4 te Esse é um COMPASSO BINARIO, porque a soma dos tempos 6 DOIS. 2 tt Ff he ts Pe No caso de um GOMPASSO BINARIO podemos ter DUAS SEMINIMAS, ou UMA MINIMA ou QUATRO COLCHEIAS, pois a soma delas dé sempre DOIS. No caso de um COMPASSO TERNARIO.a soma dos tempos dever4 dar TRES, como ja dissemos. aod = 1S Ta 2 = Ss + 1-3 Da mesma forma, no COMPASSO QUATERNARIO a soma dos tempos deve- ra dar QUATRO. » = ‘ Sd a Sh are = Ee = 7 2 Se 2e2W 1+ 1+ 1+ eh Et b+ bags gededed- 16 A localizagao dessas notas no vio- lo sera ensinada no préximo Estagio. PAUSAS sio sinais que tem o mes- mo valor das notas, apenas nao séo tocadas, pois indicam o siléncio. Veja 0 exemplo de PAUSAS logo abaixi z E + 9 Até agora vocé estava se famili zando com o CURSO DE SOLO, mas J& podemos iniciar nosso CURSO DE ACOMPANHAMENTO. Se vocé assimi- Jou bem os ensinamentos até aqui trans- mitidos, nao tera dificuldade alguma Para prosseguir, mas so ainda resta di- vida, volte e réfaca licdes e exercicios. N&o se preocupe em aprender num es- Paco de tempo muito ourto. € preferivel demorar um pouco mais, mas estudar com a consciéncia de que realmente esté aprendendo. Antigamente usavam-se os terms D6 MAIOR, RE MENOR, etc., para indl- car um TOM. Na moderna linguagem universal para acompanhamento de vio- lo ou guitarra, esses TONS so identi- ficados pelo termo CIFRADO, que é um Processo mais simples, pois ele é repre- sentado pelas letras: c ‘A LETRA A representa o tom de LA A LETRA B representa o tom de SI A LETRA C representa o tom de DO A LETRA D representa o tom de RE A LETRA E representa o tom de MI A LETRA F representa o tom de FA A LETRA G representa o tom de SOL Esses sfio os TONS MAIORES. Quando houver ao lado da letra um pequeno “m”, significa que o tom 6 ME- NOR. Exemplos: Cm 6 D6 MENOR; Gm 6 SOL MENOR, etc. Veja, ento, que ha tons maiores © menores. As musicas mais alegres sao escritas em TONS MAIORES, e as mals tristes em TONS MENORES. Vamos dar uma seqiéncia de tom de Do MAIOR, sistema cifrado represen- tado pela letra C. 7 Procure fazer com a mo direita o mesmo exercicio apresentado no Esté- gio n° 1, s6 que vocé, agora, vai usar a mao esquerda. Os ritmos seréo estu- dados nos préximos Estagios. Onde houver esse sinal Indica que vocé devera fazer a PES- TANA. E 0 que é PESTANA? A PESTANA 6 feita prendendo o dedo n.° 1 da mao esquerda em toda extenséo do braco do violdo, @ aper- tando o polegar no braco para que o som possa sair claro. No inicio, o dedo n° 1 ficar4 ligeiramente doloride, mas no de- correr dos dias essa sensaco desagra- davel ndo se repetira, e o som sairé cada vez mais claro. Nao se impressione com a falta de uma perteita sonoridade nos primeiros dias de exercicio, 6 natural que esse fato ocorra. Os dedos da mio esquerda so re- presentados por nimeros: DEDO N.° 1 - INDICADOR DEDO N° 2 - MEDIO DEDO N° 3 - ANULAR DEDO N° 4 - MINDINHO amos executar a seqiiéncia do Estagios, 6 que vocé devera tentar can- TOM ©. $6 depois de aprender varios tar oat acompannar. tons, que sero ensinados nos proximos © G7 c | —4 > 4 2| 4 : 4 4 D6 MAIOR 4 % eee , M4 7 7 4 ’ 2 3 1 ‘0 E “| 4 Py 2 QO Fh 22] ; PP F G7 c q 7 4 1 ul 4 1 2 wi 2| 2 3] 3 1} 4 4 4] 4 4 4 | 5 5 | 2 4 a ; A ALE 5 L 4 4 * 4 9 a 9 5 10! 10! 10 40! | “ 4 a 4 Tr] 4 2| i ¥ th | Os sihais que estéo marcados com C1 ~ PESTANA CASA 1 indicam que voc’ deve tocar C2 - PESTANA CASA 2 Com 0 polegar e fazer 0 arpejo com os dedos indicador, médio ¢ anular. Baler © poleger e fazer o arpejo com as cordas finas (1, 2, 2). Mas 0 quo 6 ARPEJO? ARPEJO 6 0 processo de ee tirar no- fas sucessivas, mas tocadas separada- mente, uma corda de cada vez, cada corda com um dedo diferente. Aqui esté 0 exempio de como se deve fazer PESTANA. Os sinals que apa- TeCerGo posteriormente, indicam pestana nas seguintes casas: C3 - PESTANA CASA 3, © assim por diante. Ill ESTAGIO NOTAS SUPLEMENTARES As notas que estéo fora do PEN- TAGRAMA, abaixo da primeira linha do PENTAGRAMA, chamam-se SUPLE- MENTARES GRAVES, porque s&0 as notas que vooé vai executar usando as cordas mais graves, isto 6, a cordas mais grossas do violao. ‘Veja as NOTAS SUPLEMENTARES: 4 =| Re GRAVE ¢ DO GRAVE, tem um trago : no meio da nota ‘ SI GRAVE, tem um trago acima da nota LA GRAVE, tem dois tracos, sendo um no meio da nota e outro acima da nota SOL GRAVE, tem dois tra- gas, todos os dois acima da nota FA GRAVE, tem trés tragos, sendo um no meio da nota e dois acima da nota Mi GRAVE, tem trés tragos, todos eles acima da nota 19 Procure decorar bem essas notas, assim como voce decorou as notes das linhas e espacos, porque ainda neste Es- tagio vamos mostrar, através de um ma- pa, onde essas notas estdo localizadas no braco do violao. NOTAS SUPLEMENTARES AGUDAS ‘Sao° NOTAS SUPLEMENTARES AGUDAS aquelas que ficam fora do PENTAGRAMA, acima da ultima linha do PENTAGRAMA. Neste Estagio vamos estudar apenas 4 netas, as demais serao estudadas no Estadio seguinte. SOL AGUDO LA AGUDO, tem’ um’ traco no meio da nota S| AGUDO, tem um traco abaixo da nota = DO AGUDO, tem dois tra- gos, um no meio da nota Outro abaixo da nota SINAIS CARACTERISTICOS USADOS EM MUSICA PARA VIOLAO © indica que a corda é tocada solta, ou seja, nao se prende a corda com a mao es- querda Qs ntimeros dentro do circulo indi- cam as cordas que devem ser tocadas. Exempl 1. corda 2.4 corda 3.8 corda 42 corda 54 corda ©e88e880 68 corda Apenas nimeros fora de citculos, indicam os dedos da méo esquerda que deverdo ser utilizados. Os dedos da mao direita so repre- sentados por letras. cordas soltas sal casa Estas ilustragdes, com maiores de- talhes, encontram-se reproduzidas nos Estagios 2 © 1, respectivamente. Esta é a reproduco do mapa, cor- respondendo até a quarta casa do vio- ldo. Depois de decorar as notas propria mente ditas, vocé vai decorar onde elas. se localizam no braco do violao. Procure entender bem esse ponto, porque no proximo Estagio vamos dar seqiiéncia das colocacdes das notas até-a oltava casa. Procure agora apenas decorar bem as notas até a quarta casa casa casa4 Repita varias vezes cada nota o to- que com os deqos da mao direita, alter- nando apenas os dedos indicador e mé- dio. Procure apenas decorar no brago do viol&o as notas acima, @ lembre-se que onde astiver assinalado este sinal ©) , as cordas sao tocadas soltas. A primeira casa é onde esta assinalado CASA 1; a segunda, CASA 2; a terceira, CASA 3; @ a quarta, CASA 4, conforme mostramos no mapa. Outros exemplos: ———— vezes, até decorar bem onde fica esta nota no braga do violéo. | Ja este SOL (ilustragdo) esté loca- lizado na 3.° casa da 1.4 corda. Este 6 um MI, que no mapa esta marca- do corda solta e deve ser tocado na primeira corda, varias vezes com os dedos indicador e mé Faca isso Para vocé decorar bem que o Mi do 4.° espago estd sempre na 1.4 corda solta. Ja este FA (ilustragao) estd marca- do na primeira casa da primeira corda. Vocé dave prender o dedo 1 da mao es- querda na primeira corda e tocar varias 21 Esta nota FA (ilustragao) esta loca- llzada na 4.2 corda e na 3.9 casa do vio- lao, conforme 0 mapa. Procure decorar bem as notas da- das até a 4.* casa, porque no proximo Estagio daremos exercicio usando as nolas ja aprendidas. Dedique-se aos es- tudos, se inteirando bem dos nomes das Notas, seus valores, a posicao das maos, etc. Fiscalize-se, como se voce fossa seu préprio professor. Logo entraremos na segunda parte do nosso Curso, que é 0 CURSO DE ACOMPANHAMENTO, ou CURSO PRA- TICO. No Estagio anterior vocé aprendeu © tom de DO MAIOR ou C. Sabemos que esse tom foi bem decorado por vote, em toda sua seqiéncia. Podemos, entao, dar mais dois tons € suas respectivas seqilénclas. Daremos © tom de RE MAIOR ou D, e 0 tom de Ml MAIOR ou E, conforme estudo através do Citrado. 10 “| 2 OSE: AT. 1 > 2 9| 20} 44 22 22 | bo rh 4 tty Pe 1-2 G fot 4 | 3 4 5] 6 | 9| 20 it 2 t a | | 4 5 6 | RE MAIOR — ou “D” SS 8s otees a| | 10 "| 2 B7 E E 4 i dTh 1 LH Z| 4. fol dal la? 2 2 2 4 ‘ 4 5 5 5 MI MAIOR ot | 4 euler ey 7 L 7 one a 8 8 st 9 cl» 20 ol TT a 4 al 4 PP E7 A B7 E 4 To | 1 4] al T hbk 2| 2 4 2 ’ s 4 ete 4 4 5 5 5 5| 5 4 trl ¢ * 7 7] | 7 ’ in| Se 4 ’ 9 CI 9) 3| 9 cI 10 10 so 10 a 4 “4 4 a 2 2 a Agora vocé bate com o polegar uma vez onde estiver este sinal Oo com 9 niimero 4, e puxe de uma s6 vez as trés cordas de baixo, ou seja, a pri meira, a segunda e a terceira corda . Bata uma vez o polegar no sinal que esta marcado 2, @ puxe duas vozos as trés cordas de baixo; depois vocé bate o po- Jegar uma vez e puxe duas vezes as trés cordas mais finas. Muito bem, vocé est fazendo © ritmo de VALSA. ‘Apenas como exemplo, e para fact litar 0 seu estudo, essa batida se pro- cessa assim: O polegar da esse efeito “POM” e as trés cordas finas puxadas juntas produzem esse efeito “TCHA” “TCHA”. Volta 0 polegar a bater'a outra corda grave que esta assinalada com 0 nimero 2, ¢ puxe outra vez as trés cor- das finas juntas, e assim sucessivamen- te, seguindo a seqiiéncia dos tons que se acham nesse Estagio. No préximo, voeé ja aprenderd outros tons ¢ outros ritmos. Como vocé jé esta sentindo, basta a sua dedicagao para aprender o que este Gurso propos: Fazer de vocé um VIOLO- NISTA COMPLETO, através de um en- sino sério, honesto, eficiente e facil 23. SOLO POR MUSICA Como se vé, a nota acima do 2.0 traco 6 0 RE AGUDO. O MI AGUDO tem 8 tacos, com o ultimo trago passando pelo meio da nota; O FA AGUDO tom 3 tracos, com a nota acima do ultimo tra- G0; O SOL tem 4 tragos, com o ultimo Passando pelo meio da nota; O LA AGU- Certos de que vocé entendeu per- feitamente as lig6es anteriores, e de que IV ESTAGIO voltara a estud4-las sempre que possi- vel, vamos dar seqiiéncia ao Curso. Mostramos no Estagio n.° 3 as notas suplementares graves e 4 Notas agudas. DO tem 4 tracos e a nota acima do ulti- mo trago; Finalmente, o S| AGUDISSIMO, que tem 5 tracos, com o iltimo traco Passando pelo meio da nota. A extensdo do violao, portanto, vai do MI GRAVE ao SI AGUDO, conforme ilustragao abaixo: z + Procure decorar bem essas notas. Vamos iniciar exercicios téenicos com 0 violao, e é m importante que vocé saiba as notas musicais, Para tornar-se um violonista ou guitarrista completo. No Estagio n.° 2 mostramos as no- tas naturais até a 4.4 casa do violdo, € Vocé deve lembrar onde as mesmas es- 1a0 localizadas. Em caso de divida, reveja aquela ligao. MAPA DO BRACO DO VIOLAO Vamos mostrar 0 Mapa da casa 5 em dianto (até a casa 8). Vocé jé apran- 12.3, deu até a casa 4, no Esta No préximo Estégio completaremos as notas no brago do violao, até a 12.2 casa. Para maior facilidade do aprendi- zado, volte a estudar bem o que jé ensi- namos neste Estagio © no de n. 3. Vamos executar 0 primeiro exerce cio com 6 violdo, j& aplicando seus co- nhecimentos musicais. Vocé j4 deve ter decorado todas as localizagées das no- tas, mas, em caso de divida, veja o mapa. Quando duas ou mais notas estive- rem sobrepostas, assim como nesse exemplo. Pp vocé deve puxar as duas cordas juntas, a de baixo com o polegar e a superior com o indicador. Mais de duas notas juntas chamam-se ACORDES. 25 ar ACORDE 6 um conjunto de sons si- multaneos, puxados juntos. Importante: Se a nota grave valer dois, tiver trés ou quatro tempos, vocé nao deve soltar essa nota enquanto nao tiver passado 0 tempo do seu valor, em- i m oe! ® Conforme vocé jé aprendeu nos Es- tagios anteriores, se houver uma nota grave que vale dois tempos, e se a corda for solta, ela soa automaticamente. Esse Processo vale para todos os compassos. bora vocé continue tocando as notas de cima, mas segurando a nota grave até terminar o seu valor. Exemplo: Este 6 um COMPASSO BINARIO (2 tempos cada compasso). ofe Annota grave deve soar sempre de acor- do com 0 seu valor. No exemplo acima, vooé pode observar que as notas graves soam até terminar 0 compasso. Vamos fazer 0 exercicio! OP a ae Ihsistimos na recomendacao de nao soltar as notas graves. Neste exercicio elas Valem 4 tempos, e enquanto vocé toca as notas de cima, o som permanace até 0 final do compasso. Procure executar bastante o exercf- cio n.© 1, e quando voc encontrar um Ponto na frente da nota de 2 tempos, ela Passara a valer 3 tempos; se o ponto estiver na frente da-nota que vale 1 tem- po, ela passaré a valer 1 tempo e meio. Exemplo: as 241" =a == 26 3 tempos porque a nota vale 2tem- —_sa a valer 3. Veja outro exemplo da nota Pos, mas tendo um ponto na frente, pas- _pontuada: HE +422 ; Voc8 pode ver que a 1.2 nota do ~ colcheia que vale meio tempo, completa compasso 6 uma SEMINIMA, vale 1 tem- 9 compasso. Po, mas como tem © ponto ao lado, ela Ao escrever uma colchsia, vocé es- passa a valer 1 tempo e meio, e coma —_creve assim: Porém, quando vocé escrever duas colcheias, vocé escreve assim: a Isto quer dizer que, neste caso, Vamos dar outro exercicio no COM- a vooé toca duas notas em 1 tempo, uma PASSO TERNARIO, ou seja, compasso ~ | « vez que cada uma delas valemelotempo. —_ de trés tempos cada compasso. Ps O fais = Vocé esté bem certo de que as Quando no inicio, ou mesmo no Notas graves devem soar até terminer compasso, tiver uma pausa, ela vale para © seu valor, como j demonstramos em __preencher o compasso. Vocé toca a nota varios exemplos. grave e automaticamente a pausa esta - 27 » ai ul sy sendo obedecida, porque ela esta ali para completar 0 compasso. © violdo tem duas linhas de notas. Uma sao as notas graves, que tem de ver obedecido 0 seu valor. A outra linha so as notas de cima, que no caso vém a ser a melodia. Entenda bem esse pon- : As notas de cima séo a melodia da musica, e as notas graves completam seus valores. Veja esse exemplo: Vocé entendeu que 0 canto sdo as notas de cima, e tem notas que comple- tam 0 compasso, enquanto que as notas graves, ou seja, o acompanhamento, ten. de ser completadas com os tempos do compasso. Sao, portanto, duas linhas distintas que estao no mesmo compasso. Esiude esse ponto varias vezes. E importante voo8 nao se confundir ao ver as notas no compasso. Nao estando bem inteirado deste detalhe, vocé teré a im- Pressio de existirem mais notas no mes- mo compasso. Vooé jé aprendeu as seqiéncias dos tons maiores: D6 MAIOR ou C; RE MAIOR ou | MAIOR ou E. Vamos estudar neste Estagio mais trés tons maiores: FA MAIOR ou F; SOL MAIOR ou G; LA MAIOR ou A. © significado das letras vooé jé sabe. Vamos ensinar mais dois ritmos: O RITMO DE SAMBA e o RITMO DE BA- LADA. ,. Para acompanhar em ritmo de ba- lada, vocé toca uma vez com 0 polegar a nota grave, onde esté este sinal 1 er este numero indica a primeira vez que vocé vai bater o pole- gar; depois vocé puxa juntas as trés cor- das de baixo, por 5 vezes, e toque o 28 polegar_na corda em que estiver este sinal [> P2 Puxe novamente as trés cordas de balxo (as mais finas) 5 vezes, © faga isso continuadamente. Depois siga a seqiiéncia do tom que vocé esti- ver estudando, fazendo sempre o que foi explicado. Vooé esta fazendo o RITMO DE BALADA. Faremos agora o ritmo de samba. No samba vocé da a mesma batida que na valsa, sé que vai puxar as trés cordas finas, e na 2.4 vez que vocé puxar as trés cordas, faca-o bem rapido, © volta a tocar com o polegar. Para exem- Dlificar, 0 exercicio fica mais ou menos assim: Poleger: “POM”. Cordas Finas (as 3 de baixo) “TCHA”, 2 vezes, e volta répido o polegar. POM-TCHA ......... TCHA-POM TCHA .............. TCHA-POM TCHA .... . TCHA-POM, etc. Este sistema foi implantado por nés para facilitar 0 aprendizado, eo resul- tado prético tem sido surpreendente.. Procure exercitar bem esses dois ritmos @ os demais ensinados nos Estagios anteriores. Lembramos: & devagar que se vai ao longe, @ basta vocé se aplicar metodicamente aos estudos para se tor- nar, brevemente, um grande instrumen- tista. a o ia REDS N@oey Neesue Pa 8y Nav eenesery ary Su ; - ls I 5 Ww ! r-) Ta eee at eee 5 aft f c; S ‘oe = ‘ ei if Tae “Sa yeehee ra 0 x Sees RET gs e > ewes << ee “Re we Vee ere sene ; eH S| VOSS © Sees eco 29 z 2| 2 4 5 o| 2 9 2] 1] PP Tew eeer Ppa: — ou “A’ V ESTAGIO Vamos completar as notas no braco No mapa abaixo esto localizadas as do violao, da 9.8 até a 12.2 casa, uma vez notas da 9.2 até a 12.2 casa. Elas, mals A que até a 8.2 vocé aprendeu nos Estagios as outras que vocé aprendeu, chamam- anteriores. se NOTAS NATURAIS. 10 | 40 12 #0 dg 31 A partir da 12.4 casa do violao, tor- na-se desnecessério darmos as notas, isso porque no 12.9 trasto as cordas pre. ‘ses tém os mesmos nomes das cordas soltas, @ para encontrar os nomes das cordas basta seguir a escala. ACIDENTES MUSICAIS em, na musica, sinais que tem @ funcao de elevar ou diminuir a altura da nota. Estes sinais tem o nome de ACI- DENTES MUSICAIS, e sao representa- dos pelos seguintes sinai: # Este sinal chama-se SUSTENIDO ¢ tem a funcdo de elevar a nota em meio tom. DR estilaenees BEMOL, e tem a fungao de diminuir a nota om meio tom. 4 Este chama-se BEQUA- DRO e tem a funcao de anular os efeitos dos sustenidos e bembis, fazendo a nota voltar ao natural, ou seja, nota normal. Este chama-se DOBRA- DO SUSTENIDO e aumenta a nota em 1 tom. a PP Esto chama-se DOBRA- DO BEMOL e diminui a nota em 1 fom. Vamos explicar 0 que é TOM: Digames que vocé toque a nota FA na primeira corda e depois toque a nota ‘SOL na mesma corda na terceira casa. Isso 6 um TOM. Portanto, TOM 6 a distancia que existe entre uma e outra entoagao. Perceba que das notas Ml e FA vocé sobe apanas uma casa no violao, a0 pas- 80 que as.demais notas vocé tem que Pular da casa para encontrar a outra Nota. Isso quer dizer que de Ml a FA e de SI a DO temos MEIOS TONS, ou SE- MITONS, todas as demais notas sao TONS, isto ¢, uma distancia que para Yocé encontrar tem de tocar a nota, pu- lar uma casa e tocar a seguinte. Quando vocé encontrar SUSTENF DO junto a clave de SOL, quer dizer que todas as notas que estiverem com SUS- TENIDOS no inicio da clave, s4o notas sustenidas na misica inteira, 1-05 -es-0) 53 No exercicio acima, por exemplo, todas as notas FA e 00 sdo sustenidas, Porque estéo juntas da clave. Assim, todas as notas FA e DO que voce encontrar na mtisica, ser4o notas sustenidas, sejam elas graves ou agu- das, a nao ser que tenham esse sinal = a PO PC 5 bequadro, que faz com que @ Nota volte ao natural. Se os sustenidos estiverem no meio da misica, e néo no comeco da mesma, junto a clave, sero tocadas apenas as Notas do compasso, passando no com- Passo seguinte a serem notas naturais. a —— 32 Este SOL é sustenido, 2 o outro com flecha indicativa também, posto que € SOL, mas mesmo se fosse agudo ou grave também seria sustenido, pois bas- ta que o primeiro esteja assinalado. Ja no compasso seguinte, 0 SOL que vocé ve 6 natural, pois esta no outro compas- so. Repetimos: $6 se deve tocar efh SUSTENIDO, durante toda a misica, as notas que estiverem assinaladas com SUSTENIDO no inicio da misica, junto a clave. Todas as notas FA, DO, SOL e RE desta misica, so SUSTENIDAS, porque s4o notas que estao junto & clave. O mesmo processo se aplica aos BEMQ'S. Exemplo: Nossa musica, todas as notas SI, Mie LA sao BEMOIS, porque estao junto a clave. Procure fixar bem isso, que € importante. ‘Mostraremos agora um SUSTENIDO e um BEMOL no brago do violao, para ficar bem claro. Antes, quaremos dizer que, quando tocar a nota DO, 1.* casa ©G® Oe Ja este RE vocé prende na 48 casa da 2.2 corda. Todos os demais exemplos que voce encontrar, aplique © proceso aprendido. do violo, ou 9.4 casa, ou 5.8 casa, etc. ‘voc’ nao estara descendo a mao no bra~ 0 do violao, estaré subindo, porque as fotas vo ficando mais agudas. Muitos dizem: “Ele toca la embaixo do vicl4o". Quanto mais ele tocar para baixo do violdo, mais ele estar subindo. Veja o SUSTENIDO no brago do violao: 1 2 Se Seas Com 0 BEMOL, repetimos 0 con- trério do SUSTENIDO. Para completer, vamos explicar que quando houver uma. nota sustenida solta, a mesma passa @ ser na primeira casa da mesma corda, no entanto, se a nota sustenida for pre- sa, deve-se subir uma casa para encon- {rar sou sustenido. Veja esta nota SOL solta: Estas notas vocé pren- de na 1.9 casa da 9.8 corda. As outras serao automaticamente sus- tenidas, porque estéo no mesmo compasso @ séo também notas SOL. LIGADURA € um sinal que serve para unir 2 sons, e é representado desta forma: — — z 4 Ao encontrar uma LIGADURA, vocé toca a 1.2 nota endo toca a 2.2 mas deixa © som se prolongar até preencher o tempo. DOIS PONTOS no final da musica indicam que vocé deverd tocéla toda novamente. Este sinal chama-se RITOR- Mesmo se a misica for longa, de duas ou trés paginas, 0 RITORNELLO indica que vocé devera voltar ao princi- pio dela. Mostraremos agora exercicios para NELLO. Algumas vezes ele ndo se en- contra exatamente no final da musica, mas no decorrer dela. Neste caso, vocé recomega a execucao a partir deste pon- to. Maiores detalhes deste particular, vocé terd no Estagio seguinte. ar voce tocar ao violdo, empregando tudo que |4 aprendeu neste ¢ nos outros Esta~ gios. Observe a posicao das mos, nao repita dedos da mao direita e exercite bastante. B7 ; ‘ ; ; 2 = : tis L A rH Para Enoch 1" 4a “SSS baw 2 a 4 Ts Tre ee TER tf [ai al 5 oO a. Tee eer ee Trev e er RS a5 Se Pa ge ge Ll S> 3 =I aI Ta 6 | ‘sl Sav 1 oO} ri Tew ere “NS Weetss eng 2 PT SRE a A | Tew eereeee VNSN SS Saasy Sue bm 1 4 2 5 7 e ° 10) 4 2 96 RE MENOR — ou Dm VI ESTAGIO Voeé ja aprendeu como se processa no violao as notas com sustenido. Va- mos agora dar exemplo de como se apli- ca a nota bemol no braco do violao. t 2 3| 4 5 : : : s a] feat Mostraremos alguns sinals usados na mésica, e que séo de muita importan- cla. Vocé os encontrar nas partituras para violéo ou guitarra. Quando uma misica comeca com compassos incompletos, sem que as no- Basta um exemplo ilustrado, porque © processo € o mesmo para todas as Notas. tas preencham 0 1.0 compasso, dé-se a esse compasso 0 nome de ANACRU- ZICO. © ANACRUZICO indica que voce comeca a contar 0 tempo a partir do 2.0 compasso. 37 Note que falta um tempo para com- Pletar 0 7.9 compasso, logo, ele esta in- completo. Sempre que no 1.° compasso 88 notas nao preencherem os tempos equivalentes, este compasso serd cha- mado de ANACRUZICO. Nestes casos, voce comega a contar o tempo a partir do 2.° compasso. i m Ofs Esta nota vocé toca com o indica- dor 9 deixa o dedo n.° 1 da mao esquer- da preso na nota FA. Escorregue apenas © dedo n.° 3 da mao esquerda ao tocar a nota SOL, 0 deixe a nota FA, que esta presa com 0 1.9 dedo. Toque somente o SOL, ¢ a outra nota apenas SOA. No 2.0 tempo do primeiro compasso, prenda a hota LA na 5.4 casa e deixe o dedo n.° 1 preso na nota SOL que é na 1. corda da 3.4 casa. Toque apenas a nota LA QJ, No Estagio anterior, falamos de LI- GADURA. Para se aplicar a LIGADURA de uma nota no violdo, deve-se ferir a 1.4 notae a 2.2 apenas SOA. Nao se pode tocar a nota que a LIGADURA atinge. Em todos os casos de LIGADURA 0 pro- cesso 6 0 mesmo. que esté presa com 0 dedo n.9 3. da mao esquerda, e escorregue este dedo; auto- maticamente a nota SOL aparecoré Soando. Isto chama-se LIGADURA. VALSINHA Nesta musica, todos os FAS s&o sustenidos, porque esto junto a clave, Conforme ja fol explicado em Estégio an- terior. Voce esté vendo nesta musica um trago escrito pela 1.* vez. Isto; em ter- mos musicais, chama-se CHAVE MUSI- CAL, e sempre que houver essa chave vocé toca a musica do comego até onde esto os dois pontos do RITORNELLO, depois volta novamente 2o principio ¢, na 2.4 vez, ao chegar onde se vé um X, vocé pula e continua onde esta escrito 23 vez, @ vai até o fim. Este processo é © mesmo, sempre-que se encontrar a CHAVE MUSICAL. CANGAO TRISTE DE CARLOS IAFELICE oF OP a ® ® Or = ©Po F oto eto ESCALA MENOR MELODICA Daremos umaescalaemLAMENOR. —_repetir dedos da mao direita, e use ape- Procure estudar bastante esta ligao sem nas os dedos Indicador e Médio. >| Gus Od Gel® = © el) © © 9% Aescala que vocé acaba de tocar é que vocé aprendeu que anula os efeitos uma ESCALA MENOR MELODICA, por- dos acidentes. Esse 6 um dos tipos de que os 6° e 7.9 graus da oscala (notas Escala mais usados. FA e SOL) ascendentemente sao suste- Falamos em graus, e queremos di- las, @ descendentemente, isto é, na —_zer que os graus de uma Escala sao a - descida da escala, elas voltam ao nor- — seqiéncia da mesma. Veja o que é grau mal. através do BEQUADRO através de uma Escala de DO MAIOR: ® 41 Esta explicado, entao, 0 que vem a ‘ser 0 grau de uma Escala, Procure exercitar bastante os tons anteriores para que a seqiiéncia saia perfelta. Exercite bastante quando mu- dar de uma posicéo para outra, a fim de que nao haja parada entre essas mu- dancas, e procure decorar as posicées. Daremos agora o ritmo de MAR- CHA. Toque uma vez com o polegar a corda que estiver com este sinal © ]i depois, com os dedos |, M, A Z (Indicador, Médio e Anular), puxe juntas aS trés cordas de baixo, e em seguida toque o polegar onde estiver este sinal ® puxe juntas novamente as trés Cordas de baixo. Faca isso conti- nuamente, © estaré fazendo o ritmo de MARCHA. Vamos ver mais trés tons menores: © MI MENOR ou Em; O FA MENOR ou Fm; @ 0 SOL MENOR ou Gm. Apés ter aprendido estes tons, vooé Podera cantar uma misica e se acom- Panhar com os tons ja aprendidos. Em =| bola 7 ali Mi MENoR ty — ou Em 4| | ° | 4 4 PP a E7 Th | 4 4 A Bl 2 4 4 5 A a pal | | s of HH 9 | 2 »| au 4| a Pah se 42 FA MENOR ou Fm SOL MENOR —ou Gm cm Gm “ 2 2» 4 43 VII ESTAGIO ESTUDO EM LA MENOR Como vocé ja sabe, a PESTANA 6 feita com 0 dedo n.° 1 da mao esquerda, prendendo todas as cordas da casa indi- cada. Por exemplo: Se vocé encontrar a C2, fara na casa 2; se vocé encontrar a PESTANA indicando C3, faré na casa 3, ¢ assim por diante. Quando vocé en- contrar 0 trago que marca a pestana do- brar, indica que é o fim dequela pesta- na. Exemplo: c Aqui seria o fim da PES- TANA na casa 2. Quando vocé encontrar 0 C com um trago ¢ indica que voc8 nao deve prender todas as seis cordas do violéo, mas apenas 3: a primeira, a se- gunda e a terceira cordas. As outras vocé deixa soltas (chama-se MEIA PES- TANA) e representa-se com o-G mais 0 trago ¢ Vamos dar mais exemplos de LIGA- DURA, que em Estégio anterior vocé es- tudou. A LIGADURA é representada por este sinal \__J ou por este ~~~ Na LIGADURA vocé sé toca a 1.2 nota, e a-2.2 apenas SOA. Em caso de divida, veja o Estagio anterior. Para fazer a LIGADURA abaixo, voce deve tocar a 1.4 nota e com outro dedo cair sobre o brago do violéo na casa indicada, provocando assim 0 2.° som, sem tocar a 2.2 nota, que apenas SOA. Toque esta nota e depois caia com co dedo n.° 3 na casa 3 do violdo, e atra- vés desse processo, a 2.2 nota apenas SOA. Em caso de LIGADURA de 3 notas, © proceso é o mesmo. Sempre se toca apenas a 1.4 nota, e as que estao atin- 45 gidas pela LIGADURA apenas SOAM, ou VIBRAM, sem serem tocadas. APOGIATURA 6 um sinal colocado ao lado da nota, mas que nao tem valor na contagem do compasso. E apenas um adorno musical para dar maior graca a misica. Veja um exemplo de APOGIA- TURA: ———— ca A APOGIATURA 6 representada por notas minusculas colocadas ao lado da nota principal (veja 0 exemplo). Ao tocé- la, vocé deve tocar a nota grave, mas juntamente com a 1.2 da APOGIATURA, que & a nota FA. Em seguida, rapida- mente, coloque 0 dedo n.? 3 no SOL, que é a 24 nota da APOGIATURA, e solte esse dedo, produzindo 0 efeito seguinte da APOGIATURA. Deve ser tocada junta mente com a nota grave, que no exem- plo acima é a nota LA GRAVE. Vocé jé sabe que quant encontrar notas com sustenidos, no inicio da clave de SOL, todas as notas que estiverem marcadas no inicio da musica serao sus- tenidas. O mesmo processo se aplica 20s BEMOIS, e vocé também ja sabe que © BEMOL faz 0 papel contrario ao do SUSTENIDO, ou seja, ao invés de au- mentar a nota em meio tom, a diminui em meio tom. ————— Jé demos esse exemplo em Estégio anterior, mas vamos vé-lo de novo para entendermos bem. ‘As notes SI, Ml, LA e RE sao notas BEMOIS. Se o BEMOL estiver no meio da missica, vocé procede como nos sus tenidos, isto é, somente as notas BE- MOIS daquele compasso é que sao toca- das BEMOIS. No compasso. seguinte as notas passam a ser naturals. Proceda da mesma forma quo com os sustenidos; a Unica diferenca é que os BEMGIS dimi- nuem a nota em meio tom, e os susteni- des a aumenta em meio tom. © exemplo ilustrado mostra como ‘se aplica o BEMOL no. braco do violao. VAaw ee é ROS Se vocé j aprendeu bem todos os tons ensinados, procure uma letra de missica que vocé goste e acompanhe-se 20 violé0. Se nao conseguir nas primei- Tas vezes, no desista. Com o dacorrer do tempo vocé fatalmente conseguira, bastando se dedicar aos exercicios de mudan¢a de uma para outra posigao. \ Vamos estudar mals dois tons me-\ nores: © LA MENOR ou Am, e 0 S! ME- NOR ou Bm. Neste Estégio veremos também mais um ritmo. Trata-se do ritmo jovem, das musicas modernas., Toque com o polegar todas as cor- das continuadamente, sempre comecan- do das cordas graves para as agudas. Procure manter um ritmo continuo..Este 6 0 RITMO JOVEM, embbra existam ou- tros tipos de batidas. Am 3 : ; : LA MENOR o — ou Am ef aL el of pen . Pp = “ 2 af ; Hee ‘ af ; : : ; : HEREC « gEEEEH 9 of T Bm ++ ‘ ,| 5 4 1 a OO | Teenes SI MENOR — ou Bm 0) a 2 47 VII ESTAGIO © que 6 TERCINA? TERCINA & um. grupo irregular de Notas aplicadas em um tempo. Num ae NE aot compasso binario séo necessérias duas Golchelas para preencher um tempo. Exemplo: See No caso de se encontrar uma TER- GINA, ao invés de se colocar duas col- cheias para completar um tempo, colo- cam-se trés, e para assinalar que 6 uma TERGINA, coloca-se em cima da mesma 0.2 3. Voja o grafico. Essas trés notas so tocadas em um tempo, no mesmo tempo em que seriam tocadas duas colchelas. No exemplo acima, vocé toca a 1.2 nota (FA) e arrasta até o LA, que esta localizado na 5.*.casa da 1.9 corda: Uma coisa importante: Vocé arrasta do FA ao LA mas nao toca a nota LA; esta apenas $d Repetimos: Sé toque a 2.2 nota se houver uma notinha ao lado desta 2.2 nota. Nao havendo, a 2.8 apenas vibra. 48 Outros sinais que voce encontrara Nas partituras para violdo, séo ensinados neste Estagio. Existe um trago colocado junto & nota, que se chama ARRASTE. Se voce encontrar este sinal (_—— }._ voc arrasta o dedo da mao esquerda até ‘onde o ARRASTE terminar. Veritique no grafico: vibra. Porém, se houver ARRASTE, € no final do sinal uma pequena nota Junto @ nota que o ARRASTE atingiu, entao vocé arrasta e toca também a 2.2 nota. A ilus- tracéo abaixo oxemplifica: — +4 Em todos os casos de ARRASTE, seguir sempre o mesmo processo. ESCALAS No Estagio anterior, vimos uma es- cala melédica que é muito usada. Voc8 j@ sabe que a escala melédica tem os seus 6° e 7.° grauls ascendentes altera- dos com acidentes, e se descendentes, essas notas voltam ao normal. Veja agora a ESCALA HARMONICA. A-ESCALA HARMONICA 6 uma es- cala que tanto ascendente como des- cendente, tem 0 7.0 grau alterado com acidentes. Vamos mostrar uma ESCALA HARMONICA, a exemplo do que fizemos com a escala melédica: Esta 6 uma ESCALA de LA MENOR HARMONICA, porque seus 7.% graus es- to alterados com acidentes, tanto na subida como na descida da escala. Para todas 2s ESCALAS HARMONIGAS ME- NORES o sistema 6 0 mesmo deste exemplo. Se vocé aprendeu mesmo todas as ligdes apresentadas até aqui, pode ad- quirir algumas partitures faceis, com arranjo para violao. Voce ja se enconira ‘em condigdes de tocar. Parabéns! ‘Aprenda agora 0 que 6 PIZZIGATO. PIZZICATO é um som extraido do violo, onde vocé abafa as cordas com a mao direita junto ao cavalete, e toca as notas do exercicio com o dedo pole- gar da mao direita. Procure extrair um som abafado. leso chama-se PIZZICATO. 4 =} = S SONS HARMONICOS 0 SOM HARMONICO 6 um fragmen- to do som fundamental. Ao extrair esse som, 0 mesmo dé a impressdo de-um sino. Para conseguir extrair 0 SOM HAR- MONICO, coloque 0 dedo n.° 3 da mao esquerda bem em cima da 12.? escala. Apenas deixe o dedo pertinno da 1-* corda. Nao prenda-a. Em seguida, com 0 dedo indicador da mao direita, toque esta corda se estiver com 0 dedo n.° 3 da mao esquerda bem em cima do ferri- niho da 12.4 casa, sent apertar. Vooé vai ouvir um som que parece um sininho. Este 6 0 chamado SOM HARMONICO, que também pode ser feito nas casas 5 © 7. As primeiras vezes ndo sai claro, maé aos poucos vocé conseguir extral- lo com nitidez. Persista. = 49 SOM DE TAMBOR Para extrair 0 SOM DE TAMBOR no vloldo, cruze a 6.2 © a 6.2 cordas na casa '9. Depois de cruzadas, vocé prende as duas cordas juntas com o dedo n.°1 da mao esquerda, e toque com o polegar da mao direita. Vocé vai fazer um som parecido com o de tambor. Procure exercitar todos os efeitos. Os mesmos serao de. grande utilidade nas masfcas que vocé Iré tocar. ‘Até o momento foram dados os acordes maiores e menores consonan- tes. Vamos mostrar agora os ACORDES DISSONANTES. (© que so ACORDES CONSONAN- TES e ACORDES DISSONANTES? Para facilitar seu entendimento, va- mos explicar em termes bem simplos: Qs acordes antigos, usados, por exempio, no famoso Método de Ganhoto, so acordes consonantes, acordes que. sempre se repetem no 8.° grau. Se hou- ver na 1.8 posicao, no grave, uma nota DO, 0 8.° grau dessa posicéo entra nessa posigo, ou seja, repete-se 0 DO no BO grau. No acorde dissonante, embora na nota grave da posi¢ao osteja uma nota DO, a Ultima nota dessa posicao pode ser um SI, que seré DO com 7.9. Devide usar a nota SI, que ¢ o sétimo grau do tom de D6, esse exemplo serve para to- dos os tons. Enfim, 0 acorde consonante repete 0 8.2 grau, € 0 acorde dissonante ou mo- derno nao repate o 8.° grau. Usa-se na seqiiéncia 0 7.° grau, conforme vocé vé nas posigdes apresentadas nesto Esté- gio, ou usa-se outro grau qualquer, me- fos a repeticao do 8.° grau. ‘Vamos mostrar 3 tons dissonantes: ts 7 c7™ br cane | 4 ala ig 2 a{Th lb Ht : ‘Heer DO MAIOR Z a 5 com sétima . | ou C7M ‘ oc 7 | sf | 2 9 a | 10 0 ql “| a A 2 P P cz E7 G7 cr 4 4| | 4 2| 2 2 2| 2 3 3 spl ‘ 4 4 4 des 5 : Fi ‘| 4 6 e o 7| ? 7 ¢ i act 3 of 9 2 xo 10 2 40 “ 4| 4 “ eS 2 50 G7M D7 AT D7M 2+ fd i Tae Rae : seseyy 3 TE y af ses S55 z 285 S?, & zee § we | 281 we Sie ue vee x a a ee > SES Ripe ses g Ses. Com exercicios e perseveranca voce chega Id. jéncia na mudanga das posi qi ipren- ler se- Execute varias vezes os tons aj didos, principalmente para se obt. 51 IX ESTAGIO Daremos agora alguns exemplos de ‘compessos. ‘Os compassos simples Sao 0S Se- guintes: 2 — (dois por quatro) — Este é um com- 4 passo BINARIO. Cada compasso binério tem dois tempos. = (tras por quatro) — Este 6 um com- passo TERNARIO. Cada compasto temério tem tres ‘tempos. © (quatro por quatro) — Este é um compasso QUATERNARIO. Antigamente, esse compasso era as- 4 sim representado: — 4 Cada compesso quaternario tem qua- tro tempos. OUTROS TIPOS DE COMPASSOS 6 — (seis por oito) — E um compasso BI- 8 NARIO GOMPOSTO. Cada tempo tem que ser preenchido por 3 coichelas ou valores equivalon- tes, conforme esta ilustraco: (ilustragao) 9 — (nove por cito) — & um compasso 8 TERNARIO COMPOSTO. Cada tempo tem que ser preenchido por 3 colcheias ou valores equivalen- tes. Assim: 622525 12 — (deze por oito) — E um compasso 8 QUATERNARIO COMPOSTO. por 3 colcheias ou valores equivalen- Cada tempo tem que ser preenchido tes. Veja a ilustracao: 55S SSS SS * Vela esta musica com sustenidos junto a clave, com todos os DO e FA em_ sustenidos: * No préximo Estagio daremos os si-__ a8, € Se Nos preocupamos em assinalar nais mais necessérios. As musicas para _ todas, € porque nosso interesse € dar a violo nao trazem sinais em todas as no- _-Vocé uma vis4o musical mais ampla. 53 ESCALA EM RE MAIOR’ o4 _ Of J 2d ad 14 _ on oo G cs ®@ Repotir dezenas de vezes esta es- cala. Nao esquega que todas as notas FA e DO desta Escala sao sustenidas, pois esto no comego da clave. Observe a seta indicativa. Vamos exercitar mais 4 escalas © So OLS eae maiores: ESCALA de SOL MAIOR, ES- CALA de LA MAIOR, ESCALA de MI MAIOR e ESCALA de FA MAIOR. Na escala de SOL MAIOR, todos os FAS sao sustenidos, porque o mesmo esta junto a clave. OE) es =. 9 Na escala de LA MAIOR, as notas FA, DO e SOL sao sustenidas, porque esto junto a clave de SOL. = = _- V@- No tom de MI MAIOR todas as notas FA, D0, SOL e RE sao sustenidas, por- que esto junto 2 clave de SOL. A escala abaixo 6 de FA MAIOR, Ao _tooa-la, devem-se tocar todas as Porque 0 SI-BEMOL esta junto a clave. _notas SI-BEMOIS graves ou agudas. ® @ @ 9 7 @ 1 ® 7@ Repita varias vezes as escalas deste Parado para isso. Mas nado deixe de Estagio, e se vocé realmente entendeu _ fazer, todos os dias, as escalas e 0s bem as li¢des deste Curso—o que sin- _exercicios deste Curso. O estudo diario ceramente esperamos —jaestaemcon- é necessario para manter @ forma téc- digdes de adquirir varias partituras com a, mas nao se afobe. Estude com cal- arranjos para violdo ou guitarra, e exe- ma, quo a volocidade vem automatica- cuta-las. Comece pelas mais faceis, e mente. vé num crescendo, que voce esta pre- F7M c7 F7M ATT 1 if 3 2 2[T Ta | Ch S ‘ 4 ‘ FA MAIOR 5 5 lal isi com sétima 6| | 6 — ou F7M 7 7| 7 4| 8 4 9 2 sol 0 | 2 u dl 2 Et a fl he P P 7 Bb7M F7M ] H A 4 2 i 4 al ‘ 4 4 | ¢ oly 7 7 fl tt 5 ° 40! 10 ” “ 4 ma a = 7h 4 55 4] 2 4 4 3 9) SOL MAIOR com sétima — ou G7M LA MAIOR com sétima — ou AZM 20) “ 2 wea Se rea ew ATM EZ O a“ 2 4 TReswe esas rt D7M. 56 SI MAIOR com sétima — ou B7M wis K RSenuanag | ‘AE SHEE 7 : 2 ancora Carlos lafelice BOTICAO — Dedicado ao ilustre amigo Dr. Adalberto Costa dos Reis 57 == SS ten me = Atengéo: Sempre que voc8 encon- _ que estiver um sinal semelhante, ¢ de- trar esse sinal no final da mésica ois toque a musica novamente até onde g , recomece a musica do lugar em _estiver a palavra FIM. 59 ‘inais. 2 ee wa Rasy Pela ordem: Om 7-Dm7-Em7-Fm7-Gm7e Am 7 - Bm 7, que sao os fi X ESTAGIO TANS ee eae 0 n| a NR Se eSe Tay co 60 cz Mostraremos agora todos os TONS DISSONANTES MENORES. DO MENOR wey cere nt 2 Gmr . E 3H wee F eS “ene =PSER Say Hitt Hite Naa .s f [ess PTT TESS See SEs . H 2" Zea ata g go, | 208 Le wu $8 Pi cs 2381 Ve veers > Sey ali 6 ui 28 eene 0 1 boy 4 6 Bbm7 D7 5; 4 | | mz ~ a WRB weer Te hess e Tae ei 20 4] 2 10 14] EI fH cr) eRe sees © gs osn b=} ieee eer | o86 4 a ase 230 e oy aes Tae Tea veer f31 381 seas cz fe offal eT Fm7 | Em7 ‘C7, : 4) TN SVE eRSS 4" a u is Dmz 42 AL “ a 4 o| | 5 10 2 Amz ‘SI MENOR “Re wee 1 ta ef Ol Pra 2| LA MENOR com sétima — ou Am7 com sétima ou Bm7 Em. 63 tt Mostraremos também o ritmo de GUARANIA. Para se fazer o ritmo de GUARANIA, toca-se uma vez a 52 corda do violao com 0 polegar, em seguida puxam-se 2s 3 cordas mais finas com 0 indicador, médio e anular. Volts rapido com o pole- gar para a 4.8 corda (RE) e puxe nova~ mente as 3 cordas de baixo, juntas. Em soguida, bata apenas a 3. corda (SOL) com 0 polegar; espere um pouco e rei- nice novamente. Faga isso repetidas vezes. Comece com o tom de D0 MAIOR ou G, que € a posigao mais facil. Veja este exemplo grafico: Estude esse ritmo em todos os tons. POM-TCHA - PON-TCHA-POM - voltar 20 inicio © fazer a seqiién- cia P ima P ima P Atingimos 0 Gltimo Estagio deste Curso. ‘Sem falsa modéstia e sem pretenséo descabida, podemos dizer que esto 6 0 CURSO DE VIOLAO OU GUITARRA MAIS COMPLETO DO BRASIL, e um dos mais moderncs do mundo. O que nos au- toriza a fazer essa afirmativa é 0 resul- tado positivo |é alcancado com centenas de alunos. Ha muito tempo que o Professor Carlos lafelice acalentava a idéia de es- crever um Curso desse tipo, reunindo sua larga experiéncia de musicélogo & concertista, com mais de 500 apresenta- g6es piblicas no Brasil e no exterior. Ministrando aulas em sua Academia de Miasica, em Séo Paulo, o Professor Carlos lafelice e sua equipe de renoma- dos profissionals, foram catalogando as dificuldades mais constantes enfren- tadas pelos alunos. Déssa paciente ob- servacao, resultou a elaboragao deste curso, que retine 9 rigor técnico @ a sim- Plicidade de ensino, associacao perfeita, que atesta a capacidade desse grande Maestro, discipulo do consagrado Isaias Savio. Certamente, nao foi s6 o criterioso € eficiente processo de ensino proposto por este Curso, que fez de vocé um vio- lonista de verdade. Muito desse mérito 6 fruto da dedicagao e da disciplina com que vocé se empenhou aos estudos. A essa aplicacdo, 0 nosso muito obrigado a nossa profunda gratidao, pois nada mais gratificante ao Professor do que ‘0 sucesso do aluno. Parabéns. Agora ja podemos cha- malo de COLEGA. Vocé 6 mais um consciente violonista, mas continue es- tudando e aperfeicoando seus conheci- mentos, e conte sempre conosco. Um abraco amigo e fraternal de toda a equipe da ACADEMIA DE MUSICA “CARLOS IAFELICE” 64

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