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wy] Estrategia CONCURSOS Aula 00 Direito Tributario Jurisprudencial p/ AFRFB - 2015 Professor: Fabio Dutra Direito Tributdrio para AFREB - 2015 Curso de Jurisprudéncia Prof. Fébio Dutra- Aula 00 AULA 00: Conceito e Classificacao dos Tributos SUMARIO ENC ApresentacSo do Professor e Consideragées sobre o Cargo AFRFB O1 Informacées sobre o Curso 03 Cronograma do Curso 04 Conceito e Classificago dos Tributos 05 Espécies de Tributos 07 Lista das Questées Comentadas em Aula 30 Gabarito das Questées Comentadas em Aula 36 Apresentacao do Professor e Consideragées sobre o Cargo AFRFB Old meu amigo(a)! Tudo bem com vocé? Seja ao nosso curso de Direito Tributario Jurisprudencial! E uma honra ter sido convidado para escrever este curso no Estratégia Concursos, ao lado de grandes professores! A equipe do Estratdgia, atualmente, conta com os melhores profissionais do mercado. Nosso curso é focado na preparacao para o concurso destinado ao cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil! A grande vantagem é que ainda n&o temos edital na praga, e como o contetide é bastante extenso, a hora de se preparar é agoral Se vocé esté lendo esta aula demonstrativa é porque esté de alguma forma interessado em se tornar um AFRFB, correto? Para motiva-lo ainda mais, lembre-se da remuneracio inicial do cargo: R$ 16.116,64. No entanto, precisamos ser realistas: os concursos da Receita Federal estéio entre os mais dificeis e disputados deste Pals! Portanto, para lograr aprovacéio nesse certame, 0 candidato deve estar “afiadissimo” em todas as disciplinas, sobretudo em uma das mais importantes para qualquer cargo da rea fiscal: Direito Tributario. A nossa disciplina é cobrada no s6 na prova objetiva, mas também nas discursivas, momento em que é exigido do candidato uma dissertagéio sobre temas bem profundo do Direito Tributdrio. Portanto, vecé deve fazer uma preparacao de exceléncia! Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br agina 1 de 36 eo Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 No Ultimo certame, realizado em 2014 para Auditor-Fiscal, tive noticias de diversos candidatos que nao conseguiram alcangar a pontuagdo minima em Direito Tributdrio. Sem dtividas, a prova foi de altissimo nivel. E por esse motivo que o candidato deve possuir diferenciais no momento da prova. O nosso curso tem exatamente esta proposta: abordar os principais entendimentos do STF e do STJ, relativos a disciplina de Direito Tributari Antes de eu apresentar como seré 0 nosso curso, permita-me fazer uma breve apresentacao pessoal: meu nome é Fabio Dutra. Nasci no estado do Rio de Janeiro, mas atualmente resido em Osasco - SP, em decorréncia da minha lotacdo na Delegacia da Receita Federal desse municipio. Sou pés-graduando em Direito Tributério. Fui aprovado no concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil de 2012, tendo alcangado a 28? posicdo nesse certame extremamente dificil. Além disso, trabalhei como especialista na orientagSo de candidates para concurses publicos da drea fiscal federal, estadual e municipal, no site E- concurseiro, inclusive para as provas discursivas. Acredito que muitos j4 me conhegam de ld. Aos demais, seré um grande prazer té-los como alunos. Comprometo-me em oferecer um excelente trabalho, para contribuir com a sua aprovacao! Lembre-se: O primeiro passo rumo & aprovaco é se entregar de coragdo ao seu objetivo. Isso comeca por aqui, no nosso curso. ‘Observagao: Destaco que o indice de aprovacao dos meus cursos aqui no Estratégia Concursos é muito proximo de 100%, sendo que em| alguns deles alcangamos 0 a aprovacdo undnime dos alunos. Portanto, tenha certeza de que vocé esté adquirindo um material de excelente qualidade! Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 2de 36 eo Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 rect et Cory Este curso tem como propésito facilitar a vida dos candidatos, que, por terem tantos contetidos a estudar, n&o possuem tempo suficiente para ficar lendo os mais diversos julgamentos dos tribunais superiores. Levando em consideracéio os temas que as bancas mais tm cobrado em concursos, esse curso traré para vocé os principais entendimentos que jé cairam em provas anteriores, bem como aqueles que possuem grandes chances de serem cobrados nas préximas provas de Direito Tributdrio. Sendo assim, nosso curso seré bem pratico, pois traremos diversas questées abordando 0 posicionamento do STF ou do ST). E certo que haverd temas que, conforme foi dito, ainda no foram cobrados. Neste caso, vamos elaborar questées inéditas, abordando o assunto da mesma maneira que as bancas costumam cobrar. Vamos bater em cima dos pontos mais cobrados e dos que possam vir a ser cobrados, sempre chamando atengéio para o que deve ser memorizado para fins de prova. Ressalto que alguns julgades, dada a clareza com que foram expostos pelos tribunais, no receberéo comentarios, a fim de tornar a aula mais enxuta! Lembre-se de que, caso vocé tenha dtividas, vocé pode me acionar no forum de duvidas, disponivel na area do aluno, ok? Quero oferecer ainda, na ultima aula, um simulado de Direito Tributério, abordando somente jurisprudéncia. Assim, o aluno terd condiges de verificar os tépicos que precisa estudar melhor. Observacao: Este curso nao deve ser utilizado como Unico material del estudo, pois se trata de um curso complementar. Se vocé esta iniciando os seus estudos ou deseja reforcar os seus conhecimentos de Direito Tributdrio, recomendamos que adquira os cursos de Direito Tributério para RFB, disponiveis no Estratégia Concursos, os quais sdo acompanhados de jeoaulas, para melhor compreensao da matéria. Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 3 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 eR Re ed Vamos verificar agora como seré o cronograma de nossas aulas: AULA PEST ICW rere) PUBLICACAO 00 « Conceito e Classificagaéo dos Tributos. PUBLICADA ‘* Limitagdes Constitucionais ao Poder de Tributar (Parte 1). 03/02 ‘* Limitagdes Constitucionais ao Poder de Tributar (Parte II). ‘layo2 Competéncia tributaria. Impostos Previstos na CF/88. 2uoz Legislacdo Tributaria. Obrigac&o Tributaria. Responsabilidade Tributaria. 03/03 Crédito Tributario e Langamento. Suspenso da Exigibilidade do Crédito Tributario. eee ele Exting&o do Crédito Tributario. Excluso do Crédito Tributario. Garantias e Privilégios do Crédito Tributério. 13/03 Administragdo tributaria. Simulado Geral. eee Perceba que o contetido foi dividido em varias aulas, 0 que deixa o curso bem tranquilo. Assim, voc pode utilizar este material como complemento, sem alterar a sua programacao! Ento, comecemos nosso curso! Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br agina 4 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ewsunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 1 - CONCEITO E CLASSIFICACGAO DOS TRIBUTOS Vamos dar inicio ao primeiro tépico de hoje, tratando do conceito e classificaco dos tributos. Vejamos a primeira jurisprudéncia acerca desse assunto: "De efeito, a par das trés modalidades de tributos (os impostos, as taxas e as contribuigées de melhoria) a que se refere o artigo 145 para declarar que sdo competentes para institui-los a Unido, os Estados, o Distrito Federal e os Municipios, os artigos 148 e 149 aludem a duas outras modalidades os io econémico e de interesse das categorias profissionais ou econémica.” (STF, Pleno, RE 146.733/SP, Rel. Min. Moreira Alves, Julgamento em 29/06/1992, Extrato do voto do relator) A CF/88 adotou a teoria pentapartida. Dessa forma, ten podemos dividir as espécies tributérias em: impostos, ENEAO) taxas, contribuigdes de melhoria, empréstimos compulsérios e contribuicdes especiais. Questao 1 - FMP-RS/Procurador Estadual-AC/2012 Segundo 0 entendimento do Supremo Tribunal Federal existem trés espécies tributérias em nosso Sistema Tributdrio Nacional: impostos, taxas ¢ contribuig&o de melhoria. Comentario: Como podemos observar, 0 entendimento do STF é 0 de que existem 5 espécies tributérias em nosso Sistema Tributdrio Nacional, e ndo trés como previsto no art. 5° do Cédigo Tributdrio Nacional. A questéo, portanto, estd errada. Questdo 2 - INEDIDA/2014 Tanto a Constituigéo Federal como 0 Cédigo Tributério Nacional adotaram, de acordo com entendimento pacificado no STF, a teoria tripartida. Comentario: Na realidade, 0 CTN adotou a teoria tripartida, conforme esté previsto em seu art. 5°, mas a CF/88 jd trouxe no seu texto origindrio @ previsdo de 5 espécies tributdrias. Portanto, a questo est errada. Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina $ de 36 eo Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia cowcumees Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Se vocé jd estudou Direito Tributdrio, com certeza deve ter ouvido falar na tributacéo do rendimento decorrente de atividades ilicitas, correto? Sobre ele, vejamos 0 seguinte julgado: Sonegacgo fiscal de lucro advindo de atividade criminosa: "non olet’. Drogas: tréfico de drogas, envolvendo sociedades comerciais organizadas, com lucros vultosos subtraides contabilizagdo regular das empresas ¢ subtraidos & declaracéo de rendimentos: caracterizagao, em tese, de crime de sonegagéo fiscal, @ acarretar a competéncia da Justiga Federal e atrair pela conexo, 0 trafico de entorpecentes: irrelevancia da origem ilicita, mesmo quando criminal, da renda subtraida a tributacdo. A exoneracéo tributaria dos resultados econémicos de fato criminoso - antes de ser corolario do principio da moralidade - constitui violagao do principio de isonomia fiscal, de manifesta inspiracao ética. (STF, , HC 77.530/RS, Primeira Turma, Rel. Min. Sepulveda Pertence, Julgamento em 25/08/1998) Sobre o principio do pecunia non olet, vejamos a seguinte questo: Questdo 3 - CESPE/Juiz Federal-5? Regido/2013 - Adaptada De acordo com a CF, as normas gerais de direito tributdrio e a jurisprudéncia do STJ e do STF, julgue o item a seguir: o CTN adota expressamente o principio do non olet, cuja aplicacao implica tributagao do produto da atividade ilicita, bastando, para tanto, que a hipétese de incidéncia da obrigacéio tributéria se realize no mundo dos fatos. Comentario: A quest&o trata do principio denominade pecunia non olet, ou seja, dinheiro no cheira. Segundo o entendimento do STF, néo seria isonédmico tributar aqueles que ganham a vida honestamente, e exonerar aqueles que praticam atividades ilicitas. Ademais, 0 CTN segue essa linha, conforme prevé o seu art. 118. Por esse motivo, a assertiva esta correta. Questao 4 —- ESAF/ACE-MDIC/2012 A renda obtida com o tréfico de drogas deve ser tributada, j4 que o que se tributa é o aumento patrimonial, € ndo o préprio tréfico. Comentario: De acordo com o art. 118, I, do CTN, A definig&o legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se ‘da validade juridica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsaveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. Sendo assim, ao auferir rendimentos, ocorre o fato gerador do imposto de renda, devendo ser cobrado, mesmo que decorra de atividade ilicita. Esse tem sido 0 entendimento do STF a respeito do tema. Questéo correta. Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 6 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia weunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Preste atengdo, agora, neste detalhe: Sdmula STJ 353 - As disposigdes do Cédigo Tributério Nacional nao se aplicam as contribuigées para o FGTS. Questao 5 ESPE /Analista Jud. - 2? Regido/2012 As contribuigdes para a Previdéncia Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Servico, dentre outras, é de natureza tributdria, aplicando-se-lhes as normas gerais de Direito Tributario na sua cobranga e instituigao. Comentario: As contribuigées para a Previdéncia Social so sim tributos, mas © mesmo néo podemos dizer em relagao ao Fundo de Garantia do Tempo de Servico - FGTS -, eis que o STJ ja até cristalizou o seu entendimento na Stimula 353. O fato de as disposigées do CTN (lei que dispde sobre as normas gerais em matéria tributdria) no se aplicarem ao FGTS significa que este fundo ndo € reconhecido como exacdo de natureza tributaria. Dessa forma, a questao esté errada. 2 - ESPECIES DE TRIBUTO 2.1 - Impostos Veremos, em aula prépria, cada um dos impostos previstos na CF/88 € seus respectivos entendimentos jurisprudenciais. 2.2 - Taxas Comecemos a falar sobre as taxas, abordando as taxas de policia: "O texto constitucional diferencia as taxas decorrentes do exercicio do poder de policia daguelas de utilizagdo de servigos especificos e divisiveis, facultando apenas a estas a prestagdo potencial do servigo publico. A regularidade do exercicio do poder de policia é imprescindivel para a cobranca da taxa de localizacdo e fiscalizagéo. A luz da jurisprudéncia deste STF, a existéncia do érgao administrativo nao é condicao para o reconhecimento da constitucionalidade da cobranca da taxa de localizacdo e fiscalizacdo, mas constitui um dos elementos admitidos para se inferir 0 efetivo exercicio do poder de ia, exigido constitucionalmente. E constitucional taxa de renovagdo de funcionamento e localizagdo municipal, desde que efetivo 0 exercicio do poder de policia, demonstrado pela existéncia de érgdo e estrutura competentes para o respectivo exercicio, tal como verificado na espécie Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 7 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ‘Oucunsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 quanto ao Municipio de Porto Velho/RO." (STF, Plendrio, RE 588.322/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, Julgamento em 16/06/2010, com repercussdo geral.) Em outras palavras, a existéncia do érgéo n&o é condicéo para a cobranca da taxa, pois se o poder de policia foi exercido efetivamente (0 Fiscal visitou 0 estabelecimento), pode ser cobrado o tributo, Contudo, se hd o aparato administrativo, fica caracterizado o exercicio do poder de policia. No mesmo sentido, temos 0 seguinte julgado: EMENTA: TAXA DE LICENCA PARA LOCALIZACAO E FUNCIONAMENTO. EXERCICIO DO PODER DE POLICIA. ART. 145, Tl, DA CONSTITUICAO. Auséncia de prequestionamento - fundamento’suficiente, que néo restou impugnado pela agravante. - A cobranca da taxa de localizacao e funcionamento, pelo Municipio de Sdo Paulo, prescinde da efetiva comprovacao da atividade fiscalizadora, diante da notoriedade do exercicio do poder de policia pelo aparato administrative dessa alidade. Precedentes. - Agravo regimental a que se nega provimento. (STF, 18 Turma, RE 222.252-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie, Julgamento em 16/04/2001, com repercussao geral.) Vejamos como a ESAF ja cobrou tal assunto: Questao 6 ‘SAF /ISS- gente de Fazenda/2010 A exigéncia da taxa em decorréncia do exercicio do poder de policia ndo mais exige a concreta fiscalizacéio por parte dos érgéos competentes, ou seja, a simples regulagao de certas atividades por meio de atos normativos também caracteriza 0 exercicio desse poder. Comentario: Atualmente, o STF tem entendido que para a exigéncia da taxa de policia néo é mais necessario que haja a efetiva fiscalizacéo por parte dos érgaos administrativos. Dessa forma, a existéncia de um érgao fiscalizador, ou, no entender da ESAF, a simples regulagao de certas atividades por meio de atos normativos, também caracteriza 0 exercicio regular do poder de policia. Portanto, a questo est correta. Outro tema farto de jurisprudéncia diz respeito a disting&o entre taxas e tarifas ou precos ptiblicos. Pela relevancia do assunto, abordaremos, a sequir, varios entendimentos dos tribunais: Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Noumsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 "Taxa e preco publico diferem quanto a compulsoriedade de seu pagamento. A taxa é cobrada em razdo de uma obrigacao legal enquanto o preco publico é de pagamento facultativo por quem pretende se beneficiar de um servico prestado.” (STF, Plenario, RE 556.854/AM, Rel. Min. Carmen Lticia, Julgamento em 30/06/2011 © cardter facultative € um dos elementos diferenciadores das tarifas/presos publicos das taxas, tendo em vista que estas, pelo préprio conceito de tributo, s&io prestagées compulsérias. ‘Samula STF 545 - Precos de servicos pUblicos e taxas ndo se confundem, porgue estas, diferentemente daqueles, so compulsérias e tem sua cobranca condicionada a prévia autorizacdo orgamentaria, em relagdo a lei jue as instituiu. Embora a stimula faca mencg3o ao principio da —_ anualidade, tal postulado nfo foi previsto na atual Carta ‘atencao| Magna. Dessa forma, a stimula teve sua parte final prejudicada. Mesmo assim, a simula tem sido objeto de provas da ESAF, cobrando a sua literalidade. Vamos relembrar as principais distingées entre os precos puiblicos (ou tarifas) e as taxas: Nao possui natureza tributaria Decorre de contrato administrativo Ha manifestacaio de vontade Carater facultativo Regime juridico de direito privado Cobrada por pessoa juridica de | Cobrada por pessoa juridica de direito direito pliblico puiblico e privado Receita originaria Questao 7 - ESAF /ISS-RJ/2010 Precos de servicos ptblicos e taxas ndo se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, séo compulsérias, e tm sua cobranga condicionada & prévia autorizago orgamentaria, em relago a lei que as instituiu. 0 y io iS a > | IS a Comentario: Perceba que foi cobrada a literalidade da simula 545. A rigor, a parte final dela esta prejudicada, tendo em vista que a CF/88 ndo previu o Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 9 de 36 Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 principio da anualidade. Contudo, ainda assim a ESAF a considerou correta. Isso nos mostra que esta banca tem forte apego A literalidade dos entendimentos jurisprudenciais. Fique atento! A questdo esta correta. Observe que a ESAF cobrou a mesma assertiva no concurso para ACE- MDIC, realizado em 2012: Questao 8 — ESAF /ACE-MDIC/2012 Precos de servicos ptiblicos e taxas n&o se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsérias e tém sua cobranga condicionada & prévia autorizagao orcamentaria, em relag&o a lei que as instituiu. Comentério: Novamente, a ESAF cobra a questo sobre a simula 545 do STF. Preste atencdio! Questo correta. Sobre as tarifas de agua, é importante saber que, para o STJ, é legitima a cobranga de tarifas progressivas escalonadas de acordo com 0 consumo: ‘Stmula STJ 407 - E legitima a cobranca da tarifa de dgua, fixada de acordo com as categorias de usuarios e as faixas de consumo. Ainda sobre as tarifas, guarde o seguinte: “EMENTA: (...) A tarifa de energia elétrica nao é considerada de natureza tributaria. Sendo assim, 0 prazo prescticional é vintendrio. (STJ, REsp 30.847/SP, Rel. Min. Helio Mosimann, Julgamento em 02/10/1995) Recentemente, o STF assim também decidiu: “EMENTA: AGUA E ESGOTO - TARIFA VERSUS TAXA. A jurisprudéncia do Supremo é no sentido de haver, relativamente ao fornecimento de agua e tratamento de esgoto, o envolvimento de tarifa e nao de taxa.” (STF, Al 753.964-AgR/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, Julgamento em 15/10/2013) Nesse context, podemos perceber que tanto o fornecimento de energia elétrica como a prestagdo do servico de agua e esgoto ndo se submetem a cobranca de tributos, mas sim de tarifas. Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br eo Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia cowcumees Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questo 9 Assinale a opcéio que representa uma taxa publica. a) Servico de agua b) Servico de energia. c) Servico de esgoto. d) Pedagio explorado diretamente ou por concessdo. e) Servico postal. Comentario: Vamos resolver esta questéo por eliminatéria, ok? De imediato, com base no que acabamos de ver, as letras A, B e C esto erradas, pois so servicos remunerados por tarifas. A letra D também esté errada, pois o pedagio sé sera taxa se for explorado diretamente pelo poder puiblico (art. 150, V, CF/88). Se, ao contrdrio, for explorado mediante concessdo, seré tarifa. Por Ultimo, sé nos resta a letra E, sendo esta o gabarito da questéo. A melhor explicac&o para justificar esse posicionamento da ESAF é a de que o servico postal é de competéncia exclusiva da Unido (art. 21, X, da CF/88). Por tal motivo, néo pode ser explorado mediante delegacdo. Sendo assim, 0 gabarito da questo é a letra E. Ainda sobre as taxas, hé outros detalhes que precisamos ficar atentos, quando o assunto é provas de concurso publico, Sendo, vejamos: "Taxa: correspondéncia entre o valor exigido e o custo da atividade estatal. A taxa, enquanto contraprestacdo a uma atividade do Poder Publico, no pode superar a relacao de razo4vel equivaléncia que deve existir entre o custo real da atuacdo estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes as alfquotas e & base de cdlculo fixadas. em lei. Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do servico prestado ou posto & disposicéo do contribuinte, dando causa, assim, a uma situagdo de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relacio de equivaléncia entre os fatores referidos (0 custo real do servico, de um lado, e 9 valor exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-d, entdo, quanto a essa modalidade de tributo, hipétese de ofensa cléusula vedatéria inscrita no art. 150, IV, da CF. Jurisprudéncia. Doutrina." L(STF, ADI 2.551, Rel. Min. Celso de Mello, Julgamento em 02/04/2003) Sobre a taxa de policia, observe como o STF jd decidiu: “E condicdo constitucional para a cobranga de taxa pelo exercicio de poder de policia a competéncia do ente tributante para exercer a fiscalizacao da atividade especifica do contribuinte. Em_termos_gerais,_por_se_tratar_de competéncia_comum, _exercida Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 11 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Noumsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 ‘concomitantemente pela Unido, pelos estados (Distrito Federal) e pelos municipios, as diversas iniciativas de fiscalizagéo das _atividades potencialmente modificadoras do meio ambiente nao so mutuamente exclusivas (arts. 23, VI, 24, VI e VIII da Constituigéo e 6°, III da Lei 9.985/2000).” (STF, RE 602.089-AgR/MG, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Julgamento em 24/04/2012) Questao 10 - INEDITA/2014 Para que seja constitucional a cobranca de taxa pelo exercicio do poder de policia, faz-se necessério que o ente federado seja competente para exercer tal fiscalizagao. Comentario: E dessa forma que o assunto deve ser encarade em provas de concurso, pois é assim que o STF tem decidido recentemente. Alids, a0 analisar © assunto em si, percebemos que é bem ébvio, concorda? A questéo, portanto, esta correta. Ainda sobre as taxas, 0 CTN (art. 77, paragrafo unico) afirma que as taxas no podem ter base de célculo idéntica 4s dos impostos. Sobre o assunto, a CF/88 (art. 145, §2°) assevera que as taxas ndo podem ter base de calcul propria de impostos. E a jurisprudéncia? Qual o seu posicionamento? Veja a seguir: Sumula Vinculante STF 29 - E constitucional a adocao no calculo do valor de taxa de um ou mais elementos da base de cdlculo prépria de determinado imposto, desde que nao haja integral identidade entre uma base e outra. Questao 11 - PUC-PR/JUI; 0/2011 E constitucional a adog&o, no calculo do valor da taxa, de um ou mais elementos da base de cdlculo prépria de determinado imposto, desde que néo haja integral identidade entre uma base e outra. Comentario: Essa quest&o cobra a literalidade da Sumula Vinculante 29 do STF. Segundo a CF/88 (art. 145, §2°), as taxas n&o poderdo ter base de célculo prépria de impostos. Podemos dizer que tal stimula vem, na realidade, explicar 0 que foi dito no texto constitucional. Questo correta. Sumula STF 595 - E inconstitucional a taxa municipal de conservagao de estradas de rodagem cuja base de cdlculo seja idéntica a do imposto territorial rural. Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 12 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia weunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Vejamos como a simula jé foi cobrada em prova: Questao 12 - VUNESP/OAI P/ 2007 Com o objetivo de viabilizar financeiramente a conservago de estradas de rodagem, foi editada lei municipal instituindo taxa de conservacéo a ser cobrada dos proprietdrios de iméveis sediados na zona rural, tendo como base de cdlculo 0 ntimero de hectares de propriedade do contribuinte. A aludida taxa é inconstitucional, dentre outras razées, por determinar base de célculo tipica de imposto. Comentario: E vedado que as taxas tenham base de cdlculo propria de imposto. Além disso, cabe ressaltar outro argumento que torna a referida taxa inconstitucional: no ha especificidade e divisibilidade nesta prestagdo de servicos. A questao esta correta. "A escolha do valor do monte-mor como base de cdlculo da taxa judiciaria encontra ébice no art. 145, § 2°, da CF, visto que o monte-mor que contenha bens iméveis é também base de calculo do imposto de transmissao causa mortis e inter vivos." (STF, Plenério, ADI 2.040-MC, Rel. Min. Mauricio Corréa, Julgamento em 15/12/1999) ‘Observagao: Monte-mor significa o valor total dos bens a partilhar deixados por pessoa falida. Questado 13 - ESAF/PROC.-PGDF/2007 E constitucional a escolha do valor do monte-mor (inventario) como base de célculo da taxa judicidria, por ndo afrontar o artigo 145, § 2°, da CF. Comentario: Se ndo € possivel que as taxas tenham base de calcul prépria de imposto, também néo é possivel que a taxa judiciéria tenha como base de célculo 0 valor do monte-mor (total da heranca). Questo errada. “EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTARIO. TAXA DE COLETA DE LIXO: BASE DE CALCULO. IPTU. MUNIC{PIO DE SAO CARLOS, S.P. I. - O fato de um dos elementos utilizados na fixagao da base de calculo do IPTU - a metragem da area construida do imovel - que é 0 valor do imovel (CTN, art. 33), ser tomado em linha de conta na determinacao da aliquota da taxa de coleta de lixo, ndo quer dizer que teria essa taxa base de calculo igual 4 do IPTU: o custo do servico constitui a base imponivel da taxa. Todavia, para o fim de aferir, em cada caso concreto, a alfquota, utiliza-se a metragem da drea construlda do imédvel, certo que a Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 13 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Noumsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 aliquota nao se confunde com a base imponivel do tributo. Tem-se, com isto, também, forma de realizacdo da isonomia tributéria e do principio da capacidade contributiva: C.F., artigos 150, II, 145, § 1°. II. - RE. nao conhecido.” STF, RE 232.393/SP, Rel. Min. Carlos Velloso, 12/08/1999) Vejamos uma questo que aborda essa jurisprudéncia: Questao 14 - CESPE/CONS. LEG.-CAM. DEPUTADOS/2002 A taxa de lixo domiciliar que, entre outros elementos, toma por base de cdlculo © metro quadrade do imével, preenche os requisites da constitucionalidade, atendidos os principios da isonomia tributaria e da capacidade contributiva, ainda que o IPTU considere como um dos elementos para fixaco de sua base de célculo a metragem da area construfda. Comentario: Perceba que o fato de a taxa tomar o metro quadrado do imével como um de seus elementos ndo torna a base de cdlculo da taxa de lixe idéntica a do IPTU. Por esse motivo, a questo esta correta. “A Corte adota entendimento no sentido da inconstitucionalidade da cobranga da Taxa de Licenga de Localizag&o e de Funcionamento pelos municipios quando utilizado como base de célculo o numero de empregados. (STF, RE 614.246-AgR/SP, Rel. Min. Dias Téffoli, Julgamento em 07/02/2012) De acordo com a mesma Corte (RE 202.393/RJ), “nao se coaduna com a natureza do tributo o calculo a partir do nimero de empregados”. © STF também entende que a cobranca de taxa de matricula nas universidades publicas é inconstitucional: Stmula Vinculante STF 12 - A cobranga de taxa de matricula nas universidades puiblicas viola 0 disposto no art. 206, IV, da Constituicéo Federal. De acordo com o art. 77, do CTN, as taxas de servico tém como fato gerador a utilizagdo efetiva ou potencial de servico ptiblico, especifico e divisivel. Nessa linha, 0 STF decidiu que o servigo de seguranca publica nao pode ser custeado por taxas: “Em face do art. 144, caput, V e paragrafo 5°, da Constituiggo, sendo a seguranca publica, dever_do Estado e direito de todos, exercida para a Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 14 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 preservagdo da ordem pUblica e da incolumidade das pessoas e do patriménio, através, entre outras, da policia militar, essa atividade do Estado sé pode ser sustentada pelos impostos, e nao por taxa, se for solicitada por particular para a sua seguranca ou para a de terceiros, a titulo preventivo, ainda quando essa necessidade decorra de evento aberto ao publico.” (STF, Plendrio, ADI 1.942-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Julgamento em 05/05/1999) Quest Os servicos gerais prestados por érg&os de Seguranca Publica néo podem ser sustentados por taxas. Essa atividade publica, por sua natureza, deve ser retribuida, genericamente, por impostos. Comentario: Os servicos gerais no so considerados especificos e divisiveis, ndo podendo, portanto, ser custeado por taxas. Nesse sentido, sdo remunerados pelos impostos, tributo cujo fato gerador é uma situacdo independente de qualquer atividade estatal specifica, relativa ao contribuinte (CTN, art. 16). Questo correta. Acerca da destinag&o do produto da arrecadacéio das taxas, temos o seguinte: “E constitucional a destinacdo do produto da arrecadacéo da taxa de fiscalizacdo da atividade notarial e de registro a érgdo pliblico e ao préprio Poder Judicidrio”. L(STF, Plendrio, ADI 3.151, Rel. Min. Ayres Britto, 08/06/2005) “As custas, a taxa judicidria e os emolumentos constituem espécie tributaria, sdo taxas, segundo a jurisprudéncia iterativa do Supremo Tribunal Federal. ..) Impossibilidade da destinacao do produto da arrecadacao, ou de parte deste, a instituicées privadas, entidades de classe e Caixa de cia_ dos Advogados. Permiti-lo, importaria ofensa ao feinciplo da igualdade. Precedentes do STF.” (STF, Plendtio, ADI 1.145, Rel. Min. Carlos Velloso, Julgamento em 03/10/2002) © entendimento do STF ¢ 0 de que no se pode destinar as taxas para (custas e emolumentos) a entidades de direito privade, como as entidades de por exemplo. Noutro sentido, seria a destinacdo ao proprio Poder io, permitida pelo STF (ADI 2.059-PR). Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 15 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia weunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questao 16 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 58 REGIAO/2011 Consoante a jurisprudéncia do STF, as custas, a taxa judicidria e os emolumentos constituem espécies de preco puiblico. Assim, é admissivel que parte da arrecadac&o obtida com essas espécies seja destinada a instituicdes privadas, entidades de classe e caixas de assisténcia dos advogados. Comentario: Essa questéo pode ser descartada de imediata, pois ela mencionada que a “taxa” judicidria constitui espécie de “preco publico”. Ora, meu amigo, nés j4 estudamos que preso pubblico e taxa n&o se confundem. Vocé no pode confundir essa, ok? Além disso, perceba que ndo é possivel realizar tal destinac&o com os recursos arrecadados. Questa errada. Vamos ver se vocé esta “afiado” agora: podemos destinar as taxas (emolumentos) para modernizar © préprio Poder Judiciério? Veja o julgado 2 seguir: “Preceito de lei estadual que destina 5% dos emolumentos cobrados pelas serventias extrajudiciais e néo oficializadas ao Fundo Estadual de Reaparelhamento e Modernizagao do Poder Judiciério - FUNDESP nao ofende o disposto no art. 167, IV, da CF. Precedentes. A norma constitucional veda a vinculacdo da receita dos impostos, nao existindo, na Constituicao, preceito analogo pertinente as taxas.” STF, RE 570.513-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Julgamento em 16/12/2008) Perceba que 0 foco da decis&o é que as taxas ndo estéio impedidas de ter a arrecadac&o vinculada, como os impostos esto por meio do art. 167, VI. Contudo, podemos entender também que é possivel a destinacdo ao Poder Judiciério, mas n&o para entidades de direito privado, como vimos acima! Entendido? ‘Samula Vinculante STF 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razao dos servigos puiblicos de coleta, remocéio e tratamento ou destinagdo de lixo ou residuos provenientes de iméveis, néo viola o artigo 145, II, da Constituigéio Federal. Esta stimula vinculante teve como precedente o seguinte julgado: Com efeito, a Corte entende como especificos e divisivels os servigos publicos de coleta, remogao e tratamento ou destinagdo de lixo ou residuos provenientes de imdveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros servicos piblicos de limpeza realizados em beneficio da populacdo em geral (uti universi) e de forma indivisivel, tais como os de conservacao e limpeza de logradouros e Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 16 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Noumsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 Bens publicos (pragas, calcadas, vias, ruas, bueiros). (STF, RE 576.321 RG-QO, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Julgamento em 04/12/2008) Com base no que foi acima exposto, a ESAF propés a seguinte assertiva: Questao 17 - ESAF/ACE-MDIC/2012 © Supreme Tribunal Federal entende como especificos e divisiveis, e passiveis de tributacéo por meio de taxa, os servicos publicos de coleta, remogao e tratamento ou destinacéo de lixo ou residuos provenientes de iméveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros servigos publicos de limpeza realizados em beneficio da populago em geral (uti universi) e de forma indivisivel. Comentario: Esse tem sido o entendimento pacifico do STF. Acrescente-se que o tema jé possui uma stimula vinculante (Simula Vinculante 19). A questo esta correta. (...) Decorre dai que as taxas cobradas em razo exclusivamente dos servigos publicos de coleta, remogo e tratamento ou destinacéo de lixo ou residuos provenientes de iméveis sdo constitucionais, ao passo que é& inconstitucional a cobranca de valores tidos como taxa em razao de servigos de conservacao e limpeza de logradouros e bens publicos. (STF, RE 576.321/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Julgamento em 04/12/2008) PRESTE Nao confunda! Permite-se a cobranga da taxa de coleta ’atencao| domiciliar de lixo, mas n&o taxa sobre servigo de limpeza de logradouros e bens publicos! Questado 18 - CESPE/JUIZ FEDERAI RF 5? REGIAO/2011 A cobranga de taxa exclusivamente em raz&o dos servicos puiblicos de coleta, remog&o e tratamento ou destinacéo de lixo ou residuos provenientes dé iméveis nao viola o texto constitucional. Comentério: Novamente, o tema é prova. Ndo restam dividas que a famigerada taxa de lixo é constitucional! Questo correta. Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 17 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ewsunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 EMENTA: TRIBUTARIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TAXA JUDICIARIA. BASE DE CALCULO O VALOR DA CAUSA OU DA CONDENACAO, OFENSA AO PRINCIPIO DO LIVRE ACESSO AO RIO. INEXISTENCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - E legitima taxa que tenha base de calculo o valor da causa ou da condenacao. Precedentes. II - A simples circunstancia de no haver sido estipulado um teto-limite para a taxa judiciéria no constitui raz&o suficiente para que se tenha por violado o principio do livre acesso ao Poder Judiciario. III - Agravo regimental improvido. (STF, Al 564.642-AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 30/06/2009) Com base no exercicio regular do poder de policia, o STF também j& decidiu ser constitucional a taxa de fiscalizagéo de antincios, cobrada pelo Municipio de Belo Horizonte: YEMENTA: TRIBUTARIO. MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE. TAXA DE FISCALIZACAO DE ANUNCIOS (TFA). CONSTITUCIONALIDADE. De presumir-se a efetividade da fiscalizagdo exercida pelos agentes da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das maiores do Pais, no controle da explorac&o e utilizac3o da publicidade na paisagem urbana, com vista a evitar prejuizos a estética da cidade e a seguranca dos municipes. C." [(STF, RE 216.207/MG, Rel. Min. Ilmar Galv&o, 02/03/1999) Ainda abordando a jurisprudéncia da taxa, temos os seguintes posicionamentos do STF: EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTARIO. TAXA DE INCENDIO. CONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I - a a cobranca da Taxa cobrada em razdo da prevencio de incéndios, porquanto instituida como contraprestagdo a servico essencial, especifico e divisivel. Precedentes. II - Agravo regimental improvido. L(STF, Al 677.891-AgR/MG, Rel. Min. Ricardo_Lewandowski, 17/03/2009) Simula STF 670 - O servico de iluminacdo publica ndo pode ser remunerado mediante taxa. f Wiese Aeame 670 do STF precisa ser memorizada para a sua Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 18 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia weunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questao 19 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 58 REGIAO/2013 E possivel a instituiggo de taxa sobre o servico de iluminac&o publica. Comentario: Conforme vimos, de acordo com o STF, nao é possivel que o service de iluminag&o publica seja custeado por taxas, pois trata-se de serviso prestado & populacéo em geral, ndo atendendo aos requisites de especificidade @ divisibilidade, A questo est errada. Questao 20 - CESPE/ANALISTA JUD.-STJ/2012 Segundo entendimento do STF, 0 servico de iluminac&o ptiblica n&o pode ser remunerado mediante taxa. Comentario: Trata-se da literalidade da simula 670 do STF, abordada durante a aula, Questo correta. Sdmula STF 665 - E constitucional a Taxa de Fiscalizagdo dos Mercados de Titulos e Valores Mobilidrios instituida pela Lei 7.940/89_ Questao 21 - ESAF/PROC.-PGDF/2007 E inconstitucional a taxa de fiscalizag&o dos mercados de titulos e valores mobilidrios instituida pela Lei n. 7.940, de 1989, haja vista ndo ser conferido, pelo ordenamento juridico positivado, poder de policia 4 Comisso de Valores Mobilidrios. Comentario: De acordo com o entendimento da Stmula 665 do STF, é considerada constitucional a Taxa de Fiscalizagéo dos Mercados de Titulos e Valores Mobilidrios. Questao errada. A respeito da taxa judicidria, vamos entender um pouco sobre o histérico de entendimentos do STF. Desde 1995, 0 STF ja entendia que o valor da taxa judicidria deveria ser proporcional ao custo da atividade estatal: EMENTA: ACAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. TAXA JUDICIARIA. NATUREZA JURIDICA: TRIBUTO DA ESPECIE TAXA. PRECEDENTE DO STF. VALOR PROPORCIONAL AO CUSTO DA ATIVIDADE DO ESTADO. Sobre o tema da natureza juridica dessa exaco, © Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudéncia no sentido de se tratar de tributo da espécie taxa (Representacdo 1.077). Ela resulta da prestacdo de servico publico especifico e divisivel, cuja base de cdlculo é 0 valor da atividade estatal deferida diretamente ao contribuinte. A taxa judicidria deve, pois, ser proporcional ao custo da atividade do Estado a que se vincula. E ha de ter um limite, sob pena de inviabilizar, a vista do valor cobrado, o Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 19 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ‘Oucunsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 ‘acesso de muitos a Justiga. (...) (STF, ADI 948/GO, Rel. Min. Francisco Rezek, 09/11/1995) A que limite a Suprema Corte se referia? Qual seria o limite que poderia ser imposto como “teto” para cobranca da taxa judicidria? Em 2003, 0 STF publicou a seguinte stimula: ‘Simula STF 667 - Viola a garantia constitucional de acesso a jurisdicdo a taxa judiciéria calculada sem limite sobre o valor da causa. Em 2009, hé indicios que o entendimento do STF se tornou um pouco mais flexivel, no sentido de ndo haver necessidade de ser estipulado um “teto- limite” para a referida taxa. Sendo, vejamos: EMENTA: TRIBUTARIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TAXA JUDICIARIA. BASE DE CALCULO O VALOR DA CAUSA OU DA CONDENAGAQ, OFENSA AO PRINCIPIO DO LIVRE ACESSO AO JUDICIARIO. INEXISTENCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - E legitima taxa judiciaria que tenha base de calculo o valor da causa ou da condenacao. Precedentes. II - A simples circunstancia de nao haver sido estipulado um teto-limite para a taxa judicidria nao constitui razo suficiente para que se tenha por violado o principio do livre acesso ao Poder Judiciario. III - Agravo regimental improvido. (STF, AL 564.642-AgR/SP, Rel. Min. Ricardo_Lewandowski, 30/06/2009) “Como agir na prova, professor?” Vamos la! Vou ensinar um esquema pra matar as questdes de prova sobre esse assunto: * © valor das taxas, de um modo geral, deve corresponder com o custo da atividade estatal prestada ao. contribuinte. E legitima a taxa judicidria cobrada sobre o valor da causa. eas Como a ESAF se apega literalidade das simulas dos tribunais, a Simula 667 deve ser tomada como verdadeira, se cobrada de forma literal. * Sea questéo cobrar 0 novo entendimento, sobre a no previsso de “teto-limite”, € muito provavel que se faca literalmente. Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 20 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ewsunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questdo 22 - FGV/JU MS/2008 Viola @ garantia constitucional de acesso & jurisdig&o a taxa judicidria calculada sem limite sobre o valor da causa. Comentario: O candidato deve ficar sempre atento &s sumulas do STF e ST), pois, como vocé pode ver, elas séio cobradas literalmente! Isso pode ser um grande diferencial na hora da prova! Como previsto, a questéo cobrou a literalidade da Sumula 667 do STF. Questdo correta. Devemos acrescentar também que o STF (ADI/3.887-SP) também j se posicionou no sentido de que é possivel utilizar o valor do imével como fator de referéncia para a cobranca de taxas aos cartéi transferir iméveis. Neste caso, no ha que se falar em identidade de base de célculo com o IPTU e ITBI, tendo em vista que essa ndo é a base de cdlculo da referida taxa, mas téo somente um parametro para a cobranca do tributo devido. Por ultimo, cumpre-nos destacar o recente entendimento do STF sobre a inconstitucionalidade da denominada “taxa de alimentacgo” ou “anuidade- alimentaco”: EDUCACAO - DIREITO FUNDAMENTAL - ARTIGOS 206, INCISO IV, E 208, INCISO VI, DA CONSTITUICAO, FEDERAL - ENSINO PROFISSIONALIZANTE - ESTADO - ALIMENTACAO - COBRANCA - IMPROPRIEDADE. Ante o teor dos artigos 206, inciso IV, e 208, inciso VI, da Carta de 1988, descabe a instituigao' publica de ensino profissionalizante a cobranga de anuidade relativa a alimentacao. (STF, RE 357.148/MT, Primeira Turma, Rel. Min. Marco Aurélio, Julgamento em 25/02/2014) A cobranga da referida “taxa” teria sido instituida por portarias administrativas, violando claramente o principio da legalidade. 2.3. Contribuicées de Melhoria “EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTARIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRIBUICAO DE MELHORIA. FATO GERADOR: QUANTUM DA VALORIZACAO IMOBILIARIA. PRECEDENTES. 1. Esta Corte consolidou o entendimento no sentido de que a contribuicao de melhoria incide sobre o quantum da valorizacao imobilidria. (STF, Al 694.836, Rel. Min. Ellen Gracie, 24/11/2009) Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 21 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ewsunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Nesse contexto, para o STF, no que se refere a pavimentacdo de vias publicas, a realizacdio de pavimentacao nova justifica a cobranca da contribuicdo de melhoria. Contudo, o recapeamento configura servico de manuteng3o, ndo sendo razoavel a cobranga do tributo ora em anilise. Questo 23 - INEDITA/2014 Para a cobranga da contribuic&o de melhoria, basta que haja a realizaclo de uma obra publica. Comentario: O fato gerador da contribuigéo de melhoria n&o ocorre com a realizaco de uma obra publica, mas sim quando esta gere valorizacao imobilidria para os contribuintes. Fique sempre atento a esses detalhes. As bancas tentam distrair 0 candidato, ao mencionar o gasto da obra, sem levar em consideracgo a valorizacio. Questo errada. 2.4. Empréstimos Compulsérios Cumpre _ressaltar, inicialmente, que 0s empréstimos compulsérios sdo inegavelmente tributos. De acordo como vimos no primeiro tépico, 0 STF (RE 146.733-9/SP) ja se posicionou nesse sentido, caracterizando-os como espécie tributéria auténoma. “EMENTA: EMPRESTIMO COMPULSORIO - AQUISICAO DE COMBUSTIVEIS. O empréstimo compulsério alusivo a aquisic0 de combustiveis - Decreto-Lei n. 2.288/86 mostra-se inconstitucional tendo em conta a forma de devolugao - quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento - ao invés de operar-se na mesma espécie em que recolhido (STF, RE 175.385/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, 01/12/1994) Sobre esse julgado, é importante guardar que a restituico do valor recolhido a titulo de empréstimo compulsdrio deve ser feita na mesma espécie em que foi recolhido. Quest INEDITA/2014 Os empréstimos compulsérios ndo podem ser considerados tributos, pois sua receita € temporaria, visto que os recursos devem ser devolvidos aos contribuintes. Comentario: J4 vimos que o STF considera 0 empréstimo compulsério um tributo, correto? Além disso, eles foram inseridos dentro do capitulo que cuida do Sistema Tributdrio Nacional, na CF/88. Por fim, vale ressaltar que a Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 22.de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ewsunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 necessidade de que as receitas sejam permanentes néo foi mencionada no conceito de tributo, estampado no art. 3° do CTN. A questo esté errada. 2.5. Contribuicées Especiais “Todas as contribuicdes, sem excecdo, sujeitam-se a lei complementar de normas gerais, assim ao C.T.N. (art. 146, III, ex vi do disposto no art. 149). Isto nao quer dizer que a instituicao dessas contribuigdes exige lei complementar: porque nao sdo impostos, nao no sentido de que os seus fatos geradores, bases de uintes estejam definidos na lei complementar’ (STF, RE 148.754/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, 24/06/1993) “O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido da dispensabilidade de lei complementar para a cri contribuigdes de intervencdo no dominio econémico e de das categorias profissionais. (STF, Al 739.715, Rel. Min. Eros Grau, 26/05/2009) A exigéncia de lei complementar é para instituir novas contribuigdes (contribuigées residuais). As contribuigées j descritas na CF/88 podem ser instituidas por lei ordinaria. Questao 25 - ESAF/AFRFB/2009 Para a instituig&o de contribuigges ordindrias (nominadas) de seguridade social, quais sejam, as j4 previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituicgo, basta a via législativa da lei ordindria, consoante o entendimento pacificado do Supremo Tribunal Federal. Comentario: Somente sera exigido lei complementar para criar contribuigdes de seguridade social no previstas no art. 195 da CF/88, consoante o disposto no art. 195, § 4° da propria Constituico. Questéo correta. Simula STF 688 - — legitima a incidéncia da contribuicéo previdencidria sobre 0 13° salario. Areferida stimula foi cobrada literalmente pelo CESPE em 2009: Questdo 26 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 1? REGIAO/2009 © STF mantém entendimento de que n&o é legitima a incidéncia da contribuicgo previdencidria sobre a gratificacéo natalina. Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 23 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Noumsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 Comentario: De acordo com a Stimula 688 do STF, °é legitima a incidéncia da contribuig&o previdenciaria sobre 0 13° salario” (gratificag&o natalina). Questao errada. Sdmula STJ 458 - A contribuicdo previdencidria incide sobre a comissdo paga ao corretor de seguros. Samula STF 659 - E legitima a cobranga de COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operacées relativas a energia elétrica, servigos de telecomunicagées, derivados de petréleo, combustiveis e minerais do Pais. Ressalte-se que o FINSOCIAL (Fundo de Investimento Social) foi extinto e substituldo pela PIS e COFINS na década de 90. No entanto, como jé vimos, se a assertiva “copiar e colar” a simula, provavelmente ela estaré correta. Questao 27 - CESPE/JUIZ FEDERAL/TRF 12 REGIAO/2009 No entendimento do STF, é legitima a cobranga da COFINS e do PIS sobre as operagées relativas a combustiveis e derivados de petréleo. Comentario: De acordo com a Stimula 659 do STF, é legitima a cobranga de tais contribuigSes sobre operagées relativas a combustiveis e derivados de petréleo, entre outros elencados na referida stimula. A questo est correta. Questao 28 - ESAF/AFRF/2005 E legitima a cobranca da COFINS e do PIS sobre as operacées relativas & energia elétrica, servicos de telecomunicagées, derivados de petréleo, combustiveis e minerais do Pais. Comentario: Percebam que essa questi é a literalidade da Stimula 659 do STF, embora jé tenha corrigido a parte que se refere ao FINSOCIAL. Nao ha duvidas, portanto, de que a questo est correta. Ainda sobre as operacées relativas a energia elétrica: *E legitimo o repasse as tarifas de energia elétrica do valor correspondente ao pagamento da Contribuigao de Integracao Social - PIS e da Contribuicao para financiamento da Seguridade Social - COFINS devido pela concessionaria.” (STJ, REsp 1.185.070, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, 22/09/2010) © STF também jé se posicionou da seguinte forma sobre a base de calculo da COFINS: Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 24 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ‘Oucunsog Prof. Fabio Dutra- Aula 00 "O conceito de receita bruta sujeita a incidéncia da COFINS envolve, nao sé aquela decorrente da venda de mercadorias e da prestacao de servigos, mas também a soma das receitas oriundas do exercicio de outras atividades empresariais.” STF, RE 444.601, Rel. Min. Cezar Peluso, 07/11/2006) Simula STJ 423 - A Contribuigdo para Financiamento da Seguridade Social - Cofins incide sobre as receitas provenientes das operagées de locacéo de bens méveis. oe Grave isso! A COFINS incide sobre receita de locagdéo de ateN¢aO) pens MOvEIS! Quest: 29 - ESAF /ACE-MDIC/2012 A Cofins - Contribuigéio para Financiamento da Seguridade Social - constitui espécie tributéria prevista no art. 195, alinea b, da Constituicao Federal, e tem como base de calculo a totalidade das receitas auferidas pela pessoa juridica. Sobre ela, podemos afirmar que no incide sobre a recelta oriunda da locacéo de bens méveis, se esta nfo for a atividade econémica preponderante da pessoa juridica. Comentario: Segundo a Sumula 423 do STJ, incide COFINS sobre as receitas provenientes das operacées de locagéo de bens méveis, Por esse motivo, a questo estd errada. “CONSTITUCIONAL E TRIBUTARIO. RECEITAS ORIUNDAS DE EXPORTACAO. ARTIGO 149, § 2°, I, DA CF. IMUNIDADE. CSLL. NAO EXTENSAO. RECEITA E LUCRO. CONCEITOS DISTINTOS. RECURSO DESPROVIDO.1. A Contribuicao Social sobre o Lucro Liquido incide sobre o lucro auferido pelas empresas de exportacdo, mercé de a incidéncia nao recair sobre as receitas, tout court, considerando-se que o método analdgico interpretativo ndo pode gerar exclusdo tributaria.” STF, RE 524.444, Rel. Min. Luiz Fux, 02/05/2011 Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 25 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia weunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questao 30 - INEDITA/2014 N&o hd incidéncia da CSLL sobre o lucro auferido pelas empresas de exportago, eis que, se n&o ha énus tributério sobre as receitas de exportacgo, também nao deve haver sobre o lucro delas decorrente. Comentario: Deve-se ter em mente que receita e lucro séio conceitos distintos. O fato de a regra ser a desoneracdo tributaria sobre as operagdes de exportagées, ndo implica que o lucra advindo de tais transacdes também seja imune. Questdo errada. Samula STF 732 - & constitucional a cobranga da contribuigéo do salério- educacio, seja sob a Carta de 1969, seja sob a Constituic&io Federal de 1988, e no regime da Lei 9.424/96. “As contribuigées cobradas pela OAB séo créditos civis e como tal submetem-se as regras pertinentes a esta seara juridica”. (ST), REsp 1.066.288, Rel. Min. Eliana Calmon, 09/12/2008) As anuidades cobradas pela OAB NAO sio consideradas ea tributos. No entanto, as anuidades cobradas pelos AalENCAO) demais conselhos de’ fiscalizagéo profissionais sio consideradas tributos. Guarde isso! Questo 31 ITA/2014 As contribuigdes cobradas pela OAB, da mesma forma que as cobradas pelos demais conselhos de fiscalizacéo profissionais, trata-se de tributo com finalidade parafiscal. Comentario: De acordo com 0 STJ, as contribuigdes cobradas pela OAB ndo s&o tributes, como ocorre com as contribuigdes cobradas pelos demais conselhos profissionais. Questéo errada. “E inconstitucional interpretacéo da Lei Orcamentéria n° 10.640, de 14 de janeiro de 2003, que implique abertura de crédito suplementar em rubrica estranha a destinacdo do que arrecadado a partir do disposto no § 4° do artigo 177 da Constituiggo Federal”. (STF, ADI 2.925, Rel. Min. Ellen Gracie, 19/12/2003) Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br eo Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia cowcumees Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Para facilitar o entendimento do julgado citado acima, lembre-se que o art. 177, § 4°, da CF/88, trata da CIDE-Combustiveis. Nesse sentido, ndo é permitido que seja dada destinacdo diferente das que deram ensejo a instituigo deste tributo. Questaéo 32 - ESAF /ACE-MDIC/2012 No caso da contribuig&o de interveng&o no dominio econémico, é considerada inconstitucional a lei orcamentéria no que implique desvio dos recursos das contribuigées para outras finalidades que no as que deram ensejo & sua instituigao e cobranga. Comentario: Como vimos, o STF entende que ndo é permitido dar destinag&o diversa aos recursos arrecadados pela CIDE. Assim, a questéo est correta. “A contribuicdo do SEBRAE é contribuicao de intervencao no dominio econémico, nao obstante a lei a ela se referir como adicional as aliquotas das contribuigdes sociais gerais relativas as entidades de que trata o art. 1° do D.L. 2.318/86, SESI, SENAI, SESC, SENAC.” (STF, RE 396.266, Min. Carlos Velloso, 26/11/2003) Além da contribuigo do SEBRAE, também foram consideradas CIDEs os seguintes tributos: Adicional ao Frete para Renovacao da Marinha Mercante (AFRMM) e Adicional de Tarifa Portuaria (ATP). is auténomos sao consideradas contribuicdes sociais gerais. Foram citadas, no julgamento, as contribuicées do SENAI, do SESI e do SENAC. Resumindo, podemos esquematizar o assunto da seguinte forma: ‘AFRMM (RE 177.137) ATP (RE 218.061) CONTR. P/ SEBRAE (RE 396.266) Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 27 de 36 Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia ewsunses Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Vejamos mais uma questo sobre CIDE: Questao 33 - CESPE/JUIZ FEDERAI RF 42 REGIAO/ 2006 Segundo o Supremo Tribunal Federal, o Adicional ao Frete para Renovacéo da Marinha (AFRRM) constitui Contribuig&o de Intervencéo no Dominio Econémico (CIDE). Comentério: De fato, no entendimento do STF, 0 AFRMM é considerado tributo, na modalidade CIDE. Por esse motivo, a questo est correta. Por fim, no que se refere a Contribuig&o de Iluminagéio Publica, faz-se necessdrio demonstrar 0 sequinte posicionamento da Suprema Corte: ante a veebiidede de s servico de iluminaco publica. Il - A progressividade da aliquota, que resulta do rateio do custo da iluminagéo publica entre os consumidores de energia elétrica, ndo afronta © principio da capacidade contributiva. III - Tributo de caréter sui generis, que ndo se confunde com um imposto, porgue sua receita se destina a finalidade especifica, nem com uma taxa, por no exigir a contraprestacéio individualizada_ de um servico ao contribuinte. IV - Exago que, ademais, se amolda aos principios da razoabilidade e da proporcionalidade. V ~ Recurso extraordinério conhecido e improvido. (STF, RE 573.675-SC, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 25/03/2009) Questado 34 - INEDITA/2014 De acordo com o entendimento do STF, como o servico de iluminacéo publica beneficia toda populacéo, afronta o principio da isonomia restringir os contribuintes apenas aos consumidores de energia elétrica. Comentario: Como vimos, no é essa a posico do STF acerca do tema. Para a Corte, “ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficidrios do servigo de iluminagao publica”, possivel restringir o custeio desse servico aos consumidores de energia elétrica. Questdo errada. Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 28 de 36 eo Direito Tributario para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 Destaque-se, por fim, que segundo o STF (RE 573.540), “a expressao nao abrange a prestacdo de servicos médicos, hospitalares, odontolégicos e farmacéuticos”. Nada impede, contudo, que tais servigos sejam oferecidos aos seus servidores, desde que a adesao ea contribuicao nao sejam compulsérias. Vamos para a nossa Ultima questéo da aula! Questao 35 - ESAF/AFRFB/2012 A expressdo "regime previdenciério" de seus servidores, a ensejar a instituicdo de contribuig&io pelos Estados-membros, nao abrange a prestacdo de servicos médicos, hospitalares, odontolégicos e farmacéuticos. Comentario: Tal como decidiu 0 STF, a expresso regime previdencidrio nao abrange a prestacdo de servicos médicos, hospitalares, odontolégicos e farmacéuticos. A questo esté correta. Nossa aula inicial e demonstrativa finaliza aqui. Nas préximas aulas, teremos grandes aventuras no mundo do Direito Tributario. Espero que tenha gostado da aula e venha fazer parte da nossa turma! Sera um prazer participar da sua trajetéria como concurseiro. Um abrago e até a préxima aula! Prof. Fabio Dutra Email: fabiodutra@estrategiaconcursos.com.br Facebook: http://www.facebook.com/FabioDutraFS Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 29 de 36 Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Curso de Jurisprudéncia Prof. Fébio Dutra- Aula 00 3 - LISTA DAS QUESTOES COMENTADAS EM AULA Questao 1 - FMP-RS/Procurador Estadual-AC/2012 Segundo 0 entendimento do Supremo Tribunal Federal existem trés espécies tributérias em nosso Sistema Tributario Nacional: impostos, taxas contribuiggo de melhoria. Questao 2 - INEDIDA/2014 Tanto @ Constituico Federal como 0 Cédigo Tributério Nacional adotaram, de acordo com entendimento pacificade no STF, a teoria tripartida. Questao 3 - CESPE/Juiz Federal-52 Regiéo/2013 - Adaptada De acordo com a CF, as normas gerais de direito tributdrio e a jurisprudéncia do STJ e do STF, julgue o item a seguir: o CTN adota expressamente o principio do non olet, cuja aplicacao implica tributagae do produto da atividade ilicita, bastando, para tanto, que a hipétese de incidéncia da obrigacdo tributaria se realize no mundo dos fatos. Questao 4 - ESAF /ACE-MDIC/2012 A renda obtida com 0 trafico de drogas deve ser tributada, j4 que o que se tributa 6 o aumento patrimonial, e no o préprio trafico. Questao 5 - CESPE/Analista Jud. - 2? Regiao/2012 Tempo de Servico, dentre outras, é de natureza tributdria, aplicando-se-Ihes as normas gerais de Direito Tributario na sua cobranga e instituicgo. Questao 6 - ESAF/ISS-RJ-Agente de Fazenda/2010 A exigéncia da taxa em decorréncia do exercicio do poder de policia ndo mais exige a concreta fiscalizacéio por parte dos érgos competentes, ou seja, a simples regulagéo de certas atividades por meio de atos normativos também caracteriza 0 exercicio desse poder. Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 30 de 36 eo Direito Tributario para AFRFB - 2015 fo Estratégia Curso de Jurisprudéncia cowcumees Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questdo 7 - ESAF/ISS-RJ/2010 Precos de servigos pliblicos e taxas no se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsérias, e t8m sua cobranga condicionada a prévia autorizacéo orgamentaria, em relacéo a lei que as instituiu. Questao 8 - ESAF/ACE-MDIC/2012 Precos de servicos plblicos e taxas no se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsérias e tém sua cobranca condicionada & prévia autorizagao orcamentaria, em relag&o a lei que as instituiu. Questao 9 SAF /SEFA\ ‘AFC/2009 Assinale a opcéo que representa uma taxa publica. a) Servigo de agua b) Servico de energia. c) Servigo de esgoto. d) Pedagio explorado diretamente ou por concessdo. e) Servico postal. Questo 10 - INEDITA/2014 Para que seja constitucional a cobranca de taxa pelo exercicio do poder de policia, faz-se necessério que o ente federado seja competente para exercer tal fiscalizacao. Questao 11 - PUC-PR/JUIZ-TJ-RO/2011 E constitucional a adog&o, no clculo do valor da taxa, de um ou mais elementos da base de cdlculo prépria de determinado imposto, desde que no haja integral identidade entre uma base e outra. Questao 12 - VUNESP/OAB-SP/2007 Com 0 objetivo de viabilizar financeiramente a conservacio de estradas de rodagem, foi editada lei municipal instituindo taxa de conservacéo a ser cobrada dos proprietarios de iméveis sediados na zona rural, tendo como base de cdlculo 0 ntimero de hectares de propriedade do contribuinte. A aludida taxa é inconstitucional, dentre outras razées, por determinar base de calculo tipica de imposto. Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 31.de 36 Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Curso de Jurisprudéncia Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questado 13 - ESAF/PROC.-PGDF/2007 E constitucional a escolha do valor do monte-mor (inventario) como base de célculo da taxa judicidria, por no afrontar o artigo 145, § 2°, da CF. Questado 14 - CESPE/CONS. LEG.-CAM. DEPUTADOS/ 2002 A taxa de lixo domiciliar que, entre outros elementos, toma por base de célculo 0 metro quadrado do imével, preenche os requisites da constitucionalidade, atendidos os principios da isonomia tributaria e da capacidade contributiva, ainda que o IPTU considere como um dos elementos para fixagdo de sua base de célculo a metragem da area construida. Questao 15 - ESAF/PROC.-PGDF/2007 Os servigos gerais prestados por érgdos de Seguranga Publica no podem ser sustentados por taxas, Essa atividade publica, por sua natureza, deve ser retribuida, genericamente, por impostos. Questao 16 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5? REGIAO/2011 Consoante a jurisprudéncia do STF, as custas, a taxa judicidria e os emolumentos constituem espécies de preco puiblico. Assim, é admissivel que parte da arrecadacéo obtida com essas espécies seja destinada a instituigées privadas, entidades de classe e caixas de assist€ncia dos advogados. Questao 17 - ESAF/ACE-MDIC/2012 © Supremo Tribunal Federal entende como especifices e divisiveis, e passiveis de tributacdo por meio de taxa, os servicos publicos de coleta, remocdo e tratamento ou destinacéio de lixo ou residues provenientes de iméveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros servicos puiblicos de limpeza realizados em beneficio da populagSo em geral (uti universi) e de forma indivisivel. Questdo 18 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5 REGIAO/2011 A cobranga de taxa exclusivamente em razdo dos servicos puiblicos de coleta, remog&o e tratamento ou destinacéo de lixo ou residuos provenientes dé iméveis no viola o texto constitucional. Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 32.de 36 Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Curso de Jurisprudéncia Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questao 19 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 58 REGIAO/2013 E possivel a instituig&o de taxa sobre o servico de iluminac&o publica. Questao 20 - CESPE/ANALISTA JUD.-STJ/2012 Segundo entendimento do STF, 0 servico de iluminagSo ptiblica no pode ser remunerado mediante taxa. Questao 21 - ESAF/PROC.-PGDF/2007 E inconstitucional a taxa de fiscalizago dos mercados de titulos e valores mobilidrios instituida pela Lei n. 7.940, de 1989, haja vista néo ser conferido, pelo ordenamento juridico positivado, poder de policia 4 Comissao de Valores = s g x = s Questo 22 - FGV/JUIZ-TJ-MS/2008 Viola @ garantia constitucional de acesso & jurisdic&o a taxa judicidria calculada sem limite sobre o valor da causa. Questao 23 - INEDITA/2014 Para a cobranga da contribuigéo de melhoria, basta que haja a realizago de uma obra publica. Questao 24 - INEDITA/2014 Os empréstimos compulsérios ndo podem ser considerados tributos, pois sua receita & temporaria, visto que os recursos devem ser devolvidos aos contribuintes. Questao 25 - ESAF/AFRFB/2009 Para a instituic&o de contribuigSes ordindrias (nominadas) de seguridade social, quais sejam, as jé previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituig&0, basta a via legislativa da lei ordinéria, consoante o entendimento pacificado do Supremo Tribunal Federal. Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 33 de 36 ‘ Direito Tributério para AFREB - 2015 egia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 Questao 26 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 12 REGIAO/2009 © STF mantém entendimento de que n&o é legltima a incidéncia da contribuiggo previdencidria sobre a gratificagao natalina. Questao 27 - CESPE/JUIZ FEDERAL/TRF 1 REGIAO/2009 No entendimento do STF, é legitima a cobranga da COFINS e do PIS sobre as operagées relativas a combustiveis e derivados de petréleo. Questao 28 - ESAF /AFRF/2005 E legitima a cobranga da COFINS e do PIS sobre as operacées relativas & energia elétrica, servigos de telecomunicacées, derivados de petréleo, combustiveis e minerais do Pais. Questao 29 - ESAF /ACE-MDIC/2012 pessoa juridica. Questado 30 - INEDITA/2014 Nao ha incidéncia da CSLL sobre o lucro auferido pelas empresas de exportacao, eis que, se ndo ha énus tributério sobre as receitas de exportacao, também nao deve haver sobre o lucro delas decorrente. Questo 31 - INEDITA/2014 QP e 8 8 a 3 = ¢. $ 8 Fs R 3 8 & 3 a 8 g 3 B 5 ° ze & 3 3 g 3 3 s a 2 2 5 » g 2 8 & 3a a 8 8 3 o 8 g demais conselhos de fiscalizagio profissionais, trata-se de tributo com finalidade parafiscal. Questao 32 - ESAF /ACE-MDIC/2012 No caso da contribuig&io de interveng&o no dominio econémico, é considerada inconstitucional a lei orgamentaria no que implique desvio dos recursos das contribuigées para outras finalidades que no as que deram ensejo & sua instituigo e cobranga. Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 34 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 stratégi ia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fébio Dutra- Aula 00 Questao 33 - CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 48 REGIAO/2006 Segundo o Supremo Tribunal Federal, o Adicional ao Frete para Renovagao da Marinha (AFRRM) constitui Contribuic&o de Interveng&o no Dominio Econémico (CIDE). Questo 34 - INEDITA/2014 De acordo com 0 entendimento do STF, como o servigo de iluminacao publica beneficia toda populagéio, afronta o principio da isonomia restringir os contribuintes apenas aos consumidores de energia elétrica. Questao 35 - ESAF/AFRFB/2012 A expressdo "regime previdenciério" de seus servidores, a ensejar a institui¢ao de contribuic&io pelos Estados-membros, ndo abrange a prestacéio de servicos médicos, hospitalares, odontolégicos e farmacéuticos. om Prof. Fabio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br gina 35 de 36 — Direito Tributdrio para AFRFB - 2015 Estratégia Curso de Jurisprudéncia Prof. Fabio Dutra- Aula 00 4 - GABARITO DAS QUESTOES COMENTADAS EM AULA x ERRADA 2 ERRADA 3 CORRETA 4 CORRETA 5 ERRADA 6 CORRETA z CORRETA 8 CORRETA 7 LETRA E 10 CORRETA 11 CORRETA 12 CORRETA 13 ERRADA 14 CORRETA 15 CORRETA 16 ERRADA 17 CORRETA 18 CORRETA 19 ERRADA 20 CORRETA 21 ERRADA 22 CORRETA 23 ERRADA 24 ERRADA 25 CORRETA 26 ERRADA 27 CORRETA 28 CORRETA 29 ERRADA 30 ERRADA 31 ERRADA 32 CORRETA 33 CORRETA 34 ERRADA 35 CORRETA Prof. Fébio Dutra www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 36 de 36

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