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Ruvowr Sreiner Reconhecimento do SER HUMANO. e Realizacao do ENSINO Oto palestras para os professors da scula Waldo Livre de Stator, {de 12.219 de junho de 1921 Trad Kersten Mari Haetinger Sic Paulo / 2009 DITORA ANTROPOSOFICA Antropol 2. Evaro Fost 3, MéaoWaler de nies para catdlgo semen CONTEDO PRIMEIRA PALESTRA, 212 de junho 1922 ‘Como aquilo que foi desenvolvdo em aula se toma pro pwiedade permanente? O lembrat, Emogdes, humor, ex pestativa ete. como auxiio para 0 lembras. Ensino oon ‘empiativ eatvidade prepa. A escola como organism ‘nitro. Ver cotpoe espirto em conjunto. O eft higié ico da aula, SEGUNDA PALESTRA, 13 de junho de 2922 Imaginay,julgas, conclu; a sua relagio com a cabesa, Fragos, pas pés; com o corpo etéreo, 0 corpo astral e ‘0, Cabegs e membros; sua elagio para com. cosmo © evreno, Hereditariedade, RelagSo da fisio-corpora com « animico-espiritual. Crianges “eésmicas” © crlangas vecrenas", Aula de Histria, Objetividede. Edveagio Fish +. Da preperasio do professox, ERCEIRA PALESTRA, 14 de junho de 1921 ‘laptacao do ensino & vide infant O efeito dos mem Ios do set no estado despero e no estado darment, "uritmia. Misia, sca, Histéia, Sineonzar as materia, ‘ealizagio das sulas em adaptagio ao homem trineny {6 Raconciento do SER HIMANO eReeato do ENSINO brado.Tabalhes de habldade e capacidade de juigamento CConteinplaio espacial no ensino de Geografia, Avencso a0 temporal em Histéria Pela falta de arengio para o ser humana dormente educam-se autémates. + QUARTA PALESTRA, 15 de junho de 2921 escola como organismo, Relagio do isco corpéreo com 6 animic-espritual. Avvidade fisiea — atividade imag naiva Estee leg, ouvir conta Nas ntvidadesreiexivo- esprituais 0 corporal é especialmente requsiado. Sedi- rmentago salina, Efe de interessee dio, Por meio de urls e Canto esirtual é despertado nos membros. Criangas rcas ¢ erangas pobres em fantasia, Eucagio, uma intervengio na liberdade do homer. Sobre 0 deco- rar Ensno de tabalhos manus + QUINTA PALESTRA, 16 de jumho de 1921 Avirada no 14%, 15° an de vida, Una lta pata se ela nar com o fsico,Diferenciagto dos membros do ser em rmeninos e meninas, A sua vivncia no exterior rotismo, Sensagio da beleza, fortalecimento das sensagSesreligio- sas e morals, Abordagem diferenciada de meninose me hinas na idade da puberdade, Sentimento de vergenta, Humor Ideas, exemplos. O ensino de ida & apreensio dia vida, Plano letivo da 10° série 1+ SEXTA PALESTRA, 17 de juno de 1921 [A edcagio na idade de maturagio requer uma consli- dagio mais profunda ¢ uma compreensio do mundo por parte do professor Caracterstia das wetentes tmporais pedapéricas.Ineresse para as vertentes da atualidade ‘mmo condi para edcagSo das eriangas no 14, 15° ino de vida. © movimento da juventude. Relago © com Iwcenslo das diferentes idades da vida nos gregos. Fala sh Cincias Naruraisem fornecer uma imager de mundo vedo homem. A razio de néo consegumos chegar 20s jnvens. Os uacto elementos nos gregas. SETIMA PALESTRA, 18 de junko de 1922 Nolago dos sees humanos em diferentesiades. Pela flea le atengo para s miniciae surgem abismos entre as pes ‘ns. Fxemplos de um reconhecimento da natureza que rompreende o vivo na planta, ania, homem ¢ cosme, pmecragio da clin esprtual na vida emocional ¢ sen iva eomo ponte para 2 compreenso de jovens com ca tweze a quinze anos de dade OITAVA PALESTRA, 19 de junho de 1921 Tendéneia para 0 ideal no 14®, 15° ano de vida, Esolha Inpria da autoridade. Formagio de juizo, Sobre ubumina. Cigncias modemas¢ o easino superior A imi tagio da erianga, uma continuagéo da atividade pré natal. © desenvolvimento do sentido para o verdedeio, (09 ano de vida Desenvolvimento do sentido da beleza ‘Amor e dever. Metamorfose da relagio de autoridade ‘a publicago das conferéncias de Rudolf Steiner ‘base da Ciéncia Espirtual orientada pela Antroposofia (orn pelas obras eseritasepublicadas por Rudo Steiner (inet-1925). Além diso, ele profer numerosasconferén fas ministry, entre os anor de 1900 e 1924, muitos cursor ‘ame piblicos como aos membros da Sociedade Teostica «lepois, da subsoqiente Sociedade Aatropaséfice. Original: tment ele mesmo nio quer que suas eonferéncias, prof. tds tvrement,fossem registradas por escrito, visto que as onnierava “eomunicagies verbai, no dstinadas A imres ‘ive Como aumentave a dstibaigo de encrages de ouvintes, lwomnpleas e incorzetas, ele se viu levado a egulamentar 3 eprergo eserita. Essa tarefa fol coniada a Marie Steiner: vn Sivers, quem passou a competira designagio dos etené slo, a administasto das anotagdes ea revisdo necessicia textos para apublieacio. Com, por falta de tempo, spe tus vn muito poucos casos Rudolf Steiner pde cori ele so as anotagies, suas resalvas em realago a todas as es de conferéncas devem se consideradas: “pre igs no corigias por mim possam ul ‘ acimisr que em Dbepos da morte de Mare Steiner (1867-1948) fini: tla, de acordo com suas direties, a publicagbo de ume edicio ‘ompileta (Gesamtausgabe) da obra de Rudolf Steines, & qual vionce presente volume, aque aleangamos permeiem as suas almas, todos trio ja de Inco sensago: rabalhou-se com as eriancas,e esse taba lho nos levou 8 conseguirmes tet 0 metodo de trabalho em nosses mos, e cada vez melhor. Mas pode ser que mesmo assim anda sintamos uma doloras caréneia atvalmente tl er nos seja mais fécillevar 8 matéia da aula as erlang, ‘reins para certa compreensio dageilo que queremos apr sentar ~ mas iso nio quer dizee que teahamosalcangado ‘otalmente aquilo que leva a cian a uma posse permanent ddaguilo que Ihe ensinamos, ou sea: @ uma posse duradoura onde as cosas esteiam unas com a esséneia das rina, para que estas ent as lever pare vida, do modo camo remos ito a elas muitas vores em cers ocasidessolenes (0 que nds preisamos é leionar de modo que o nosso censino sea algo vivo, e iso quer dizer: que ns no nos lii- ‘ems a cuidar de que acranga esimile certas concedes, comas sensagoes, certashabildades, mas cuidemos de que ela eve para dentro dest vide ago gue é vivo e que est em acordo com a sua consttuigee como desenvolvimento dessa consttugio, Do mesmo modo como num ser vivo em fase de crescimento os membros erescem, se desenvalver,totnam se mais complexos, assim nds no temos que transmit om cepgbes prontas, sensagSes pronts e habilidades proas & criangs, e sim eoncepgBes, sensagbese habiidades que por vec enarndi nnden ‘os em si possbilidades de crescimento, Quando ensinamos cuidado para que 0 ens siya exianga, precisemos tom ‘eulo no permanesa assim como est, mas que eresca cle Inipria junto com a eranga, que passe a ser algo diferente tw decorrer do desenvolvimento e para que o ser humanio 1 30, com 40 anos ainda posse ter aquilo que aprenden ‘om 8 anos; que iso tenha crescido junto com ele assim, ‘imo 08 seus complexos membros cresceram com ele, em 11 devido tempo reduziram o seu crescimento et. Nope: "simos asim continuamente levarcapacidade de vida para steo da erianga~e se poderia dizer também a expacidade norte. Para isso é necesséro que a cianga mantenha Itegralmente como propriedade sua aquilo qe lhe ensina tvs. A questio surge ardentemente em nés justamente @ poatir de nossa prética de ensino: como conseguiremos ‘earuturi-o do melhor mod para que passe a ser propre lade permanente da erianga? E a resposta a essa pergunta Jecortena verdede de premissas completamente diferentes Ioyuelas que se costuma pensar. “Meus queridos amigos, o que preisamos acima de tudo ‘os eforgarmos mais e mais para realmente penetrarmos 1 natureza humana = e no easo do professor na natureza tol em todo sar em seu espiitual, animicoefisico- & ‘wos conscientizarmos sempre mais e mais do que na vrdade rvste no ser humano.F eno nés cheyamos também a uma ‘ncepgio do que realmente acontee na cranga quando The ‘rsinamos isso ou aquila, e aprendemos a tabalhar do mado le acordo com essa concep. Assim, hoje n6s quere vsutlizao tempo peeferencalmente para chegarmosa uma ‘ii geral sobre a docéneia o educa Aqui eu quero de antemio apontar para o seguinte: snemos que existem multiplasconcepg6es etlineas sobre 8 14 Recorbeinent do ER HUMANO ¢ Resa do EASING acureza humana, Justamente mults professors tém a con ‘cepgfo:"néstransmitimos algo as crianeas, sla pela observa ‘0, sja de modo exposiiv,seja detsando que ela particpe ttabalhando ativamente; com iso ensinanioscertas habla des, dias ou sensagées eranga e eno acraaa fice com es S6 que isso nfo ocore.Parindo por exemplo do ato de que ensinamos i crianga certs coneepgies da HistSra, da Fistria da Literatura, ou de Cielo, de Geografia, do que ‘quer que seja, contamos com que a cranga também retenha esas concep, ou sea, que faga dels popriedade animica sua. © que ocorre¢ que as pessoas imaginam: conceitos que ‘ensinams a eriancas wo para algum gar nas egies nie "lores da vida animica, para oinconsciente ou subconsciente; ficam morando a ée algum modo e eno, quando for preciso, so novamente resgatados-e iso chamariamos de mem ra 80, no entanto,ndo¢ assim. Tomemos porexemplo ma concepgo que ensinamos a erianga que a etanga elabora conosco: no momento em que eranganéo est mais vven clando ess concepedo [conosco], talvesjéimediatamente seguir, @concepeao 4 ndo est ela na forma em que vive enguantotrabalhamos com ela, come esteve momento ante, io existe isso de que um conesito fue no subconsciente ‘na forma orginal, e que ai sea resgatado pela meméri. 1x0 e forma alguma € 0 caso, concepcio que elaboramos com ‘8 crianga no esti em Iugae nenhum quando a crianga no Densa nee. Esse concepeio, portanto, nfo Auras por a, ela como tal no existe. O que acontece quando pela meméria a cxianga desenvolve novamente uma concep dessa, € algo completamente diferente do que se pensa normalmente, oa sea, que a concepgiosejaelevada do subconscente Podemos muito bem nao somente comparar 0 lembrar com o pereeber, mas de certa forma stéconsideré-los como serv uma cosa sé. Quando drecionamot a tividadesnimica Ad sianga para algum objeta exterior e elaboramos com ela ljna eoncepsio, iso inteiramente uma atividade pr laa extanga, Quando a exanga elabora para si essa con: quando a crianca selembra de fey falamos de perce th catiodé-se aio mesmo proces, zpenas que direcionado ps dente; € algo que acontece no interior® E aque que fconece no interior €elaborado de dent para fora exaa tents da-mesma forma como a percepeio é elaborada de fox jsra dentro. O que continua vivo no interior do serum ws quo uma eoncepeo nio esti mais presente no estado de inagem ou representago so na verdade processs inter- sit, muita complexes, enum cao iolado ser extrem mente diffe demonstra de fato 0 processo que tanscore tw terior humano quando uma concepgéo acaba de deixar Ale estar presente e se prepara ent para se igar com o ser fhunsno, para mais tarde surgir novamente na lembrang ‘et lizt prepara aque processo que consiste em que se perrelalgo novaments, mes agora como algo que ocorre 20 Imex. Quando nos lembrames, percebemes algo de dentro, A rsa forma come se percebe algo de fora. Ne verdade tumpceo & necessrio que se conhera ese desereva 0 que angeote af no iteior do ser humano;o que imports € otra nu: uando olhamos para o duradouro da vida represent tiv, pra aquilo que depois emerge novamente como lem Imran, vemos que a soma des processes que conduzem para ‘gua ue €lembrada se situa na verdade na mesma reise favtows do ser humano onde tm lugar a vida emocional. A record, “abner i ie Vida emocional, com a sua alegri, sua dor, eu prazer © Aesprazer, tensioe relaxamenca et. na verdade é esa vida emocional a portadora do que é duradouro ne ila, dura douro no qual se busce também a recordacio. Nossa te presentagio certameme se transforma em emogdes —e s80 essas emogGes o que depois percebemos ¢ que conduzem 3 recondagio. importance saber por qué se deve dar aengi a isso ‘speciaimente na pedagogia edidiica, Se, como se creda hoje numa pedagogia totalmente equivocada, ensinarmos & rianga somenre observagoes,cuidarmos para que a cianga observe tudo com muita atencio e que se retina toralmente 8 observa, entio exstird de ato pougussime apoio para a recordago da cranca. Polo contrério,exstem muitos apoios ara a recontagio da crianga quand tentamos scompankar © ensino com um certo tempeto intetiog, de uma maneira ‘emperada com sentiments; em outras palavras, quando adentramos 0 ensino de tal modo que constantemente tes. pingamos a possbilidade de a crianga chegat a um soriso leve interior, que nfo chega para fora, cheio de humor sobre ‘uma eois ou outa, ou também a cert aspereza ou tristeza: enfim, se tentarmos ndo permanecer apenas no puramente ‘intelectual do ensinar, mas passarmes também para sma festagdesparaelas de sentimento. Isto & de extrema impor. "nla, mesmo se um povco inedmado para o profesor, poi, Sse quiserestimular a crianas ¢acompanharem sentimental “armen ei wl rs ana [PROVEIA PALESTRA 12 de jan de 1921-17 mento interior das coisas que so apresenadas, ele precisa (lust sis de si em matin de presenge de espeito do que ‘quar simplesmente ensina uma matéia mediante expos ‘Ho on observagio, De modo algum os estimulos dos sent menos se devem atar aqulo que esté sendo abordado em ‘ula sloum modo pedante, Pade-seamplineocutso do pens mento out o curso ds sentimentos, talvee até ampli-los para ‘isi paralelas; importa tentar que « crianga sempre tenha ‘oui emogées enquanta se leona sas emogSes so apos esenciais para a recordagio— mente no queremos deixar de levar em conta, beweriamas ent estima a vida emmoconal da cranga tant Win na aula de Fsiea, na aula de Geomewia, na aula mais ‘ils. Deverlamos desviar dagullo que est dietamente no ‘cw do pensamento para 0 que es ao lado de mode im wut: podria dizer riar um lao para esta ou aquela er ‘na nsinuar lgo para esta ou aquela erianca, Quando vox ‘raver Thes ocore iso ~ algo que sempre guarda uma relacio mals proxima ou mais ditante com o curso do pen samento ~mesclam assim sensagées, razem emogies para stero da aula, particularmente aguilo que proven tenses cexpectatvase relaxamentos, © que nw cranga, que prov isa surg se pretendemos guar a criang para algo. "Nao subestimem, na aula oefeto do desconhecio edo ‘wuniconheeido, 0 efeito do desconhecido e do semi-conke ‘ly sobre o sentimentoé de ums importing enorme. Quando vorts derem uma aula e ensinarem uma grande variedade vv casas, edsserem no final: amanhi vid sso ou aqui, a "uinga nem precisa entender nada disso, apenas ter uma rspectatva de algo desconecda, uma expectativa que s€ Invouz de tal modo que ela perssta urn poco, para que a ana que curiosa sobre © que vi amanhi. Digamos, pot ‘exemplo, que se ensinaram teorias sore 0 quadrado, e que se tratou do quadrada ts do tréngulo: agora a crianga ainda nfo sabe nada sobre o triingul, mas ew digo: “amo na passarems para o triage”. A erianga ndo sabe nada do ridngalo; este ¢, para ela, um desconhecid = mas justa mente por estar algo desconhecido em jogo, justamenie por esse desconlecido como desconhecido pravoca cert tensio € a ecianga viver com a expectativa do encontro na prox 0 que age poderosemente como suparte na aula, 0 desconhecidoe o smiconhecido devem ser intlr mente aprovetados por ns para facitar iso os aguilopara 8 crianga na hora de juntar tudo em uma unidade, Coss esse tipo nés realmente no deveriamos deixar passarem Aespereebidas. Se nos acostumarmos cada vez mals com ess coisas, se ligarmos edueagéo com ensino em am nivel bem fundamental, eno geraremos em nés mesmos a necessiade sd conecer de modo mais emis preciso a natureza humana i Ese n6s meditarmos sobre a natureza humana, sobre esse conhecimento da humano a partir do nosso diseernimento anttoposéfic, seabird muita coisa que se torna decisva nos ramos do ensino Seria de importincia extraodinéria que isso fosse desenvovido mais, oque ainda est menos em nosso poder - esse apropriase do ensinado como real propredade de cada eran individual, A aula 6 de fato desdobrada em dvas partes ~ se condenssmmos um pouco os coneeitos -, que na verdade sempre atuam uma ne outa: uma parte em que ensinamos crianga algo em que ela es aiva com suas habilidades € ‘om toda a sus corporalidade— onde, portanto,néslevamos 4 crianga & um tipo de atividade prépris. Nao precisamos Somente pensar na Eurtmia, na Misica, na Gindstiea: mesmo ‘quando pensames no esrever, quando pensamos no exeeicio estero do céleulo, nds levamos a crianga.a cera atividade. A ‘wea parte do ensino € parte contemplatia,* onde perm tunos que eranga observe, onde remeremos acrange aalgo, ‘seas cua partes, apesar de sempre se mesclarem duran te w aula, sfo fandamentalmente diferentes uma de outr, ‘ usualmente nem se sabe quanto o professor no ensino de liste sem em comum com um auto professor que precisa tuabathae mais na diteso ds abilidade eda pric Vjam, ‘ leciondssemos&crianga apenas em coisas contempltivas, ‘ss vida para a idade posterior se attofaria terivelmente ‘vaangas que so treinadaseensinadas de modo direcionado sens ao contemplativo, se tomam pessoas perturbadss na Vis posterior. Blas so preenchidas de um certo tédio em trligio wo mundo; tomam-se supeficils mesmo no obser ‘at, em idsdes posteriores da vida. Flas no estario mais in 0, em Kade posterior, e a investr a lieas a observa aco neoesséia para a vida exterior, se vere recebido ‘was igs em Hiséria ou em Misra da Cultura, ou na slo que & de nacurera contemplativa em geral, Nés deve ‘ns algo bem essencal ao professor de Trabalhos Manus tno professor de Mica ou de Burimia quando temos que snr algo de natureea contemplativa & rianea. © profes for de Histria a verdade vive do profesor de Misi, do Dulessor de Canto, ¢ vice-versa: professor de Canto, 0 pro fexser de Misica vive dagullo que fol ensinado de hstrico _do organism. ‘ou contemplativoa criange, Agora, quando apenas tes que remecerucranga a algo cantemplatvo, quando a ocupamos Ade mode que ela estes sentada e precise direconer a sua tengo para algo que lhe contams, ot mesmo o su jug ‘mento moral, mesmo que fagamos o maximo esforgo levi a eflexdo propia, quando ela simplesmenteesté se ‘aca e escuta ou pensa sobre algo, entio sto ¢ para a erianga = se me permitem servirme de uma expresso paradoxal — uma atividade dormente. erlange de certa maneira esta fota‘do corpo com 0 sew aninico-esprital, ¢ somente por ‘lo estar completamente fora como no sono, & que ela & ‘mania na co-auvidade do corpo. im tm grau mais lve, rv aul contemplativa é de fatoativado mesmo fendmeno ‘que no sono, a saber, uma cera elevagdo da atividade org na de baixo pore elma, Criangas as quals nattamos «Fis ‘oria desenvolvem a mesma atividade que 9 set hurano desemvolve ro sono, quando do mesmo mode produ meta boticos Ihe sobem ao cérebro| Quando defxamos as criangas sentadas eas ocupamos de moda que sejam obrigadas acon templar ¢ como se provoctssemot nelas uma leve sonoléncia, Tem-se normalmente aia de queo sono sea somente foralecedor para 0 organismo, mas naruraimente cada ma- haem que se aco com dor de cabea poderia servi eomo licdo da realidade da coisa. Precisamos ter cateza de que quilo que & doente em nosso organisa ¢ rete pela atv. ‘ade desperta dos érgios superiors, que no odeixam emer- sit Quando nés dormimas e algo em nosso organism est doen, ent isso emerge de vex, E essa emersio de tudo aguilo que ndo est em ordem no organism infantil € cons- tantemente caso quando fazemee que acranga contemple. Em contrapartida, quando ensinamos Euritmia A etionga, ‘qui Fazemos que ela cance, quando permikimos que ela sue nrusicalmente, quando a fazemes fazer Gindtica~ sim, cexercanisso ‘quando permitimos que ea esereva caso el ns atvidade propria, quando a fazemos fazer Trabalbos Mansi, a existe uma atividade prépria que devemos com: ir do mesmo modo com a atividade desperts, Temos ai lun estado de ativdade aumentade, Yor isso através do Canto, da Eusitmia,exerce-se es é mesmo trape rencilmente wma atividade higién ta, mesmo que so nem seja intencionado, fso nose pode nex H talvez essa atividade higiénica e terapeuticaseia ‘ula 0 maximo quedo nio a abordamos cam uma inten ‘gv médica leige, e sim quando delxamos isso com a nosta rmunvita sada de imaginagic, nossa eoncepeiosadia da vida, Gomw professores, porém, & bom que saibamos trabalhar tow para o outro, que saibamos portanto que aevianca deve wn emersio sadia des liquidos corporais, da qual necesita. nus quand lecionamos uma aula contemplativa ~ como, exemplo, Histéria ~ que a cranga deve essa emersio liguides 8 aula de Canto on aula de Buritmia de ontem, ftom que vejamos aquilo que 0 ensno oferece come um ‘oujunto; asim nés nos habituaremos antomaticamente a ‘laborarmos com o outro profess quando algo no pare estar om ordem. F por melo disso se evidenciaré que nés ‘lunos conselhos adequados uns a0s outros, que 168 nos ‘unbinemos de maneira acertada na qualidade de, cigars, professor de Histéra e professor de Cant, que pata esta ou njuelaerange precisa scontece isto ou aqtlo. Se nde asim livmos sso programaticamente, deforma meramente did tia, end o resultado no seré grande coisa; se fice sso um esquema, ndo resukard em nada, Apenas se nés snangermos as cosas com a vista com isso encontarmnos ‘ impulso de nos falarmos quanto a0 caso especitico,entio ‘eremos um resultado, pode-se estar convict d adqusir uma visso abrangente desta coisas, quando pereebe isso ou aquilo nos seus alunes tlver lembre de falar com o professor de Canto, sobre como se pode remediar a questio dando atengo a iso ou aguilo no Cantg/A que € que se deve ar atenglo, isso 0 professor de Canto poderi descobrit 120 professor de Fisica, se melbor que o professor de Fisica; mas o professor de Canto poder ser grato seo professor de Fisica chamar sua stem {0 para ral ou al pont, No fundo, somente dessa maneira Poder surgir uma colaboragSo real no corpo docente. jus tamente através de algo dese tipa & que estatemos conside- ‘ando 0 ser humano em sua ttalidade,e enti uma cosa se desenvolverd da outa Se simplesmentetornarmos toda a nosta pedagogia © idética mals mévels dessa forma, entdo nos viedo humor adequado de que nds precisamos nisto ou naquil. E desse hhumor depende ndo somente se nés num dado instante encontramos o desconhecido ou semi-desconhecido e me iante isso provocamos entio as tensdes os relaxamen. tos que sio uma ajuda para a recordagso, Existetambe ‘uma outa coisa que depende disso: se nds como prafesso res tomarmos o nosso pensamento mais © mais mével e os acostumarmasa pensar no ser humano como um todo além do programa de aula, entdo chegaremos a encontrar ‘0s pontos de vista individuals segunda os quals nés pode ‘mos ampliar ito ou aquilo aa aula. isso é de extraordi- nia importineia: que nés tracemos as linhas devidas a parcr de qualquer objeto da aula; eu poderia dizer: que tracemos as inhssna dregio que eu quero mencionar logo Em seguida, PRIMERA PALESTRA.12 de jo de 1921-23 inci a sla de Fisica. Certamente no € asonslhével wy aula de Fisica de tal maneiea que née carregue x parclhos para sala de Fisica e nels desenvolvamos ow ilo metodicamente, demos proceder de manera eae nte crave niss0, montar uma coisa sobre a outa (om ceeezapede parecer gue na momento nésaleanca ps svtsimo. Mas & questao no pode ser ess: que nds rive muitssimo na moment, A questio 56 pode se twalmente estefamos dando algo aos jovens para a vida js, aa entanto, precisamosalargar os conceits cont uslancnte, Devers chegar a desenvalver qualquer fend ye. cizamos na Orica, na Hidrdullea et, mas estarmos_ tp prontoda passer de um parao puto, Por exemplo, se pessibilidade surg, fazermos a igago com isto ou agullo, ve pps teadmenes do mundo todo, talvex para uma coisa ber ta, para que assim oalun perceba: em todo lugar no muro existe relagdes~e vivenciea emogio que se vivencia ‘quis se Jovado de uma cosa até outra, para que através Ais pase por tenses e relaxamentos com sto se aproprie dds esas, 4 tie importncia too especial & poném a relagio que de ers esahelecer em todo gat onde exist a postibildade: We seloolcom oserhumano como um teda,Fim todos os pontas \veriamos aproveltar a oportunidade de estabelecer relagio tun 0 ser humano como € Poderia dizer: néstraamos de un nina, ns fatamos de uma planta néstratamos de un Irameno calérieo, em todo lugar exist a possibiidade de su dispersara aula, sem de certa maneiradistai 0 alunc, tazeemes 0 traslado para algo que dz respeita 20 sex hums wo. or que no devemos poder pasar do fenmeno calico "ema febre? Por que nfo devemos passar do trtanwent, 1 imediatamente para os fenémenos climétios, | ~ digamos, de esteraseldsias, da quis tratamos na iin, para o vomtar do ser hmaro, que & na verdade um fen meno pareciéo com o choque eativa de esters elstias? E por que, 20 contro, no devercs, a0 ensnarms os fend renos ds reflexs do organism humano,diso pode: pas Sar para © fendmeno simples do chaque resi de exes listless xe? se exabelecimento de relagSs entre odos os dnb {0s da vida, nds podemos inci de ets maneits, clo Aue em menor gra, jé com as tangas Bem pequenas -€ Demos com so hatuar a cing a ver se buan ‘um confuirde wo que indubitavelmente existe no ser ume comp em. um pequeno mundo, una conluécia de odes «6 fendmenos do mundo, Sabemos que quando famos com a criang sobre vise xem Tred sr humano, sobre fendmenosnaturas, eto sempre existe a tendéncia de auecer silo que Ihe ensinamo Em contapartia, qando Tigamos com ose humano algo de que ni tatamos asin, quano podezos flr das relagbescorespondenes no sr Jhumano, eno sempre exisiss uma outa teadéncin is por que nem se consague maginar algo que ttn relagio eam ‘ser humano, especialmente sendocranga, sem vncular com isso um sentimento. Voeés nio podem explicar um ouvido sem que a criangatenha manifestagbes emocionas prallas sobre o ouvido, nfo podem explicar o eoragio sem que er nga rena marifestagdesemocionais paralelas sobre o core 60. relaconando as eoisas do mundo com o se human, ‘ort Sempre as taro para ofmbito do senciment. Eis 6_ a maior importa or iso é tao importante que, justamente no caso da les temas que se ocupem bem com o objetivo € com os Recohecent do SER HUMAN ¢ Real do EASINO ai uma fung2o. Existem dois tipos de pessoas em relacio A eserta ~ eu acho que para aquees que estfo aqui mais, ‘tempo eu jf fall sobre esse faa. Um tipo de pessoa escreve de forma que a eserita de cerco modo fli a patti da mio. A configurago formal da eserita se dé no pals. O ensino de escrta comercial, em especial, é praticado com a meta de que a escrtaesteja no pulso ~e isso € no fundo tudo 0 que teresa na escrita nese cao. Isso assim em um cet tipo de pessoas: elas so predispostas a aprender a eserita dessa maneira.O outro tipo 6 predisposto a contemplar os snais da ‘cerita. Ele sempre diteciona o seu oar para a sua esta € se comporta para com a sua eseit, mesmo que levemente, de modo esttico, le contempla a que escrevee ente satis fagio diante das suas letras. £0 tipo pintor. Ai a eserita nfo 0 fortemente no pulso, Exstem pessoas que esrever como o comerciante: este no pinta asolutamente nada. Eu até conheci uma forma notivel de instrugto para a escricaen ‘uma escola que preparava comerciantes. Nea aspessoaseram, levadasaeferuar consantesarrancos~ quero dizer, ees faz. am cada letra a partir de um certo arranco vindo do pulso -€ entdo a escriaassumia o carder de que tudo nea era impe- ‘oso. Agora, eu apenas lembro a vacés que em seu extrema Isso leva algo horroroso. Vocs jd devem ter conhecido pes as que, tes de comegar aescrever,agitam a pena pelo a ‘io golpes, antes de comesar & horroroea quando se levam solpes de pulso ao extremo, Na verdade dever-seia fazer que o eserever pctérico asst & pessoa. Isso € muito mais higgnico, muito mais saudivel. Quando se escreve de modo a simultanearmente ‘mantero ol diecionado para a escrita e ter satistagSo com 0s simbolos de eserita, ose, quando se esrevepictoriew mente, entio oaspecto mecnico éimpelide mus para tr, [QUART PALESTRA, 25 jo 2 thst dentro de corpo. No € 0 pulso que escreve, € mito ‘ns organise interno que esreve. iso & extraordini tte importante, porque 0 mecinlco é desviada da pile- ‘ve direcionade pata 0 ser humo todo. Voes arb pt cletdo: quando tiverem sucesso em gular alguém para es rita pietriea, ent essa pessoa aprenderd por fin te ‘bm a eserever com os dedos dos és. seria um cero un, lye se chegasve a esse ponto em que as letras posam ser Aovnidas segurando-se um lips entre o dedzo do pee dedo stint, No acho gue iso precise ser desenvalvido arts ‘nent, mas reside al essa ransferéncia da atiidade nec tne pare o ser rumano como tn todo. Bem, nesie dmbito as pessoas costumam ser exe rnwnte desaetadas, elas nem conseguem, quand alguna ‘sna thes ida pia, levantil com os eds dos ps como 5° fersom as mos, e a0 menos isso as pessoas deveram sabe fat Barece grotesco quando o dizemos, mas vor ho d= ‘ender queso aponta para ago significative. Deveriam0s mvtant, cider da esrtapictriea, porque arravés de Por tun lado a atvidade verdadeiramente mecdnica ¢ meld ‘he volta para corpo, ea relagio do ser humano com aque € scito € tide & superficle, para fora de superficie. 0 ser Junsano € inserido no seu ambiente. O ser humano dees se-acostumara também vr tudo o que 9, no apenas 00 rpinhar em peasamento,e sim eneerg-lo; e na maior das ‘ves esereveros sem pensamentos, ‘O cicreveré, portanco, una atvidade bem diversienda « justamente por iso também se pode em certo setilo ‘cra como algo signiieatvo na aula. No Céleao, nara Inte, a avidade propriamente de escrita nao ines, ude oer humano requistado demais peo trabalho rei ‘vo ao tabaho de esriareeua em mar ou meno ‘Agora, devemos er bem dato para nds o que na verdade ‘corre no ser humano quande lems alg junto com aelanga De formaaryuetipicae geval nia ha divide de-que sso € uma atividade incfatmenteesptitual, que se propaga para dentro da corporalidade. F justamente nas colsas que residem na svvidade refleniva, espzitual,nelas so requeridas partes especialmente delicadas da organizasio fica humana, Voces também podem chegar a essa conclasio como fsclogisss, evocando a imagem da parte stusda mais imernamente no cétebro, 2 massa branca.f essa, em verdade, aque éorgaai- ada deforma mais perfeita. Fa éaquela que val mais para o funciona, enquanto que a massa superficial, cinzenta, que 2o ser humano € especialmente desemvolida, se encontra cm um estigio bastante atrasada do desenvolvimento; ela € provedora de alimento do cérebro, Pela eitéto do deseavel vimento, nie € 0 manto do eérebro que ¢ 0 mais perfit, « sim as partes sivundasabalno dele, E quando nds enviaamos 2 cranga coisas partcularmente contemplativas, ou aquila qu la vivencianaeicura, entoexigimosfortemente a massa cinzenra © um delicado procesio metabélico ocarte no sez ian. F. esse dlicado processo metabolio que ai otorre seexpande, mesmo que demaneira muito delicada, para todo ‘organismo,Fjustamente quanda ads achamos que estamos ‘eupando a erianga da forma mais espritual & que nés na vverdae agimos da forma mais seo conpdrea sobre mesma 1 um ungr para dentro do metabolisma durante a conten Plagio, Iitura, o ouvir contr, em que a eranga ¢ requis tac de maneiraeatremament intensa, ss &0 que se poeta chamar de impregnagéo do espirtual na corpotalidade. E necesirio um tipo de eneamagie daquilo que desenvolvemos na observagio, no ouvir coma; é preciso que se forme algo ‘como um fanvasma corpéreo, que se agrega a0 organise ‘QUIRTA PALESTRA 25 de jn de 2921-75, ‘odo, No organismo isso sed de eal forma que sto deposit dlos sais fnos. Nés nfo devemos imagines iso de um moda ‘ulto grosseio,£ agregedo ao organism teco um fantasma de sl, depois &necessrio que isso sea novarente dildo pelo metabolism € 0 processo que nis realizamos ao ere ao ow rontar. Justamente quando nés aereditamos estar requis tando 0 animico-espirtual é que nds despertamos a maior yuota de metabélico no ensino E isso precisa ser levada em conta na aula. Por sso nés no podemos agir de outro modo senfo configurando o que contamos ou damos para ler de ancira que sea impecvel em duas diregdes: primelro, que ‘9 tenhamos configurado de tal maneira que a rianca obriga ‘oriamente renha certo ineresse nso, que el acompanhe tudo com certo interesse. Quand esse inaresse age, quando esté.nz alma, ele € um tipo de delicada sensagio de satis ‘io, Isso sempre precisa exis Essa delieada sensaglo de e secregoglan satisfagio se express fiseamente nunta ‘dlar, ¢ aguilo que ocorreu de decantag salina mediante & leiura cu polo owwir conta € absorvido por essa secragio slandulzr, Precisamos tentar ndo entediar as erangas, 280 ensinar a elas algo que as entedie; porque se nenhum sen mento de inorese & despertado, entio o sal formade edi tebuide pelo corpo no & diluldo e nés agimos para que a crianga wena ater mais tarde diversas doengas metabslias Espedialmente em meninas precst-seatentar muito paraiso, (0s estados do tipo da enxaqueea si0 una conseqiénca de «que elas sio apinhadas de forma muito unilateral com todo tipo de coisas que cém que aprender, sem que iso sea vestido ‘deum determinado ipo de narragéo que thes proporcone ale ara. Elis esto repletas de pequenos dardes que no se i ‘am por completo eda renlncia de formagio de dardos assim, Te neconhadment do SER HUMAN Rao de EASINO Precssmos olhar para esse cosas Eentdo, vam vos vvem a desgraga propriamente dita, a qual reside em que nde {emos tempo sufciente para tantas coisas, Deveriamos cui dar para que os divers teatos que esto nos livros deta ‘em uso hoje em dia - questo de subir plas paredes -, nfo sejam utilizados por nds En jd vi nas classes diversos livros e leitura com selegbes de texas que sio horives, Nio po- demos esquecer que nés preparamos as eriangas pare toda a Vida posterior. Sends Ines ensinarmos coisas to banais como as que constam nos livos de leitura em uso, verdadeira ‘mente formamos 05 seus drgios mais delcados nessa dir (0; ea crianga se tora um “lsu” em vez de um ser hu mano completo" Precsamos saber o quanto nés, mediante aleiura, medianteo aprendizado da liar, atsamosem toda 8 estruturagio da erianea. Mais uma vez iso se evidenciard mais tarde. Em razHo disso eu lhespodira que tentassemn se ossiveluncartextos dos elisias ou de outa foes ecompi Jassem o material de letura por conta prépria, ado pegassem, rads dos limos de leitura usuais, que so de delsar qualquer ‘um de cabels em pé, Esses texts deveriam veriadeltamente corpo astral da rianga s6 vem propriamente a naseer nessa Spoca, $6 al passa a se fazer valer de seu modo particular Faaeamente como do nascimento até os sete anos, aproxima clamente, predomina a atuaglo do corpo fisico ~e isso de modo crescente-, do mesmo modo entre 05 7 8 0s 14-15. ‘nos predomina & atuagio da corpo etérico,e depois a do ‘orpo astal,o qual porém tem naruralmente uma ligagio special com o Bu, o qual somente depois dos 20 anos chega {ua plena arvagio auténoma ‘Essa idade de 14, 15 ance é uma idade especialmente importante para 0 desenvolvimento infantil. Que ela & espe ialmente importante voces naturalmente podem concit do faxo de que de cerco modo existe tma relagdo mats sota en {€e 0 corpo astral eo compo exérco do que ene este dio & corpo fisico. A cada noite, quando nés dermimes, ems nosso compo astral e o nosso Eu nés abandonaraos 0 a nosso compa exério © corp fiseo, de mada que de cert forma et Incimamenteligados 0 corpo fisco eo corpo exo de um lao, e0 corpo astral et do ot ldo, entuana qe sso em lain mals sas, por seem sparen une seis dia, ocopo asta 0 corpo eco de um ido eo Ene o Estado aso fr de pra er humsnoaransio gue sed em tomo das 16° 15" anos ~ pa a neins se um poco mas eed = de atures erent ate s Chega da idadeecolarearos lane de un acess is de certo modo ocorre bem objecivamente no exterior tio. compres do ser humano, aaquela parte que tnd dit se separa fem conjunto} como algo objetivo quando o ser humana atin 1 0 estado de sono. J6 na passagem pela macuragio sexual ¢stamos diane de algo onde o ser humana relaiona todo 9 seu subjetvo ~seu Eu eo se corpo astral - com algo objetivo, como seu corpo etrico #0 seu corpo sco Por iss, com esta Pessagem estamos dante de algo que intervém também no desenvolvimento animico de uma manera totalmente diferente ‘que x pasagem da roca dos denes. A passagem da toca do dentes¢ tal que a uma conexto fisico-etércaseefetn por mesma ~ e entio age sobre o subjetivo. Na passagenn ‘aturagio sexual de certo moda o fisicoetéi permancce ara si mesmo assim como ele est, e também o ata com ut permanecer ene sido modo como est, mas sunge uns Imeragao de outra narureza entre os dois eaajuntos, sen (QUINTA PALESTHA, 16 de juno de 1920-9 a yom igualmente da ‘que entio pera ambos os lados participa ig passagem tanto 0 fisice-corpsteo e o etérico quanto aqulo ‘Que esté no Eve no corpo astral. Esse porém um processo fem que 0 set mano participa cirecamente também com as de fo ovr foes madangar de ker desea temo human. Hse mange Ge artes relment Mager ques do tomar se nad para anor -o9ve tld or oun cring dena mae feta Nob tenins se foram de sma qe nsmentsnda no mmutoa ver om o seni as qi de go mod trun qu odsenvlimen a fg amor fre dsenvlvnen uaro dea forma mas onsen Nemo cto como se oma perceptive eterommene ‘que na ver re nessa idade algo que nos bastante inexpicive apart do desenvolvimento daquele individuo até agora, que Freqiemtemente até coatradiefortemente 0 carter do ind Viduo até agora, e que no entanto evidencia um deter dl elemento comm, um elemento getal que comega com o cer sexual, Ns vernos como ocore o que ns, nos Chamatos de onos da groneria ano do deajes.* Biss ‘anes da grosseria e do desejcto tan sem diva @ sua ork em nesse corpo astral que vem a um seni interior especial, corpo astral este que engloba em si 0 Eu que, no entant, ‘ainda nfo chegou sua desenvoleure tot Brlagio conta com a vena dose do ator ‘ei dis, com to mundo ao se reo stent For ser tma bss de ua ean ene objeto conbjaen Jstument por so exe una detrmiade i, Esha ‘= empresa plo ado ser han ea de de oe tmoco rear qe aa desea txt as ve @ idade da grosseria ou do dese. " meet Todos once atc extemas da ide sroseria edo dene «por oe nfo pec deco Jas mais em detslhe. Mas nés precisamos mesma assim observé-las minuciosamente em Sua essénea por serem de extrema importincia para ensino, O que se fae valet por ‘2gora é que na menina o corpo astral tem meior importa Ueno menino. Poe toda a vida o corpo astral tem no gener fersinino uma importincia maior que no género maseulino, Toda a constitigéo feminina 6, mediante o compe attra, or ‘nizada mais em dlregSo ao cosmos, Aravés da natutera feminina sio oculadase si reveladas muitas coisas que x80 i verdad misgrios do eosmas, O corpo astral da natuteza, feminina & mais diferenciado em s, mais rcamente atic. lado que o compo astral do ser humano que é de certo modo menos artculado, menos diferenciada, mais grossiro. Em, contrapartida a menina se desenvolve de tal maneiea entre o 13, 14° e 0 20", 21° anos que o seu Eu ¢ influenciado de tuna forma intensa por aqullo que se forma no expo astral Yemes como na menina 0 Bu ¢ gradualmente, pode-se dizet, shsorvido pelo corpo astral, de modo que quando chegam o ea mrt 16 de 1-98 207,021 an, tem ugar na mesa 8 verdad ua fn oa, um une sre pra eg 0B no muninn ia ¢eweneninece dire. No menino come anal sso ef mo menos 0 Bano dea, de prmanece oo, le nnda ni extern Testy, mas perancce ene eset ftenete afl ‘auld pelo corpo lene o 14 15° 02 «21° aos stad quo meno, por et permantna o Bx po ese res ino serabsorvio do Eu, porém ao mesme tempo dessa nio- “tutonomia do Eu, se torn mato mai fackmente um polio ‘que amenina* Com muito mais facildade do que menino, Tmenina recebe nessa idade algo de live, algo que se tliveciona A manifestagio exterior mais que nos meninos. E fem rapazes de natureza mas profunda nds pereebemos ave, través dessa relagto especial do Eu para com o corpo astral nessa idade, fequentemente surge algo como um recother e-em si mesmo na vida, Sem divida procuram-se amniges, procuramse contates; mas temse a necessidade de poder ‘sconder-se um tanto em si mesmo com pensamentose sen ages bem especais. Isso ¢ caracteristco justamente dos rmeninos mais profurdes, que nessa idade eles se escondam tm tanto em si mesmos, ¢ como educadores(e naturalmente tambsm como edueadoras} paderenos atuar extraordnaria ‘mente hem sobre essa natuezas de meninos se nos dedicat se de modo realmente deca no se redo particular que, ev poderla dizer, toda alma de menino profunda possui: uando no se roca nsso com mult fore, mas edi uma certaatengioaele, de certo modo se demons bial asin. Exit ago dem ceterminao sma Proprio recolher-se em si mesmo, Quando esse am 5 P = colher-se em si mesmo me Me ft : meso nose ne ee he fa nc ev, itp arb ceo {pote reese rear tne rn ee aul exe algo que precio nreige, que nae hon cen, algo que vide posterior pd lve lf dades ou anormalidsdes. ats sat nti in hem deme os enn so ito su as € preciso aqui un determina dom de sergio}: na meni 0B em maior eu menor rae sonido plo al Ro meio dco a melon uve mee jinteriorizada; aquilo que ¢ cory ts 7 0 anal permeado pelo Ea ro, perches que nessa ca ameninn deere modo ee pons pti. ower Ose oa do mundo, o que at gunn se junta cn sete a tims onal eg oer anresena eg pon valorem mostra €9 esa No extremo isso degenera para a coqueteria e vaidade, 5 compu dese nosrar no pens quan so seu sole, ts tami por agile guependaraem sl cxenarment & QUINTA PAASTRA, 16 de sestremamente interessante observar como a partir do 14 ‘ano, precisamente agulo que num nivel mais fl pode _desenvolver como “mani dese produzir, pode ororrerna tne dessa dade também forma de um sentido esstico Minado. Iso sem éivida € uma conseqUéncia da relagio ‘special gue o corpo astral com o Fu absorvido assume com 0 tp etérieo,o que eno se manifesta parn fora espeifen sente assim: 0 andar mda, a postra muda, eae é por 1 mais Ivremente ~chegano em seu extemo até o “nari ‘inpinad”et. Na verdade deversanos observar esas coisas ‘om um determinade senso artstico. ‘Quando se olha para ess dle os. as meninas yode-se compreender que, quando stern a Sango de uma educagio que trata meninos © meninas e conjumto, pode-se alcangar muitssmo precsamente por tm rato conjunto chlo de tat, (© professor ou a professora conscientes de sus tata nego entre 08 meni itio sem divida diferencias os meninos eas menines de ama mina lado a lado em sala cota maneita, mesmo que os ‘sim tamibém preisamos fazer uma diferencaso em rela- ‘ho Aquito que se tama de especial importnca nessa idade ‘que acabo de caracterizar, especialmente em relasao 20 modo omo o subjetvo se hajaestrururado em relacio 20 mundo txteror~ pois nessa idade & realmente preciso pro subje tivo em uma relagdo cam @ préprio corpo ~ compo erica © ‘Compo isco. Iso pressupde sue se ra conustado ume relagio adeguad com o rrundo exterior ~e nesse sentido pode-se trabalhar na verdade durante a carters eseolar in tei, Portanto, 0 que € importante para a idade em questo tia respeito aos professores eprofessonisativos em qualquer porto da careraesclas, Durante tado ofempo ein que eso ramos precsamos aentar para que as erangis rece yen saci, em primelro lugar de natureza religiose-moral~ iso algo de que étratamos muits vers ~€ que reeebamn tm bm determinadas sensagese ids que se referer a belo, a0 artistic, & apreensio eseétice do mundo. E no 13%, 14%, 15° anos de vida se torna especialmente importante que tenhamos estimulado na erianca tals sensagdese dias dy rane toda a sua cari escola. Porque ume erianga que nfo (oi extimulads nesbuma Sensagio de beleza, que no foi educada para uma apreensio, ettétice do mundo, na idade em questo uma tal erianga se tomard sensual e talver até eri, Para reduzt 0 erotmno até a meta certa nao existe recursa melhor do que um de senvolvimentosadio do sentido estétco para o nobree belo nanaturcza.» Se voces conduzirem as etiangas a vivencarem a beleza eo fulgor do nascer edo pr da sol, a vivenciarem a beleza das flores, se as levarem a senci a grandiosidade de tua tempestade ~em sums, se voeés desenvolverem o sent do eaten, eno voc fardo muito mals que com as instr es sexuais que hoje nunca se acha cedo demals para levar As exiangas, e que as vezes so levadas quase até a imbec dade. Vivéncia do belo, um posicionado esttico diante do ‘mundo, é isso o que redaz oerorsmo para a media cabie ‘Ao vivenciaro mundo como belo o er humana chega sempre 5 postar de um modo livre diane do seu pedrio compo, ‘ose tiranizado por ele, que ¢ no que consist na verdode Nea dade & ent de especial importincla que a cr ‘nga tenha desenvolvido determinadas sensagSes moms ¢ "Whe: rab: tabla sea, ran, iene" btn QUUNTA PALESTRA, 16 de jan de 1921-97 teligiasas. seas sensagdes moras ¢religisss so também pre frtalecedoras para o astral € o Hu. O asral e 0 Bu tonne fracas quando as sensagdes eimpusosreligosos ais so fracamente desenvolides A crianga se toma frouxa ica toma-se também como que isicamente paalisada ss se ve surgi especialmente inde hea ade de gue eamos find afta de ifesa também em uma tis puss moras e cos se ma svegularidade na vida sexual ‘Agora, é preciso de erto modo levar em conta a die wnciago entre meninos © meninasjé quanto as inclinagBes 5 em tomo a idade de que estamos falando. preciso Iho de dar forma is sensagbes moras, tices na ‘menina de tal maneira que elas de certo modo tenham em nia o estétic. Emecesicto dase especial acento para que ‘© moral, © bom e religioo caiam no gosto preferencial da ta tena um destute estéico junto a0 ‘mening, para que et " ‘moral, bom e rligioso ~ junto aquilo ela tenha assimilado como representagio da religioso. A menina deve sentir pra ‘ec na permeagio do mundo com o supre-sensivel, © em sa fantasia deve ser ricamente provida de imagens que expres sem a permeasio do mundo peo divine e que expressam a beleza que existe no ser humano quando ele €um ser humano bom, um ser humane moral - ‘No menino & necessério que despertemos imaginacées ue tend mats para a fora que aaa na ida eligi ‘ica, Namenina nds devermos impli o elgiso e moral até lho, no menino preferencialmente impelr religioo & Sehpp belo para dentro da coragem, precisamente até o sentimento de forga que deles emanz. Nacuralmente nds nfo podemas levar as coisas ao extemo e aerediat que devemos educar a ‘menina como uma “gata eset", alguém que enxerga tudo apenas estcicamente 0 menino como um “nti a alex. quando nds atigamos 0 se egosmo por 0", 0 que ocor ‘melo de todo tipo nds deveros sim despertaz porém moldados pelo padrio do Dom, do belo edo rligioso, Pretsamos evita que a menina se tome supericial, que se tome um espiio de beleza flso nos “anos da grosseria€ o desajeto”. & no menino preeisamosevitar que nos anos da grosera do desajelto ele se torne um mitidoa Valen, 'ss0 0 que de certo modo thes ameaga de ambos c ados. sdeve-se saber que essa endéncia para um e para o out lado ineiramente presente, de modo que é realmente preciso que durante a vida escolar itera cuidemos de incinar a Ieuina no sentido de que o bem Ihe agrade, de quo religioso the cause também uma determinada impressio esttica, en. quanto que com o menino devernos agi n The ensinar: "vee, rapaz, se vor fizer iso, ent isculos vio gankarfemeza, enti voot vida serum brew! et, ete ~0 serpermead-pelo-divino precisa ser mobilizade ‘no menino até desse modo, ‘Agora, as propriedades pertculares que ai surgem sio de fare fondamertadas muita suimente na ntureza humana, Se observarmos a menina 0 Bu éabsoride pela corpo ata NNaturalmente isso tudo esté dito de uma forma um pouco radical e extrema, mas exatamente assim voces podem gind-Wo bem. Existe algo nesse processa no espritual anfmico que n6s podemos compares a0 ora, 80 eorar isi, msi todo @ desenvolvimento nessa épaca € um car espi (QUINTA PALESTRA, 16 de joo 2921 ‘tualanimica, Essa penetagio do Eu no eorpe astral um tipo de corat, Nomenino isso é diferente. No menino o Eu é ais inert, mas cle no se dexa absorver, © n6s tems ve de nds um empalidecerespritual-animieo. 1380 & nit "lamente reconhecivel, e esté sempre presente, Nisso n6s dlevemos nos deisar enganar pelo fsio. Sea menina se tomar anmica, eno iso correspond inteiramente a que ext corande no nivel animiooespiial Quando o menino ¢:torna win maleriado © cam isso esti muias vezes hipe ‘rcitedo, sto ndo contradk que animicoespiritualmente ele steja empaldecendo Tssono funda é uma expressio da natureea humana para cal acorte de um modo que envolvea ser humano inti: ‘rsentimento de vergon O sentimento de vergonha € 0 qve wsmeia toda natureza humans; osentimento de vergonta we consste em que o ser humano sina: ele precisa ay ‘cata em sue existéncia individual algo que ele no revelars 1s mundo; ele precisa caregarsegredos em si. sso €na ver ‘lade esséneia do sentimento de vergonha. Biss ocorre até 1 fase mais inconsiente da vida aniico-espirtwal ‘Se nés como edacadares e professors tazemosem nds 1 sensagio de sabermosrespecar uma al coisa simplesment pve nds mesmios, na nossa propria vida animiea, ese ands prstarmos por meninos e meninas com aquels delicadeza ‘ie respeita o sentimenta interior de vergonh,entéo isso i ter eeito, Aino sero necessriss palavras, af se mostra tr feito no verbalizado de um ser humana sobre o outo: vo passar-se com consigncia por um bando de eriangas com ‘ sentimento de que dento delas existe algo que elas que toon preservar como wma flor ainda ato desebrochads. Ja mente se viva com essa sensagio, iso & de um ‘lito educative imenso & especialmente novel que todas essas manifest bes exeriores da idade infantil desta époce sio no fundo, spesar de tudo, apenas um sentimento de vergonka modi cdo quase até oposto. A menina que ora animieo-espic ‘ualmente com um sentimenta de vergona, que ocula o seu verdadito set, surge com ousadia, expbe, faz o mundo fenxergar set rosto ete F isso é bem o pecllar da natureza ‘numana, que o ser humano execute no exterior 6 oposto da uilo que esté elsposto no seu interior. O comportamento enérgico, a entrada ousada, ose mostra, o no tolerat nade, ‘que ji educou em um col ena fo interno saber como as men megam: Isso elas nko toleram, eas tem que ser trata as com juste. Els pdlem agora se posicionarltemente: elas vio "mosiar para ele" com certea... Flas tém os seus pPensamentos: € acontece que ni preisam de nds... - No funde, tudo o que ai surge & dire o aves dag ie repous no pond das ia nica omo um pode senimento de vergoah, na con pletamenteinconscent Eno menino: 0 desjito na primeira fas dss dade © 'inétiagdo na segunda, ous, comportamentaadoles. Cente que to surg com ana fr, também no é nade an de: nose querievaro que se é pas o mundo exterior Prot ‘2s um ponto de conexao com o mundo exeroe Em rato Asso © modo de se movimentar &desaetado ao msi um espreguigar; nto se é como se, de bem diferente sso revsa se totalmente levado em conta: por sua pecularda. de, 0 garoto nessa idade ¢ diferente do que ele &. Fle agora faz como” de modo bem exterior Enquanto a etianga nos primeiros sete anos um imitador nara, ele agora faz como ‘ste ou aguele. Ele gosta especialmente quando o modelo QUINTA PALSTRA 16 juno de 1921-10 sh outros pega”, Ele eaminha como outra pessoa, He conf tna fla como outra pessoa; groseiro como outa pes ‘ox. Se esforga para ser fino como outra pessoa. Iss € uma woeara por uma conexdo com o mundo, que se manifesta, ‘specalmente durante "a periodo do desajeitoe da grosse- hun. Eno fundo é apenas o sentirse embaragado,o querer ‘sconder completamente do mundo 0 seu préprio ser, 0 Fetraise em si mesmo, o que faz alguém parecer diferente Hho que ‘Opior modo de lidar com iso & quand o edueador nto ‘em nenhm humor diane do desajeito-egrosseria; pois de to, justamente frente ae menino precisa existr nessa época ima espécie de humor que consste em que por um lado mastremos interes getino pela coisa, e pelo outro moste 1 a sro, Precsamos estar em mas que nfo levamos a enisa vefetocontrale de nds mesmes para desenvolverjustamente tessas das faces do comportamento. Em todo 0 e280, quem ‘se delat trar do sio™ pees manifestagies do desaetado cou groseiro, esse tert perdi o jogo come educador~ como cra estraga tudo, como educador, equele que quando os alunos se comiportam de modo impréprio ou fazem bagunc, primeiro comesa a gitar e entlo di: "se voc no ficarem iwiefs jf, entio ext vou jogar os tnteirs todos nas cabecas de voces!” ~ As crangas entio no terio mais nennum res. eto por ele ‘Com as meninas, quando elas expressam o outo lado, & importante que entremos ~ ¢ af eu jd preciso me expressar com uma determinada terminologia coma uma delicada ele sci mesmo nas mi falando dhmente~ dando as costa depos. Ou se, deve atengho a essas coisas com uma dlcaaelegincl, 8s de nenhum modo pasar npressio de que se partici disso: Deixamos que a meninacanse, geste araiva” Me inas que se colocam de um tanto perilante, dixa-se que se cansem. Ento delxamos a menina consigo mesma em No caso do menino, entramos un ouco mais a fundo ‘os seus process de desaeit e de grossera: mas misino assim demonstramos que nio levamos a cosa muito a sro, aque até rimos um pouco dio - mas rimos com delicadeza, pate que o rapaz termine se initando muito. Trata-e de nes apropriarmos uma determinada sens Fidade de como se tem de lidar com eriancas nesta idade, ois toda eranga€ diferente. As manifestagdes que vem a se iso as de um semtimento de vergonha metamorfoseada que petmeia 0 ser humano todo & nbs prepar nae és temos que fauélo ~ da maneira adequada para o info dos vite anos se nésrespeitarmas ofato de que jastamente ‘gore o subjetivo se desenvolve autoncmamente como corpo steal, Exatamente assim como 0 corpo humano necesita do seu sistema seo sadio para néa sat cambaleanda por ai, assim 0 corpo astral com o Bi conto, se lor para se de senvolver coretamente, necesita nessa ade de ideas, sso precisa ser levado completa interamente a sério. Ideas, ‘ém um eater de vontade, ideas com QUUNTA PAESTRA, 26 dejo de 1927-104 ster de voniade~ € iso que n6s pressamo introduzt ‘Ser cil pereeber que especialmente 0 menino ness sca desenvolve uma necessidade forte nesse sentido ~ 56 sens nés o descobrimes, © apenas © compreendemos pelo Ld cert! “Cada um deve escohero seu her, para batalhar +s eaminho até o Olimpo segundo o seu exempla". Fé de ‘special importincia apresentarmas a0 menino 0 ideal feito ‘wal uma personalidade Figurative, uma figura mica ou uma canjunt> como me- Iya de Fanaa que desenvolvamos hin, Mento que desenvolvames os elementos para uma tal Ira, Se cers uma excursio escolar com essas erlang, ‘oo falaremes com cada uma por sa wer segundo a sua fe ‘individual Fulamos com eles: "como voce magina que voce ‘fazer isso, que vot vai fazer aquilo?" ~ Apontamos para 0 ut acolemos sua idia-objrvo, sua iia de meta na vida, ‘nm iso nds de certo mde dames frmeaa ao corpo astral ‘importante que nds ofagamos desse modo nessa ida ‘© mesmo precisa ocorer também com a mening. Sen6s splcames coisas semelhantes, também eduearemas a meni retamente, se aés também af re teude mais para o céemico eo menin,o jovem, mais pa evreno, A menina tende mais em diregio a0 eésmieo, eso ‘quer dizer que nds devemos levé-la para o ideal mais por Ihe "lserevermos of feitos de heris, 0 que os hers fazer, 0 ‘awe ocorte; mais por the ensinarmos aquilo que sio fos vivenciais, Ao menino devernos ensinar mais a figura hua: ‘vem suns grandes linus, © personagem em seu cater 10¥- Reconcients do SER HUMAN e Reza do ENSINO dagen fren pa or mento pas mens No funtoo que € porate ¢ que nena ade ps de de pec! porta pra que ees nt ‘nos resngmoy a adeno nos plane de ee Como Gynatin, Resch ou Regymstum, pak ca do intelectualista.* . Vem oct rma ds alunos d maa, to forementedreconada pra ramen eal mss com aren de slg concen de Fea ous des aluns co Resigymnasam ou da Rela, nae Airecionada apenas ao conhecer-de-abeca, a esse tipo de Drévea nés realmente ndo poderiames dar continuidade no ‘nosso plano de ensino sem que esivéssemos pecand concta © nosso progress civilizatéio. Justamente nessa idade de verfamosaeolher no eurculoo que leva o mening também & tim Piao de 4a Ganon cum Sends de? 99 ans did cues tress rae cna pee Se et orl) a gu men sywsvnsto do prético, daguilo que o pe em relagio com 0 ro exterior. E por iso n6sfaremos 0 seguinte no nosso Dano de easing para a 10° sri; dizemos a nés mesmox nora nessa idade, levando em conta adequsdamente & Irie prea apesa dis eri uma diferent (iio nasatvidades. Nao devemos porém separaros meninos ‘Nhs meninas, Os meninos devem ver o que as meninas fazem cles ndofagam junto € as meninas devem ver 0 nestmo que tine os meninos fazem: socalmente os dls devern manter trem comunicagao, Mas nés também precisamos adotar 0 ue leva para fora da cabesa, 0 que requer&auvidade inte tior da mo mesmo que seja apenas aprendido, mesmo que ja algo teri, Mas precisa ser uma teoria por meio da Ditca, Por is0 € necessério, para que os meninos nessa ade justamente recebam algo adequado para eles, que nés teatemos com eles de wn pouco de Mecinica. Ndo apenas » Mecinica erica como a pratieamos na Fisica e sim a Me nica prética que conduz & eonstrugdo de miquinas. Os orimeiros elementos da Mecinica tenica precisa ser aco thidos no nosso curiculo ‘Com a menina precisamos adotar algo para que ela ob teoka idélas e habilidades niidas quanto ao flare weer. A tenia precisa aprender a entender o flare o tecet, precisa fprender como sufgem of Ros ¢ 0s teidos; precisa saber 0 isto € um tecido; ele veio a existe por metos aque quer dizer: ‘recico”. A menina priser incoduzida ao mod ténico de producto, precisa oer uma relagio com isso, 180 Pet- tence essa iade. ‘O menino, por outro Jado, precisa nessa os fandamentos inilals da agrimensura e do desento des taco ou lealizagéo ~ mesmo se apenas os clement, ae dade aprender Borge num mapa. plano de sua, press rete ney de situagao. “ feame mesa pce eer open recs eehe 0 prin elementos dos ‘dads coma side, do concen tbr sees side € domodo come eliga socom aqui. Amos ses ne, am partcipar dos dos. Ou sj, pels nse aa tecelaem, ensisamenton de aie pare a mens pate enfin, a carateristica - essa caracter . caracterfiica pe versa ~ das nossos tempos: a de que o ser humano vita em aim ambiente completamente desconhecido. Dirjan-ae para ' 14a, onde o bonde passa, observem as pessoas que a ito 8 espera do bonde e pense 4 nas dessas pessoas saber de que maneira esse bande pode ser colocado em movimento, Sim, acredicem: fso tem um efeito interior na eonstiuieas CUNTA PARSTRA 26 dejo de 1921-107 Alo ser humnano ~ do ser humano espirtual, animico o ‘oxpéteo! Existe uma grande diferenca entre andar pls vide Sabendo pelo menos of elementos fundamentas dagullo no ‘que se vive, ou no sabendo, Para o espiritualanimic, usar ‘meiog de transporte ou outres meios sem conhecer os cle rmentos fundamentals significa ser cego. Exatamente como ‘im cego anda pelo mundo sem reconhecer os efeitos da lz, issim as pessoas hoje passam cegas pelo mundo cultural por ‘vio enxergarem, no trem reeebide a possbilidade decom preender as coisas. Isso € uma defilénca aimico-spiriual, Fr esses slo 0s esiragos que surgem na humanidade cult: «que as posses estejam cegas em relagio Aqullo que escé ac seu redo. preciso atenar para mais urna coisa quando se aprende dle modo realmente profssonal, games, @agrimensura, a mareagio de nivel, reo que o mais cedo que se aprende isso ‘com 19, 20 anos; hoje em dia nem se tem oportunidade de ‘aprender mais cedo, de algum modo, a marcacio de nvel ow fa agrimensira elemtentar, o manuseio de uma vara métrice fetes igo nem se conhece, Eaim, & completamente diferente pata toda a vida se fzermos essa coisas como menino de 15. fanos ose somente fe a leva a0 ser humano de 19 ou 20 ‘anos, Com 19, 20 anos isso se fiza mais coma algo exterior {que no caso deo termos feito com 15 nos. Neste caso iso se toma tio an com oespirto humano que realmente seo tem ‘como propriedade pessoal, nio apenas como propriedade da ‘ua ptofissio, E assim ¢ também com as coisas elementares dda Mecirniea, «também com as cosis que eu indiquei para a ‘educagio das meainas Nos mesmostemos que exigirqucensinemosessassensa es ¢contetidos animicos&eranga, os qusis eno passim 3 viver como vivern @¢ membros. Também onganicamente as essoas lo sfo assim, que no tercetr ano grudamos nels ois bragos, que entéo permanecem assim; pelo contin membros crecem, Assim precisamos ensinar concettoe ¢ sensagbes que depois eres m, Hoje as pessoas se esfoream ‘specaimente por ensinar & eranga coisas que depois nie vivem, que ela comtinas tendo dentro de sino mesmo estado auando je tomou uma anc provect, As esas precisam, ver conosco ~ e iso elas 6 fazem se forem ensinadas na ‘ade correta.€ precsamos mencionar ainda que quanto una Pessoa, pelas suse carscteristicasespecifcas, se envolve de pols de modo realmente profssional com este ou aquele ‘ssunto em ranio do seu trabalho, e essa pessoa eno aprende novo, isso tem um sentido imenso, Esse constrit sobre algo que j se sabe, iso tem wm signiicadatmenso, Eu sempre aprecie! que o anatomista Hi, que ainda Dertencinvelha guarda~eleensnava anatomnia desertva ‘opogréfica~,exigise dos seus ouvintes que lessem er sous livros de antemo 0 que eel expr vrs que, a props, fram excepsionalmente bem escritos, Ee tina como um ve, Jor nunca expor nada que os seus ouvintes no tivessem ado antes. E Hy exigafiso com tanta amabilidadee apreseniave a vantagem como tio plausivel que até as raposas universes, as 0 faziam; eles liam de antemao a mate ° sara as pele es HE io lguns de vets desom saber do gut SEXTA PALESTRA Stuttgart, 17 de junho de 1921 Jusament as conderaes qe prams preset cm vista de agora pretndermos ensnar «eda tbe Tugs eaves mai velos ro qu leven, ao menor na hla de oe, pra eis un amo mals profundas da azo polo eda xsolga, Sem natal indaentalo ras peoends par vid, nds verde nem poder en tue ros per se queens amp a fasa Waldo para i ecrmon eben eo que ava a vena uma unidae, que provocende donor ida € posse eae tm peas da mesa, O qua vide nos oer denko 0 seres hamanos. Some colocados no mundo de tal mode que de inicio adormecemos 90 adentré-lo. Pensem apenas em come a crianca nos primeiros anos se encontra em completa inconscigneia perante o mundo. Entio ela vai se comando sempce mais € mals conscionte. Mas o que significa isso: els val se rornando conscient"? Isso quer dizer que ela aprende {se adapta ao muaco com asus essnei interior Ha aprende 4 relacionar © mundo exterior consigo mesma, a se relaco nar como mundo exterior Ela passa justamente a ter coms ncla das coisas exteriors, a se diferenciar delas ~ e, na edie em que crese, se defronta sempre com ix mais ‘mals. la ol par "a, para oentorno da vida terrena, vé0 ‘mundo eésmico, quem sabe presente que nese mundo cds mio existe ina regulardade como de leis: mas crese in serindo-se todo como ent algo em que ¢ reebida mesmo ‘sem estar perfitamente resolvda, de algum modo, com 0 ‘istéro que se dé enue ser humano e o mundo eéemien.f entio a cranga val crescendo, cada ver mais acolhiga nos indviualdae inci decrre i ela mesm tea qui iso a sun condigio de ser ative - que nés a educamos para Hidar com as engrenagens do mundo. Nés nos esforgamos, de alguma maneia, por um lado para que tudo que fazemos ‘coma eranga sea realizado de tal modo que se satisfac o& requerimentos da eotidade hu na; ou Sea, que a esque ‘os com sade e higiene, ue realizemos o ensino em rela ‘so ao corporal, animico eesprival, Ens buscamos ainda ‘uma segunda coisa: nds tentamas encontrar nossa jeto de viver dentro das exigéncas da vida sociale ténica, Ai foi feita@ tentatva de educa e ensnar a ering de tal modo {qe ela mais tac possa trabathar, intervie na engrenagem, «ue ela possa se inseri social ena vida humana, que ela consiga lidar com as demais pessoas, Nos tetamas Ie trazet habilidaes econhecimentos por meio dos quais ela vi res ‘endo em e com insergdo na va técnica para que assim © seu trabalho poss signifier algo para a socklade e para a SETA PALLSTRA, 17d hoa 2921 na, ¢ que ela mesma encontre um carvinlo de va + inerrelago com o restante da vida social da humanidade ‘do isso nds realizamos. E para que 0 realizemos de modo conreto, ara que de fato por um lado possamos dar conta sexigencas da natureza humana de modo a no colocar nos ser humana no mundo como um organismo esprit mente, animicamente fiscamente doente ou raquiic, nds precsemos pelo out laéo poder di ‘st cresoenda com inserglo e em insergao tal modo, que ele consiga ter sua lida com alguma cosa, fom ss levar-se adianteelevaro mundo adlante. Que esas tluascondigies seam saisfitas desse modo, esa deve seta rnassa preocupacso. Mas opesar diss nés prcisamos dizer: hoje em dia nos «4 um certo trabalho, levar algo de algum modo & rianga dentro dessa dupla pteocupagio. E, como um olharimparcial pata dentro de tod a situagio em que nos encontramos com professores © educadores nos revel, isso nos causa no ape fas um certo inctmodo, mas até um certo cetismo, uma cet divida,E facil pereeber que na nossa época se discute «las mais variadas maneiras: "Como de fto se de juventude? © que se deve fazer?” Hssas no fundo slo todas perguntas que, a forma écida, mareada, extrema como Su fem hoje, teriam sido inceiramente impossives em culturas tals antigas. Se woos apenas observarem sem preverigio 0 desenvolvimento histrico trode dizer: evidentemente nas calturtsansigas vigorava muita cosa que nos parece incom preensiveis hoje em da, Precisamos apenas olbar par stu ‘ho ds lasses dominantesedas classes de eseravos e iloas ti Gréin antiga, etemos a umaimagem que com toa raza aprovamas, da nosto ponto de vista aul. Se chegar, hn entant, a conhcer as concepges que os gregos tina tre duc ds joensen seinen gee sobre edueaio da jvetuds, one um é de opi oc mente oposta & de outro no qs lo ono soi strat pon pst de ee senapedagogia uma dito, eetames qed ae como pedegoia ede ns patens sane ee Ssdisentvel como pesoss qe ccm equ conan Neg absolutamente niio exi = sequer perspectia deentendinentn de um ou do outro lado, como aqueles que acentuamm mais a ‘educagio corporal eos que acentuam miso lado espirituah 8 samen em lain miso da ego ode além, encrando pela especaldade Didtea no apente che amor a dizer: “educar dé trabatho", mas arealidade 6 que ftemos sido totalmente incapazes de avangar para além de orabinus™ em rel em relag como educadores e professores. Penson fis sentiment deveria na verdad estar os perp. sano compeament sda ele sconce sea otro io. xc oler mas ample ep sim vos, por expo se ohare att owes Profnddede ome fq algo asin fo! puede la snd ceiweuropen. Quo es sages ae sit pc ume ore der, como experienc, UNG = tudo 0 que tem sido dito sobre educagso re cae br peas ave Sse, cm . F a Europa Central. Pe- stages etme» pido Barons e Dittes ou de Diesterweg e confiram que opi- ese} Ta nom os de scr Umetzarage (Quests dons, deka ne pccotde insta no enkna, no qual ea sef0 we Fen €deseyelidapormenovaadanent. EX fem no mod de pens é ea pode ee surgi. Repaem em como a, emboreexita seta pate wna compreensio real, neroy, da Batuteza tumana Rea, embora em roa parte se dé atengBo a que © wtyemane como se fisico deve rece einserindodlgen de que-o ser hamano ¢ um st fer que fevar em consideraio 2 temente no mundo, exis poderia dizer penetrante fem tudo se animico e que ate ena Eeu gostaria de edit leiam também, como com do exteroridades; woos devemestar sl paragio-nfosegur = olas por estarem firmados em solo antropos {eam pereguindo a mentalidade que di base, 0 que quet isers opraprosubsole da alma Ielam,enfim, qualquer us js que se encontrar na iteratra ago an se deve dizer educsgao e sim piles dos aumeroses trata americana sobre ~ 4 net n> Ai vor’s encontrario por toda parc © cducation rit / elution ne cuca intelectual, el Mas reparem tec doi et, ta fe, as fundies, no subsl a pa do rel ng rece. cs teroimedaimenteasenapao dene one ues que subaeem toda pare mes onde fla de educa incl amano uma etc d meaning fe cen ‘ms aperfeoumoscoreente ese ore sees como que prs Hi is muons een do ni io estes dee ¢ pecans ‘echunano demedo aninicoaspinal egese teeny dar adenudamene eon ele de mado annie chee “entéio dessa abordagem anf rman ser anc expivaleaatanten on to adeno do iso do set man" has ‘education, no entanto, em tudo se enc "de cision con presspstede ate st deve educa mim ste focrpten sees {ag asin como un quarinhocon equ neanveane tem deve nos inca de fata Edtcrae reais renferia do fis, capes ma “tole dia ee ae cl eligi; ai dentro ainda hd wm tipo de mora, religio instn iva, de lbgica instintva Ese nés tivermas educado 0 fisco ‘ulfente einteiramente, entio as forgss vo para o interior ‘las desmancham as paredes dessa caixina e entdo 9 inte fect, moral ea relight saltam para fra, eiss0 vem fi por simeamo,-E preciso ler estas coisas de al mod que sempre hase se aente para 0 que realmente est se eiam as entrelin por bait. B absolutamente necessrio que se atenie hoje para sutilezasdesse tipo no mundo. Que se ponderem esses mas que se deixam observar sob a superficie € infnitamente tnais imporance que @ que se est habituado a observar emt ‘ia, hoje em dia Apenas tentem uma vez perceber os sinto mas, nesta nossa cultura de tansicio, por exemplo ao acom pasharos debates extrvordinaiamente importantes que ovo Feram nas semnanas passadas na Inglaterra sob a infuene tla stuagées socnis mas terivels, das greves gerals irom pend erevolvendo todavia social A aconteceram deat ‘que encheram os jonas. Ea nas tltmas semanas, repent hamente vemos im tom completamente diferente iompet fm todo esse jomalsino que se ocupa com esses assunios importantes, Be repent parece que todos 0s sons, nesse jr ralismo, comegaram a vit de um Angulo, E 0 que aparece af, ‘a verdade? Comesam of diferentes ~ eu jf nem sei como cles todos se chamam ~ jogos de bola e de éanga” 180 €o- rega a interessar as pessoas tanto, e dsvia todo o interesse pelos assuntos socais da mais alta importdnca. De repente 126 Reconheomento do SER HUMAN ¢ Rea 15 debates assumem o carder: vamos culdar apenas de air ana ripido possvel para os grandes extdios onde aconte smentamos de tal modo que os nossos mis . © mais possivel e que dirijamos nosso in rms : ; nerve pa esses Serie eu are ern describes espectas eats ¢ dead dens ecb cultura que eda espe atengzo pra gor gta sguim ter lance er alge lugar ago say cans og forma etre, ouzo a apanhe da mana cea com dio do pé ou de algum outro modo. “es E de fo bem sea so que oben a quando serepara absckeamentnad, ler que es tomseals tn nionpor. Ogu den ne Isotinenintanon masinpaane Meare a8 pessoas sobre o que elas cham, iso no tem hoje nena em toda parte, no que est por baxo de as pessoas fasesem, isto ou aquil,em como elas chegam a afrmat isto ou aio, Porque ito ou aguilo est ali. & disso que se trata, hoje em dia. Qual éa diferenga entre o Ministro de Obras alemio e ® francés, como se podem apolar os argumentos de um ou de ‘outro, tudo isso & desconversa, NEO pode sr isso o que on Porta para agucles que querem tomar parte no progiesso da civilians atua, a ado ser apenas pa lum éfalso deste modo espeifico,e por que a falsdade do ‘otto tem um carter bem diferente. O que sed a conecer pelas dua falsdades, essa diferenciagio,€ 0 que nés prec amos captar Precsamos de uma vex estar centes de que vivernos ‘numa época em que as palaves que as pessoas dizem nao ‘tém significado em sen contaido, mas apenas as Forgas que fagem e regem dentro dlas. De tl maneira, guele que tem rapuzes egarotas para ensinar precisa crescer na inserclo em ‘ua época. E precise erescer na inserglo em sua época de um ‘modo ainda mais profundo: nio The é admissvel eonservar aquele carder Fundamental que o pensar e toda a mental de do ser human tém na atualade. Quando se anda por a, ‘se ext imbudo de um pouco de conseéneiaancroposétca io se enconta pais pessoas, encontrem-se toupeiras que slo mais estreito daquilo em se movimentam dentro do ‘que esto metidas, que se comporiam de modoa pensar den tro do cielo mais estreito e néo pensam para além desse cirealo, e nem tém interesse em se iacomodar com 0 que ‘pasa fora dese circulo. Se ni encontrarmas a posilidade Ge crescerradialmente para fora dessa enstndia de rouper, se mesmo variando © ponto de onde olhamos nés sempre thegamos apenas aot mesmosjutzas que nos fram ensinados pelos processes do fim do século XIX einiio do XX, encio ro conseguiremos pastcipar de mancia frutiera no que precisa se feito para sairmos dese estado de mista. E se algum precisa excar completamente imbuido de valer agora, en uma tal cosa, € do modo como eu a f ese Eo profesor, enti ese €aquele ue quer educa a juve tude, enti este¢ em especial aquele que pretende cont ‘a erianga atéa idade jf um pouco mais madura do menino e 128 -Raconheceento do SER HUMAN Reale do ENSIND dla menina que a esto quando passamos da 9* para a 10" série, Precsamos organizar @ escola toda de tal mado que algo asim caiba d nto da escola, e para iso & necesstio «ue voes compreendar o assunto sida mais profundament, ‘que sobretuo agora nessa importante virada da nossa escola ~€ (0 no diz respeto apenas aqueles que lecionaim nas lasses superiores, mas a professorada todo vooés deixem claro para si memes tata sed se de resumir toda a pedagogia © ‘oda a didiica em um sentimento elementar pata que voces de certo med sintam nasa alma todo o eso edramatiidade se area: eolocar sees humains de dete mundo, Sem 0 8 noss Escola Wald ea sendo apenas um la” Nit Phir er ta a copie, ‘o que ela de fato faz entio? Na medic c z emque ela desprende 1 imag des ela de certa forma dé a imitago uma cont ruagdo, Fla se movimenta. O cantare 0 vit misica $80 no undo movimento interior : mia 0 que 6 alonado pela imica so. E quando ads praccamnos Eurtmia com aeranga, o que 16s facemos entéo? Ns permitimos - em ver de Ie dar 0 2épis ou a pe a has mis e a mandarmes fazer essis cosas ue slo 0 A.© oF, e com as quais ela deve ter uma relagto ‘aeamente cognitva ~ nbs permitizos que por meio de sua prépri igure humana ela inscreva no mundo que é «con edo da lnguagem. Nos no abstraimos em ei n diesio 8 um sinal abstrato e sim permitimos que 0 ser humano ele mes ‘ao insereva no mundo o que ele consegu esrever por meio o seu organismo, De certo modo ads permiimos que ele dé comtinuidade a aividede fel tivera na vida pré-existente. se, no aprendizado da escrita e da leiturs,passarms entao no para o sina! abstrato, sim para a figura, entao, pr el ter de por em atividade 0 se se, nds no nos afastames do ‘seu ser; nds no The fazomas se afasta ‘que 0 seu ser. Exerc oxalmente daguilo indo e nos esforeand ns ensinamas sso 20 ser humana intero, Tmaginem a que distancia estd uma cosa da outea, em relagio a atividade, se nds por um lado tivermos a tianga ‘numa aula de Ginstes puramente fisioigie, on do ~ exceto pelo fato de que née utlizemes outres meios ns a treinamos do mesmo modo camo treinamos os animals que queremos domesticat i nds agimos de modo a na ter ‘dade desconsiderarmos a alma ¢ 0 espirit, Coloeamos ese tueinamento de um lado, ¢ do out lado colecamos 0 que no tem absolutamente nada a ver com o corpéreo. Natural: mente nds jé chegamos com 0 nosso lr e escrever 20 ponto fem que os brags € dos eolhos, com os seus movimentos ais fins, sto tornados to dinimicos que iso faz abstr (lo da atividede restante do orgarsmo. Nés cortamos o ver hhumano ao mefo, Em contrapartida, quando praticamos Buritmiaexté conto no movimento © mesmo que a cian deve aprender também escrevend ¢ lendo af naturalmente 1s aptoximamos as coisas. Quando a cranca est ativa ap ritcamentee obtém as letras e tudo 2 partir da forma, da figura, temos afa mesma atividade, apenas que matzada de ‘iodo mais animicoesprtual quando praticamos Buritaia fou quando & exectada com a prépria consciénca do que no cantar-e-cavir, Nés juntamos as coisas. Nés deixamos a crianga ser una unidade ‘Quando procedertos asim, nos sucedero seguinte~ 0 que me sucede com tanta freqiéaca quando hi reanis do presente, Al os pais chegam —nés tipo em que os pas ‘qu apenas precisamos aprender como devemos nos com portar quando eles vim e dizer: “Woeés ndo poderiam fazer ama outea clas Algama coisa para passar 0 meu menino par ‘sevonde ele tenha im professor homtemn? Pols ae teria mais respeito. He est com 8 anos e sind nao sabe ler eesre ver" Ea iso ¢ aribu &circunstncia de que ele tem uma professora. Os pais acreditam que se ele tiver um professor, fete entio tent mais a tendéncia de teinar melhor dese ‘modo nds obtemos juizo inteiramente errados que andam furtivamente po todos os lugares e sobre os quis nbs prec ‘08 pals. N6s so devemos smo que alam samos esclarscer especalmen aura. Nao podemos falar 30s pa fentre ns, Nés no poems diver: “Esejam contentes que

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