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mensa el EXEMPLAR Crs 3, Julho 1975 CORPO BIOPLASMICO gmnaess na Biologia) “CHICO XAVIER: 0 bomen, 0 médium e 0 mito GUERRA JUNQUEIRO? Pagina 2 MENSAGEM _Educagao para a Era J. Amaral Simonetti ducagdo esta em crise, E easa crise tendo s agiavarse cada vee mals POT qe nama sivieagio em mudanga, como @ floss, epundo a tase de Bilpatrick, nao & possivel © reajuste Imediato "dos procescos Educactonals com a realldade extremamente mutavel Tudo muda’ constantemente 20 hosso “redor, e nossas escolas pretendem formar ‘as noves geragées ameldando-ae a res superados Puiriitm also, “as_chamadas_antinomian pedagégicas autientarsmn de prandeta, como BS tiyues eat preceupagder normals das Dessous sumentam eae transformam em EsSoqultroe noe estadea de erst pico-mo- chanel. Quals seria os motives basics dense Getado Gonfitivo? B quais ar” sabugdes passives? EXIGENCIAS. NOVAS ‘Antes de mais nada @ preciso lembrar que of novos tempos exigem novos processos, E gue eases processes no. podem ‘bascar-sc apenas em novas téenicas. Uma nova men- talidade esta naseendo, uma nova maneira de ver e encarar as colsas. Qualguer tentativa de reajuste no campo educacional tem de partir de uma reformulaeao das doutrinas Dedagopleas. Sem esa modifieacho das estri- turag fundamentals a crise educacionsl do nosso tempo no serd jamais vencida 9 QUE £0 HOMEM? ae a tem por objeto a eriatura humand — 0 homem. Sua. finalidade ¢ transforma® a erianea eo adolescente numa ceriatura amadurecida, fazer do jorem um adulto,) Mas como fazer isso, se no sou- Dbermos exatamente o que é 0 homem? Antic gamente encarava-se 0 homem, em nossa Clvilizacdo oeldental, como uma criatura de- caida, ‘filha do pecado. A. finalidade da Bdueagio era a salvacio do homem. O mo- elo ideal da Paidéia grega fol substituido pelo esforgo. mistioo da salvagdo da_alma ecadora. "A dade Média foi 0 eadinho gi anteseo em que se forjou a deformacio do homem. Renascimento tentou superar essa situagdo negativa e gerou, com © mundo mo erno, um eonceito néo-pagao do homem, @ando,nascimento & Educaglo Lelga, Esta nova Yorma edueacional entrou em luta ‘sberta com a Bducagao salvacionista e acabou or vencé-la. Mas o instinto religioso reagiu. Contra isso © 0 conflito se restabeleceu. ‘As escolas religiosas apegaram-se aos seus dogmas ¢ as escolas lelgas aos dogmas do materialismo. Para aquelas, 0 homem era a flma pecadora a redimir-se. Para estas, 0 hhomem era apenas um animal racional bertar-se das superstigoes 0 HOMEM Novo desenvolvimento das Ciéncias ofereceu novos dados & interpretagio do homer. Prevaleseu, —pouco a pouco, 0 coneeito do hhomem como erlatura produzida pela evo lugdo. Rousseau substituiu a queda mito. igiea de Ado e Eva pela queda social. 0 hhomem ss puro das mos de Deus, mas tornase mau e pecador no melo social. A ‘ese da bondad? natural contribuiu para © apareelmento de formas de Bducagio coneiliadoras: a Pedagogia Filantrépica de Pestalozzl, as Pedagogias Espirituslistas mo- dernas e & Pedagogia Pragmitica norte-ame- rlcana. Mas as Pedagogias nazl-fascistos Iquidaram os sonhos da bondade natural e, em consoquéncia, voltou a predominar o eon: eto da Tdueacio Laica, aplicada a um hhomem que devia apenas’ preparar-se pare a vida pritica, ‘© proprio conceito de evolugso fol subst. tuido pelo coneeito de mudanca. Nessa. con. fusio “permanecemos ainda. As escolas de educagio religiosa insistem nos dogmas do Decado ¢ as escolas de educacdo pragmética sustentam 2 concepeio do homem natural, ue deve adaptar-se a socledade do seu tempo, ‘Oeonceita do hamem redusiv-ee a tima visio existencial vazia e trigica: © homem é uma palxio inutl, segundo Sartre. Mas @ esse conceito optem-se os dados mais recentes da pesquisa clentifica univer- sitéria. Parapsicologia, e por fim a Biologia ea Fisica oferecen-nos a Imagem de um hhomem novo, dotado de percepeao extra-sen- sorial e de um corpo biopldsmico, em tudo semelhante ao corpo espiritual da teoria crist do Apéstolo Paulo. esse novo homem se transformou em astronaut A EDUCACAO Nova, © homem novo nio se apresenta mals como um produto exchusivo da ter rena, Nao est mais techado na dos sentidos organicos. Admite-se abertamente = no proprio campo clentifieo ¢ até mesmo ‘ne campo do materialismo ideolégico — a ‘possibiligade de vida humana em outros Blanetas ou em outros corpo: eclestes, ‘Admite-se a sobrevivincia do homem & morte corporal. © homem novo se apresenta como tsplritusl, dotado de capacidades eéamicas, de faculdades de pereepedo que the permitem 1 vida fora da Terra. £ inogavel que esta ‘mos no limiar da Bra Césmiea. © homem. necessita de uma educagio que o prepare para essa era ‘A Educagio Nova nio pode ser espiritualista nem materialista, nto pode ser religiosa nem leiga, tem de ser uma sintese dessas contradicies. © processo dialético da evolucto humana atinge o momento em que © iiltimo reduto do geocentrismo do passado — 0 organocentrismo ainda vigente em nossa cultura, — é aba- Tado em seus fundamentos. E a Educagio Nova, 4 revelia dos peda- gogos religiosos e materialistas, apareceu na América, e particular- mente no Brasil, através da form: ‘do espontanea de uma rede escolar que jé abrange todos os graus do ensino ¢ anuncia uma Educacio Global, psico-somatica, na qual espi- ritualismo e materialismo se con- jugam, atendendo as exigéncias do homem no plano corporal e no plano espiritual. Julho 1975 Cosmica A NOVA PEDAGOGIA Falta ainda a essa Weducacio Nova uma Pedagogia orientadora. Mas ela Ja desponta ‘entre nds. Como sempre acanteceu na His- tria da Educacio, primeiro aparece, 110 plano ‘social, uma forma ainda imprecisa de BA. fagdo’ que se opde as anteriores e abre ca. tinho pare o futuro. Depois, da reflexdo dos Bedagoges sobre o novo lato val surgindo iaogia Nova. Uma revista pedagogica - ferent fl langada em Sao Pasi, fis do 1970, em solenidade reallaada no Centro do roféssorado Paulista, pela Baitora Balicel a revista Edueagio Espivta, tiniea no mundo, laborada pelo. Grupo Expinite de_Bstudo Pedagogicos, Pretendia clteular trimestral- ‘mente, mas logo teve ‘de restringit-se a fetigdes semestrais, ‘No ano passado s6 eon: ‘egulu aparecer uma ver. Sea ltimo mii mero esta circulando neste momento. 0 nimero 6. "Mas ja tras 0 primelro frito da ‘sua teimosia: 08 primeiros capitulos do. pri reiro Compéndio de Pedagogia Espirita a set publieade no mundo. Ease compendlo coloca_o problema da Edueagio para a Bra Césmica. Uma Biuce- ‘eo que deve levar em conta as novas dimen- Sbes do homem, suas possibilidades de con- ‘Qlstar o Cosmos e de ser educado para inte grarse na Humanidade Césmica.” Desde 0 urso primasio doa teoria % pelo Mldsofo argentino Humberto. Mariott De acordo com essa teorla, a erlanga € uma criatura reencamada, que tz consigo um potenciat de conhecimentos e experiéncias a Ker desenvolvido na vida presente. A Nova Edueagho deve basear-se em métodos de esti- mull, como os de Maria Montessori, ¢ seguir as, diveteizs pedagopicas de Kerehsteiner (Pedagogo alemto) de René Hubert (peda- {gogo francés) para desenvolver no edueando ‘8 seus potenciais ocultos, EDUCAGAO GLOBAL Fala-se hoje em Educagio Permanente ‘A Baueagio Nova proposta pelos espirtas & flobal ¢ imanente. Global porque abrange 0 fomem total, em todas os seus aopectos inter- fog e externos, aprimoranderne o eaptito © S.corpo. Imanente porque existe natural- ‘mente no proprio homem, como exigéncia de ia propria conselénela.” Educar, portant, fio € to difel, quando compreendemos que basta estimular no homem as suas potencla- Tidades educacionas Segundo essa Bucacio Nova as eaclas, fhdo deve modelar o educando, mas spenas despertarsne deseo inato de superarae a st ‘mesmo, oimpulso ato de transcendéncia O feducador novo nao € um professor, mas um ula espintual que tenta conduat o edueando sua propria reallzaedo. Um verdadelro Pedagogo, na expressio eidsica dessa pala- ra. Bor ins, os curriclog.tscolares no devem ser" astixiantes, sobrecarregando sluno, mas flexivels e lives, estimulando 9 atuno: ‘0 problema religio se-entrosa. no quae ‘ro global do procesio edueacional. Nao hé fensino secario, mas esclarecimento do da Questo “religloan como -resultante de uma {endéneia inata da eriatura humana, do see deseo inato de transcendéncta. Julho 1975, MENSAGEM. CANTO HERCULANO DO HOMEM NOVO ‘sarel de caboca orguida no limiar do amanna. Desvencilhei-me do passado, Meu compromisso ¢ o futuro, Rasguel a carta fajuta da moral hipserita, quebrel os idolos de barro, esmaguel sob os pés os dogmas da crenca ¢ da descrenca. ‘No busco a verdade nos mitos: encontrei-a em mim mesmo. B 20.9," da vida som pedir cone. Lavo a face da Terra com a agua da verdade. © fingimento, @ mentira, a adulagho, a perfidia provocam-me néuseas. Quero 0 mundo como ele ¢, a vida como ela €. ‘Quero olhar para a face de Deus como a guia olha para o Sol. JN] ineutes § responsével por mim, ninguém me salva ‘Deus emancipow-me na minha liberdade € 08 temores do passado ett mesmo os sepultel. scobrt que no sou frig ¢ no morro: sou ioral _Disier'tve thon, meu pat tanos, et mesmo fatal, ‘orade temlamos a vicn Mas agora sano ade fvsel qe viverel através dos milenos. ‘ous limites se slargam pn proporguo em que avango. ‘A Ranio 6-a minha bisols, © Verdade © meu norte onstuirel 0 meu mundo, 0 mundo do mew tbe. : 0 tempo renorado renovard o smunde. F 2,rite me Javea, sere jvem na, vic, ‘Quo importa se 0 corpo envelheco? Ninguém deterd os meus passos fare da morte um novo salto para as cons Saltarei feliz sobre as galdxias do amanhi, Bo troquel o confessor pelo psicanalista, ‘nem moral pela tibertinagem. ‘Tenho uma estrela na fronte e sou a vestal do meu fogo sagrado. ‘Quem apagaré a labareda das minhas cortozas? ‘Quem guiari qs meus passos além da minha consciéncia? Aos que me odeism, respondo com uma palavra: amor! Miia conscteca go buna de Deus, 86 Ele me fle, Como posso pedir o perdiio daqueles que erram mais do que eu? Como posso dirigirme a Deus através dos agentes comerciais da sua misericdrdia, que ninguém pode vender? stou diante do mundo e sei que o mundo é » minha oportunidade. ‘Deus no esté no Céu nem 0 Disbo no Inferno. Mas eu — homem — estou na Terra e@ Terra 6 dos Homens. ‘Temos de transformar a Terra — nos, os homens — no Reino de Deus. E onde esto as leis desse Reino, senio em nossa consciéncia? ‘Se Deus esté em mim, como poss adoriclo fora? F como posso negi-lo? Como posso tremer 20 lembrar-me do Deus, se Ele é a minha consciéncia? ‘Basia Vollar-se para mim mesmo para ver & sua face. ' anos de terror j4 passaram, A ignordncia morreu. ‘A rosa da Verdade abriuse em meu coragio. [Nilo choro, nio gemo, ni me apavoro. Conti. ‘Avia eresce em mim ¢ nada pode extingu ‘No me Interessam os mistérios ocultos, os poderese secretos. ‘Todo 0 poder me fol dado. E ninguém me pode arrebaté-lo. Contarel os dtomos e as estreias, 8 gros de arcia © as galéxias, nmultipiearel em minha mos fs rosas da Verdade, Hl ‘4 rh a a | : & i z i Wi | in ql i i i il i | il fi i i rid H i i Ha HA OC# pode estar infestado sem saber. A Iinfestagéo é uma espécie de infecedo psl- quica. Da mesma maneira que o nosso orga- nismo fisico pode ser invadido por bactérias ‘microblanas, que eausam infeccdes perigotas, ‘nossa mente pode ser invadida por bactérlas psiquieas ou mentals, que causam infestagses amearadoras. Essa conelusio a que che garam especialistas estrangelros e nacionais fem doencas psiquicas, coma. os professores Karl Wikiand, de Chicago, Jean Ehrewald, de Londres, Kisenbud e Merlok, de Nova York, ‘Tischner, de Berlim, Lauro Neiva, do Rio, Ineio Ferreira, de Uneraba e outros muitos ‘A infestacdo se processa telepaticemente Pode provir da mente de outra pessoa ou de dda mente de um espirito, daquilo que o Prof. Whately Carington, da Universidade de Cam- bridge (Inglaterra)’ denominow estrutura psi- one 08 Psicons Carington chamou de pseons as unida. des estruturais da mente, que seriam uma feepecie de dtomos psiquicos- Segundo suas pesquisas parapsicoldgicas, a estrutura psico- nica (que € a mente): liberta-se da estratura cerebral no proceso da morte e continta viva no plano extrafisico (espiritual) podendo agit por afinidade sobre a mente das pessoas vivas. Essa invasio mental se propaga a todo 0 psi quismo. A telepatia nfo € apenas a trans- isso do pensamento, ama geralmente. se ppensa, mas'de todo o pathos (situagao men- fal e emocional) de uma pessoa para olitra, AS préprias sensagées fisieas © as pesoepoes ‘io transmitidas, Os psicons, unidades ativas da mente, funcionam no easo como centres de vibracto transmissora ¢ receptora. A ligagio de uma ‘mente a outra se estabelece por sintonia, se- undo as leis de afinidade. "0 individuo in- festado acelta as idélas © as sensagbes prove. nlentes do infestador ¢ as allmenta em si ‘mesmo, incorporando-as & gua estruttra men tal e psiquica.Dessa maneira, o infestado no pereebe que esté sob a influéncla de outra mente. A infestacio pode inclusive provocar oencas fisieas numa pessoa sensivel e sub- metida longo tempo acd impereeptivel do 'nfestsd0r. DoENCAS MENTAIS ‘A maioria das infestagées provoca doen- ‘cas mentais. Esse processo fo} estudado © Pesquisado por Kardec, mas so agora ests sendo confirmado pelas’ pesquisas elentifieas nio-espiritas. Os especialistas no assunto e os espiritas em geral admitem que a maioria Absoluta das doencas mentais e psiquicas ¢ Produzida por infestagdee. Por iso 08 esp Titas se interessam especiaimente pela Tunda- cfo de clinieas e hospitals psiquidtreos, no ‘esejo de proporcionar a cra aos doentes considerados incurivels pelas préticas pura- mente médicas. $6 no Estado de S80 Paulo existem mais de trinta hospitals psiguidtrlcos espiritas, reunidos numa Federacko ‘que correo Govemno do Estado no caso de det centralizagio do Hospital Franco da Rocha fu do Juqueri (Os Infestados sio submetidos a tratamen tos: médicos e espiritas nesses hospitals, com: resullades muito favordvels. O--niimefo. de ‘jlas tom sido grandemente satistatorio. Alem a ampliagio dos hospitals ja existentes, ou- tras unldades hospitalares ‘do género esto sendo construidas no Estado, ots Se sacar cach dit ATENCAO AOS SINTOMAS ‘A infestacio. se manifesta pon sintomas Drogressivos de irritagdo sem motivo, de preo- cupagées sem rao, de temores injustifics- vels, aparecimento de tiques nervosos ou exa- feracio dos que a pessoa ja tinha., A obses: ‘so Dor bebidas. questoes sexuals, Vorieos, jo. gatina ¢ também sintoma evidente, atingindo fm geral posieso dominante no quadro elt nico. Todos os sintomas de distarblos men- tals pertencem também & sintomatclogia da Infestacdo. As manifestagées de violéneia re- ‘querem urgente internacio hospitalar do doente, Nos casos de infestago pura os recursos ‘médicos sao impotentes, sendo indispensavel ‘o tratamento espiritual. Mas mesmo nesses ‘eas08 no se dispensa o tratamento medico, pols o doente & sempre afetado em set orga! hismo fisio, 0 PROBLEMA DO MEDICO ‘Um grave problema é o da posicéo do mésico em face da doenga, O médieo mate- Fialista nfo aceita a tese da infestacao e ge- ralmente chega a considerar prejudicial qual- quer tentativa de tratemento espiritual do aciente. A Medicina oficial ainda encara 0 hhomem como simples animal evoluido, re- cusando-se admitir a presenga de influ clas espirituals nesses casos. Hoje, folizmen- te, a Medicina Psicossomatica e a Parapsico- logla esto modifleando essa situagéo. Ea contribuledo dos hospitais esprites, com seus bons resultados para os casos incurvels, age benefleamonte na mentalidade médica, ‘Para. tratamento de easos suspeitos & conveniente evitar sempre o médico sistemé- tico, de mentalidade fechada, ‘Um facultative de espirito mais aberto e tolerante, capaz de faceltar possibilidade da infestacao, facil tard com & sua atitude a solugto do caso Estamos numa época de grande abertura nas Ciéncias © nio € diffe! encontrar médicos compreensivos. © tratamento exclusivo em Centros © Grupos Rspiritas, sem assistencia ‘médica, também mio'€ aconselhével, pols rigidez € Uo negativa num extremo como no out. UM CASO CURIOSO Vamos concluir estas informagées com tum exemplo curioso ocorrido em Sto Paulo, D, Maria, senhora de sessenta ancs, comerou a revelar sintomas de infestagéo e acabou em plena loucura. Rasgava as vestes, a8 roupas Ge cama, falava e gritava dia e note. Fot Internada em dois hospitals pelquiatrices de renome, em periodos sucessivos. Saiu de am mos como diagnéstico de doente incurdvel, (© marido viurse obrigado a mante-la fechads ‘no quarto, sob vigilincia dele ou dos fami Hares, pois ela nao aceitava roupa alguma Um vizinho falou-the da possibilidade de In- festacio e ele aceltou chamar um psieslogo cespirita que logo identiticou a doenca e acon- selhou o Internamento da paciente no Hosp tal Joao Bvangelista (esplrita) sito na Ave- nlda Nova Cantareira Surgiu um probiema no intemamento, © médico-enefe do referido hospital, diante das provas de exames dos hospitals em que 4 doente stivera internada (e era médico ‘espirita) duvidou do diagndstieo do psicologo. Felizmente, por insisténela da familia, resol vet aceitar 0 internamento, mas eondicionen: do-o a apenas dois ou trés meses, Submetida ao tratamento hospitalar e ao tratamento es: Julho 1975 ta ott F one ona Bee ROO a ec ta Canon ert rent? Pee Aeenineae Ce earns Fert Saree eee Pam cma arctan erent Corrente rier Te eit eerie ena pirita (este & distnclay bem antes de ven- fer-se 9 praz do internamento.teve. alta, eixando 0 hospital plenamente curada, Ja se passaram mais de dea anos. D. Maria per- ‘deu 0 marido e mora hoje 1a eompana de um filho, sem aver tid mais nenhum sin toma de perturbagies mentais.” As entidades infestadoras, que eram varias, no voltaram perturbé-la [Neuroses e psicoses, em geral,originam-se de infestacées ou so aumentadas pela inter- feréncia de entidades infestadoras. 0 pro- cesso atual de conversio da Ciéncia para ina coneepeio espiritual do homem ja esta tavo recendo a soluglo desses casos, de maneira cada ver mais auspieicsa Julho 1975 vendem a alma. O Diabo nao € téo0 mau como aqueles que Ihe O mundo esta cheio de diabolicas que pretendem lograr o Diabo, venden- do-lIhe 0 que pensam n4o possuir. O Diabo se diver- fe com elas. O Dr. Fausto Fauniano € uma de almas desalmadas que fazem cada coisa! S6 ven- do o que ele faz no seu Pagina 5 almas Teh CONSULTORIO DO DIABO .... Dr, Fausto Feuniano é um psiquiatra de ‘vanguarda. Vendeu a alma 20 Diabo porque no acredita que a tenha Dex ‘wate tudo quanto se refira ao Além, Como © Diabo Ihe apareceu e propés 0 nepécio, ele © fez pensando em lograr o estupido Metis- ‘ofelesPensou: "Se ease idlota aeredita em falmas, mas possui poderes misteriosos, que faprenda a ndo ser mais trouea Quando et ‘morrer, 96 encontrard 9 meu cadver.” ‘Para ele, que evolu multo da dade Mé- ia até os nossos ding, Deus € tm mito, 0 es pirito uma invencio de lundticos, a vida ter- ena a tniea que se deve levar em conta, Ras- ‘Rou os tratados de moral que o pai The del- ‘xara na biblioteca da familia, mandou a fa- milla 8s favas e jurou livrar & humana espe le de seus preconceltos, proporeionando-the 4 felieidade plena dos animais ® solta no ma- to. ‘Mas nko quis ir para o mato por causa 0 desconforto. Ficou na eldade grandee abriu ali mesmo, na zona central de Sio Pau Jo, tum consultdrio psiqulatrieo modernissi- ‘mo, que entre ele o os amigos se chama "Con- ‘ultoro do Diabo". ‘De barbicha pontuda, olhos de raposa, orethas sallentes, Idblos carmudas © mos pe fdas, tem uma labia diabélica, Nunea leu Marcuse, mas dig-ce mareu- siano. Ach que a vida deve ser vivida sem embaracos de. consciéncla, O homem ¢ 0 ‘dono do mundo e faz o que bem entender na face da Terra, sem dar satisfagées a ninguém, Basa 6a sua moral 08 DoIS sUIcIDIOs Nestes las entrou no seu_consultério ‘um jovem de vite anos. Sentia-se multo agitado e pensava em suleldar-se, Expds a0 ‘médieo 0 seu problema: embora nada tivesse fe efeminado, sentia impulsos homossexais fe nfo se conformava com isso. Ou 0 Dr. 0 curava ou ele s6 via uma solucio para a sus vida. t@o mal iniclada: sulcidar-se. 0 Dr, Fausto cocou 0 cavanhaque pontudo, abanou as orethas ¢ disse sem rebucos: Voce éum andrégino e tem de acel tar-se como é Nada de se revoltar contra a vida, ‘Trate de viver de aeordo com as suas tendéneias naturals. ‘Nao acelto isso, Dr. prefiro 0 sul ciao! Bem, — disse 0 médico — voce pote escolher duis espécies de sulcidio. “Uma ¢ a ‘que voce esté imaginando. ‘Tomer um ve- ‘eno ou pendurar-se pelo pescogo num galho de drvore, como o idiota do Judas. Esse ¢ ‘© suicidio vital. Mas, se voc® for intaligente, pode optar pelo sulcidio Social. Arranje um amante ¢ viva satisfeito, A sociedade 0 com ‘denaré, mas voo® vivera ‘como voes é e NiO ‘como la quer ‘© rapaz saiu desnortesdo e praticou o suloio vital. Quando soube isso, 0. Dr. Fausto sorziu e sentenciou: "Fer bem, Era um burro." A. MULHER NERVOSA ‘Uma senhora neurética apareceu no con- sultérlo e expls a0 médico os seus multos problemas com 0 marido e os flhos. "O Dr. Pausto nfo teve dilvidas em receltar-Ihe tm bom remédio: — A senhora tem vivido como verda- ‘deira martir. Seu marido nio @ satistar ea ‘Senhora teima em viver com ele como se fosse tinico homer existente no mundo, Arranje lum amante ea sua neurose desaparecers. Nio se iluda, pois nfo hd outro remédto Passe a frequentar a minhe terapia de grupo. Ali mesmo a senhora encontrar o seu remé lo. Teno dois homens espléndidos que s0- frem do mesmo mal e precisam de wma boa amante. "A. senhora fari. dols beneficios: curaré a si mosma e curard um deles, ou até mesmo os dois, se achar conveniente, Essa 6a verdadeira pritica da caridade. Tire ‘dessa ‘bela eabecd 0 tixo da moral burguess viva a sua vida com alegria, ‘A senhora saiu assustada e no quis con: tar 0 caso a marido. Pensava nas orelhas Jombrosianas do Dr. Fausto e nas suas mos peludas. Devia ser um assassino em po tencia UMA ADOLESCENTE A mocinha de 18 anos entrou no consul t6rio acompenhada pela mie. O Dr. Fausto eu um jeito de levérla sozinna para o con: Sultério, Deixow mie na sala de espera — No posso dormir direito — disse a mocinha. — Tenho' visées terriveis. Mal comeyo a dormir © ougo um estrondo. A porta do meu quarto, que deixo sempre aberta, parece escancatar-se com um por {apé ¢ entra um homem enorme, de mos peludas como a sua, que quer perarsme pela sargania. — Voot ¢ virgem? perguntou 0 médico, por via das duividas. A mocinha corow até 2 ralz dos cabelos e seus olhos se umidece- ram, Parecia prestes a chorar. — No chore, minha fiha — aconsethou ‘© médico, alisando-the os cabelos. — Voce encontrar faciimente quem a queira, Lar- gue dessa bobagom de virgindade. i isso Que esti. atrapathando vos. Um pouco de Coragem e sua, vida se rogularizara special para MENSAGEM) A mocinis tou nada & mae. FATOS VERDADEIROS ‘chorando, mas nilo con- Estes fatos nso sio inventados, sio reals. Passaramse no consultério do Dr. Fausto e todos os dias se repetem naquele ¢ fem outros consultérios do Diabo que infes tam a cidade de So Paulo e outras grandes cidades do Brasil ¢ do mundo, S6.as pe- quenas cldades. esto tivres disso, porque So redutos da deosneia eo Dr. Pausto ot seus milhares de asseclas nio poderiam viver agir nelas impunemento. Essa.a situacio a que chegou a psiquia- ria moderna. Impotentes para curat 03 desequilibrados psiquicos, atribuindo tudo lunieamente ao. sexo, querendo mostrar-se lavangados, numerosos psiquiatras ¢ psicana listas apelaram para a ignorincia e montarars elegantes consultdrios do Diabo. # preciso {que se conte a histéria como estamos con- fando, para alertar as vitimas inocentes, rmulias elas acessivels a’ essa filosatia in sensata, que as envolve num torvelinho de males tuito piores do que os distixbios que 6 levaram ao méaico, Serd preciso dizer que esta faltando aos Drs. Fausto uma gota de bom senso e de respeito pela eriatura humana? "Colocar 0 homem no nivel do animal negnr-ihe condicio humana. Nao negamos a exis- téncia' e a importincia dos problemas’ se uals, nem mesmo os perigos do puritanis- mo tipo vitoriano, que ¢ um fomentador de Iipocrisias e gerador de injustigas. inomt navels. “Mas passar de um extremo a outro ‘AKO é ar solugio alguma sos problemas da ‘tualidade, 6 slmplesmente inverter as situa (960s perigosas, substituindo ‘uma fonte ‘de ‘ales por outra fonte ainda mais desastrosa ‘A criatura humana nio tem apenas sexo f¢aspiragdes senuals. Tem conscigncia do sett esting »transcendente ¢ de sts response ‘ilidades morals. Se existe a moral socal, eterminada pelos costumes © pelos precon ceitos do melo, existe também a moral in dividual, que se fundamenta nas exigencias {a consciéneia e no sentimento da @ignidade humans, Os. proprios Doutores Fausto, aliados de Metistofeles, serio vitimas de sus terapéutica eriminosa. Amanhl, quando me nos esperarem, terao de enfrentar sua pr0- ‘ria consciéncia. Que sabem da Psique esses ‘doutores que se propder a curar os males dx ‘Uma nove era esta surgindo, mas eles no querem avangar com ela e regt! fem ‘nos ‘tempos. medievais dos libertinos, A depravagio de Roma decadente, dentro e santo por fora (como Ramakrishna nna dndia) segundo a opiniio de alguns curio- ‘os espiritas? "Um simples trapaceiro, como ‘querem os adversarios do. Espiritismo? Um sensitive imaginoso, que se ilude a si mesmo, Cconforme & tese de certos parapsicélogos in- ‘ipientes? Um literato frustrado que se evade pela paleografia? (Esta é a opiniae de alguns Psicanalistas que escapam do problema pela Langente da escrita-automética de Pierre Ja. net). Ou seria Kardec reencarnado para su perar a si mesmo, segundo o palpite das eria- furas mais ingénuas do movimento espirita Drasilelro? "Todas essas interpzetacies — ¢ outras mais — transformam Chico Xavier numa es: Décle de esfinge misteriosamente plantada na Arider do nosso deserto de homens ideias. No easo recente de adulteracto de uma obra de Kardec, ocorrida em Sia Paulo, Chico Xavier tornowse o pivd de uma celeuma ma- clonal. Os adulteradores e os contra-adulte- adores apoiayam-se nele. Aqueles diziam que 2 sugestio viera do Chico ¢ de Emmanuel, Seu guia-espiritual, Os anti-adulteradores firmavam-se na vasta obra psieogritica do ‘médium, demonstrando que Chico e Emma- hiuel eaitiam em eontradicdo insandvel se how. ‘essem sugerido ¢ se apoiassem a adulteracio. Eva esfinge go se mexeu Continuow im- passivel, "Sem Emmanuel se manifestou por fia.” O movimento espirita brasileiro eindiu-se fm duas partes, De um lado ficaram os que ‘coloeaim Emmanuel acima do Espirito da Ver~ dade e Chico acima de Kardee. "Do outro Tado os que repelem, com toda a energia ne- cesséria, a atrevida’ e deseabida deturpacao ‘dos textas fundamentals da Doutrina Espirita Por que motivo Chico nio se pronunciou? Por que razio os Espiritos que o assistem nao se definizam? Como justifiearse 0 alheia- ‘mento total do médium e de seus benfeitores tspicituals, como ele os chama, a perigosa ffervesedneia que o caso da adulteraeio pro- ‘ocou e tinha forcosamente de provocar? Pa- eve:nas que todas essas questoes se esclare- ‘cem quando enearamos 0 Cas0 Chico Xavier fem suas justas perspectivas, nas suas trés ‘mensoes: a existencial (0 homem no mundo), ‘ ontoldgien: o ser espiritual e sua vida pat normal; a mitologica: © médium convertido fem mito, ordculo ot pitonisa a servigo do ‘deuses olimpicos. Os gregos jam a Delfos con. sultar o deus Apolo. Os espiritas brasileiros ‘a Uberaba consultar Emmanuel. ‘0 HOMEM Franelsco Cindido Xavier nasceu em Pe- dro Leopoldo, Minas Gerais, a2 de abril de 1910. Conta’ hoje 65 anos de idade. Viveu em sua terra ate fins de 1958. Em janeiro dle 59 mudou-se para Uberaba, onde reside até hoje, ‘Teve apenas instrugso priméla. Cres ceue amadureceu, durante 48 anos, entregue ‘2 servigos humildes, numa eldadezinha des- provida de ambiente cultural. ‘oda a sua ormacio social e cultural é portanto a de um homem do interior mineiro, de familia extre- mamente pobre: mie lavadeira © pai traba- Thador bracal, que faleceu como vendedor de bihetes de loferia na rua. Viajou mais tarde (nos anos 60) acompanhado pelo médieo Dr. ‘Waldo Vieira, para os Estados Unidos e a Eu: ropa, guiado @ amparado pelo médico, pols nao dispuntia de desembarago e conhecimentos para. tais viagens. ‘Bastam esses dados para earacterizar 0 omem Chico, Xavier, cujo nome de registro civil @ Francisco’ de cacio de_'sen_primeiro livre psicogratado: Pammaso de Além Tumulo, em 1832, 0 langou nna berlinda. Chico Xavier teve de enfrentar, ‘dai por diante, o inieresse, a cutlosidade ¢ a Julho 1975, CHICO XAVIER: 0 homem, 0 ‘maldade do mundo. Ajudado por amigos © pelos espiritos que o assistiam, escudado na sua propria humildade, resistiu a todos os embates, A realidade flagrante de sua exis téncia modesta, pobre, despretensiosa, repo dia por si mesma a todas a¢ ealiimias assaca. {das contra ele. Nos anos 70 fot langado em {grande estilo pela televisio e a imprensa como lum lider espiritual do Brasil, Deixou o seu. estilo pobre de vida, passow a usar peruca ara encobrir a calvae vestirse com ex- ‘trema elegincia, Os amigos 0 foreavam a isso ara a sus apresentagio publica. Vive de luma reduzida aposentadoria de escrituririo. Nunea percebeu um centavo de direitos auto. rals de'seus eento e tantos livros publicados © sempre reeditados, Todos os direitos so oados por ele, através de documentos legais, a instituigdes espiitas assistenciais, Nao cede 0s direitos a editoras comerciais, Tudo isso nos revela o homem de 6, de- convicgo, mas que nio se entrega a0 fana- ‘smo, precurand ajustarse & realidade so. cial e atender as suas exigéncias, Sua nova figura, de peruea e ternos modemos, prove- cou muitas eriticas. Explicou-se alegandd 0 respeito que deve ao grande puiblico. Antes, vivla isolado, "Estamos diante de um homem simples ¢ Imumilde, que no apresenta condigées Dara 3 Tideranga. Mas 9 povo, e até mesmo os espi- ritas, que deviam compreender isso, © colocam tha posiedo de lider, de um ordculo infalivel Pedem-the orientacio para tudo. Consideram ‘suas opinides como deeretos divinos. Isso 0 ‘coloea numa posieao dificil, de que ele se evade pelo silénclo. "Nao pode e niio quer entrar nas eleumas doutrinarias. Considera-se apenas ‘um instrumento dos espiitos. E estes, por ‘sua ver, procuram poupé-lo de situnedes em- Daracosas. A mediunidade tem também as suas exigéncias, ‘Chico Xavier é ainda —e 0 seri até 0 ‘tm da vida — 0 ciipvinha minero de Pedro Teopoldo, Nilo € sitio nem santo. um ho- ‘em conaum, dotado de faculdades mediin- cas excepelonais. Sofre das limitagges natu- fais da gua formagio socal c_cultural bas {ante precirias, "fem bom senso, ¢ fil ard mas as vse a dea leva elo Taqto ceria problemas que o aturdem. Por- fue seus guias ndo o ajuam miss?” Forge hice, © homer, tem a sua experiinla a fa: Sere deve aprender por st mest, com todos ‘és ‘Se os expiritar entendessem lao pode ‘am pouparine muitas atribulagdes, ‘0. MEDIUM Sivel, Um médium é um campo aberto a to- das as infludncias: dos espiritos ¢ dos homens. No easo de Chico, 0 maior perio provém das Influénelas humanas, das quais 0 resguarda ‘a sia humildade. Pelo assédio que the fazem homens, ele ja poderia ter-se proclamado, como tantos 6 desejam, como Papa do Espk- Fitismo. SHo multos os que procuram explo- rarhe a mediunidade, por todas as formas possivels. So ele sabe o que enfrenta, $6 ele! 'Nosso movimento espirita — como 0 re- velou o teste recente da adulteracéo — é de uma indigéncia cultural assombrosa. Chico <"o eaipitinhs minelro — ainda se impre- siona com titules eulturais, posigdes, socials ¢ palayreado insinuante de pretensos figurves ‘que o procuram. E estes se servem disso para ‘ov envolver nas suas tramas. Enquanto el Pensa na doutrina, no cumprimento de sua Iissig mediiiniea, no servigo espiritual que [pode prestar as massas sofredoras, os figurves ensam na manera de aproveitar o seu pres: {gio popular em heneficlo de intengées e inl- iativas sempre tao desinteressadas quanto parecer. Até mesmo mo campo politico, ‘Pensando agradar a Chico Xavier, muitos os chamados lideres espiritas chegam a me- nosprezar a Codificacio, a substituir Kardec por Emmanuel e André Luis, a adotar expres: ‘S0¢s tipicas e nem sempre acertadas de Emma- nnuel ou do. proprio Chico em seus escritos, faplicando-as" até mesmo a uma suposts atualizacio de obras doutringrias. Porque ‘Chico faiou ou escreveu. assim ou assado, en- tendem que podem alterar textos alleios com fa destacatez de pintores de parede a atualizar ‘bras de Da Vinci. Nao conhecem 0 prineh Sutho 1975. io de respeito 20 trabalho des outros. Se- ‘am ‘eapates, interpretando sua. maneira imu elerénca:Inocente de Chico & Capela Slatin, de pedir a substtuiehe doe guadros de. Michel, Angelo. por pinturas moderss as aman, se Chico desencarsar, serio o> trimeires a eaquece-lo ¢ procurat encotarse {hn algwn novo médium, como flzeram com aries Formou-se, 4 revlin de Chico, 6 cordéo dos ehigeatan’ & wma corrente de erates Aue desejam sicancar © ceu entrand, como © Spo a fenda, no violdo do. corv. "omar por realidades espisituis inegivels as lego” ‘ase as analogy das obras de André Lain tsqureitor do exemplo eitado, pelo propre ‘Emmanuel, num de seus prefaces para esas fobram do macaco que vatesse da clade Para ‘mato quinese expicar aon companheirs Some vive es homens: em florestas do ‘mento, com pélos.postgos que’ os homens Pode veatire desvestire assim por dante. ‘A responsabilidade do médium 6 ressal- vada pela sua atitude humilde, mas as vezes © proprio médium, assediado pelo fanatismo ‘dos chiquistas ¢ no querendo. contrari-los, thega a tentar a ustifieacio de certos enga: thos, como o fer na televisio sobre 0 caso de Marte, considerandoo mundo superior de fantimatéria, contra a posigao doutrindria de ‘Kardee, para quem Marte seria mundo em formacio. ‘0 Esplritismo nfo se baseia em revelagdes udaciosas dos espiritos comunicantes. “Ba: feia-se num método de observacio e pesquisa, ‘0 método de Kardec, sem o qual sao se pods introduafr na doutrina nenhuma novidade. O ‘médium ndo é nunca um Instrumento de se- guranga, O médium é eriatura humana fali ar, sujeita a falhas ou fnfluenciagdo animica hha transmissio de mensagens. Chico sabe disso e no se considera infalivel. Mas 0 chiquistas no sabem nada e queremn conferir 42 Chico uma infalibilidade superior & que os ‘atéiens deram ao Papa, e que, apesar de res- frita, jf no pode mais sustentar-se em nosso tempo, © Mrro Chico Xavier fot transformado em mito, A maioria absoluta dos espiritas no ¥® nele @ homem nem o médium: vé apenas o mito. Essa transformacio decorre de um processo natural, jé bastante estudado, A mitologia é tuma forma de racionalizagio do mundo. Mas, nha proporgio em que 0 razdo humana se de- fsenvolve, os mitos sio substituides por con- teitos exatos. Entio a mitologia foge para as fumnas do inconselente. A interpretagio ra- tional do mundo esclarece o homem e the dé Seguranga no manejo da vida. Mas a vida tem o seu limite, que é imprevisivel e a que Abaixo desse limite fatal a os complexos de Freud ¢ dos arquétipos de Jung. Kardee mostrou que o retigio do mito & quardado e mantido pelas falanges de espi- tos mistficadores, esses guardiies da tlusio eda mentira, “Jesus eombateu o mito e fol transformado fem mito pelas igrejas cristis. 0 Apéstolo Paulo, que lutava contra 0 mito, fol também mitifieado. Os Evangelos de Jesus sotreram {nfiltragSes mitologieas. Os grandes profetas do passado ¢ 0s grandes médius do presente foram transformados em mito. Chico Xavier ‘no seria uma excesio: fol também mitifica- do, Quem val a Uberaba para vélo nio busea MENSAGEM ‘© homem, mas o mite. Val ouvir 0 oréiculo. E por mais que Chico insista na sua condicio ‘humana, o8 adorados do mito nio se impor- tam com isso. ‘eréem na modéstia do hhomem, acham que ele finge para esconder sua condigdo divina. Cada palavra, cada fra- fe, cada gesto de Chieo € um enigma da ex finge e tem de ser decitrade. ‘Mas nem por isso Chico se torna todo eld contririo, vése eseravizado pelo mito, Porque o mito devorou o homem reste nao tem mais vontade. 0 mito é um eomplexo e ao mesmo tempo um arquétipo, € ‘modelo para ser seguide. © mito-arquétipo feriow naturaimente as regras que dever ser Seguidas. "Se 0 homem Chico Xavier rompe fuma dessas regras, os chiguistas acham isso fabsurdo ¢ ni accitam. Nao rompem com 0 ‘mito, mas procuram justificar a sua atitude. mito exmaga Cini o submete a situagées ‘muito dificels © melindrosas, ‘A adulteragdo & um exemple disso, Chico ‘comecott a usar expressdes camo Tends fells, ‘menos bom, inspirado ow no por Emmanuel, ‘pouco importa. ‘Mas Chico nao tina a inten- {Glo de adullerar Kardec. Pelo contririo, ele Seguia 0 prineipio kardeciano da_bondade inata do espirito, da felicidade possivel para ‘cada qual, procurando lembrar que 0 pior dos hhomens tem um fundo de bondade e que 0 ‘mais infeliz tem sun propria infelicidade. outrina, Mas os adoradores do. mito} fentenderam que deviam corrigir Kardec © corrigir as proprias expresses de Jesus nos Evangelhos, pois @ mito (que no caso é ‘messiinico, revelador) estava fazendo novas revelagses.” Jesus, 0 Espirito da Verdade, Kardee estavam’ sendo superados. Os. mi ‘ilatras sentiramse autorizados a adulterar a Codificagéo. E quem se atrever a con- trarié-log incorre ma vinganca do mito, passa A condigo de obsedado.. "As rexras severas da Codifieacio, a sua égica’ indestrutivel, método. kardeciano nada valem ante © poder superior do mito, ‘O homem Chieo Xavier, queira ou ndo quelra, & transformado em patrono da adulteragio. ‘Toda a sua obra de mals de quarenta anos se ‘opse a isso. Mas os mitélatras (adoradores do mito) nio tomam conhecimento da con- tradigdo, Chico se ealou, se alheiou 20 pro- blema, poi a menor palavra que dissesse poderia aumentar a confusio. les se julgam aprovades pelo mito. Essa a tragédia de todos os tempos no campo ‘teligioso, que € 0 campo do senti- ‘mento, da emoglo, da afetividade, onde a razio hilo voga. Mas o Espiitismo sé admite {6 nacional. Justamente por isso 0 Bspiritismo no surgiu como religiio, mas como ciencia de investigacao. A religito € consequéncia, como ‘Kardee ensinou. Uma eonsequencia que se ‘toma mais importante que as suns eausas, mas om a condicdo de estar sempre ligada 3 ‘las, Sem 9 controle clentifico das manifes: {aces mediinicas e a orlentagio filoséfien do desenvolvimento doutrinérie. voltamos "20 Imareo zero das revelagées ‘autoritérias, do religiosismo dogmatice, do fanatismo que se firma mo prinelplo do cfela, mesmo que absurdo, Se pelo menos os ‘dirigentes, 05 lideres, os que’ pretendem conhecer melhor doutrina, mio aprenderem a enearar Chico Xavier em seus trés aspectos: © homem hu- ide, 0 médium abnegado e excepeional, mas falivel ‘como todes os médiuns, e 0 ‘mito ‘popular (que ele mesmo earrega’como prova hneste mundo de provas) jamais teremos Espleitismo no Brasil. Porque splritisme nfo é fanatismo igrejeiro © mitoligico, & investigagao. clentifica, reflexio filo raclonallzagie. do sentimento religioso — © bom senso. Por Isso, Chico acabou se pro- runciando contra a adulteragio, oe MENSAGEN Jutho 1975 Sect DO CONDICIONAMENTO A LIBERDADE: eg FRACASSO DAS FABRICAS DE SANTOS cs Olimpio Meneses, are ar ee eee a ee Eps or enimmenie erste nero © QUE LumeRDADe. Jatho 1975 See eee eee eee {utidde para agatar a Bio os Evangatee 8 ota eae Seg eee Soe ae fee es eee eee a ee oni See Sere me et So i eo merrier ce emeeaicee Stee hah eect ‘S enmreen 29) — considera 4 BM como a palaera de Wiese os ee ee ae ee ——— ae ee ee ee ae ee eee noe ee ae Q meee ee caeiaieeeere eee eee eee eee ee ae Saree ae oe Sees oe a ee ee Hiei ti See ee ene cere eee omen MENSAGEM. A palavra de Deus e Pedro Malasartes Deu, ae Treas nfo paleo desrepttl, pole of Bo Rian Bho pater corte De 36) — 0 mina nis pute consiera or texze, de ard come Seon pols = verade que so, moder ESET poco sais" com sos. Sho loos cs ‘cadres Rete cen, ecin or iie’e toetepo todo ile na coieaia eo ‘ruin Gace compe cru oa. “e2) — Destgurar a obra do Kardes pars te ut. set em nl a de psa ‘al dando ‘ores’ a gue Beprtsn ‘ovo os pés dos rabios o Templo, por mals lngeaun {on posse at Intangto dow nauodores, eee ee LS See meas oe ee Sino er aoe ce eee oe aan eae eee =e Pagina 9 ‘Seto, Ge Rareee gosaparecoafo0‘0 mtio de aces ‘ onmaagier ds Coaifeaao de Pare Malate. Sin hor ae grit" fm Rare ‘en no compo doutrndn, sagica boos sr, Tacs ‘MEDO DE. Que? No ivan non cndenin, ato te ‘Serious materia gun, erbors fatindae “por irene nti, va, Gesvno Sue 8 ro ‘houis‘e espns ea conte expt © men do ‘E laro gee equ. no pio terrane, tuto pode se sjtiiengor “hing cepts abun ou deve. saber {us 8 vin nate plan limlade, E qie,o Papisme (Sei gt pare mot erica a corr oe problemas more ‘Spltais acim guests mates pine eet eS wile wet eee te a Teva gn, Wo procara nm, meema da verdade leva a Criptomania © assunto pudesse ser resolvido intramuros, aachamos que a sua atitude foi coerente e be- nefica & doutrina, Em primeiro lugar, 2 diregdo da FEESP fe Paulo Alves Godoy nia tiveram 0 culdado fe, previamente, consultar a USE sobre a vvalidade de publicar, dstribuir publicamente, expor em livrarias e vender indiscriminamen- te. livro adulterado. Segundo, se resolvesse Tetirar de circulagdo os exemplares nao ven- didos, sem a devida explicagio dos motivos, 08 que tivessem comprado a obra edulterada, pensariam ter em mios um livro genuino. Tefletindo 0 pensamento de Kardeo, 0 que ‘no acontece. Logo, olivro deveria ser, como fol, condenado publicamiente, para qué todos fiqem sabendo que é uma’ edicdo apderita de O Evangelho Segundo 0 Espiritismo, de ‘Allan Kardee. ‘A maioria dos que pretendiam situar essa grave questio entre os membros da cupula fo sistema, em nome da harmonia e da es tabilidade, talvez no suspeite que atitudes desse calibre, essa excessiva pridéncia para manter as aparéncias, podem evar o espiri- tismo & deriva, porque introduzem um com- portamento que, no futuro, levaria A exco- munhiio, 20 andtema e outras formas de coagtio em nome da ordem, da verdade e da espeitabilidade de entidades e pessoas” © MEL E 0 FERRAO 1ss0 6 0 que se chama: “talou ¢ disse!” 'Nossos. companheiros do jornal -santista estio prestando grande servico & doutrina com essas ligdes aos espiritas de sacristia ¢ a Imprensa espirita farisaiea, que ‘elma na pritica da eriptomania, oferecendo ao meio Goutrindrio e ao publico em geral uma ima. ‘gem deformada do Espiritismo. 'No proprio Evangelho Segundo © Espiri- {ismo, no t6pico intitulado “Afabilidade © Gogura”, 0s adeptos da téeniea de. distarces encontrarao (nas traducdes legitimas) a condenagio dessa atitude. Oferecer ao pré- ximo um favo de mel que esconde 0 ferro de abelhas africanas 6 ato de maldade e perfidia. ‘Alega-se que devemos preservar Os neGti- tos, evitar a desilusto dos que se iniotam na Goutrina. . Pois a primeira coisa que os ned- {tos devem aprender é que o Eepiritismo, tio acusado de embustes pelos adversérios, no tolera embustes e fingimentos, mentiras @ trapacas.. Sob a égide do Espirito da Ver- Gade, 0 Espiritismo no pode eseudar-se na mentira, temendo a verdade ¢ escondé-ia para conguistar adeptos incapazes de com- render os seus prineipios renovadores. NEc ‘podemos falar e agit em nome da verdade, feneapugades na mentira, enleados no fing! ‘mento, Julho 1975 ‘om grandes vallos du teratars portageesa pars {tue se precaveate conten ataimente ‘anata ela emisariow ap pee tele QUEM CONVERTEU GUERRA JUNQUEIRO? FESQUISA DE JORGE RIZZINI (REALIZADA EM PORTUGAL R NO BRASIL) ‘Aizrria Cotvaime na treauste is“Obras Comple- dade de torturar nqucla alms, pouco tempo antes 2 fe eoeatre tale aneenaten ferane misiman. 5. a iegaron: goutavesnan ceooieoeeaaea Stpcbaiaes'am, Manatee, capasah conde, pais, Vannes pouch falta: eel Ua bem petio'Os niet tek ‘supeimia ‘nag dices posteiares.” No entangn, amos: tomes lalla; att J bern ‘Fetaltemos ‘ns, “Guerra Junqueire,“arvepentige” eae tee aera sca ‘Tomie fe haa nao eatice to me con: it "neme ta, alec ‘Geant ver cae Terces testo tneo exdiver do exsas Patt Os E 4 Tomés da Fonseca dite, partlcalarmente, pases lvartmns pure" figsnisey Jeshimsr refetindo-se ind 3 nots Side ge tmegntarn on Fst mrs de Sean Hereulane as, anos depois, fol sie emovido 4 a See anes Sco Some Quando mandou Kardee em fulgente mani ‘Frazrspara 0 planeta, sureolnds de ara A Cv epi Cats ‘MENSAGEM. Pagina 11 40 mil exemplares de Mensagem despertaram o Brasil Espirita ‘A repercussio do nimero zero. deste jornal, ‘ptetramante gealcaso ao ento de adulterseso ¢6 Gi Srapecno Sunde o apt, de Ala at Bras estdo chegando cartas a taper de pubileso com a Sevida urgtnels teve de ‘alr em boletns” avalos," 4000 "exemplars m= Srescos yolntaria "e gratuitamente pela Haors Polleor, de alfred Crus ‘Do Norte « Nordeste chegaram slgumas eartas ue Serve, de exemplo ace gee sy ealam'€ be oe ‘et, Verdadeiros exemplon de eonvierto eapists, de fm pel daria, de eepeio pla obra de Kare {es abe salam © movimento espiita branleir, hd ‘Bane caido ers estado de catabepaia "moral. © ilnelo mortai'de fantas figuras exponenciais © de inating repsenairar¢-wk atone’ sat= fate.” Mas g eoragem © « indlgnagio dos ined {letes de base, de Centtos, Grupos « pesrons 30 ovo demonstra due nem mesmo o quaria de seulo, fevdomestcngdo sstematica "ay ‘chamado Pacto ape conse ance = fea Se vedas NA PARAIBA — NAO! © rande NKO da Paraibg vol, com toda & reamtacla nature) Sos” paraibancs,” Suna carte ‘incera valenle de Jorge Borges 3© “at extramos on seguintes srechos ‘Sousa, reembolso postal EDICEL “=: OBRAS COMPLETAS DE KARDEG (Gotecéoinlea em tado 0 Mundo) evista Espirita (de A. Kardec) ‘Golegho eneadernada —-i2 vols) Os Espirtas falam por gravadores ‘Um best-teler ings tradi) Colegto Cientitiea Balcel ‘Wolumes de Clénela Hspiitay bras mediénicas de Chico Xavier EDICEL - Editora Cultural Espisita Lida. Rua Genebrc 122 (esq. rua Maria: Paula FABRICA DE ESPELHOS SANTO AMAR( ESPELHOS E CRISTAIS ‘LAPIORGAO, GRAVAGAD BIZELAGEM TEMPERADOS ¢ MOLDURAS A ADCO FEE OPE prevenindo-he que esse Bvangelno aduerado 18- ARS gw pure er beat rie ‘os Go poo.” Vou preven as Ierarinn da = Bara due Jamas 0 comprem para semel-lo-por ag “Hoje exped! vivian cartas para vate timloe amigos, funtando Tateval ‘Para Talay’ Fede atdes Ropirias de todo 0 Nordeste remetret bale {iS Tadeo prograra de lev te Ferman co, spilt, evade ao at Yodan 09 domingo, Aitielde por mo que tm tase dutentsiasestre emett & Federasto do Rio Orande do Sul, para © ‘Dr. Hftlo Burmeater distrbutr na reunlto So Gone tho. adminatrativo da meama "e Femeter Pare © Interior do Head. Vou gemeter a0 temo are ‘Montsiro, prsidenie ‘da. Unido Sepirite do. Bele 8 foo tera® Paciotal poe aivagsste ¢ comigo. [NA BAMIA DE CASTRO ALVES Altredo augue, autor do primero lair sore ato das tems Pex e grande divulge or do Espino Norte © Nordsrt, contarhas {Que @" Bahia ats eendo suede, pela motile da ‘Tduforagtoe que-se lovantos er deesn de Kardee, mina po iio de ast Aiea eh Jorge Riza Vejamos alguns trechos da carta de altro auaguel que jos mandotcolaborasho para o Basso ‘prouim numero: Ontem recebl mats pacote do Jornal que fez para contar em miudo tue © que resultou de sun Etude ca ‘ave neni famor.psie doutiina detzara de ‘ne nbusastes aplauso ¢ a mina rte waiéare- Demétrio Pavel Basios escrove-nos de Julz de ora Yo apie fomarconhecimenta do inerivel ioite om, Minas. Gucamoo: "net Deue ‘Gue-o teu exemplo’ toque ar confedndas alnds ‘Soemeniae “mela nolte. Estou gxfalfndo ¢ louto. para age alee GaN no uty & peau 4 um decaba, ‘or ‘cam woot, ‘ee a lamentvelacpntccssento dom traduas 40° Prangeino Sepundo 9 Eaplrtiamo.” “0 Instituto de Cultura Hopirita de Jule de ora Fosebeu of exumplares de MENSAGEM €, na henna hora, clocamog no eorrelo todos oy een” Bleyes_Seré que ©. Litro dos" Eapletog tamer [Eire tradueo? Meu Deus, que trisesa™ “Este o grande perigo das ynfleages: quando 1 cipuin val bom or fader vio bem mas quando entopdo, ot, com autondade Pare deer sobre EEStor eouisioe eranedion* “stew pedaro de papel, arrancado do caderno, smo alr que nd, aguente, que dee para, aman Besculpesme™ Mas exbors perpesay, vances dot ‘ir com nossa eonscienca bn ba.” O corpo Bioplasmico: Impacto na Biologia ‘aun pilin, como fotopraras da ma. mano pas” ‘ine Toten a re, fradigbes de centornes Ue ots eee eee ee ie eer Sosa eee {elegance Ge te Pola emia como a ‘ida)designn. a fungi. vilal ese. corpo, [hss even 2 sun tare coergtiien'¢ plasma {Sie lel." ere du iam ca yt at esr puna tenor cong een ia, ROBERT HENRI FOURCADE (PARIS — Especial para MENSAGEN) Doster "aesenrlrimente do cover salrn A devonerts de eat Kili, setsas amines, tomoe ‘propersée inmpersdat Os sntistas Soles ‘sit tcttdnand cot tan elias percwes poe She concundes smeasam cadaver mais A tes ns (ees do propre Eade Soviet ha wma atria de eeape 4 que se aparam pra conan states “O-pinume elec, eouore nda no ‘att cid om si om so, ‘Somer pene net a ot [eae since "Mas ¢ ponte franc gue ene 2te™ ‘feta io espein © hi aterak 0 erp tes Hie ent cota eel iivenm cure dueasis meter rote indo como 8 coro Hapisico ioe apre= sen apr ne hema, mas tv vp net {How fcr asada, em face‘dn concep coil do {Gaeta selpona ar por oir Inga conception ‘als coms do Laie e da Teestas dco ‘tan an ct cde Sodn on sees utetam tte 1% coro Cpr! do homer cams errant os ‘sea gana nein cepa oo. sila aut fotgratir rian waver "pomamon er” ‘Senda ao mentee pou do museb amore Vendo SES ies Selgin ae ‘as de consi sala copa, detindae 9 tak 4 consguincla ais importante da deacberts ‘eseberta frm pdac antes

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