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Ponha aqui o seu pezinho Tradicional dos Aores

Do Sol Do



Po - nha_a - qui o seupe - zi - nho, de - va - gar, de - va ga - ri- nho, se vai Ri - bei- ra Gran - de.
8 Fa Sol



Eu te - no_u - ma car - ta_es - cri - ta pa - ra
12 Do



ti, ca - ra bo - ni - ta, no te - nho por quem a man - de.

Ponha aqui o seu pezinho,


devagar, devagarinho,
se vai Ribeira Grande.
Eu tenho uma carta escrita
para ti, cara bonita;
no tenho por quem a mande.

1 . Eu nasci sexta-feira,
com barba e cabeleira,
mais parecia um anti-Cristo,
que at o Senhor Padre Cura,
que homem de sabedura,
nunca tal houvera visto.

2 . Eu fui de Lisboa a Sintra


a casa da tia Jacinta,
p'ra me fazer uns cales.
Mas a pobre criatura
esqueceu-se da abertura
para as minhas precises.

3 . Eu fui Praia da Rocha,


fato de banho, galocha,
a ver se o mar estava manso
e vi l uma garota,
toda embrulhada de roupa,
a dormir o seu descanso.

4 . E eu fui a Vila Franca,


a cavalo numa tranca,
ao funeral de uma galinha
que tinha dentro do papo
sete ces e um macaco
e um soldado da marinha.

Meloteca 2006

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