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2 O Principe Nabo Ise Losa ee eI) cane” & 1. Observa, atentamente, o livro e preenche, no teu caderno, a ficha segue. jografica que se a. Autora b. Titulo - lustradora 4. Editore ‘@. Local de edigéo 2, Agora, atenta na ilustragao da capa. 2.1, Descreve-a. 2.2, Parece-te existir alguma relacdo entre ela € 0 titulo da obra? Justifica. XX 3. Lé, com atencao, os segmentos textuais sobre lise Losa e ordena-os de modo a obteres lum texto com coeréncia, O o facto de ser judia criou-the embaragos no sen pats de onde foi forgeda a sai © A sua variadissima obra inclui romances, contos, crOnicas, trabalhos pedagogicos ¢ litera- tora para eriangas. O Frequentow o licen em Osnabriick e Hildesheim ¢ depois um instiruto comercial em Hannover: O) Refugiando-se em Portugal, aqui casou, adquirindo a nacionalidade portuguesa. (1) tise Losa nascew na Alemanha. © bm 1984, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian, premiando o conjunto da sua obra para criansas. inh Ln, © Man em qu ic, Montamets adapta) ore OD 1. Os textos dramaticos encontram-se geralmente divididos em atos, sempre que existe uma mudanca de cenario, e em cenas, marcadas pela entrada e saida de personagens. Estrutura e discurso 1.1, Esta diviséo estrutural nao se verifica no texto em andlise. 1.1.1. Justifica esta afirmago, baseando-te em momentos especificos da obra que comprovem a tua resposta. 1.2, Apesar de a autora ter optado por nao assinalar graficamente as cenas no texto, € possivel identificd-las, se tivermos em conta a entrada e saida das personagens em cena. & 1.2.1. Transcreve 0 quadro para o teu caderno e completa-o com as informacdes em falta. Atenta no exemplo ‘Ndmero be ael es oe Cy oy 2 6 “Aparece o cozinheiro.” a. W be. ps mimeo lg a “Magoada, Mademoiselle faz uma venia e sai. 7 : “O Rei levanta-se e prepara-se para sair. Nisto entra Lucas.” g. bh “Surge o musico Anténio, coma viola a tiracolo.” 3 i ie Segundo k. 36 1 m. a. “Antonio, entregando o tacho a princesa [...}” 2 °. Pp “...] Uns instantes depois entra o principe Austero, Tercero (A i de capa larga e de chapéu. [...]" s 52 | 6 ja v. 2. Relé as paginas 5 a 10 e transcreve um exemplo de indicacéo cénica qu a. refira a forma como a personagem deve pronunciar as palavras; . explicite a entrada e saida de personagens; c. dé indicagées relativamente & movimentagéo das personagens; 4. permita caracterizar o estado de espfrito das personagens; e. descreva o espaco fisico onde decorte a acao. u Dito ¢ Feito, 5.* ano — Guides de Leftura Personagens 2X 1. Transcreve a grelha para o teu caderno e, tendo em conta a leitura que fizeste da obra, completa-a com os nomes das personagens, de acordo com a sua participagao em cada um dos atos. X 2. Completa as sequintes frases, escolhendo a opcéo correta. 2.1, O ato em que participa o menor nlimero de personagens €... © aoprimeio. (2 ».0 segundo. O ec.oterceiro. 2.2. Aurora, Carolina, Lucas e 0 Cozinheiro so personagens. O « princpais. ©) b. secundérias. O «.figurantes. 2.3. Através das falas do Marechal da Corte, podemos perceber que ele &... © a. autoritério e paciente (Ob. paciente e comilso. ©) «. autoritario e comilao. 2.4. Durante o primeiro ato (2) avos trés pretendentes da princesa apresentam-se no Castelo da Abundéncia. (2) bia princesa descasca batatas “em frente duma casinha pobre", lamentando-se da ‘sua sorte. (Oe. descobre-se que a princesa roubou um pedaco de vitela da cozinha do Castelo do Principe Austero da Mailandia. 2.5. O terceiro e Ultimo ato desta obra dramatica termina com... (2 a.o Principe Austero a tocar uma animada cangSo na sua viola e todas as outras per- sonagens reunidas a sua volta. (©) ». um monéloge do Bobo, que fica sozinho em cena, funcionando como uma conclu- so da representacdo teatral, (© e. uma danga de roda em volta da Mademoiselle Fanfaronnade que acaba por fugir, assustada 12z © Principe Nabo Agao X 1. Completa 0 texto abaixo, que consiste num resumo da aco da obra, com as palavras apresentadas. homem » cumprida » arrogante » futuro marido » didlogos » misico Antonio ‘ofendidos » luxos > oferecer » Abundancia » princesa Beatriz » modesta > Bobo umprir > riqueza > impaciente » passado » casal > feliz » principes » castigo Esta historia acontece num tempo longinquo, em. ‘que principes, princesas, reis e bobos viviam em castelos ea (@) e 2 pobreza caminhavam lado a lado. CO inicio da agao tem lugar no Castelo da @e 6 através do didlogo entre a criadagem que ficarnos a conhecer 0 fio condutor desta histéria, que gira em tomo da (©) e da tentativa desesperada do seu so recebidos, no seu castelo, pretendentes 4 mo da princesa para que ela possa escolher o seu @ ‘Ao longo do primeiro ato, compreende-se, a partir dos (@), que Beatriz tern com os tres (®, que ela € caprichosa e mal-educada, 0 que faz com que os seus pretendentes se sintam (g) @ abandonem 0 castelo. Ora, 0 pai, (h), profere uma ameaca inesperada: (@ a méo da princesa a0 primeiro (@ que entrar no castelo, quer seja rico ou pobre. E, para espanto de todos, essa promessa é @), E desse modo que comeca o segundo ato, meio ano depois do casamento com 0 @, Beatriz desabafa ao mesmo tempo que descasca batatas, sentada a frente da sua (=) casa. Realcando-se o contraste entre a vida que a princesa tinha no castelo, repleta de ®) e mordomias e as tarefas domésticas que agora tem de (0), sentimos pena desta personagem, cujo castigo parece ter sido demasiado duro. Para além de Anténio e Beatriz, entram nesta cena um rapaz, uma rapariga € um, (P), que ridicularizam a princesa, por acharem que esta Ihes mente quando fala sobre o seu (q). 0 ato termina com novo dialogo entre 0 (@), sendo que Antonio convence a princesa a ir a0 castelo do principe Austero, pois esto a contratar ajudantes de cozinha para os preparativos do seu casamento. O terceiro e Ultimo ato decorre no castelo do principe Austero da Mailndia e é nele que se 4d desmascara a verdadeira identidade do mtisico Anténio e a histéria termina com um final i (6). Foi necessério que a princesa cumprisse 0. (f) para que deixasse de ser vaidosa q e (a) e valorizasse as coisas simples da vida. E 13 Dito e Feito, §.° ano ~ Guides de Leitura Espago e tempo 1. Sao varios os locais onde decorre a ago da historia. X 1. Estabelece a correspondéncia entre as colunas, relacionando o tipo de espaco e os atos com cada um desses lugares. a. Primeiro ato 1. Castelo do Principe Austero bb. Segundo ato IZ. Castelo da Abundancia 1. Espago interior ©. Terceiro ato TIL. Porta de casa do muisico Anténio 2. Espaco exterior eda Princesa Beatriz 2. identifi intervalo de tempo entre o primeiro e 0 terceiro atos. 2.1. Transcreve, do texto, uma expresséo que comprove a tua resposta, Conclus4o/Intertextualidade 1, L8 0 excerto seguinte de um conto popular. 1.1. Identifica as principais semelhancas e diferencas entre 0 contetido do excerto e 0 texto dramatico analisado. O sal e a Agua Um rei tinha erés filhas; perguntou a cada uma delas, por sua vez, qual era a mais sua amiga? [...] ‘A mais moga respondeu: = Quero-Ihe tanto como a comida quer o sal. O tei entendeu que a filha mais nova 0 nio amava tanto como as outras, e pé-la fora do palécio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palacio de um rei, e ai se ofereceu para ser cozinheira. Um dia veio a mesa um pastel muito bem feito, ¢ 0 rei ao parti-lo achou dentro um anel muito pequeno, e de grande prego. Perguntou a todas as damas da corte de quem seria aquele anel. Todas quiseram ver se 0 anel lhes servia; foi passando, até que foi chamada a cozinheira, ¢ s6 a ela é que o anel servia. O principe vi isto e ficou logo apaixonado por ela, pensando que era de familia de nobreza. [...] rei deu licenga ao filho para casar com ela, mas a menina tirou por condigio que queria cozi- inhar pela sua mio o jantar do dia da boda. Para as festas do noivado convidow-se o rei que tinha trés fillas, e que pusera fora de casa a mais nova. A princesa cozinhou o jantat, mas nos manjares que haviam de ser postos ao rei seu pai ndo botou sal de propésito. Todos comiam com vontade, mas s6 0 rei convi- dado é que nada comia. Por fim, perguntou-Ihe o dono da casa, porque & que o rei no comia? Respon- deu ele, no sabendo que assistia ao casamento da filha: ~F porque a comida niio tem sal O pai do noivo fingiu-se raivoso, ¢ mandou que a cozinheira viesse ali [...]. Veio ento a menina ves- tida de princesa, mas assim que o pai a viu, conheceu-a logo, ¢ confessou ali a sua culpa, por nio ter percebido quanto era amado por sua filha, que Ihe tinha dito que Ihe queria tanto como a comida quer 0 sal, e que depois de sofrer tanto nunca se queixara da injustiga de seu pai. ‘Teéilo BRAGA (roc, 1998. Contos Tradicionas do Povo Portugués, ol L.Lishoa: Publ, Dom Quixote 4

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