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Este modelo olha a sociedade não tanto como unidade estrutural estável mas
como estrutura em tensão. A sociedade esta, na realidade, composta por uma
pluralidade de grupos, cada um dos quais tende a conseguir seus próprios
objetivos, protegendo os interesses específicos e de seus membros ... O modelo
conflitual parte de uma visão dinâmica da sociedade. Ao contemplar os
interesses das pessoas e dos grupos, este modelo leva a reconhecer a mudança
e o conflito como fatores permanentes da sociedade. (FERREIRA, 2009, p. 49)
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Teólogo e mestrando em Ciências da religião pela PUC-GO.
3. A igreja de Corinto
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O problema do Uno e do Múltiplo não é tema exclusivo das obras paulinas, das Teologias ou
religiões, mas foi inaugurado por Platão e percorreu os debates entre universalistas e
nominalistas na história da filosofia ocodental. Pode-se verificar esses embates entre Platão e
Sofistas, Agostinho e os nominalistas de sua época, Descartes e Hume, analíticos e
hegelianos contemporâneos.
4. A Questão Glossolálica
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Deve-se observar que em I Co 6:9 a expressão “não vos enganeis”, no texto grego, está
vazada em uma estrutura gramatical (partícula negativa + verbo no tempo presente do
imperativo) cujo sentido do texto deve ser melhor entendido como sendo uma ordem para se
parar um ação em progresso, ou seja, “parem de se enganar”.
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Cabe ressaltar que a questão do homem como primeiro princípio do significado das coisas
foi introduzida por Protágoras, inaugurando o período sofístico e socrático da cultura
ocidental. Para Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”. Esta mesma tese é,
resguardando as devidas proporções histórico-filosóficas, retomada pelos filósofos modernos:
René descartes (1596-1650), David Hume (1711-1776) e Immanuel Kant (1724-1804). No
aspecto teórico da modernidade, o critério do Eu – anteriormente definido por Protágoras
como homem – está na base de qualquer conhecimento e, portanto, é quem estabelece,
mediante símbolos, o significado de todas as coisas.
5. A PROPOSTA DE PAULO
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10 E embora não haver registro histórico de um encontro entre o estóico Sêneca e o cristão
Paulo, fica evidente, pelos escritos paulinos que, possivelmente, houve uma relativa influência
do primeiro sobre o segundo, uma vez que encontramos nos escritos deste apóstolo preceitos
que muito bem se harmonizam com o estoicismo.
“...O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não
se ensoberbece, 5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus
interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 6 não se alegra com a
injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. 8 O amor jamais acaba...” (BÍBLIA SAGRADA, 1993).
REFERÊNCIAS