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Questionrio

Captulo II

1. O pregador S.to Antnio e os ouvintes so o auditrio de S. Lus do Maranho.


2. Alegoricamente, repte-se no sermo o que aconteceu com S.to Antnio: Vieira prega
no Maranho, semelhana de S.to Antnio em Arimino. Os peixes, no caso de Vieira,
so os homens que esto na igreja a escutar o sermo.
3. A expresso refere-se no s a S.to Antnio como tambm ao prprio Antnio Vieira.
Este serve-se da coincidncia do nome para reforar a similitude da situao.
4. H um cruzamento entre realidade e fico. Na realidade, Vieira dirige-se aos ouvintes
do Maranho e ficcionalmente aos peixes. Alegoricamente, o orador escolhe os peixes
como interlocutores do sermo e, ao servir-se do exemplo de S.to Antnio, fala como
este, indiretamente, para os homens.
5. O pregador retoma o verbo pregar e o vocbulo peixes.
5.1. Usa a coeso lexical (reiterao).
6. O orador desvenda a oposio que norteia o assunto do sermo quando afirma E
onde h bons e maus, h que louvar e que repreender. Assim, os peixes funcionaro
como metfora dos homens; as suas virtudes so louvadas para contrastar com os
homens (que no as possuem) e os vcios so censurados para denunciar os dos
homens.
7. A valorizao da liberdade sugerida, por exemplo, nas linhas 32-33 e 37-40.
8. O orador recorre ironia, ao usar a expresso como peixe na gua pois, para alm do
sentido literal por ser aplicado aos peixes, pretende sugerir a crtica aos homens para
mostrar que o convvio com estes gera a privao de liberdade aos animais.
9. A natureza satrica e alegrica do sermo ultrapassa as circunstncias que o
motivaram, tornando-o sempre atual pois a crtica atinga os pecados do mundo e as
paixes humanas so sempre as mesmas (vaidade, cobia, adulao, represso).

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