O presente estudo trs uma reportagem com que pode ser marcada com a seguinte frase

O monoplio real das bancas de jornal. Os fatos relatados na reportagem revelam a o

incio do monoplio conquistado pela editora Abril no incio do governo Lula, que foi
originado com a fuso da Dinap com a Fernando Chinaglia . Estima-se que atualmente a
Treelog controle cerca de 85% do mercado nacional de vendas avulsas. Entre bancas de
jornais, revistarias, postos de gasolina, farmcias e gndolas dos check-outs de
supermercados, a Treelog abrange cerca de 30 mil pontos de varejo em mais de 2.600
municpios, envolvendo 205 distribuidoras regionais.
O oligoplio da distribuio de revistas no Brasil se converteu em monoplio. As duas
empresas que dominavam o mercado Dinap e Fernando Chinaglia anunciaram que
vo se fundir, originando uma nova distribuidora, a Treelog S/A. Na poca, a Dinap
responsvel era de 70% do mercado, e os outros 30% cabem Chinaglia. A fuso foi
anunciada h em 11 de outubro, pela revista Imprensa. No mesmo dia, o Grupo Abril,
acionista majoritrio da Dinap, emitiu um comunicado confirmando a operao. Embora
a fuso da Dinap e da Fernando Chinaglia tenha sido anunciada em outubro de 2007, s
foi aprovada pelo Cade dois anos depois. O Conselho, entretanto, no validou
integralmente o ato de incorporao e imps algumas restries.
Atualmente, o Grupo Abril tem 100% da distribuio nacional de produtos editoriais
para bancas de jornal. E agora ameaa a sobrevivncia de empresas menores, regionais,
ao impor um esquema abusivo de repasses. O Jornal GGN encontrou o termo de
liberao junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econmica (Cade), que permitiu
o monoplio. Seria o fim dessa histria, no fosse a matria de segunda-feira (9)
do jornal Dirio de So Paulo, intitulada Empresa do Grupo Abril faz proposta
indecente a editores de revistaDe acordo com a reportagem, a DGB est fazendo
valer o seu poder econmico e adotou um esquema abusivo de repasse de
recursos para as editoras de menor porte. Em 26 de fevereiro deste ano,
representantes da DGB procuraram essas editoras (que, temendo retaliao
comercial, pediram anonimato) e informaram que os pagamentos passariam a
ser efetuados quatro meses depois de realizadas as vendas