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neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | es Distribuicao a Edificagao Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 oa vez 1 OBJETIVO Padronizar as entradas de servigo, medigao e protegao geral e estabelecer as condigdes para 0 fomecimanto de energia eléttica para as unidades consumidoras individuais ou unidades consumidoras do grupo A que compartilhem a mesma subestagao, nas tenades de 11,96 kV: 18,8 kV © 84,6 KV. 2 RESPONSABILIDADES. Compete aos érgaos de planejamento, suprimento, seguranga, engenharia, projeto, construgao, ligagdo, operagao, manutengdo e aiendimento comercial, assim como aos interessados, cumprir 0 estabelecido neste instrumento normativo. 3 DEFINICOES 3.1 Agéneia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas Energia - MME criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996, com a finalidade de regular e fiscalizar a geragao, transmissao, distribuigao e comercializagao da energia eléttica. 3.2 Caixa de Medigaio Caixa destinada a instalagao dos equipamenios de medigao de energia elétrica da distribuidora. 3.3 Carga Instalada Soma das poténcias nominais dos equipamentos elétticos instalados na unidade consumidora, em condigdes de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). 3.4 Carga Perturbadora Equipamento que, pelas suas caracteristicas de funcionamento ou poténcia, possa prejudicar a qualidade do tornecimento de energia elétrica a outros consumidores. 3.5 Concessionéria Agente titular de concessao federal para prestar 0 servigo pil elétrica. 0 de distribuigao de energia 3.6 Consumidor Pessoa fisica ou juridica, de direito piblico ou privado, legalmente representada, que solicite 0 fomecimento de energia elética ou o uso do sistema elétrico & distribuidora, assumindo as obrigagées decorrentes deste atendimento a(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos. 3.7 Consumidor Cativo Gonsumidores sem opgao de escolher outro fornecedor na contratagao de energia elétrica que no seja a distribuidora do local onde o mesmo esta inserido. 3.8 Consumidor Livre neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | es Distribuicao a Edificagao Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 oa Bez Consuridores que tem a opgao de escolher o seu fomecedor na contratagao de energia elétiica. 3.9 CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arguitetura e Agronomia. 3.10 CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 3.11 Demanda Média das poténcias elétricas ativas au reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operagéo na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. 3.12 Demanda Maxima Maxima poténcia elétrica, expressa em KVA, solicitada por uma unidade consumidora. 3.13 Distribuidora Agente titular de concesaao ou permisso federal para prestar 0 servigo publico de distribuigao de energia elétrioa. 3.14 Entrada de Servigo Conjunto de componentes elétricos, compreendidos entre 0 ponto de derivagao da rede priméria de distribuigo e a medig&o. 3.15 Fornecimento Provisério Atendimento em carater provisério @ eventos temporarios que cessa com o encerramento da atividade. 3.16 Grupo Grupamento composto de unidades consumicoras com fornecimento em tensao igual ou superior a 2,3 KV, ou atendidas a partir de sistema subterraneo de distribuigao em tensao secundaria, caracterizado pela tarifa bindmia e subdividido em subgrupos. 3.17 Grupo 'B" Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensdo inferior 2,3 KY, caracterizado pela tarifa monémio e subdividido em subgrupos 3.18 Limite de Propriedade Demarcagéio que fixa o limite de uma area privada com a via piblica no alinhamento designado pelos poderes piiblicos. 3.19 ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico. 3.20 Pogo ou Caixa de Emenda neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot yee Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 Compartimento de concreto armado, enterrado, com dimensdes internas de 1,6x1,2x1,3 m (comprimento, largura © profundidade), destinaco & execugao de emendas, ligag&o de unidades consumidoras, aterramento do neutro, execucao de testes @ inspegdes em geral. 3.21 Pogo ou Caixa de Inspepao Compartimento de conereto armado, enterrado, com dimensdes internas de 1,2x0,8x1,3 m (comprimento, largura e profundidade), destinado a facilitar a passagem dos condutores em tangente ou em angulos. 3.22 Ponto de Derivago Ponto da rede primatia da d consumidora. jora, onde é conectada a entrada de servigo para a unidade 3.23 Ponto de Entrega Ponto de conexao do sistema elétrico da disttibuidora com as instalagdes elétticas da unidado consumidora, caractorizando-se como o limite de responsabilidad do fomecimento. 3.24 Ponto de Medigao Local de instalagao do(s) equipamento(s) de medigao de energia elétrica da distribuidora. 3.25 Poste Particular Poste situado na propriedade do consumider, com a finalidade de fixar, elevar ou desviar o ramal de ligagao, possibilitando, também, a instalagao do ramal de entrada ea medigao. 3.26 Poténcia Disponibilizada Potdncia que o sistema olétrico da distribuidora deve dispor para atender demanda contratada para as instalagdes olétricas da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos na legislagéo em vigor. 3.27 Ramal de Entrada Conjunto de condutores e seus acessérios, compreendidos entre 0 panto de entrega e o ponto de medigao. 3.28 Ramal de Ligagdo Conjunto de condutores e acessérios instalados entre 0 ponto de derivagéo da rede da distribuidora e o ponto de entrega. 3.29 Subestacao Parte do sistema do potencia que compreende os dispositivos de manobra, controle, protegao. transformagao e demais equipamentos, condutores @ acessérios, abrangendo as obras civis @ estruturas de montagem. 3.30 Subestagao Blindada Subestagao que se caracteriza por apresentar os transtormadores e equipamentos de protegao alojades em cubiculo canstruido com chapas e perfilados metalicos pode ser com isolamento convencional ou a gas SFG, parcial ou integral e atender As normas IEC 298 neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot veo Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 3.31 Subestagdo Simplificada Subestacdo destinada ao atendimento de unidaces consumidoras com poténcia de, no maximo, 225 kVA e tensdio secundaria 220/127 V ou 300 kVA ¢ tensdo secundaria de 380/220 V. 3.32 Subestagao Plena Subestagao destinada ao atendimento de unidades consumidoras com poténcia acima de 225 KVA e tensdo secundaria 220/127 V ou 300 kVA e tensdo secundaria de 380/220 V. 3.33 Subestagao Transformadora Compartilhada Subestagao particular utilizada para fomecimento de energia elétrica simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras. 3.34 Tarifa Convencional Tarifa de consumo de energia elétrica ou demanda de poténcia independente das horas de utilizagaio do dia © dos periodos do ano. 3.36 Tarifa Azul Modalidade estruturada para aplicagao de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilizagéo do dia € os periodos do ano, bem como de tarifas diterenciadas de demanda de paténcia de acordo com as horas de utilizagaéo do dia. 3.36 Tarifa Verde Modalidade estruturada para aplicagao de tarifas diferenciadas de consumo de eneigia elétrica de acordo com as horas de utilizagao do dia e os periodos do ano, bem como de uma nica tarifa de demanda de poténcia. 3.37 Tensdo de Atendimento (TA) Valor eficaz de tenaéio no ponto de entrega ou de conexéo obtide, por meio de medigao. podendo ser classificada em adequada, precéria ou critica de acordo com a leitura efetuada, expressa em volta ou quilovoits, 3.38 Tensao Contratada (TC) Valor eficaz de tensdo que devera ser informado 20 consumicor por escrito ou estabelecico em contrato, expresso em volts (V) ou quilovalis (kV) 3.39 Tensdo Nominal (TN) Valor eficaz de tensdio pelo qual o sistema 6 projetado, expresso em volts (V) ou quilovolts (kV). 3.40 Tensao Nominal de Operagao (TNO) Valor oficaz de tensdio polo qual o sistema 6 designado, expresso om volts (V) ou quilovolts (kV). 3.41 Transformador a Seco Transtormador cuja parte ativa nao é imersa em liquido isolante. 3.42 Unidade Consumidora neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | es Distribuicao a Edificagao Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 oa ove2 Conjunto de instalagdes e equipamentos elétticos caracterizado pelo recebimento de energia alétrica em um 86 ponto de entrega, com medigao individualizada © correspondente a um Unico consumidor. 4 CRITERIOS 4.1 Esta norma entra em vigor em 10 de julho de 2017 e substitui a norma NOA.DISTRIBU- ENGE-0023, revisao 00. 4.2 Condigées para Foecimento 4.2.1 Deve ser exigido 0 cumprimento integral deste normativo pata todas as novas unidades consumidoras atendiveis em média tens%o. com ligago permanente, unidades em reformas e unidades consumidoras com ligagdes provisérias. 4.2.2 As instalagdes oxistentes que foram suportadas por documentos anteriores, podem ser mantidas desde que estejam em boas condigdes de conservagao e de seguranga. 4.2.3 Devem ser atendidas em média tenséo priméria de distribuigao as unidades consumidoras com as seguintes caracteristicas: a) Possuirem carga instalada superior a 75 KW e demanda contratada ou estimada até 2.500 KW: b) —_Possufrem carga instalada superior a 50 kW e motores elétricos trifdsicos com poténcia superior a 30 cv; ¢) Possuirem carga instalada superior a 60 KW © maquinas de solda a transtormador com poténcia superior a 16 kVA ligadas em 380/220 V ou supariores a 10 kVA ligadas em 220/127 V; @) —_ Possuirem carga instalada superior a 60 kW e aparelho de raios X com poténcia superior 20 kVA; 2) Possuirem carga instalada superior a 60 kW e equipamentos com corrente de partida superior a 105 A ou que cause perturbagao transitéria superior aos limites estabelecidos nas normas de projeto de redes urbanas. 4.2.40 suprimento &s unidades consumidoras que possuam equipamentos que por suas caracteristicas de carga ou de funcionamento possam causar perturbagao na rede elética da Distribuidora depende de consultas especificas, acompanhadas de dados técnicos e operatives dos equipamentos a serem instalados. 4.2.5 A domanda a sor contratada deve ser caleulada por critétio definido pelo projetista das instalagdes olétricas da unidade consumidora. 4.2.6 Nao devem ser utilizadas redes elétricas ou transformadores particulares para atendimento a unidades consumidoras de terceiros. Em nenhuma hipstese pode ser aceita autorizagao de derivagao de redes particulares para atendimento a outros clientes. neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot wee Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.2.7 O fator de poténcia de referéncia indutivo ou capacitivo tem come limite minimo permitido, para as instalagdes elétricas das unidades consumidoras, o valor de 0,92. 4.3 Sistoma de Distribuigao 4.3.1 O sistema utilizado pela Distribuidora para atendimento &s unidades consumidoras em sua Area de concessao é 0 tipo estrela com neutro aterrado. 4.3.2 0 fornecimento de energia elétrica 20s municipios atendidos pela Distribuidora é feito em corrente alternada na freqiiéncia de 60 Hz 4.3.3 As tensdes nominais de operagao do sistema de distribuigdo primaria de média tensao das Distribuidoras so: a) Coser @ Calpe: 13,8 kV; b) — Coalba: 11,96 kV; 13,8 kV o 34,6 KV (a depender da localidade). 4.3.4 Conforme Resolugao Normativa 414/2010 da ANEEL compete 4 Distribuidora estabelecer ¢ informar ao interessado a tensdo de atendimento para a unidade consumidora em fungao da carga solicitada. 4.3.5 A tensfo contraiada varia em fungao do sistema de distribui informada por escrito ao interessado entre os seguinies valores © local, devendo ser a) 12,0 KV ou 11,4 kV para os locais onde a tens’io nominal de operagao (TNO) seja 11,95 kV; b) 13,8 KV ou 13,2 kV para os locais onde a tensdo nominal de operagao (TNO) soja 13,8 kV; ©) 84,6 KV; 83,75 kV ou 88,0 KV para o8 locais onde a tensao nominal de operagao (TNO) seja 34,6 kV. 4.4 Ponto de Entrega 4.41.0 ponto de entrega é a conexdo do sistema elétrico da Distribuidora com a unidade consumidora. 4.4.2 A distiibuidora deve adotar todas as provid8ncias com vistas a viabilizar 0 fornecimento, operar @ mantar o seu sistema elétrico até o ponto de entrega, caracterizado como 0 limite de sua responsabilidade, observadas as condigées estabelocidas na legisiagéo © regulamentos aplicaveis. 4.4.3.0 ponto de entrega situa-se no limite da via publica com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto nos seguintes casos: a) Em area rural, quando a unidade consumidora for atendida em tensao primaria de distribuigdo e a rede elétrica da distribuidora nao atravessar a propriedade do consumidor, caso yA neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | wes Ss Distribuicao a Editicacao o 782 Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 em que © ponto de entiega deve ser na primeira estrutura na propriedade do consumidor, cuja distncia am relagao ao ponto de derivagdio da rede da Distribuidora nao pode exceder 80 m; b) Em drea rural, quando a unidade consumidora for atendida em tensao primdria de distribuigdo € a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega deve ser na primeira estrutura de derivagao da rede nessa propriedade; ©) Em rea cujo fomesimento se dé por rede aérea, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de ligagéio subterraneo, a ponto de entrega situa-se na conexdo deste ramal com a rede aérea, desde que esse ramal nao ultrapasse vias publicas ou propriedades de terceiros e que o consumidor assuma integralmente os custos decorrentes; d) —_Havendo uma ou mais propriedades entre a via publica e o imével em que se localizar a unidade consumidora, 0 ponto de entrega situa-se no ponto de derivagéo da rede da Distribuidora para a unidade consumidora; 2) Em rede de propriedade do consumidor, com ato autorizativo do Poder Concedente, caso em que o ponto de entrega se situa na primeira estrutura dessa rede. 4.4.4 Por conveniéncia técnica da Distribuidora, 0 ponto de entrega pode situar-se dentro da propriedade do consumidor. 4.4.5 O ponto de entrega deve localizar-se conforme Figura 01 do Anexo Il 4.4.6 Cada unidade consumidora deve ser atendida através de um s6 ponto de entrega. 4.5 Entrada de Servigo 4.5.1 Cada unidade consumidora deve ser atendida através de uma Gnica entrada de servigo. 4.5.2A entrada de servigo compreende o ramal de ligagdo e 0 ramal de entrada, cujo dimensionamento deve atender a esta norma e ser efetuado com base na demanda maxima da unidade consumidora. 4.5.3 O cdloulo da demanda méxima necessdria ao dimensionamento da entrada de servigo ¢ demais componentes das unidades do Grupo A deve seguir critérios téonicos definidos pelo projetista responsavel. 4.5.4 Para unidades que requeiram dupla alimentagao por questao de confiabilidade, a mesma deve ter intertravamento de forma a no permitir paralelismo, nem mesmo momentaneo entre os alimentadores e possuir uma tinica medigao. 4.6 Ramal de Ligagao 4.6.1 Em principio, 0 ramal de ligag&o deve ser aéreo, podendo ser subterraneo por necessidade técnica da Distribuidora, determinagdes publicas ou por interesse do cliente. yA neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | wes Ss Distribuicao a Editicacao o lez Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.6.20 ramal de ligagéio deve entrar pela frente do teeno (enderego postal da unidade consumidora). Em caso de interesse de entrada do ramal de ligacdo por um ponto diferente do enderego postal, dave ser encaminhada solicitagdo com a devida justificativa & Distribuidora para andlise junto ao projeto. 4.6.3 Quando aéreo, o ramal de ligagao deve estar livre de obstaculos e visivel em toda a sua extensao. 4.6.4 0 tamal de ligagdo nao pode cruzar terrenos de terceiros ou passar sobre ou sob 41eas construidas. 4.6.5 Todos os materiais e seivigos componentes do ramal de ligagao e a sua conexio A rede principal sao de responsabilidade da Distribuidora, 4.6.6 Do ponto de vista da seguranga o ramal de ligagao dave atendir as seguintes exigéncias: a) Nao ser acessivel através de janelas, sacadas, escadas, ou outros locais de acesso de pessoas; b) —_Respeitar as legislagdes dos poderes municipais, estadual e federal; ©) Nao deve ter emendas no vao da travessia de vias publicas; dg) Manter a altura minima para o solo e afastamentos minimos em relagao As paredes da edificagaio, sacadas, janelas, escadas, terragos ou locais assemelhacios, definida pelas normas ABNT NBR 15688 e 15992. 4.8.7 O ramal de ligagdo aéreo urbano, em média tens, deve ter o comprimento maximo de 40 m entre 0 ponto de derivagao e o primeiro poste particular. 4.6.8 O ramal de ligagao aéreo rural, em média tensdio, deve ter o comprimento maximo de 80 m entre o ponto de derivagao e o primeiro poste particular. 4.6.9 O primeiro poste particular deve ter estrutura do tipo de amarragao. 4.6.10 No ramal de ligagao aéreo, so utilizados cabos nus de aluminio, cobre ou protegido de aluminio, de acords com a rede local, demanda maxima da instalagao ¢ de segao minima constante na Tabela 01 do Anexo |. 4.6.11 Os postes particulares devem ser de concreto armado do tipo circular ou duplo T, com esforgos compativeis com as tensdes mecdnicas aplicadas. 4.6.12 O ramal de ligagao subterrneo, oriundo de rede aérea ou subterrénea, deve seguir a Norma de Projeto de Rede Subterranea da Distribuidora. 4.6.13 O ramal de ligagao subterraneo, derivado de sistema subterrneo, deve ser em anel com interligagao através de dois cubioulos de linha e um terceiro que pode ser de linha ou protegao a depender da carga atendida. neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot ose Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.6.14 O ramal de ligagdo subterrneo, derivado da rede aérea, deve ser instalado em banco de dutos, com cabos de cobre isolados para 12/20 kV ou 20/36 KV, unipolares, sem emendas, préprios para instalagao em locais nao abrigados 4.6.15 No ramal de ligagao subterraneo, origindrio de rede aérea, os condutores da descida do poste devem ser protegides por eletroduto de ferro galvanizado, parede dupla, com altura minima de 6 metros, diémetro nominal de 100 mm, fixado ao poste por fitas de ago inoxidavel em no minimo trés looais. 4.6.16 O poste da descida subterrnea deve ter base de concreta para fixagao do eletraduto de ago e assento das duas curvas longas de PVC, conforme Figura 04 do Anexo Il 4.8.17 Na base do poste da mufla e a no maximo 30 metios da base devem existir pogos subterraneos do tipo PP, com dimensdes de 1,2 m x 0,8 m x 1,3 m (comprimento, largura @ profundidade). 4.6.18 Deve ser prevista uma volta de cabo com 16. vezes 0 didmetro do cabo nos pogos de transigao da rede aérea para subterranea para emergéncias futuras. 4.6.19 As blindagens dos cabos do ramal de ligagao devem ser interligadas ¢ aterradas através de uma haste de 2400 mm no pogo junto & base de descida 4.6.20 Quando oriundo de rede subterrnea, 0 banco de dutos do ramal subterrneo deve ter formagéio minima com 4 dutos, conforme Figura 05 do Anexo Il, Deve ter pogos de passagem PP de dimensées 1,2 m x 0,8 m x 1,3 m, conforme Figura 06 do Anexo Il, nas curvas com Angulo horizontal ou vertical maior que 46° om relagao & diregdo do ramal ¢ a cada 30 m do espagamento. 4.6.21 Quando oriundo de rede aérea, 0 banco de dutos do ramal subteraneo deve ser na formagao minima com 2 dutos e ter pogos de passagem PP de 1,2 mx 0,8 mx 1,3 m, conforme Figura 06 do Anexo Il nas curvas com Angulo horizontal ou vertical maior que 45° em relagao & diregao do ramal, € a cada 0 m de espagamento. 4.6.22 Os pogos situados em vias piiblicas ndo carrogaveis devem possuir tampa de ferro fundide com didmetto de passagem 700 mm, fixado em uma tampa de conereto com no minimo 20 cm de espessura, no modelo padronizado pela Distribuidora. 4.8.23 © ramal de ligago subterréneo deve ser instalado em eletrodutos de PVC rigido antichama ou PEAD com parade interna lisa, instalado a uma profundidade minima de 0,80 m, com declividade minima de 1% entre pogos de passagem ou emenda, espagados de no maximo 30 metros. 4.7 Ramal de Entrada neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot soe Individual : ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.7.1 A instalag3o e os materiais do ramal de entrada sao de responsabilidade técnica e finaneeira do consumidor © devem atender a este normativo © as normas pertinentes da ABNT 0 NR10 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. 4.7.2 Cabe ao consumidor a responsabilidade pela conservagao dos componentes do ramal de entrada, de forma a manté-los sempre em boas condigdes de utilizagao. 4.7.3 O 1amal de entrada deve atender exigéncias téonicas © de seguranga iguais as do ramal de ligago. 4. 4 O ramal de entrada deve ser dimensionado conforme a demanda maxima calculada. 4.7.5 Devem ser observados os valores maximos de queda de tensao pen da ABNT. idos pelas normas 4.7.6 No ramal de entrada aéreo, devem ser utilizados cabos nus de aluminio, cobre, ou protegido de aluminio, de acordo com a rede local, demanda maxima da instalagao ¢ da segao minima constante na Tabela 01 do Anexo |. 4.7.7 Em ramal de entrada aéreo, os postes devem ser de conereto armado tipo duplo T ou circular condizentes com as normas de postes da ABNT © compativeis com as tensées mecénicas aplicadas. 4.7.8 Quando houver cerca metélica sob o ramal, a mesma deve ser seccionada 2 devidamente aterrada conforme a norma ABNT NBR 15688. 4.7.9 O ramal de entrada aéreo deve manter a altura minima para o solo definida polas normas ABNT NBR 15688 ¢ ABNT NBR 15992. 4.7.10 0 ramal de entrada aéreo deve obedecer aos afastamentos minimos em relagao a3 paredes das edificagées, sacadas, janelas, escadas, terragos ou locais assemelhadas detinidos pelas normas ABNT NBR 15686 e ABNT NBR 15992. 4.7.11 Nao & pemitida a travessia de vias piblicas com ramais de entrada subterneos. Em caso de necessidade da travessia, esta deve ser executada pela Distribuidora através do ramal de ligagdo subterrdneo, 4.7.12 O cabo do ramal de entrada subterraneo a ser conectado a rede da Distribuidora deve ser de cobre, unipolar, com classe do isolagao 8,7/16 KV, 12/20 kV ou 20/36 kV, préprio para instalagéo em locais ndo abrigados ¢ sujeitos a umidade. Recomenda-se a utilizagao das classes de tensdo 12/20 kV ou 20/36 kV com isolagao plena para manter as mesmas caracteristicas do sistema da Distribuidora. 4.7.13 No ponto de entrega, quando situado em pogo, a emenda entre o ramal de ligagdio com 0 ramal de entrada deve ser executada pela Distribuicora, utilizando terminais desconectaveis. yA neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | wes Ss Distribuicao a Editicacao o stis2 Individual ! ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.7.14 Quando situado em rea interna, os pogos de passagem podem ter tampa lisa de concreto armado ou com cobertura semelhante a do piso, com algas para igamento @ nome da Distribuidora em baixo relevo. 4.8 Medigao 4.8.1 A medig&o deve ser tinica, individual por unidade consumidora e instalada na propriedade lo consumidor. 4.8.2 Pode ser instalada mais que uma medigao na mesma unidade consumidora em casos de caigas especiais (tatifas diferenciadas) assim reconhecidas por programas governameniais ¢ custeadas pelo interessado. 4.8.3 E de responsabilidade da Distribuidora escolher os madidores ¢ demais equipamentos de medig&io que julgar necessarios, bem como sua substituigio ou reprogramagéo quando considerada conveniente, observados os critérios estabolecidos na legisiagéo metrolégica 9 aplicdveis a cada equipamento. 4,8.4.0s equipamentos necessarios & medigéio tais como: transtormadores de corrente ou potencial, chaves de aferigéo @ medidores sao dimensionados, forecidos ¢ instalados exclusivamente pela Distribuidora 4.8.5 Os equipamentos de medigao devern situar-se em local de facil acesso e boas condigdes de seguranga. 4.8.6 Nao 6 pormitida a instalagao da medigao em escadas, rampas, interiores de vittines, areas, entre prateleiras, dependéncias sanitérias, dormitérios, cozinhas, locais sem iluminagao, sem condigdes de seguranga, de dificil acesso, sujeitos a gases corrosivos, a gases combustiveis, sujeitos a inundagdes, trepidagdes excessivas, proximidades de médquinas, bombas, reservatorios, fogdes ou caldeiras. 4.8.7 Os equipamentos de medigéo somente devem ser instalados ¢ ligados apés vistoria © liberagao das instalagdes da unidade consumicora. 4.8.8 O consumidor é o responsével pela instalag&o e manutengdo do quadro, caixa, suportes para a instalag3o da medigo e pela custédia dos equipamentos de medigao da Distribuidora quando a referida caixa de medigao situar-se em sua propriedade. 4,8.9 Na qualidade de depositario a titulo gratuito, o consumidor 6 responsavel pela custédia dos equipamentos de medigao instalados pola Distribuidora, inclusive aqueles mantidos sobre lacre, e deve responder por eventuais danos causados a estes. 4.8.10 O cliente deve permitir aos profissionais habilitados, devidamente credenciados pela Distribuidora, o livre acesso ao local de instalagao dos medidores e as suas instalagées elétricas a qualquer tempo, com a devida presteza, sab pena de suspensao do fomecimenta conforme previsto na legislagao. neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot soe Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.8.11 E vetado ao consumidor, ou qualquer pessoa nao autorizada pela Distribuidora, 0 acesso aos equipamentos de mediao. 4.8.12 Para permitir a leitura remota, deve ser previsto um eletroduto com diémetro de 20 mm, a partir da caixa de medig&o, para fora do cubiculo em area aberta, com no maximo 6 m de distincia, saida a no minimo 8 m de altura e no méximo duas curvas com 90°, para instalagao de antena extema, definida em fungao do nivel do sinal na area. 4.8.13 Ocorrendo modificages na edificagao que tome o local da medigao incompativel com os requisitos jA mencionados, o consumidor deve preparar novo local para a instalagao dos equipamentos de medigao. 4.8.14 0 fracionamento de uma medig&o pode ocomer quando uma unidade consumidora 6 desdobrada em duas ou mais unidades. Neste caso, 0 consumo de cada nova unidade deve ser medido individualmente. Para tanto a reforma deve atender as seguintes condigdes: a) As unidades consumidoras resultantes devem ser separadas fisicamente; b) As instalagdes devem ser eletricamente separadas e atenderem a norma de forecimento adequada as novas caracteristioas das unidades consumidoras resuitantes; 4,9 Medigéio em Tensao Primaria de Distribuigao. 4.9.1 medigao de energia elétrica deve’ ser no citcuito primario de distribuigéio quando a unidade consumidora possuir capacidade de transformagaio superior a 225 KVA na tensao de 220/127 V ou 300 kVA na tensdo de 380/220 V. 4.9.2 Em rea rural, a modigo de energia elétrica, quando em redes particulares de média tonsdo (MT), deve estar situada em cubiculo de aivenaria dentro da propriedade do consumidor, em local de facil acesso © boa iluminagao, o mais préximo possivel do alinhamanto do terreno com a via publica, no méximo a 80 m do ponto de derivagao da rede da Distribuidora e na drea urbana ano maximo 40 m, conforme Figuras 19, 20, 21, 22 do Anexo II. 4.8.3 O cubiculo de alvenaria onde estejam caberto com laje de concreto. Caso haja possi superior da mesma, a laje deve ser impermeabil stalados 0s equipamentos de medigao deve ser lidacie de precipitagées pluviométricas na parte ada e dispor de cobertura. 4.9.4 Em subestagdes plenas a medig&o deve ser efetuada através de tiés transformadores de cottente (TCs) e tiés transformadores de potencial (TPs) 4.9.5 Os transformadores de potencial (TP) 9 de corrente (TC) devem ser instalados em cavalete metélico (rack), 0 qual deve sor firmemente fixado com parafusos, conforme Figuras 26, 26 0 27 do Anexo II. 4.9.6 Em caso de subestagao plena com medigao abrigada, a porta de acesso ao compartimento de medigao deve possuir dobradigas com abertura somente para o lado extemo e ter dispositive para instalagao de selo cu lacre pela Distribuidara yA neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | wes Ss Distribuicao a Editicacao o sais2 Individual i: ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.9.7 O cubiculo destinado & medig&o deve possuir um extintor de gas carbénico (CO2) na parte externa, na drea de circulagao interna @ junto & porta de acasso, além de garantir os critérios minimos da Norma Regulamentadora NR 23. 4.9.8 Em subestagao abrigada com cabine de medigao e disjungao blindadas, os equipamentos de medigaio devem ger instalados em cubiculo metélico especifico, ficando apenas a caixa do medidar no lacio extemno. 4.10 Medigao em Tensao Secundaria de Distribuigdio 4.10.1 A medigao em subestagao simplificada (poténcia instalada de até 225 kVA na tensao de 220/127 V ou 300 kVA na tens&o de 380/220 V) deve ser executada no circuito secundario dos transformadores de forma diteta ou indireta com trés transformadores de corrente, medidor e chave de aterigao, 4.10.2 A medigao em baixa tensdio deve situar-so junto a subestagao estar préxima A carga. 4.10.3 A medigao em tensao secundaria em subestagao agrea deve ser instalada em mureta, junto ao poste do transtormador. 4.10.4 A medigao em tensdo secundaria em subestagao abrigada deve ser instalada na parede do posto voltada para fora 4.10.5 Nas subestagdes simplficadas 0 dimensionamento dos medidores ¢ transformadores de corrente deve ser feito a partir da poténcia dos transformadores, dos modelos padronizados e das informagdes contidas no quadro seguinte: Quadro 1 - Tipos dos Medidores Utilizados em Subestagées Simplificadas ‘Secundério 220/127 V ‘Secundério 380/220 V Trafo Tc Medidor Te Medidor TSKVA_| 5... 7¢| MEDIDORELE MULT oF 120240V | 52. 7¢ | MEDIDOR ELE MULT oF 120240 SO kVA 15/120 ATHS 3 ELEMENTOS. 15/120 A THS 3 ELEMENTOS: a5kva |Semrc| MEDIDOR ELE MULT 3F t20240V [3 2 | MEDIDOR ELE MULT oF 120/240 V 30/200 A THS 3 ELEMENTOS. 15/120 A THS 3 ELEMENTOS. MEDIDOR ELE MULT aF 120/240 V MEDIDOR ELE MULT 3F 120/240 V 7eKVA | 2006 2510ATHS SELEMENTOS | S°™TC | g0/200 A THS 3 ELEMENTOS MEDIDOR ELE MULT 3F 120240V | poq5 | MEDIDOR ELE MULT SF 120/240 M2SKVA| 2005 | "p.5/10 A THS 3 ELEMENTOS 2,5/10 ATHS 3 ELEMENTOS MEDIDOR ELE MULT oF 120/240 V MEDIDOR ELE MULT oF 120/240 V 150 kVA | 00/6 2.5/10 A THS 3 ELEMENTOS 200s 2,510. A THS 3 ELEMENTOS MEDIDOR ELE MULT 3F 120.240 V =| MEDIDOR ELE MULT oF 120/240 V B20kVA | 400/6 2.5/10 A THS 3 ELEMENTOS sous 2,510. A THS 3 ELEMENTOS ona |e . yous | MEDIDOR ELE MULT oF 120/240 V 2.5/10 A THS 3 ELEMENTOS: 4.10.6 Em Area rural podem ser atendidas através de (inico ramal de ligagao, varias unidades de um mesmo consumider com medigées distintas em BT e protegdes primarias individualizadas se estas unidades obedecerem cumulativamente aos seg neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot age Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 a) A poténcia transformadora total nao supere 225 kVA na tenséio de 220/127 V ou 300 kVA na tensao de 380/220 V; b) Nao possuam areas construidas comuns; ¢) Os circuitos olétricos estejam om areas excludentes; d) As medigdes sejam em baixa tensao; 2) —_Haja limitagdes técnicas para instalagao de uma unica medigao. 4.10.7 Pode ser considerada come limitag3o técnica, uma distncia superior a 200 m na tens&o de 220/127 V ou 400 m na tensao de 380/220 V, conforme detalhe na figura 09 do Anexo Il. 4.11 Caixa de Medigao para Gonsumidores Cativos 4.11.1. Em caso de medigéo em BT, as caixas de medigéo direta e indireta com TC sao padronizadas pela Distribuidora com dimensdes e demais caracteristicas técnicas conforme Figuras 12, 13,15 € 16 do Anexo Il. 4.11.2 A caixa da Figura 12 ¢ 13 do Anexo II ¢ aplicada na mediggo trifasica em BT com TC para demanda de até 225 kVA, na tens&o de 220/127 V, ou 300 kVA, na tensao de 380/220 V e de uso externo. 4.11.3 Em caso de medigaio em MT, a caixa de medigao deve ter as caractoristicas conforme Figura 14 do Anoxo Il. 4.11.4Cabe ao consumidor a responsabilidade pela instalagdo da caixa de medigao, conservagao dos componentes da entrada de servigo, de forma a manté-los sempre em boas condigées de utilizagao. 4.11.5 0s cletrodutos que protegem os condutores que ligam os secundédrios dos transformadores de medigao (TP’e TC) aos respectivos medidores devem ser aparenies, em toda extensao, respeitando os critérios de seguranga. 4.11.6 Por opgao da Distribuidora, no momento da andlise do projeto, a medigao da unidade consumidora no nivel de tensao até 16 kV poderd ser realizada através de sistema externo de medigaio de energia — conjunto de medigao, neste caso 6 facultado ao consumidor & construgao do cubiculo de medigao, porém deverd ser instalada no minimo uma caixa de medigdo em poste ou parede com o local para conexdio do cabo de fibra dptica, onde sera realizada a instalagdo do terminal de consulta ao consumo individual — TCI (display). 4.12 Medigao para Consumidores Livres 4.12.1 A conexdo ou interligagao de consumidores livres deve possuir sistema de medigao de energia especificado pela Distibuidora, atendendo recomendagdes do ONS, condigées fisicas de propagago de sinais compativeis com o sistema de faturamento adotado e o monitoramento da qualidade da energia. yA neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | wes Ss Distribuicao a Editicacao o ssis2 Individual i: ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.12.2 0 consumidor livre 6 0 responsavel financeito pelos custos de conexéo com a rede da Distribuidora. Os custos acima refarides incluem o projeto, construgao, interligagao, medidores, sistema de medig&o adotado, e a manutengao do ponte de conexao. 4.12.3 O sistema adequado de medigao para faturamento deve ser composto por um conjunto de transtormadores para instrumentos (3 TCs e 3 TPs) com classe de exatidao de + 0,3% ou menor, para todas as cargas, ¢ para todas as relagées existentes, consideradas as condigdes de projeto, e para freqtiénoia nominal do sistema 412.4.S0 necessdrios dois medidores de energia polifasicos, para cada conexdo, que permitam a medig&0 € 0 registro de pelo menos das seguintes grandezas elétricas: energia ativa, eneigia reativa, demanda, de forma bidirecional com pelo menos quatro registros independents, dois para cada sentido de fluxo (quatro quadrantes) 4.12.5 Os medidores destinados a consumidores livres devem obedecer as caractoristicas a seguir: a) Formados por trés elementos, quatro fics, compativeis com a freqiiéncia nominal do sistema, corrente nominal de acordo com o secundario do TC, tensao nominal de acordo com 0 seoundario do TP, possuirem certificados de calibragao que garantam mesmo desempenho em ensaio monofasico ou trifasico. b) —Devem atender a todos os requisitos metrolégicos pertinentes a classe 0,2 prescritos na norma ABNT NBR 14519 ou a classe 0,28 da norma IEC-60687 e suas revisdes, para todos os sentidos de fluxo de energia, além de possulrem parametios relacionaveis & qualidade da mesma, conforme especificagdes da Distribuidora. ¢) Os condutores que interligam os transformadores (TPs © TCs) aos madidores devem ser especificados de modo que a carga total imposta aos secundarios dos transformadores ndo soja superior as cargas padronizadas dos mesmos. @) Os cabos utilizados devem ser multicondutores com blindagem de cobre ¢ os condutores nao utilizados dever ser aterrados juntamente com a blindagem junto ao painel ou quadro de medigao. 2) O sistema de comunicagao, aquisigao de dados e sincronismo deve possibilitar a leitura continua dos registros de memoria de massa dos medidores em tempo integral. 4.12.6 A caixa de medig&o para consumidores livies deve ser prépria para instalagao ao tempo, possuir suporte para instalago em poste, compartimentos separados para a comunicagao. medidores e bateria, além de dispositivos para conexdo com antena e sistema de aterramento. 4.13 Subostacao 4.13.1 O dimensionamento da subestagao do consumidor é competéncia do responsdvel técnica pelo projeto da obra. 4.13.2 As subestagdes devem ser projetacas conforme as normas NBR 44039 Instalagdes elétricas de média tensio de 1,0 kV a 36,2 kV e NBR 5410 Instalagdes Elétricas em Baixa Tenséo da ABNT, em suas ultimas revisdes, quanto aos seus aspectos técnicos e de seguranga neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | es Distribuicao a Edificagao Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 oa 16182 4.13.3 Devein constar no piojeto da subestag&o as coordenadas geograficas dos pontos de medig&io o qualquer informagao relacionada a transmissao de dados que o projetista considers significativa. 4.13.4 Quando a subestagao fizer parte integrante de edificagao industrial, somente ¢ permitido © emprego de transformador de liquido isolante nao inflamavel ou a seco ¢ disjuntores a vacuo ou SFG, a menos que 0 recinto seja isolado com paredes de alvenaria e portas corta-fogo (ABNT NBR 44038). 4.13.5 Quando a subestago fizer parte integrante de edificagao residencial ou comercial somenie é permitido 0 emprego de transformador a seco e disjuntores a vacuo ou SFG, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo isolando 0 recinto (ABNT NBR 14039). 4.13.6 Nas subestagdes que utiizam transformadores a éleo deve prever tanque de contensao de dleo conforms ABNT NBR 14039. 4.14 Subestacéo Simplificada 4.14.1 As subestagdes aéreas ou abrigadas com poténcias de transformagao de até 225 KVA tensdo secundaria de 220/127 V ou 300 kVA ¢ tensao secundaria de 380/220 V, sao definidas como simplificadas. 4.14.2 As subestagées simplificadas podem ser aéreas ou abrigadas. 4.14.3As subestagdes simplificadas. possuem a medigao no circuito secundario do transformador. 4.14.4 A subestagao simplificada deve ser instalada a0 nivel do solo, ou no maximo, em um nivel superior ou inferior. 4.14.5 A subestago simplificada aérea pode ser em poste ou bancada. 4.14.6 Os postes utilizados na montagem devem ser de concreto, com comprimento © resist8ncia nominal compativel com o projeto. 4.14.7 A subestacao simplificada aérea deve possuir uma mureta de alvenaria para fixago das caixas de madig&o e protegao. 4.14.8. caixa de medigéo dove situar-so om mursta oxclusiva, junto a estrutura do transformadar, conforme Figuras 17 @ 18. 4.14.9 Os eletrodutos de uso extemo devem ser de ferro galvanizado parede dupla e aterrados, exceto em areas de atmosfera agressiva onde se permite eletroduto de PVC. neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot yee Individual ! ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.14.10 As subestagdes simplificadas aéreas podem sem montadas confore Figuras 17 ou 18 do Anexo Il. O célculo para o dimensionamento do(s) posta(s) © estrutura deve constar na meméria de célculo do projeto. 4.14.11 Em todas as subestagdes aéreas, 0 eletroduto de ligagao entre os bornes secundarios do transformador e a caixa de medigao ou dos transtormadores de corrente, deve ser aparente. 4.14.12 Em subestagées simplificadas abrigadas, a caixa de medigo deve ficar embutida na parede pelo lado extemo das subestagées, conforme Figuras 17 ou 18 4.14.13 Em todas as subestagdes simplificadas abrigadas, 0 eletroduto de ligago entre os bores secundarios do transformador ¢ a caixa de medig&o ou dos transformadores de corrente, deve ser embutido endo deve possuir caixas de passagem ou inspegao. 4.14.14 Em subestagées simplificadas, os terminais de baixa tensao dos transformadores devem ser protegides contra contatos acidentais através de tubos contracteis isolantes, devidamente ajustados ao eletroduto. 4.15 Subestagao Plena 4.15.1 A subestagao, destinada ao atendimento de unidacles consumidoras, com poténcia de transformagao acima de 225 kVA e tensdo secundaria 220/127 V ou 300 kVA e lensao secundaria de 380/220 V, é definida como plena 4.15.2 As subestagdes plenas podem utilizar cubiculos em alvenaria, cubiculos blindados com isolamento a ar ou cubiculos blindados com isolamento em SF6. 4.15.3 As unidades consumidoras atendidas através de subestagéo plena devem ser medidas em média tensao. 4.15.4 Independente da iluminagéio natural, a subestagéo abrigada deve ser dotada de iluminagao artificial de acordo com os niveis de iluminamento da ABNT. 4.16 Subestagao Blindacla 4.16.1 As subestagées blindadas devern obedecer as mesmas exigéncias feitas para os outros os de subestacdo no referente & localizagao e 20 tipo do isolamento dos transformadores & disjuntores. 4.16.2As cabines motélicas pré-fabricadas podem ser do tipo modigao, protegio o transtormadora. 4.17 Barramentos de Subestagdes Abrigadas 4.17.1 O barramento da subestagao abrigada é em tubo, vergalho ou bara de cobre, conforme quadro representado abaixo, no sendo permitido o uso de cabo: neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot qeee Individual i: ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 Quadro 2 - Barramento de Subestagao Abrigada Tubo | Barra de Cobre | Vergalhaio (kVA) (rnm?)|_(mm*) (rm) Aié 700 20 25 85 De7o1a2sc0 | 50 40 10,0 Nota: O barramento deve ser pintado nas cores: Fase A - vermelha Fase B - branca Face C= marrom 4.17.2 Os afastamentos dos barramentos primérios so dados pelo quadro abaixo: Quadro 3 - Afastamento de Barramentos - Distancias em Tensdo Primaria 15 kV Interno (mm) Externo (mm) Fase/Fase Fase/Neutro Fase/Fase Fase/N tro Minimo | Recomendado | Minimo | Recomendaco | Minimo | Recomendado | Minimo | Recomendado 180 200 118 150 170 300 130 200 4.17.3 Para os casos de subestagdes compactas, abrigadas, 0 barramento ¢ interno aos cubiculos isolados em SFO. 4.18 Compartilhamento de Subestagdes 4.18.1 Pode ser efetuado atendimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora do Grupo A, por meio de subestagao transformaciora compartilhada, desde que atenda acs requisitos técnicos da Distribuidora 4.18.2 Somente podem compartilhar subestagao transformadora, unidades do grupo A localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contiguas, sendo vedada utilizagao de propriedade de terceiros, nao envolvidos no referido compartilhamento. 4.18.3 So unidades do Grupo A situadas numa mesma edificagao, estiverem compartilhando uma subestagaio, ponto de entrega deve situar-se no limite de proptiedade entre a edificagdo a via publica. 4.18.40 compartilhamento de subestagao transformadora deve ser sempre solicitado por escrito, pelo responsével pela unidade consumidora que deseja usar 0 compartilhamento das instalagdes, com a autorizagao formal do proprietario da subestagao transformadora a ser compartilhada. 4.18.5 A solicitag&o de compartilhamento e a autorizagao formal sZo parte integrante do projeto elétrico apresentado para analise ¢ liberagdio da Distribuidora. yA neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | wes Ss Distribuicao a Editicacao o so82 Individual 2 ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.18.6 Nao 6 permitida a adesdo de outras unidades consumidoras, além daquelas inicialmente pactuadas, salvo modiante acordo entre os consumidores patticipantes do compartilhamento @ a Distribuidora. 4.18.7 Cabe exclusivamente ao proprietiério das instalagdes a compartilhar, arbitrar ae condigdes de custeio para a operagao e manutengao da subestagao transtormadora e firmar acordo direto com os novos integrantes, excluindo-se a Distribuidora de qualquer interferéncia ou responsabilidacle. 4.18.8 Do panto de vista da Distribuidora e sob os aspectos formais das condigdes gerais de fornecimento de energia elétrica, o responsdvel legal pela manutengao e operago da instalagao compartihada é sempre 0 proprietario da mesma. 4.18.9 Compete & Distribuidora conferir a documentagao aplicvel, analisar a obediéncia aos seus padrées técnicos, instalar a modigao adequada e ofetivar o fornecimento de energia. 4.18.10 Em caso de subestagdo compartilhada, as medigdes devem ser individuais. 4.19 Transtormadores 4.19.1 Os transformadores podem ser com isolagao a éleo au a seco ¢ devem atender na sua aplicagao a norma ABNT NBR 14039 4.19.2 Os transformadores destinados a unidades consumidoras devem atender 2s exigéncias das normas ABNT NBR 5440 Transformadores para Redes Aéreas de Distribuicao - Padronizagao, NBR 6366 Transformador de Poténcia, NBR 9369 Transformadores Subterraneos - Caractoristicas Elétricas © Mecdnicas e NBR 10296 Transformadores de Poténcia Secos, nas suas ultimas versdes. 4.19.3 Os transformadores trifésicos devem possuir og enrolamentos primarios ligados em delta, € no minimo trés taps adequados as tensdes de operagac e de fornecimento padronizadas pela Distribuidora para o munioipio onde a unidade consumidora estiver localizada, conforme a Tabela 2 do Anexo | 4.19.4 Os transformadores aplicados em subestagées simplificadas deve ser ensaiados e duas vias do laudo dos ensaios entregues a Distribuidora, quando do pedido de ligagao. 4.19.5 Os laudos de que trata o item acima devem seguir as prescrigdes abaixo relacionadas: a) _ Os laudos apresentados & Distribuicora devem ser fornecidos polos laboratérios onde os ensaios foram realizados; b) Os laboratétios oficiais ou reconhesidos pelo govern podem realizar 08 ensaios, tornever 08 laudos € assind-los; ©) Os fabricantes cadastradios como fomecedores da Distribuidora podem realizar os ensaios, forecer os laudos e assind-los, desde que o transformador em questao nao seja reformado; yA neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | wes Ss Distribuicao a Editicacao o 20182 Individual : ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 d) Cae & 4rea de suprimentos da Distribuidora manter cadastro ¢ informar aos interessados quais os fabricantes cadastrados como fornecadores da Distribuidora e firmas ou inspetores credenciados para inspego de transformadores; 2) Todos os laudos devem ser conclusivos, ou soja, devem afirmar de forma clara se 0 transtormador atende ou nao aos requisitos das normas da ABNT. 4.19.6 Para transformadores a dleo os laudos devem conter, no minimo, as seguintes informagées: a) oténcia nominal; tensdo nominal primétia e secundaria e data de fabricagao; b) Valores de perdas em vazio e corrente de excitagao; c) Valores de perdas em carga e totais; d) — Tensdo de curto-cireuito a 75°C; 2) Tensao suportavel nominal a freqiiéncia industrial; 1) Rigidez dielétrica do liquido isolante (valor minimo de 36 kV / 2,64 mm). 4.19.7 Para transformadores a seco os laudos devem conter, no minimo, as seguintes intormagdes: a) Daclos de Placa incluindo: nome do fabricante; numero de série; poténcia nominal; tensao nominal primétia e secundétia e data de fabricagao; b) Valores de perdas em vazio e corente de excitagao; c) Valores de perdas em carga e totais; d) —_Impedéncia de curto-circuito & 115°C; 2) Tensao suportavel nominal a freqiéncia industrial. 4.19.8 Os valores das correntes de excitagdo (lo), perdas em vazio (Wo), perdas totais (Wt) & tensao de curto-circuito referida a 76°C para transformadores a dleo ou referidos a 116°C para transtormadares a seco, devem ser conforme as tabelas 03 a 07 do Anexo |: 4.19.9 Transformadores com isolagao a dleo ou_a seco com poténcias superiores aos listados nas tabelas 08 a 07 do Anexo | devem obedecer as respectivas nommas da ABNT. 4.19.10 Os transformadores a seco projetados para unidades consumidoras situadas em Areas submetidas & atmosfera salina devern ser do tipo selado ou devern dispor de declarago do fabricante confirmando sua utilizagaio nas condigdes especiais provocadas pela atmosfera salina @ umidade excessiva, conforme item 4.2 da norma ABNT NBR 10295. 4.20 Protegao da Dorivagao para Ramal de Ligagdo 4.20.1 O ramal de ligagao aéreo deve ser interligado a rede de distribuigdo através de chave seccionadora ou chave fusivel de propriedade da Distribuidora. 4.20.2 por unidades consumidaras defeituosas intemamente, istribuidora deve proteger suas instalagdes contra perturbagdes elétticas causadas instalando em caso de rede agrea, nas neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot oyee Individual ! ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 derivagdes para os ramais de ligagdo, chaves fusiveis de 100 A quando a demanda contratada pola unidade consumidora limitar-se 2 600 kW na tenso do 13,8 kV ou 1600 kW na tonsdo do 34,5 kV. 4.20.3Em casos de ligagdes na rede subterrénea as unidades consumidoras devem ser interligadas através de cubiculos com fusiveis de alta capacidade de ruptura até 800 kW de demanda na tenso de 13,8 kV ou 2300 kW na tensao de 34,5 kV. 4.21 Protegao da Unidade Consumidora 4.21.1 Os dispositivos de protegéio sdo instalados pelo consumider e destinam-se a projeger as instalagdes em condigdes anomnais, tais como: sobrecarga, curto circuito, sobretenséo 2 esforgas mecanicos. 4,21.2.As protegdes da Unidade Consumidora devem evitar a propagagao de problemas oriundos dela para o sistoma da Distribuidora. 4.21.3 A Distribuidora deve ser consultada previamente quanto ao nivel de curto cirouito no ponto de entrega de energia. Esta consulta deve ser efetuada juntamente com 0 pedido de viabilidade para suprimento elétrioo. 4.21.4 A protegao das instalagdes de baixa tens4o deve ser feita de acordo com as prescrigdes da norma ABNT NBR 6410 e das instalagdes de média tensdo deve atender As prescrigdes da norma ABNT NBR 14039. 4.21.5 A protogao das instalagdes elétricas contra sobrotensdes transitérias (surtos) deve ser foita com a utilizago de para-raios de éxidos metalicos em invélucro poliméri¢o © devem possuir desligador automatico, observando-se as recomendagdes da norma ABNT NBR 14039. 4.21.6 Em instalagdes de medigao em que houver entrada ou saida aérea, 6 necessdrio & instalagdo de para-raios de dxidos metalicos e invélucro polimérico na entrada ou saida. 4.21.7 Sempre que houver transigao entre rede aétea para subterranea ou de subterranea para aérea, deve ser instalado um conjunto de para-raios. 4.21.8 Nao é permitida a utilizagdo de relé instant&neo de subtensdo, mesmo na baixa tensdo, assim como disjuntores de baixa tenséo equipados com bobinas de minima tensdo. considerando ser impossivel para a Distribuidora, evitar desligamentos indevidos dos mesmos. 4.21.9 Na protegao contra falta de fase, devem ser utilizados relés de subtensdo temporizados. 4.21.10 Quando a unidade consumidora possuir equipamentos em suas instalagdes cujas caracteristicas proprias nao admitem religamento, podem-se utilizar relés de subtensao instantaneos ou temporizados, dependendo de suas necessidades. Nesses casos, sua localizagao junto a esses equipamentos e seu ajuste é feito em fungao das necessidades do equipamento protegido. neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot ooee Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.21.11 As subestagdes simplificadas aéreas devem ser protegidas por chaves fusiveis instaladas na estrutura do transformador, cuja capacidade de interrupgo deve ser compativel com os niveis de curto circuito possiveis de ocorrer no ponto de instalagao, sendo o valor minimo de 10 kA. 4.21.12. A protegao geral das subestagdes simplificadas abrigadas com ramal de entrada aéreo deve utilizar chaves fusiveis instaladas na area extema da subestagdo, cuja capacidade de interrupgao deve ser compativel com os niveis de ourto circuit possiveis de ocorrer no ponto de instalagao, respeitado o valor minimo de 10 kA. 4.21.13.A protegdo geral das subesiagdes adas abrigadas com ramal de entrada subterraneo deve utilizar chaves seccionadora tripolar na area interna da subestagao, respeitado © valor minimo de 10 kA. 4.21.14 A protegao contra sobrecorrente das subestagdes simplificadas com ramal de entrada aérero deve sor feita por meio de um conjunto de chaves fusiveis unipolares, classe de isolamento ajustaca ao nivel da tenséio de atendimento, base “C corrente nominal minima de 100 A 4.21.15 Em subestagdes com poténcia superior a 300 kVA a protegéio geral da instalagao deve ser através de disjuntor de média tensao, acionado por relés secundarios © capacidade de interrupgao compativel com os niveis de curto circuito possiveis de ocorrer no ponto de instalagao, respeitado o valor minimo de 16 kA. 4.21.16 Os disjuntores devem ser especificados, fabricados € ensaiados conforme a norma ABNT NBR 5283 e a regulamentagao disposta neste documento normativo. 4.21.17 Os transformadores de corrente de protego devem ser demanda contratada ¢ nivel de curto-vircuito no ponto de entrega. ensionados em fungao da 4.21.18 A protegao de sobrécorrente deve ser comandada por relés secundarios corn no minimo a func&o instantanea de fase ANSI 50 e com a fungdo temporizada de fase ANSI 51. 4.21.19A calibragéo do relé instanténeo ou tomporizado deve ser feita com corrente cortespondente a até 20% de sobrecarga em relagao & poténcia nominal do transformador. O relé pode sar ligado diretamente no barramanto primario ou através de trés transformadores de cortente, intercalados no mesmo. 4.21.20 O consumidor deve apresentar o esquema elétrico de operago do disjuntor bem como as curvas ajustes dos relés para a Distribuidora. 4.21.21 A protegao geral da subestagdo deve situar-se apés a medigzo. 4.21.22 Com 0 objetivo de evitar fuga de conrente entre fase e terra e também oferecer maior protecdo ao sistema, € aconselhavel 0 uso de “relé de protecdo contra fuga a terra” apés a medigao, em local onde exista alimentador aéreo em 11,95 kV, 13,8 KV ou 34,5 kV. neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | es Distribuicao a Edificagao Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 oa 23/82 4.21.23 Deve ser instalada chave seccionadora tipolar com alavanca de manobra apés a medigaio © antes do disjuntor geral, destinada a identificagéo visual do desligamento em caso de manutengao nos equipamentos de medigao, conforme previsto em normas de seguranca. 4.21.24 No interior das subestagdes plenas cada unidade transtormadora deve possuir chave de seccionamento eapecifica provica ou nao de elos fusiveis. 4.21.25 Para qualquer poténcia de transtormagao, é obrigatéria a utilizagao de disjuntor de baixa tens&o como protegaa geral dos circuitos secundatios, no se admitindo 0 uso de chaves seccionadoras ainda que com abertura em carga 4.21.26 Quando o ramal de ligagao atender a mais de uma subestagao, dentro da propriedade do consumidor, com soma de pot&ncias de tansformagao superior a 500 kVA em 13,8 kV ou 1600 kVA em 34,5 kVA, a protegao geral da instalagao deve ser através de disjuntor de média tonsdo, instalado apés_a modigao de media tonséio, acionado por relés secundarios o capacidade de interrup¢éio compativel com os niveis de curto circuito possiveis de ocorrer no ponto de instalagdio, respeitado o valor minimo de 16 kA, conforme Figuras 21 @ 22 do Anexo Il. 4.22 Aterramento 4.22.14 unidade consumidora deve utilizar o esquema de aterramento que julgar mais adequado entre os modelos recomendados pela norma ABNT NBR 14039. 4.22.2 0 valor da resisténcia de aterramento deve satisfazer as condigdes de protego e de funcionamento da instalagao elétrica, de acordo com o esquema de aterramento utilizado. 4.22.3 Durante a vistoria para liberag&o da ligagao, ou em qualquer época, a Distribuidora pode efetuar a medigdo da resisténcia do sistema de aterramento para verificar se 0 mesmo atende ao valor minimo exigido de 10 ohms, admitindo-se até um valor méximo 12,5 ohms, considerando que a malha s¢ encontra em processo de acomodagao em relagao a0 solo. 4.22.4 Em subestagao aérea, o sistema de aterramento adotado ¢ feito por no minimo 4 hastes Jadas por meio cabo de cobre nu de segao minima de 50 mm? ou ago cobreado 2 AWG, conforme NBR 15751. 4.22.5 Em subestagao abrigada, o sistema de aterramento adotado 6 do tipo malha, com imensdes apropriadas e com cabo de cobre nu de segao minima de 60 mm? ou ago cobreado 2 AWG, conforme NBR 16761. 4.22.6 As conexdes cabo/cabo da malha de terra deve ser executadas em solda exotérmica. As conexdes haste/oabo devem ser feita em conector cunha para aterramento ou solda exotérmica. 4.22.7 A conexao das partes metalicas nao energizadas com a malha de terra deve ser feita com terminal de presséo. neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | es Distribuicao a Edificagao Individual ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 oa 24/82 4.22.84 carcaga @ neutro do transformador, caixa de medigéo e partes metdlicas ndo energizadas, deve sor intorligado ao atorramento do para-taios @ nao deve conter emenda. 4.22.9 Todas as partes motilicas no energizadas tais como grades, mecanismos de chaves, carcagas de transformadores e de disjuntores, devem ser conectadas a malha de aterramento por cabo de cobre nu de segao minima de 36 mm2. 4.22.10 Quando existir porto, grade ou cerca metalica sob a entrada de servigo, os mesmos devem ser seccionados e devidamente aterrados conforme norma ABNT NBR 15688. 4.22.11 A critério da Distribuidora pode ser exigida a apresentagao do projeto completo do sistema de aterramento, sendo obrigatério quando a poténcia instalada em transformadores for igual ou superior a 1.000 kVA. 4.23 Alimentagao de Sistema de Combate a Incéndio 4.23.1 O cirouito de alimentagao do sistema de combate a incéndio deve ser exclusive para essa finalidade e sua protegao deve ser identificada com destaque. 4.23.20 circuito de alimentagdo pode ser derivado de transformador auxiliar ¢ respectiva protegao, possibilitando assim a continuidade de formecimento de energia elétrica ao circuit de emergéncia, mesmo apés acorréncia de desligamento da protegao da carga principal. 4.24 Gerago Prdpria 4.24.1 Nao 6 pormitido o paralelismo continuo entre goradores particulares ¢ o sistema elétrico da Distribuidora. Porém, mediante estudo © subsequenta liberagao da Distribuidora, permite-se 0 paralelismo momenténeo de geradores desde que atendam ao disposto na norma de Paralelismo Momentaneo de Gerador com o Sistema de Distribuigao, com Operagao em Rampa. 4.24.2 Contorme disposto na norma da ABNT NBR 13634 é obrigatéria a disponibilidade de geragao propria (fonte de seguranga) para as unidades consumidoras que prestam servigo de assisténcia a satide, fais como: hospitais, centtos de satide, postos de satice e clinicas 4.24.3 Os piojetos das instalagdes elétricas acima devern atender ao disposto na norma de Instalagéio de Geradores Particulares em Baixa Tensao. 4.24.4 Circuitos de emergéncia supridos por geradores particulares devem ser instalados indepondentemente dos demais circuitos, om olotrodutos oxclusivos, passiveis de sorom vistoriados pela Distribuidora. E vedada qualquer intorligagao dos circuitos de emergéncia com a rede da Distribuidora. 4.24.5 Deve ser instalada uma chave teversivel de acionamento manual ou automético com interravamento mecanico, separando os circuitos alimentados pelo gerador particular do sistema elétrico da Distribuidora neoenergia | Fornecimento de Energia NOR.DISTRIBU-ENGE-0023 Elétrica em Média Tensao de | — es Distribuicao a Edificagao ot ooee Individual i: ARMANDO COUTINHO DO RIO 10/07/2017 4.24.6 O sisterna da instalagaio do gerador deve ser apresentado no projeto & Distribuidora para analiso, liboragao inspegao. A critério da Distribuidora pode ser lacrado 0 acesso as conoxdes elétricas, disponibilizando para o cliente somente o acesso a0 quadro de manobra do gerador. 4.24.7 A execugao fisica do sistema deve obedeeer fielmente ao projeto analisado, sendo a instalagdo recusada caso ocorra inconformidades. 4.24.8 A Distribuidora é reservado o direito de efetuar em qualquer momento, inspegdes nas instalagdes dos consumidores para averiguages das condigées do Sistema de Transferéncia Automaticas Rede/Gerador. 4.24.9 Casos_excepcionais de sincronismo e paralelismo podem ser desenvolvidos e apresentados & Distribuidora pata andlise e liberagao. 4.24.10 A instalagao de goragao, classificada como microgeragaio ou minigeragao distribuida, de acordo com a Resolugao Normativa da ANEEL 482 de 17.04.2012, deve obedecer as normas do Gonexio de Microgeradores ao Sistema de Distribuigéo em Baixa Tensio e Conexio de Minigeragao ao Sistema de Distribuigao em Média Tensao respectivamente. 4.25 Instalagdes Intemas 4.25.1 As instalagdes elétricas intemas da unidade consumidora_devem ser projetadas, fimensionadas, especificadas e construidas de acordo com as presctigdes das normas da ABNT NBR 14039 Instalagdes eléticas de média tensdo de 1,0 kV a 36,2 kV e ABNT NBR 5410 Instalagdes Elétricas em Baixa Tensao. 4.25.2 As odificagdes que, ao todo ou em parte, possuam locais de afiuéncia de ptiblico devem atender acs requisitos da norma ABNT NBR 13670. 4.25.3 Devem ser atendidas as recomendagdes dos fabricantes, quanto aos aspectos de seguranga ¢ protegéo dos equipamentos eletro-eletronicos instalados nas unidades consumidoras. 4.25.4 As instalagdes intemas que vierem a ficar em desacordo com as normas da ABNT e que oferegam riscos & seguranga de pessoas ou bens, devem ser reformadas ou substituidas pelo consumidor. 4.25.5 O consumidor 6 0 responsével financeiro pelas adaptacdes das instalagdes da unidade consumidora, necessdrias ao recebimento dos equipamentos de madig&o, em decorréncia do mudanga de grupo tarifario ou exercicio de opgao de faturamento. 4.26 Projeto Elétrico 4.26.1 Prececlendo a elaboragaio do projeto, o interessado deve formalizar & Distribuidora um pedido de viabilidade do fornecimento de energia elétrica para empreendimentos cam demanda a ser contratada superior a 200 kW.

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