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Simulacgao de Processos Paulo Roberto Costa Camargo“ RH/UC/OTA \ 29 edigo Rio de Janeiro - R. Julho - 2003 r21] PETROBRAS Edd recursos HumaNos | kee Me Hea MOlaivo Sumario INTRODUCAO. DIMENSIONAMENTO ESIMULACAO 4 DE PROCESSO REGRA DASFASES DE GIBBS 2 GAAUs DE LIBERDADE E VARIAVEIS DE PROSETO 3 ANALISE DOS ELEMENTOS 4 FLUXO HOMOGENEO ? DIVISOR DE FLUXO ; MISTURADOR s BontBAs, AQUECEDORES F RESFRIADORES 5 CONDENSADOR TOTAL 6 CONDENSaDOR PARCIAL 6 CoNDENSADOR TRIFASICO ; ESTAGIODE EQUILIBRIO 7 PRATODE CARGA 3 PERMUTADOR DE CALOR 8 ANALISE DEUNIDADES 3 TORRE DE ABSORVEDORA 9 TORRE DE DESTILAGAO CONVENCIONAL 9 PACOTES TERMODINAMICOS u ys¥: 14 misroRICo 4 FILosorta 16 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL : 16 INICLANDO UM NOVO CASO NO NYSYS - TELAS BASIC AS 16 AMBIENTE DE SIMULACAO 1» (A DEG _ 20 CICLO DE REFRIGERACAO. 2 COLUNA DEFROPANIZADORA. | ESTABILIZACAO DE OLEO - EXEMPLO DE OTIMIZACAO. 25 UNIDADE DE PRODUCAO / RESERVATORIO - FORMACAO DE HIDRATOS x DESIDR ATACAO DE CORRENTE DE GAS NATURAL COM TEG 4 ENSAIO DE LABORATORIO - CALCULO DE RGO 36 0 DO RESERVATORIO AO TERMINAL = EXERCICIOS ai (0 PROCESSAMENTO DO GAS NATURAL -EXERCICIOS a COLUNA ATMOSFERICA 2 BLEND: PROPORCAO ENTREOSCRUS as ESOUEMA DE CORTE Pm [ansiaTiv DERENDIMENTOSDOS COWTES 6 INSTALACAO DO CRUNO HLUXOGRAMA Ps PREPARACRODA cAKCA, 4 COLUNAPRE-FLAST 4 FORNO DA ATMOSFERICA a7 Moxtaceat Ds COLINA ATMOSFERICA a sue stapes: 8 REN UNOS CIRCULANTES: 3 SPECIFICACOES DE FONTOSDE CORTE -D86 % ESTADILYZADORA # ‘TORRE DE VACUO (vACLO a MoDrLo TERMODINAMICO a PIYAKAGAODA.CARGA DA COLUNA DE VACUO 5 sMIMATIVa DAS A/ANTIDADPS DE INCONDENSAVELE CRAGUEADO s Lina De TRAnFERENCTA 5 MONTAGEM DA COLUNA DE VACUO INTEGRADA RETIFICADORA DE AGUAS ACIDAS DESTILACAO ATMOSFERICA DO PETROLEO - EXERCICIOS. DESTILACAO 4 VACUO — EXERCICIOs BIBLIOGRAFIA Introdugao A engenharia é, genericamente, 2 ciéncia ou arte de construir. A engenharia quimica, por sua ver, trata da construgao e da operacao de instalapdes para produzir produtos quimicos. (Os conhecimentos pertinentes 4 engenharia quimica distinguem-se em trés niveis quanto a sua aplicagao: > fundamentos: trata da modelagem dos fenémenos fisico-quimicos que ocorrem no interior dos equipamentos; ¥ engenharia de equipamentos: estuda a concepp2o © 0 aperfeigoamento dos equipamentos; > engenharia de processes: estida a conceppéo © 0 aperfeigoamento dos processos quimicos. Embora estejam classiticados distintamente, ha uma relagao de hierarquia entre cada nivel de conhecimento, ou seja, sao interdependentes. Para construir projetos de engenharia, necessita- se do conhecimento da engenharia de equipamentos ¢ essa por sua vez, dos fundamentos A engenharia de processos € uma ztividade que, por falta de uma sistematizagao e de uma base teérica, cra dependente de intuiggo ¢ da experiencia acumulada pelos projetistas ¢ equipes de projeto, Na década de 70, a engenharia de processos consolidou-se ¢ incorporou-se 2 engenharia qnimica como uma nova ferramenta para elaborac%o de processos industriais Um dos principais motives para alavancagem da engenharia de processos foi o jesenvolvimento de computadores com elevada cepacidade de processamento € consegiientemente dos softwares de simulagio. Assim, houve a necessidade de uma base te6rica para aproveitar as potencialidades da tecnologia. Os processos, dessa forma, comesaram a serem interpretades como sistemas. Embora, atualmente na vida co‘idiana lidar-se geralmente com os sistemas computacionais, 0 desenvolvimento desse conceito foi realizado por Bertalanfy' no seu trabalho de classificacao de especies. Sistema é conjunto de elementos interdependentes que interagem entre si para cumnprir um determinado objetivo — essa ¢ a definicao mais usual pare os sistemas. No caso da engenbaria ‘quimica, pode-se fazer a correlagdo da seguinte forma: os clementos sic 0s equipamentos ¢ 0 objetivo € a produgio de um determinado produto. Assim, podem-se interpretar os processos camo sistemas compostos por equipamentos e tarefas. Esses elementos sao divididos em: > reagio > separagio » integrago material e energética > controle A imtegragdo desses processos forma entdo, uma planta quimica, A tarefa da engenharia de processos 6, entio determinar 0 melhor arranjo e a dimensao desses elementos para cumprir 0 BERTALLANSY, L. Von Teoria Genera ce los sistemas furdamentas, desarato aplicaciones. Méxice: S.C. 1990, objetivo de maneira eficiente. A representago dos processos pode ser visualizada por um fluxograma grafico 0 qual cada elemento possvi um icone caracteristico representado um equipamento. As correntes sao representadas por linhas e o sentido do fluxo € indicado por setas. A tarefa principal da engenharia de processos consiste em auxiliar os projetos de novos processos deniro do espago de tempo disponivel. Na engenharia de processes, 0 projeto € uma atividade formalmente composta das etapas de sintese e de andi A sintese consiste na escolha dos equipamentos e na elaborecdo do fluxograma. A escolha dos equipamentos norteia-se pela funeo que desempenham e, normalmente, é determinada por critérios téenicos. Existem diversos equipamentos que executam a mesma tarefa, e que, podem ser arranjados de diverses maneiras, tornando a sintese uma ativicade de natureza combinatéria com numerosas solugies. Essa quantidade excessiva de possibilidades impossibilita calcular cada uma dessas possibilidades e posteriormente fazer a andlise para se optar pela melhor opeao. Assim a sintese de processos tem sido definide usando o “bom senso”, a criatividade ¢ a experiencia Projetista. E certo que esses recursos conduiz a sintese de processos para uima solueao bastante proxima da otima, mas néo ha como garantir que o processo seja realmente a melhor opeac. ‘A anilise consiste om prever ¢ avalier 9 desempenho dos processos dimensionados, em proceso de ampliagio ou ja existente por mudancas em algumas das variveis extemas. A analise orienta-se, normalmente, por critérios de natureza econdmica. Uma vez definids o fluxograma do processo, cada equipamento € dimensionado. O Gimensionamento consiste em calcular as principais dimensdes dos equipamentos e do consumo de utilidades e insumos. Os modelos mateméticos que regem a fenomenologia de cada equipamento sto constituidos ror: } Equagdo de conservagiio (halango de massa ¢ energia) > Bquapdo de constitutivas (transporte de calor e de massa) > Rostritivas (composicio). Uma vez definidos os equipamentos, realiza-se um estudo de sensibilidade, © processo simulado para analiser 0 sea comportamento em circunstincias diferentes do dimensionamento. Além disso, € possivel realizar estudos de simulagio para verificar 0 comportamento de um equipamento ja existente diante de noves circunstinciss, © uso do computader ou mais precisamente de programas CAD (compuier aided design) tomou-se algo comum na sintesc ¢ na anélise, ou mesmo até, indispensivel como ferramenta do projetista. A arte de transferir @ tarefa de projeto e simulagao para computadgres faz parte das tarefas da engenharia de processos, = Dessa forma pode-se resumir © projeto como um problema de decisdes seqiienciais (um problema tipico de inteligéncia artificial). O primeira nivel de deciséo € o tecnolégico no qual & escolhido qual € a melhor rota quimica. © segundo nivel € 0 estrutural_ no qual sdo escolhidos os equipamentos e v arzanjo. Finalmente 0 terceiro nivel & o paramétrico no qual so detorminados os valores dtimos das dimensSes de cada equipamentos ¢ a vazao dos Auidos de servigo (Figura 1) Worden poco Pranps oad Ip] 7 Pl, = aE, AB papel, De +B>P+C} = So = : A \ Nivel estrutural ra S add sob balango material global e > céleulo de taxas (ex: reagio) por componentes > célculos de coeficientes > balango de energie (ex. transferéncia de calor) > equilibrio de fases > dimensionamento > calculo ce propriedades (ex.: entalpia) > restrigdes de corremte. Apés coletarem-se tadas as equagdes pertinentes a cade equipamentos sto especificadas (atribuido valor a) algumas veridveis que manterdo os seus valores constantes durante 0 processo de dimensionamento ou simulacao. Essas variaveis so especificadas devido a alguma restrigao téonica, ce disponibilidade de alguma matéria-prime, ou simplesmente arbitradas pelos projetistas ‘Apés a especificagio dessas variiveis, antes de se realizarem os céleulos ¢ feito um balanco emire o nimero de equagdes e de variéveis desconhecides de forma a determiner 0 grau de Iiberdade de cada elemento com o intuito de saber quantes varidveis ainda é necessirio cespecificar. Os elementos de informagio so: } Equapdesde projeto => NN > Varidveis pertinentes = = M > Variaveis cspecificadas E Balango deInformagio, => = G=M-N-E. Dependendo do valor de G (grau de liberdade) tem-se: > G=0 = soluglotiniea > G>0 = _infinidade de solugses > G<0 = __ inconsisténcia ‘Uma vez esclarecido 0 que é grau de hiberdade de um elemento ou processo pode-se definit dimensionamento e simulacao. Define-se dimensionamento como sendo a situagio em que se pretendem calcular as dimensées prineipais das equipamentos e as vaziies das correntes de servigo, compativeis com as especificagées, Podem ocorrer dois tipos de acordo com o balango de informasao. > G=0- solugdo tinica > G>0- infinita solugdes Séo ratos os ces0s em que a solugfio é tinica, ou seja em que niimero de varifiveis é igual ao niimero de equagdes, Normalmente. hi um nimero maior e nesse caso o dimensionamemo compreende’ * {a) escolha das variiveis de projero (b) escolha de um indice de mérita (custo ou luero) (o) escolha de um método de otimizagao, A simulagdo é caso em que se pretende, para um processo jé previamente dimensionado, existente ou em fase de projeto, prever as condigdes de saida compativeis com condigdes de entrada diferentes daquelas utiizadas no seu dimensionamento. Nesse caso, tem-se necessariamente G = 0, A Tabela 1 resume as diferencas entre dimensionamento © simulagao, ‘Tabela | ~ Caracteristicas do dimensionamente ¢ similagi0 Varidveis de projeto Probie } Dinersonaneo Simul aes da conene de poeta Contes concas | aeeasa | 7 | proses) | inoarits wos | condies ds corer | | seis a ccrom | contecens comets | menses de | | eo | indgnas commis | 'vazies © eondiyoes das ‘coaecicas = = 1 onrentes de sade) varcainene —_| incites | Ox. 1 } oa. of] — 1 | - soot d d are) Variaveis de Processo Regre das fases de Gibbs A tegra de fases tem por objetivos determinar 0 grau de liberdade de um sistema. isto € quantas varidveis so necessirias especificar para que © sistema esieja determinade. A regra de fases de Gibbs determina a relagdo entre o niimero de fases e 0 grau de libercade para um. determinado sistema As hipoteses sto: > Exister F fases em equilibrio © C componentes > As yarlveis termodindmicas sao T (temperatura), P (presso), © x; (composigie) > Assim, V é 0 niimero de varidveis que determinain 0 sistema. A pressio P e a temperatura T sto variéveis comuns a todas as fases. Em cade fase, necessita- se C-1 composiggo, pois o scmatério das fragdes molares é igual a unidade, Entio se ter: > Composigao: (C-1) F > Presto ¢ temperatura 2 Uma vez que as fases esto em equilibrio, ocorre a igualdade dos potenciais quimicos. Para um componente i gualquer se tem: Bie wwe pt ou seja, F+1 equacoes independentes para cada componentes. Assim, para todos os C components o total de equagdes é:C (F-1) A regra de Gibbs pode ser escrita, desse forma como: V = numero de varidveis —miimero de equagoes V2 ((C) F4+2)-(CFD) V=C+2- SV+F=C+2 Graus de Liberdade e Variaveis de Projeto Da mesma forma, pode-se realizar um balango entre 0 nlimero de varidveis e o mimero de equagies. Para cada elementos do proceso tem-se- NE-NE- MEE, onde Vf € 0 grau de liberdade 0 elemento de proceso € N,* é 0 numero de vari elemento € Ne" € 0 némero de equacoes. As variaveis pertinentes aos processos quimicos sto: concentragdes das correntes (por exemplo, fracgo molar) ‘temperaturas pressdes vazbes das correntes varidveis de repeti¢ao Ny vey ‘As primeires trés varidveis sao intensivas. A quarta é uma varidvel extensiva, que nomalmente ndo é considerada na andlise habitual da regra das fases. A quinia no é nem uma variével intensiva nem extensiva, mas € um tnico grau de liberdade que o projetista utiliza para especificar com que freqiiéncia um determinado elemento se repete em uma Uunidade, Por exempio, uma torre de destilacao # constitufda de uma série de estagios de equilibrio, © quando 0 projetiste especifica o mimero de estagios que @ sogo contém, ele, ou cla utiliza o tinico grau de liberdade representado pela variivel de repeticgao (N; = 1). Se a torre de destilacdo contém mais que uma secdo (tais como as segSes sobre e abaixo do prato de carga), © niimero de estégios em cada segg0 deve ser especificado © existirgo tantas varidveis de repetigo como o namero de segdes, isto & N, As diferentes equagdes de restricao, Ne’, podem ser classificadas como: > inerentes > balengo de massa > balanzo de energia > regras de distribuigeo > equilibrio quimico As restrigdes inerentes so normalmenic o resultado de definigdes ¢ consideradas como identidades. Por exemplo, 0 conceito de estigio de equilibrio envolve as restrigSes inerentes tais como TY = T* e PY = Pi nas quais os sobrescritos V ¢ L se referem as correntes de eqqilibrio na saida do esti [As restrigdes de balango de massa sio os C halangos escritos para as C componentes presentes no sistema (desde que s6 lide-se com sistemas nao reativos, cada composto quimice presente ¢ um componente da regra das fases). Uta altemativa ¢ eserever (C- i xbalangos de ‘massa por componente ¢ um talango global. = As restriges de distribuigao de fase refletem a exigéncia que fi = fa equilibrio onde fi é a fugacidade do componente i. Em sistemas liquido-vapor, deve-se saber que sempre todos os componentes estado presentes de aluma forma em ambas as fases, senco esta uma restrigfio para cada um dos comporentes do sistema, Em sistemas liquido-liquido-vapor, cada componente ter irés desias restrigOes, mas somente dues serdo independentes. Em geral. {guando todos 0s componentes existem em todas as fases, o niimero de equagSes de restriga0 devido ao fendmeno de distribuicao sera C(F - 1), onde F ¢ 0 ntimero de fases presentes. Andlise dos Elementos Fluxo homogéneo © fluxo homogéneo € uma cortente simples de processo, caracteriza-se por apresentar apenas uma fase. Para C componentes pode relacionar: Temperatura. — Pressio Vazio 1 Composigio - C-1 Ne 2 1 © fluxo homogéneo, dessa forma, para ser determinado necessita informar a pressfio, a temperatura, a composigao ¢ a vazao se houver uma fase apenas. A maioria dos simuladores, atualmente, lida com fluxes no homogéncos, com mais de uma fase. Nesses casos, 05 simuladores realizam um flash adiabético sem perda de cargo, para esse equipamento o grau de liberdade é exatamente igual ao do fluxo homogénen {C+2). Isto é para especificar um ‘fluxo homogéneo é necessirio fornecer a vazdo e a composicao e duas varidveis entre pressao, temperatura ¢ fragéio vaporizada, Desa forma pode-se calcular a temperatura ou presstio nos pontos de holha e orvalho atribuindo 6 ou 1 a fragaio vaporizada respectivamente. Divisor do fluxe divisor decorrente € um desvio no Muxo homogénes que pode apreseatar o ou ndo troca de calor mas sempre uma perda de carga. Varidveis: Fluxos (A, B,C) — 3C +6 (2 Suxos homogéneos) Calor (a) -1 Mt = 3c+7 Restricde: a Igualdade das temperaturas (Tp = Te) — 1 ‘ Igualdade das pressSes (Ps =Pc) - 1 : ¥ Taualdade das composigses (xa x8) ~ C1 Wen Balango material (Qa=Qs+Qo) - I a Balango energético =4 . Ne = 2072 NF=IOET=C Especifeacoes: ‘Uma corrente (A ou Bou ©) - #2 Perda de carga do divisor ou pressao — J de outra corrente Calor tracado no divisor (qj 24 Razdo de divisio on vazain de uma comrente Total Misturador © misturador, na verdade, é um “I? onde sfo misturados dois fluxos homogéneos com troca de calor com a vizinhanga e perda de carga, Variaveis Fluxos (A, B, C) (3 fluxos hemogéneos) ~ 3C +6 Calor (q) a7 Ne 3C47 Restricdes Balanco material por componentes. § — C Balango energético -1 Ne = C41 Especificacties: Dois fluxos (A ¢ B) - 2C+4 Perda de carga do misturador -1 cou pressiio de C Calor trocado no divisor (q) =1 Total =C+6 Bombas, Aquecedores Resfriadores As bombas, aquecedotes © resitiadores podem ser interpretados como equipamentos que fornecem carga térmica utilizada para fornecer pressio a0 fluido ou para aumentar a temperatura. v Fluxo A Fluxo B Calor (q) ou trabalho (w) Ne Restricde: Igualdade das composigdes (Xa = Xx) Balango material (Qa = Qs + Qc) Balango energético Ne = cts Especificacdes: Uma corrente (A ou B) = C42 Calor trocado (g) ou trabalho (w) ou eficiéncia da bomba eal Perda de carga ou mais uma pressio. — | Total c al 1 c Condensador Total Os condensadores so equipamentos que retiram carga térmica de uma corrente gasosa cobtendo um liquido saturado. - ave rr Fluxo A ~ +2 A Fluxo B - C42 Calor (4) =4 my = 2045 Restrignes: Belango material 26 Ralango energético -1 Ne = Cr L_s5 Especificacdes: Uma corrente (A cu B) Calor trocado (q) ou frecae vaporizada Perda de carga ou mais uma pressio Total Condensador Parcial | (Os condensadores parciais sio equipamentos que retiram nee v carga térmica de uma corrente gasosa condensando | parcialmenie, © vapor ¢ © liyuido sZo separados no vaso or seguinte, Lp Varidveis: | Le chie Fluxos A, Ve L — 3C+6 Calor (q) -1 d 347 Restrigdext Balango material -¢ Balango energético at Igualdade das temperaturas( -1 Igualdade das pressoes(Py=Pi) — 1 Equilfotios termodinamicos c Net = 2C43 CET=0CF3)= CHA] Especificactes: Uma corrente (A) - C42 Calor trocado (g) ou fragto vaporizeda ~ 1 Perda de carga ou mais uma pressio. Total =C+4 Condensador Trifasico Os condensadores sto equipamentos que retiram carga térmica de uma corrente gasosa condensando parcialmente. C liquido € composto por fases imisciveis que so separados no vaso seguinte bem como 0 vapor formado. Ver Fluxos A, V, Ly ¢ Ls a Calor (@) x Resiricbes Balango material - Balanco energético - Igualdade das temperaturas (Ty = Ti = Tia} — Igualdade das pressies(Py=Pu=Pia) Equilibrios termodingmicos - Ne z | WRS4Cs 9 GCF = C74 Especificagies: Uma corrente (A? =¢C+2 Calor trocado (q) ou raggo vap Perde de carga ou mais uma presséo Total Estagio de Equilibrio O estagio de equilibrio ¢ 0 equipamento o qual € admitido um vapor ¢ um liguido que entram. intimamente em contato atingindo o equilibrio entre as fases Ne 4Ct8 ¥ our Restrigdes: Balango material - Balanco energético - Igualdade das temperaturas (Tour = Tvovr) ~ Equilibrios termedinamiicos - ic 1 i Ipualdade das presses (PLour=Pvour) — ~ 1 G Ne 2 2c. Especificacde: Cortentes (Lay € Vid Perda de carga ou mais uma pressto Prato de Carga 0 prato de carga ¢ um estigio de equilforio o qual recebe um fluxo da vizinhanga, E admitido que os fluxos que deixam 0 equipamento estejam em equilibric. Variévei Fluxes Vie, Vours Lis Lou F sC#10 = SC+10 Balango material -¢ Balango energético 1 Igualdade das temperaturas (Trour= Two) - 1 Igualdade das pressdes (Poi -1 Equilibrios termodinamicos -c Ne = 2043 WF=3C+10-2C+3)= Eg es: Correntes (Ly, Vow F) = 3C+6 Perda de carga ou mais uma presséo -1 Total = 3C+7 Como exercicio deixa-se para Ieitor « demonstragio das seguintes hipsteses: do prato de retirada e dos mesmos demunstrados anteriormente com adigio ou retirada de calor da vizinhanga, Permutador de Calor 0 permutador é um fomecedor ow retirante de carga térmica que utiliza um fluido de servigo. Dessa forma, a quantidade de calor trocado esti limitada pela termodindmica diferentemente do aquecedor ou restriacor. Varidveis: Fluxos A, B.C. D -4c+8 Calor trocado -1 Ne = 4C+9 Restrigces: | Balango material (dois luxos) 26 Balanco energético (dois fluxos) -2 | Ne = 2C+2 NE=4C+9— @C¥3)=3C7 Especificacves: Correntes (A, B) -1C+4 Perda de carga (dois fluxos) =. Calor trocado = Total Anélise de Unidades Uma vez determinado 0 balango de variéveis, equagdcs ¢ especificagées para cada um dos elementos de processos, pode-se analisar a conexio desses varios elementos em um processo. Na verdade, as variaveis a especificar para um determinado processo nao € simplesmente @ soma das varidveis especificadas de cada elementos, Algumas varigveis sto suprimidas dovido 4 conexdo dos fluxes entre os elementos e outras surgem decorrente da associagao. Dessa forma, 0 nlimero de variaveis da unidade de processo (.") ¢ dado por: NO-EMS + Ne Gnde Ne ¢ nero de novas variaveis de restricdes que surgem decorremte da associagao. Assim, o grau de liberdade da unidade de processo (Ni) é dado por: NY =Ny = Net Onde Ng" & nlimera de restrigdes de variéveis que nfio é necessirio especificar em virtude dos ‘luxos que fazem a interconexao entre os elementos. Torre de absorvedora ‘A tore absorvedora & composts por N estigios de equilirio interconectados. F admitido que os estigins de podem trocar calor com a vizinhanga © dessa forme, o grau de liberdade de cade um deles &: 20+ 6, MY =N (2C + 6) + | (numero de estigios) Ng! = 2 (N-1) (C+2) (fluxes coneciados) TEP NES ICES) Especificacdes: Fluxos (Lx. Las Vo. Yn) ~ 2(C+2) Pressio dos estigios N Calor trocado nos estagios -N Niimero de estégics -1 Ww Ve Total = 2N+2C45 | Torre de destilacao convencional ‘A. torre destilagio convencional ¢ uma unidade ce operagao composta por varios equipamentos deseritos anteriormente. Em uma possivel configuragdo term-se o condensador de topo, um divisor de corrente, duas segdes de estigics de equilbrio correspondente as sesBes de retificacdo © esgotamento, um prato de carga e um condensador parcial representando o refervedor. Equipamentos: ~~ Condensador total = C+4 Divisor de correme = Oxs Segdo de atsorgao (nestigios) — In +2C + Estigio de carga — 3C+8 Segao de esgotamento (im estigios) 2m +245 Refervedor = C+4 ne 2¢ntm) + 10C +31 Na’ (@ correntes conectadas) - 9 (C +2) NU=2nem) + 10C +31 (OC + 18)= (atm) + C+ 13. =f gO Fazendo N =n+m+1. numero total de estigios NY=IN+CHII Esnecificactes (ambito geral): Pressfio dos estagios N Calor tracado nos estigios -N Pressao (condensador, refervedor) a Pressiio (divisor de corrente) -1 1 c 1 1 1 1 Calor trocado do divisor de corrente = Carga = Namero de estigios . Localizagio do prato de carga Razfo de refluxo : \Vazao de retiraca (D ou B) - . Pureza de um produto ou frasiio vaporizada ou Oy. cea tenie to (onilemmadey ou de wefervedor = 1 We Total = IN+C+11 : Deixase para o letor, como exeteisio, encontrar giau de liberdade de outros equipamentes indicados na Figura 2 ay Figura 2~ Tipos de torre de destlasie: (2) vaporizagio por flash ou condensaedo parcial, (b) absorgie, [el retiicacd, (e)esgotamento. (1) ewgotamento com cefervedor, (3) absoria com vefervedor, [h) esgotamento com refluxa, () destilagao extrativa Pacotes Termodinamicos* © sucesso para uma simulagdo fiel & realidade € escolher bem o pacote termodinamico que ir governar 0 proceso. A escolha do pacote termodinémico por sua vez envolve cinco tarefas selecionar adequadamente 0 método de céleulo das propriedades fisicas Validar as propriedades fisicas deserever 03 componentes nio registrados no banco de dades e parametros desconhecidos obter e usar os dados de propriedades fisicas estimar outras propriedades desconhecidas viv E verdade que essas tarefas nfo slo seqilenciais © podem apresentar um certo grau de paralelismo. Durente 0 desenvolvimento da simulacao é necessirio retomar as especificagSes dos pacotes de modo que se adquira conflanca na simulagao. Essas decisdes podem também ‘se bascar nos préprics resultados da simulacao, A escolha do pacote termodinémico tornou-se atuaimente, a mais importante decisiio do engenhire nas tarcfas de simulagao. Varios fatores precisam ser considerados para uma boa escolha, Além disso & muito pouco provével que um pacote seja adequado para todos os sistemas. A Tabela 2 lista alguns modelos termodinimicos disponiveis nos simuladores comerciais Os quatros fatores que devem ser considerados quando se necessita escolher um pacote termodinamico séo: > a natureza das propriedades de interesse > a composigao da mistura > a pressio e a temperatura e @ disponibilidade dos pardmetros. Tabeia 1 Alguns modelos termodindmicus disponiveis aos simuladores comerciais Equacao de Estado Coeficiente de Atividade Renae Rain @WRLeSene | NRT sin Oem unique iS as pacts Ties Lee: Keser.k) ane vee Kese-Pcke a= Pene-Robisn = ard i Cin — Wadotos Especiais | ee | ayaa PRSV | Braun k- Redlich-Kwong (RK) Chao-Seader_ aed eihKvonpSone KS) GrayonsSueed Season Se Taam CARLSON, F.C. Dan't Gamble With Pinsical Properties For Simulations. Chemical Engineering Progress, im — * UNIFACLLE Poler nie wy eevotos nt) + UNIFAC esuas vaintes Perg-Ropson, FRedcheKwone-Soave ou | (ekeslerPiocker Sin A arvore de decisto com algumas orientagces para escoltia do pacote € apresenta na Figure 3, Figura 4. Esta drvore & baseada nos quatros fatores citados anteriormente para selecionar 0 méiodo de cileulo e podem ser usadas quando os componentes quimices ¢ as faixas de pressdes ¢ temperaturas s4a conhecidos. A. questiio que esté na cabeca de todos que iniciam algum trabalho com simuladores geralmente é: “A escolha do pacote termodindmico realmente importa?” A resposta é um sonoro SIM. A escolha pode afetar significetivamente as previses efetuadas na simulagio. Deve-se eleger um elenco de métodos que melhor prevéem es propriedades ou resultados de interesse. Uma vez que a meioria das simulacoes envolve destilarao, retificagao out evaporacao, uma consideragdo importante para escolha do pacote termodindmico € 0 equilibrio liquido-vapar (VLE). Essa é 2 drea pa qual a maioria dos métodos em engenharia quimica esti focada. Equilibrio {tquido-liquido (LLE) também € importante em processo em que ha extracies € destilagdes extrativas, Outra consideragao é entalpia dos companentes puros ¢ de misturas. Entalpia ¢ capacidade calorificas sdo importantes para operacdes unitdrias tais como trocador calor, condensadores. Coluna de destilagéo € reatores. Além disso, densidades viscosidades, pH, e condutividade ‘térmica sdo essenciais para outros processos. Fenémeno de transporte é importante quando se esta dimensionando equipamentos. Processos que incluem operagdes metahirgicas ¢ de mineragao requerem célculos de equilforie evolvendo sélides. Sem eletesites Figura 4 Polar C Eletwitos L____Eletsitos ___y ett eletisitos cu Pitzer =<) a Fa ——*_Redlich-kwong-Soave ou Lee Kesler Pioskor [pees For chao-seader, Grayson-Streed ou Braun K-10 Reale Pseudes > vacua, Broun K-10 ou deal a a D> Poleridede? — Eletroitos? 2? Y <> componenies? CP Presto? C2 cumporenes? GY Press Figura 3 ~ Os primeires pasco para selecionar 0 métode de célleulo das propriedades fisieas. A composigdo influencia todas as propriedades porque as propriedades globais sao calculadas de acordo com alguma regra de mistura. Isso certamente, afeta os calculos de equilibrio de vapor devido interagao de componentes em misturas. Usualmente as interagdes na fase liquida seo as mais importantes por causa da proximidade das moléculas nessa fase. A nnatureza da fase vapor pode ser também significante se os componentes formam complexos As principais forges intermoleculares sio as eletrostéticas, as de indugdo, as de atragao ¢ repuilsao entre componentes apolares e forcas quimicas tais como ligagaio hidrogénio A magnitude des forgas eletrostética ¢ de indugio esté relacionada com a polaridade dos componentes. Substncias tais como gua, acetona, formaldeido e cloreto de metila so fortes dipolos. Esses componentes sio geralmente associativos ¢ formam complexcs ou se dissociam em fons. Por sua vez, componentes tais como etano € n-heptano sto apolares. Pode- se verificar a poleridade dos elementos pelo valor do momento de dipolo no banco de dados de propriedades termodinamica, Em geral. misturas de componentes apolares apresentam desvio menor em relacao a idealidade. A pressio ¢ a temperatura sto especielmente importantes na escolha do método para célculos de equilibrios. Métados que so haseadas na tei de Raoult ou usam coeficiente de atividade ‘nao S80 muito preciso a alta pressao ou quando a teinperatura esté acima da temperatura critica do componente. Pode-se usar a lei de Henry quando sc tém gases eves em solvente suberiticos, mas geralmente no é recomnndado para solugtes maiores que 5%. Em gerai, as equacdes de estado sao melhores nos céleulos de equilibrio liquide-vapor por uma ampla faina de temperatura e pressio, especialmente a alta temperatura e pressio. Se os parémetros bindrios no estiverem disponiveis na sua totalidade, ser impos: realizar os céleulos de mi da literatura, estimados ou i turas. Nesse caso, deve-se optar entre coletar dados experimentais, nda escolher outro método menos rigoroso. Uma etapa € ainda nevesséria. O pacote termodinimico precisa ser validado comparando os dados obiidos no simulader com cados experimentais ou com © comporiamento esperado. Essa € uma Gti] ferramenta para compreender como propriedade de componentes puros © misturas, tis como densidade, capacidade calorifica e propriedade de excesso, variam com a ‘temperatura, pressao e composi¢4o ¢ como se comportam na extrapolagao. (0 uso desses grificos comparativos pode determinar as causas das propriedades discrepantes. Se uma propriedade de mistura esta incorreta, a investigagzo das propriedades individual de cada componente pode ser uma boa técnica, Outra util wonica de investigacto de discrepéncias é comparar os grificos de resultados das propriedades usando diferentes pacotes, termodindmicos. HYSYS Historico © simulador de processo HYSYS tem sido desenvelvido por varios anos desde do seu Jangamento em 1980 (Tabela 3). As suas primeiras versdes eram compiladas em FORTRAN, mas em 1989 surgiu a primeira versio na liguagem de progamaczo C. Atalmente o Hyprotech utiliza a programacao C com sues funcionaiidades de orientagdo a ubjeto. Tae 3 Eytan de simula Hy ANO- EVOLUGAO [1200 [Suge © VSIA watame” pore unidede de 9 [lise [rvs para tener, an resrio a aas 1685 | Estencco a pelea. rum otal de 500 subslancas 1067 _[HVSIM no Gresi Porobras,Uripare Copene) (1969 | Langamento da 1* versio emC, jBatings 800 substéncias i FYSiM e HYERP (18, "scnglcosine”, 680 substances. | Irie do aeeenvetmeno do seeder dai 1991_| HYSIM 15, restores, 1100 substancias Langamento da interface Windows. Langamento do HYSYS No inicio dos anos 90, com a introducao do conceito de programacao orientada a0 objeto, a Hyprotech iniciou o projeto do HYSYS utilizando, desde entdo, a linguagem C++. Com a disponibilidade de ferramentas deste tipo pode-se projetar uma mudanga de paradigma de um ambiente de solugdes nao intcgradas, caracteristico da atividade da Engenharia de Processos Quimicos, para um ambiente dinamico de troca de informacoes. A mudanga se coneretiza no lsngamento do HYSYS que possibilita ao Engenheiro de Processos um ambiente. de trabalho capaz de abranger com un:-iinice modelo e base termodinémica: - Projeto Conceitual de Processos (DISTIL) = Modelagem e Simulag#o Estética / Otimizacao Multivariével = Modelagem e Simulago Dinamica para desenvolvimento de estratégies de controle = Projeto e custo de equipamentos ~ Operagio de Plantas de Processo - interface com DCS e treinamento de operadores ‘A utilizagdo do mesmo modelo propicia um ambiente comum de trabalho para o engenheiro de processos e o engenheiro de controle 0 que possibilita ainda: ~ Modelagem e sequenciamento de processos em Ba:clada (Operaydes em “batch” ‘Modelos de partidas ¢ paradas de Plantas de Proceso; Otimizagaio do volume dos equipamentos; Treinamento ce Operadores © Engenheiros em operagdes e controle da Planta de Processos; - Dimensionamento de utilidades (vapor, daua) para lidar com Sutysctes © emergéncias. Caracteristicas técnicas adicionais do HYSYS: Interface tipo Windows Usiliza estrutura de 32 Bits - sistema operacional. Windows 2000 “Flowsheet templates” - Montagem de simulagSes por blocos padrdes Destilaclo reativa dows 9x. Windows NT, Filosofia Hysys ¢ um programa interativo, orientado a objeto, ditigido a evento, o que difere significativamente de outros simuladores (ASPEN PLUS, PRO/II, CHEMCAD ¢ PETROX) A medida que os dados sio alimentados, 0 simulador identifica as inconsisténcias ou as superespecificacdes. Assim, no caso do Hysys, t40 logo os dados suficientes estejam disponiveis, o célculo ja € efetuado € a qualquer modificacZo, o recdlculo é automtico. Alem disso, 0 usuério no precisa buscar os resultados num outro arquivo ou ambiente diferente pois, 05 resultados sao apresentados no proprio ambiente, Além disso, 0 Hysys, embora como outros simuladores utilize sub-rotinas ¢ procedimentos para modelar as operagdes, possui uma caracteristica tinica que é a propagagio da informacao ‘luir em ambas diregbes. Isso significa que qualquer informacao identificada por uma operagiio jd € transmitida aos demais, mesmo que ainda nao seja suficiente para desencadear novos célculos. A bidirecionalidade geralmente faz com que se realizem cdlculos desnecessirios, mas aumenta a facilidade de uso e a interagio. Estrutura Organizacional (Quando se usa o Hysys, quatro elementos que fazem a interface com 0 usuario: PFD para construeio do diagrama da simulagio Worbook —__- que mostram os resultados em forma tabular, muito semelhante a uma planitha Property View - que apresenta paginas que contém informagées sobre os objetos do diagrama (isto é, corrente e operacdes unitarias) Summary View - que mostra uma lista com 4s correntes e as operagSes instaladas. Qualquer elemento de interface pode ser modificado quando essa esti ativa. Por conveniéneia dois ou mais clementes podem ser abcitos na érea de trabalho do Hysys simultancamente. Independente de qual esteja aberta, todo os elementos da interface sio automaticamente atvalizados quando uma nova informacdo ¢ alimentada, Quando se inicia um novo caso de simuleeto, deve-se priinciramente definir 0 pacote de propriedades e relacionar as substancias quimicas que sero usadas no processo que juntas constituem 0 simulation basis . Nesse estdgio. um conjunto de reagdes quimicas também pode ser definido para estarem disponiveis as operagdes unitirias. Ha ainda adicionalmente uma funcionalidade que permite a caracterizagao de petréleo © suas fragdes — oil mananger. Finalmente, também & possivel escolher 0 sistema de unidades € a convenc&o de nomes a serem utilizados nas correntes ¢ operacoes. Iniciando um novo caso no HYSYS - telas basicas O objetivo deste item € der cordigdes aos novos usudrios de otimizar o tempo de adaptagao a nova interface gréfica com a ccnstrugio de um caso passo-a-passo: Para executar 0 HYSYS primeiro selecione 0 icone correspondente ou localize na Barra de Tarefas. Ao entrar no simulador de processos HYSYS é apresentade a tela mostrada na Figura 6 one 8 opgao FILE - NEW CASE (ou pelo icone), para criagdo de uma nova simulacao (caso). O gerenciamento da gravacao ¢ leitura de arquivos (casos) também é realizado por esta opsic. Arquivo: Possui 2 pedo ce criar ‘ou abrir um c359) existente Figura 6 Primeira tela do HYSYS © HYSYS condensa toda informagio necessiria para realizar os céleulos de flash © de propriedades fisicas no Simulation Basis Manager (Figura 7). Isso permite definir toda a informacdo pertinente (pacote de propriedades, componentes, componentes hiptsticas, coeficientes de interagio, reagSes quimicas, etc.) no mesmo lugar. Este enfoque apresenta trés vantagens: = Amodificagdo da informacao ¢ mais fil, por estar em um tinico lugar, = Os pacoies de fluidos podem ser exportados em blozos para serem reutiizados em qualquer simulagao. = Podem-se utilizar maltiplos Pacotes de Fluidos dentro da mesma simulacao. ovat Fd Phy Asin Yen. [Taiies Tarp Tee Coss ar) tee ae rigveMan Base 0 Simulation Basis Manager & uma tela que permite manipular todos os Pacotes de Fluidos a presentes na simutlagao, Sempre que se inicia una nova simulacdo, HYSYS passa diretamente para esta tela. No primeiro TAB do Simulation Basis Manager se definem 9s componentes que indo participar da simulagio. No segundo TAB, se apresenta uma lista dos Pacotes de Fluidos com seus Flowsheets associados e permite a modificacao de cada Pacote de Fluidos. Tal como mencionado anteriormente, podem-se utilizar méltiplos pacotes de propriedades dentro da mesma simulagio relacionando-cs a distintos flowsheets. Dentro do grupo Current Fluid Packages encontrar-se os seyuintes botdes: View - permite examinar um Pacote de Fluides selecionade previameute Add — permite adicionar um Pacote de Fiuidos na simulagio Delete - elimina Pacote de Fluidos Copy - faz um clone do Pacote de Fluidos selecionado Import - permite importar um Pacote de Fluidos (previamente exportado com Export) Export - permite gravar um Pacote de Fluidos num arquivo independente para ser reutilizado posteriorme o Neste exemplo, mostraré-se passo-a-passo a construgio de um Pacote de Fluidos No TAB de Components, pressionar 0 botdo Add. Em Components List View (Figura 8), selecicne os componentes C1, C2, C3, iC4, nO4, iC5, nC5, nC6, nC7, nC8, eae —— 8G sam J | aR send Hb 8 ~ seeded | Comme Ta awe aT Figura 8 Tala do Components List View Ir ao TAB Fluid Pkg. Criar um Pacote de Fluidos selecionando o botdo Add do Simulation Basis Manager. Em Fluid Package (Figura 9), selecione a equagao de estado Peng Robinson (EOS). So Z-TET=] ee Pacers SES NSE teat ; tamenctsine a sat | © Chan Seat Node ee © VepesPren Modes || Slanted (eee ae “ Tyee ests: Densiy leanne, | eoreseeiicacints ae sy esr onions (eee Per tote nie Figura 9 — Tela da Fluid Package. Ambiente de Simulagao ~ Clique em “Ent modelo de simulagao. mulation igressar no ambiente de montagem do avisoment” para i Neste momento vocé vera o PFD. iniciar-se a simulacao da Piania de Gas, para isso sera escrito uma Planta de Processam: natural io para separagio da fragdo leve da corrente de gis Antes de continuar o trabalho, mude algumas preferéncias no Menu Tools - Preferences selecionando. 9 - Allow multiple stream connections. Use Modal property views - Display errors in tray windows Display Numerical errors in tray windows Alterar 0 sistema de unidades se necessirio ~ Salvar como default Planta de Gas © objetivo desta simulagao € 0 estudo da temperatura do separador T-2 para obter um gas em uma determinada condigio (fraggo molar) determinando um produto de venda com as. caraeteristicas desejadas. Carga de processo: A carga do processo (1-Alim) tem temperatura de 15 °C e pressdio de 42 kgflcm? com a vaziio molar de cada componente listada abaixo (em kmol/h): [ecse [exo [ore [ices [acess [ics [nes27 [aces [acrie [acess Caracteristicas do produto: ‘Na pressdo 57 kgt/em’ o produto deve ter uma temperatura de orvalhio de -10 °C. Condigies do proceso: Pressao da corrente Flash: 35 kgficm’ e a perda de carga nos trecadores: 10 psi “Approach” de temperature no P 100: 6°C fracdo de vaporizado no alim-vap = 0.3 (molar) Modelo termodiniimien: Peng Robinson - PR - Obs.: Ver PFD na Figura 10. A destacar durante a montagem do eas 8) Em Peng Robinson: existe acesso A consulta e alteragso dos kijs (limitagao no HYSYS) b) Quando se define uma corrente existe um botio funcionamento. lormalizar” - notar seu ©) A configurasdo de unidades se faz no “Tools, Preferences” - tentar configurer unidade pressdo para kef/em? e notar que nio se pode mais modificar o default de uma tunidade no sistema SI ou Field (nem mesmo do novo sistema EuroS}) - para modificar um defauit tem-se que criar um novo sistema de unidades (opeZo: “Clone Unit Set”) € assim pode-se utilizar qualquer combinaco entre as unidades. d) Notar que a estrutura de Tools.Preferences pode ser salva com um nome particular e ser chamada em outras simulagoes. (Salvar configurag3o como CURSO.PRF) cio — qu | tet : Metco Figura 10 - Fluxograma da plantas de gis Ciclo de refrigeracao Neste exemplo o objetivo é determinar 2 vazfio de propano necesséria para o ciclo de reftigeracao e posteriormente conectar 0 modelo como uma utilidade tria de uma Planta de Gas. Compasigao do ciclo Ge reftigeraco: Propano puro Dados as correntes: |ig-sat: liquide saturado a Temperatura de 43°C 3-vap-sat: vapor saturado a Temperatura de -13°C Carga térmica do ciclo de reftigeracdo: 1,0e6 keal/h (evaporador: E-EvaporadorC3) ~ Perda de carga para os trocadores: | psi A destacar durante a montagem do casi 1, Modelo Termodindmico para equilibrio L-V: PRSV , Nome do “Fluid Package”: Ciclo 2. Tentar montar 0 caso utilizando preferencialmente o ambiente do PFD (Figura 11) ch Adicionar uma tabela de correntes no PFD modificar 0 nome do Enviroment de ‘Simulation_Main/Propenties Main” para “Cielo de C3” gacko da carga térmica do trocador E-102 do caso HSS-UOLA com o evaporador de iropano do HSS-002A: 5. Zerar a carga térmica (deixar a célula de en receber a carga térmica da Planta de Gas. ia vazia) do evaporador de propano para 6. Na mesma tela do item 4: converter o caso para um “Template” - notar que a extensiio do nome do arquivo muda do padraio do HYSYS (HSC) para TLP, e que o caso é& gravedo no directorio \hysys\template\HSS-0024. TPL 7. Carregar pela opgdo “Window _Load_Workspace” 0 caso HSS-O01A.HSC que ainda este em memoria, 8. Instalar um Sub Flowsheet - ler 0 template gravado - conectat as correntes de energia dos dois casos (q-£02 com Q-CicloC3) 9. Salvar 0 caso final como: HSS-001B.HSC Ordem de ealeulo: 1. Pela especificagdo da perda de carga, HYSYS faz P= Ps 3 2. Pelo balanco de massa, HYSYS determina que a composiedo das quatros correntes deve ser igual 3. Dado que a vilvula é isoentilpica, HYSYS define hs = hn 4, HYSYS calcula a vazio do reftigerante pelo balango de entalpia, F = Qy/dry-y). vaziio, como a compesigio deve ser igual por todo o cielo. tured awansat “exapcore ee WeCampcs ewe wea " ([Hamtow [1-96-08 Jpxcam ecehes ssneredore3 se Pome Gecondensc3 anc iquido seturaco| eset Value? Figura 11 — Flaxograma do Sistema de reftigeragio. Coluna depropanizadora Em segiiéncie & Planta de Gas deseja-se separar os leves (Cl, C2, C3) dos pesados C4+ por destilagaa (Figura 12), ‘enna? = ho | ae: a 8 Ate ar Oe I [vente Vaptic vat vse 5" a au “ - | Vert TEs ust Lo teh Tats wee] acne 102 F100 Pesmos Figura 12 ~ Fluxograma da Planta de Gas com a Torre de Destilacio, Deseja-se ter no fundo da coluna uma especificagio de concentragao de até 0. propano. 02 (molar) de A coluna de destilagdo disponive! tem condensador e refervedor © mais 11 (onze) estégios teéricos - notar que o refervedor eo condensador no HYSYS sto considerados como elementos a parte dos cemais estagios (Figura 13). Considerar estigio de elimentagdo como sendo o estigio 6 (contando de cima para baixo).

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