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asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal y=), PREFEITURA DE SAO PAULO LEI N° 16.402 DE 22 DE MARGO DE 2016 Disciplina o parcelamento, 0 uso e a ocupacao do solo no Munici Lein® 16.050 io de Sao Paulo, de acordo coma http://legislacao. prefeitura.sp.gov.br/leis/lei- 16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ Plano Diretor Estratégico (PDE). LEIN® 16.402, DE 22 DE MARGO DE 2016 Projeto de Lei n° 272/15 (http://documentacao,camara.sp.gov.br/iah/fulltext/projeto/PLO272-2015.pdf), do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo) Disciplina 0 parcelamento, 0 uso e a ocupagao do solo no Municipio de Sao Paulo, de acordo com a Lein® 16.050 (http/leqislacao.prefeitura.sp.qov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - Plano Diretor Estratégico (PDE). FERNANDO HADDAD, Prefeito do Municipio de Sao Paulo, no uso das atribuigdes que Ihe sao conferidas por lei, faz saber que a Camara Municipal, em sessao de 2 de margo de 2016, decretou e eu promulgo a seguinte lei TITULO | CONCEITOS, DIRETRIZES E ESTRATEGIAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL Art. 1° 0 parcelamento, 0 uso e a ocupagao do solo no territério do Municipio de Séo Paulo ficam disciplinados pelas disposigdes desta lei, de acordo com a Lei n® 16.050 (http:/legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, ¢ legistagao correlata. Pardgrafo nico. Os conceitos utilizados nesta lei constam do Quadro 1 da Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura.sp. gov. br/leis/lei-16050-de-31-de-ulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, complementados pelo Quadro 1 (htto¥//leaislacao.prefeitura.sp.qov.br/wp- htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 wes asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal content/uploads/2016/05/QUADRO. 1.pdf) desta lei. Art. 2° So diretrizes para o parcelamento, uso e ocupagao do solo: |= a qualificagao do adensamento demografico, intensificagao das atividades econémicas, diversificacao do uso do solo e qualificagao da paisagem ao longo dos eixos de estruturagao da transformacao urbana; I= 0 reconhecimento, consolidacao e estruturacao das centralidades ao longo das principais vias de conexéo do Municipio e em centros e subcentros regionais; Ill - a promogao da qualificagao ambiental do Municipio, em especial nos territérios de intensa ‘transformacao, de forma a contribuir na gestao integrada das dguas com énfase na drenagem urbana ena melhoria da cobertura vegetal; IV ~ 0 incentivo a promogao de construgées sustentaveis visando reduzir emissdes de gases de efeito estufa, reduzir 0 consumo de gua e de energia, otimizar a utilizagao do espaco publico e contribuir para a melhoria das condigées ambientais; V - a preservagao e protegdo das unidades de conservacio, areas de preservagao e recuperacao dos mananciais, dreas de preservacao permanente, remanescentes de vegetacao significativa, iméveis e territo de interesse cultural, da atividade produtiva instalada e bairros de urbanizagao consolidada; Via limitagao e 0 condicionamento da instalago de empreendimentos de médio e grande porte tendo em vista as condigées urbanisticas do seu entorno, de modo a proporcionar melhor equilibrio entre éreas publicas privadas, melhor interface entre o logradouro puiblico e o edificio, compatibilidade entre densidade demogréfica e a infraestrutura existente e maior continuidade, capilaridade e conectividade do sistema vidrio; Vil - a adequagao do uso do solo aos modos de transporte nao motorizados, em especial a adogao de instalagées que incentivem o uso da bicicleta; VI 0 incentivo a integragéo, no uso do solo, dos diversos modos de transporte; IX - a aproximagao do emprego e dos servicos urbanos a moradia; X ~ a promogao da habitacao de interesse social de forma integrada aos bairros e nos territérios com oferta de servicos publicos e empregos; XI ~a instalagao de equipamentos sociais em locais com caréncia de servigos publicos, em especial satide e educagao; XII - a instalagao de atividades econémicas e institucionais do uso residencial em conformidade com 0 desenvolvimento sustentavel e com 0 macrozoneamento estabelecido no Plano Diretor Estratégico; XIll — a simplificagao das regras de parcelamento, uso e ocupagao do solo, em especial nos lotes pequenos, de modo a facilitar a regularidade nos processos de produgdo e transformagao do espaco urbano. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 204 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Art. 3° Como estratégia de ordenamento territorial, 0 territério do Municipio fica dividido em zonas, caracterizadas pelo conjunto de regras de parcelamento, ocupaco e uso do solo aplicdveis as respectivas porcdes do territério, Art. 4° Para o cumprimento das estratégias de ordenamento territorial previstas na Lein® 16.050 http:/legis! refeitur v.br/leis/lei-1 6050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE e atendimento das diretrizes estabelecidas nesta lei, os parametros de parcelamento, uso e ocupacao dos lotes serdo definidos conforme as seguintes finalidades principais: I~ dimensdes maximas de lotes e quadras: adequar a insergao de empreendimentos de médio e grande porte em relago ao entorno, melhorar a oferta de dreas publicas e evitar a descontinuidade do sistema visrio; II - classificagao dos usos: definir categorias, subcategorias e grupos de atividades para estabelecer os usos e atividades permitidos em cada zona, bem como suas condigées de instalagao; lll - parametros de incomodidade: estabelecer limites quanto a interferéncia de atividades nao residenciais em relagdo ao uso residencial; IV - condigdes de instalagao dos usos: estabelecer referéncias e condicionantes conforme usos e atividades no residenciais para a adequagao das edificacées, inclusive a largura da via; V ~ coeficiente de aproveitamento e cota-parte minima e maxima de terreno por unidade: controlar as densidades construtivas e demograficas em relacao aos servicos puiblicos e a infraestrutura urbana existentes e planejados; VI gabarito de altura maxima, recuos e taxa de ocupagdo: controlar a volumetria das edificagées no lote e na quadra e evitar interferéncias negativas na paisagem urbana, Vil - quota ambiental e taxa de permeabilidade minima: promover a qualificagao ambiental, em especial a melhoria da retengao e infiltragao da agua nos lotes, a melhoria do microclima e a ampliagao da vegetacao; VIII fruigao publica, fachada ativa, limite de vedagao do lote e destinagao de area para alargamento do passeio publico: ampliar as areas de circulagao de pedestres, proporcionar maior utilizagao do espago puiblico e melhorar a interacao dos pedestres com os pavimentos de acesso as edificacées. TITULO I DAS ZONAS Art. 5° As zonas correspondem a porgées do territério nas quais incidem parametros préprios de parcelamento, uso e ocupaciio do solo estabelecidos nos quadros desta lei § 1° Os perimetros das zonas esto delimitados nos Mapas 1 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/Mapa-1.pdf) e 2 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wo- content/uploads/2016/05/Mapa-2.pdf) desta lei. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 04 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 2° Na drea de protegao e recuperacao dos mananciais deverdo ser aplicadas, em todas as zonas, as regras, de parcelamento, uso e ocupacdo previstas na legislagao estadual pertinente, quando mais restritivas. Art. 6° As zonas do Municfpio tém suas caracteristicas definidas em funcao do territério no qual se inserem: | = territérios de transformagao: sao areas em que se objetiva a promogao do adensamento construtivo, populacional, atividades econémicas e servicos publicos, a diversificagao de atividades e a qualificagao paisagistica dos espagos publicos de forma a adequar 0 uso do solo a oferta de transporte publico coletivo, ‘compreendendo: a) Zona Eixo de Estrutura¢ao da Transforma¢ao Urbana (ZEU); b) Zona Eixo de Estruturacao da Transformacao Urbana Ambiental (ZEUa); ©) Zona Eixo de Estruturagao da Transformagao Urbana Previsto (ZEUP); 4d) Zona Eixo de Estruturagao da Transformacao Urbana Previsto Ambiental (ZEUPa); €) Zona Eixo de Estruturaggo da Transformagao Metropolitana (ZEM); f) Zona Eixo de Estruturagao da Transformagao Metropolitana Previsto (ZEMP); Il territérios de qualificagao: sao reas em que se objetiva a manuten¢ao de usos no residenciais existentes, o fomento as atividades produtivas, a diversificagao de usos ou o adensamento populacional moderado, a depender das diferentes localidades que constituem estes territérios, compreendendo: a) Zona Centralidade (ZC); b) Zona Centralidade Ambiental (ZCa); ©) Zona Centralidade lindeira a ZEIS (ZC-ZEIS); 4) Zona Corredor 1 (ZCOR-1); €) Zona Corredor 2 (ZCOR-2); f) Zona Corredor 3 (ZCOR'3), 9) Zona Corredor Ambiental (ZCORa); h) Zona Mista (2M); ') Zona Mista Ambiental (ZMa); j) Zona Mista de Interesse Social (2MIS); k) Zona Mista de interesse Social Ambiental (ZMISa); 1) Zona Especial de Interesse Social 1 (ZEIS-1); htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 ais8 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal m) Zona Especial de Interesse Social 2 (ZEIS-2); 1n) Zona Especial de Interesse Social 3 (ZEIS-3); ©) Zona Especial de Interesse Social 4 (ZEIS-4); p) Zona Especial de Interesse Social 5 (ZEIS-5); 4) Zona de Desenvolvimento Econémico 1 (ZDE-1); 1) Zona de Desenvolvimento Econdmico 2 (ZDE-2); s) Zona Predominantemente Industrial 1 (ZPI-1); 1) Zona Predominantemente Industrial 2 (ZPF-2); u) Zona de Ocupagao Especial (ZOE); Ill - tertitérios de preservagao: sdo dreas em que se objetiva a preservagdo de bairros consolidados de baixa e média densidades, de conjuntos urbanos especificos e territérios destinados @ promocdo de atividades econémicas sustentaveis conjugada com a preservagéo ambiental, além da preservacao cultural, compreendendo: a) Zona Predominantemente Residencial (ZPR); b) Zona Exclusivamente Residencial 1 (ZER-1); c) Zona Exclusivamente Residencial 2 (ZER-2); d) Zona Exclusivamente Residencial Ambiental (ZERa); ) Zona de Preservagao e Desenvolvimento Sustentavel (ZPDS); f) Zona de Preservacao e Desenvolvimento Sustentavel da Zona Rural (ZPDSr); 4g) Zona Especial de Protegdo Ambiental (ZEPAM); h) Zona Especial de Preservagao (ZEP); i) Zona Especial de Preservacao Cultural (ZEPEC). CAPITULO | DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITORIOS DE TRANSFORMAGAO Art. 7° As Zonas Eixo de Estruturagao da Transformagao Urbana (ZEU) so porgées do territério destinadas a promover usos residenciais e nao residenciais com densidades demografica e construtiva altas e promover a qualificacdo paisagistica e dos espagos puiblicos de modo articulado com o sistema de transporte puiblico coletivo, subdivididas em: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 504 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal | = Zona Eixo de Estruturacao da Transforma¢ao Urbana (ZEU): zonas inseridas na Macrozona de Estruturagéo Qualificagdo Urbana, com pardmetros de parcelamento, uso e ocupagao do solo compativeis com as diretrizes da referida macrozona; I - Zona Eixo de Estruturacéo da Transformagao Urbana Ambiental (ZEUa): zonas inseridas na Macrozona de Protegao e Recuperacdo Ambiental, com parametros de parcelamento, uso e ocupacao do solo compativeis com as diretrizes da referida macrozona; Ill - Zona Eixo de Estruturagao da Transformagao Urbana Previsto (ZEUP): zonas inseridas na Macrozona de Estruturagao e Qualificagdo Urbana, com parametros de parcelamento, uso e ocupagao do solo compativeis com as diretrizes da referida macrozona e com a perspectiva de ampliagao da infraestrutura de transporte publico coletivo; IV = Zona Eixo de Estruturagao da Transformagao Urbana Previsto Ambiental (ZEUPa): zonas inseridas na Macrozona de Protegao e Recuperacao Ambiental, com parametros de parcelamento, uso e ocupagiio do solo compativeis com as diretrizes da referida macrozona e com a perspectiva de ampliagdo da infraestrutura de transporte publico coletivo. § 1° O coeficiente de aproveitamento maximo igual a 4 (quatro) poderé ser aplicado na ZEUP se atendidos todos os requisitos estabelecidos no art. 83 da Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura.sp.qov.br/leis/lei- 16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. § 2° O coeficiente de aproveitamento maximo igual a 2 (dois) poderd ser aplicado na ZEUPa se atendidos todos os requisitos estabelecidos no art. 83 da Lei n® 16.050 (http://leaislacao prefeitura.sp.gov br/leis/lei- 16050-de-31-dejulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE. Art. 8° As Zonas Eixo de Estruturagao da Transformagao Metropolitana (ZEM) sdo porgées do territério. inseridas na Macrodrea de Estruturacdo Metropolitana, nos subsetores mencionados no inciso Vill do § 1° do art. 76 da Lei n° 16,050 (http//legislacao.prefeitura sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, destinadas a promover usos residenciais e no residenciais com densidades demografica e construtiva altas, bem como a qualificagao paisagistica e dos espacos publicos, de modo articulado ao sistema de transporte coletivo e com a infraestrutura urbana de carter metropolitano, subdividas em: 1 - Zona Eixo de Estruturacao da Transformacao Metropolitana (ZEM); Il = Zona Eixo de Estruturagao da Transformagao Metropolitana Previsto (ZEMP). § 1° O coeficiente de aproveitamento maximo igual a 4 (quatro) e a dispensa de atendimento ao gabarito maximo de altura das edificagdes sero alcancados somente no caso do nao encaminhamento de projetos de lei tratando de disciplina especial de uso e ocupacao do solo, operacées urbanas consorciadas, areas de intervengao urbana ou projetos de intervengo urbana para os subsetores da Macrodrea de Estruturacéo Metropolitana dentro dos prazos estipulados pelo § 3° do art. 76 da Lei n® 16,050 (http://legislacao_prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 we asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 2° Na ZEMP aplica-se 0 disposto no § 1° deste artigo, desde que atendida a disciplina prevista no art. 83 da Lein® 16.050 (http://legislacao prefeitura.sp. gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, e que a respectiva érea conste do Mapa 9 da mesma lei, relativo as Ages Prioritérias no Sistema Vidrio Estrutural e de Transporte Publico Coletivo. § 3° Para fins de aplicagao do art. 117 da Lein®1 (nttp-/legisl refeitur v.br/leis/lei-1 de-31-dejulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, aos iméveis inseridos na ZEM ou na ZEMP. fica definido Fator de Planejamento (Fp) igual a 2 (dois) para os usos residenciais (R) e nao residenciais (nR). CAPITULO II DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITORIOS DE QUALIFICAGAO Art. 9° As Zonas Centralidade (ZC) sao porgdes do territério voltadas a promogao de atividades tipicas de reas centrais ou de subcentros regionais ou de bairros, destinadas principalmente aos usos nao residenciais, com densidades construtiva e demografica médias, 4 manutengao das atividades comerciais e de servigos existentes e & promogao da qualificagao dos espagos piiblicos, subdivididas em: |= Zona Centralidade (ZC): porgées do territ6rio localizadas na Macrozona de Estruturagao e Qualificagao Urbana com atividades de abrangéncia regional; I= Zona Centralidade Ambiental (ZCa): porgdes do territério localizadas na Macrozona de Protegao e Recuperagdo Ambiental com atividades de abrangéncia regional; Ill ~ Zona Centralidade lindeira 8 ZEIS (ZC-ZEIS): porgdes do territério formadas pelos lotes lindeiros as vias que exercem estruturago local ou regional, lindeiras a ZEIS-1, destinadas majoritariamente a incentivar os usos nao residenciais, de forma a promover a diversificagao dos usos com a habitacdo de interesse social, a regularizagdo fundidria de interesse social e a recuperagao ambiental. Art. 10. As Zonas Corredores (ZCOR) incidem em lotes lindeiros ZER ou ZPR que fazem frente para vias que exercem estruturagao local ou regional, destinadas aos usos nao residenciais compativeis com 0 uso residencial e com a fluidez do tréfego, com densidades demografica e construtiva baixas, subdivididas em: |= Zona Corredor 1 (ZCOR-1): trechos de vias destinados a diversificagao de usos de forma compativel & vizinhanga residencial; Il = Zona Corredor 2 (ZCOR-2): trechos de vias destinados a diversificagao de usos de forma compativel & vizinhanga residencial e a conformagao de subcentro regional; Ill ~ Zona Corredor 3 (ZCOR-3): trechos junto a vias que estabelecem conexées de escala regional, destinados a diversificagao de usos de forma compativel a vizinhanca residencial e & conformacio de subcentro regional; IV - Zona Corredor da Macrozona de Protecao e Recuperaco Ambiental (ZCORa): trechos junto a vias localizadas na Macrozona de Protegio e Recuperago Ambiental, destinados & diversificagao de usos de forma compativel com a vizinhanga residencial e com as diretrizes de desenvolvimento da referida macrozona. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 74 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 1° Para fins de adequagao urbanistica, em especial no que se refere & transigo de usos e densidades, as Zonas Corredores (ZCOR) poderdo incidir também em lotes lindeiros as demais zonas de uso, desde que uma das faces da referida ZCOR seja lindeira a ZER § 2° Nos lotes com duas ou mais frentes localizados em ZCOR e com uso nao residencial, o acesso de veiculos ser permitido apenas pela via que estrutura a referida ZCOR. § 3° Nos casos mencionados no § 1° deste artigo nao serd permitido o desmembramento que resulte em lotes com frente para a via transversal. § 4° Nao seré permitido o remembramento de lotes pertencentes as Zonas Corredores (ZCOR) com um ou mais lotes enquadrados em outra zona de uso. Art. 11. As Zonas Mistas (ZM) so porcées do territério destinadas a promover usos residenciais endo residenciais, com predomindncia do uso residencial, com densidades construtiva e demografica baixas & médias, subdivididas em: |= Zona Mista (ZM): porgées do territério localizadas na Macrozona de Estruturacao e Qualificagao Urbana; I= Zona Mista Ambiental (ZMa): porgées do territério localizadas na Macrozona de Protegao e Recuperagao Ambiental, com pardmetros de parcelamento, uso e ocupagao do solo compativeis com as diretrizes da referida macrozona; Ill ~ Zona Mista de interesse Social (ZMIS): porgées do territério caracterizadas predominantemente pela existéncia de assentamentos habitacionais populares regularizados, conjugados ou néo com usos nao residenciais, destinadas & produgdo de habitagao de interesse social e a usos nao residenciais; IV ~ Zona Mista de Interesse Social Ambiental (ZMISa): porgdes do territério caracterizadas predominantemente pela existéncia de assentamentos habitacionais populares regularizados, conjugados ou no com usos ndo residenciais, localizadas na Macrozona de Protegao e Recuperagao Ambiental, destinadas & producdo de habitacdo de interesse social e a usos ndo residenciais, com parémetros de parcelamento, uso e ocupagao do solo compativeis com as diretrizes da referida macrozona. Art. 12. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) so porgdes do territério destinadas, predominantemente, & moradia digna para a populacao de baixa renda por intermédio de melhorias urbanisticas, recuperagao ambiental e regularizagao fundidria de assentamentos precérios e itregulares, bem como a proviso de novas Habitagdes de Interesse Social - HIS e Habitages de Mercado Popular ~ HMP. a serem dotadas de equipamentos sociais, infraestrutura, areas verdes e comércio e servicos locais, situadas na zona urbana. § 1° As ZEIS classificam-se em 5 (cinco) categorias, definidas nos termos dos incisos | a V do “caput” do art. 45 da Lein® 16.050 (http/leqislacao.prefeitura.sp aov.br/leis/lei-16050-de-31-de-iulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 a asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 2° Aplicam-se as ZEIS as disposicdes da Seco IV do Capitulo It do Titulo I! da Lein® 16,050 (http//legislacao prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, exceto 0 disposto no art. 56 da mesma lei § 3° Nao se aplica a destinacao minima de percentuais de rea construfda de HIS 1 e HIS 2 previstos no Quadro 4 da Lein® 1 (http://legislacao prefeitur v.br/leis/lei-1 6050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, aos iméveis publicos destinados a servicos da administracao publica e servicos Piblicos de abastecimento situados em ZEIS. Art. 13. As Zonas de Desenvolvimento Econémico (ZDE) sao porgées do territério com presenga de uso industrial, destinadas a manutengao, ao incentivo e a modernizagao desses usos, as atividades produtivas de alta intensidade em conhecimento e tecnologia e aos centros de pesquisa aplicada e desenvolvimento tecnolégico, entre outras atividades econémicas, subdivididas em: | Zona de Desenvolvimento Econémico 1 (ZDE-1): areas que apresentam grande concentragao de atividades industriais de pequeno e médio porte, além de usos residenciais e comerciais; II = Zona de Desenvolvimento Econémico 2 (ZDE-2): éreas que apresentam atividades produtivas de grande Porte e vocagdo para a instalago de novas atividades de alta intensidade de conhecimento e tecnologia, além de usos residenciais e comerciais. Art. 14. As Zonas Predominantemente Industriais (ZPI) s4o porgdes do territério destinadas a implantacao e manutengdo de usos nao residenciais diversificados, em especial usos industriais, sendo subdivididas em: |= Zona Predominantemente Industrial 1 (ZPI-1): dreas destinadas 4 maior diversificacao de usos nao residenciais, localizadas na Macrozona de Estruturagao e Qualificagao Urbana; I= Zona Predominantemente Industrial 2 (ZPI-2): éreas destinadas a maior diversificacao de usos ndo residenciais compativeis com as diretrizes dos territérios da Macrozona de Protegao e Recuperagéo Ambiental e dos Subsetores Noroeste e Ferndo Dias do Setor Eixos de Desenvolvimento da Macroarea de Estruturagao Metropolitana nos quais se localizam. Art. 15. As Zonas de Ocupagao Especial (ZOE) so porgdes do territério que, por suas caracteristicas especificas, necessitem de disciplina especial de parcelamento, uso e ocupagao do solo. § 1° Os perimetros de ZOE terdo parémetros especificos de parcelamento, uso e ocupagao do solo adequados as suas especificidades e definidos por Projeto de Intervengao Urbana, aprovado por decreto, observados os coeficientes de aproveitamento estabelecidos por macroérea conforme Quadro 2A http://legislacao_prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_2A pdf) da Lei n® 16.050 (http://legislacao prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. § 2° Até que sejam regulamentados os projetos previstos no pardgrafo anterior, os parametros de parcelamento, uso e ocupacao do solo serdo definidos pela CTLU, observados os coeficientes de aproveitamento estabelecidos por macrodrea conforme Quadro 2A (http-//egisl refei htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 ae asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal content/uploads/2016/05/QUADRO. 2A.pdf) da Lei n° 16.050 (http://legislacao prefeitura.sp.gov.br/leis/lel- 16050-de-31-dejulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. CAPITULO II DAS ZONAS INTEGRANTES DOS TERRITORIOS DE PRESERVACAO Art. 16. As Zonas Predominantemente Residenciais (ZPR) so porgdes do territério destinadas, majoritariamente ao uso residencial, bem como a atividades nao residenciais compativeis com 0 uso residencial, com densidades construtiva e demogréfica baixas. Art. 17. As Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER) so porgées do territério destinadas ao uso exclusivamente residencial, com densidade demografica baixa, sendo subdivididas em: | - Zona Exclusivamente Residencial 1 (ZER-1): areas destinadas exclusivamente ao uso residencial com predominancia de lotes de médio porte; Il = Zona Exclusivamente Residencial 2 (ZER-2): areas destinadas exclusivamente ao uso residencial com predominancia de lotes de pequeno porte; Ill - Zona Exclusivamente Residencial Ambiental (ZERa): areas destinadas exclusivamente ao uso residencial com predominancia de lotes de grande porte, localizadas na Macrozona de Protegao e Recuperacao Ambiental Paragrafo nico. Fica proibido o remembramento de lotes da ZER com lotes enquadrados nas demais zonas. Art. 18. As Zonas de Preservaciio e Desenvolvimento Sustentavel (ZPDS) sao porgées do territério destinadas a conservacdo da paisagem e a implantacao de atividades econdmicas compativeis com a manutengao € recuperago dos servigos ambientais por elas prestados, em especial os relacionados as cadeias produtivas da agricultura, da extragéio mineral e do turismo, de densidades demografica e construtiva baixas, sendo subdivididas em: |= Zona de Preservagao e Desenvolvimento Sustentavel (ZPDS): zonas localizadas na Zona Urbana; I~ Zona de Preservago e Desenvolvimento Sustentével Rural (ZPDSt): zonas localizadas na Zona Rural. Art. 19. As Zonas Especiais de Protegao Ambiental (ZEPAM) so porgées do territério do Municipio destinadas a preservacao e protegao do patriménio ambiental, que tem como principais atributos remanescentes de Mata Atlantica e outras forages de vegetacao nativa, arborizagao de relevancia ambiental, vegetacao significativa, alto indice de permeabilidade e existéncia de nascentes, incluindo os parques urbanos existentes e planejados e os parques naturais planejados, que prestam relevantes servigos ambientais, entre os quais a conservagao da biodiversidade, controle de processos erosivos e de inundacdo, produgao de agua e regulacao microclimatica, § 1° Com 0 objetivo de promover e incentivar a preservagao das ocorréncias ambientais que caracterizam as reas demarcadas como ZEPAM, o instrumento do Pagamento por Servigos Ambientais (PSA) poder ser aplicado nas ZEPAMs localizadas em qualquer Macrozona, segundo as condigées estabelecidas nos arts. 158 htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 184 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal e seguintes da Lei n° 16,050 (http:/legislacao.prefeitura,sp.gov.br/leis/lei-1.6050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. § 2° Os territérios ocupados por povos indigenas até a entrada em vigor da Lein® 16.050 wrefeiture w.br/leis/lei-1 )-de-31- ho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 — PDE, ficam demarcados como ZEPAM, independentemente de seu reconhecimento como terra indigena nos termos da legislagao federal Art. 20. As Zonas Especiais de Preservagao (ZEP) so porgées do territério destinadas a parques estaduais considerados unidades de conservacao, parques naturais municipais existentes e outras Unidades de Protegdo Integral definidas pela legislacao federal (Sistema Nacional de Unidades de Conservagao da Natureza) existentes e que vierem a ser criadas no Municipio, tendo por objetivo a preservago dos ecossistemas e permitindo apenas a pesquisa, o ecoturismo e a educagao ambiental. § 1° Para fins de emissao de alvards e licengas de funcionamento em ZEP, deverdo ser observadas as disposigdes estabelecidas no Plano de Manejo de cada Unidade de Conservagao, § 2° Na auséncia do Plano de Manejo ou quando este no abranger imével a ser licenciado ou regularizado ou, ainda, quando o Plano de Manejo nao dispuser sobre todos os parametros de parcelamento, uso e ocupagao do solo, tais parémetros serdo definidos pela CTLU, ouvido o érgéo ambiental municipal competente, conforme as peculiaridades de cada ZEP e com observancia dos parametros estabelecidos nesta lei para a zona mais restritiva do entorno, § 3° Na hipétese de revisdio do perimetro da Unidade de Protegdo Integral pelo érgao ambiental competente, 0 perimetro da ZEP podera ser alterado por lei especifica. Segao | Das Zonas Especiais de Preservacao Cultural (ZEPEC) At. 21. As Zonas Especiais de Preservagao Cultural (ZEPEC) sdo porgses do territério destinadas & preservagao, valorizagao e salvaguarda dos bens de valor histérico, artistico, arquiteténico, arqueolégico e paisagistico, constituintes do patriménio cultural do Municipio, podendo se configurar como elementos construidos, edificagdes e suas respectivas éreas ou lotes, conjuntos arquiteténicos, sitios urbanos ou rurais, sitios arqueolégicos, areas indigenas, espacos publicos, templos religiosos, elementos paisagisticos, conjuntos urbanos, espagos e estruturas que do suporte ao patriménio imaterial ou a usos de valor socialmente atribi Pardgrafo Unico. Os iméveis ou reas que so ou que vierem a ser tombados por legislagao municipal, estadual ou federal enquadram-se como ZEPEC. Art. 22. As ZEPECs classificam-se em 4 (quatro) categorias, definidas nos termos dos incisos | a IV do “caput” do art. 63 da Lei n® 16.050 (http:/leaislacao.prefeitura.sp gov. br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, aplicando-se a tais zonas as disposigées da Sega V do Capitulo I! do Titulo Ida mesma lei htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 ‘wes asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal Art. 23. Ficam indicados como territérios e iméveis a serem estudados para fins do art. 64 da Lei n° 16,050 http://legislacao prefeitura,sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, aqueles delimitados no Mapa 2 (http://legislacao.prefeitura sp. gov.br/wp-content/uploads/2016/05/Mapa- pdf) desta lei Art. 24, Na emissao de novas declaragdes de potencial construtivo passivel de transferéncia de iméveis enquadrados como ZEPEC, nos termos do art. 125 da Lei n® 16.050 http://legislacao prefeitura.sp.gov.bt/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, serdo aplicados os seguintes Fatores de Incentivo (Fi): 1= 1,2 (um inteiro e dois décimos) para iméveis com drea de lote de até 500m? (quinhentos metros quadrados); I= 1,0 (um inteiro) para iméveis com drea de lote superior a 500m? (quinhentos metros quadrados) até 2.000m? (dois mil metros quadrados); Ill ~ 0,9 (nove décimos) para iméveis com érea de lote superior a 2.000m? (dois mil metros quadrados) até 5.000m? (cinco mil metros quadrados); IV - 0,7 (sete décimos) para iméveis com érea de lote superior a 5.000m* (cinco mil metros quadrados) até 10.000m# (dez mil metros quadrados); V - 0,5 (cinco décimos) para iméveis com area de lote superior a 10.000m? (dez mil metros quadrados) até 20,000m: (vinte mil metros quadrados); VI 0,2 (dois décimos) para iméveis com érea de lote superior a 20.000m? (vinte mil metros quadrados) até '50.000m? (cinquenta mill metros quadrados); Vil - 0,1 (um décimo) para iméveis com érea de lote superior a 50.000m? (cinquenta mil metros quadrados) § 1° A transferéncia do direito de construir originada de qualquer imével enquadrado como ZEPEC fica condicionada a recuperacao e manutengao dos atributos que geraram o seu enquadramento como ZEPEC. § 2° Ondo atendimento das providéncias de conservagao do imével cedente acarretard ao proprietdrio ou possuidor multa conforme estabelecido no Quadro 5 (http://leqislacao.prefeitura.sp.gov.br/wo- content/uploads/2016/05/QUADRO_ 5.pdf) desta lei, § 3° A multa seré renovada automaticamente a cada 30 (trinta) dias, até que sejam comunicadas pelo proprietario ou possuidor, por escrito, e aceitas pela Municipalidade as providéncias relativas a conservacao do imével cedente. § 4° Ato do Executivo regulamentard a aplicagao da transferéncia do direito de construir de iméveis enquadrados como ZEPEC, bem como os érgaos competentes para a anélise e deliberagao, garantida a manifestacao do Conselho Gestor do Fundo de Desenvolvimento Urbano - FUNDURB, quando for o caso. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 1264 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal § 5° O valor pecuniério correspondente a totalidade do potencial construtivo transferido no periodo referente aos tltimos 12 (doze) meses em relaco as transferéncias do direito de construir sem doago nos termos do art. 124 da Lei n® 16,050 (http://legislacao prefeitura.sp.gov. br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, nao poderd exceder a 5% (cinco por cento) do valor total arrecadado no FUNDURB no mesmo periodo, considerando a data do pedido da certidao de transferéncia de potencial construtivo. § 6° Para fins de aplicagdo do disposto no paragrafo anterior, o Executivo poderd adotar leildo para a emissao de certidées de transferéncia de potencial construtivo, cujos procedimentos sero estabelecidos em regulamento especifico. Art. 25. No caso de reformas com ampliagao de drea construida de imével classificado como ZEPEC-BIR em que tenha sido emitida declaragao de potencial construtivo passivel de transferéncia nos termos da Lei n® 16.050 (httpy/legislacao.prefeitura. sp aov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, a érea construida acrescida deverd ser descontada do potencial construtivo passivel de transferéncia da referida declaragao. Paragrafo Unico. Quando o potencial construtivo passivel de transferéncia tiver sido totalmente transferido, fica vedado o aumento de area construida no referido imével. Art. 26. So excluidos do enquadramento como ZEPEC os iméveis que tenham perdido a condigao de ‘tombados ou protegidos, sem prejuizo da aplicacao do disposto no art. 68 da Lein® 16.050 (http:/legislacao.prefeitura,sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, ¢ demais sangées previstas na legislaco especifica. § 1° Ademoli do imével tombado ou em processo de tombamento acarretaré a aplicago das seguintes penalidades: , destruig&o proposital ou causada pela ndo conservagdo ou descaracterizacao irreversivel | multa, conforme Quadro § (h i refeitur v.br/wo- content/uploads/2016/05/QUADRO_5.pdf e legislaao especifica; I~ a extingao da faculdade de transferéncia do potencial construtivo e, caso tenha sido realizada, a devolugao em dobro e corrigida do valor correspondente ao potencial construtivo transferido referenciado no cadastro de valores da outorga onerosa do direito de construir, conforme Quadro 14 da Lei n® 16.050 (httpy/legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE; Ill ~ coeficiente de aproveitamento basico passaré a ser igual a 0,1 (um décimo); IV ~ 0 fator de interesse social e o fator de planejamento da outorga onerosa do direito de construir passarao a ter 0 valor igual a 2 (dois) cada um; V~ impedimento de aplicagao de todos os incentivos previstos nesta lei § 2° Aemissao de autorizacées e licencas para novas construgées e atividades nos casos previstos no pardgrafo anterior dependeré da celebracao de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta Cultural nos termos do art. 173 da Lei n® 16.050 (htto://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-ulho-de- 2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, e deverd observar as seguintes condigées: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 184 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal |= 0s usos deverdo apresentar finalidade voltada 4 promogao de atividades culturais, servigos piblicos sociais ou habitacdo de interesse social, atestada pelo érgéo municipal de planejamento urbano; Il - deverdo ser respeitados todos os parémetros da zona incidente e as penalidades previstas no parégrafo anterior. § 3° As penalidades deverdo ser averbadas nas matriculas dos iméveis objetos da demoligao, destrui¢ao proposital ou causada pela néo conservagao ou descaracterizagao irreversivel do imével enquadrado como ZEPEC. CAPITULO IV DAS AREAS PUBLICAS E DO SISTEMA DE AREAS PROTEGIDAS, AREAS VERDES E ESPACOS LIVRES (SAPAVEL) Art. 27. Para fins de aplicagao dos parametros estabelecidos nesta lei, as dreas publicas e as integrantes do Sistema de Areas Protegidas, Areas Verdes e Espacos Livres (SAPAVEL) sao classificadas nas seguintes categorias: | - Areas Verdes Publicas (AVP): a) AVP-1: éreas verdes implantadas ou nao implantadas, que nao sejam ocupadas por equipamentos sociais, com excegao de parques enquadrados como ZEPAM e ZEP; b) AVP-2: éreas verdes ocupadas por equipamentos sociais implantados até a data de publicagao desta lei, com excegao de parques enquadrados como ZEPAM e ZEP; I= Areas Livres (AL); Ill - Areas Institucionais e Bens de Uso Especial (Al): a) Al: Areas Institucionais e Bens de Uso Especial localizados na Macrozona de Estruturacao e Qualificagéo Urbana; b) Ala: Areas Institucionais e Bens de Uso Especial localizados na Macrozona de Protegao e Recuperagao Ambiental; IV ~ éreas piiblicas ou privadas ocupadas por: a) AC-+1: clubes esportivos sociais; b) AC-2: clubes de campo e clubes néuticos. § 1° Sdo consideradas areas verdes: | aquelas assim previstas em parcelamento do solo posterior & Lei n® 9.413 (http/leqislacao.prefeitura sp.qov.br/leis/le-9413-de-30-de-dezembro-de-1981/), de 30 de dezembro de 1981; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 we asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal I= 0 espagos livres que, embora anteriores & Lei n® 9.413, de 30 de dezembro de 1981, tenham sido afetados como areas verdes publicas; lll - éreas desapropriadas ou doadas que tenham sido afetadas como areas verdes publicas. § 2° Sao considerados dreas livres os espagos livres oriundos de parcelamentos do solo que nao tenham sido afetados como areas verdes publicas. § 3° Os trechos dos espacos livres oriundos de parcelamento do solo dos quais trata o pardgrafo anterior que constituam fragmentos de Mata Atlantica reconhecidos pelo érgao ambiental competente ou Area de Preservacao Permanente nos termos da legislagao federal ambiental ficam enquadrados como AVP-1, permanecendo o restante do espago livre enquadrado como AL. § 4° Lei especifica poder estabelecer nova classificago para as areas ptblicas e as integrantes do SAPAVEL. § 5° Nas categorias Ale Ala previstas no inciso Ill deste artigo poderd ser promovido o servigo de moradia social previsto nos arts. 295 e 296 da Lei n® 16.050 (htto://legislacao.orefeitura.sp.dov.br/leis/lei-16050-de-31- de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE. Art. 28. Nas dreas publicas e nas areas integrantes do SAPAVEL incidem os parametros préprios de parcelamento, uso e ocupagiio do solo estabelecidos nos quadros desta lei § 1° Os regramentos estabelecidos para as dreas piblicas listadas nos incisos | a IV do “caput” do art. 27 desta lei serdo aplicados independentemente da demarcagdo das respectivas reas nos mapas desta lei, prevalecendo sobre os parémetros e disposicdes da zona em que o imével se encontrar, a excecdo da ZEP, na qual se aplicam as disposiges do art. 20 desta lei, da ZEPAM e da ZEIS+1 § 2° Nas Areas Livres referidas no inciso II do “caput” do art. 27 desta lei, aplicam-se os seguintes parémetros, alternativamente: | 08 previstos para Al, quando destinadas a equipamentos piblicos, de acordo com a Macrozona em que se localiza a area; I- 0s previstos para AVP-1, quando destinadas a implantagao de area verde, § 3° Os pardmetros referentes a Al serao aplicados no licenciamento das edificacdes destinadas a instalagao de servicos e atividades publicas a partir da destinago do terreno a tal finalidade por parte do érgao piblico competente. § 4° Aos bens dominicais, inclusive as dreas que sejam objeto de desafetagdo, e as demais éreas publicas e privadas integrantes do SAPAVEL que nao se enquadrem nas categorias referidas nos incisos | a IV do “caput” do art. 27 desta lei, aplicam-se os pardmetros e disposicdes da zona em que o imével se encontra. § 5° E vedada a instalagdo de equipamentos publicos sociais em parque natural municipal existente, em_ implantagao ou planejado. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 1504 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 6° Nos parques urbanos e lineares municipais existentes e em implantagdo previstos na Lei n? 16.050 (http://legislacao_prefeitura.sp,gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, aplicam-se os pardmetros estabelecidos nesta lei para ZEPAM, podendo ser admitida a instalagao de equipamento piblico social municipal, mediante andlise caso a caso e deliberagao do érgao municipal ambiental competente, ouvido 0 Conselho Gestor do respectivo parque ou, na auséncia deste, o Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel (CADES) § 7° Para fins de qualificagdo ambiental da instalagao de equipamentos sociais nas éreas verdes publicas, em complementacao ao disposto no art. 304 da Lei n® 16,050 (httpy/leaislacao.prefeitura,sp.gov.br/leis/lei- 16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, ficam definidas as seguintes diretrizes: I~ 0s fechamentos do lote deverdo ser realizados, sempre que possivel, por anteparo vertical néo vedado, buscando a permeabilidade visual do conjunto; II = as calgadas confrontantes com a fragdo da area verde puiblica ocupada pelo equipamento deverdo ter largura minima de 3m (trés metros) e arborizagdo, quando se tratar de novos empreendimentos ou reforma de equipamentos com ampliagao de drea construida computavel Art. 29. Nas dreas ocupadas por clubes extintos ou com termo de concessdo terminado ou revogado na vigéncia da Lein® 13.885 (http//legislacao.prefeitura,sp.qov.br/leis/lei-13885-de-25-de-agosto-de-2004/), de 25 de agosto de 2004, ou a partir da entrada em vigor desta lei, ficam mantidos os parametros de uso e ocupagao estabelecidos nos Quadros 3 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf), 4 (http://legistacao.prefeitura.sp.qov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_4.pdf), 4A (htto://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_4A.pdf) e 4B (http://legislacao. prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_4B.pdf) desta lei para a categoria em que o clube se enquadrava, independentemente de se tratar de drea publica ou privada. § 1° Para os clubes enquadrados em AC-1 e AC-2 0s coeficientes de aproveitamento, taxa de ocupagao e gabarito de altura maxima estabelecidos no Quadro 3 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/Wwo- content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf) desta lei, sem prejuizo do atendimento da taxa de permeabilidade minima, poderdo ser majorados em até 20% (vinte por cento) desde que seja atingido 0 dobro da pontuagéo minima de Quota Ambiental prevista para o imével nos termos desta lei § 2° Para instalacao de equipamentos publicos sociais nas éreas publicas de que trata o “caput” deste artigo, em casos de comprovada necessidade de modificagao dos indices estabelecidos no Quadro 3 (http://legislacao prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf) desta lei, em funcao da demanda da regio a ser atendida, 6rg40 municipal intersecretarial poderd fixar parametros distintos, desde que 0 uso esteja previsto no Quadro 4 (http://leaislacao.prefeitura.sp.gov.br/wi content/uploads/2016/05/QUADRO_4,pdf) desta lei e que seja atendida contrapartida ambiental fixada pelo art. 33 desta lei htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 184 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Art. 30. Nas éreas verdes puiblicas classificadas como AVP-1, aplicam-se as disposigées do art. 275 da Lein® 116.050 (httpy/leaislacao.prefeitura. sp aov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, complementadas pelos parémetros dos quadros desta lei. § 1° Para efeito de calculo de Coeficiente de Aproveitamento (CA), Taxa de Ocupa¢ao (TO) e Taxa de Permeabilidade (TP), aplicam-se as definicbes estabelecidas no Quadro 1 da Lei n® 16.050 http:/legislacao.prefeitura,sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-dejulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. § 2° Orgao municipal intersecretarial deverd se manifestar quanto a instalagao de equipamentos piblicos sociais em AVP-1 e poderd fixar parametros distintos dos estabelecidos no Quadro 3 (hitp://legislacao.prefeitura.sp. gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf) desta lei e no art. 275 da Lein® 16.050 (http://leqislacao prefeitura.sp.cov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, desde que: ~ seja demonstrada a necessidade de modificagao dos indices de ocupagao pelo érgao publico interessado em fungaio da demanda da regio; I= seja comprovada pelo érgao puiblico interessado a inexisténcia de Areas Livres (AL) e de Areas Institucionais (Al) passiveis de ocupagdo, na érea de abrangéncia de implantagdo do equipamento pretendido, definida conforme critérios técnicos de localizagao estabelecidos nas respectivas politicas setoriais; Ill seja atendida a contrapartida ambiental fixada no art. 33 desta lei. Art. 31. Nas dreas verdes publicas classificadas como AVP-2, aplicam-se os parémetros dos quadros desta lei. § 1° A regularizacao das edificagSes existentes que nao atendam aos parémetros estabelecidos no Quadro 3 {hitp://legislacao.prefeitura.sp. gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf) desta lei serd permitida mediante atendimento de contrapartida ambiental, relativa as areas edificadas e impermeabilizadas que ultrapassem tais parametros, nos termos do art. 33 desta lei § 2° Orgao municipal intersecretarial poderd fixar parametros distintos dos estabelecidos no Quadro 3 {(http://legislacao prefeitura.sp. gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf) desta lei para reformas com ampliagao de érea construfda, desde que: ~ seja demonstrada a necessidade de modificagao dos parametros de ocupacao pelo 6rgao publico interessado em fungao da demanda da regido; II seja atendida a contrapartida ambiental fixada no art. 33 desta lei Art. 32. Em AVP-1 e AVP-2, as reformas essenciais @ seguranca e higiene das edificagées e a instalacao de equipamentos necessarios ao funcionamento da atividade nao dependerdo de atendimento a contrapartida ambiental prevista no art. 33 desta lei. Art. 33. A contrapartida ambiental prevista nos arts. 29, 30 e 31 desta lei poder ser realizada’ htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 188 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal | - prioritariamente por meio da implantagao de érea verde piiblica com metragem equivalente & érea ndo permedvel ocupada pelo equipamento puiblico social, em area localizada no mesmo distrito ou sub-bacia hidrogréfica onde o equipamento serd instalado; I - por meio da implantagao de outra drea verde publica com metragem equivalente a area ndo permedvel ocupada pelo equipamento publico social, localizada na mesma Subprefeitura onde o equipamento sera instalado; IIL ~ por meio da qualificagao ambiental de area publica municipal jé existente localizada na mesma ‘Subprefeitura onde o equipamento puiblico social sera instalado, incluindo obrigatoriamente entre as medidas de qualificagao ambiental o aumento da permeabilidade em area igual ou superior a area ndo permedvel ‘ocupada pelo equipamento; IV - por meio da destinagao de contrapartida financeira ao Fundo Municipal de Parques, criado pelo art. 289 Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE, proporcional ao valor da fragao de terreno correspondente a rea nao permedvel ocupada pelo equipamento pubblico social, calculado com base na Planta Genérica de Valores (PGV), a ser destinado ao parque listado no Quadro 7 da referida lei mais préximo ao equipamento. § 1° 0 érgao ambiental municipal competente definird diretrizes para atendimento da contrapartida de que tratam 08 incisos do “caput” deste artigo. § 2° Até que seja implementado o Fundo Municipal de Parques, a contrapartida financeira de que trata 0 inciso IV seré destinada ao Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel (FEMA). Art. 34, Poderd ser admitida a execugao de passagem aérea ou subterranea permanente por area puiblica com a finalidade de conexao entre dois ou mais lotes localizados em quadras distintas. Pardgrafo tinico. As permissées referidas no “caput” deste artigo serao regulamentadas em decreto, em especial quanto as dimensées das passagens, possiveis interferéncias com a infraestrutura urbana e situagdes em que serao permitidas. TITULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO Art. 35. A disciplina do parcelamento do solo regula a diviséo ou redivisao do solo, objetivando o equilibrio entre dreas piblicas e privadas e seu adequado aproveitamento urbanistico. Art. 36. Somente serd permitido o parcelamento do solo para fins urbanos na zona urbana, definida pela Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura. sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31 de julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE. Art. 37. Nao serd permitido 0 parcelamento do solo: |= em terrenos alagadicos e sujeitos a inundacées, antes de tomadas as providéncias para assegurar 0 escoamento das aguas; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 184 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal I= em areas com potencial ou suspeitas de contaminaco, em éreas contaminadas e em monitoramento ambiental, sem que haja manifestaco favordvel do 6rgdo ambiental competente para sua reutilizagao conforme o uso pretendido; Ill - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas as exigéncias especificas das autoridades competentes; IV ~ em terrenos onde a incidéncia de processos geolégico-geotécnicos nao aconselhe a edificagao; V - em reas de preservacao ecolégica; VI- em areas onde a poluigdo, em suas diversas formas, impeca condigdes sanitarias suportdveis, até a sua corregdo. CAPITULO | DOS REQUISITOS E PARAMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO Art. 38. Os parcelamentos deverdo atender, pelo menos, aos seguintes requisitos: | = respeitar as faixas marginais de cursos d’égua naturais perenes e intermitentes e as dreas no entorno de lagos e lagoas naturais e de nascentes definidas pela legislacao federal, salvo maiores exigéncias da legislagao espeoffica; I= as vias, quando exigidas, deverdo articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, integrando-se com o sistema vidrio da regido, e harmonizar-se com a topografia local; Ill - respeitar as faixas de dominio publico das rodovias e ferrovias, sendo reservada uma faixa néo edificavel de 15m (quinze metros) de cada lado, salvo exigéncias mais restritivas definidas em lei especifica Pardgrafo Unico, Nos novos parcelamentos, sera admitida a implantagao de sistema vidrio nas Areas de Preservagao Permanente ~ APP referidas no inciso | do “caput” deste artigo, desde que a ocupacao pelas vias no exceda 20% (vinte por cento) da APP existente na gleba ou lote em questo, Art. 39. Sao pardmetros de parcelamento do solo, dentre outros: | ~ drea e frente minimas de lote; Il drea e frente maximas de lote; Ill ~ area maxima de quadra; IV = comprimento maximo da face de quadra; V = percentual minimo total de érea da gleba ou lote a ser destinada & Municipalidade, bem como percentuais minimos para sistema vidrio, rea verde e rea institucional; VI- largura minima de canteiro central, passeio publico, via de pedestre, ciclovia e leito carrogavel; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 184 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal VII ~ declividade maxima das vias. Art. 40. Os valores dos parametros de parcelamento do solo sao definidos por zona e por tamanho de lote ou gleba e esto previstos nos Quadros 2 (http'/leqislacao,prefeitura.sp.aov.br/wo- JADR( i), 2A (hitp://legis| refeitur wv. bt/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO 2A.pdf}e 2B (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO.2B.pdf) desta lei Art. 41. A area minima de lote no territério do Municipio é de 125m? (cento e vinte e cinco metros quadrados) € a frente minima é de 5m (cinco metros), ambas podendo ser maiores de acordo com a zona na qual o lote esta inserido, Art. 42. A area maxima de lote no territério da zona urbana do Municipio é de 20.000m® (vinte mil metros quadrados) e a frente maxima ¢ de 150m (cento e cinquenta metros), ambas podendo ser menores de acordo com a zona na qual o lote est inserido. Pardgrafo nico. Nao esto sujeitos ao atendimento das dimensdes maximas estabelecidas no “caput’, no art. 43 e no Quadro 2 (http://legislacao. prefeitura.sp.gov.bt/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_2.pdf) desta lei os seguintes usos: |= os classificados nos grupos de atividade de servicos puiblicos sociais; II 08 clasificados na subcategoria de uso INFRA; Ill ~ base militar, corpo de bombeiros e similares; IV ~cemitérios; V~ clubes esportivos e clubes de campo; VI estadios; Vil - centros de convengées; Vill ~ hospitais e estabelecimentos de ensino existentes até a data de publicagao desta lei; IX ~ 0s clasificados na subcategoria de uso Ind- X ~ todos aqueles localizados em ZOE; XI — os enquadrados na subcategoria de uso servicos de armazenamento e guarda de bens méveis de grande porte, excetuados os estacionamentos de veiculos, Art. 43. A area maxima de quadra no territério da zona urbana do Municipio é de 20.000m? (vinte mil metros quadrados) e o comprimento maximo da face de quadra é de 300m (trezentos metros), observados os limites menores estabelecidos para as diferentes zonas. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 zoe asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 1° Nas faces de quadra com comprimento superior a 150m (cento e cinquenta metros), deverd ser prevista obrigatoriamente via de pedestre a cada 150m (cento e cinquenta metros). § 2° A.critério do Executivo, nos casos de lotes e glebas com declividade superior a 20% (vinte por cento) a via de pedestre prevista no paragrafo anterior poderd ser dispensada, quando esta nao conectar pelo menos duas vias. Art. 44, No caso de edificagao a ser construida em lotes ou glebas localizados na zona urbana que, independente de sua origem, tenham area superior a 20.000m? (vinte mil metros quadrados), sera obrigatéria a destinagao de drea publica nos termos do art. 45 e do Quadro 2 (http://legislacao.prefeitura.sp.qov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO.2.pdf) desta lei, § 1° Aplica-se o disposto neste artigo no caso de reforma de edificagao com ampliagdo de mais de 50% (cinquenta por cento) da drea construida total existente, com ou sem mudanga de uso. § 2° Nos casos de lotes ou glebas com drea superior a 40.000m® (quarenta mil metros quadrados), deverd ser adotado o parcelamento do solo na modalidade loteamento. § 3° Ficam isentos da destinagao de drea publica os lotes resultantes de parcelamento do solo que jé tenham destinado érea publica nos termos previstos nesta lei e durante a sua vigéncia Art. 45, Da area total do lote ou gleba objeto de parcelamento deverd ser destinado percentual minimo para a Municipalidade para a implantagao de area verde publica, area institucional e sistema vidrio, bem como percentual minimo de drea sem afetagao previamente definida, de acordo com os percentuais previstos no Quadro 2 (http://legislacao prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_2.pdf) desta lei. § 1° As dreas sem afetagao previamente definida serao destinadas a uma das finalidades referidas no “caput” deste artigo, conforme defini¢ao do érgdo municipal competente em razao das caréncias e necessidades da regido onde o lote ou gleba esté localizado. § 2° Os critérios para definigdo da finalidade urbanistica a que se refere 0 § 1° deste artigo serao estabelecidos em decreto. § 3° Em loteamentos para EHIS os percentuais de destinagao de érea publica serdo estabelecidos em decreto, sendo que para éreas a serem parceladas maiores que 40.000m? (quarenta mil metros quadrados) ou para empreendimentos com mais de 1.000 (mil) unidades poderdo ser aplicadas as regras definidas nesta lei, a critério de comissao intersecretarial competente. § 4° Nas dreas institucionais de que trata o “caput” poder ser promovido o servico de moradia social previsto hos arts. 295 e 296 da Lei n® 16.050 (http://leqislacao prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de- 2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE. § 5° Nao esto sujeitos a obrigagao prevista no “caput” os seguintes usos: |= 0s classificados nos grupos de atividade de servicos publicos sociais; I- 0 clasificados na subcategoria de uso INFRA; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 wes asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal Ill ~ base militar, corpo de bombeiros e similares; IV - cemitérios; V - clubes esportivos e clubes de campo; VI- estadios existentes até a data de publicacao desta lei; VII - hospitais existentes até a data de publicagao desta | VIII - 0s classificados na subcategoria de uso Ind-2; IX - 08 enquadrados na subcategoria de uso servicos de armazenamento e guarda de bens méveis de grande porte, excetuados os estacionamentos de vefculos. § 6° A mudanga de uso para atividade nao relacionada no § 5° deste artigo implicaré na obrigatoriedade de parcelamento do solo e destinagao de érea publica nos termos desta lei Art. 46. As dreas verdes deverdo atender as seguintes disposicdes: | - a localizacao de pelo menos 50% (cinquenta por cento) do percentual exigido para dreas verdes seré definida pela Prefeitura ouvido o érgdo ambiental competente, devendo tal espago: a) ser delimitado em um sé perimetro e em parcelas de terreno que, por sua configuracao topogréfica, ndo apresentem declividade superior a 30% (trinta por cento); b) ter frente minima de 10m (dez metros) para a via oficial de circulagao; ©) ter relagao entre a frente e a profundidade da area verde de no maximo 1/3 (um ter¢o); I~ a localizagdo do restante da érea exigida para reas verdes ficaré a cargo do interessado e s6 sera computado como érea verde quando nela puder ser inscrito um circulo com raio de 10m (dez metros), podendo ser localizado em parcelas de terreno que apresentem declividade superior a 30% (trinta por cento). Art. 47. Os percentuais referentes a érea institucional poderao ser destinados, a critério do érgéo municipal competente e atendendo as disposigées fixadas em decreto, em drea de terreno, rea construida ou ambas combinadas, devendo atender as seguintes exigéncias: | ~ estar situadas junto a uma via oficial de circulagao de veiculos e preferencialmente contidas em um tinico perimetro; Il ter frente minima de 10m (dez metros) para a via oficial de circulagao; Ill ~ ter relagao de no maximo 1/3 (um tergo) entre a frente e qualquer de suas demais faces; IV - estar situadas em drea com declividade de até 15% (quinze por cento). htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 22104 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 1° Quando a destinacao de érea institucional ocorrer em érea construida, esta nao poderd exceder 50% (cinquenta por cento) da porcentagem minima de rea institucional prevista no Quadro 2 {http:/leaislacao.prefeitura.sp gov br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_2.pdf) desta lei, conforme regulamento especifico. § 2° Para fins de aplicagao do disposto no inciso IV, poderé ser admitida declividade superior a 15% (quinze Por cento) ouvido 0 6rgao piiblico municipal responsdvel pela utilizagao da érea, na ocasiao da definico das diretrizes. Art. 48. Os loteamentos serdo entregues com infraestrutura urbana implantada, constitulda pelos equipamentos de escoamento das aguas pluviais, iluminagao publica, esgotamento sanitario, abastecimento de agua potavel, energia elétrica pliblica e domiciliar e sistema vidrio, incluindo ciclovias, vias de pedestre e as calgadas. § 1° O sistema de escoamento de aguas pluviais deve comportar equipamentos de retengao ou infiltragaio € de dissipagaio de energia, de modo a atenuar os picos de cheias, favorecer a recarga das aguas subterréneas prevenir a instalagao de processos erosivos. § 2° O sistema de distribuigéo de energia elétrica deve ser implantado por meio de dutos enterrados. § 3° As calcadas devem ser implantadas concomitantemente as vias de circulagao, devendo ainda | propiciar condigdes adequadas de acessibilidade; II ter no minimo 30% (trinta por cento) de sua superficie formada por elementos permedveis; Ill ~ ter arborizagao implantada, obedecendo, para o plantio, o espacamento minimo e a especificagdo das espécies arbéreas definidos nas normas editadas pelo érgao ambiental competente. CAPITULO II DAS MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO Art. 49. Séo modalidades de parcelamento do solo: |= loteamento; Il - desmembramento; IM ~ remembramento; IV - reparcelamento; \V - Parcelamento de Interesse Social (PIS). § 1° Considera-se remembramento o reagrupamento de lotes para edificar, até o limite das dimensdes méximas estabelecidas no Quadro 2A (http-//legis!: refeitur v.bt/wp- ntent/uploads/2016/05/QUADRK if) desta lei, desde que a operagao nao interfira com o sistema vidrio htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 zai asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal existente, nem imponha qualquer outra modificacao nos logradouros jé existentes. § 2° Considera-se reparcelamento do solo o reagrupamento de lotes ou glebas e sua posterior diviséo em novos lotes com dimensées, localizacao ou configuragao distintos da situagao original § 3° O reparcelamento observard as disposicées desta lei relativas ao parcelamento. § 4° Os projetos de reparcelamento poderdo envolver conjunto de lotes ou glebas que, somados, atinjam dimensées maximas superiores aquelas estabelecidas no Quadro 2A (http://legislacao.prefeitura, sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_2A.pdf) desta lei, desde que os lotes resultantes do reparcelamento respeitem as dimensdes estabelecidas no referido quadro. § 5° No caso de parcelamento do solo para fins de HIS e HMP, os pardmetros e regras a serem observados sero: |= no EHIS aqueles definidos em decreto; Il no EHMP as disposigées estabelecidas nesta lei Art. 50. Fica permitida a aprovacao e execugdo conjunta dos projetos de parcelamento e edificagao, nos termos a serem definidos em decreto. § 1° Para a hipstese prevista no “caput” deste artigo fica permitido que o percentual minimo de destinacao de rea verde previsto no Quadro 2 (http://leai refeitur w.br/we- ntent/uploads/201 IADR if) desta lei seja reduzido em até 50% (cinquenta por cento), desde que instituida a fruico publica na drea correspondente e obedecidos todos os requisitos estabelecidos nos incisos 1a lll do art, 88 desta lei § 2° Para a hipdtese prevista no § 1° deste artigo aplicam-se as contrapartidas e incentivos a ocupagao estabelecidos nos arts. 87 e 88 desta lei Art. 51. 0 parcelamento do solo, nas modalidades de loteamento, desmembramento e reparcelamento, serd precedido de fixago de diretrizes, pelo érgao municipal competente, a pedido do interessado, conforme documentagao a ser regulamentada em decreto, que permita a adequada caracterizagao registraria e planimétrico-cadastral da drea a ser parcelada. Pardgrafo tinico. Fica dispensada a emissao de diretrizes prevista no “caput” quando se tratar de parcelamento onde nao haja obrigacao de destinagao de area publica nos termos desta lei Art. 52. 0 projeto de parcelamento do solo nas modalidades de loteamento, desmembramento e reparcelamento, submetido pelo interessado a aprovagao do érgao municipal competente, deverd obedecer as diretrizes expedidas e regulamentagdo prépria. § 1° As diretrizes expedidas vigorardo pelo prazo maximo de 1 (um) ano. § 2° Na apreciagao dos projetos de parcelamento do solo em areas revestidas, total ou parcialmente, por vegetagao de porte arbéreo, érgao ambiental competente deverd emitir parecer técnico sobre: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 aie asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal |= 0 enquadramento da érea em uma ou mais das hipsteses definidas pela legislagdo especifica de proteao avegetacdo; Il- a escolha da localizacao da érea destinada as areas verdes exigidas no inciso | do “caput” do art. 46 desta lei; lll - a melhor alternativa para minima destruigdo da vegetagao de porte arbéreo. Art. 53. A aprovacao e a execucdo de projeto de parcelamento do solo, nas modalidades de loteamento reparcelamento com abertura de via, obedecerd a uma das seguintes sisteméticas 1~ com prévia execucao das obras: a) atendidas pelo projeto todas as disposicées legais, 0 projeto sera aprovado e sera expedida uma autorizagao para execugao das obras; b) a autorizagao para execugaio das obras no da direito ao registro do loteamento no Cartério de Registro de Iméveis; c) a autorizagao para execucao das obras é valida por 3 (trés) anos, contados a partir da data de sua expedic&o pelo érgao competente, podendo ser prorrogada por mais 1 (um) ano, quando solicitado em tempo habil ao érgao competente; d) apés a execugao de todas as obras a que se refere a autorizagao prevista na alinea “a" deste inciso, deverd ser solicitada ao érgéo competente a respectiva vistoria; ©) apés a vistoria e aceitas as obras, a Prefeitura, através do érgao competente, expedira termo de verificagao © execugao das obras e respectiva licenga para registro do loteamento no Cartério de Registro de Iméveis; I com cronograma e instrumento de garantia: a) atendidas pelo projeto as disposicées legais, sera expedida, pelo 6rgao competente da Prefeitura, aprovagao do cronograma fisico-inanceiro das obras a executar, b) para garantia da perfeita execugao das obras constantes do projeto, memoriais e cronograma fisico- financeiro aprovados, o loteador deverd alternativamente: 1 efetuar caucao em dinheiro, titulo da divida publica municipal ou fianga bancaria, no valor a ser estipulado pela Prefeitura, em decreto; 2. vincular & Prefeitura 50% (cinquenta por cento) da érea total dos lotes, mediante instrumento publico; ©) os procedimentos administrativos para efetivacao das garantias previstas sero definidos por ato do Executive 4d) de posse do cronograma fisico-financeiro aprovado, do instrumento de garantia de execugao das obras ¢ dos demais documentos exigidos por lei, seré emitido 0 alvard para fins de execugdo de obras e registro no Cartério de Registro de Iméveis e o loteador terd até 180 (cento e citenta) dias para submeter o loteamento ao htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 ses asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal Registro Imobilidrio; €) somente apés 0 registro do loteamento, 0 loteador poderé dar inicio as obras; f) executadas, vistoriadas e aceitas as obras do loteamento, a Prefeitura expedird termo de verificagao e execugao das obras e documento liberando o loteador da modalidade de garantia prestada; 9) 0 prazo de validade do cronograma fisico-financeiro e do instrumento de garantia é de 4 (quatro) anos, contados da data de sua aprovacdo e de sua constituicao, respectivamente; h) apés o decurso do prazo a que se refere a alinea “g” deste inciso, caso as obras no estejam concluidas, 0 interessado perderé o direito @ devolucao da garantia prestada, § 1° Deverd constar dos modelos de contrato-padrao a serem arquivados no Cartério de Registro de Iméveis a existéncia de termo de garantia e cronograma fisico-financeiro das obras a executar. § 2° O prazo para a realizago da vistoria referida na alinea “d” do inciso | e na alinea “f" do inciso ll, ambos do “caput” deste artigo, seré de 60 (sessenta) dias, apés 0 qual o requerente poderd solicitar as instancias superiores a apreciagao e solugao do pedido, sendo que o prazo para a manifestacao de cada instdncia é de, no maximo, 30 (trinta) dias, § 3° O disposto nas alineas “b” e “c” do inciso | deste artigo deverd constar obrigatoriamente da autorizacao para execucdo das obras. Art. 54. Qualquer modificagao no projeto ou na execugao de parcelamento do solo, nas modalidades de loteamento e desmembramento, deverd ser submetida a aprovagao da Prefeitura, a pedido do interessado, conforme documentagao a ser definida em decreto. Pardgrafo Unico. Nos pedidos de modificagdes em loteamentos registrados, dever ser comprovada a anuéncia de todos os adquirentes existentes dentro da rea a ser modificada, a menos que haja regra explicita no titulo de aquisigao que afaste a necessidade de tal anuéncia. Art. 55. A implantacao do loteamento poderd ser realizada em etapas, com a expedigao do respectivo termo de verificagao e execugo parcial das obras. TITULO IV DA OCUPACAO DO SOLO CAPITULO | DOS PARAMETROS DE OCUPAGAO DO SOLO Art. 56. So parametros de ocupagao do solo, dentre outros: | coeficiente de aproveitamento (CA), dividido em: a) coeficiente de aproveitamento minimo (CAmin); htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 aes asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal b) coeficiente de aproveitamento bésico (CAbas); ©) coeficiente de aproveitamento maximo (CAmax); I= taxa de ocupagao (TO); Ill ~ gabarito de altura maxima (GAB); IV = recuos minimos; V ~ cota-parte maxima de terreno por unidade (CPmax); VI cota-parte minima de terreno por unidade (CPmin); Vil - taxa de permeabilidade (TP); Vill = quota ambiental (QA). Art. 57. Sao parémetros qualificadores da ocupacao, de modo a promover melhor relacdo e proporcdo entre espacos publicos e privados: | fruigao publica; I= fachada ativa; Ill = limite de vedagao do lote; IV ~ destinacao de érea para alargamento do passeio publico. Art. 58. Os parmetros de ocupagao do solo so definidos por zona e constam nos Quadros 3 (hitp://legislacao.prefeitura.sp. gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf), 3A (http:/legislacao.prefeitura. sp.gov.bt/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) e 38 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3B.pdf) desta lei Art. 59. Nas ZER-1, ZER-2, ZERa, ZCOR+1, ZCOR-2, ZCOR-3, ZCORa e ZPR, as restrigdes convencionais de loteamentos aprovadas pela Prefeitura, estabelecidas em instrumento piiblico registrado no Cartério de Registro de Iméveis, referentes a dimensionamento de lotes, recuos, taxa de ocupagao, coeficiente de aproveitamentto, altura e ntimero de pavimentos das edificagdes, deverdo ser atendidas quando mais restritivas que as disposigdes desta lei § 1° 0s usos permitidos nos loteamentos referidos no “caput” deste artigo serao aqueles definidos por esta lei para as respectivas zonas. § 2° A alteracao das restrigées convencionais dos loteamentos deverd atender as seguintes condigées: | realizagao de acordo entre o loteador € os proprietarios dos lotes atingidos pela alteracao; I - emissao de parecer técnico favoravel da CTLU; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 aries asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal Ill ~ anuéncia expressa do Executivo. § 3° A exigéncia constante no inciso I do § 2° deste artigo poderé ser suprida por acordo entre os proprietérios dos lotes atingidos pela alteracdo, nos casos de encerramento de atividades da empresa loteadora ou de sua inércia quando legalmente notificada sobre a necessidade de manifestar-se a respeito do acordo, desde que haja a anuéncia de 2/3 (dois tergos) dos proprietérios do loteamento atingido. Art. 60. 0 gabarito de altura maxima (GAB) da edificagao seré o definido no Quadro 3 http://legisiacao.prefeitura,sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_ 3.pdf) desta lei, exceto: |= nos iméveis inseridos no perimetro da Operagao Urbana Centro, que deverdo respeitar as disposicées da Lein’ 12.349 (httpy/legislacao.prefeitura,sp.gov.br/leis/lei-12349-de-6-de-junho-de-1997/), de 6 de junho de 1997, e as alteragées que vierem a sucedé-la; I= nas quadras nas quais em mais de 50% (cinquenta por cento) da érea dos lotes as edificagées existentes jé tenham ultrapassado os limites previstos no referido quadro. § 1° Serao consideradas, para fins de aplicagao da excegao prevista no inciso Il deste artigo, as dreas dos lotes com edificagées existentes com gabarito maior que o disposto nesta lei § 2° Nos casos dos terrenos que contenham total ou parcialmente declive ou aclive acima de 30% (trinta por cento) identificado no mapa digital oficial do municipio ou em levantamento topografico atualizado e atestado por profissional habilitado, a edificagao deveré obedecer ao gabarito de altura maxima de 28m (vinte e oito metros). Art. 61. Para fins do disposto nesta lei, 0 nivel do pavimento térreo no poderd exceder a cota de 1m (um metro) acima do nivel médio entre as cotas das extremidades da testada do lote, quando o desnivel da testada for menor ou igual a 2m (dois metros). § 1° Quando 0 desnivel na testada do lote for superior a 2m (dois metros), 0 piso do pavimento térreo poderd estar situado em qualquer cota intermedidria entre os niveis mais elevado e mais baixo. § 2° 0 disposto no § 1° deste artigo também sera aplicado aos casos de desniveis superiores a 2m (dois metros) em relagao a profundidade do lote. § 3° Nos casos de terrenos com declive ou aclive superior a 50% (cinquenta por cento) em relago ao logradouro ou aos iméveis contiguos, 0 nivel do pavimento térreo sera definido caso a caso por comissao intersecretarial § 4° A comissao intersecretarial referida no § 3° deste artigo, também apreciard, para os fins de definicao do pavimento térreo, os casos que se enquadrem nas seguintes hipéteses: | ~ dreas sujeitas a alagamento; Il - restrigao a construgao de subsolo em terrenos contaminados e, quando exigido por érgao ambiental competente; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 aes asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal Ill = lengol freatico em niveis préximos ao perfil do terreno. Art. 62. So consideradas dreas no computaveis: | nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, as dreas cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas por circulagao, manobra e estacionamento de veiculos, desde que o nimero de vagas, exceto as especiais, motocicletas e bicicletas, ndo ultrapasse: a) nos usos residenciais, 1 (uma) vaga por unidade habitacional, desde que observada a cota de garagem maxima igual a 32m? (trinta e dois metros quadrados) por vaga; b) nos usos nao residenciais, 1 (uma) vaga para cada 70m® (setenta metros quadrados) de érea construida computavel, excluidas as 4reas ocupadas por circulacdo, manobra e estacionamento de veiculos, desprezadas as fragdes, desde que observada a cota de garagem méxima igual a 32m? (trinta e dois metros quadrados) por vaga; II nos edificios-garagem situados nas éreas referidas no § 1° do art. 126 desta lei, as éreas cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas por circulagao, manobra e estacionamento de veiculos, respeitado o limite estabelecido no § 2° deste artigo; Ill - nas zonas nao referidas no inciso | do “caput” deste artigo, as areas cobertas, em qualquer pavimento, ‘ocupadas por circulagao, manobra e estacionamento de veiculos; IV ~as reas ocupadas por vagas especiais destinadas a pessoas com deficiéncia ou mobilidade reduzida e idosos, vagas de motocicletas, vagas de bicicletas e vagas para carga e descarga, até o limite minimo exigido pelo Quadro 4A (http//legislacao.prefeitura,sp.gov. bt/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_4A.pdf) desta lei; \V ~ as areas cobertas nos usos residenciais, em qualquer pavimento, destinadas as dreas comuns de circulagdo, incluindo a circulagao vertical, imitada a 20% (vinte por cento) da area coberta do pavimento, exceto nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP; VI- as dreas néo computaveis previstas na legislagao edilicia; VII ~ as dreas construfdas no nivel da rua com fachada ativa minima de 25% (vinte e cinco por cento) em cada uma das testadas e de no minimo 3m (trés metros) de extensio, destinadas a usos clasificados na categoria do residencial que sejam permitidos nas respectivas zonas, até o limite de: a) 50% (cinquenta por cento) da érea do lote nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP. ZC e ZCa; b) 20% (vinte por cento) da area do lote nas demais zonas; VIII — nos lotes localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, a area destinada aos usos nao residenciais, até o limite de 20% (vinte por cento) da érea construida computavel total nos empreendimentos de uso misto com fachada ativa; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 zoe asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal IX ~ as reas cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas por circulacao, manobra e estacionamento de veiculos, na proporedo de 1 (uma) vaga de estacionamento para cada 70m: (setenta metros quadrados) de rea construida néo computavel incentivada nos termos do inciso Vil do “caput” deste artigo, desde que observada a cota de garagem maxima igual a 32m? (trinta e dois metros quadrados) por vaga; X~ a drea destinada aos usos nao residenciais, até o limite de 20% (vinte por cento) da érea construida computavel total nos EHIS; XI ~ a area incentivada da quota ambiental, conforme o § 3° do art. 82 desta lei; XII - a érea destinada as HIS, proveniente da aplicagdo da cota de solidariedade, conforme previsto no § 1° do art. 112 da Lei n® 16,050 (http://legislacao prefeitura.sp.gov. br/leis/lei-1 6050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE; XIll - as éreas consideradas nao computéveis nos termos do § 2° do art. 67 da Lein® 16.050 (http://legislacao prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE; XIV ~ as dreas destinadas as atividades operacionais do sistema de transporte publico coletivo, nos termos do § 1° art. 90 desta lei; XV ~ as dreas ocupadas por vestidrio de usuérios de bicicletas; XVI - nos lotes com area de até 250m? (duzentos e cinquenta metros quadrados) localizados na Macrodrea de Reducdo da Vulnerabilidade e na Macrodrea de Redugo da Vulnerabilidade Urbana e Recuperagdo Ambiental conforme Mapa 2 da Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de- iulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 PDE, até 50% (cinquenta por cento) da rea construida computavel total § 1° Para efeito de calculo das éreas néo computéveis previstas no inciso | do “caput” deste artigo, em edificios de uso misto que tenham usos residenciais e nao residenciais envolvendo uma ou mais subcategorias de uso nao residenciais e em edificios nao residenciais envolvendo mais de uma subcategoria de uso nao residencial, devera ser considerada a érea construfda utilizada para cada subcategoria de uso. § 2° A somatéria das éreas construidas ndo computaveis referidas nos incisos | a VI do “caput” deste artigo fica limitada a 59% (cinquenta e nove por cento) do valor correspondente a area construida total da edificagao, excluidas as éreas ndo computaveis previstas nos incisos VII a XVI § 3° Para fins de aplicagao do disposto no inciso VII, poderdo ser consideradas dreas construidas no pavimento imediatamente superior ou inferior de acesso direto ao logradouro, desde que facam parte do mesmo compartimento edificado, Art. 63. A taxa de ocupagaio (TO) maxima do lote ndo serd aplicada a parte dos subsolos utilizados para estacionamento de veiculos. Art. 64. Nas quadras que contenham vilas ou via sem saida com largura inferior a 10m (dez metros), aplicam- se as seguintes disposicGes: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 ane asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal |= na faixa envoltéria da vila ou via sem saida deveré ser observado 0 gabarito de altura maxima de 28m (vinte e oito metros) nas ZEU, ZEUP. ZEM e ZEMP e de 15m (quinze metros) nas demais zonas, quando o gabarito definido para a zona no for mais restritivo; II os lotes pertencentes a vila néo poderdo ser remembrados a lotes que ndo pertengam a vila; Ill ~ sera admitida a instalago dos usos e atividades permitidos na zona em que se situam os iméveis. Pardgrafo tinico. A faixa envoltéria a que se refere 0 inciso I do “caput” deste artigo seré: |= no caso de vila, de 20m (vinte metros), medidos a partir do perimetro externo dos lotes; I= no caso de rua sem saida, de 20m (vinte metros), medidos a partir dos alinhamentos da rua sem saida, Art. 65. So recuos minimos da edificago em relacdo ao perimetro do lote’ |= recuo de frente; II recuos laterais; Ill recuo de fundo. Art. 66. Os recuos laterais e de fundo ficam dispensados: |= quando a altura da edificagao for menor ou igual a 10m (dez metros) medida em relacao ao perfil natural do terreno, conforme base georreferenciada cadastral oficial do Municipio, exceto em ZDE-2, ZPI-1 e ZPF2; I= quando o lote vizinho apresentar edificagdo encostada na divisa do lote, conforme anélise caso a caso pelo érgao técnico competente, exceto em ZDE-2, ZPH1 e ZP-2; Ill - em terrenos que tenham declividade com érea igual ou menor a 250m? (duzentos e cinquenta metros quadrados) ou frente menor ou igual que 10m (dez metros). Pardgrato Unico. Para aplicagao do disposto no inciso Il do “caput” deste artigo, sera considerada a situago fatica das edificacoes. Art. 67. Em ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC, ZCa, ZM e ZEIS, os passeios piiblicos deverao ter a largura minima de Sm (cinco metros), observado que: |= nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, 0 alargamento do passeio publico sera obrigatério; lI nas ZC e ZCa, 0 alargamento do passeio piblico seré obrigatério para lotes maiores que 2.500m: (dois mil e quinhentos metros quadrados) e facultative para os menores. § 1° Nos casos em que o passeio puiblico j4 apresente largura de Sm (cinco metros) ou quando ocorrer a doagao da faixa necessdria para seu alargamento, o recuo de frente ficard dispensado. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 04 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 2° Os potenciais construtivos basico e maximo do remanescente do lote sero calculados em fungao de sua rea original e ndo seré cobrada outorga onerosa relativa ao potencial construtivo adicional previsto para a rea transferida @ Municipalidade. § 3° A obrigatoriedade estabelecida nos incisos |e Il do “caput” deste artigo aplica-se somente as edificagdes novas e reformas que envolverem a ampliagao de mais de 50% (cinquenta por cento) da rea construida total § 4° A doagao prevista no “caput” deste artigo deverd preceder a emissao do alvaré de execugao da edificagao. § 5° Reforma de edificagdo existente em lotes com drea menor que 500m? (quinhentos metros quadrados) fica dispensada da doagao prevista no “caput” em ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP. Art. 68. As construcdes em subsolo, inclusive as éreas ocupadas por circulago, manobra e estacionamento de vefculos, quando aflorarem mais de 6m (seis metros) em relaco ao perfil natural do terreno, conforme base georreferenciada cadastral oficial do Municipio, deverdo observar, no trecho do afloramento, os recuos, laterais e de fundos obrigatérios definidos no Quadro 3 (http//Iegislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO. 3.pdf) desta lei, Pardgrafo Unico. Na hipétese prevista no “caput” deste artigo, o gabarito de altura maxima seré computado a partir da altura de 6 (seis) metros do perfil natural do terreno. Art. 69. Nao serd exigido recuo minimo de frente quando, no minimo, 50% (cinquenta por cento) da face de quadra em que se situa 0 imével esteja ocupada por edificagdes no alinhamento do logradouro, conforme base georreferenciada cadastral oficial do Municipio, nao se aplicando a exigéncia de doagao para alargamento do passeio publico prevista no inciso II do “caput” do art. 67 desta lei Art. 70. A area de fruigao publica: | = no podera ser fechada a circulacao de pedestres por nenhum objeto de vedagdo, temporério ou permanente, podendo ter controle de acesso no perfodo notumo; I~ deverd ter largura minima de 4m (quatro metros), tratamento paisagistico que atenda as normas técnicas pertinentes a acessibilidade universal e, nas éreas de circulacao de puiblico, adotar o mesmo tipo de pavimentacdo da calcada diante do lote. Art. 71. A fachada ativa, ocupada por uso nao residencial (n) localizada no nivel do logradouro, devera: | = estar contida na faixa de 5m (cinco metros) a partir do alinhamento do lote, medida em projec ortogonal da extenso horizontal; Il = ter aberturas para o logradouro piiblico, tais como portas, janelas e vitrines, com permeabilidade visual, com no minimo 1 (um) acesso direto ao logradouro a cada 20m (vinte metros) de testada, a fim de evitar a formago de planos fechados sem permeabilidade visual na interface entre as construcées e o logradouro, de modo a dinamizar o passeio publico. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 2204 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 1° O recuo entre a fachada ativa e 0 logradouro ptiblico deve estar fisicamente integrado ao passeio piblico, com acesso irrestrito, néo podendo ser vedado com muros ou grades ao longo de toda a sua extenséio, nem ser ocupado por vagas de garagem ou usado para manobra de veiculos, carga e descarga e embarque e desembarque de passageiros. § 2° Nas vias que néo possuam faixa exclusiva ou corredores de Gnibus, 0 recuo entre a fachada ativa e 0 logradouro puiblico poderé abrigar excepcionalmente vagas de estacionamento de automéveis desde que limitado a no maximo 20% (vinte por cento) da testada do imével e autorizado por érgéo competente de transit Art. 72. Nos terrenos sujeitos a recalques e problemas geotécnicos, as obras subterraneas executadas a partir da vigéncia desta lei, incluindo 0 subsolo de edificios, deverao ser executadas mediante métodos de engenharia que evitem o rebaixamento do nivel dégua. Pardgrafo tinico. 0 disposto no “caput” sera regulamentado em decreto, Art. 73. Na subcategoria de uso R2h, aplicam-se os seguintes valores de cota-parte minima de terreno por unidade: | igual a 4rea do lote minimo exigido para a zona de uso, para ZCa, ZCOR, ZCORa, ZMa, ZMISa, ZPR, ZER, ZERa, ZPDS, ZPDSr e ZEPAM; II ~ 62,50m? (sessenta e dois metros e cinquenta centimetros quadrados), para as demais zonas de uso onde a referida subcategoria de uso é permitida Pardgrafo tinico. Parametros especificos para a instalaco da subcategoria de uso R2h serdo dados em regulamento especifico. Art. 74. A quota ambiental (QA) corresponde a um conjunto de regras de ocupagao dos lotes objetivando qualificé-los ambientalmente, tendo como referéncia uma medida da eficdcia ambiental para cada lote, expressa por um indice que agrega os indicadores Cobertura Vegetal (V) e Drenagem (0) Pardgrafo Unico. Para fins de aplicagao da QA, fica 0 territério do Municipio de Sao Paulo dividido em Perimetros de Qualificacéo Ambiental, que expressam a situacao ambiental e o potencial de transformacao de cada perimetro, conforme Mapa 3 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.bt/wp-content/uploads/2016/05/Mapa- 3.pdf) desta lei Art. 75. A QA é calculada pela seguinte equagio QA = V*{alfa) x D*(beta) sendo V: indicador Cobertura Vegetal, calculado a partir do Quadro 3B (http://legislacao.prefeitura.sp.qov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO,3B.pdf) desta lei; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 suet asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal D: indicador Drenagem, calculado a partir do Quadro 3B (http//legislacao.prefeitura,sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO. 3B.pdf) desta lei; *elevado a; alfa e beta: fatores de ponderagao, definidos no Quadro 3A (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) desta lei. Pardgrafo nico. 0 Executive disponibilizaré em seu sitio na internet planilha eletrénica para auxiliar os céloulos relatives & QA a partir do Quadro 3B (httpy//leaislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3B.pdf) desta lei Art. 76. Nos processos de licenciamento de edificages novas ou de reformas com alteracdo de érea construida superior a 20% (vinte por cento), serd exigida uma pontuacao minima de QA, em func&o da localizagao e tamanho do lote, conforme Quadro 3A (http//leaislacao.prefeitura.sp.aov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) e Mapa 3 (http:/legislacao. prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/Mapa-3.pdf), ambos desta lei § 1° Para atingir a pontuagao minima mencionada no “caput” deste artigo, poderdo ser utilizadas as solugdes construtivas e paisagisticas que compdem os indicadores Cobertura Vegetal (V) e Drenagem (D) e seus respectivos pardmetros de calculo FV e FD, descritos no Quadro 38 (http:/legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_ 3B.pdf) desta lei § 2° Os lotes com érea total menor ou igual a 500m? (quinhentos metros quadrados) estado isentos de aplicagao da QA, ressalvados os casos de lote origindrio de desmembramento ou desdobro, realizado apés a vigéncia desta lei, em que o lote original tenha drea superior a minima exigida. § 3° Os iméveis inseridos no perimetro da Operagao Urbana Centro, cuja taxa de ocupagao existente e regular seja superior a 0,7 (sete décimos), ficam dispensados da aplicagao da QA. § 4° Na Macrodrea de Contengdo Urbana e Uso Sustentavel e na Macrodrea de Preservacao dos Ecossistemas Naturais, agrupadas no Perimetro de Qualificagdo Ambiental - PA13, ndo se aplicam as disposigGes referentes a QA. § 5° O atendimento da QA poderd ocorrer na parcela do lote destinada a fruico publica, desde que nao se impega a circulagao de pessoas. § 6° A emissao de novas licengas de funcionamento para a atividade estacionamento dos grupos de atividades servicos de armazenamento e guarda de bens méveis em terrenos com area total maior que 500m? (quinhentos metros quadrados) fica condicionada ao atendimento da QA. § 7° Nao se aplica a QA nos casos de emissao de novas licengas de funcionamento em estacionamentos localizados no subsolo. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 484 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Art. 7. Nos casos de iméveis onde incide Termo de Compromisso Ambiental - TCA, firmado entre 0 érgéo ambiental competente e pessoas fisicas ou juridicas, resultante de autorizagao prévia de manejo de espécies arbéreas, palmeiras e coqueiros, seré aplicado aos individuos arbéreos plantados como contrapartida do TCA fator redutor de 0,50 ao Fator de eficécia ambiental do indicador cobertura vegetal - FV, conforme Quadro 3B (http://legislacao_prefeitura.sp,gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3B.pdf) desta lei Art. 78. Nos casos de iméveis onde incide Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta Ambiental - TAG, firmado entre 0 érgéo ambiental competente e pessoas fisicas ou juridicas, responsaveis por danos ambientais relativos ao manejo ndo autorizado de espécies arbéreas, palmeiras e coqueiros, os individuos arbéreos plantados como obrigagdes impostas pelo TAC nao poderdo ser contabilizados para 0 calculo da QA. Art. 79. Nos lotes com érea total superior a 500m? (quinhentos metros quadrados), nos quais incidem as disposigdes da QA, é obrigatoria a instalagao de reservacao de controle de escoamento superficial com volume minimo previsto no Quadro 3B (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3B.pdf) desta lei e no § 2° deste artigo, independentemente da adogao de outros mecanismos de controle do escoamento superficial que impliquem reservagao e/ou infiltragao e/ou percolagao. § 1° Nos lotes com drea superior a 500m? (quinhentos metros quadrados), as condigées de dimensionamento, construgao, operago e manutengdo do lote, em especial das suas estruturas hidrdulicas, deverdo ser tais que, em ocorrendo chuvas de qualquer duracdo associadas ao perfodo de retomo de 10 (dez) anos, a vazio de saida do lote em nenhum momento supere a vazdo determinada pela seguinte equacao: Qmax = {Ax 11 [0,38 + (Dp-0,38) x (1-D)})/10000 sendo: Qmax: vazdo maxima, em I/s (litros por segundo); A érea do lote, em m* (metros quadrados); Dp: indicador parcial obtido no calculo do Quadro 3B (http://legistacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO. 3B.pdf) desta lei; D: indicador Drenagem obtido no calculo do Quadro 38 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO. 3B.pdf) desta lei, adimensional. § 2° Mesmo que atendida a pontuagaio minima da QA, o volume de reservacao de controle do escoamento superficial a que se refere o “caput” deste artigo nao poderd ser inferior a 6,3I (seis litros e trés decilitros) por m? (metro quadrado) de drea total do lote. § 3° E facultada, nos termos a serem regulamentados pelo Executivo, a utilizagao de dispositivos no convencionais de abatimento do pico de vazao de saida do lote. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 24 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 4° Nos iméveis com érea total superior a 500m? (quinhentos metros quadrados), inseridos no perimetro da Operago Urbana Centro e dispensados da aplicagao da QA conforme § 3° do art. 76 desta lei, é obrigatério 0 atendimento do estabelecido no “caput” deste artigo, Art. 80. Nos processos de licenciamento de edificagdes novas ou de reformas com alteragao de érea construida superior a 20% (vinte por cento) em lotes com area superior a 500m? (quinhentos metros quadrados), é obrigatéria a reservacao para aproveitamento de Aguas pluviais provenientes das coberturas das edificagdes para fins nao potaveis, § 1° 0 volume minimo obrigatério de reservagao de que trata “caput” deste artigo sera calculado de acordo com as seguintes férmulas: |= no caso de coberturas impermedveis: vii 6,00 x ACI sendo: Vri: volume minimo de reservagao para aproveitamento de dguas pluvials provenientes de coberturas impermedveis, em litros; ACi: tea de cobertura impermeavel, em metros quadrados; Ino caso de coberturas verdes: Viv = 54x ACV sendo: Vrv: volume minimo de reservagao para aproveitamento de aguas pluviais provenientes de coberturas verdes, em litros; ACy: érea de cobertura verde, em metros quadrados. § 2° No caso de coberturas mistas (parte impermedvel/parte verde), o volume minimo de reservagao de que trata o “caput” deste artigo sera calculado a partir da soma dos volumes minimos parciais, sendo estes obtidos conforme equagées de seu § 1° Vim = Vri + Viv sendo: Vim: volume minimo de reservacdio para aproveitamento de aguas pluviais provenientes de coberturas mistas, em litros; Vri: volume minimo de reservagao para aproveitamento de dguas pluviais provenientes de coberturas impermeéveis, em litros; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 24 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Vrv: volume minimo de reservacao para aproveitamento de Aguas pluviais provenientes de coberturas verdes, em litros. § 3° 0 volume de reservagao de que trata o “caput” deste artigo nao podera ser utilizado no computo do volume minimo de reservagao de controle do escoamento superficial a que se refere o art. 79 desta lei § 4° A utilizagao das aguas da reservagao de controle do escoamento superficial s6 sera permitida se utilizada para fins nao potdveis, desde que observada a condigao determinada pelo § 1° do art. 79 desta lei. § 5° Aestrutura de reservacao de que trata o “caput” deste artigo devera ser provida de grelhas ou outro dispositivo para retenco de material grosseiro, como folhas, pedacos de madeira, restos de papel, corpos de pequenos animais, entre outros, além de dispositivo de descarte de gua pluvial inicial de chuva. § 6° As dguas captadas provenientes das coberturas das edificagdes nao poderéo ser utilizadas para consumo humano, lavagem de alimentos ou banho. Art. 81. Todos os lotes deverdo atender as taxas de permeabilidade minima estabelecidas para cada Perimetro de Qualifica¢ao Ambiental, conforme o Quadro 3A (http/eaislacao.orefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) desta lei § 1° Os lotes localizados em ZEPAM, ZPDS, ZCOR, ZPR ou ZER deverdo atender as taxas de permeabilidade especificas para estas zonas, constantes do Quadro 3A (http//leqislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) desta lei, independentemente do Perimetro de Qualificagao Ambiental em que se localizam. § 2° Nos lotes com érea superior a 500m? (quinhentos metros quadrados), que nao estejam localizados em ZEPAM ou ZPDS, a taxa de permeabilidade prevista no “caput” deste artigo poderd ser reduzida em até 50% (cinquenta por cento), desde que a pontuagdio da QA prevista no Quadro 3A (http://legislacao_prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) desta lei para o lote seja majorada na mesma proporgao em que a taxa de permeabilidade seja reduzida § 3° Nos lotes com érea menor ou igual a 500m? (quinhentos metros quadrados), isentos da aplicagao da QA e que nao estejam localizados em ZEPAM ou ZPDS, a reducdo da taxa de permeabilidade a que se refere 0 § 2° deste artigo poderd ser aplicada, desde que seja atendida a pontuacao minima de QA igual a 0,15 (quinze centésimos). Art. 82. Atendida pontuacdo superior & minima estabelecida no art. 76 desta lei, o interessado poder requerer a concessao de Incentivo da Quota Ambiental, sob a forma de desconto no valor total a ser pago na contrapartida financeira de outorga onerosa do direito de construir e limitado a este, jd contabilizados os incentivos previstos na Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de- 2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE § 1° 0 Incentivo da Quota Ambiental sera calculado de acordo com a seguinte equagao: IQA = [2 x (CAP ~ 1) / (CAP)] X FQA X At htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 rie asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal sendo IQA: Incentivo da Quota Ambiental, em reais (RS); CAP: Coeficiente de Aproveitamento Pretendido no empreendimento; FQA: Fator de Incentivo da Quota Ambiental, em reais (R$) por metro quadrado, disponivel no Quadro 3C (http://leaislacao.prefeitura.sp.cov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3C.pdf) desta lel, de acordo com 0 tamanho do terreno, o Perimetro de Qualificagéo Ambiental onde se encontra o empreendimento e 0 VQA Min que corresponde a razo entre o valor numérico da QA atingida pelo projeto do empreendimento e 0 valor minimo exigido da QA; At: érea do terreno em metros quadrados. § 2° 0 Fator de Incentivo da Quota Ambiental poder ser atualizado anualmente pelo Executivo, ouvida a CTLU, sendo que a atualizagao est limitada a variagao do indice de Pregos ao Consumidor Amplo (IPCA) somada a variagao positiva nominal do PIB acumiuladas e deverd ser publicada até o dia 31 de dezembro de cada ano, com validade a partir do dia 1° de janeiro do ano seguinte. § 3° Nos terrenos com area menor ou igual a 5.000m? (cinco mill metros quadrados), quando o empreendimento atingir de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes a quota ambiental minima, o empreendedor poder optar por receber beneficio em drea no computavel incentivada, de acordo com as seguintes férmulas: | = para terrenos localizados nos perimetros de qualificagao ambiental PA-1, PA~4, PA-5, PA-6, PA-7, PA-10, PA 11, PA-12: NCQA = (VQA Min ~ 1) x At x 0,002; II para os demais perimetros de qualificagao ambiental: NCQA = (VQA Min ~ 1) x At x 0,004 sendo NCQA: érea ndio computavel adicional, em metros quadrados, decorrente da majoragao da Quota Ambiental; VQA Min: razao entre o valor numérico da QA atingida pelo projeto do empreendimento e 0 valor minimo exigido da QA, variando de 1,5 (um inteiro e cinco décimos) a 4,0 (quatro), de acordo com o Quadro 3A (http://legislacao prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) desta lei; At: drea de terreno. § 4° Nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, quando o interessado utilizar taxa de ocupagao maior ou igual 50% (cinquenta por cento) da drea do terreno, com no minimo 20% (vinte por cento) de cobertura verde, com fachada ativa no térreo e gabarito de altura maxima de 28m (vinte e oito metros), o desconto concedido em outorga ou a érea néo computavel concedida sera equivalente ao dobro da pontuacéo obtida no projeto, até 0 limite maximo de incentivo. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 a4 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal § 8° A emissio do certificado de conclusdo da obra fica condicionada 4 comprovagao do atendimento da Pontuagao de QA e dos respectivos parémetros que tenham resultado em incentivos, § 6° Caso seja constatado o nao atendimento da pontuagao de QA apontada no projeto, especialmente aquela que tenha motivado a concessao de incentivos, haverd incidéncia de multa pecuniéria correspondente a duas vezes 0 valor do desconto concedido, além de cassacao do certificado de conclusao do respectivo empreendimento. Art. 83. Podera ser concedido Incentivo de Certificagao, sob a forma de desconto na contrapartida financeira de outorga onerosa do direito de construir, para novas edificagSes ou reformas com aumento de érea construida superior a 5% (cinco por cento) que obtiverem certificagao especifica de sustentabilidade reconhecida em ambito nacional ou internacional § 1° O Incentivo de Certificagao sera obtido mediante desconto a ser efetuado no pagamento da contrapartida financeira da outorga onerosa do direito de construir, conforme o grau de certificacao pretendido pelo proponente. § 2° Ando apresentaco do certificado de edificacao sustentavel em prazo de 180 (cento e oitenta) dias corridos apés a emissao do certificado de conclusdo da obra implicaré a incidéncia automética de multa pecunidria correspondente a 2 (duas) vezes o valor do desconto concedido, além de cassacao do certificado de conclusao do respectivo empreendimento. § 3° Caso o proponente tenha alcangado grau de certificacao inferior ao grau pretendido indicado no ato de pagamento da contrapartida financeira da outorga onerosa do direito de construir, a multa sera correspondente a uma vez e meia o desconto concedido. § 4° 0 incentivo previsto no “caput” deste artigo somente sera concedido para edificagdes de uso residencial associadas ou nao a usos ndo residenciais, e para os usos industriais. § 5° O Incentivo de Certificagao a ser concedido se dard de acordo com a seguinte equacdo: IC= FC x Atx CAP sendo: IC: Incentivo de Certificagao, em reais (RS), a ser descontado do valor total da contrapartida financeira da Outorga Onerosa do Direito de Construir, FC: Fator de Certificagao, de acordo com o grau de certificacao: para 0 grau minimo de certificagao: FC = R$ 40/m*; para 0 grau maximo de certificagao: FC = RS 120/m*, At: érea de terreno em metros quadrados; CAP: Coeficiente de Aproveitamento Pretendido no empreendimento. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 2084 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 6° As certificagSes que serdo aceitas para fins de comprovacao do incentivo de Certificacao, bem como os graus de certificacao e seus respectivos fatores de certificacao, em complementagao ao disposto no § 5° deste artigo, serdo estabelecidos em regulamento especifico. §7° 0s graus de certificagao seréo determinados de forma proporcional a classificacao discriminada no regulamento especifico a que se refere o § 6° deste artigo. § 8° Nos casos de empreendimentos em lotes com area superior a 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) e localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP e ZEUPa, os incentivos previstos no “caput” deste artigo. deverdo estar associados a aplicagao da Fachada Ativa em 20% (vinte por cento) da testada do lote. § 9° Os empreendimentos que aderirem ao Incentivo de Certificagao nao esto dispensados do atendimento da pontuagao minima da QA. § 10. 0 incentivo de Certificacao no seré cumulativo ao Incentivo da Quota Ambiental § 11. 0 Fator de Certificagao poderd ser atualizado anualmente pelo Executivo, ouvida a CTLU, sendo que a atualizagao est limitada a variagao do indice de Pregos ao Consumidor Amplo (IPCA) somada a variagao positiva nominal do PIB acumuladas e deverd ser publicada até o dia 31 de dezembro de cada ano, com validade a partir do dia 1° de janeiro do ano seguinte. Art. 84. As edificagdes obrigadas ao atendimento da QA nos termos desta lei deverdo apresentar relatorio a cada 2 (dois) anos demonstrando atendimento a tais exigéncias, de acordo com o projeto aprovado, § 1° E obrigatéria também a apresentagdo do relatério previsto no “caput” deste artigo para todos os iméveis que tenham sido beneficiados pelo Incentivo de Quota Ambiental ou pelo Incentivo de Certificagao. § 2° O relatério deverd ser submetido a anélise, por amostragem, de érgéio municipal competente para verificagao quanto & manutencao das solugdes construtivas e paisagisticas adotadas para o atendimento da quota ambiental, bem como para os incentivos auferidos. § 3° A fiscalizagao e a imposigao de eventuais penalidades relacionadas ao descumprimento do atendimento da QA se fardo, no que couber, nos termos das legislagdes urbanisticas e ambientais vigentes. § 4° Os recursos financeiros oriundos de penalidades relacionadas ao descumprimento do atendimento da QA sero destinados ao Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel - FEMA. § 5° Ando apresentacaio do relatério previsto no “caput” deste artigo implicaré na penalidade prevista no Quadro 5 (http://legislacao prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_5.pdf) desta lei. Art. 85. Serdo disponibilizadas, no Portal da Prefeitura do Municipio de Séo Paulo na internet, amplas informagées sobre os incentivos & QA, seus proponentes e beneficiarios. Art. 86. Para fins de aperfeigoamento da QA, os dispositivos referentes & QA estabelecidos na presente lei poderdo ser revistos e complementados com outras solugées sustentaveis a cada 2 (dois) anos através de lei especifica. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 408s asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Pardgrafo nico. Durante o periodo de 2 (dois) anos, apés a entrada em vigor desta lei, por solicitacao do interessado, poderé ser concedido desconto de 25% (vinte e cinco por cento) na pontuagao minima da QA exigida no Quadro 3A (http://legislacao.prefeitura.sp. gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO. 3A pdf da presente lei, sendo vedada nestes casos a concessao do Incentivo da Quota Ambiental e do Incentivo de Certificagao previstos nesta lei. CAPITULO II DA OCUPAGAO INCENTIVADA OU CONDICIONADA Art. 87. Nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP. ZC e ZCa, quando a area do lote for superior a 10.000m* (dez mil metros quadrados) e menor ou igual a 20.000m? (vinte mil metros quadrados), serd obrigatéria a adogao dos seguintes parmetros qualificadores da ocupagao: | fruigao publica nos empreendimentos de usos nao residenciais permitidos nas respectivas zonas, em area equivalente ano minimo 20% (vinte por cento) da drea do lote, em espaco livre ou edificado; II= limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedagao da testada do lote com muros; Ill ~ fachada ativa em no minimo 25% (vinte e cinco por cento) da testada do lote em empreendimentos residenciais ou nao residenciais. § 1° 0 disposto no “caput” deste artigo se aplica somente para edificagdes novas e reformas com ampliagdo de drea construida. § 2° Nas ZPI, 0 disposto neste artigo aplica-se apenas para os usos que nao se enquadrem nas subcategorias Ind-1a, Ind-1b e Ind-2. Art. 88. Em lotes com area até 10,000m? (dez mil metros quadrados) localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, quando uma parcela do lote for destinada a fruicdo publica nao serd cobrada outorga onerosa correspondente a metade do potencial construtivo adicional previsto para a érea destinada a fruicao piblica, desde que atendidas simultaneamente as seguintes condicdes: | a drea destinada a fruigéo publica tenha no minimo 250m? (duzentos e cinquenta metros quadrados) ¢ esteja localizada junto ao alinhamento da via, ao nivel do passeio piblico, sem fechamento e no ocupada por estacionamento de veiculos; l- a drea destinada a fruigdo publica deverd ser mantida permanentemente aberta a circulagao de pedestres, atendido 0 disposto no art. 70 desta lei Ill ~ a rea destinada a fruico publica seja devidamente averbada em Cartério de Registro de Iméveis Pardgrafo tinico. A area destinada a fruigao publica poderd ser considerada para fins de aplicagao dos dispositivos da QA e computo da respectiva pontuagao minima, desde que seja garantida a livre circulagao de pedestres. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 aie asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Art. 89. No caso das torres das edificagdes destinadas aos locais de culto, o gabarito de altura maxima poderé ser majorado em 50% (cinquenta por cento) em relagdo ao estabelecido no Quadro 3 http://legislacao.prefeitura,sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_ 3.pdf), anexo desta lei. Art. 90. Ficam permitidas novas construgées, reformas com ampliacdo de érea construida e regularizagao de edificacdes e instalagGes existentes nas éreas operacionais do sistema de transporte piiblico coletivo enas reas piblicas remanescentes de desapropriagao relacionadas ao transporte pubblico coletivo, desde que observadas as seguintes condicionantes: I~ as edificagdes ndo apresentem qualquer tipo de interferéncia na operagao do servigo de transporte, mediante manifestagao favordvel do érgao publico de transporte competente; II = sejam atendidos todos os parémetros estabelecidos nesta lei para a zona de uso incidente, excluido 0 atendimento do disposto nos Quadros 2 (http://legislacao.prefeitura.sp.dov.br/Wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_2.pdf), 2A (http://leaislacao.prefeitura.sp.qov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_2A.pdf) desta lei e respeitado o disposto no art. 155 desta lei, Ill ~ seja possibilitada pelo menos uma transposigo por pedestres e ciclistas da rea operacional; = (VETADO) (http://legislacao prefeitur w.br/razao-do-veto/2pld=1252 § 1° Para fins de aplicagao do disposto no “caput”, sdo consideradas dreas operacionais do sistema de transporte publico coletivo as 4reas construidas, as vias internas, os trilhos e os respectivos espagos livres de estagées, terminais e patios de manobras do sistema metroferrovidrio e de énibus, incluindo as atividades auxiliares, os acessos de veiculos e de pedestres e as torres de ventilagao. § 2° Nas éreas previstas no "caput", ficam permitidos os usos estabelecidos no Quadro 4 {http://legislacao prefeitura.sp, gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_4.pdf) desta lei, respeitado 0 disposto no art. 106. § 3° Nos casos previstos no “caput”, os parametros de ocupacdo, excluidos os coeficientes de aproveitamento, e as condigdes de instalagao do uso estabelecidos nesta lei poderdo ser alterados em até 50% (cinquenta por cento) do previsto nos Quadros 3 (httpy/leaislacao.prefeitura.sp.aov.br/wo- content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf), 3A (htto://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf}, 4 (htto://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_4.pdf) e 4A (http://legislacao.prefeitura.sp.qov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_4A.pdf), mediante justificativa do érgao piblico de transporte competente e deliberagao da CTLU. § 4° Nos casos em que a érea operacional néo tiver zona demarcada no Mapa 1 (http://legislacao.prefeitura, sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/Mapa-1.pdf) anexo a esta lei, incidirao os. parémetros das seguintes zonas: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 42168 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal | = ZEU, quando a area estiver localizada na Macrozona de Estruturagdo e Qualificagao Urbana, conforme Mapa 1 anexo & Lei n® 16.050 (http/legislacao. prefeitura.sp.aov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE; lI ZEUa, quando a tea estiver localizada na Macrozona de Protegdo e Recuperacao Ambiental, conforme Mapa 1 anexo a Lein® 7 htto://legislacao prefeitura.sp. gov br/leis/lei-16050-de-31-de-ulho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE. § 5° A produgao de HIS conforme exigido no inciso IV deste artigo podera ser atendida em outro terreno, desde que localizado nas zonas ZEU, ZEUP, ZEUa, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC, ZCa ou ZEIS e na mesma Subprefeitura. § 6° (VETADO) (http://legistacao.prefeitura, sp. gov.br/razao-do-veto/?pid=1252) § 7° (VETADO) (http://legislacao.prefeitura sp. gov.br/razao-do-veto/?pid=1252) Art. 91. Nas zonas ZCOR-2, ZCOR-3 € ZCORa, o gabarito de altura maxima poderd ser majorado em até 50% (cinquenta por cento) do estabelecido no Quadro 3 (http /leqislacao.prefeltura.sp.gov.bt/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_3.pdf) desta lei, desde que: | = seja exclusivamente para o uso residencial permitido na zona; I= haja anuéncia expressa, devidamente firmada e registrada em Cartério de Registro de Titulos e Documentos, de todos os proprietérios limitrofes do imével, lll - haja manifestagao do érgo municipal de preservacao cultural, quando se tratar de imével enquadrado como ZEPEC; IV ~ sejam observados os parémetros mais restritivos, quando for 0 caso, nos termos do disposto no art. 49 desta lei TITULO V DO USO DO SOLO CAPITULO | DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO E SUA OCORRENCIA NO TERRITORIO Art. 92. Os usos e atividades no Municipio so classificados em categorias, sendo permitidos ou proibidos de acordo com a zona em que se localiza o imével, conforme Quadro 4 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_ 4.pdf) desta lei. § 1° A instalagdo das atividades enquadradas na subcategoria de uso Ind-3 é proibida no Municipio de Sdo Paulo. § 2° Nas ZEPEC-BIR, adicionalmente aos usos permitidos na zona onde o imével se localiza, s4o permitidos ainda usos relacionados a visitagao do imével e usos acessérios, bem como local de exposigdes. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 a8 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 3° Nas ZOE, os usos permitidos e respectivos usos acessérios sero autorizados de acordo coma caracteristica especifica de cada ZOE. Art. 93. 0 uso do solo no Municipio de Séo Paulo classifica-se em duas categorias: |= categoria de Uso Residencial - R, que envolve a moradia de um individuo ou grupo de individuos; II categoria de Uso ndo Residencial - nR, que envolve o desenvolvimento de atividades comerciais, de servigos, industriais ou institucionais. Pardgrafo nico. E admitida a instalagao, no mesmo lote ou edificagao, de mais de uma categoria ou subcategoria de uso, bem como a combinagao de usos residenciais e nao residenciais, Segaol Dos usos residenciais (R) Art. 94. A categoria de Uso Residencial ~ R, tendo como referéncia a unidade habitacional, divide-se nas seguintes subcategorias: |= R1: 1 (uma) unidade habitacional por lote; I= R2h: conjunto de duas ou mais unidades habitacionais, agrupadas horizontalmente ou superpostas, e todas com entrada independente com frente para a via oficial de acesso ou em condominio, sendo subdividido em a) R2h-1, casas geminadas: conjunto de unidades habitacionais agrupadas horizontalmente, todas com frente e acesso independente para a via oficial de circulacao; b) R2h-2, casas superpostas: duas unidades habitacionais agrupadas verticalmente no mesmo lote, com frente e acesso independente para a via oficial de circulagao; ) R2h-3, conjunto residencial horizontal: aquele constituido em condominio por casas isoladas, geminadas ou superpostas, com acesso independente a cada unidade habitacional por via particular de circulagao de veiculos ou de pedestres, internas ao conjunto, ficando vedado o acesso direto pela via oficial de circulagao; Ill ~ R2v: conjunto com mais de duas unidades habitacionais, agrupadas verticalmente em edificios de apartamentos ou conjuntos residenciais verticais com reas comuns, sendo subdividido em: a) R2v-1: conjunto residencial com até 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) de drea construida computavel; b) R2v-2: conjunto residencial com mais de 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) até 10.000m* (dez mil metros quadrados) de rea construida computavel; ) R2v-3: conjunto residencial com mais de 10.000m? (dez mil metros quadrados) até 20.000m? (vinte mil metros quadrados) de drea construida computavel; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 4488 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal 4) R2v-4: conjunto residencial com mais de 20.000m® (vinte mil metros quadrados) de érea construida computavel; IV - Habitagao de Interesse Social - HIS: é aquela estabelecida no Quadro 1 anexo a Lein® 16.050 refeitur v.br/leis/ei-1 6050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, adotados os valores de renda familiar mensal atualizados nos termos do art, 170 desta lei conforme os tipos; \V ~ Habitagao de Mercado Popular ~ HMP: é aquela estabelecida no Quadro 1 anexo a Lei n® 16.050 (httpy//legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, adotados os valores de renda familiar mensal atualizados nos termos do art. 170 desta lei Art. 95, Para HIS, HMP, EHIS e EHMP devem ser observadas as normas, indices e parmetros definidos em decreto, conforme disposigées da Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lel-1 6050-de-31-de- julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, observado o disposto no art. 49 desta lei Seco II Dos usos nao residenciais (nR) Art. 96. A categoria de Uso nao Residencial ~ nR compreende atividades de comércio e servicos, industri is, institucionais e de infraestrutura que, tendo como referéncia sua natureza e os parametros de incomodidade estabelecidos nesta lei, divide-se nas seguintes subcategorias: | = nRa: uso no residencial ambientalmente compativel com 0 equilibrio ecolégico, englobando atividades comerciais, de servicos, institucionais e produtivas, compativeis com a protegdo, preservagdo e/ou recuperagao ambiental, inserido nas zonas urbana e rural; I= nR1: uso ndo residencial compativel com a vizinhanga residencial; Ill ~ nR2: uso néo residencial tolerdvel a vizinhanga residencial; IV = nR3: uso ndo residencial especial ou incémodo a vizinhanca residencial; V - ind-1a: atividade industrial ndo incémoda, compativel com a vizinhanga residencial no que diz respeito as, caracteristicas de ocupagao dos lotes, de acesso, de localizago, de tréfego, de servigos urbanos e aos niveis de ruido, de vibracao e de poluicdo ambiental; VI- Ind-1b: atividade industrial compativel com a vizinhanga residencial no que diz respeito as caracteristicas de ocupagao dos lotes, de acesso, de localizagao, de trafego, de servicos urbanos e aos niveis de ruido, de vibragao e de poluicéo ambiental; VII - Ind-2: atividade industrial geradora de impactos urbanisticos e ambientais, que implica a fixagdo de padrées especificos referentes as caracteristicas de ocupagao dos lotes, de acesso, de localizagao, de tréfego, de servigos urbanos e aos niveis de ruido, de vibragao e de polui¢o ambiental, VII - Ind-3: estabelecimento industrial cujo funcionamento possa causar prejuizo a satide, a seguranga e bem estar piblico e a integridade da flora e fauna regional, proibido no Municipio de Sao Paulo; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 46104 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal IX ~ INFRA: edifica¢o, equipamento ou instalac&o acima do nivel do solo ou que tenha permanéncia humana, necessérios aos servigos de infraestrutura de utilidade publica relacionados ao saneamento basico, gestdo de residuos sélidos, transporte de passageiros e de carga, distribuicao de gas, produgdo e distribuigao de energia elétrica, rede de telecomunicagdo, rede de dados e fibra dtica e outros servigos de infraestrutura de utilidade piiblica Pardgrafo tinico. As atividades néo listadas poderdo ser enquadradas apés andlise do Executivo e parecer favordvel da CTLU, desde que atendam a todos os parametros e caracteristicas da respectiva subcategoria Art. 97. Classificam-se na subcategoria de uso nRa os seguintes grupos de atividades: | - nRa-1: atividades de pesquisa e educacao ambiental: empreendimentos realizados por perfodos de tempo limitados e em instalagSes ou territorios especificos, tals como pesquisa cientifica, educagao ambiental, manejo florestal sustentavel, entre outros; Il = nRa-2: atividades de manejo sustentavel: aquelas realizadas no meio rural ou ligadas as atividades rurais, tais como agroindistria, atividades agroflorestais, agropecuéria, dentre outras; Ill ~ nRa-3: ecoturismo e lazer: atividades cujo desenvolvimento relaciona-se a conservagao de condigées ambientais especfficas, viabilizando, também, o seu aproveitamento econdmico e favorecendo o bem-estar e a qualidade de vida, tais como ecoturismo, clubes, pousadas, entre outras; IV ~ nRa-4: comércio especializado de produtos agropecudrios: comércio para 0 suprimento das atividades rurais; V ~nRa-5: captacao de égua mineral/potdvel de mesa: destinada ao consumo, associado ou ndo ao envase; VI nRa-6: local de reunido ou de eventos ambientalmente compativel: estabelecimentos destinados a feira de exposicao ou show de natureza social, esportiva, religiosa, ecoturistica, lazer, agropecuaria e que sejam ambientalmente compativeis com o equilbrio ecolégico, sem limite de lotagao. Art. 98. Classificam-se na subcategoria de uso nR1 os seguintes grupos de atividades: |= nR1-1: comércio de abastecimento de ambito local com dimensao de até 500m? (qi quadrados) de drea construida computavel; hentos metros I= nR1-2: comércio de alimentagéo de pequeno porte, com lotagdo de até 100 (cem) lugares; Ill - nR1-3: comércio diversificado de ambito local: estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos relacionados ou nao ao uso residencial de ambito local, IV ~ nR1-4: servigos de satide de pequeno porte: estabelecimentos de pequeno porte destinados a0 atendimento a satide da populagao, sem unidade de pronto atendimento médico; V~nk1-5: servigos pessoais: estabelecimentos destinados a prestacao de servigos pessoais de ambito local; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 4604 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal VI~ nR1-6: servicos profissionais: estabelecimentos destinados & prestacdo de servigos de profissionais. liberais, técnicos ou universitarios ou de apoio ao uso residencial; VII ~ nR1-7: servigos técnicos de confecgao ou manutengdo: estabelecimentos destinados a prestacao de servigos técnicos de reparo ou de apoio ao uso residencial; VIII ~ nR1-8: servigos de educagao: estabelecimentos destinados ao ensino pré-escolar ou a prestagao de servigos de apoio aos estabelecimentos de ensino seriado e nao seriado; IX = nR1-9: associagdes comunitérias, culturais e esportivas de cardter local, com lotagdo de até 100 (cem) pessoas; X = nR1-10: servigo publico social de pequeno porte: atividades publicas de uso coletivo prestadas pelo Poder Publico, conveniadas a rede publica ou declaradas de interesse publico, que integrem as politicas de diferentes setores voltadas & efetivago e universalizagdo de direitos sociais, cuja instalagdo seja compativel com a vizinhanga residencial, tais como bibliotecas, estabelecimentos destinados a educagdo e cuidados infantis ou de alunos com necessidades especiais, unidades de satide e assisténcia social de ambito local, entre outros; XI ~nR1-11: servigos da administragdo e servigos puiblicos de pequeno porte: atividades prestadas pela administragdo publica direta ou indireta que visam a gestdo dos recursos puiblicos ou a prestagao de servigos Piiblicos no enquadrados como sociais, cuja instalago seja compativel com a vizinhanca residencial; XII - nR1-12: servigos de hospedagem ou moradia; XIll = nR1-13: local de reunido ou de eventos de pequeno porte localizado na zona urbana com lotacao de até 100 (cem) pessoas; XIV = nR1-14: central de armazenamento e distribuigao de cargas de pequeno porte com dimensao de até 1.500m? (mil e quinhentos metros quadrados) de rea construida total, XV — nR1-15: servigos de armazenamento e guarda de bens méveis de pequeno porte: espagos ou estabelecimentos destinados a venda ou guarda de mercadorias em geral, maquinas ou equipamentos e guarda de méveis, de até 500m? (quinhentos metros quadrados) de area construida computavel, e estacionamentos com até 40 vagas de automével; XVI ~ nR1-16: local de culto de pequeno porte localizado na zona urbana com lotagao de até 100 (cem) pessoas na drea interna a edificagdo destinada ao culto, Art. 99. Classificam-se na subcategoria de uso nR2 os seguintes grupos de atividades: |= nR2-1: comeércio de alimentacao de médio porte, com lotagdo de mais de 100 (cem) e até 500 (quinhentos) lugares, englobando comércio associado a diverséo; I~ nR2-2: comércio especializado; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 aie asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Ill ~ nR2-3: comércio de abastecimento de médio porte, com dimensdo de mais de 500m? (quinhentos metros quadrados) até 2.000m2 (dois mil metros quadrados) de érea construida computavel; IV ~ nR2-4: oficinas: estabelecimentos destinados a prestagao de servigos mecénicos, de reparos em geral e de confecgao ou similares, incluindo os postos de abastecimento de veiculos; V ~ nR2-5: servigos de satide de médio porte: estabelecimentos de médio porte destinados ao atendimento a satide da populagao, com érea construfda computavel menor que 7.500m? (sete mill e quinhentos metros quadrados); VI ~nR2-6: estabelecimentos de ensino seriado: estabelecimentos destinados ao ensino fundamental e médio da educagao formal e a instituiges de ensino superior com até 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) de drea construfda computavel destinada a salas de aula; Vil - nR2-7: estabelecimentos de ensino néo seriado: estabelecimentos destinados ao ensino complementar, aos cursos profissionalizantes ou de aperfeicoamento ou & educacao informal em geral, com até 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) de érea construida computavel destinada a salas de aula; Vill - nR2-8: servigos publicos sociais de médio porte: atividades piiblicas de uso coletivo prestadas pelo Poder Publico, conveniadas & rede piblica ou declaradas de interesse piblico, que integrem as politicas de diferentes setores voltadas & efetivagdo e universalizagao de direitos sociais, cuja instalagao possa ser tolerada pela vizinhanca residencial, tais como estabelecimentos de ensino formal, estabelecimentos de satide e assisténcia social de ambito regional; IX ~ nR2-9: servigos da administracdo e servigos publicos de médio porte: atividades prestadas pela administragao publica direta ou indireta que visam a gestao dos recursos publicos ou prestagao de servicos publicos néo enquadrados como sociais, cuja instalacao possa ser tolerada pela vizinhanca residencial; X = nR2-10: servigos de lazer, cultura e esportes; XI —nR2-11: local de reunio ou eventos de médio porte localizado na zona urbana com lotagaio maxima superior a 100 (cem) e até 500 (quinhentas) pessoas; XII ~ nR2-12: servigos de armazenamento e guarda de bens méveis: espacos ou estabelecimentos destinados avenda ou guarda de mercadorias em geral, maquinas ou equipamentos, guarda de méveis ou animais, incluindo garagem de énibus, entre 500m? (quinhentos metros quadrados) e 5.000m: (cinco mil metros quadrados) de rea construida computavel, e estacionamentos com mais de 40 e até 200 vagas de automével; Xill = nR2-41 : edificios-garagem; XIV - nR2-14: associagdes comunitérias, culturais e esportivas de cardter local, com lotagao superior a 100 (cem) e até 500 (quinhentas) pessoas; XV ~nR2-15: local de culto de médio porte localizado na zona urbana com lotago maxima superior a 100 (cem) e até 500 (quinhentas) pessoas na rea interna a edificacao destinada ao culto. Art. 100. Classificam-se na subcategoria de uso nR3 os seguintes grupos de atividades: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 40184 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal | nR3-1: usos especiais: espacos, estabelecimentos ou instalagées sujeitos a controle especifico ou de valor estratégico para a seguranga e servicos puiblicos; I~ nR3-2: comércio de abastecimento de grande porte, com dimensdo superior a 2.000m® (dois mil metros quadrados) de drea construida computavel, Ill - nR3-3: servigo puiblico social especial: atividades publicas de uso coletivo prestadas pelo Poder Publico, conveniadas a rede publica ou declaradas de interesse pubblico, que integrem as politicas de diferentes setores voltadas a efetivacaio e universalizagao de direitos sociais e que, pelo porte ou cardter especial da atividade, possam causar impactos ao seu entorno, tais como universidades ou outros estabelecimentos de ensino com mais de 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) de drea construida computavel destinada a salas de aula, servigos de satide com area construlda computavel igual ou superior a 7.500m? (sete mil e quinhentos metros quadrados), dentre outros; IV ~ nR3-4: local de reunido ou evento de grande porte localizado na zona urbana com lotacao superior a 500 (quinhentas) pessoas; V ~ nR3-5: comércio de alimentagdo de grande porte, com lotagao superior a 500 (quinhentos) lugares; VI nR3-6: servigos de armazenamento e guarda de bens méveis de grande porte: espacos ou estabelecimentos destinados a venda ou guarda de mercadorias em geral, maquinas ou equipamentos, guarda de méveis ou animais, incluindo garagem de énibus, acima de 5.000m? (cinco mil metros quadrados) de drea construida computavel, incluindo estacionamentos com mais de 200 vagas de automével; VII ~ nR3-7: local de culto de grande porte localizado na zona urbana com lotago maxima superior a 500 (quinhentas) pessoas na rea interna a edificagao destinada ao culto; VIII - nR3-8: servigos de satide de grande porte: estabelecimentos de grande porte destinados ao atendimento satide da populagao, com area construida computavel igual ou superior a 7.500m? (sete mil e quinhentos metros quadrados); IX - nR3-9: servigos de educagao de grande porte: estabelecimentos de grande porte destinados ao ensino englobando todas as suas modalidades, com mais de 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) de rea construida computavel destinada a salas de aula. Art. 101. Classificam-se como Ind-1a os seguintes grupos de atividades: |= Ind-1a-1: confecgao de artigos de vestuario e acessérios: confecgdes que nao utilizem processos de tingimento de fibras ou tecidos; Il = Ind-1a-2: fabricacao de artefatos de papel: indistrias potencialmente geradoras de ruidos e vibracao compativeis com 0 uso residencial; Ill ~ Ind-1a-3: fabricagao de equipamentos de comunicagées: indistrias cuja incomodidade esteja vinculada aos processos de montagem, ndo sendo processada qualquer operagao de transformacao de materiais; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 40164 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal IV - Ind-1a-4: fabricago de méquinas para escritério e equipamentos de informatica: indistrias cuja incomodidade esteja vinculada aos processos de montagem, ndo sendo processada qualquer operagéo de transformacao de materiais; V ~ Ind-1a-5: fabricagao de equipamentos de instrumentagao médico-hospitalares, instrumentos de preciso e 6pticos, equipamentos para automacao industrial, cronémetros e reldgios: industrias cuja incomodidade esteja vinculada aos processos de montagem, nao sendo processada qualquer operacao de transformacao de materiais; VI- Ind-1a-6: beneficiamento aparelhamento de bens minerais nao metélicos; VII ~ Ind-1a-7: fabricagao de produtos alimenticios e bebidas artesanais. Pardgrafo nico, Poderao ser enquadrados na categoria de uso Ind-1a, independentemente do tipo de atividade, os estabelecimentos industriais nos quais ndo seja processada qualquer operagdo de fabricagao, mas apenas de montagem. Art. 102. Classificam-se como Ind-1b os seguintes grupos de atividades: |= Ind-1b-1: fabricagao de produtos alimenticios e bebidas: estabelecimentos destinados a fabricagao de produtos de padaria, confeitaria, pastelaria, rotisserie, dentre outros, com area construida computavel de até 1.000m? (mil metros quadrados), cujo potencial poluidor, em especial de odores, seja passivel de controle tecnol6gico; Il = Ind-1b-2: fabricacdo de produtos téxteis: industrias sem operagées de fiagdo, tecelagem, beneficiamento tingimento de fibras téxteis ou tecidos; Ill Ind-1b-3: preparaco de couros e fabricacao de artefatos de couro, artigos de viagem e calcados: inddstrias de artefatos de couro, sem operagées de curtimento; IV ~ Ind-1b-4: fabricagao de produtos de plastico: estabelecimentos destinados a fabricacao de laminados plasticos, artefatos diversos de material plastico, potencialmente geradores de emissao de odores, ruldos e efluentes liquidos, passiveis de tratamente \V ~ Ind-1b-5: fabricagao de produtos de madeira; Vi Ind-1b-6: fabricagao de pegas e acessérios para veiculos automotores: indistrias de montagem que néo envolva transformagao de matéria-prima; Vil ~ Ind-1b-7: fabricagao de méveis: inddstrias com baixo potencial de poluigéo do meio ambiente, com érea construida computavel de até 1.000m? (mil metros quadrados), com geragao de material particulado, emisséo de ruidos e de incémodos ao uso residencial passiveis de serem controlados; VIII Ind-1b-8: edigdo, impressao e reprodugao de gravagées. Art. 103. Classificam-se como Ind-2 os seguintes grupos de atividades: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 sues asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal |= Ind-2-1: fabricagao de produtos alimenticios e bebidas: estabelecimentos destinados a preparacao de alimentos, conservas, produtos de cereais, bebidas, dentre outros; I~ Ind-2-2: fabricagdo de produtos do fumo; Ill = Ind-2-3: fabricagao de produtos téxteis: estabelecimentos destinados ao beneficiamento e tecelagem de fibras téxteis, estamparia e texturizagao, alvejamento e tingimento de tecidos, dentre outros; IV - Ind-2-4: fabricacdo de papel e produtos de papel: indistrias destinadas a fabricagdo de papel, papeldo, cartolina e cartao; V- Ind-2- emissao de odores, ruidos e vibragao, podendo tornar-se insalubres e com riscos de periculosidade pelo uso : edigdo, impressao e reprodugao de gravacées: industrias potencialmente incémodas pela de solventes em operagées de impressdo, pela emisso de poluentes atmosféricos e manipulago de substancias inflamaveis; VI- Ind-2-6: fabricagao de produtos quimicos: industrias destinadas & fabricagao de produtos quimicos, que envolva processos e operagées com potencial de insalubridade, periculosidade e incomodidade, passiveis de tratamento; VII - Ind-2-7: fabricagao de artigos de borracha: estabelecimentos destinados a fabricacao de fios de borracha, espuma de borracha, dentre outros, que nao utilize processos de regeneragao de borracha; VIII Ind-2-8: fabricagao de produtos de minerais nao metalicos: estabelecimentos destinados a fabricagao de vidro, artigos de vidro, artefatos de concreto, cimento e estuque, dentre outros; IX - Ind-2-9: metalurgia basica: estabelecimentos destinados & produc de laminados de ago, metalurgia de diversos metais, fundigao; X ~ Ind-2-10: fabricagao de produtos de metal, exceto mquinas e equipamentos: estabelecimentos que utilizem processos de forja, galvanoplastia, usinagem, solda, témpera, cementagdo e tratamento térmico de materiais, dentre outros; Xi - Ind -11; fabricagao de maquinas e equipamentos: estabelecimentos destinados a fabricagao de motores, bombas, tratores, armas, dentre outros, potencialmente poluidores das aguas, do ar e do solo; Xil ~ Ind-2-12: fabricagaio de maquinas, aparelhos e materiais elétricos: estabelecimentos destinados & fabricagdo de geradores, transformadores e motores elétricos, fios e cabos, dentre outros; XIII - Ind-2-13: fabricagao e montagem de veiculos automotores, reboques e carrocerias: industrias potencialmente incdmodas pela natureza da atividade e porte do empreendimento, que exigem solucdes tecnolégicas e condigées de instalagao adequadas; XIV ~ Ind-2-14: fabricagao de outros equipamentos de transporte: industrias potencialmente incémodas pela natureza da atividade e porte do empreendimento, que exigem solugdes tecnol6gicas e condigées de instalagdo adequadas; htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 sve4 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal (V ~ Ind-2-15: industria extrativista Pardgrato Unico. Seréo enquadrados na subcategoria de uso Ind-2 os estabelecimentos industriais que realizem processo de fundicao e corte de metais, ferrosos ou nao ferrosos, assim como laminagao, trefilacao ou extrusao de metais, sinterizagao, estamparia de corte, limpeza de pegas por jateamento, aglutinacao e folheamento de fibras, pintura ou envernizamento a revélver, em processo industrial. Art. 104, Classificam-se como Ind-3 os seguintes grupos de atividades: |= Ind-3-1: fabricagao de produtos alimenticios: estabelecimentos destinados & produgo de éleos, gorduras, beneficiamento de arroz, fabricagao de racdes balanceadas, dentre outros produtos que exigem solugées tecnolégicas complexas ou onerosas para seu tratamento; I= Ind-3-2: curtimento e outras preparagdes de couro: industrias com alto potencial de poluigo do meio ambiente, tanto pelas emanagées odoriferas, como pela qualidade dos efluentes e residuos sélidos industriais gerados, que, em geral, necessitam de precondicionamentos para disposicGes conjuntas em sistemas de tratamento piblicos ou privados; Ill ~ Ind-3-3: fabricagao de celulose e pastas para fabricagéo de papel, IV - Ind-3-4: fabricagao de coque, refino de petréleo, elaboragao de combustiveis nucleares: industrias com alto potencial de poluigao das aguas e do ar, gerando residuos sélidos, que exigem tratamento e/ou disposigao final complexa e onerosa, além de possuirem alta periculosidade, riscos de incéndios e explosdes e causarem sérios incémodos a populagao; \V ~ Ind:3-5: fabricagao de produtos quimicos: indistrias com processos e operagdes com potencial de insalubridade, periculosidade e incomodidade, podendo gerar emissdes atmosféricas, efluentes liquidos e residuos sélidos altamente nocivos para a satide piiblica e o meio ambiente; VI- Ind-3-6: fabricagao de borracha: industrias com operacdes de beneficiamento ou regeneragao de borracha; VII - Ind-3-7: fabricagao de produtos de minerais no metélicos nao associada, em sua localizacao, & extragao de barro: estabelecimentos destinados a fabricagao de cimento, cal, telhas, tijolos, dentre outros; VIII = Ind-3- }: Metaltirgica basica: estabelecimentos destinados a produgao de gusa, ferro e ago, metalurgia dos metais nao ferrosos, dentre outros, com alto potencial de poluigao do ar, emitindo material particulado, gases toxicos e incémodos, ruidos e vibragées, além de poluir as Aguas e gerar residuos sélidos que exigem solugées tecnolégicas complexas e onerosas para o seu tratamento; IX - Ind-3-9: britamento de pedras ndo associado, em sua localizagao, a extracao de pedra. Art. 105. Ouvido érgao municipal ambiental competente, as atividades classificadas na subcategoria de uso Ind-3 poderdo ser reclassificadas pela CTLU, passando para as subcategorias Ind-1a, Ind-1b ou Ind-2, conforme o caso. Art. 106. Classificam-se na subcategoria de uso INFRA os seguintes grupos de atividades: htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 5264 asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal | INFRA-1: mobilidade urbana terrestre, tais como terminal rodovi io interurbano de transporte de passageiros, terminal de énibus urbano, estagdes de metré, trem, monotrilho e demais modais de transporte piiblico coletivo urbano; II- INFRA-2: transporte aéreo, tais como aeroportos, aerédromos e helipontos; Ill - INFRA-3: abastecimento de gas natural, tais como estagdes de regulagem de pressiio de gas — ERP e centrais de cogeragao e abastecimento de dgua; IV - INFRA-A: geracdo, transmissao e distribuicdo de energia elétrica, tais como estagées e subestades reguladoras de energia elétrica e sistema de transmissao de energia elétrica, inclusive estagao e subestacao reguladora, usinas hidrelétricas, usinas termoelétricas, usinas e6licas, usinas fotovoltaicas, usinas de biomassa, usinas de biogas ou biometano, usinas elevatérias, barragens, diques, sangradouros e reservatérios para a geragao de energia elétrica; \V - INFRA-5: rede de telecomunicagées, dados e fibras épticas, tais como central telefénica e estacao radio- base; VI- INFRA-6: gestdo integrada de residuos sélidos, tais como depésito ou transbordo de materiais para reciclagem, usina ou estagao de transbordo de inertes, aterros de residuos sélidos n&o inertes, aterros de residuos inertes (classe lll) com rea total superior a Tha (um hectare) ou volume total a ser disposto superior a 20,000m? (vinte mil metros cbicos), usina de tratamento de residuos no inertes, depésito ou transbordo de residuos sélidos nao inertes, central de processamento de coleta seletiva, ecoparque, tratamento mecénico biolégico-TMB, ecoponto; VII - INFRA-7: saneamento ambiental, tais como estagao de tratamento de agua, centro de reservagao de Agua, estagao elevatéria de agua, estagao de tratamento de esgoto, reservatério de retengao de égua pluvial § 1° Excluem-se da subcategoria INFRA as obras e instalagdes integrantes de redes de infraestrutura, tais como rodovias, pontes e viadutos, adutoras, dutovias e linhas de transmissao, desde que nao apresentem edificagao acima do nivel do solo e que nao tenham permanéncia humana, § 2° Para fins de licenciamento ambiental, as redes de que trata 0 § 1° deste artigo poderdo ser instaladas no territério do Municipio de acordo com as diretrizes da Lein® 16.050 (http:/legislacao.prefeitura. sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. Art. 107. Os empreendimentos enquadrados na subcategoria de uso INFRA poderdo ser implantados em qualquer local do Municipio desde que |~ a sua localizagao esteja prevista em algum dos seguintes instrumentos normativos: Lei n® 16,050 (http://legislacao.prefeitura, sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE; ou b) no respectivo Plano Setorial pertinente; ou ) nos Planos Regionais das Subprefeituras; ou htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 sues asa0%8 Lei N? 16402 DE 22 DE Margo DE 2016 « Calogo de Logislagdo Municipal 4d) em leis especificas; I~ quando nao se enquadrar no disposto no inciso I, a sua localizacao seja analisada pelo érgao puiblico competente e obtenha deliberagao favordvel da CTLU, § 1° Cabera a CTLU ~ estabelecer parmetros de parcelamento, uso e ocupacao do solo, quando ndo estiverem previstos na respectiva zona, I= excepcionar parametros de parcelamento, uso e ocupacao do solo, conforme necessidade demonstrada pelo drgao publico competente. § 2° Fica permitida a instalagao de atividades auxiliares, a serem identificadas em decreto, junto aos. empreendimentos e instalagées de infraestrutura, inclusive no subsolo. § 3° A instalagdo do empreendimento, inclusive as atividades auxiliares, ndo esto sujeitas as disposices dos Quadros 3A (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wo-content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf), 4 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_4.pdf) e 4A (http://legislacao_prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_4A.pdf) desta lei § 4° Os empreendimentos e instalacdes de infraestrutura que se enquadrarem nas subcategorias de uso especial de polos geradores de tréfego, empreendimentos geradores de impacto de vizinhanga e empreendimentos geradores de impacto ambiental deverdo obedecer as disposicdes especificas estabelecidas para o licenciamento urbanistico e ambiental desses empreendimentos, em especial o Estudo de Impacto de Vizinhanga (EIV) e o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) § 5° Aimplantagao de novos aeroportos e aerédromos dependeré de lei especifica que estabeleca a localizacao do empreendimento, bem como os pardmetros de parcelamento, uso e ocupagao aplicdvei respeitados os limites estabelecidos nesta lei e as demais disposigées previstas na Lei n® 16.050 (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 ~ PDE. § 6° Ficam permitidas novas construgdes sobre os reservatérios de retengao de dgua pluvial, denominados: piscindes, desde que: | sejam atendidos todos os parametros estabelecidos nesta lei para a zona de uso incidente, excluido o atendimento do disposto nos Quadros 2 (http://leqislacao.prefeitura.sp.qov.br/wp- ontent/uploads/2016/05/QUADRO 2.pdf), 2A (hitp://leqislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO.2A.ndf), 3A. (http-/egislacao.prefeitura.sp.gov.br/wo- content/uploads/2016/05/QUADRO_3A.pdf) 3B (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO, 3B.pdf) e 3C (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO. 3C.pdf) desta lei; I= 08 usos a serem instalados se enquadrem nos grupos de atividade relacionados aos servigos puiblicos sociais e &s atividades publicas de lazer, htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 5484 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Ill ~ nos casos em que o equipamento nao tiver zona demarcada no Mapa 1 (http://legislacao.prefeitura. sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/Mapa-1.pdf) anexo a esta lei, incidirdo os. parametros da categoria AVP-2 do SAPAVEL. Art. 108, Os usos residenciais e nao residenciais potencialmente geradores de impactos urbanisticos ambientais sero enquadrados conforme as seguintes subcategorias especiais: |= Polos Geradores de Trfego (PGT): edificagdes permanentes que atraem ou produzem grande nimero de viagens ao longo do dia e/ou por periodo determinado, causando impacto no sistema vidrio e de transporte, podendo comprometer a acessibilidade, a mobilidade e a seguranga de veiculos e pedestres e que devem observar as diretrizes e condicionantes estabelecidas por 6rgéo municipal competente e pela legislagéo especifica; I= Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhanga (EGIV): aqueles que podem gerar impacto significativo, alteragéo no seu entorno ou sobrecarga na capacidade de atendimento da infraestrutura e devem elaborar Estudo de Impacto de Vizinhanga (EIV) e respectivo Relatério de Impacto de Vizinhanga (RIV); Ill - Empreendimentos Geradores de Impacto Ambiental (EGIA): aqueles que podem causar alteracdo das propriedades fisicas, quimicas e biolégicas do meio ambiente e que direta ou indiretamente afetem: a) a satide, a seguranga e o bem-estar da populagao: b) as atividades sociais e econdmicas; ©) abiota; d) as condigées paisagisticas e sanitarias do meio ambiente; €) a qualidade dos recursos ambientais. § 1° Os empreendimentos geradores de impacto ambiental, nos termos da legislagdo especifica, deverdo elaborar Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatério de Impacto Ambiental (RIMA) ou demais instrumentos previstos no licenciamento ambiental, que serdo analisados e aprovados pela autoridade ambiental competente, ficando 0 empreendedor obrigado a cumprir as disposicdes estabelecidas no EIA/RIMA ou nos demais instrumentos para emissao das respectivas licengas ambientais, § 2° A elaboracdo do EIA/RIMA poderé englobar a elaboracao do Estudo de Impacto de Vizinhanga (EIV) e respectivo Relatério de Impacto de Vizinhanga (RIV), quando for o caso, a critério do Executivo. § 3° A elaboracdo do EIV/RIV para Operagées Urbanas Consorciadas, nos termos da Lei Federal n® 10.257 (http:/www planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS 2001/L10257.htm), de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, e da Lei n® 16,050 (httpy/legislacao.prefeitura.sp gov br/leis/lei-16050-de-31-de-julho-de-2014/), de 31 de julho de 2014 - PDE, nao dispensaré a elaboraco de EIV/RIV para empreendimento inserido no perimetro da respectiva Operacao Urbana Consorciada. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 set asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 4° A elaboracdo do EIV/RIV deverd englobar a elaboragdo do Estudo de Impacto de Trénsito e Transportes (EIT) e respectivo Relatério de Impacto de Trénsito e Transportes (RITT), nos casos de empreendimentos que ‘também sejam enquadrados em Polos Geradores de Tréfego (PGT) § 5° 0 EIV/RIV serd analisado e aprovado pelo érgéo municipal competente. Art. 109. Os empreendimentos enquadrados em Polos Geradores de Tréfego (PGT) sao as edificagdes, permanentes que apresentem ao menos uma das seguintes caracteristicas: | - edificagdes residenciais com 500 (quinhentas) vagas de estacionamento ou mais; II edificagdes nao residenciais com 120 (cento e vinte) vagas de estacionamento ou mais, localizadas nas Areas Especiais de Trafego - AET, definidas conforme legislagao especifica; Ill - edificagdes nao residenciais com 280 (duzentas e oitenta) vagas de estacionamento ou mais, localizadas nas demais areas do Municipio; IV = servigos socioculturais e de lazer com mais de 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) de rea construfda computavel; V - locais destinados a pratica de exercicio fisico ou esporte com mais de 2.500m* (dois mil e quinhentos metros quadrados) de érea construida computavel; VI- servigos de satide com area construida computavel igual ou superior a 7.500m+ (sete mil e quinhentos metros quadrados); VII ~ locais de reuniao ou eventos com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas ou mais; Vill ~ atividades e servigos publicos de cardter especial com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas ou mais; IX ~ servigos de educagao com mais de 2.500m? (dois mil e quinhentos metros quadrados) de érea construida computavel destinada a salas de aula; X ~ locais de culto com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas ou mais na érea interna a edificago destinada ao culto. § 1° Lei especifica poderd rever o enquadramento dos empreendimentos classificados como PGT. § 2° Caberd ao Executivo a definigdo de medidas de mitiga¢o ou compensacéio, ficando o empreendedor obrigado a cumpri-las para a aprovago do empreendimento. Art. 110. Os Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhanga (EGIV) sao os seguintes: |= uso comercial e de prestagao de servicos com area construida total igual ou superior a 80.000m? (oitenta mil metros quadrados); I= uso industrial com érea construida total igual ou superior a 25.000m# (vinte e cinco mil metros quadrados); htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 see asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal Ill ~ uso institucional incluindo servigos de satide e estabelecimentos de ensino puiblico ou privado com area construida total igual ou superior a 50.000m# (cinquenta mil metros quadrados); IV - uso residencial com area construida total igual ou superior a 80.000m+ (oitenta mil metros quadrados) ou que apresentem mais de 600 (seiscentas) vagas de estacionamento, Paragrafo tinico. Lei especifica deverd regulamentar 0 instrumento do ElV e poderd rever o enquadramento dos empreendimentos clasificados como EGIV. Art. 111. Os Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhanga (EGIV) esto sujeitos a elaboracao de Estudo de Impacto de Vizinhanga (EIV) e do respectivo Relatério de Impacto de Vizinhanga (RIV), conforme disposto na legislagdo especifica, a ser analisado e aprovado por érgao municipal competente, ficando a expedi¢do do certificado de concluséo condicionada ao atendimento das disposigées estabelecidas no EIV para obtengao do alvard de aprovacao do empreendimento. CAPITULO II DAS CONDIGOES DE INSTALAGAO E DOS PARAMETROS DE INCOMODIDADE Art. 112. So condigées de instalacdo dos usos: |- ntimero de vagas para estacionamento: a) para automéveis; b) especiais; ¢) para motocicletas; 4) para bicicletas; Il - vestidrio para usuarios de bicicletas; I~ espaco de carga e descarga; IV ~ drea de embarque e desembarque de pessoas; V — horario de carga e descarga; VI — hordrio de funcionamento; VII - largura da via. § 1° As condigGes de instalagdo constam do Quadro 4A (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp- content/uploads/2016/05/QUADRO_4A.pdf) desta lei. § 2° Nas edificagées ou lotes ocupados por mais de uma atividade no residencial, deverdo ser atendidas as condiges de instalagao da atividade mais restritiva, quando nao for possivel diferenciar os parémetros aplicéveis a cada uso. htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 S784 asa201s LetN* 16402 DE 22 DE Margo DE 2018 « Calogo do Legislaro Municipal § 3° Os horérios de funcionamento, bem como os horérios para carga e descarga, serao regulamentados pelo 6rgo municipal competente, respeitados os parémetros de incomodidade do Quadro 4B (http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_4B.pdf) desta lei § 4° Os empreendimentos de até 500m (quinhentos metros quadrados) de érea construlda computavel, exceto supermercados, poderdo atender as exigéncias de vagas de carga e descarga, total ou parcial, por meio de uma central de armazenamento de carga ou bolsao de estacionamento localizados num raio de até 1.000m (mil metros) dos respectivos empreendimentos, desde que autorizado pelo érgéo municipal de transito competente. § 5° Nao se aplica a exigéncia prevista no inciso Il do “caput” deste artigo as edificagdes existentes anteriormente a vigéncia desta lei § 6° As condigSes de atendimento das disposicées constantes da alinea “d” do inciso I do “caput” deste artigo sero definidas por decreto. § 7° Para efeito de aplicacdo desta lei, a largura de via a ser considerada é a menor dimenséo existente na extensdo da face de quadra em que o lote esta situado, sendo admitida variagdo de no maximo 5% (cinco por cento) entre a largura existente no local e aquela exigida para a implantago do uso pretendido. Art. 113. Os usos residenciais e ndo residenciais deverdo atender aos parametros de incomodidade relativos a |= ruido; II = vibragao associada; Ill = radiagao; IV - odores; V ~ gases, vapores e material particulado. § 1° Os pardmetros referidos neste artigo poderdo variar conforme a zona e horarios diurno e noturno, conforme Quadro 48 (http,//legislacao. prefeitura,sp.aov br/wp-content/uploads/2016/05/QUADRO_48 pdf desta lei. § 2° Poderdo ser definidos parametros especiais de incomodidade por lei municipal especifica, em especial aqueles que busquem a redugao de ruido no uso do solo conforme especificidades locais, de determinados usos e grandes equipamentos de infraestrutura geradores de ruido. CAPITULO III DOS USOS INCENTIVADOS Art. 114, Para novas construgées e reformas com ampliagao de drea construida de hospitais, estabelecimentos de ensino, bem como de hotéis localizados em ZEU, 0 coeficiente de aproveitamento maximo serd majorado em 50% (cinquenta por cento) do coeficiente de aproveitamento maximo definido no htp:egslacao prefetura sp.goutrieslel-16402-de-22-de-marco-de-2016 see

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