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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS CURSO DE POS-GRADUACAO EM CIENCINS GEODESICAS INTRODUCAO A GEODESIA GEOMETRICH (22 Parte) PROF. CAMIL GEMAEL, CURITIBA - 1988 CONTEODO CAPITULO PRIMEIRO - GEODESIA: CONCEITOS. INTRODUTORIOS - Objeto 5 - Coordenadas astronémicas - 0 gedide Coorsenadas geodésicas - Desvio da vertical. Equacao de LAPLACE - Sistema Geodésico de Referéncia ......... Re fe nen cle Set erteeerl creer cern tek elekel feet ete aAnnauno CAPITULO SEGUNDO - CURVATURA DE SEGOES NORMAIS E OBLIQUAS uma qudDRIcA 2.1 - Reio de curvatura de uma secdo normal 2.2 - Segdes normais principais 2.3 - Teorema de Euler .......... 2.4 = Teorema de MEUSNIER 0... .. ccc eceeeece essen eee eeee 2.5 - 2.6 - Determinagdo grafica da curvatura de segdes normais Referencias .....-.0e sete see e eee aeeeee tee eeeee CAPITULO TERCEIRO - GEOMETRIA DO ELIPSOIDE 3.1 - Elipsdide 3.2 - Elipsdide de revolucdo 3.3 = Definig3o e equacao 3.4 - Parametros . 3.5 - Coorcenadas de um ponto em fungao da latitude geodé- sica .......0. deepen reer eens 3.6 - Curyatura de segdes normais do elipsdide de revolu - 0.8 Ome testo tee eet ete eRe Tere ee eer Cee eer ere 3.7 - Raio de curvatura de uma sec¢do normal qualquer do e- lipsdide -8 - Raio médio de curvatura +9 - Raio de um paralelo .. -10- Resumo 5 rr -11- Comprimento de um arco de elipse meridiana .12- Krea de uma zona elipsdidica ............0.--0--- .13- Area do quadrilatero elipsdidico :14- Aproximacgao esférica . yaaa B.15- Latitudes geocéntrica e reduzida ........ L________cuaso be ros-GRADUAGAO EM CIENCIAS GEODESICAS CAIXA POSTAL, 19010 - CURITIBA. PR pag. BuNoaanl =6 DE ~ x SLeNVoat BS uN wooww wenn u 3.10 3.10 3.11 3.11 3.12 3.15 3.20 3.20 3.22 Iv 3.16 - Valores nUMEricos 2... eee eee e pees teen test eeenee Elipsdides terrestres de revolucdo (Quadro 3.17.1) ~ Elipsdide terrestre triaxiais (Quadro 3.17.2) .... Principais elipsdides: parametros e valores deriva dos (Quadro 3.18.1) .e.scce reece eeeeee see eee wees - Idem, logaritmos (Quadro 3.18.2) ..... - Aproximacao esférica (Quadro 3.18.3) , + Refer€ncias .....c cece eee ee cece eens CAPITULO QUARTO - SECGOES NORMAIS E LINHA GEODESICA NO ELI- PSOIDE DE REVOLUCAO 1 4.1 - Secdes normais recTprocas .......2.5 Perey 4.2 - Angulo Auxiliar coc. .csecseceeeeeee eee en eee e senses 4.3 - Angulo formado por duas segées normais recTprocas 4.4 = Separac3o entre os arcos de duas secdes recipro - cas 4.5 - Influéncia da altitude geométrica do ponto visa - do num Gngulo azimutat. Linha geodésica: definigéo ....., - Menor distancia entre dois pontos infinitamente proximo de uma superffcie,....... 4.8 - Equagdo diferencial da linha geodésica. 4.9 - Geadésica no elipsdide de revolugdo, Teorema de GUCKOLMIG petponnoouco=bpeonedGenoonoe See eee eer 4.10 - Geodésica na esfera .........- 4.11 - Teorema de Guderman 4.12 - Curvatura geodésica ...deeeae 4.13 - Curvatura de uma superficie..... 4.14 - Angulo geodésica - secio normal. 4.15 - Diferenga de comprimento entre a geodésica e a aS Noa secao normal: ...... 4.16 - Elipse maxima ..... Referéncias CAPITULO QUINTO - ELIPSE TRIAXIAL 5.1 ~- Equagdo e@ segdes planas .eveccecceveeeeeeeueeeeees 5,2 - Excentricidade meridiana ..... 5.3 - Excentricidade dos paralelos . 5.4 - Grande e pequena normal ....-..seeees 5.5 5.6 + Raio de curvatura de secées normais . ~ Teorema de Euler ...... ReEEEEE EEE eee eee CEE Eee en CURSO DE POS. GRADUAGAO EM CIENCIAS GEODESICAS ———— 3.25 3.26 3.29 3.30 3.31 3.32 3.33 CAPITULO SEXTO - TRIANGULACAO 6.1 - Modelo geométrico ....-.-.. eee eee 5 6.2 - Escorgo histérico: do plano ao elipsdide 6.2.1 - Primeiras idéias - Eratdstenes. Posiddnio - Ptolomeu - Os arabes ~ Picard - Newton - Cassini -2.8 - As expedigées francesas - Parametros do modelo aaraanag RRND Naubon - Triangulacdo. Injungées iniciais - 0 problema do datum ; CAlculo da triangulagdo (esquema) - Triangulagdo: estrutura, precisdo, rigidez - Medida de angulos horizontais 6.8.1 - Repeticao e reiteracao 6.8.2 - Método das diregoes 6.8.3 - Método de Schreiber 6.9 - Triangulagao: trabalhos de campo 6.9.1 - Reconhecimento aAanaaa auaaubye 6.9.2 - Marcas e sinais 6.9.3 - Torres e centragem 6.10 - Medida da base ceudésica DHRADRADAAGTAAAAAAARAAAMRAAAADADRAD a 6.10.1 - BasTmetros mecanicos 24 6.10.2 - BasTmetros Eletronicos.. 26 6.10.3 ~ Geodimetro 29 6.10.4 + Reducées-geomatricas 231 G.1T - Exercicios ....... seer eee reece 35 CAPITULO SETIMO - CALCULO DO TRIANGULO GEODESICO 7.1 = Introdugdo 2.2.2... seen ee 7.2 - Esfera de raio médio 7.3 - Teorema de Legendre . 7.4 - C&lculo provisdrio do trianguio 7.5 - Método dos aditamentos ......-. 7.6 - Extensdo do teorema de Legendre 7.7 - Angulos elipsdidicos 7.8 ~ C&lculo do triangulo na trilateragao 7.9 - Reduc&o dos valores observados ......- Referéncias Bibliograficas ......esseee eee eeeeeen ees Paso OF POS.GRADUACKO EM CIENCIAS GEODESICAS CAIKA POSTAL, 19010 - CURITIBA » PR CAPITULO OITAVO - TRANSPORTE DE COORDENADAS NO ELIPSOIDE Os problemas direto e inverso da Geodésia.. Esfera de Jacobi Teorema de Dalby - Formulas de Puissant.. 8.4.1 - Latitude 8.4.2 - Longitude 8.4.3 - Contra-azimute Formulas de Puissant (Problema inverso) Problema direto. Formulas diversas. 8.6.1 - Formulas de Clarke - Farmulas de Rudoe : 8. ae 8. 8. aun ' © o aw 1 2 3 - Férmulas de Robins 4 - Formulas de Rainsford ~ 5 - Ffomulas de Sodano .... 6 - Método iterativo oblema inverso 1 2 3 4 rm © OOo © 8.7 - P - Método iterativo .. - Formulas de Rudoe . - Formulas de Sodano - Andoyer-Lambert ... NCTAS ceeeeeeeeeeeeee 8 8 8 8 R ef CAPITULO NONO - DETERMINACAO DE ALTITUDES 2 1 - Introdugao 2 - Dificuldades na definigao de altitude . «3 - Nimeros geopotenciais .. 4 - Alcitudes cientificas Definicgao genérica 2 - Altitude ortométrica - 3 - Altitude de Helmert . 14 - Altitude de Vignal . 5 - Altitude normal.....- 9.4.6 - Altitude dinamica . 9.5 - Diferencas de altitudes ....-- 9.6 - Altitude usada no Brasil - 9.7 - Consideracdes sobre a altitude ortométrica 9.8 9.9 © > ' wavanneaawna wewvvevvvves - Datum vertical - Nivelamento-trigonométrico 9.9.1 - Gonsideragdes .... 9.9.2 - Curvetura CUISO DE POS-GRADUAGAO EM CIENCIAS GEODESICAS ‘CAIXA POSTAL 10010 = CURITIBA » PR eo 2 © © wae ' oo © © No Retragdo-terrestre 2... Coeficiente de refragao Desniveis por distanctas-zenitats-recipro case simultaneas Desniveis por distancias zenitais. simptes Nivelamento trigonométrico: observagées eines eee eee eee eee Coor 9.10 - Desniveis obtidos pelo nivelamento geométrico 9.17 9.10.1 - 9.10.2 - 9.10.3 - 9.10.4 - - Outros métodos de nivelamento 9.11.1 - 9.11.2 9.11.3 - 9.11.4 9.11.5 - 9.11.6 9.11.7 , Nogdes gerais ........ee eee Instrumental .... Retificacio do nfvel aeee Avaliagdo da precisao de um nivetamen- Barométrico NIvelamento NIvelamento Batimetria Nivelamento hidrostatico Nivelamento inercial Nivelamento celeste Referéncias Bibliograficas CAPITULO DECIMO - DETERMINAGAO ASTROGEODESICA DO GEOIDE 10.1 10.2 10.3 10.4 10.5 10.6 10.7 40.8 10.9 10,10 0 gedid Ondulag 0 traba 0 gedid Correga 10.7.1 - 10.7.2 - 10.7.3 - 10.7.4 - - Método - Corres: = Nivetamento astro-gravime Referéncias Bibliogfaficas ...... Nivelamento astronémico: conceituacgao 0 geGide no Brasil LAMENTO ASTRONOBICO) ee sua importancia .....seeee sere e eens Ses absolutas e relativas .. Jho pioneiro de Hayford je astro-geodésico na América do sul. © 3s coordenadas astrondmicas Consideracgées gerais Reducdo ao C.1.0. . Reducdo ao gedide .. Reducdo topo-isostatica de desenvolvimento e de projecéo . o de Molodenski (CURSO DE POS-GRADUAGAO EM CIENCIAS GEODESICAS —————~ ‘CAIKA POSTAL 12010 " CURITIBA » PR (NIVE- 9.17 9.18 9.19 9.21 9.22 9.23 9.23 9.24 9.26 9.27 9.31 9.31 9.32 9.33 9.33 9.34 9,35 9.36 9.37 10.1 10.3 10.4 10.6 4 ‘ CAPITULO SETIMO CALCULO DO _TRIANGULO GEODESICO 7.1 = INTRODUCAO a) 0 objeto imediato da Geodésia Geométrica é a determinagdo das coordenal das geodésicas dos vértices da triangulagdo, trilateragao ou poligonagéo; as coordenadas do datum devem ser "transportadas", vértice-a vértice, aos extremos| do sistema geodésico. Como veremos no proximo capitulo as formulas que possibi-| litam o transporte de coordenadas entre dois vértices exigem o conhecimento da distncia que os separa, isso significando que todos os lados da triangulagio devem ser _conhecidos, Surge assim o problema da resolucao dos triangulos geodé~ sicos a partir do comprimento inicial (base) e dos angulos observados. b) Se utiTizassemos no calculo de uma triangulacdo diretamente os valo - res observados,ou simplesmente a média dos valores observados em cada vértices as coordenadas obtidas dependeriam do “caminho" utitizado nos calculos; a plural lidade de solugdes estaria em contradicao com a objetive da Geodésia Geométrica; A “solugdo Gnica" serd assegurada se os cAlculos forem conduzidos com valores ajustados, isto &, se introduzirmos nos valores observados “corregdes" que tor~ nem a “rede observada" (nao geométrica emvirtude dos erros de medida) em uma rede homogénea. £ como o ajustamento se fundamenta na Teoria das Probabilidades a "rede geométrica” obtida serd também, do ponto de vista matematico, a “rede wais provavel", Neste trabaTho nao abordaremos, pela sua extenséo, o ajustamen- to de observagdes pelo-método dos minimos quadrados, cléssico em Geodésia, reco| mendando ao leitor obras especializadas como |01|, [02 |, 106], 107], 109], etc. ¢) Mas o ajustamento da triangutacdo pressupdetima preliminar resolugao das triangulos geodésicos utilizando, obviamente, angulos ndo ajustados ; apos © ajustamento,a definitiva resolugdo dos triangulos proporcionara os lados in~ j dispensaveis ao transporte de coordenadas. it {CURSO OF POSGRADUACAO EM CIENCIAS GEODESICAS : ‘CAIXA POSTAL, 19010 = CURITIBA - PR 7.1 4) Adotamos como modelo geométrico o elipsdide de revolugéo; conseqtiente- mente os triangulos geodésicos sao elipsdidicos e ndo esféricos. Como veremos Togo mais, entretanto, face’a fraca excentricidade do elipsdide terrestre 0s triangulos geod&sicos das triangulagées usuais podem ser considerados esféricos desde que em cada caso se atribua & correspondente esfera um raio R=/MN calcu- Jado em funcao da latitude do centro de gravidade do trianguto (7.2). Mesmo assim surgem dificuldades de ordem computacional pois os lados dos| triangulos geodésicos , quando expressos em arco, normalmente sdo inferiores al um tergo do grau o que implica em fortes variacdes das diferengas tabutares dos| senos, 0 teorema de LEGENDRE (7,3) contornaré tais inconvenientes pois nos per- mitira calcular os triangulos geodésicos como se fossem planos. e) A partir das coordenadas elipsdidicas do datum, de um comprimento ini- cial, do seu azimite e dos angulos ajustados, teremos condigdo de calcular as| coordenadas elipsdidicas de todas os demais vértices da triangulagio; €0 que| veremos a partir do artigo sétimo deste capitulo. 7.2 - ESFERA DE RAIO MEDIO Na figura 7.2.1 representamos esquematicamente uma geodésica 0S = s do elipsdide de revolugdo que pode girar em torno da - extremidade. 0 sem alterar © seu comprimentosfazendo o seu azimutevariar.de A a A, a extremidade S descre ve um arco de "circunferéncia geodésica" que designaremos por. (7.2.1) ‘CURSO DE POS ORADUAGAO EM CIENCIAS GEODESICAS—~ 7.2 s?(A, - A) stet®sen 26 (sen A, = sen A) aver t=s (A, - A) - enn en . (7.2.2) Consideremos agora uma figura similar desenhada sobre uma esfera tangente ao elipsdide em 0 e com raio R = “MN (fig. 7.2 2): (7.2.3) ther (A-AQ) 4 3 t' = (s -=5) (A- AQ) s (7.2.4) eR expressio valida sobre a esfera tangente de raio R = iN e que difere da (7.2.2), v8lida sobre o elipsdide, pelo 32 termo desta: e 5® sen 2o(sen A, ~ sen A) te the (7.2.5) 6N Fazendo A = 0 e A, = 360° (ou 180°) a expresso anterior se anula, mas; para A= 0 @ A, = 90° ela assume um valor maximo: 2 64 ssn 2h, (7.2.6) 6N ou_seja,as duas circunferéncias limitantes de duas calotas, uma sobre o el ipséi| de e outra sobre a esfera, tém o mesmo perimetro; mas para A, = 9%t> t') @ para Ay = 270°, t < tt CURSO DE POS.GRADUACAD Ui CIENCIAS GEODESICAS a 7.4 cos f= cos Bcos Y+ sen & sen“ cosa, R R R R cos % - cos 8 cos Y cos A= ——R_—_-R_ sen 4 sen + R R Substituindo as fungdes trigonométricas do sdgundo membro pelos re) yossdesenvolvimentos em série limitados as poténcias ide 4 ordem: | ! i i pects cos £ = . (7.8.3) R / ! | ‘ | { sen 2 =/B- 8 , etc, (7.43.4) aR oR ven: | i | | quanta): cosA = Passando a quantidade entre paréntesis para o numerador ¢ desenv: a poténcia negativa: , : CURSO DE POSGRADUAGAD EM CIENCIAS GEODERICAS | Da conhecida expressao: os? ne a | | cos A ieee ! | (7.3.8) Efetuanda © produto e simplificando: i | cos A = cot t BO + _ 2026 2079 + 20%? -t 9 y4 (7.3.9) 2 By 248 %R , i ou, de maneira abreviada: \ cosA=M-N . (7.3.10) Bo triangulo plano: bgt a pay? - ay cos At (7.3.11) donde: cos At = (7.3.12) sen? At = 1 - cos? 2025? + 20° yo aot st ost? ][) ee oP 2B Zea eR” At 4 sen? At 1 Le Abed (7.3.13) 22 + ant? - ot - ot - " 48°" 2 Aa Boy By ‘CURSO DE POS-GRADUACAD EM CIENCIAS GEODESICAS ‘CAIXA POSTAL, 10010» CUDITIBA - PR 7.6 Considerando a (7.3.12) e a (7,5,16),a (7,3,10) escreve-se: 2 4: cos A= cos at - Sr Sen A’ | (7.3.17) 6R Lembrando que BY sen A! = S (rea do trianguto plano), 2 cos A ~ cos At = -2 sen S'_sen A‘ , 3R' sen A’ (A - A‘) (7.3.18) Analogamente : Be 7 (7.3.19) c- Somando membro a membro: A+peceaeereci +S, (7.3.20) R' AteeCen4d . Re Ss AvBac-nee=Sy-5, (7.3.21) Reescrevendo as (7.3.19): ‘CURSO DF POS GRADUAGKO OM CIENCIAS GEQDESICAS, | © excesso esférico pode ser calculado com a formula: e = st/r® ou EpeMasennad (7.3.24) 2MN_senl” 0 “fator do excesso esférico" m : (7.3.25) como também o seu logaritmo,sdo tabelados para os diversos elipsdides em uso; 0 argumento € a latitude, normalmente a média das latitudes dos trés vértices: =m Bysen A‘, (7.3.26) 7.4 + CALCULO PROVISORIO D0 TRIANGULO 0 c&lculo definitiva dos trianguios gendésicas somente tem lugar apds © ajustamento dos angulos da triangulag3o pelo método dos minimos quadrados 3 @ste pressupde o conhecimento do excesso esférico o qual, por seu turno, exi- ge um citculo preliminar dos triangulos. Lembrando que no ajustamento isclado de um triangulo, quando as obser vagdes sio de mesmo péso, cada Angulo recebe uma correcdo subtrativa de 1/3 do @rro de fechamento (E) e lembrando ainda o teorema de Legendre, os angu - los planos ajustados (*) sdoobtidos facilmente a partir dos angulos esféricos observados [06]: . ‘° ome A+ 8+ ¢ ~ 180" (7.4.1) 3 (*) No triangulo isolado, (CURSO DE POS-GRADUAGAO CM CIENCIAS GEODESICAS, NCAIXA. POSTAL. 19010" CURITIOA. PR 7.8 p -AdB+C - 180° 74,2 5 (7.4.2) © - 180° = AB +E - 180° (7.4.3) 3 Conhecidos os Angulos pianos ajustados, a analogia dos senos da Trigo- nonetria Plana soluciona o problema. Resolvido o triangulo (cdlculo provisdrio) determina-se o excesso esfé rico (7.3.26) necess@rio para as equagées angulares no ajustamento e efetua-se 0 transporte provisério de coordenadas que possibilitara escrever as equagées de latitude, longitude, azimute e comprimento necessarias no ajustamento, Apos o ajustamento & que tem lugar 0 cAlculo definitive dos triangulos geodésicos. 7,5 - METODO_DOS_ADITAMENTOS 0 chamado método dos aditamentes , menos défundido que aquele que utili za 0 teorema de Legendre, também permite resolver os triangulos geodésicos “pe quenos" como se fossem planos. Consideremos dois triangulos, um esférico e outro plano, com dois angu-| los iguais (A e B p, ex, na figura 7.5.1). e ° Fig. 28.1 } Do triangulo plano: i senA lal, sen BB CURSO DE POS GRADUACKO EM CIENCIAS GEODESICS CRIS POSTAL, 9010 = CURITIBA » PR Do trigngulo esféric sent sen A _ R (7.8.2) sen B sen 8 R “ (7.5.3) Igualando os numeradores @ os denominadores + D (7.5.4) (7.5.5) 2, analogemente, -y->- (7.5.6) 3 iltime termo das expressdes suora & 0 “aditamente " que converte o lado esfé- rico em plano. Pode-se assim resolver o tridnqulo plano (do qual se conhecem um tado ¢ dois Anqulos) e@ posteriormente converter, com os respectivos aditamentos, os dois Tados planes catculados,em esféricos. 0 métude des aditemest que pese a sua fraca difusan, oferece alau as vantagens. Por exenplo na caso do célculo de uma série de triangulos apenas 6 primeirs Tedo & convertite em plano; con isso todos os triangulos sao resolvi ass como planas (utilizando os dois angulos esféricos iguais acs planos ...) € | os Indes calculades convertidos em esf@riccs pela simples consideracao vdos usive, ser tabelados, Lraspectives aditamentos gue podem, inc t No. caso de cdiculo com lngarftmos o processo pode ser o seguinte: das expressdes inicivis decorr | USO DE PSS GRADUAGAD EM CHENCIAS SLODESICAS => “CATA POSAL. (0G) CURITIBA PE (7.5.7) Jog AX = 10g sen we Ae Soar mo = 6r? 120R° Ss 6r? yor" ae at Jog At - 1og R= log A ~- log PR + log] 1 --“,+ 4 4 | (7.5.8) 12 est 6R? 120R* Porem 2 aa A A >A - (7.5.9) 6R 180R ou 2 4 2 nd eA ae, uh’ tog [1 - A+ A [=P (7.5.10) [: 6R* —120R | er” " 120R* senda yo modulo dos lngarTtmos decimais u = log e = 0,434 294 481 903, Resulta ent&o para a (7.5.8): Jog At = tog A + BAS g BAL - (7.5.11) 6R 180R 7.6 - EXTENSAO DO TEOREMA DE LEGENDRE Os desenvolvimentos do artigo anterior foram limitados 3s poténcias de quarta ordem sem nenhum sacriffcio de precisao nas triangulagdes normais de (CURSO DE POS.GRADIACAG EM CIENCIAS GEQDESICAS SEAIxA.POSIAL, 19010 - CURITIBA » FR MS ang 7M V8 ordew cujos lados via de regra nao ultrapassam 40 km de comprimento. Alias . podemos dizer que o teorema de Legendre, sob a forma apresentada, conserva sua vitalidade dentro dos mesmos limites da esfera de raio médio, Para triangulos maiores, em particular os que ocorrem modernamente nas trilateracdes de lados longos (Shoran, Hiran, Shiran). o teorema de Legendre é deduzido com mais rigor como resultado que se segue|o4|,|08{+ (7.6.1) (7.6.2) = A (2+ + Py, (7.6.3) A Gltima parcela das equacdes (7.6.1); nula no caso de um triangulo equi- létero, pode atingir 0,001" para lados de 200 km de comprimento, Nas triangula~ ges pelo Shoran e Hiran conduzidgs no Canada n&o foram raras as linhas com mais de 500 km. 7.7 = ANGULOS ELIPSOTDICOS Na hipStese aventads no final do artigo anterior surge um novo problema : a necessidade de considerer a “variacéo de curvatura" no interior dotriangulo 5 ou seja, considerar o triangulo como elipsGidico e nao como esférico. A correcéo a ajuntar a um angulo esférico (esfera de raio médio R = AN) para obter o correspondente Angulo elipsoidico & dada por |04|,}08 oF Tesent" |, (HN) age AA = Li carsorne sesictntunc io om crencias ctomesicns CAIKA POMTAL, Y96IC = CURT WA = PE j 7,12 ae 2S Jit. |, (7.7.2) Tesent” | (HN), (MN) age s os aC = “Tpcent" [a Fa | . (7.7.3) expressdes nas quais os s¥mbolos tém significado ja conhecido, os fndices A, B eC denotando os vértices a que concernem as curvaturas enquanto o fndice ABC indica que: i 1y~to,t (7.7.4) 1 ON) age 3 LCM (MN), OMNI g RESUMO A consideragdo da extensdo do teorema de Legendre (7.6.1) e dos dngulos elipsdidicos (7.7.1 - 7.7.3), conduz as expressoes: 22 - 2 E(k’ =o), SS ee oo (7.7.5) 60 MN T2seni" | (MN), (MN) asc - = 2 2. £,ete os), 8 fa lk (7.7.6) 3 60 MN TasenI" | (MN)g (MN) age > rae-2 £,£kk -), Sf Ll (7.7.7) 3 60 MN Vesenl" | (MN). (MN) age com 2 . a+k MN La? + 8% + A) 3 (MN) age = Média dos raios médios dos trés vértices. 7.8 - CALCULO DO _TRIANGULO ELIPSOIBICO NA TRILATERACAO Na trilateragdo os lados dos tridngulos sdo conhecidos através da medida eletronica; mesmo assim ha necessidade de resolver o triangulo geodésico cujos Gngulos permitem o cdlculo dos azimutes indispensdveis para o transporte ~ de CCURSD DE POS-GRADUACAO EM CIENCIAS GEODESICAS 7.13 a — i Tais angulos podem ser obtidos: ; 1 - Da_resolugio do triangulo esférico (apds a conversdo das medidas Ti- neares em arco): 2A _ sen (s-b) sen (s-¢) tt A- 2 sen (s-a) sens @seatbee , 2 to? bi = Leg(stay 1 ta(s-o) 4 tg(s-e) 1 tas . 4 2 2 2 2 2 - Da_resolucde do _trigngulo plano de Legendre: tg? AL. (3-8) (S = ¥ 2 (S-a) S$ B-atraty e da posterior transformagio dos angutos planos em esféricos atravéz do teorema de Legendre. 7.9 - REDUCKO DOS VALORES OBSERVADOS Obyiamente os valores brutos obtidns nas mensuracdes nao podem ser dire tamente introduzidos nos catculos geodésicos. Primeiramente porque vém eivados dos “inevitaveis erros de medidd’ devido: i fatibilidade dovobservador, 3 -tmperfeicdo- do-equipamento e aos efeitos do meio ambiente; bem por isso apds 4 eliminacdo dos erros:sistematicos as observa] ges sio ajustadas pelo métode dos minimos quadrados assunto esse que, ja sali-~ entamos, néo sera tratado no presente trabalho. Por outro lado as observagdes se processam 4 superffcie ffsica do planeta, enquanto os clculos séo conduzidos sobre a superffcie ideal do modelo geométri| 0,0 que determina correcées ja apontadas anteriormente mas que serao agora re- Jenbradas em conjunto: 1 - Angulos horizontais Redugdes geométricas: a) efetto-da-alturasdo-sinal (4.5.1), (4.5.2)5 ‘CURSO DE P4S-GRADUAGAD EM CIENCIAS GEODESICAS ‘CALA POSTAL, 19010. CURITIBA - PR Flt b) Sngwte-secio-normal - geodésica (4.14.1). Reducdo ffsica: com um teodolito medimos as Gngulos em torno da vertical no da normal; a Geodésia Ffsica nos ensina como proceder a competiente corre- Gao do “désviovda vertical" 2 - Distancias Redugdes geométricas: a) reducdo-ao horizonte (6.10.8); b) redugao ao elipsdide (6.10.13); c) redug&o ao arco (6.10.18), 3 - Angulos verticais Logo mais veremos que a altitude dos vértices de uma triangulagao @ obtida através do nivelamento trigonométrico que exige a medida de distancias zenitais; também nesse caso devera ser Yevade em consideragao 0 efcito do. des vio da-vertical. CURSO DE POS.GRADUAGAC EM CIENCIAS GEODES'CAS — ‘CAIKA POSTAL, 19016 = FURIITBA » PR REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS {O1] BUERHAMMAR, A. - Theory of errors and generalized matrix inverse. Elsevier Scientific Publishing Company, 1973, London. joz| BOMFORD, G6. - desy. Oxford at the Clarendon Press,1971, London. }o3| GEMAEL, C. - Elementos de Trigonometria Esférica. Direts- rio Académico de Engenharia do Parana, Curitiba, 1960 , 92 p. loa GEMAEL, C, - Levantamentos Eletrénicos. Diretério Académi co de Engenharia. Curitiba, 1970, 42p. 105] GEMAEL, C. - Ajustamento: variagao de Pés-Graduacgdo em Ciéncias Geodésicas, UFPr, 1976, Curiti- ordenadas. Curso de ba. | 06] GEMAEL,C. - Introdugdo ao ajustamento de observagdes: aplica- gdes geodésicas. UFPr, Curso de Pos-Graduagao em Ciéncias Geodésicas, 1984, 214 p. [07] HIRVONEN, R.A. - Adjustment by least squares in Geodesy and Photogrammetry. F. Ungar, 1971, [og | Ross, J.E.R. - Geodetic application of Shoran. Publ. Geod. Surv. Can. No, 78, 1955, Otawa. | 09] VOTILA, U.A. - Introduction to adjustment computations. Ohiv State University, 1967, Columbus. CURSO DE POS.GRADUACAO EM CIENCIAS GEODESICAS CAIKA POSTAL, 19010 - CURITIBA - PR a. CAPITULO OITAVO TRANSPORTE DE COORDENADAS NO ELIPSOLDE B.1 - OS -PROBLEMAS DIRETO E _INVERSO DA GEODESIA a) Problema direto. Dadas as coordenadas de um ponto Py do elipsdide, a distancia a um se gundo ponto Po e@ o respectivo azimute: Ops Aye Saa* Mier calcular as coordenadas do segundo ponto: dae Age b) Problema invers: Dadas as coordenadas de dois pontos P, € Pp do elipsdide: (>) (829 2)» calcular a distancia geodésica entre os mesmas e os respectivos azimu tes: sya? M2, Aan c) A importancia do problema direto nao precisa ser ressaltada desde que 0 mesmo esta vinculado ao objetivo imediato da Geodésia. Com efeito, no intcio de uma triangulacdo conhecemos as ‘fp. 8.1.1) coordenadas (¢), 41) do datum, a base geodésica (s,2) e 0 seu azimute (Ay) 0 que permite o calculo das coordenadas (2+ Az) do segundo tice; em seguida, aplicando parcialmente o problema inverso calcula-se © azimute A,, (ou contra azimute) o qual associado aos angulos a e @ (observados e ajustados; fig. 8.1.1) proporciona o azimite do lado 2 - 3 cujo comprimento @ obtido da “resolugao do triangulo geodésico (Cap, 79} ro vértice; etc. Leis elemenius pe Fig. 0.11 - Transporte de coordenadas ‘CURSO DE POS.GRADUACKO EM CIENCIAS GEODESICAS ‘CAIKA POSTAL, '9010 » CURITIBA - PR 8.2 0 problema inverso, encarado isoladamente, era de aplicacdo mais restri_ ta; ganhou realce em nossos dias, entretanto, com as “trilateragdes de lados Yongos", com o posicionamento via satélites artificiais e também por razdes de ordem militar. 4) Em ambos os problemas podemos considerar duas hipSteses: 1) a distan cia que separa os dois vértices em jogo é"pequena" (nas triangutacdes e poligo nagdes ordindrias, p.ex., oS lados raramente atingem meia centena de quilome - tros) 5 2) a distancia mencionada € “grande como ocorre nas “trilateragées eletroni- cas" (Hiran), podendo atingir varias centenas de quildmetros (e ainda = muito mais do que isso quando trabalhamos com Geodésia Celeste). Na primeira hipdtese as fdrmulas existentes praticamente se equivalem no que concerne @ precisdo; mas 3 medida que se consideram distancias maiores algumas formulas vdo perdendo a sua precisdo nao podendo ser utilizadas além de certos limites. Isso explica porque um assunto que, parecendo praticamente sedimentado desde as preciosas contribuigdes de LEGENORE, GAUSS, BESSEL, CLARKE, HELMERT ..., tornou-se objeto de novas investigagoes a partir dos meados deste Seculo. Estera de uacobi nA) 8.2 - ESFERA DE JACOBI Denomina-se esfera de JACOBI a esfera principal do elipsdide (raiowa)tan gente ao mesmo ao longo do equador. A cada ponto P do elipsdide, de latitude reduzida u, podemos fazer corres ponder um gonto P, da esfera de JACOBI com latitude geocéntrica também igual au. Consideremos uma geodésica do elipsdide com azimute minimo Ay; ela atin- ge 0 paratelo de latitude reduzida u com azimute A: CURSO DE POS.GRADUACAD EM CIENCIAS GEODESICAS fale OSLAL 1Sci0 GuELTBA Pe cos u sen A= sen Ag. (elipsdide) (8:2.1) Chama-se "imagem esférica" dessa geodésica a circunferéncia maxima da es. fera de JACOBI que intercepta o equador no mesmo ponto e como mesmo azimute siniwo; ela atinge o paralelo esférico de latitude geocéntrica u com azimute cos u sen Ay = sen Ag. —(esfera) (8.2.2) Comparando com a expresso anterior resulta: A (elips.) = Ay (esf-)- fm palavras: A geodésica e a sua imagem esférica interceptam, nas respectivas superfi cies, paralelos de mesmo raio com o mesmo azimute. 0 elemento ds de uma geodésica de azimute A projeta-se sobre o meridiano segundo ds cosA, donde: ds cos A = M do. (8.2.3) Considerando @ sua imagem esférica do sobre a esfera de JACOBI resulta analogamente: docos A= a du, (8.2.4) ou, désignando por (do) o valor angular correspondente ao comprimento o = BB’ isto, do = a (da): (dq cos A= du. (8.2.5) Dividindo a (8.2.3) pela (8.2.5): ds am of, (8.2.6) (do) du expresso que relaciona elementos elipséidicos com 0s correspondentes elemen - tos esféricos. Vamos revestir 2 8.2.6 com outra forma a partir da expresso conhecida: tgu =2 toes (8.2.7) a senu,bseng, sen’y . cosy . cos Ua cos besen“d a7c0s"¢ 2 2 sen? u + cos? u 1 =: 2 aye eos - (8.2.8) pesen“oraccos az(cost# + By sen) a costae , of 8 ees cone ack Cen =p pei sug> (CURSO DE 26S. GRADUAGAO EM CIENCIAS GEODESICAS, a GAIA POSTAL, 19010 CURITIBA - Pa Introduzindo aqui a (8.2.10): do, a(t - e2 sen® 9) du b e levando este valor para a (8.2.6): ds. fk - 2 sen? * as. 7) (1 - e® sen® ¢ eo (do) b(l - e© sen“9) ". a): 2 2 Ye = ar send, (1 4 Oy cos? bq) + (8.3.10) ee ee a Da comparag3o das (8.3.9) e (8.3.10), admitindo que a diferenga entre as quantidades entre colcietes sejam negligenciaveis: Ye, a sen $m | (8.3.11) y Ag sen u, ‘CURSO DE POS-GRADUACAO EM CIENCIAS GEODESICAS ‘CAIKA POSTAL, 19010 > CURITIBA - P& 8.7 Da (8.2.9), (8.2.10) @ (8.2.21): aie sen®o 7? 0 ze sentg 7. ae (8.3.12) > qa - ey a e fazendo ainda Ad/AL = dr/d2 resulta: zy (8.3.13) expresso do teorema_de DALBY que assegura: A convergéncia meridiana relativa a dois pontos do elipsdide € igual 3| Veonvergéncia meridiana relativa aos correspondentes pontos da esfera de JACQ) BI. (*) Reescrevendo a (8.3.10) com a convergéncia ja expressa em segundos de arco: reese ° Zeeney" 2, 2 osen i" on tenea| 2 s.ag'@sen@1"/, arn? cos” tm | (8.3.14) 3 4 12 ‘A (8.3.2) e (8.3.14) resolvem um item do “peeblemacindirato": 0 cal culo do _contra-azimute. 8.4 - GORHUASSBE-PUISSANT: (Problema direto ) 8.4.1 - Latitude a) As formulas derivadas pelo geodesista francés PUISSANT nos mea dos do século passado tém sido largamente utilizados em nosso pats razao pela qual sero apresentadas em primeiro lugar. Na verdade sdo adequadas somente para “linhas curtas", nao sUp@hierésavequKm, o que ndo constitui inconvenien te nas triangulagées ordinarias cujos lados dificilmente ultrapassam 40 km. =) 0 erro cometido pode ser expresso por e* sen(s/N) sen@agsendcos/4sent*s nos casos usuais de triangulagao @ da ordem de milionésimes de segundo de arco. 8.8 b) Na dedugdo do teorema de DALBY (convergéncia meridiana > contra-azi_ mite) utilizamos a-ésfera d@°9ACOBT; para obter uma formula que “transporte a latitude" vamos recorrer a outra esfera-auxitjar, desta feita tangente ao elipsdide ao longo do paralelo do 19 vértice. Na figura 8.4.1, B.(%, A) Bo vértice conhecido eB "(o',. 2") 0 WERS? tite cujas toordenadasqueranes“deterninae; P'B e P'B' sdo os meridianos geodé- sicos desses pontos e PB e PB’ os respectivos meridianos esféricos. A-o€sTera auxiliar tem em comum com o S1¢pSSide"6 paraleTo” {WILWENB; 0 seu rato-cotncide com a:grande“WOHKEEZEN) desse ponto, o seu centro situa-se em He o centro do elipsdide em 0, isso significando que o vértice B. tem latitude-geodisica estéricaiguais: c) A fGnmula-dos-qustro-elementos aplicada ao lado PB do trianguto es- férico PBB’ proporciona, designando por o o valor angular do arco de comprimen- to s = BBY (ou seja, o = S/N): z |"seng? = coso-sénp + seng cos cosA. (8.4.1) Q calculo de ¢' com a formula supra exige no minimoxdezedecimais face a pequenez de o (nos casos ordinarios o < 20'). E mais pritico calcular a dife- renga o' - @ atravéz de um desenvolvimento em série das poténcias de o; apli - cando.a formula de MACLAURIN: . ane . By oe ee & yl Gel (8.4.2) ao 2 do 6 as ° ° Diferenciando a 8.4, sucessivamente: = seno send + cosa cos cosh; (8.4.3) = cososend - seng cos@ cosA = - seno! (8.4.4) 3) Reescrevendo a (8.4.4) sob a o forma: 2, odo! do' 2 > cotg @' =z + (=) a1, (8.4.5) do! do e derivando: 3 2, 24: do dg a + cosec’g' ~ cotge +22 (8.4.6) do do do do dot By + gy a". do. a8" 02 + cosedy'). cotge! a = fae do de un

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