Você está na página 1de 113
Maria Teresa Rio Escoval Rosa Maria Travanca Capucho Joao Lin Yun PROBLEMAS DE FISICA E QUIMICA Preparacdo para Exames 10.° e 11.° Anos / 11.° e 12.° Anos EDITORIAL fa PRESENCA INDICE Caro Estudante .. Apresentac0 dO LiVI0 sssnsnenseen FISICA Fl — Posigdo de um lugar dada por GPS 6... F2_ — De metropolitano para a Escola F3 — A correr na praia .. F4 — Passeio de bicicleta F5_ — Forgas e interacgdes .. F6 — As forcas actuam aos pares FT — Gravitagdo universal ...... F8_ — Movimento da Lua em torno da Terra F9 — EstagHo espacial em érbita em tomo da Terra F10 — Movimento descrito através de grificos ... FI1 — Forga e aceleragdo muma nave espacial F12 — Transporte dentro do armazém nme F13 — Testar bolas de ténis .. F14.— Nem todas as quedas slo livres. F15 — Lancamento horizontal : F16 — Satélites geostacionétios ..... F17 — Transmissao de sinais FI8 — As ondas como transportadoras de energia F19 — O som, 0 ouvido e o mictofone F20 — Caracteristicas das ondas sonoras . F21 — Timbre de um som musical — Acgio de imanes e de correntes elécricas . F23 — Pistola electromagnética "24 — Linhas de campo eléctrico F25 — Inducao electromagnética .. F26 — Fluxo magnético ¢ forga electromotriz. induzida .. F27 -- Trabalhos de Oersted, Faraday, Maxwell, Hertz ¢ Marconi F28 — A Torre Eiffel F29 — O trajecto seguido pela uz - rn 1B 7 18 20 21 23 24, 26 21 29 30 32 34 36 37 41 4a 44 48 49 5h 53 56 58 61 62 65 66 67 F30 — Fibras épticas F31 — Bandas de frequéncia nas comunicagies FAL1 — Rendimento no aquecimento . FAL2 — Absorcio e emissio de radiagao FAL3 — Energia fomecida por um painel fotovoltai FAL4 — Capacidade térmica méssica ...... PALS. — Balango energético num sistema termodinmico FAL6 — Energia cinética ao longo de um plano inclinado FAL7 — Bola saltitona FAL — O attitoe a variagdo da energia mecdnica FAL9 — Queda livre FAL10 — Salto para a piscina .. FALI1 — Seré necessario uma forga pa FAL12 — Satélite geoestacionario que um corpo se mova? FALI3 — Oscilosedpio (Exemplo apresentado pelo GAVE em Maio de 2005) . FALI4 — Velocidade do som ¢ da luz .. FALIS — Comunicagées por radiagio electromagnética . QUIMICA QL. — 0 azoto: componente desprezado do ar Q2_ — Producdo de fertilizantes Q_— 0 azoto € 0s seres vivos .. Q4 — As matérias-primas da produgao do amonfaco QS — As impurezas da carbite na produgao de acetileno Q6 — O papel dos fertilizantes na agricultura Q7 — 0 écido nitrico e a sua pureza Q8_— Titanio, o metal do futuro Q9_ — Perigos da libertagio de amonfaco para a atmosfera .. QUO — O hidrogénio, fonte alternativa de energia .. QUI — Os gases de escape de um vefculo ...... QI2 — Producao industrial do amonfaco e 0 equilibrio quimico QU3 — Os vapores rutilantes e 0 equilfbrio quimico QU4 — Importincia do arejamento de salas ..... QI5 — 0 iodo, pouco abundante mas importante Q16 — Os fésforos sem fésforo QI7 — 0 gés hilariante Q18 — A dua, um bem essencial a vida - Q19 — A poluicdo ¢ a assimetria na distribuigo da dgua Q20 — A 4gua que utilizamos Q21 — Produto iénico da Agua Q22 — A gua potdvel Q23 — Acidos e bases Q24 — Espécies quimicas anfotéricas Q25 — A Quimica no quotidiano Q26 — Titulagio dcido-base 70 nn 14 16 8 80 81 82 84 87 89 91 92 94 95 97 99 103 104 106 107 108 109 110 110 Mu 112 14 115 17 118 120 122 123 124 125 126 127 130 130 132 133 135 Q27 — Ha sais e sais. 138 Q28 — Chuva éeida 139 Q29 — Oxidagdo-redugao: um anegécio» de electrdes! 141 Q30 — O que esconde a gua do mar? .. . 143 Q31 — A dgua dura e as reacgdes de precipitagio 145 QALI — Separar e purificar .. 146 QAL2 — Medigdio em Quimica 147 QAL3 — Identificagaio de uma substincia e svaliagio da sua pureza 148 QAL4 — Solugées € colbideS «nnn 150 QALS — Amonfaco e compostos de aménio em materiais de uso comum .... 150 QAL6 — Sintese do sulfato de tetraminacobre (II) mono-hidratado 152 QAL7 — Efeitos da temperatura e da concentracao na progresséo global de uma reac; 153 QAL8 — Acido ou base: uma classificagao de alguns materiais 154 QAL9 — Chuva «normal» e chuva écida 155 QALI0 — Neutralizacdo: uma reacgao de dcido-base 156 QALII — Série electroquimica: 0 caso dos metais 157 QALI2 — Solubilidade: solutos ¢ solventes 158 QALI3 — Dureza da agua e problemas de lavagem .. FisICA + QUIMICA FQI — Chuva artificial 163 FQ2 — Nuvens de poluigao 165 FQ3. — O sal de Glauber pode ser usado para aquecer a sua casa 167 FQ4 — Desordem e entropia .... . . : 169 FQS — Dessalinizagiio da 4gua do mar 171 FQ6 — Transferéncias de energia .... 172 FQ7 — 0 telescépio Hubble 175 FQ8— Um nticleo num mar de ferro ou uma esfera de urfnio' 177 FQ9 — A Fisica, a Quimica e as outras cincias ... 180 FQIO — A energia no sistema climatico ..... 183 FORMULARIO .. 186 TABELA PERIODICA DOS ELEMENTOS .. 187 RESULTADOS Fisica . 191 Quimica... 202 Fisica + Quimica . 215 BIBLIOGRAFIA ..... 219 APRESENTAGAO DO LIVRO Objecto de avaliagéio O livro trata os contetidos da componente de Fisica ¢ da componente de Quimica da disci plina bienal de Fisica e Quimica A. Esta disciplina pode iniciar-se no 10.° ano e concluir-se no L1.° ano ou iniciar-se no 11.° ano e concluir-se no 12.° ano. No ano terminal, 11.° ano ou 12.2 ano, como os alunos poderio ser avaliados através de um exame a nivel nacional, esta obra constitui uma ferramenta essencial que ajuda A sua preparagio. Caracterizagéo do livro O livro contém trés capftulos, Fisica, Quimica e Fisica + Quimica, Os itens correspondem aos contetidos do ano final e, sempre que 0 contexto o permita, contemplam também contetidos do ano inicial da disciplina. Cada capitulo contém textos que introduzem as situagdes a avaliar. Cada texto € uma adaptagio de excertos recolhidos em publicagées que sto referenciadas na bibliografia. Para cada um dos textos so apresentados um certo niimero de itens, que podem ser de escolha miltipla, de verdadeiro/falso, de associacao, de completamento, de composico curta ou de composi¢io extensa orientada, Nos assuntos a avaliar, para além da parte te6rica, existem questdes sobre as actividades experimentais, exercicios e/ou problemas que prevéem a utitizaggo de uma calculadora gréfica. Pretende-se desenvolver, como 0 programa prevé, a capacidade de seleccionar, analisar, avaliar de modo critico, informagées em situagdes concretas. Quer no capitulo de Fisica quer no capitulo de Quimica abordam-se temas do programa dos dois anos em que a disciplina € leccionada, tendo em conta uma visdo integradora da Cién- cia, da Tecnologia, da Sociedade e do Ambiente. Pretende-se ainda salientar marcos impor- tantes na Histéria da Fisica ¢ da Quimica. No capitulo de Fisica + Quimica também sao abordados assuntos dos dois anos, mas com base no mesmo texto, existem itens dos dois dominios pretendendo, tanto quanto possivel, integrar assuntos das duas ciéncias. Os itens de cada um dos capftulos so antecedidos por um texto, que deve ser ligo com atengao, pois introduz os contetidos programéticos a serem avaliados e dé alguma informagao ar fT Te aT ST UE See EH HE (90) | (ese) (Zsa) ey | ee) | eva) | CHD) | ed | evaez]| pO Tez | POTEET 5 FT | ON 4a mM | ®t | aL in for] zor is 7 LG VLT | POELT E6'8ST eC vpl | 16 OrE | ZT OFT NT | GA aL PN | 4d | 20 lo 2 v9] 6s] as] 6 62) (ese) (82) (iz) | (ie) | C690) | (aot) | (s92) | Gon) | oe) | an) | tise) Cea | ead | RD ong mo bag ama jang | uaa! Ww | sH | ua | 38g | aq | se OV | PM) L on ot m zm] uit] ors] oot] _ sox] zon] gor sor] porles os] as| al (ee) | Core) | (oes | Re'R0z | OF Loz | REPO [6s 00 | Le 961 ‘B0'S6I | Zz'T6T | EZ'O6T | TORT | FR ERI | SoORT | OP ELI | TeSET eeuer|Tecer W | Od | '@ | dd | WL | 3H 4} SO) em] M | BL | a | eT! eg | sp 9 se] ‘re) ee] ze] te] 00 uj ou} sul ul ea] eal us| 5] 85 C11 | OS'9eT | OF EET [SC Tet | Tet | ee rT | Wet | LE LOF ‘zw'901 | 1601 | LOIOT] 6) | ve's6 [Tete | ect | iosa | cole LyS8 Ss r € : is wlaloj|Niol@ far voRORE esse 6659 ae Zz a |hCUrUrUC comayab oronuys uz , aa oonupye oxaurnny —2 0€ : z 7 ° 8I | LE) OL) st | pt | er ar] a |or aE ABE re zi ug SOLNAINATA SOG VOIGOTAAd WIAIVL 2 ell ; . 3 s le ale a | W : sal 4 = a = | i aja b ee 2 ae 5 5 : pe) ; a4 ooo ol 1 4 i s a * s aod <3 wok £ & 2 [> gle 4 | : u 4 1 1 3 " 8 a € BS ge 5 ae 1 £ gu a ge 8 a 2 3 ge a 3 c 2 a zo, 9 : ga sa eck ~ a 8 Bal. af E Sis 5 = gel-)/2 + 4 Bwl]leF § ¥ $3 8 3 2 le 3 g* {ie = : g 3 Bode a : 2 5 = 5 file tc 5 E E 5 q oe ie § 2] g 2 a |S a - a af Fle # «| 4 Nos céleulos que efectuar, em que intervenha o valor da aceleracio da gravidade, utilize g = 10 m/s? Em todos os célculos use um sistema coerente de unidades F1 — Posic&io de um lugar dada por GPS Os receptores GPS sto instrumentos portateis que indicam a latitude, a longitude e a altitude do lugar em que se encontra, a0 captarem sinais dos satélites do Sistema Global de Posicio- namento, e permitem determinar a posigdo desse lugar. Para isso, € necessério que o receptor GPS receba sinais de, pelo menos, trés satélites. Como os satélites podem estar a alturas dife- rentes, em relaco ao horizonte do referido lugar, se eles emitirem os sinais no mesmo instante, © receptor GPS recebe-os em instantes diferentes. Com esses dados armazenados, 0 receptor GPS calcula as coordenadas da posigao desse lugar. Para se fazerem medigées precisas de distincias entre diferentes locais, so necessarios também dispositivos que megam o tempo de forma precisa. Por isso € que cada um dos vinte ¢ quatro satélites do sistema GPS, que se encontram a cerca de 2 10* km de altitude, tem um relégio atémico. Cada receptor GPS possui um relgio de quartzo, que néio tendo a mesma precistio do reldgio at6mico impossibilita a sincronizacZo entre eles. Na pratica, este proble- ma resolve-se utilizando um quarto satélite do sistema. Os sinais provenientes dos satélites do sistema GPS so transportados por radiagdes electro- magnéticas, que se propagam & velocidade de 3,0 x 108 mis e tém frequéncias entre 3 ¢ 30 GHz. Cada satélite emite 0 seu préprio sinal e cada receptor GPS identifica e localiza 0 satélite que emitiu o sinal, comparando com os registos que tem em meméria. 1.4 — Umturista, munido de um receptor de GPS, viaja pela Europa. Um dia 18 no receptor as coordenadas geogréficas do lugar onde se encontra: N 47° 11,238"; E09° 30,647"; 328m. Localize num mapa da Europa em que pafs se encontra o turista, 1,2 — Escreva um texto, com 80 a 120 palavras, referente a relgios mecanicos, de quartzo € at6micos no qual aborda os t6picos seguintes: + em que se fundamenta o seu funcionamento, * comparacdo da respectiva preciso, + justificago para seleccionar o mais adequado a cada fim. 1.3 — Calcule o intervalo de tempo que demora um sinal a ser captado por um receptor GPS, quando 6 enviado por um satélite que passa, nesse instante, na vertical do lugar. Expli- cite 0 seu raciocinio. 1.4 — Seleccione a opgao que no diz respeito ao sistema GPS. 'A. O miétodo de triangulaggo permite localizar um ponto na Terra a partir do conhe- cimento da distincia do receptor a um minimo de trés satélites B. O sistema GPS permite informar qual € a direcgao ¢ o sentido que 0 receptor deve seguir num perourso previamente determinado. €. Os satélites tém um perfodo que € metade do perfodo de rotacdo da Terra em torno do seu eixo. D. O receptor interpreta a informagdo do sinal que recebe, mas nfo é capaz de efectuar célculos com essa informagao. 4.5 — Descreva aplicagdes priticas importantes dos receptores GPS na sociedade actual. 1.6 — Consulte num livro um espectro electromagnético e seleccione a opgéo que completa correctamente a seguinte afirmagio. As radiagdes electromagnéticas que transportam os sinais enviados pelos satélites do sistema GPS situam-se na regido.. dos ultravioletas, D, das ondas de ridio. A. do visivel. B. das microondas. ¥2 — De metropolitano para a Escola metropolitano pode ser considerado um transporte piiblico colectivo que oferece & popu Jagdo qualidade, eficiéncia, conforto, limpeza, tegularidade, rapidez e seguranga; que segue os preceitos da prevaléncia do colectivo sobre 0 individual e da preservagao da vida, do meio ambiente ¢ do patriménio cultural. 0 Jofo utiliza o metropolitano para ir de casa para a Escola, fazendo sempre a viagem em pé, Desde que entra na carruagem até que sai dela movimenta-se no seu interior, contornando os outros passageiros ¢ obstdculos, Para determinar a posigdo do centro de massa do Joao em cada instante, em relagdo a um observador parado dentro da carruagem, sio necessirios dois eixos de referéncia, perpen- diculares entre si que se intersectam num ponto, que € 0 zero da escala de cada um deles. A figura 1 representa esse referencial ¢ algumas das posigdes, do centro de massa do Joao dentro da carruagem em diferentes instantes, assinaladas por Py, P,, Ps ¢ Py. 18 | : 2.1. — Faga a correspondéncia correcta entre cada posigao do centro de massa do Jo&o dentro da carruagem, coluna da I, ¢ uma das coordenadas cartesianas, coluna TI. i Wt P, (1,55 -1,0) m P, (1,0; -1,5) m Py (0,0; 1,0) m Py (1,0; 0,0) m (2,0; 1,0) m 2.2 — O Jodo move-se entre as posigdes P, e Ps, contornando alguns passageiros, Seleccione a opgio correcta. A. O médulo do deslocamento do seu centro de massa € igual ao espago percorrido entre as duas posigdes. B. 0 méduto do deslocamento do seu centro de massa é igual & distancia entre as duas posigdes. espago percorrido pelo seu centro de massa € menor do que a distancia entre as duas posicdes. D.O espaco percorrido pelo seu centro de massa € igual a distancia entre as duas posigoes. 2,3 — Caleule o valor da distancia entre as posigdes assinaladas por P, e P,, 2.4 — Num dado instante, 0 Jofio desloca-se da posig#o assinalada por Ps para a posicao assinalada por Ps, numa traject6ria rectilinea. Calcule, para o centro de massa do Joao, 0 valor: 2.4.1 — Das componentes, x e y, do deslocamento efectuado. 2.4.2 — Do espago percorrido, 2.5 — Num sistema complexo como uma composigao de metropolitano em andamento, por acco das forgas dissipativas, h4 variagdes da energia mecanica e da energia in- tera Escreva um texto, com 60 a 100 palavras, em que: + identifica quais sfo as forgas dissipativas que actuam, * justifica se a energia mecnica e a energia interna do sistema aumenta ou di- minui. 19 F3 — A correr na praia ois desportistas combinaram treinar corrida numa praia. Enquanto um deles corria o outro cronometrava e ao fim de algum tempo trocaram as tarefas | Na figura 2 esté representado 0 percurso seguido por um dos desportistas, na areia, ¢ os pontos O, P, Q, Re S, correspondem as posigSes do desportista, respectivamente, nos instantes 0,0 5, 3,05, 6,0 s, 12,0 se 15.0. reso Figura 2 3.1 — Como se designa 0 conjunto de posigdes que o desportista ocupa durante 0 seu movimento? 3.2. — Descreva o movimento do desportista sobre a areia, através da interpretagdo da figura 2. 3.3 — Admita que a origem das posigdes coincide com a posi¢do assinalada pelo ponto O. Seleccione o gréfico que pode traduzir como varia a posigao, s, do centro de massa do desportista, no percurso referido, em fungo do tempo, t, do movimento s s 5 Aub Contsidere que 0s trogos do percurso, OP e PQ, tém igual comprimento e que as ius de Pa Oe de Pa Q, também sio iguais. owe a opgdo que completa correctamente a afirmagio seguinte. 0 miéilulo da velocidade média do desportista no trogo. A. OP c igual A rapidez média nesse trogo. 1, OF & nienor do que no trogo PQ. ©. 1Q ¢ maior do que a rapidez média no trogo OP. 1. PQ e menor do que @ rapidez média nesse trogo. mt uni yafico que possa estabelecer uma relagdo verdadeira entre o valor da velo- «shu medi, Vy 0 centro de massa do desportista eo tempo, f, do movimento, entre 4 jronijaen assinaladas por O ¢ Q e entre as posigses assinaladas por Qe R. 3.6 — Qual dos vectores seguintes pode representar a velocidade do centro de massa do desportista, no instante em que atinge a posigfo assinalada por R? Seleccione a opgao correcta, . _ PR RO + Ne y R A B _ D 3.7 ~ Num dado instante os desportistas deixaram de corre na areia ao Sol, porque esta esta- va muito quente. Admita que a areia se comporta como um corpo negro. Seleccione as afirmagées verdadeiras. A. Qualquer que seja a temperatura da areia, ela emite radiagdo em todas as frequén- cias, embora exista uma zona em que emite com intensidade méxima. B, Quando a temperatura da areia aumenta, a intensidade maxima da radiagao emitida desloca-se no sentido dos maiores valores da frequéncia €. 0 fluxo de energia radiativa emitido pela areia € directamente proporcional ao quadrado da sua temperatura absoluta, D, O fluxo de energia radiativa emitido pela areia é directamente proporcional a quarta poténcia da sua temperatura absoluta F4 — Passeio de bicicleta Quando se anda de bicicleta na estrada devem cumprir-se certas regras, que permitem metho~ rar a seguranga do ciclista. Podem destacar-se algumas dessas regras: obedecer aos sinais de twénsito, circular pela direita, manter uma ditecgao na condugdo, fazer sinais com a mo quan- do vai virar, usar roupas coloridas para se tornar mais visivel, ser gentil em todas as situacdes. Um ciclista passeia numa estrada rectilinea. O grafico da figura 3 traduz a variaco da posi- ., do centto de massa do ciclista a0 longo da estrada, em fungdo do tempo, t, numa parte desse passeio de bicicleta. No grafico estio também representadas as tangentes & curva nos instantes 5 minutos ¢ 27 minutos. x/ km a es aa a #7 min Figura 3 21 4.1 ~ Das afirmagdes que se seguem, seleecione as verdadeiras AA. No intervalo de tempo (0; 10} minutos a rapidez. média do cilista € maior do que o médulo da sua velocidade média. i. No intervalo de tempo [10; 20] minutos a velocidade média do ciclista tem valor negative. €. No interalo de tempo [20; 25] minutos a rapidez média do ciclista ¢ nula, D. No intervalo de tempo [25; 30] minutos a rapidez média do ciclista & igual ao médulo da sua velocidade média. 4.2, — Para o intervalo de tempo [0; 10] minutos: 4.2.1 — Caleule 0 médulo da velocidade média do citista expresso em kzn/h Explicite seu raciocinio. 4.2.2 — Bim relagio ao valor caleutado no item 4.2.1 que valor prevé para a rapidez média do ciclista? Justifique. 43 — Para o intervalo de tempo (10; 20] minutos: 43,1 — Calcule o valor da velocidade média do ciclista expresso om mis. 43.2. — Interprete, do ponto de vista fisico, o resultado obtido no Hem 43.1. 44. — 0 médalo da velocidade do ciclista no instante 5 minutos € maior, menor ou igual a0 médulo da sua velocidade no instante 27 minutos? Justifique. | eegégg-_s 3,em termos da velocidade instantinea, do sentido do movimento ¢ da rapidez média do ciclista. 4,6 — Paraimobilizar a bicicleta, que se desloca a uma certa velocidade, é necessério dissipar cenergia cinética. Para isso o ciclistatrava, isto significa que ¢aplicada na bicicleta uma forga em sentido oposto a0 do movimento. Seleccione a opedo que completa correctamente a afirmagdo seguinte. Num trogo horizontal da estrada, a distancia de travagem da bicicleta, |A. é maior quando a estrada esté seca do que quando a estrada esté molhad, para igual valor da velocidade. Bi: € direotamente proporcional & variago da sua energiacinética, e a forga média dos iravdes se mantiver constante. C..£ inversamente proporcional & variagio da sua energia cinética, se a forca média dos travées se mantiver constante, D. g ante maior quanto maior for o valor da forga média dos travdes, para igual valor da velocidade. - ggeegeég-_==s «que a forga de arto entre os pneus da bicicleta ea estrada ¢ uma forga dissipativa? 22 F5 — Forgas e interacebes 2 one de forca explica as interacgdes entre os corpos e os movimentos a que os corpos Uma esferogréfica electrizada exerce uma forga eléctrica que pode atrair pequenos ped: de papel. 6 a forca magnética exercide pela Terra que faz rodar a agulha mmagnaticn di aa biissola. E a forca gravitica exercida pela Terra que, actuando na Lua, a mantém como satelite da Terra, £ essa mesma forga que, actuando nos corpos que se encontram perto da i i" superficie, os faz ear. Ito significa que a forga gravitica da Terra determina 0 fa ce No interior dos dtomos, que formam toda a matéria, actua a forga nuclear forte, esponsivel pela unio dos neutrBes ¢ dos protées do nticleo, ¢ a forga nuclear fraca Pees le conversio de neutrdes em protdes, que por sua vez, so formados por quarks. . 51 — Pesause em livros, em revistas ou na Intemet, o que so quarks, que deram 0 prémio Nobel da Fisica, em 1990 devido a sua descoberta, a Jk F . , a Jerome I. Fi Taylor e Henry W. Kendall. So 52 — z Bscreve um texto onde faga referéncia, para cada uma das quatro interacgOes jundamentais na Natureza, os agentes envolvidos, a intensidade rela grandeza do respectivo alcance. ae a ordem de 5.3 — Para cada uma das situacées referidas na coluna A faga correspondéncia correcta com ni s ci © tipo de interacco da coluna B. A : B : : i Cao . Saar Gempurrado a ~ Interacgo a distancia 3 — Um rapaz dé um pontapé numa bola 4 — Aagulha de uma bissola indica 0 Norte 5 — Apanhar clipes do cho com um {man b — Interacgdo de contacto 5.4 — Considere as situagées representadas nas figuras 4 e 5, respectivamente, o livro de Fisica assente sobre a mesa de trabalho ¢ um péndulo P, suspenso de um fio, a ser actuado por uma barra B electtizada, mantida horizontalmente por um suporte. Fisica] I TTT p/! 8B ZZ Figura 4 Figura 5 5.4.1 — Desenhe o diagrama de forgas que actuam no livro representado na figura 4, tendo em atengdo 0 tamanho relativo dos vectores. Faga a respectiva legenda. 23 ah.2 Desenhe o diagrama de forgas que actuam no sistema pendulo P+ barra B sntado na figura 5. Tenha em atengio 0 tamanko relativo dos vectores. ca a respectiva legenda. | Cunsidlene ninda o livro de Fisica da figura 4. Além das forgas que desenhou no diagrama dio item 5.4.1, posteriormente, aplicam-se no livro duas Forgas, uma vertical e dirigida para cima le médulo F e a outra horizontal dirigida para a direita de médulo 4F. eleecione 0 vector que pode representar a resultante das forgas que actuam no livro, A B c D 4.6 Cousidere os seguintes sistemas mecfinicos: 1. 0 livro de Fisica € empurrado € desloca-se sobre o tampo rugoso da mesa. ‘A Maria segura uma pasta, na vertical, quando se desloca com velocidade constante no corredor da Escola, UID. Uma eaixa escorrega sobre uma rampa perfeitamente lisa, 5.6.1 Para cada um dos sistemas I, II ¢ IIE desenhe o diagrama das forgas que tuctnuam, respectivamente, no livro, na pasta ¢ na caixa. Tenha em atencdo anho relativo dos vectores. .2 Pura cada um dos sistemas I, He HIT, as forcas representadas no item 5.6.1 reulizam trabalho? Justifique a sua oped, para cada uma das forgas. nixa, cle massa 6,0 kg, desce 2,00 m 20 longo de uma rampa rugosa que faz um n- 5" com a horizontal, Na caixa actua uma forea de atrito cujo valor médio é 3,00 N 7 57.1 Para o deslocamento na descida sobre a rampa, calcule, explicitando 0 seu inciocinio, o valot do trabalho realizado: 5.7.1.1 — Pelo peso da caixa. 5.7.1.2 — Pela reacco normal da rampa sobre a caixa. 1.3 — Pela forca de atrito da rampa sobre a caixa. 5.7.2 lim termos de transferéncia de energia, descreva 0 significado fisico dos resul- tndos obtidos nos itens 5. 5.7.1.2 5.7.1.3. slnair varias interacgdes entre corpos, Newton concluiti que as forgas actuam sempre ‘Gnuudo se comprime uma mola com os dedos, os dedos sao afastados pela rasta uma mesa, a mesa puxa ou empurra a pessoa em sentido contritio vivilo movimento cht mesa, Estas forgas constituem pares acqio-reacyio, Cada uma das forgas twins s abuts po si 86, 0 actuam as duas forgas ao mesmo tempo, ou ndo actua nenhuma delas. 4 6.1 ~ Quais sito as caracterfsticas das forgas que formam um par acgfio-rea 6.2 — Seleccione a afirmacio que resulta da aplicagao da lei da acco e reacgio. A. A acco e a reaccdo so forgas iguais mas de natureza diferente, B. Duas forcas iguais aplicadas em dois corpos diferentes constituem um par accdo- -Teacgio. = GA aczto € a reacgdo so forcas simétricas, aplicadas num corpo, que tém resultante aula, D. A acco e a reaceao sio forgas sio forgas simétricas que actuam, simultaneamente, diferentes, memos 6.3 — Com base na lei da acco e reacgio explique o seguinte procedimento: «Numa estrada onde se derramou dle, espalha-se arei i . ia para facilitar 0 andamento dos aut i € outros veiculos». | 6.4 — A Margarida encontra-se dentro do elevador de um prédio que sobe com velocidade constante. Admita que P é o peso da Margarida, A, é a forca que a Margarida exer- : 7 chao do elevador e A; € a forga que o chio do elevador exerce sobre a Mar- arida, 6.4.1 — Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das relagdes seguintes. i.e A, E, Pe A, formam um par acgao-reacgao. F. Be A; formam um par acco-reaccio. G. A, e Ay formam um par acgio-reaccao, H. Pe A, sio forgas que actuam na Margarida, 6.4.2 — Caracterize a forca que forma um par accio-reacgdo com o peso da Margarida. 6.5 — Na figura 6 esta representado um fio, inextensivel e de massa desprezivel, que tem uma extremidade presa a uma argola, fixa numa parede, e na outra extremidade a Filipa exerce uma forga constante F,, Admita que a tensio de rotura do fio é 200 N. A WYy Figura 6 6.5.1 — Onde esté aplicada a forca F, que forma com F, um par acgio-reacgaio? 6.5.2 — Se P, tiver intensidade 160 N, o fio rompe-se? Justifique. £7 — Gravitagio universal © movimento do sistema solar é, em geral, entendido como tendo evoluido com uma extre- sma regulasidade. Ainda ndo hé muito tempo, os fendmenos celestes serviam para acertar os nossos reldgios, Actualmente, 0 movimento de rotagdo da Terra impbe correegSes ao tempo e Jos rel6gios at6micos. ‘ . = > formulagoo da lei da gravitagio, por Newton em 1687, todo o movimento dos astros se resume a uma tinica formula simples, que permite encontrar 0 seu passado © prever 9 seu futuro, a partir do conhecimento das suas caracteristicas num instante. No entanto, @ lei de Newton nio fornece directamente a solugio para o céleulo das 6rbitas dos planetas, mas apenas é uma relago que liga, em cada instante, a sua aceleragio com a sua posigo. Pode demonstrar-se que, se nuim dado instante, forem dadas as posigdes e as velocidades exac- tas dos planetas, existe para o seu movimento uma trajectéria tinica para essas condigbes iniciais. Por outro lado, ao considerar a gravitago terrestre extensivel a todos os corpos do Uni- verso, Newton estabeleceu uma sintese que acabou, definitivamente, com a separagdo entre a Fisica terrestre ¢ a Fisica dos corpos celestes: as leis da Fisica sio as mesmas em todo o Universo. 7.1 — Pesquise em livros, em revistas ou na Internet dados que permitam descrever 0 trabalho de Newton desde a justificagio tedrica das leis de Kepler, até & formulagao da lei de gravitago universal. 1.2, — Dois corpos A eB, que se encontram & superficie da Terra, de massas, respectivamente, ing @ mp, tém os seus centros de massa & distincia d um do outro a intensidade da interacgdo gravitica entre eles 6 F. Seleccione a opcao que completa correctamente a afirmaco que se segue. ‘Comparado com F, a intensidade da interacgio gravitica entre os dois corpos, no mesmo local, é... ‘A. 2F, quando o valor de my se reduz a metade, 0 valor de mg duplica ¢ 0 valor de d se mantém constante, B. 2F, quando 0s valores de m, ¢ de ms se mantém constantes € 0 valor de d se reduz a metade. 4F, quando os valores de m, ¢ de mig se mantém constantes € © valor de d se reduz a metade. 7 D. 4F, quando o valor de m, duplica e os valores de ms ¢ de d se mantém cons- tantes. 7.3 — Calcule a intensidade da interacgo gravitacional entre a Terra e a Lua. Explicite o seu raciocinio. eae Utilize 08 valotes isa = 5,98 10™ kg, mya, = 7.35% 10” kg, G = 6,67% 101 N mks e para a disténcia média entre os centros da Terra ¢ da Lua 3,84 108 m. 7.4 — Complete correctamente a afirmagao que se segue. A radiagio ultravioleta nao penetra to facilmente na atmosfera terrestre como a luz vistvel porque, a radiagfo ultravioleta. A. tem menor comprimento de onda e € muito mais absorvida pela atmosfera. B. tem menor frequéncia e & muito mais absorvida pela atmosfera. C. tem menor energia e nao se propaga tio rapidamente através da atmosfera, D. é reflectida para 0 espaco exterior da Terra pela alta atmosfera. 7.5 — Tendo em conta que a temperatura média A superficie da Terra resulta do balango energético entre a energia absorvida pela Terra, que é emitida pelo Sol, ¢ a que cla propria emite, calcule a temperatura média & superficie da Terra. Explicite 0 seu racio- cinio, considerando que 0 Sol ea Terra se comportam como corpos negros. Utilize para o raio do Sol 6,96 10 m, para a distancia média entre os centros da Terra e do Sol 1,50 x 10! me para a temperatura média do Sol 6 000 K. 7.6 — Paraaradiagio electromagnética proveniente do Sol, considere as grandezas seguintes: comprimento de onda, frequéncia, velocidade de propagagao ¢ energia de um fotdo. Destas grandezas apenas duas dependem do meio onde a radiagao se propaga. Seleccione a opgio correcta, A, Comprimento de onda e velocidade de propagagéo. B. Energia de um fotdo e frequéncia C. Energia de um foto e comprimento de onda. D, Velocidade de propagacio e frequéncia, F8 — Movimento da Lua em torno da Terra ‘Um corpo, & superficie da Terra cai, a partir do repouso, cinco metros no primeiro segundo. De quanto «cai» a Lua no mesmo intervalo de tempo? Pensa que a Lua nao cai? Mas a verdade € que existe uma forga a actuar na Lua (a forga da atracgGo da Terra). Se no houvesse nenhuma forca, a Lua seguiria em linha recta. Como se verifica que ela descreve uma drbita aproximadamente circular (encurvando a linha recta no sentido da Terra), conclui-se que a Lua efectivamente «cai» para a Terra. Esta ideia de que a Lua «cai» é algo confusa, porque se observa que ela no se aproxima da Terra, A Lua cai no sentido de que se afasta da linha recta em que prosseguiria se nao fosse actuada por forgas ‘A partir do raio da érbita da Lua, 3,84 x 108 m, e do tempo que esta demora a descreve- -laem tomo da Terra, 27,32 dias, podemos calcular o espago que a Lua percorre na sua érbita em um segundo e em seguida calcular a distincia que ela cai em um segundo. Utilize 0s valores G = 6,67 X10!" N m? kg?, mag = 7,35 * 10 keg € Praga = 6,37 105m. 8.1 — A forga que faz cair um corpo & superficie da Terra e a forga que faz «cair» a Lua para a Terra sio da mesma natureza? Justifique. n 8.2. — Verifique, através de célculos, que um corpo situaddo junto a superficie da Terra cai, a partir do ‘pouso, 30 m no primeiro segundo, se considerar desprezével 0 efeito da resisténcia do ar &3 — Considere as duas situagbes seguintes: 1 — Num corpo que cai, junto & superficie da Terra, a forga que actua sobre ele faz vyariar 0 médulo da sua velocidade, durante 0 movimento. 11 — Na Lua, em érbita em torno da Terra, a forga que actua sobre ela nao faz variar © médulo da sua velocidade, durante 0 movimento. 8.341 — Para cada uma das situagdes Ie HI, represente num diagrama os vectores forga e velocidade, num dado instante do movimento. 8.3.2 — Justifique, para cada uma das situagdes I ¢ HI, a existéncia de aceleragio. 8.4 — Para 0 movimento orbital da Lua em torno da Terra, que se pode considerar circular, calcule: 8.4.1 — O médulo da velocidade, em ms. 8.4.2 — O médulo da aceleragio. 8,5 — Tendo em conta 0 valor calculado no item 8.4.1, verifique através de célculos, que 0 valor da massa da Terra € 5,98 x 10% kg. 8.6 — Faga.acorrespondéncia correcta entre cada uma das situagbes a e B, que dizem tespeito A traject6ria da Lua ¢ uma das opgoes A, B, C, De E, que se referem a aplicagto das Leis de Newton. a, Se nfio actuasse na Lua uma forga, ela A. Apenas a 1.* Lei de Newton seguiria em linha recta B.A 1*¢a2#Lei de Newton b. A Lua descreve, em torno da Terra, _C, Apenas a 2." Lei de Newton uma étbita aproximadamente circular D, A 2.°¢ 2 3.* Lei de Newton E, Apenas a 3.* Lei de Newton $.7 — A forca geradora de maré resulta da forga gravitica, que actua no centro de massa da Terra, no ter o mesmo valor da forga centripeta que actua na 4gua do mar. Assim, devido As interacgdes entre 0 Sol e a Terra e entre a Lua ¢ a Terra, s4o comunicadas as acelerages: dex, 20 centro de massa da Terra € diy A Agua das marés. Verifica-se que, por acco do Sol, agen ~ Gow = 5,2 * 107 mis, 8.7.1 — Calcule adiferenga dig ~ denn devida d acgao da Lua. Explicite o seu raciocfnio. 8.7.2 — Qual das interacc6es, Sol-Terra ou Lua-Terra, € a principal responsével pelas marés? Justifique. (Adaptado de prova de exame de 1985) KB Atendendo a que a distancia média da Terra a0 Sol é 1,5 x 10!" m, calcule o intervalo dle tempo que, em média, a radiago electromagnética emitida pelo Sol demora a atingit a superficie da Terra. Utilize 0 valor c = 3,0 x 108 mis. ¥9 — Estago espacial em érbita em torno da Terra A Estagio Espacial Internacional (ISS — International Space Station) tem tudo para repre- sentar uma nova era na astrondutica. Dezasseis nagSes trabalham em conjunto para produzir a mais avangada plataforma de pesquisa espacial jé construfda, Apés a sua adaptacko, espera- -se garantir uma permanéneia humana constante no espago, e pretende-se que a estagao seja uma base de langamento interplanetéria. : Foram feitos eflculos para estimar a intensidade das forgas que afectam uma estagio espacial enquanto descreve uma érbita em tomo da Terra. A estagdo espacial descreve uma rbita circular a distancia 1,2 10" m do centro da Terra. O raio médio da Terra 6 6,4 * 10° m. Para facilitar 0s célculos, também se considerou que a Terra desereve uma 6rbita circular em toro do Sol, sendo 1,5 * 10!" ma distncia de centro a centro. eum massa 2.0 10 kg aio médio 7.0% 18 m, Cada metro quad da superticie esférica do Sol irradia, para o espago, 6,5 x 107 J de energia, e1 i . em | gia, em todas as direcgées, em cada A comida, a igua e 0 oxigénio necessério para sustentar os habitantes da estago espacial ¢ transportada da Terra. A luz e o calor so fornecidos a estagdo por painéis de células foto- is de 8 fot 9.1 — Calcule, para uma laranja, 0 cociente entre o valor da forga gravitacional Fy, que nela actua quando se encontra a superficie da Terra, ¢ o valor da que actua nela & altitude a que se encontra a estagio espacial, Fy. 9.2 — Sea forga gravitacional entre a Terra Te a estago orbital E pudesse subitamente ser climinada, qual dos seguintes diagramas pode representar a traject6ria que 4 estagdo espacial passaria a descrever? Seleccione a opgo correcta. Bei 9.3 — Calcule 0 valor da densidade média do Sol. 9.4 — Admita que M 6a massa da Terra, m a massa de um observador a superficie da Terra, ro raio da Terra ¢ Ga constante de gravitago. Seleccione a expresso que traduz a aceleragio da gravidade que actua nesse observador. om p. GM c, Gan p, on 2 7 TE _ 9.5 — A luminosidade de uma estrela é a quantidade de energia irradiada pela superficie da estrela em cada segundo. Calcule a luminosidade do Sol. segundos a descrever uma érbita completa em forn0 do 9.6 ~~ A Ferra demora 3,16 * 107 Sol, Calcule 0 valor da velocidade média de translago da Terra. 97 — Justifique a seguinte afirmagio verdadeira: «um painel de células fotovoltaicas € um gorador de energia elécirica, que utiliza uma fonte de energia renovavel». que atinge um paine! de células fotovoltaicas 6 800 W e que o rendimento do proceso inel, para alimentar um sistema que necessita 9.8 — Admita que a poténcia da radiagio solar, da estagdo espacial por metro quadrado, 25%. Calcule a rea que deve ter esse pa de uma poténcia de 2.000 W. F10 — Movimento descrito através de graficos jo visual de como uma varidvel se modifica em relagao a coutra, Utilizam-se gréficos para evidenciar informago obtida numa actividade experimental, que podem ser visualizados, por exemplo, nama calculadora gxifica. rotovimento de un corpo, & sua possivel deformacao ou a modificagio da sue trajectéria resultam de interacg6es entre esse corpo ¢ um outro que Ihe & exterior Todas as interacgbes wey deseritas por foreas,€ para compreendermos o movimento de ur corpo femnos que ter em conta todas as forgas que sobre ele actuam. ‘Um corpo pode, em relaco a um dado referenecial, permanecer em repouso, velocidade constante ou mover-se com velocidade variével, Na figura 7 estio representados cinco gréficos I, HHL IV V que deserevem 0 movi- g-sé diferentes, uma que decorre no intervalo de tempo (0; f} ¢2 outra no intervalo de tempo {0; f,}. Em que x repre- venta a posigf, vo valor da velocidade e ao valor da aceleraglo do corpo no decorrer do tempo f. Um grifico € uma representacé mover-se com x vA v a aL . mid . | “TA [Al oO h fs oO Paty oO bh t i nh a Iv Vv Figura 7 10.1 — Faca a correspondéncia correcta entre cada um dos gréficos I, II, IIT, LV ¢ Ve uma das situagbes seguintes: ‘A, O corpo permanece em repouso. B. O corpo move-se com velocidade constante C. 0 corpo move-se com velocidade varidvel. 30 10.2 — Com base na informagi Afi i \Giio apresentada nos gréficos da figura 7, j segui afirmago verdadeira: a «No intervalo de tempo (0; ] 0 ; f] 0 movimento do corpo tem sentido ci ao referencial considerado». . ee 10.3 — Das afirmagbes que se seguem seleccione as verdadeiras as falsas. A. O grifico I traduz a lei do movimento x = x) - La 2 B. No grafico IT, o declive da tan; 08 : gente r A curva é numericamente igual a veloci « média do corpo no intervalo de tempo (0; f) Sul veloc . No gréfico HH, a drea Ay é numericamente igual a i ; : 1 oe: no intervalo de tempo (0; f] : spas pero plo coe D. O grafico TH traduz a lei das velocidades v = vp - at E. No gréfico IV, a érea Ay é numericament 7 fe igual & taxa de variagao tt 1 velocidade do corpo no intervalo de tempo [05 t]. sie emotes F.0 prifico TV diz respeito ao movimento de um corpo cuja lei €x=1) + y+ + a G. No grifico V, a area Ay é numericamente : a 5 igual & taxa de variagdo t velocidade do corpo no intervalo de tempo {05 t oslo emporsi H. Os gréficos I e V descrevem o movimento do corpo como rectilineo uniforme- mente acelerado, no intervalo de tempo {0; f}. 10.4 — Faca a correspondéncia correcta entre uma das equagées do movimento do corpo € 0 intervalo de tempo em que ele decorre. ‘Equacio do movimento Intervalo de tempo Avx=vt a. (0; f] Bex=x- vt b. (0; 2] C.r=m-ba Dixau tues tar E.vsvy-at 10.5 — Considere que no gréfico IV vp =3,0 mise = 60s. Seleccione a opgdo que corresponde, ponde, respectivamente, ao valor da velocidade di 20 fim de 6,0 s e ao valor da aceleraco do movimento do corpo. a A. 12.0 mvs ; 1,5 mvs? B, 12,0 mals ; 2,0 m/s? €. 10,0 mvs ; 1,5 mis? D. 10,0 m/s ; 2,0 mis? 3 10.6 ~ ‘Tendo em conta os dados € a opeio correcta do item 10. 10.6.1 — Calcule a rea Ay representada no grafico IV, exprimindo o seu valor nas unidades a que se refere a grandeza fisica que Ihe corresponde. 10.6.2 — Calcule a rea A; representada no grafico V, exprimindo 0 seu valor nas unidades a que se refere a grandeza fisica que lhe corresponde. 10.6.3 — Considere que, para 0 intervalo de tempo [0; 1], x = 2,0 m. Insira na sua calculadora gréfica, numa escala adequada, a equagdo do movimento para 0 intervalo de tempo referido, construa a respectiva tabela e observe 0 grafi- co correspondente. Que conclusdes retita? 10.7 — Seleccione a opgdo que completa correctamente a afirmacao seguinte. © corpo, cujo movimento, em duas situagGes diferentes, é descrito pelos gréficos da figura 7, pode ser representado pelo seu centro de massa se for... ‘A. deformével ¢ executar um movimento de rotagio. B. deformavel ¢ executar um movimento de translagio. C. indeformavel € executar um movimento de rotagao. D. indeformével e executar um movimento de translagio. Fil — Forga e aceleracio numa nave espacial {A forga produzida pelos motores de uma nave espacial faz com que haja variagao da sua velocidade, ou seja, que ela acelere. Existe uma relagdo entre a resultante das forgas que actua sobre um corpo e a aceleragio que ele adquire. Esta relagfo, que € valida para qualquer corpo de massa constante, estabelece que a aceleragio adquirida € directamente proporcional a resultante das forgas que actuam sobre ele. Se 0 corpo tem movimento de queda livre ¢ considerarmos desprezvel o efeito da resistencia do ar, a resultante das forgas é 0 seu peso e a aceleracdo é a da gravi- dade. 11.1 — Represente, num diagrama, quatro forgas que: 11.1.1 — Tenham a mesma direcgdo sentidos opostos duas a duas. 11.1.2 — Sejam concorrentes entre si. 11.1.3 — Sejam equivalentes a forgas simétricas. 11.2 — Um corpo foi pesado com um dinamémetro em dois locais diferentes, X ¢ ¥. A acele~ ragdlo da gravidade tem os valores, respectivamente, gx = 9,80 mls* e gy = 9,55 m/s*, No local X o dinamémetro marca 5,00 N. Seleccione a opgao que indica o valor registado pelo dinamémetro no local Y. A487N B.493N C.5,00N L510 N 11.3 — Um corpo C, de massa 2,0 kg, desloca-se sobre um plano horizontal, quando sobre ele actua uma forga F'de médulo i it Sane tow lulo 14 N ea forga de atrito F, , como representa 0 esque- G E 3 = LLL Figura 8 Considere as duas situagdes: I. O corpo C desloca-se, sobre uma superficie A, com velocidade constante, HL 0 corpo C tem movimento, sobre uma superficie B, com aceleragio constante de , ie B, c i mM a Para cada uma das situagées referidas calcule, explicitando o seu raciocinio: 11.3.1 — 0 médulo da forga de atrito entre 0 corpo Ce a superficie 11.3.2 — O médulo da reacgao normal da superficie sobre 0 corpo C. Escreva um pequeno texto comparando a situago I referida no item 11.3, com a de uma pave espacial fora da atracgo gravitacional da Terra, ou de outro planeta, Tenha em atengo que em qualquer dos casos se aplica uma lei importante, LL — Pesquise informagio, para confrontar a interpretagio de um movimento segundo as leis de Newton com os pontos de vista de Aristételes ¢ de Galileu. 11.6 — Seleccione a opedo que diz respeito & concepgio aristotélica do movimento de queda livre de um corpo. ‘ © corpo tem variagdes de velocidade iguais em intervalos de tempo iguais. . Os espacos percorridos pelo corpo em unidades de tempo consecutivas estdo entre si como 05 ntimeros pares consecutivos. C. 0 movimento do corpo é um movimento natural. D. O movimento do corpo tem aceleragiio constante. 11.7 — Seleccione as afirmagdes verdadeiras ¢ as falsas. artir do resultado de experiéncias. 'A, Galileu formulou a lei da inércia 4 Pp: Jteraco de movimento de um corpo sfio uma BB. Galileu considerou que as causas da al espécie de poder oculto. €. Galileu demonstrou que os corpos em 1D. Galileu demonstrou que 08 corpos mais pes: caem em menos tempo que os mais leves. E. Newton estabeleceu que a lei da inércia se aplica apenas @ corpos em repous. FF Newton estabeleceu que urn corpo em que a resultante das forgas, que nele actuam, tem direogio diferente da da velocidade, desoreve uma traject6ria curvilines, G. Newton estabeleceu a lei da inércia deduzindo consequéncias dela, que foram comprovadas pela experiéncia. H. Newton formulou trés leis que podem condensar- Dinamica. ‘queda tém igual aceleracio. dos, abandonados A mesma altura, se na equagio fundamental da 11.8 — Uma pessoa eleva um corpo, de massa 1,5 kg até B altura de 3,0 m, com movimento uniforme. 11.8.1 — Que valor tem a forga que essa pessoa exerce sobre 0 corpo? 1182 — Calcule o valor do trabalho realizado pelo peso do corpo nesse percurso. Explicite o seu raciocinio. 11.83 — Qual é 0 valor da variagdo da energia ps corpo + Terra? Justifique. 11.8.4 — No percurso considerado houve varia jotencial gravitica do sistema do da energia mecénica? Justifique. F12 — Transporte dentro do armazém Um armazém tem dois andares e necessita de um método fécil para transportar calxotes esentado um esquema de uma do andar superior para o andar inferior. Na figura 9 esté rep rampa para cumprir esses objectivos. Figura 9 tem uma velocidade inicial v,, sobre a rampa, nla posi¢ao refe- renciada pelo ponto A. O caixote atinge a posicao B com uma velocidade vs ¢ enersia cinética igual a mgd, onde d é altura da rampae g a aceleragio da gravidade, Depois de atingir a posigiio ‘ficie horizontal até a posigao C, que esté a distincia B, 0 caixote desloca-se sobre uma super da posiglo B. A figura 10 representa o gréfico da variaglo do valor da velocidade v do caixote Um caixote, de massa m, 34 em funga i in i om funo 2 tempo ¢. O caixote no instante inicial encontra-se na posi¢&o A, no instante 1 si * =, . i posicio B e no instante ic na posigo C. Considere que o trabalho realizado pela f de atrito no perourso de descida da rampa é igual a W. — ve — Ya Figura 10 12.1 — Seleccione a opgao que completa comectamente a afirmagdo seguinte. Se a velocidade inicial do caixote, na posigio A, for “*., o valor de W. ¢ a . A. diminui de 50%. B. n&o softe alteracdo. C. aumenta de 50%. D, aumenta de 100%. ae Ae aye 2.2 a andlise do grafico da figura 10, calcule 0 cociente entre 0 médulo da aceleragao lo caixote quando se move ao longo da rampa e o médulo da sua aceleragiio quand. se move ao longo da superficie horizontal. | 12.3 — Justifique a seguinte afirmagio verdadeira: «O valor da aceleragéo do movimento do caixote ei 3 ae tre as posigées A e B sobre a 12.4 — i = a pope a rampa actuam no caixote 0 seu peso, de componentes mg sin 45° cms cos 5°, a forga de attito e a reacedio normal da rampa. O valor da forca de atrito é directamente proporcional ao da reacgo normal da rampa. 241 — epee in diagrama as componentes do peso, a forga de atrito e a reac- ae tampa. Tenha em atencdo o tamanho relativo dos vec- 12.4.2 — ~ — 2 ramp com 9 plano horizontal for menor que 45° o grafico Sine es eget represent no tes 2 amen, Son mans _ 1.1 aumenta, diminui ou man- =—mu@wmausuauuEwu@uu@ (2.5 ~ Verifique através de célculos que: 12.5.1 — A variago da energia mecfinica entre as posigdes A e B sobre a rampa € a 12.5.2 — O médulo da velocidade do caixote na posigaio B da rampa E¥5) V3e¢d : 42.5.3 — O médulo da aceleragio do movimento do caixote entre as posigdes Be C ad _ éa= V13 — Testar bolas de ténis ‘As bolas de ténis devem passar num teste de ressalto para poderem set certificadas e usadas as bolas sfio deixadas cair de urna dada altura e devem ressaltar \edigfio da altura de ressalto é dificil, visto reve instante, Essa medigao € umn toneio, Para as qualificar, dentro de um intervalo especifico de alturas. A me : gg da sua altura maxima um que a bola permanece na posigao feita indirectamente, ap6s ter sido medido o intervalo de tempo que a bola demora a ressaltar, ‘ou seja, a bater de novo no solo. : vt bla é abandonada de uma altura de 2,0 m, bate no solo ¢ressalta até uma altura inferior 22,0 m. Um microfone detecta 0 som da bola cada vez que ela bate no solo € um cronémetro Tigado ao microfone mede 0 tempo f entre os dois primeiros impactos. A altura de ressalto ¢ dada por h = £, onde g € a aceleracio da gravidade. Foram testadas, por este método, quatro bolas K, L, Me N. Os resultados estio registados na tabela E. ‘Tabela I Bolas ‘Tempo t/s K 1,01 L 1,05 M ost N 1,09 131 — Seleccione a opso que completa correctamente a afirmagao seguinte. O cronémetro ligado ao microfone mede... ‘A. a duragdo dos impactos. B. o tempo que a bola permanece na altura maxima. C. 0 tempo entre o primeiro € 0 segundo ressalto. D. a diminuigao do tempo dos sucessivos ressaltos. 13.2 — Considerando desprezdvel o efeito da resisténcia do ar, qual das grandezas permanece constante enquanto a bola se encontra no ar entre o primeizo € o segundo impacto no solo? Seleccione a opeao correcta. A. A energia cinética da bola. B. A energia potencial gravitica da bola. C. A velocidade da bola, D. A aceleragio da bola, 13.3 — Se considerarmos desprezdvel o efeito da resist8ncia do ar, h4 conservagdo da energia mecfnica do sistema bola+Terra durante: 13.3.1 — O movimento de queda da bola? 13.3.2 — O movimento de ressalto da bola? 13.3.3 — A colistio da bola com 0 solo? 13.4 — Calcule o valor da velocidade de uma das bolas testadas imediatamente antes de bater a primeira vez no solo. Considere desprezdvel o efeito da resisténcia do ar. 13.5 — As bolas Me N foram rejeitadas pelo teste, enquanto as bolas K e L, passaram no teste. Uma outra bola, cujo tempo medido foi de 1,04 s, passaria no teste? 13.6 — Qual das bolas testadas atinge maior altura maxima apés o primeiro ressalto? Justifique, 13.7 — Calcute a percentagem de energia potencial gravitica, em relago ao seu valor inicial, que a bola M perdeu entre o inicio do teste ¢ o seu primeiro ressalto 2 altura maxima. Fi4 — Nem todas as quedas sdo livres Galileu verificou que a resisténcia do ar era apenas uma «complicago» na queda dos cor- pos mas no era 0 aspecto fundamental. Num corpo em queda Ijvre actua apenas o seu peso; é 0 que acontece no vacuo, onde uma. moeda e uma folha de arvore caem com igual acelerago. Na presenga do ar, a folha de érvore cai com menor aceleragdo que a moeda. O efeito da resisténcia do ar tem que se ter em conta a partir de um certo valor da veloci- dade. Para um corpo em queda de uma altura considerdvel, quando a velocidade ¥ do corpo em relagao ao ar atinge valores entre 10 m/s ¢ 200 m/s, os choques entre o corpo e as particulas do ar fazem surgir forcas de resisténcia F,, , e 0 valor da velocidade do corpo deixa de aumentar, a partir de um dado instante, Admita que F,, = - kv?, onde k é uma constante (io varia com 0 tempo), cujo valor é directamente proporcional ao valor da rea da maior secgio transversal do corpo perpendicular & direcgio do seu deslocamento, e a0 valor da densidade do ar. Assim, sob 0 efeito da resisténcia do ar, ao fim de um certo tempo, 0 corpo atinge uma velocidade que se mantém constante e se designa por velocidade terminal. Na tabela If estdo registados valores que dizem respeito a corpos em queds no ar ‘Tabela Ui Corpo Massa / ke Velocidade terminal /m st Péra-quedista 15 60 Bola de golfe (raio 2.1 em) 4,6 «107 2 Gota de chuva (raio 0,2 em) Ll 34 x 10% 9 jgura LL, que traduzem uma relagio entre .da vertical, em diferentes situagdes, 14.4 — Considere os gréficos A, B, C, De E da fi ‘9 médulo da velocidade v de um corpo em que’ 0 tempo f de movimento. Figura 11 Seleccione o grafico que diz respeito a um movimento em que: 1 — A acelerago tem valor constante ¢ menor que o da gravidade, 2 — Ao fim de 2,0 s € atingida a velocidade terminal, 14.1.3 — Ao fim de 2,0 s 0 corpo caiu 24m... 14.1.3.1 — ...c o efeito da resisténcia do ar ¢ desprezavel. 14.1.3.2 — ...c 0 efeito da resisténcia do ar é anulado pelo efeito do peso do corpo. 14.2 — Considere os dados registados na tabela II referentes ao péra-quedista. 14.2.1 — Qual é 0 médulo da resisténcia do ar que actua sobre para-quedista quan- do este atinge a velocidade terminal? Justifique. 14.2.2 — Calcule o valor da constante de proporcionalidade k. 143 — Deixam-se cair, da mesma altura no ar, as esferas X, ¥ eZ, de raios tais que r2>r>"x © valor da velocidade v desses corpos varia com o tempo f, de acordo com 0 grafico da figura 12. : 38 ik Wy a Figura 12 Das afirmagées que se seguem seleccione as verdadeiras e as falsas. A. Aesfera X & a que tem maior peso. B. Aesfera ¥ é a que tem maior Srea da secedo transversal perpendicular a direceao do deslocamento. C. Até ao instante fy, as esferas X, ¥ e Z tém movimento uniformemente acelerado. D. A partir do instante fz, o valor da aceleragio de cada uma das esferas X,Y ¢ Zé directamente proporcional ao valor do respectivo peso. E. A partir do instante fas esferas X, ¥ e Z tém aceleragdes cujos valores sdo iguais entre si, F. Aesfera X é a primeira a atingir 0 solo. G. O valor da constante & é menor para a esfera X do que para a esfera Z. H. O médulo da resisténcia do ar na esfera Z é maior do que na esfera Y. 14.4 — Admita que as esferas X, Y e Z caem da mesma altura no vacuo. Seleccione o gréfico que pode traduzir uma relaco verdadeira entre o médulo da velocidade v das esferas € 0 tempo r. y Zz : x . y Zz y = ¥ 4y ° r ¢ ; ’ - A B c D 14.5 — Uma esfera A, de massa 500 g, tem movimento de queda livre a partir de uma dada altura em relagéo ao solo. As equagSes que traduzem o movimento da esfera, no ST, em relagdo a um dado referencial so: y=20-5# 100 39 44.5.1 — Seleccione a opgio que completa correctamente a seguinte afirmagao. O referencial em relagao ao qual descrito 0 movimento da esfera A é um eixo vertical com. 'A. sentido de cima para baixo e origem no solo. B. sentido de cima para baixo e origem no ponto de langamento. €. sentido de baixo para cima e origem no solo, D. sentido de baixo para cima e origem no ponto de langamento. 14.5.2 — Calcule o tempo de queda da esfera A. 14.5.3 — Se a esfera A cair, num local onde a resisténcia do ar ntio € desprezavel, atinge o solo com velocidade de médulo 18 mis, calcule: 1 — O valor da energia mecfinica do sistema esfera+Terra no instante com que se inicia a queda e no instante em que a esfera atinge 0 solo, Explicite o seu raciocinio, 14,5.3.2 — A percentagem de energia dissipada na queda da bola, 14, 14.6 — 0 grifico da figura 13 mostra como varia 0 valor da velocidade v de unta esfera B, com movimento vertical, em fungdio do tempo t. v/ms? 12 ° 12. 2a ts Figara 13 14.6.1 — Em que intervalo de tempo os vectores velocidade e aceleragdo tém sentidos opostos? Justifique. 14.6.2 — Descreva 0 movimento da esfera B no intervalo de tempo considerado no sxifico. 14.6.3 — Verifique por calculos que o efeito da resistencia do ar se pode desprezar. 14.6.4 — Admita que a posicdo inicial da esfera B é mula. Calcule o valor da altura maxima que a esfera atingiu. 14:7 — Admita que superficie de um planeta sem atmosfera, se langa verticalmente para cima uma esfera C, com velocidade inicial 7, O gréfico da figura 14 traduz a varia- 0 da posigao y da esfera C em Fungo do tempo t yim 109. 80. 60. 40. 20. oo Tatas so 8389 Gig Figara 14 Calcule 0 médulo da: 14.7.1 — Aceleragéo da gravidade nesse planeta 14.7.2 — Velocidade inicial #5. F15 — Langamente horizontal Um corpo em queda livre, & superficie da Terra, cai 5 metros no primeiro segundo. Um outro corpo Jangado horizontalmente também cai 5 metros no primeiro segundo, considerando desprezével o efeito da resisténcia do ar. A figura 15 representa um dispositive que demons- tra isto. EfFiccroian Figura 15 Sobre uma rampa é langada uma bola 1 que a abandona horizontalmente. A mesma altura uma outra bola 2 cai verticalmente, a partir do repouso. O dispositivo tem um mecanismo que permite que a bola 2 seja libertada no instante em que a bola 1 deixa a rampa horizontalmente. ‘As duas bolas caem da mesma altura, fy = fi = 1,2 m, e percorrem a mesma distancia vertical no mesmo intervalo de tempo, o que é confirmado pelo facto de colidirem uma coh a outra no ar, na posigao assinalada pelo ponto P. 15.1 — Descreva o que é um electroiman, Se for necessiirio, pesquise em livros ou na Internet. 15.2 — Para a bola 2 em queda livre, calcule o valor da sua acelerago a partir da lei da gravitagdo universal e compare-o com o valor utilizado neste livro. Utilize os valores G = 6,67 * 10! Nm? Kg, gong = 5,98 10% Kg € Pra = 6.37 * 108 m. 15.3 — O dispositivo representado na figura 15 pretende mostrar que hé independéncia dos ‘movimentos horizontal e vertical da bola 1. Escreva um pequeno texto que justifique este facto, 15.4 — Em relagao ao referencial xOy representado na figura 15, a posigio de colisao, assinalada pelo ponto P, da bola 1 com a bola 2, tem coordenadas cartesianas (4,0; 0,8) m. Calcule, explicitando o seu raciocinio: jicion 15.4.1 — O intervalo de tempo que decorreu desde que cada uma das bolas a queda até que colidiram uma com a outra. 15.4.2 — O médulo da velocidade com que a bola i abandona horizontalmente a rampa, 15.5 —- Mostre, através de célculos, que no instante imediatamente antes da bola 1 colidir com a bola 2 os médulos das respectivas velocidades sio v, = 14? + 2,8? mis e v, = 2,8 m/s. 15,6 — Posteriormente foi retirada a bola 2, mas a bola 1 abandona a rampa nas mesmas condigées. A que distancia da vertical de langamento é que a bola 1 atinge 0 solo? Explicite o seu raciocinio. 15.7 — Admita que nas bolas 1 ¢ 2 s6 actuam forgas conservativas, que realizam trabalho quando o respectivo centro de massa muda de posigéio. Atendendo ao teorema da ener- gia cinética e ao trabalho realizado pelas forcas conservativas, mostre que hé conserva- ‘do da energia mecnica no sistema bola + Terra, 15.8 — A bola 2, de massa 100 g, € posteriormente clevada desde a posigio y = 0,0 m até y =2,0 me em seguida faz-se descer até y = 1,8 m. 15.8.1 — Verifique, através de célculos, que 0 trabalho realizado pelo peso da bola 86 depende das posigdes inicial e final da bola. 15.8.2 — Calcule a variagéo da energia potencial gravitica do sistema bola + Terra. Explicite o seu raciocinio. F16 — Satélites geostaciondrios Os satélites de comunicagao foram colocados em 6rbitas 35 890 km acima da linha do equa- dor terrestre. Nesta posig&o cada satélite demora 24 horas a descrever a sua érbita, enquanto a Terra roda em toro do seu eixo com igual valor da velocidade angular. Assim, o satélite parece pairar estaciondrio acima da superficie terrestre. 42 Na Terra, num dado local, um emissor parab6lico envia sinais para um satélite no espago, © satélite no espago envia sinais para receptores parabélicos em diferentes locais da Terra, Esses sinais, enviados entre os satélites e emissores e receptores na Terra, sio transportados por radiacdes electromagnéticas. Varios satélites ocupam érbitas geostaciondrias formando um anel em torno do nosso planeta para retransmissao 24 horas por dia. Para que um satélite seja colocado em érbita € necessério langé-lo conjuntamente com um foguetio, a partir de uma posicdo conveniente situada & superficie da Terra, No langamento de um satélite provoca-se a conversio da energia quimica em energia potencial gravitica e em energia cinética, O foguetio utilizado no langamento deve abandonar o satélite no espaco com energia suficiente de modo a que este possa descrever uma traject6ria circular com centro no centro da Terra, isto é, tal que a forca gravitacional tena uma direcgdo que, em cada instante, seja perpendicular A da velocidade, Considere que a massa de um satélite geostaciondrio é 800 kg, G = 6,67 x 10°" N m? kg, 00 108 m/s, Mra = 5,98 * 10% kg € Pram = 6,37 * 106 m, ¢ 16.1 — Calcule o valor da velocidade angular da Terra em torno do seu eixo. Explicite o seu raciocinio. 16.2 — Considere que a érbita de um satélite geostaciondrio tem raio r, que G é a constante de gravitacto, mre € a massa da Terra e m, € a massa do satélite, Seleccione a expres- sfio que traduz a velocidade orbital do satélite. 16.3 — Calcule o valor da energia cinética de um satélite geostacionério enquanto descreve a sua érbita. Explicite o seu raciocinio. 16.4 — Complete correctamente a seguinte afirmacdo. Para que um satélite geostacionério descreva a sua érbita circular em torno da Terra, é necessério que... A. 0 valor da aceleracao centripeta do satélite seja igual ao da aceleragdo gravitacional a altura de 35 890 km acima da superficie terrestre, B. a resultante das forgas que actuam no satélite, & altura de 35 890 km acima da su- perficie terrestre, seja nula. C. 0 valor da velocidade angular do satélite seja directamente proporcional & altura do satélite acima da superficie terrestre. D. a forca gravitacional faga aumentar o médulo da velocidade do satélite. 16.5 — Verifique, por célculo, que a frequéncia f de um satélite geostacionéio & dada pela expressao: Lf Gitte em que r 6 0 raio da sua érbita. on r 16.6 — Tendo em conta os valores das grandezas que integram a expresso apresentada no item 16.5, verifique, através de cAlculos, a sua igualdade. (6.7 — Um satélite encontra-se em érbita a uma altura da superficie terrestre igual ao raio da ‘Terra, 16.7.1 — Seleccione a opgao que completa correctamente a seguinte afirmagio. O cociente entre o valor da aceleracdo do satélite superficie da Terra e ‘seu valor a altura em que se encontra em érbita é. Ad eb 2 16.7.2 — Este satélite € geostacionério? Justifique. 16.8 Um satélite de comunicagées recebe ¢ reenvia radiagbes hertzianas emitidas por uma estagio de rédio que, num dado local, se sintoniza a 110 MHz. Calcule o comprimento de onda das referidas radiagdes. Explicite 0 seu raciocinio. 17 — Trans: so de sinais Uni sinal 6 uma perturbagao, de qualquer espécie, que € usada para comunicar, ou transmi- Un, uma mensagem € que, formalmente, é uma fungo que veicula informagiio acerca de deter- tminndo fenémeno fisico. |14 muitos exemplos de sinais: escritos, falados, visuais, sonoros, luminosos, eléctricos, etc. ( sinal propaga-se, no espago € no tempo, com uma certa velocidade originando uma onda. (Im sinal esté bem localizado no espaco € no tempo. Quanto & localizago no tempo, ha oy sinais de curta duragio, que podem ser quase instantineos, e os que sao emitidos continua- mente, No processo de comunicagao ha sempre um emissor, ou fonte, que produz o sinal que con- (cm informago a transmitir, e um receptor, que recebe e interpreta esse sinal. ‘Os sinais com que se faz a comunicacao por rédio, TV e teleméveis, propagam-se por radia- silo clectromagnética, enviada e recebida por antenas. Um osciloscépio € um aparetho que mostra sinais eléctricos num ecr8. Um feixe de elec- tres ¢ emitido por um filamento aquecido, dentro de um tubo sem ar, e bate no ecra, produ- zindo af uma cintilaglo, A amplitude e o perfodo de um sinal podem medir-se directamente no ecri do osciloscdpio. A amplitude indica a tensdo do sinal eléctrico recolhido, pelo que um osciloscépio pode ser utilizado como voltimetro, 17.1 — Seleccione as opgdes verdadeiras ¢ as falsas. ‘A. Quando é emitido um sinal ha modificagio local de uma propriedade fisica do meio. B. Um sinal emitido por uma fonte propaga-se no espago e demora algum tempo a chegar ao receptor. €, Para comunicar 6 necessério que uma perturbago se propague. D. A propagacao de um sinal ocorre com transferéncia de energia e transporte de matéria, E. Um sinal propaga-se com igual valor de velocidade qualquer que seja 0 meio. F. Um sinal pode ser uma fungio contfaua no tempo. G. Um sinal analégico esté associado a uma série de impulsos num sistema binério. ‘H. Um sinal sonoro pode ser convertido em sinal eléctrico. 17.2 — Dé trés exemplos de diferentes tipos de sinais, referindo se so de curta duragéo ou continuos e se a sua propagagio segue 0 modelo ondulatério. 17.3 — Uma fonte geradora de sinais comunica, a um certo meio, varias vibragées cada uma com a sua frequéncia fe amplitude A, gerando ondas que se propagam, com igual velocidade ?, numa dada direccao, Na figura 16 estao representados os gréficos, A, B, Ce D, da elongagio y em fungio da distancia x do meio a que se propagam esses sinais, Figura 16 Seleccione o gréfico que corresponde ao sinal com: 17.3.1 — Maior amplitude. 17.3.2 — Menor comprimento de onda. 17.3.3 — Menor frequéncia, 45 17.4 — Admita agora que o grafico C, da figura 16, € a representacao de um sinal no ecri de um oscilosedpio, referente a uma dada medigio, sendo a= 4,0 cme b = 5,0 cm. No osciloscépio 0 amplificador vertical foi ajustado para 1,0 Viem e a base de tempo para 4,0 ms/em. Calcule, explicitando o seu raciocinio, o valor: 17.4.1 — Da tensio eficaz do sinal. 17.4.2 — Do periodo e da frequéncia do sinal. F18 — As ondas como transportadoras de energia Para se perceber como se processa a comunicagao de informagio a curtas distncias ¢ a Iongas distincias, tem que se compreender o modelo ondulatério e saber o que é o movimento harménico simples. Quando se provoca uma deformacdo num meio eléstico, por exemplo numa regio da super- ficie livre da agua em repouso, pée-se em jogo certa quantidade de energia mecénica que é transportada pela onda. A onda progride na superficie livre da égua, continuamente e, no caso de encontrar pequenos corpos flutuantes, transmite-Ihes energia que os poe em movimento. A amplitude, a frequéncia e a velocidade determinam a quantidade de energia que a onda trans- mite; quanto maiores forem os seus valores maior quantidade de energia transmitida, parcial- mente na forma de energia potencial e parcialmente na forma de energia cinética, ‘As ondas podem ser classificadas de modos diferentes consoante as caracteristicas que se pretende evidenciar. Assim, conhecem-se ondas mecanicas ¢ ondas electromagnéticas, ondas transversais e ondas longitudinais, ondas aperiédicas e ondas periédicas, ondas esféricas, on- das planas e ondas unidireccionais. 18.1 — Considere as ondas que resultam da propagacZo de uma perturbagdo nas seguintes situagdes: I, Campainha a tocar, IL. Abalo sismico, TIL. Pedra que cai na superficie de gua em repouso, IV. Compressao de algumas espiras de uma mola em hélice, que depois se aban- donam, V. Lampada acesa, VI. Deslocagao vertical brusca, da extremidade de uma corda horizontal tensa, que depois regressa & posigao inicial. Escreva um texto no qual faca a classificacao das ondas que resultam destas perturba- ges, acompanhada da respectiva justificaga 18.2 — Admita que a extremidade de uma corda muito comprida esté animada de movimento harménico simples, rectilineo vertical, de amplitude A e perfodo T, que se propaga com velocidade #. A figura 17 representa a elongagao y da extremidade da corda no decorrer do tempo 46 18.3 — 18.4 — Figura 17 18.2.1 — Calcule o niimero de oscilagdes que a extremidade da corda executa por unidade de tempo. 18.2.2 — Escreva,no SI, aequaco que descreve a fungi y= f(t) da extremidade da corda. A velocidade # de propagagao da onda ao longo da corda, a que se refere a figura 17, tem médulo 10 m/s, Seleccione as opcdes verdadeiras ¢ as falsas. A. A distincia entre duas cristas sucessivas € 60 cm. B. A onda percorte 24 m em 2,0 segundos. C. A extremidade da corda afasta-se no méximo 30 cm da posigo em que estava em equilfbrio. D. O perfodo das oscilagdes para outros pontos da corda igual ao perfodo de osci- lagio da extremidade da corda. E. O valor da frequéncia de vibragdo da extremidade da corda é 0,56 Hz. F. A vibragdo da extremidade da corda propage-se a uma distincia de 21 m. G. A propagacao da vibragao ao longo da corda tem comprimento de onda de 12 m. H. Se a amplitude da vibragao da extremidade da corda aumentar, a velocidade de propagacéo da onda diminui. Uma onda sinusoidal, transversal, propaga-se num meio elistico com frequéncia 20 Hz. A figura 18 representa a variagdo da elongagto y de diferentes particulas a distancias x do centro de perturbaco, no instante f. Figura 18 47 18.4.1 — Que relagio existe entre a direccdo de oscilagdo das particulas do meio elés- tico e a direcgao de propagacao da onda? 18.4.2 — O grifico da figura 18 traduz, para essa onda, uma periodicidade no tempo ou no espago? 18.4.3 — Calcule 0 valor da velocidade de propagagao da onda. 18.4.4 — Calcule 0 valor do instante a que se refere 0 gréfico da figura 18. Explicite 0 seu raciocinio. 18.4.5 — Insira na calculadora gréfica a equagéo do sinal harménico, que deu origem 8 onda sinusoidal, numa escala adequada e seleccionando o angulo em radianos. Observe a representacdo grafica obtida e compare-a com a da figura 18 18.5 — Uma bola de massa m, flutuando em agua, sobe e desce quando atingida por ondas ue se propagam a superficie. A energia cinética transferida para a bola é dada por + mo(A? — y2) e a sua energia potencial por + mary, 18.5.1 — Por que razio a bola sobe e desce mas nao avanga com a onda? 18.5.2 — Caleule os valores da elongago do centro de massa da bola ara os quais, energia cinética e a energia potencial da bola tém valores iguais. F19 — O som, 0 ouvido e 0 microfone som propage-se por ondas de pressio, com zonas de compressio e de rarefacgao alter- nadas, que transmitem energia através de um meio material. Na auséncia de um meio material ‘no hd som, as ondas sonoras nao se propagam no vazio. Todos os sons tém origem em corpos vibrantes, como as cordas vocais da garganta humana, ‘pele de um tambor ou as cordas de um violino. As vibragbes atravessam um meio, geralinente © ar, até chegarem ao timpano. © ouvido converte-as em impulsos nervosos que passam 20 érebro onde sao interpretados como sons. Os microfones constituem outro instrumento muito conhecido para a detecgio de sons: seu funcionamento consiste em converter as ondas sonoras em sinais eléctricos. © valor da velocidade do som depende do meio onde se propaga e da temperatura. Na tabela {lest registados valores da velocidade v do som em diferentes meios a determinada temperatura, Tabela I Meio vim st Temperatura/°C Ar seco 331 o Ar seco 340 15 Agua 1350 15 Agua 1393 25 Agua do mar 1470 20 Agua do mar 1531 Ago 5000 0 Ago 5200 20 De acordo com a sua elasticidade e a sua densidade, alguns meios transmitem essas ondas mais depressa que outros. EE extremamente dificil As ondas sonoras passarem de um meio de determinada densidade para outro de densidade muito mais elevada ou muito mais baie, Por isso as paredes ocas, em que o som tem que passar do proborctonam melhor insonorizagdo que as paredes macigas. Qualquer coisa que altere a den sidade de um meio altera também a velocidade de propagacao do som através dele. A tempe- yatura também afecta velocidade do som; quando a temperatura aumenta a velocidade to som também aumenta, 19.4 — Seleccione a opgao que completa correctamente a afirmagto seguinte, AS ondas sonoras quando se propagam num meio, como o ar, transportam. ‘A. apenas matéria, B. apenas energia, €. tanto matéria como energia, D. nem matéria nem energia, 19.2 ~ Por que razto & que se coloce, junto & boca, as mos em concha para falar com alguém que se encontra distante? 19.3 ~ Bscreva um texto explicando a constituigo do ouvido humano eo conjunto de processos ‘me permitem distinguir dois sons com intervalos superiores a in décimo de segundo, 19.4 — «Medicses feitas 40 ouvido humano mostram que este nfo pode tolerar sons que Provoquem variagdes de press2o acima de 28 N/m». Comente esta afirmagio, 19.5 — Analise 0s valores registados na tabela Ile apresente a sua interpretago, 19.6 — Caleule a distincia a que cai um raio, se entre 0 momento em que se vé 0 relampago © S@ ouve 0 troviio decomem 8,0 s, Admita que a temperatura do ar 6 15°C. 19.7 — Faca a distingdo entre a finalidade de um microfone ¢ de um altifalante. F20 — Caracteristicas das ondas sonoras AS ondas sonoras sio longitudinais, as suas vibragdes efectuam-se na mesma direcgdio da ant Propagacio. A altura de um som é um termo, uilizado pelos misicos, que estd relacionado com a frequéncia, A altura de um som é um termo subjectivo, Pade medir fisicamente. Do mesmo modo o volume de um som esté telacionado com a ave intensidade, difere segundo a sensibilidade do ouvinte, ao passo que a intensidade pode medir- -se com exactidio. © ouvido humano é sensivela sons emitidos dentro de uma gema de frequéncias, de 20 Hz (am zumbido muito grave) a 20000 Hz (um silvo agudfssimo). Como envelhecimento, as Pessoas vo perdendo a capacidade de captar sons com frequéncias elevadas, |\ intensidade do som mede-se de acordo com a quantidade de energia que passa em cada segundo (poténcia) por uma determinada superficie perpendicular & direego da onda sonora, ‘A unidade de intensidade & 0 decibel, dB. A escala de intensidades € relativa, é Gxada em relagio a um nivel escolhido arbitrariamente, e que é aproximadamente a intensidade minima audivel de um som com uma frequéncia de 1000 Hz, 'A intensidade, ou nivel, de um som esté relacionada com a amplitude, a frequéncia ¢ a densidade do meio que atravessa. Quanto maior for a amplitude, menor € a frequéncia e quanto mais denso for o meio menor € a intensidade do som. ‘4 escala em decibéis é logaritmica, assim um som de 50 dB é 10 vezes mais potente que um de 40 dB 10 000 vezes mais potente que um som de 10 dB. ‘As ondas sonoras reflectem-se quando atingem obstéculos. Nas ecografias tira-se partido desse fenémeno. 20.1 — 0 valor da intensidade de um som X tem mais 20 dB do que o valor da intensidade do som Y. Quantas vezes € maior a poténcia do som X em relagdo 20 do som ¥? Seleccione a opgao correcta. A2 B. 10 c.20 D. 100 20.2 — Faca a associagio correcta entre cada um dos sons I, II, HIT, TV e V, da coluna da esquerda, com a caracteristica especifica do som, A, B ou C, da coluna da di- reita. 1. Som grave A. Intensidade IL. Som da voz humana B. Altura C. Timbre TEL Som de energia elevada TV. Som de frequéncia elevada V. Som fraco 20.3 — Tendo em conta 0 espectro sonoro, indique intervalos de frequéncias possiveis para os seguintes sons: a — Guincho ultra-s6nico emitido por um morcego. b — Infra-som que é sentido, nao pelo ouvido, mas ao nivel do abdémen. ¢ — Misica emitida por uma estagio de radio, 20.4 — O ouvido humano s6 consegue distinguir dois sons diferentes, se chegarem separados por um intervalo minimo de 0,100 s. Calcule a distincia minima a que se encontra ‘uma parede, para que a0 emitir um grito possa ouvir 0 respectivo eco. Utilize v, = 343 mis. 20.5 — As cordas vibrantes t@m as duas extremidades fixas e encontram-se esticadas, A fre- quéncia fe a velocidade v, das ondas transversais que se propagam numa corda 50 como a de uma guitarra, so dadas, respectivamente, por f= 1 no 2 7 : Pr v=4/—Z, em que 7 a tensao da corda, p, é a densidade linear da corda (massa por 1 unidade de comprimento) e / é 0 comprimento da corda. 20.5.1 — Para tornar um som mais grave numa corda de guitarra, deve-se aumentar ou diminuir a tenséo da corda? Justifique. 20.5.2 — Se na corda da guitarra se reduzir o seu comprimento para metade (premindo com os dedos no ponto médio contra 0 instrumento), o som fica mais agudo ou mais grave? Justifique. 20.5.3 — De quanto se deve variar o valor da tensGo de uma corda de guitarra para que a velocidade de propagacdo de uma onda transversal duplique? Justi- fique. F21 — Timbre de um som musical A miisica ¢ os misicos necessitam de uma audiéncia. Como outros produtos, as obras musicais ¢ as suas concretizagdes sonoras dependem da procura. Como € que é possfvel que a venda de aparelhagem de som e de imagem, de CDs e de DVDs, ¢ de bilhetes para espec- tdculos musicais bata todos os recordes, em Portugal, no mesmo dia em que se torna inv vel a reuniio de mais do que uma orquestra de mtisicos portugueses, por inexisténcia dos mesmos? Numa orquestra, em que varios instrumentos estejam a tocar as mesmas notas musicais, consegue-se distinguir de que instrumentos provém, pela qualidade do som que se designa por timbre timbre resulta da combinagdo do som fundamental de uma nota com a dos seus harméni- cos e depende do niimero e da intensidade dos harménicos. Na figura 19 esto representadas as ondas referentes d um som musical: o primeiro harm6- nico ou som fundamental, o segundo harménico ¢ o terceiro harménico. nBEEHaEerRFrTroEyreireiinTnEt x ww Figura 19 Ne figura 20 esté representada a onda formada pela sobreposigao das ondas dos dois pri- meiros harménicos. Figura 20 21.1 — Classifique como sons puros ou sons complexos os que se propagam como as ondas representadas nas figuras 19 ¢ 20. Justifique. 21.2 — Das ondas representadas na figura 19 qual delas corresponde ao som que tem menor frequéncia? 21.3 — Seleccione o gréfico que pode representar as amplitudes A dos trés harménicos a que se referem as ondas representadas na figura 19. LT A B A A se eee Ye c D 21.4 — Se a frequéncia do segundo harménico for 50 Hz, qual é 0 perfodo do terceiro harmé- nico? Explicite o seu raciocinio. 21.5 — Seleccione a opgo correcta, Se existir um quarto harménico daquele som musical, comparado com o terceiro harménico, ele teré necessariamente: A. Menor amplitude. B. Maior amplitude, CC. Menor frequéncia. D, Maior frequéncia 52 21.6 — Uma onda sonora de 440 Hz propaga-se através da atmosfera a velocidade de 340 mis, Calcule 0 valor do seu comprimento de onda. 21.7 ~ Um microfone esté colocado em frente ao altifalante de um aparelho de rédio que emite numa dada frequéncia. O microfone esté ligado a um osciloscépio. ‘Complete correctamente a afirmago que se segue, utilizando os termo: a, igual & ou menor do que a. A frequéncia das oscilagGes lida no ecra do osciloscépio & mento da membrana do altifalante ¢ .. do microfone. : maior do que :. frequéncia do movi- frequéncia do movimento da membrana F22 — Accio de imanes e de correntes eléctricas Em 1820, fisico dinamarqués Hans Christian Oersted (1777-1851) observou, casualmente, que ao fazer passar uma corrente eléctrica por um condutor a posiglo de equilibrio de uma aguiha magnética, que estava nas proximidades, era alterada, mas que retomava a posigao ini- cial a0 ser interrompida a corrente no condutor. Com esta experiéncia estabeleceu-se pela primeira vez uma relago entre os fendmenos eléctricos e os fenémenos magnéticos. A corrente eléctrica, tal como sucede com um iman, cria no espago a sua volta um campo magnético. Para visualizar 0 campo magnético, numa dada regio, polvilha-se com limalha de ferro que se dispée de modo especial, formando um conjunto de linhas de campo magnético, que se designa por espectro magnético. A estas linhas de campo atribui-se, convencionalmente, um sentido, que € o sul norte de uma agulha magnética colocada junto a uma das Tinhas, & qual fica tangente. © campo magnético terrestre varia de ponto para ponto da Terra e no mesmo ponto varia com o tempo. Em Lisboa, num dado instante, teve os valores de 2,54 x 10° T para componente horizontal e 3,57 x 105T para a componente vertical, em que tesla (T) é a unidade ST de campo magnético. Algumas evidéncias apontam para a possibilidade de ocorréncia de uma inversio dos pélos magnéticos terrestres que poderé ter lugar dentro dos préximos 10 a 10 000 anos Se isso acontecer, a vida na Terra perder4 por algum tempo o escudo contra raios césmicos que © campo magnético constitui, 22.1 — As barras X, ¥ ¢ Z, representadas na figura 21, sfo de aco e aparentemente iguais. As suas extremidades esti identificadas, respectivamente, por X, X, Y;e ¥;,Z1e Zs. Figura 21 33 et REI TE RETO I OECD TIDE BE LEY OE SESE SEAR ES OO Verifica-se experimentalmente que X, atrai ¥ye Ya, que Xp atrai ¥,e ¥2e que X, atrai ye repele Zp, Seleccione a opcdo correcta, A, Z, repele X, ¢ Xz B. Z, atrai Yye ¥2 C. Z, repele ¥, e Ya D, Z; atrai X, € Xp 22,2, — Uma agulha magnética, inicialmente orientada na direcgo norte-sul geogrifico, € colocada entre os pélos de dois émanes em barra, como representa a figura 22. N geogréfico LUA * : S geogréfico Figura 22 ‘Admita que 0 campo magnético criado pelos dois imanes, na zona onde se encontra a aguiha magnética, tem médulo da mesma ordem de grandeza que o do campo mag- nético terrestre nesse local. Seleccione a opgao que melhor representa a orientagio final da agulha magnética. “Be A B c 22.3 — Na figura 23 esté representado um {man em barra e algumas linhas de campo. ——_) =» Figura 23 22.3.1 — Qual das extremidades X ou ¥ representa 0 pélo norte do man? Justifique. 22.3.2 — Em qual dos pontos A ou B é mais intenso o campo magnético? Justifique, 22.33 — Se no ponto C, situado a igual distancia dos pélos X ¢ Y do {man, colocar uma agulha magnética, que orientago & que adquire na posigdo de equilf- brio? Justifique. 54 22.4 — Um condutor filiforme é percorrido por uma corrente eléctrica de intensidade J. Em relago ao campo magnético B, criado por essa corrente, so feitas as seguintes afirmagées: 1. As linhas de campo so circunferéncias concéntricas, cuja orientagdo depende do sentido da corrente eléctrica do fic. IL O vector 8, num dado ponto, tem médulo tanto maior quanto mais préximo do fio estiver esse ponto. TIL. O médulo do vector, num ponto situado & distincia r do fio, é inversamente proporcional ao quadrado do valor de r. Seleccione a opco correcta, ‘A, Apenas a afirmagdo I é verdadeira B. Apenas a afirmacao IK é verdadeira. C. Apenas a afirmagio III é verdadeira. D. Apenas as afirmagSes I e I sio verdadeiras. E. Apenas as afirmagées Il e III sfo verdadeiras. F. Apenas as afirmagées I e HI sio verdadeiras. 22.8 — Um fio condutor 6 percorrido por uma corrente eléctrica, de intensidade J, no sentido indicado nas figuras. Perpendicularmente ao fio existe uma placa sobre a qual foi colocada uma agulha magnética (N representa o seu pélo norte). Seleccione a opgiio em que a orientagio da agulha esté errada Ae te We We i GD C+D x A B c D 22.6 — Uma espira é percorrida por corrente eléctrica de intensidade J, no sentido indicado nas figuras, Em consequéncia, pelo centro da espira passa uma linha de campo magnético B, perpendicular ao plano da espira. A parte clara da espira 6 a mais préxima do observador. Seleccione a opco correcta. db 1 § A i tnetnFTntnFTetnEtEeEtOTtEzEFEEFrEGrrl 22.7 ~ Escreva um texto, com 100 a 120 palavras, sobre 0 campo magnético terrestre em que aborda os t6picos seguintes: + sua origem, + polos magnéticos, pélos geogrificos e declinagio magnética, ° anomalias ¢ jazidas minerais. ¥23 — Pistola electromagnética ‘Uma pistola electromagnética é um dispositivo que pode disparar projécteis, mas que utiliza energia electromagnética em vez de energia quimica. A figura 24 representa um esquema dessa pistola. Sensores 1 ¢, Figura 24 © fancionamento da pistola é simples. Uma corrente eléctrica continua que percorre 0 dispositivo, cria entre os dois carris, C, eC, um campo magnético cujo médulo é directamente proporcional & intensidade / dessa corrente. O campo magnético produz uma forga F que faz mover, ao longo dos carris, a armadura A € 0 projéctil P, de massa m, nela colocado. Para um dado valor da intensidade da corrente, a forga e 0 campo magnético so constantes ao longo de todo 0 comprimenta dos carris. (Os sensores, colocados na parte exterior da pistola, emitem um sinal quando 0 projéctil passa por eles. Esta informagéo é usada para determinar a velocidade horizontal de saida ve a energia cinética do projéctil. Realizaram-se alguns ensaios com este dispositivo e os valores obtidos esto registados na tabela IV. ‘Tabela 1V mig WA w/kan $* 10 10 20 10 15 30 20 10 14 40 10 10 23.1 — Qual dos seguintes diagramas melhor representa as linhas de campo magnético criado pela corrente eléctrica que percorre os castis C, ¢ C,? Seleccione a opgio correcta. 23.2 — Complete correctamente a afirmago seguinte, Para um projéctil, com uma dada massa, se a intensidade da corrente cléctrica que percorre os carris diminuir para metade do valor inicial, o valor da sua velocidade de safda, A. aumenta para o dobro. B, aumenta de um factor 2 C. diminui de um factor Y2~ D. diminui para metade. 23.3 — Partindo de uma posigdo em repouso, na extremidade esquerda dos carris, a armadura aplica uma forga constante de 2,0 N a um projéctil de massa 40 g. Calcule 0 tempo que 0 projéctil demora a percorrer horizontalmente 25 cm, sem aban- donar a pistola. 23.4 — Seleccione o grifico que melhor representa a relacZo entre a velocidade v de safda e a massa m do projéctil, mantendo / constante, A B c D 23.5 — Na auséncia da resisténcia do ar a componente horizontal da velocidade do projéctil, em qualquer ponto da sua trajectéria durante o voo, tem valor igual ao de uma das se- guintes velocidades. Seleccione a opcao correcta. A. Componente vertical da velocidade. B, Velocidade instantnea. C. Velocidade inicial. D. Velocidade instantines menos a sua componente vertical. 23.6 — Um projéctil abandona a pistola, horizontalmente, com uma velocidade de 1,0 km/s. Despreze o efeito da resistencia do ar. Calcule a distncia horizontal e a distancia vertical que 0 projéctil percorreu ao fim de 0,010 s de movimento. 23.7 — Enquanto 0 projéctil se encontra no ar, sob a acgdo do seu peso ¢ da resistencia do ar, qual das seguintes transferéncias de energia tem lugar? Seleccione a opgao correcta. ‘A. Potencial gravitica para cinética e térmica. B. Cinética para potencial gravitica e térmica. C. Cinética e potencial gravitica para térmica. D. Potencial gravitica e térmica para cinética. F24 — Linhas de campo eléctrico ‘A nogdi qualitativa de linhas de campo surgiu com Faraday (1791-1867). Mais tarde J.C ‘Maxwell (1831-1879) estabeleceu as célebres ¢ ainda actuais equagées, que descrevem com- pletamente o campo electromagnético, Nas equagdes de Maxwell nfo entram quaisquer gran- ezas referentes as linhas de campo, visto que estas linhas nfo tém existéncia real, mas apenas conceptual. ‘Uma ou mais cargas eléctricas em repouso criam no espago que os rodeia um campo elec- trostitico ou eléctrico, Se as cargas eléctricas estiverem em movimento criam, no espago que as rodeia, simultaneamente um campo eléctrico ¢ um campo magnético. Tal como 0 campo magnético, numa dada regio, o campo eléetrico pode ser variavel ou uniforme e 0s respectivos espectros sio diferentes 24.1 — Considere as linhas de campo eléctrico, criadas por cargas em repouso referenciadas pelas letras M, N, O, P, Q ¢ R na figura 25, At VE NE vw 2 Sh ON" I u OL w Figura 25 24.1.4 — Identifique © sinal de cada uma dessas cargas eléctricas. 24.12 — Para cada uma das representagdes, I, I, El e IV da figura 25, do campo eléctrico faga associago correcta com campo varidvel ou com campo uni- forme. Justifique. 58 24.2 — Das afirmagées que se seguem seleccione as que dizem respeito a propriedades das linhas de campo eléctrico. ‘A. Por um ponto de um campo eléctrico passa apenas uma linha de campo. B. Uma linha de campo eléctrico é sempre uma linha fechada. C. Uma linha de campo eléetrico comega sempre numa carga positiva e termina numa carga negativa. D. A intensidade do campo eléctrico, numa dada zona, é directamente proporcional a densidade de linhas de campo nessa zona. 243 — Entre duas placas condutoras, P, ¢ P2, planas e paralelas entre si, a potenciais diferen- tes, existe um campo eléctrico. Na figura 26 estio representadas essas placas e algumas linhas de campo. Sobre essas linhas estiio marcados os pontos K, L, M, Figura 26 24.31 — Um electro abandonado no ponto L do campo, para qual dos pontos assina- lados se dirige? Justifique. 243.2 ~ Qual é a unidade SI em que se exprime o médulo do campo eléctrico? 24.3.3 — Seleccione o gréfico que representa 0 médulo do campo eléctrico E, entre dois pontos, em fungo da distancia r & placa Py. 24,4 — Uma carga eléctrica Q cria, numa regio do espago que a rodeia, uma campo eléctrico E. Uma outra carga q, colocada no ponto P dessa regido, fica sujeita & forga eléctrica B ‘Admita que q << Q. MLL Considere a situagio representada na figura 27. Figura 27 Seleccione as opgbes que completam correctamente a afirmagéo seguinte © veetor & no ponto P tem a direcgfo... A. de F e sentido oposto, se Q>0¢q <0. B. de Fe sentido oposto, se Q<0e q >0. C.c 0 sentido de F, se Q<0eq>0. D. eo sentido de F, se Q>0eq <0. 24.4.2. Considere agora outra situagio representada na figura 28. No ponto P os vectores F e & téma direcedo do segmento de recta que passa pelas cargas Qe q. Q>0e Figura 28 Seleccione as opgdes falsas. A. Se q<0, F tem o sentido de Qe E tem sentido oposto. B, Se q <0, Fe E tém 0 sentido oposto de Q. CC. Se q>0, Fe £ 18m o sentido oposto de Q. D. Se q > 0, E tem o sentido de Q ¢ F tem sentido oposto. 24.5 — Considere as condigSes assinaladas na figura 29. Duas cargas, em repouso Q, € Qs, criam no ponto R um campo eléctrico, Figura 29 Qual dos vectores £, , Ey , Bc , ou By , pode representar, nesse ponto, o campo eléctri- co resultante? Justifique. F25 — Indugio electromagnética A producao de corrente eléctrica requer o consumo de uma forma qualquer de energia. Até a época de Faraday somente a energia quimica era transformada em energia eléctrica, de modo aproveitavel, através de pilhas ou de baterias. Mas este processo nfo 6 adequado para produzir grandes quantidades de energia eléctrica, como as que so necessérias para a iluminagao das populagdes e para alimentar as indéstrias. Em 1831, Faraday descobriu o fenémeno da indugdo electromagnética: um campo magnético pode produzir corrente eléctrica num condutor, em determinadas circunstancias. 6 por este fenémeno que é produzida a corrente eléctrica altemada que utilizamos no dia-a-dia. Uma corrente eléctrica induzida pode ser obtida por um movimento relativo entre um condutor e a fonte de um campo magnético, ou por uma variag’o, com o tempo, de um campo magnético nas vizinhangas de um condutor, sem qualquer movimento relativo. 25.1 — Na figura 30 esta representado o esquema de um circuito eléctrico constitufdo pela bobina b e por um amperimetro A, muito sensfvel ¢ de zero ao meio da escala. A ILQYNQYQNLQQIQ) 2 Figura 30 Aproxima-se da extremidade 1, da bobina b, o p6lo norte de um fman, o {man penetra na bobina, imobiliza-se e depois é retirado afastando-se da extremidade 1 25.1.1 — Descreva 0 que se modifica no amperimetro. Justifique. 25.1.2 — Entre a bobina e o {man qual deles € o indutor? Qual é 0 induzido? 25.2 — Admita que se coloca junto a extremidade 2, da bobina b, a extremidade 3 de uma outra bobina, ligada a um gerador G e a uma resisténcia varidvel R (figura 31). Considere as duas situagdes: La resisténcia R mantém-se, HL a resistencia R varia rapidamente, Figura 31 6h i er eo | 25.2.1 — Em qual das situagées I ou Ef 0 ponteiro do amperimetro A se desvia? Justifique. 25.2.2, — Indique qual é o indutor ¢ 0 induzido. 26.3 — Deixa-se cair um fman de uma altura h medida em relago a um plano horizontal onde esté colocado um condutor C, com a forma de aro circular, como representa a figura 32. > Figura 32 Seleccione a opgdo que completa correctamente a afirmagio seguinte. ‘A conente eléctrica induzida no condutor tem ‘A.o mesmo sentido que teria se 0 fman se mantivesse & altura h B. o sentido contrério a0 do movimento dos ponteiros de um rel6gio. C. um sentido que depende da velocidade com que o {man se aproxima do con- dutor. tum sentido tal que acelerago do iman aumenta quando se aproxima do con- dutor. 25.4 — Identifique os factores de que depende a intensidade da corrente eléctrica induzida numa bobina. ¥26 — Fluxo magnético e forga electromotriz induzida Para que se possa entender a lei descoberta por Faraday, sobre a forga electromotriz: induzida, temos necessidade de conhecer 0 conceito de fluxo magnético. Considerando uma superficie plana de 4rea A, colocada no interior de um campo magnético uniforme B, sendo 8 6 Angulo formado pela normal & superficie e a direcgaio das linhas de campo, o fluxo magné- tico ®, através dessa superficie, esté relacionado com aquelas grandezas. A unidade SI de fluxo magnético € o weber, Wb. (© conceito de fluxo através de uma superficie pode ser interpretado em termos de linhas de campo que furam essa superficie, quanto maior for esse ntimero de linhas de campo maior 0 valor do fluxo magnético. Faraday, em 1831, formulou as leis qualitativas, que foram postas em evidéncia em intime- ras experiéncias: sempre que hi variagdo de fluxo magnético num circuito, desenvolve-se neste ‘uma corrente induzida; s6 existe corrente induzida enquanto houver variago de fluxo. 62 Faraday também estabeleceu experimentalmente a lei quantitativa seguinte: a forga electro- motriz induzida € directamente proporcional & variagdo de fluxo magnético ¢ inversamente proporcional ao intervalo de tempo em que ocorre essa variagao. Em 1834, 0 fisico russo H. F. Lenz (1804-1865), estabeleceu empiricamente uma lei que 44 0 sentido da corrente eléctrica induzida: o sentido de uma corrente induzida ¢ tal que a variagao do fluxo magnético induzido se opde A variagio do fluxo magnético indutor. 26.1 — Descreva trés processos para obter uma variagao de fluxo magnético através de uma superficie 26.2 — Uma espita esté colocada no plano do papel, numa regio onde existe um campo magnético uniforme, cuja direccdo the é perpendicular. Seleccione a opgao que completa correctamente a afirmago seguinte Rodando a espira de 90°, 0 fluxo magnético que a atravessa... A, diminui B, aumenta. C. mantém-se constante. D. primeiro aumenta e depois diminui 26.3 — Uma superficie plana rectangular tem dimensGes 30 cm e 50 cm ¢ esté colocada numa regio onde existe um campo magnético uniforme de médulo 0,20 T. Calcule 0 valor do fluxo magnético que atravessa essa superficie, quando esta faz com as linhas de campo um Angulo de: 26.3.3 — 90° 26.4 — Justifique a seguinte afirmagio verdadeira. «Um weber é equivalente a 1 Tm? ¢ a 1 Vs», 26,5 — Seleccione as afirmages verdadeiras. ‘A. Numa bobina desenvolve-se uma corrente eléctrica induzida quando se faz variar o fluxo magnético que a atravessa. B. 0 sentido da corrente eléctrica induzida numa bobina depende da variagéo do fluxo magnético que a atravessa, C. O valor da intensidade da corrente eléctrica induzida numa bobina é tanto maior quanto maior for 0 intervalo de tempo em que ocorre a variagio de fluxo magnético que a atravessa. D. O valor da intensidade da corrente eléctrica induzida numa bobina é tanto maior quanto mais répida for a variagdo de fluxo magnético que a atravessa. Za EueU@WwZTteeEeEERtOFrReErRHE WT Wi 26.6 — Umaespira, em forma de anel fechado, 6 atravessada por um fluxo magnético variével Num dado instante corta-se a espira, isto , interrompe-se 0 circnito fechado. 26.6.1 — A forga electromotriz induzida desaparece? Justifique. 26.6.2 — A corrente eléctrica induzida desaparece? Justifique. 26.7 — Na figura 33 esté representada uma espira, de drea A, e N que € a direcgio normal A superficie. A superficie ¢ atravessada por um fluxo ® devido a um campo magnético B, cuja direceao faz um Angulo 8 com N. Nias Figura 33 Considere, em sucessivos intervalos de tempo, as situacdes seguintes: 1. O campo magnético B mantém-se constante, HL. O campo magnético B vai aumentando de intensidade. TEL campo magnético B vai diminuindo de intensidade, Para cada uma das situagdes... . 26.7.1 ~ a variagio do fluxo magnético tem valor positivo, negativo ou nulo? 26.7.2 — a forga electromotriz tem valor positivo, negativo ou nulo? 26.7.3 — indique se ha corrente eléctrica induzida, e em caso afirmativo, qual é 0 seu sentido. 26.8 — Introduziu-se no interior de uma bobina, de 300 espiras, o pélo norte de um iman que produziu, através da bobina, uma variagiio média do fluxo magnético de 4,0 x 105 Wb. Calcule o valor da forga electromotriz média induzida na bobina, quando: 26.8.1 — 0 fluxo aumentou e 0 movimento de aproximagdo do fman durou 2,0 ms. 26.8.2 — apés o {man ter ficado parado dentro da bobina, durante uns instantes, foi afastado para a posi¢ao inicial e o movimento de afastamento durou 1,0 ms. 26.9 — De entre as muitas aplicagSes da indugo electromagnética pode destacar-se 0 micto- fone de inducdo e o altifalante de indugio. Escreva um texto onde descreve como & que um... * microfone de indugo converte sinais sonoros em sinais eléctricos, * altifalante de indugio converte sinais eléctricos em sinais sonoros. 64 F27 — Trabalhos de Oersted, Faraday, Maxwell, Hertz e Marconi © fisico e quimico dinamarqués Hans Christian Oersted (1777-1851) tomou-se célebre pela experiéneia que realizou ¢ que o conduziu A descoberta do clectromagnetismo, Em 1831 0 fisico e quimico briténico Michael Faraday (1791-1867) descobriu a indu- gio electromagnética, quando estudou as relagdes e os efeitos entre correntes eléctricas € 0 magnetismo. Esta descoberta conduzitia & invengo do dinamo, do transformador e abri- ria caminho & produg%o e consumo de corrente eléctrica alternada em vez de corrente con- tinua, Com base nas pesquisas cientificas de Faraday, o fisico escocés James Clerk Maxwell (1831-1879) formujou a teoria geral do electromagnetismo que expressou em quatto equacdes. ‘Numa das suas dedugdes a teoria de Maxwell admitia que uma carga eléctrica oscilante emitia ondas de energia electromagnética que se propagavam, A velocidade da luz, pela sua vizi- nhanga, Na década de 1880, 0 alem&o Heinrich Hertz (1857-1894) realizou uma série de experién- cias que comprovaram que as ondas electromagnéticas previstas por Maxwell existiam mesmo, € que podiam ser detectadas distancia. Dez anos depois, surgia a telegrafia sem fios (T.S.F.) pelo engenho do marqués italiano Guglielmo Marconi (1874-1937). Era a possibilidade real de transmitir sinais, mensagens informagio, a grandes distancias e quase instantaneamente, sem necessidade de fios interme- didrios. A 12 de Dezembro de 1901, Marconi, em parceria com John Fleming, procedia a sua primeira transmisséo transatlintica sem fios, entre a Cornualha (Gri-Bretanha) e a Terra Nova (Canada) distincia de 3400 lon. Os trabalhos de Marconi neste dominio valer-Ihe-iam 0 Prémio Nobel da Fisica, em 1909. 27.1 — Escreva um texto referente ao tema seguinte: ‘As bases fisicas do sistema actual de telecomunicagdes tém origem nos trabalhos de Maxwell, Hertz ¢ Marconi. 27.2 — A comunicagéo de informago sonora e/ou de imagens pode ser feita por sinais anal6- gicos ou por sinais digitais. 27.2.1 ~ Identifique a diferenga entre um sinal anal6gico e um sinal digital, 27.2.2 — Dé um exemplo de como se pode armazenar informago por cada um dos processos. 27.3 — Identifique o emissor, 0 portador e 0 receptor nos seguintes sistemas de comunicagdes de mensagens: 1, A Rosa conversa com a Teresa numa sala, IL, SMS enviado através da Internet para um telemével, IIL. Estagio de radiodifusio emite em AM. 27.4 ~ A modulago de uma informago sonora € feita por ondas electromagnéticas. 27.4.1 — Descreva em que consiste a modulaggo. Faca a distingdo entre modulagdo em amplitude, AM, e modulago em fre- quéncia, FM. 27.43 — Quais sfo as vantagens de utilizar ondas electromagnéticas como portadoras de informac30? 2742 ~ 27.5 — Uma estacdo de radiodifusio emite na frequéncia de 2,0 MHz. Utilize os valores 6,6 x 10° J s, para a constante de Planck, € ¢ Caleule o valor: 3,0 x 108 mis. 27.5.1 — Do comprimento de onda para o qual se pode sintonizar um receptor de ridio, para ouvir essa estagao. 27.5.2 — Da energia de cada fotdo de radiagio emitida. £28 — A Torre Eiffel ‘A Torre Eiffel foi construfda em Paris, por ocasido da Exposiggo Universal de 1889 que comemorava o centendrio da Revolugio Francesa. Durante a sua construgio foram feitos inémeros protestos, devido as suas enormes dimensées e ao contraste urbanistico que proporcionou. No entanto, foi mais ou menos consensual que a Torre seria desmontada aps 6 encerramento da Exposigio. Mas, foi salva da demolicao, em 1909, pois gragas aos seus 300 metros de altura, pareceu um local privilegiado para a instalag&o de antenas de transmissfio de sinais de radio. E pois a Hertz, a Marconi ¢ a tantos outros pioneiros das telecomunicagSes sem fios que devemnos o prazer de podermos ainda hoje admirar a elegancia geométrica de tal monumento. 28,1 — Esta antena colocada no topo da Torre, que se encontra numa posi¢&o perpendicular a0 solo, transmite ondas de rédio, que sio ondas planas verticalmente polarizadas. Para estas ondas qual das opgdes seguintes € uma possivel direcgao para B? Seleccione a pedo correcta. A. Paralela a0 solo e perpendicular & direceo de propagacio B. Ao longo da direcgaio de propagagao. C. Perpendicular ao solo ¢ & direcgao de propagagao. D. Na direcgtio de E mas em sentido contrério. 28.2 — Que vantagens tém as antenas parabélicas em relagéo a antenas lineares? 28.3 — Uma pessoa, de massa 80 kg, vai da base ao topo da Torre. 28.3.1 — Calcule o trabalho realizado pelo peso dessa pessoa na subida ao topo da Torre. : 28.3.2 — Justifique a seguinte afirmagdo verdadeira «O trabalho realizado pelo peso dessa pessoa, quando vai da base ao topo da Torre e regressa & sua base, € nulo». 28.4 — Admita que um corpo cai do topo da Torre e que, sem encontrar obstéculos, atinge 0 solo. Seleccione o grafico que traduz.a varia¢ao da energia potencial gravitica E, do sistema corpo + Terra, em fungao do tempo f de queda, até atingir 0 solo. p Ee Ey E, ° , o ° “os A = Co >? F29 — O trajecto seguido pela luz ‘Num meio uniforme um raio de onda luminosa, que é rectilineo, ao atingir a fronteira, desse meio com outro, muda de direceo, Parte da luz, e nalguns casos a totalidade, regressa a0 meio de partida. A este fenémeno dé-se o nome de reflexdo da luz. Ao mesmo tempo, parte da luz passa para o segundo meio, mudando a direceao de propagagio; diz-se entdo que a luz se refracta, Consoante as propriedades da fronteira entre os dois meios assim a reflexo tem cardcter diferente. Se a fronteira for uma superficie onde a dimensao das irregularidades for menor do que o comprimento de onda da luz, designa-se por espelho como € 0 caso de um vidro liso ou uma superficie metélica polida. Os raios de onda luminosa que incidem numa superficie deste tipo, sob a forma de feixe paralelo e estreito, tém depois de reflectidos direccGes proximas. Se a dimensio das irregularidades da superficie de separagio dos dois meios for maior do que © comprimento de onda da luz, entdo o feixe paralelo estreito, depois de reflectido espalha- -se em varias direcedes, este tipo de reflexdo designa-se por difusio. E gragas & difuséo da luz que podemos ver objectos que no emitem luz propria, Num espelho, em que hé reflexdo da luz, dé-se em pequena quantidade difuszo da luz, por isso € que podemos ver a superficie do espelho, Na tabela V esto registados os valores de algumas grandezas, referentes ao trajecto da luz em diferentes meios. Tabela V Indice de refrac Melo See Angulo limite de reflexio total ‘Agua (20°C) 133 | 48°39 Benzeno (20°C) 1,50 ae 49" Vidro vulgar 1,50 41° 49° Quartzo 154 49° 30° | Diamante 2,42 24° 40" | 67 29.1 — Seleccione a opsHo que completa correctamente a afirmagio seguinte. Quando um feixe de raios de onda luminosa atinge a superficie de separagio de dois meios, a energia que lhe esté associada. ‘A. uma parte é reflectida ¢ a restante € refractada. B. uma parte é reflectida, outra parte é refractada a restante € absorvida. C. é totalmente reflectida. D. é totalmente refractada. 29.2 — Faz-se incidir um feixe de raios de onda luminosa, paralelos entre si, num espelho plano. ; Seleccione o gréfico que traduz uma relagio verdadeira entre os valores do angulo de incidéncia a e os do Angulo de reflexio 6. el? al? al? al? ashe os Cy 6° Bre A B c D 29.3 — 0 indice de refracgfo do diamante em relagao 20 ar seco € 2,42. 29.3.1 — Qual € 0 significado fisico deste valor? 29.3.2 — Calcule o indice de refracgio da 4gua em relagio ao diamante. 29.4 — Quando uma radiagio se propaga através da 4gua, a 20 °C, tem comprimento de onda 4,4 * 107 m, Calcule o valor do comprimento de onda dessa radiagao quando passa a propagar-se em benzeno, também a 20 °C. 29.5 — Um raio de onda luminosa passa do meio X para o meio ¥, ¢ forma os angulos 8, e 0, com a superficie de separagio dos dois meios, como representa a figura 34. Meio X 8; Meio ¥ Figura 34 O médulo da velocidade de propagacio da luz no meio X € designada por vx. Seleccione a opgdo que representa a expresso correcta para vy. Aug Sit. © Co vg £88 sin @, cos 0; By, 2% 8 De 8, cos 8; sin 8, 29.6 -~ Um raio de onda luminosa passa do ar para a Agua, a 20°C, com um Angulo de inci- déncia de 35°. 29.6.1 — Represente num esquema 0 trajecto desse raio de onda. 29.6.2 — Calcule 0 valor do Angulo de que 0 raio se desvia em relago A direcefio inicial. 29.7 — Pretende-se construir um prisma de reflexAo total, cuja seccGo transversal é um trian- gulo rectingulo isdsceles. Seleccione a caracteristica do material que se deve utilizar. A. Indice de refracgio inferior a 1,50. B. {ndice de refracgao igual a 1,50. C. Angulo limite de reflexao total inferior a 45°, D. Angulo limite de reflexio total igual a 45°. 29.8 — A figura 35 representa uma secgdo transversal de um prisma, de quartzo, que € um tridingulo rectingulo isésceles ¢ um raio luminoso que incide perpendicularmente & face mais larga. Figura 35 Desenhe 0 trajecto desse raio através do prisma. Justifique. . 29.9 — As ondas luminosas, tal como as ondas A superficie da égua ou as ondas sonoras, encurvam quando encontram um obstéculo, isto é, sofrem difracgao. Pesquise, em varias fontes, e escreva um texto onde explica o que é ¢ em que circuns- tancias se dé o fenémeno da difracgao, 69 F30 — Fibras épticas H& muitos anos que se sabe que o vidro pode ser estirado de modo a originar fibras mais finas do que cabelos humanos ¢ que possuem grande resisténcia mecdnica. Contudo, os cientistas e engenheiros tiveram de esperar por dois avangos tecnolégicos recentes — o desen- volvimento do laser ¢ a obtengo do vidro de alta pureza — para poderem tirar partido desta propriedade. O material chama-se fibra 6ptica. Uma fibra dptica actua como meio de propagagio de um feixe de luz laser, cuja fonte pode ser mais pequena do que o ponto final desta frase. A fibra éptica «flecte» a luz por reflexio interna, com perdas reduzidas através do vidro. Variando a amplitude da onda, consegue-se gue um raio luminoso transporte mensagens de modo idéntico ao de uma onda de rédio. Teori- camente, um tinico raio luminoso poderia acomodar, simultaneamente, todas as mensagens telefénicas, emissdes de rddio e programas de televisio da América do Norte! Actualmente, as companhias telef6nicas usam fibras épticas para transmitir chamadas telefénicas. Estas fi- bras siio mais baratas do que os fios de cobre e ocupam menos espago debaixo das ruas das cidades. Além disso, as fibras 6pticas podem transportar um nimero muito maior de mensa- gens € no so afectadas pela eleciricidade estitica, que causa 0 rufdo de fundo que se ouve muitas vezes em telefones com fios de cobre. As fibras 6pticas sio feitas de Gxido de silicio (SiO,) em estado nao cristalino. Ao contririo do vidro normal, que faz parar 0 raio luminoso num espaco inferior a um metro, as fibras 6pti- cas usadas em comunicagées transmitem a luz durante quilémetros, sem diminuigdo aprecidvel da intensidade luminosa, ‘Uma vez que a luz permanece dentro da fibra mesmo que esta se dobre, os médicos usam fibras épticas para ver o interior de certas partes do corpo humano. Este procedimento evita a cirurgia exploratéria, cara ¢ dolorosa, e envolve menores riscos. Como estas fibras sfo tio finas, os médicos podem introduzir uma fibra dentro de uma veia para fotografar o interior do coragao de um doente! 30.1 — Escreva um texto onde apresenta vantagens e desvantagens da utilizagao em telecomu- nicagdes de fibras épticas em vez de fios de cobre. 30.2 — Seleccione as opgdes que completam correctamente a afirmacao seguinte, Uma fibra 6ptica pode ser constitufda por uma zona central de... A. elevado indice de refracedo, envolto noutro de indice de refracgdo menor. B. baixo indice de refracedo, envolto noutro de indice de refrac¢o maior. C. elevado indice de refracg3o, envolto noutro cujo indice de refracgo diminui gradualmente no sentido da periferia. D, elevado indice de refracg4o, com diémetro muito menor do que a espessura do material que 0 envolve e tem indice de refracgio menor. 70 30.3 — A figura 36 representa um corte longitudinal de uma fibra 6ptica e 0 trajecto de um feixe de raios laser ao longo do nticleo. Revestimento, Revestimento Figura 36 O indice de refracciio do vidro que constitui o micleo é m= 1,48, 0 do plastico do revestimento é n, € 0 do ar é.n,, = 1,00. O angulo minimo de reflexo total, na fronteira entre 0 nticleo € 0 revestimento, é de 78°, 30.3.1 — O Indice de refraceao n, tem valor maior, menor ou igual ao de n,? Justi- fique. 30.3.2 — Admita que o angulo 9, representado na figura 36, vale 80°. Calcule, explicitando o seu raciocinio, o valor do: 30.3.2.1 — Angulo B. 30.3.2.2 — {ndice de refracgdo m, 30.3.3 — Considere uma outra fibra dptica constitufda por um nticleo de pléstico transparente, como o do revestimento da fibra da figura 36, envolvido em ar. Prevé que o angulo minimo de reflexdo total, na fronteira entre 0 plastico € © at, seja maior ou menor que 78°? Justifique. 30.4 — Relativamente as caracteristicas dos raios laser seleccione as afirmagées verdadeiras eas falsas, Os raios laser podem atravessar uma placa de aco deixando um orificio a marcar a sua passagem, B. Os raios laser constituem feixes monocromiticos. C. Uma das dificuldades na utilizagdo de raios laser € softerem interferén- cias. D, Os fotdes de um feixe de raios laser tém todos a mesma frequéncia. E. Um feixe de raios laser é unidireccional. F. Num feixe de raios laser hé radiagdes de todos os comprimentos de onda da luz visivel. G. Um feixe de raios laser tem pequena intensidade. H. Os raios laser propagam-se por ondas em fase umas com as outras. 7 ¥31 — Bandas de frequéncia nas comunicagées As ondas de réidio que so electromagnéticas, com comprimentos de onda que variam desde 10 cme 10 km, tém grande importéncia nas telecomunicagdes. Propagam-se no espago a gran- des distincias, por reflextio em satélites artificiais ou em dtomos ionizados em determinada camada da atmosfera. Na tabela VI estdo registadas, para diferentes tipos de onda de rédio, as bandas de frequén- cia AJ, 0s intervalos de comprimento de onda A A e algumas aplicagdes. Tabela VI ‘Tipos de onda ia SAlm Algumas aplicagies Muito longas (VLF) [1,5 10a6x 108] 2x 10*aX Telefone Longas (LF) 6x10'a3x10 | Yalx1e Radiodifusdo e telefone | Médias (MF) 3x 10803105 | 1x 10% al x 10 Radiodifusio Curtas (HF) 3x106a3x10" | 1x 10210 Radiodifussio Métricas (VHF) 3% 107 a3 x 108 ial ‘Televiso ¢ comunicagao por satéite Decimétricas (UHF) | 3x 108 a3 x 10° 1aZ Radar e televisio O Sol, as estrelas ¢ as galdxias so fontes naturais de ondas de rédio, que so a base da investigaco em radioastronomia, Para a deteccdo destas ondas usam-se radiotelescpios, que so aparelhos constitufdos por um espelho parabélico, de grandes dimensées, com uma antena no seu foco. Os sinais captados so transformados em sinais eléctricos que sfio encaminhados para computadores onde sao analisados. 31.1 — Indique quais sao: 31.1.1 — Os limites do espectro de radiofrequéncias. 31.1.2 — Os valores da tabela VI assinalados pelas letras X, Y e Z. 31.2 ~ Relativamente as ondas de radio, seleccione as opges verdadeiras ¢ as falsas. A. Todas as ondas de rédio se difractam, B. As ondas curtas reflectem-se na ionosfera. €. As ondas curtas propagam-se a grandes distancias. D, As ondas métricas ndo se refractam na ionosfera. E. As ondas médias so utilizadas para comunicagao telefénica. F. As ondas longas reflectem-se na ionosfera. G. 0 alcance de uma onda de rédio é tanto maior quanto menor for a sua fre- quéncia. H, Uma estagio de rédio emite em ondas médias com a frequéncia de 104,5 MHz, 31.3 — Sao atribuidas, por licenciamento, bandas de frequéncia especificas aos diferentes canais nacionais de televisdo. Existe legislago propria para este licenciamento, que regulamenta 0 uso das referidas bandas de frequéncia, Justifique estes procedimentos. 31.4 — 0 Ricardo vive num vale junto a uma zona montanhosa, onde esté instalada uma ante~ na de radiodifusio. Quando 0 Ricardo sintoniza o seu receptor de ridio em ondas cur- tas recebe a emisso em mas condigSes, mas quando capta emissées em ondas longas recebe-as em boas condicdes. Aptesente razdes que justifiquem estes factos 31.5 — As microondas so radiagdes electromagnéticas utilizadas em radioastronomia. Considere os seguintes comportamentos das microondas na atmosfera terrestre: I. Propagam-se em linha recta, IL Difractam-se, Hil. So pouco absorvidas, TV. So pouco reflectidas. Quais destes comportamentos justificam a seguinte afirmacao verdadeira: 6,? Justifique. 4.7 — Faca pesquisa em livros ou na Internet e escreva um texto onde descreva a experiéncia realizada por Benjamin Thompson (1753-1814), evidenciando as razées que o levaram a concluir que o calor nao é uma substancia, mas sim energia. FALS — Balanco energético num sistema termodinémico Foi proposto, a um grupo de alunos, o seguinte problema para ser resolvido por via experi- mental: «Um recipiente contém uma amostra de 200 g de 4gua & temperatura ambiente, qual dos processos € mais eficaz para a arrefecer, a, juntar-Ihe 30 g de égua a 0 °C (refrigerante 1)? ow . adicionar-the 30 g de gelo a 0 °C (reftigerante 2)»? Para isso, o grupo de alunos dispée do seguinte material e equipamento: recipiente isolante, gobelé, balanca cléctrica, termémetro digital (-10°C a 50°C; 0,1 °C), cubos de gelo, agua e papel absorvente. Os alunos comegaram por discutir quais deviam ser as etapas a realizar para estabelecer © balango energético em cada um dos dois processos. Iniciaram o trabalho com a fragmentagao do gelo, que depois colocaram numa tina com 4gua, para que a temperatura no interior do gelo se aproximasse da temperatura tinica de 0 °C. Em seguida, os alunos foram pesquisar em livros ena Internet, informagdo sobre a quantidade de energia envolvida na fusio do gelo, interpre- tando-a como a energia necesséria & mudanga de estado fisico de uma unidade de massa de uma substéncia, como uma caracteristica desta. 5.1 ~ Planifique uma actividade experimental para dar resposta ao problema proposto, utili- zando 0 material e equipamento referido no texto FALS. 5.2 — A que grandeza fisica se refere o tltimo pardgrafo do texto FALS? 5.3 — Para cada um dos processos a e b: 5.3.1 — Identifique as transferéncias de energia e as variagSes de temperatura que ocorrem. 5.3.2 — Como se pode medir quantidade de energia cuja transferéneia provoca a diminuigao de temperatura que ocorre nos 200 g de agua? 5.4 ~ Quando se estabelece 0 balango energético num sistema termodin&mico, que lei fisica se aplica? 5.5 — Admita que os alunos mediram para a temperatura inicial dos 200 g de gua o valor 162°C. 5.5.1 — Escreva o valor experimental da temperatura inicial da 4gua, tendo em conta a incerteza absoluta da leitura. 5.5.2 — Com base nas respostas dos itens 5.3.1 ¢ 5.3.2, qual dos processos a ou b prevé que seja mais eficaz? $e | | fll 5.5.3 — Verifique se a sua previsto esta correcta, calculando o valor da temperatura final da égua, quando foi utilizado: 5.5.3.1 — O processo a. 5.5.3.2 — O proceso b. Considere os valores Cigua 118 * 108 J ke'K1e Ligyy = 3,34 * 105 J kegel 5.6 — Explique o que caracteriza cada uma das mudangas de estado fisico: fustio, vaporizacao, condensagio, solidificagao, e sublimacao. 5.7 — Para cada uma das mudangas de estado fisico, referidas no item 5.6, associe o valor positivo ou o valor negativo para a quantidade de energia envolvida. 5.8 — Por que razio se transpira quando se faz. exercfcio fisico? FAL6 — Energia cinética ao longo de um plano inclinado ‘Um grupo de alunos pretende estabelecer, experimentalmente, uma relagao entre a distincia percorrida por um corpo, ao longo de um plano inclinado, e 0 valor da sua energia cinética, entretanto adquirida. Os alunos utilizaram o equipamento que a Escola dispée: uma calha de ar (que minimiza © efeito do atrito) colocada com uma inclinago a em relagéo ao tampo da mesa de trabalho, tum corpo de massa 142,2 g (que desliza ao longo da calha), dois sensores colocados sobre a calha & distancia de 3,00 cm um do outro. Cada um dos sensores esté ligado a um ctonémetro digital. Os dois cronémetros sdo ligados, simultaneamente, no instante em que 0 corpo inicia © seu movimento ao longo da calha. O compo ¢ abandonado, sem velocidade inicial, ¢ os sensores so deslocados para diferentes posig6es ao longo da calha. Os valores medidos, e outros calculados, esto registados na tabe- la X. Tabela X ar | asm aim als 4/3 Atis | vm 7 ms" | 0.1500 | 0.1800 | 09610 | i054 | ose | 03356 0300 | ‘03300 | 13523 | 14171 | 0964 | 0,4630 20 | 04500 | os00 | 16462 | 16996 | oosse | oseis 9.6000 | 06300 | 19144 | i960 | oose7 | oss 9.7500 | o7g00_ | 21216 | 21634 | oosio | 07160 01500 |~o,1800 | ~o6743 | 07375 | 090632 | 04747 0300 | 03300 | 0999 | o99s6 | oosss | 06550 40} 04500 | oso | 11502 | 11969 | 0037s | 07037 0.6000 | 06300 | 13364 | 1364 | 00330 | o9001 0.7500 | 07800 | 14934 | 15230 | 00296 | 10135 82 Atendendo a que a distincia entre os sensores € pequena, os valores calculados para a velo- cidade média podem ser considerados como valores de velocidade instantanea, s alunos repetiram a experiéncia, com o mesmo corpo, mas com valores de inclinagao da calha de a = 6,0° e depois de a = 7,0°. Utilizaram um programa informético, inseriram os valores medidos, realizaram os célculos necessirios ¢ obtiveram 0s gréficos A, B, C e D, representados na figura 41. Os gréficos descrevem como varia 0 médulo da velocidade v, do corpo, em fungdo do tempo t do movimento. vims 18 os pA 06 = 0 DY 00 i oo 05 10 18 2085 ay Figura 41 6.1 — Os aparethos de medida utilizados pelos alunos foram: uma régua cuja menor divisio €1 mm, dois cronémetros digitais com sensibilidade 10+ s e uma balanga digital de sensibilidade 0,1 g. Escreva os valores experimentais medidos pelos alunos, tendo em conta o respectivo erro de leitura, ... 6.1.1 — da massa do corpo. 6.1.2 — do instante 1 = 1,0504 s. 0,4500 m, 6.2 — Justifique as respostas aos itens 6.1.1, 6.1.2 ¢ 6.13. 6.3 — Qual das rectas A, B, C ou D, dos gréficos da figura 41, traduz como varia o valor da velocidade do corpo com o tempo de movimento, quando... 6.3.1 — 0 Angulo de inclinagao da calha é 6°? 6.3.2 — 0 Angulo de inclinago da calha € 7°? 6.4 — Considere a recta D dos gréficos da figura 41. 6.4.1 — Que grandeza fisica representa o declive dessa rect 6.4.2 — Calcule o valor aproximado do declive dessa recta, exprimindo-o na unidade que corresponde a grandeza fisica que traduz. 6.5 — Analise os dados registados na tabela X, efectue os célculos necesséirios e conclua que relacdo existe entre a disténcia d, percorrida pelo corpo ao longo da calha, ¢ 0 valor da sua energia cinética E,, nesse instante. 6.5.1 — Seleccione o grafico que methor traduz essa relagdo. EB. Ee Ee E. 4S InN Ke. [4 a 2 ad : d A B c D & 6.5.2 — Que grandeza fisica se identifica com a relagdo que existe entre de E,? Justi- fique. 6.6 — Relativamente a0 grafico que seleccionou no item 6.5.1, que alteragdes prevé se repetir a experiéncia e utilizar: 6.61 — Um outro corpo, de massa 71,1 g? 6.6.2 —- O mesmo corpo, de massa 142,2 g, mas em vez de abandonado sem velocidade inicial, for agora langado sobre a calha com velocidade inicial nfo nula? FAL7 — Bola saltitona Um grupo de alunos pretende investigar, experimentalmente, transferéncias e transforma- ‘gBes de energia num sistema, Para isso, os alunos resolveram utilizar os conhecimentos adqui- ridos na disciplina de Matemética, onde tinham obtido um modelo matemético para descrever © salto de uma bola, com recurso a calculadora gréfica. 5 alunos dispunham de bolas com diferentes elasticidades, calculadora gréfica, sensor de posicdo e cabo de ligagao entre o sensor e a calouladora. Para recolher os dados da altura dos ressaltos de uma bola, abandonada de uma altura Fyas do solo, procederam como representa o esquema da figura 42. 84 enema CO TESS TE TERRE SEES IER ‘Sensor de posigao fixo asm Bola @ 1=0 avs Calculadora grafica Deixaram cair verticalmente a bola, que colide com o solo rigido e depois ressalta. Os dados recolhidos e registados na calculadora gréfica so o tempo de movimento e a distancia da bola ao sensor. Mas também sio calculados os valores da distincia da bola ao solo, da sua veloci- dade e da sua aceleragdo. O gréfico observado no visor da calculadora é semelhante ao que estd representado na figura 43. Figura 43 7.1 — Analise o gréfico representado na figura 43. ‘7.1.1 — Que grandeza fisica esta representada. T.L.L1 — no eixo das abcissas? 7.1.1.2 — no eixo das ordenadas? 7.1.2 — O que representam os méximos ¢ os minimos do grifico? 85 nl 1 i | 7.2, — Descreva as transformagées e as transferéncias de energia durante 0 movimento da bola. 7.4 ~ Uma das bolas é abandonada da altura hsm do solo, colide e ressalta até & altura hess do solo. Considere desprezavel o efeito da resisténcia do ar. Deduza uma expressio para 0 médulo da velocidade... fl i i 7.3 — Por que razio a bola ndo sobe até & altura Hyuee de que foi abandonada? | ' 7.4.1 — de aproximagao, vp, da bola ao solo. 7.4.2 — de afastamento, vy, da bola do solo. 7.5 — Numa colisio frontal, como a da bola com o solo rigido, define-se coeficiente de restituigo, e, como 0 cociente entre os valores da velocidade de afastamento ¢ da velocidade de aproximagdo. Verifique, por calculo, que, para a bola nas condigdes referidas no item 7.4, A, e Feed 7.6 — Os alunos abandonaram da mesma altura do solo, sucessivamente, as bolas 1, 2 ¢ 3. Com os valores registados calcularam os respectivos valores do coeficiente de restituigao ¢, = 0,91, e, = 0,80 € e, = 0,84. Considere 0 primeiro ressalto das trés bolas. 7.6.1 — Qual destas bolas apresenta menor valor para a velocidade de afasta~ mento? 7.6.2 — Qual destas bolas atinge maior altura de ressalto? 7.6.3 — Posteriormente os alunos testaram uma quarta bola e obtiveram e, = 1 O que se pode afirmar sobre 0 valor da velocidade de afastamento e da altura de ressalto desta bola? 7.7 — Considere os dados do item 7.6. 7.7.1 — Descreva as diferengas, que apresentam as quatro bolas, em termos de transfor- magdo ¢ de transferéncia de energia. 7.1.2 — Disponha por ordem crescente de elasticidade dos materiais de que sfo feitas as bolas testadas pelos alunos. 7.8 — O grafico da figura 44 representa a melhor recta que se ajusta a0 conjunto de valores registados pelos alunos, utilizando a mesma bola, que foi abandonada de diferentes altu- 125 igs, €M TelagHo ao solo, ¢ que atingiu, no primeiro ressalto, alturas hese 00 200 Haig / Figura 44 7.8.1 — Calcule o valor do declive da recta do gréfico da figura 44, 7.8.2. — Que relagiio existe entre os valores do declive da recta e do coeficiente de restituigZo, na coliséo da bola com o solo? 7.8.3 — O material de que € feita essa bola tem maior ou menor elasticidade do que a das bolas 1, 2 ou 3, referidas no item 7.6? Justifique. 7.9 — Qualquer das bolas testadas pelos alunos péra definitivamente ao fim de algum tempo, quando a energia mecanica do sistema bola+Terra é nula. Atendendo a que hé conser. vagdo de energia, como explica este facto? FAL8 — O atrito e a variagiio da energia mecinica Um grupo de alunos pretende projectar uma rampa para fazer deslizar diferentes emba- lagens, de uma certa altura, para um cami, Para seleccionar os materiais a utilizar, os alunos reuniram valores de coeficientes de atrito cinético 4. para diferentes pares de materiais. Alguns desses valores estio registados na tabela XI Tabela XI Superficies em contacto Me ‘Ago / ago 0357 Ago / alumfnio 047 ‘Ago I cobre 0,36 ‘Ago / gelo 0,06 Ago / teflon 0,04 Borracha / asfalto 0,70 2.0,90 Borracha / betio 0,80 Madeira / cabedal 0,40 Madeira / madeira 0,24 a 0,50 Vidro / vidro 0.40

Você também pode gostar