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DOCUMENTO N⁰ : PROJETO CLENTE NO : FOLHA:

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CLIENTE:
SHELL – FPSO FLUMINENSE
TITULO:
COMPROVAÇÃO METROLÓGICA DO TRANSMISSOR DE
PRESSÃO ESTÁTICA
ÍNDICE DA REVISÃO

REV. DESCRIÇÃO

0 EMISSÃO ORIGINAL

REV. 0 REV. A REV. B REV. C


DATA 11/08/2011
PROJETO D. MALDONADO
EXECUÇÃO D. MALDONADO
VERIFICADO J. ROSADO
APROVADO J. ROSADO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA FOCQUS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE
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COMPROVAÇÃO METROLÓGICA DO TRANSMISSOR DE
PRESSÃO ESTÁTICA

Índice
1. OBJETIVO.............................................................................................................3
2. ESCOPO...............................................................................................................3
3. REFERÊNCIAS.......................................................................................................4
4. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES..................................................................4
5. TERMOS E DEFINIÇÕES.........................................................................................5
6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES.................................................................................6
6.1 Padrões e Ferramentas necessárias no procedimento de comprovação
metrológica do transmissor de pressão estática...........................................................6
6.2 Procedimento......................................................................................................7
6.2.1 Premissas Iniciais...............................................................................................7
6.2.2 Montagem do circuito de Calibração...................................................................8
6.2.3 Calibração “As Found” do Conversor D_A do Transmissor....................................9
6.2.4 Calibração “As Left” do Conversor D_A do Transmissor......................................10
6.2.5 Calibração “As Found” do Sensor do Transmissor...............................................10
6.2.6 Calibração “As Left” do Sensor do Transmissor...................................................11
7. ANEXOS.....................................................................................................................13

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1. OBJETIVO

Este documento tem o objetivo de descrever o procedimento de comprovação


metrológica do transmissor de pressão estática, e do conversor análogo-digital. O
transmissor de pressão estática é utilizado num sistema de medição de vazão de fluidos
a bordo do FPSO Fluminense.

2. ESCOPO

Este documento é aplicado aos transmissores de pressão estática utilizados nos


sistemas de medição de vazão de fluidos instalados a bordo do FPSO Fluminense, os
quais são detalhados a seguir.

PERIOCIDADE FAIXA DE
LOCAL DE CALIBRAÇÃO (KPa)
TAG SISTEMA DE CAL.
INSTALAÇÃO
(Meses) Mínima Máxima
Gas lift flow to 3 0 20,700
PT-0904-1 Orifice Plate
Bijupira field
Gas lift flow to 3 0 20,700
PT-0904-2 Orifice Plate
Salema field
Salema separator 3 0 1,380
PT-1010-1 Orifice Plate
gas outlet flow
Bijupira separator 3 0 1,380
PT-1015-1 Orifice Plate
gas outlet flow
Test separator 3 0 1,380
PT-1020-1 Orifice Plate
gas outlet flow
PT-1020- Test separator 3 0 1,380
Orifice Plate
1B gas outlet flow
Sales gas outlet 2 0 20,700
PT-2410-1 Orifice Plate
flow
Import gas inlet 2 0 20,700
PT-2415-1 Orifice Plate
flow
Fuel gas filter
PT-2525-1 outlet flow to Orifice Plate 6 0 3,105
users
Oil flow out of the 3 0 1,380
PT-1020-2 Turbine
Salema separator
PT-1010- Oil flow out of the 3 0 1,380
Turbine
2B Salema separator
Oil Flow from
PT-6551-1 FPSO Storage to Ultrasonic 2 0 1,380
Offloading
Oil Flow from
PT-6552-1 FPSO Storage to Ultrasonic 2 0 1,380
Offloading
PT- H.P flare Ultrasonic 2 0 1,380
2610-1 header gas

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flow
L.P flare
PT- header gas Ultrasonic 2 0 1,035
2625-1 flow
Oil flow out of
PT- the test Turbine 3 0 1,380
1010-2 separator
Oil flow out of
PT- the Bijupira Turbine 3 0 1,380
1015-2 separator
Oil flow from
PT- production Turbine 2 0 1,380
1000-1 separator
Tabela 01. Transmissores de Pressão estática utilizados nos diferentes sistemas de medição de
vazão.

3. REFERÊNCIAS

 Regulamento Técnico para a medição de petróleo e gás natural, aprovado pela


diretiva conjunta ANP/INMETRO Nº 01 de 19de junho de 2000.

 NBR ISO 10012:2004 – Sistemas de gestão de medição – Requisitos para os


processos de medição e equipamento de medição.

 ISO 17025:2005 – General requirements for the competence of testing and


calibration laboratories.

 VIM – Vocabulário internacional de termos de metrologia legal. Portaria da


INMETRO Nº 163 de 06 de setembro de 2005.

 NBR ISO 10013:2002 – Diretrizes para a documentação de sistema de gestão de


qualidade.

 OIML R 117-1 – Dynamic measuring systems for liquids other than water. Part 1
Metrological and technical requirements, 2007.

 OIML R 137-1 – Gás meters. Part 1 Requirements, 2006.

 Data sheet do transmissor de pressão estática acorde ao Fabricante.

4. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES

A responsabilidade da comprovação metrológica dos padrões na medição da pressão


estática está a cargo da equipe de gestão metrológica (função metrológica), a qual
assegura que os requisitos sugeridos pelo cliente sejam convertidos a requisitos
metrológicos.

O preenchimento das folhas dos registros esta a cargo do técnico de medição.

A aprovação dos resultados e emissão de documentos de comprovação metrológica é


responsabilidade do engenheiro de medição.

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O monitoramento e gestão dos resultados de comprovação metrológica são


responsabilidade do superintendente de manutenção.

5. TERMOS E DEFINIÇÕES

 Transmissor de Pressão – É um instrumento eletromecânico que


fornece um sinal de saída elétrico com uma correlação específica com a pressão
de entrada.
 Sistema de Gestão de Medição – Conjunto de instrumentos e
equipamentos associados, necessários para obter a comprovação metrológica e o
continuo controle dos processos de medição.
 Processo de Medição – Conjunto de operações necessárias para
determinar o valor de uma grandeza.
 Comprovação Metrológica – Conjunto de operações necessárias para
assegurar que um equipamento de medição atende aos requisitos do seu uso
pretendido.
 Calibração – Conjunto de operações que estabelece, sob condições
especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de
medição ou sistema de medição, ou valores representados por uma medida
materializada ou um material de referência, com os valores correspondentes das
quantidades estabelecidas por padrões.
 Faixa de Medição – Conjunto de valores de um mensurando para o
qual se admite que o erro do instrumento de medição mantenha-se dentro de
limites especificados.
 Histerese – É o valor absoluto máximo da diferença entre os valores
dos mensurandos, obtidos nas calibrações crescentes e decrescentes a cada ciclo
de medição.
 Repetividade – É o valor absoluto obtida da diferença entre o valor
máximo e mínimo dos mensurandos, divido pelo valor mínimo dos mesmos.
 Erro máximo permissível – Valores extremos de um erro admissível
por especificações, regulamentos, etc., para um instrumento de medição.
 Medição – Conjunto de operações que tem por objetivo determinar
um valor de uma grandeza.
 Procedimento de medição – Conjunto de operações, descritas
especificamente, usadas na execução de medições particulares, de acordo com
um dado método.
 Mensurando – É a grandeza específica submetida à medição.
 Incerteza de Medição – Parâmetro, associado ao resultado de uma
medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser
fundamentadamente atribuídos a um mensurando.

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 Certificado de Calibração – Documento certificando que a verificação


de um instrumento de medição foi realizada com resultado satisfatório.
 Padrão de Trabalho – Padrão utilizado rotineiramente para calibrar
ou controlar medidas materializadas, instrumentos de medição ou materiais de
referência.
 Conversor Digital_Analógico (D-A) – Parte do circuito interno do
transmissor cuja função é a de receber uma informação na forma de um sinal
digital, alterar esta forma e a emitir como um sinal analógico de saída
proporcional ao de entrada.

 Sinal de medição – Grandeza que representa o mensurando.

 Valor transformado – Valor do sinal de uma medição representando


um dado mensurando.

 Rastreabilidade – Propriedade do resultado de uma medição ou do


valor de um padrão relacionado a referências estabelecidas, geralmente a
padrões nacionais ou internacionais, através de uma cadeia contínua de
comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.

 Tendência de um instrumento de medição – Define-se como o erro


sistemático da indicação de um instrumento de medição. A tendência de um
instrumento de medição é normalmente estimada pela média dos erros de
indicação de um número apropriado de medições repetidas.

6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

A descrição das atividades associadas à comprovação metrológica do transmissor de


pressão estática envolve o conhecimento dos padrões e ferramentas utilizadas no
procedimento e o procedimento propriamente dito da comprovação metrológica.

6.1 Padrões e Ferramentas necessárias no procedimento de comprovação


metrológica do transmissor de pressão estática.

Para a calibração dos instrumentos de medição de pressão estática serão


necessários os seguintes padrões de referencia e ferramentas.

6.1.1 Padrões de Referencia


Os padrões de referencia a serem utilizados devem ter as faixas de
operação e características metrológicas de acordo com as características
correspondentes dos sinais a serem medidos no transmissor a calibrar.
Entre os padrões de referência são considerados o multicalibrador de
processo e o multímetro digital.

a. Multicalibrador de processo.

O multicalibrador de processos possui varias células de pressão com


faixas de operação e características metrológicas diferentes. Por esta
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razão e necessário selecionar a célula adequada para o processo de


calibração.
Abaixo segue relação de células a serem utilizadas por faixa de
calibração:

Faixa de Calibração Incerteza (%


Célula Utilizada do Fundo da
Mínima (kPa) Máxima (kPa) Escala)

101 102 -100 a 690 kPa 0,025%


0 25 -85 a 100 kPa 0,025%
0 1000 -85 a 2068,4 kPa 0,025%
Tabela 2: Relação de Células de Acordo com a Faixa de Calibração.

b. Multímetro digital.
O multímetro digital a ser usado deve possuir a faixa de operação e
características metrológicas conforme a tabela a seguir.

Incerteza
Faixa de Calibração
Faixa Utilizada do (% do
Multímetro Fundo da
Mínima (mA) Máxima (mA) Escala)
4 20 0 a 30 mA 0,015%
Tabela 3: Características do multímetro digital.

6.1.2 Ferramentas
Entre as ferramentas utilizadas encontram-se as seguintes:

a. Gerador de pressão (bomba pneumática e hidráulica).


b. Caixa de ferramentas apropriadas a um Técnico de Instrumentação.
c. Comunicador Hart.

6.2 Procedimento.
O procedimento inclui as premissas inicias, a montagem do circuito de comprovação
metrológica e as calibrações “As Left” e “As Found” tanto para o transmissor de pressão
estática como para o sensor.

6.2.1 Premissas Iniciais.

a. Qualquer calibração de instrumento exige uma permissão de trabalho


emitida pelo responsável pelas operações na área. Deverão ser
solicitadas todas as permissões necessárias de acordo com o local de
trabalho.

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b. No campo, o primeiro passo é isolar a área adjacente onde a calibração


será executada.
c. Verificar se todas as providências foram tomadas para garantir um
processo de calibração seguro, livre de riscos, lesões ou danos ao
pessoal ou ao equipamento e processos associados.
d. Qualquer alarme de monitoramento da pressão diretamente conectado
ao sinal de saída do transmissor deve ser desativado antes da calibração,
de forma a evitar uma operação indevida do sistema no qual está
inserido.
e. No caso que o sinal de saída do transmissor de pressão seja usado para
o cálculo de vazão mediante um computador de vazão ou outro
equipamento similar, devera ser fixado este valor manualmente nestes
equipamentos. Este valor deve corresponder ao valor médio das
pressões das ultimas três horas de operação. Isto garante a continuidade
da realização dos cálculos de vazão e das suas características
metrológicas.
f. Para uma calibração adequada do transmissor de pressão, é necessário
usar um calibrador de pressão padrão que siga as exigências de sua
aplicação, com respeito às características metrológicas do instrumento a
ser calibrado, como: sua faixa de trabalho, classe de exatidão, restrições
ambientais, etc.
g. Toda instrumentação de trabalho a ser usada na calibração dos
transmissores de pressão deve ser calibrada pelos padrões de referência,
com rastreabilidade documentada ao INMETRO.

6.2.2 Montagem do circuito de Calibração.

a. Realize com segurança o manuseio das válvulas do manifold do


processo, para despressurização da tomadas de impulso. Solicite a
presença do operador no momento da despressurização das tomadas.
b. Execute uma inspeção visual no transmissor de pressão de forma a
verificar suas identificações, condição do lacre de integridade, as
condições da tubulação de pressão, válvulas e acessórios, conexões
elétricas e fiações, e a existência de danos físicos ou corrosão. Registre
as informações e observações no próprio registro de comprovação
metrológica gerando assim um histórico de ocorrências.
c. Se algum destes itens for afetar os resultados das medições, deverá ser
providenciada sua substituição.
d. No caso que o transmissor seja desmontado para calibração em bancada
do laboratório, este deverá ser verificado quanto à limpeza e assegurar
que esteja livre de parafina, sólidos, líquidos, condensados, ou materiais
no interior do selo ou diafragma.

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e. No caso da realização da calibração com o equipamento montado na


linha de operação, este deverá ser verificado quanto à limpeza e
assegurar que não existem líquidos e/ou condensados no interior do
diafragma.
f. Monte uma fonte de pressão (normalmente, uma bomba manual de
pressão pneumática ou hidráulica) em paralelo com o calibrador de
pressão e o transmissor, conforme figura 1.

Figura 1 - Montagem do Loop de Calibração de Pressão.


g. Monte um circuito com um amperímetro (multímetro) em serie, e um
comunicador Hart em paralelo com o circuito de alimentação do
transmissor, conforme figura 2.

Figura 2 - Montagem do Loop de Calibração de Corrente.

6.2.3 Calibração “As Found” do Conversor D_A do Transmissor.

a. A calibração “as found” é executada para verificar as condições de


operação originais do transmissor, gerando assim um histórico de
operação do mesmo.
b. Comece simulando valores correspondentes a 0%, 25%, 50%, 75% e
100% da saída de corrente do transmissor em miliamperes com auxilio

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do comunicador Hart para verificação e registro das condições do


conversor D/A (Digital para Analógico).
c. Registre na folha de comprovação metrológica os dados das leituras do
miliamperímetro instalado em serie.
d. Reduza os valores simulados com auxilio do comunicador Hart em
etapas de 25% em 25%, registrando os valores conforme item anterior.
e. Verifique se os resultados “as found” estão dentro das tolerâncias
especificadas para o transmissor calibrado e decida se será necessário
fazer ajustes no instrumento. Caso não haja necessidade de ajuste
passar para o item 2.5 Calibração “As Found” do Sensor do Transmissor.
f. E caso haja necessidade de ajustes, comece a calibração “as left” do
conversor D_A do transmissor.

6.2.4 Calibração “As Left” do Conversor D_A do Transmissor.

a. A calibração “as left” deve ser realizada depois de algum ajuste,


correção, manutenção ou qualquer outra operação que foi feita no
transmissor com a finalidade de corrigir o não atendimento encontrado
na calibração “as found” em relação às exigências e tolerâncias
especificadas para o transmissor em teste.
b. Comece realizando o ajuste do conversor de D/A (Digital/Analógico) do
transmissor com auxilio do comunicador Hart. Deve ser simulado os
valores de zero e span com ajuste para os mesmos.
c. Após o ajuste, o processo de calibração “as left” pode ser executado da
mesma forma que a calibração “as found”.
d. Simule valores em etapas de 25% da faixa da saída analógica do
transmissor com auxilio do comunicador Hart, parando nos valores
correspondentes a 0% 25%, 50%, 75% e 100% do fundo de escala,
registre na folha de comprovação metrológica os dados das leituras do
miliamperímetro instalado em serie.
e. Reduza os valores simulados em etapas de 25% em 25%, registrando os
valores conforme item anterior.
f. Repita os passos de “d” a “e” deste item de forma a conseguir dois ciclos
de calibração e em seguida inicie a calibração “As Found” do sensor do
transmissor.

6.2.5 Calibração “As Found” do Sensor do Transmissor.

a. A calibração “as found” é executada para verificar as condições de


operação originais do transmissor, gerando assim um histórico de
operação do mesmo.

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b. Inicie aumentando a pressão vagarosamente na câmara de baixa pressão


quando o transmissor a ser calibrado for do tipo diferencial de pressão,
até atingir a pressão de fundo de escala do instrumento a ser calibrado.
Mantenha a pressão e espere pelo menos 30 segundos.
c. Faça uso deste tempo para verificar o circuito de calibração em termos
de vazamento, devera ser utilizado qualquer produto tipo leak detector
(detector de vazamentos).
d. Em seguida, alivie a pressão vagarosamente abrindo a válvula do
gerador de pressão do circuito de calibração.
e. Mantenha o instrumento por 30 segundos na pressão zero, para a
estabilização do sinal de saída.
f. Registre a indicação à pressão zero, escrevendo em uma folha de
comprovação metrológica os dados das leituras da pressão do padrão e
a indicação do transmissor em teste.
g. Aumente a pressão em etapas de 25% da faixa de calibração, parando
nos valores correspondentes a 25%, 50%, 75% e 100% do faixa calibrada.
Em cada uma destas condições, após a estabilização da pressão, registre
na folha de comprovação metrológica os dados das leituras da pressão
do padrão e do transmissor em teste.
h. Após aproximadamente 30 segundos, aumente a pressão para 105% do
fundo de escala em seguida retorne a pressão para 100% do fundo de
escala e registre a leitura dos instrumentos, conforme item anterior.
i. Reduza a pressão gradualmente até atingir os valores correspondentes
de 75%, 50%, 25% e 0% da pressão da faixa calibrada. Novamente, em
cada uma destas condições, após a estabilização da pressão, registre na
folha de comprovação metrológica os dados das leituras da pressão do
padrão e indicação do transmissor em teste.
j. Repita os passos de “d” a “h” deste item de forma a conseguir dois ciclos
de calibração.
k. Verifique se os resultados “as found” estão dentro das tolerâncias
especificadas para o transmissor calibrado e decida se será necessário
fazer ajustes no instrumento. Caso não haja necessidade de ajustes,
remova o calibrador de pressão do circuito e reinstale o transmissor de
pressão no processo re-conectando o tubing e a fiação elétrica.
l. Preencha a etiqueta de calibração e lacre de integridade, prenda-o no
transmissor e emita o registro de comprovação metrológica do
Transmissor.
m. Caso haja necessidade de ajustes, comece a calibração “as left” do
Sensor do Transmissor.

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6.2.6 Calibração “As Left” do Sensor do Transmissor.

a. A calibração “as left” deve ser realizada depois de algum ajuste,


correção, manutenção ou qualquer outra operação que foi feita no
transmissor com a finalidade de corrigir o não atendimento encontrado
na calibração “as found” em relação às exigências e tolerâncias
especificadas para o transmissor em teste.
b. Em seguida com pressão zero aplicada ao transmissor ajuste o Trim de
Zero do sensor.
c. Aumente a pressão gradualmente na câmara de baixa quando o
transmissor a ser calibrado for do tipo diferencial de pressão, para a
faixa de pressão máxima calibrada, seguindo a indicação do calibrador
padrão. Nesta condição, ajuste o Trim de Span do sensor.
d. Alivie a pressão vagarosamente pela válvula do gerador de pressão e
verifique se a indicação de pressão zero permaneceu sem alterações, em
caso negativo realize novo ajuste no Trim de Zero do sensor e em
seguida aumente a pressão gradualmente para a faixa de pressão
máxima calibrada ajustando o Trim de Span do sensor. E caso o
instrumento não esteja aceito, ajuste enviá-lo para manutenção
corretiva com registro da não conformidade para possível avaliação de
um miss measurement.
e. Após o ajuste, o processo de calibração “as left” pode ser executado da
mesma forma que a calibração “as found”.
f. Registre a indicação da pressão do zero, escrevendo em uma folha de
comprovação metrológica os dados das leituras da pressão do padrão e
a indicação do transmissor em teste.
g. Aumente a pressão na câmara de baixa quando o transmissor a ser
calibrado for do tipo diferencial de pressão, em etapas de 25% da faixa
de calibração parando nos valores correspondentes a 25%, 50%, 75% e
100% do fundo de escala. Em cada uma destas condições, após a
estabilização da pressão, registre na folha de comprovação metrológica
os dados das leituras da pressão do padrão e indicação do transmissor
em teste.
h. Após aproximadamente 30 segundos, aumente a pressão para 105% do
fundo de escala em seguida retorne a pressão para 100% do fundo de
escala e registre a leitura dos instrumentos.
i. Reduza a pressão gradualmente até atingir os valores correspondentes
de 75%, 50%, 25% e 0% da pressão da faixa calibrada. Novamente, em
cada uma destas condições, após a estabilização da pressão, registre na
folha de comprovação metrológica os dados das leituras da pressão do
padrão e indicação do transmissor em teste.

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PRESSÃO ESTÁTICA

j. Repita os últimos passos de “f” a “i” deste item de forma a conseguir


dois ciclos de calibração.
k. Verificar se os resultados da calibração “as left” estão dentro da
tolerância especificada para o transmissor calibrado e decida se é
necessário efetuar novos ajustes no instrumento.
l. Caso não haja, remova o calibrador de pressão do circuito e reinstale o
transmissor de pressão no processo reconectando o tubing, caso da
aplicação seja para líquidos devera ser realizado drenagem para retirada
gases acumulados entre o selo ou diafragma e o liquido da linha e
reconectar a fiação elétrica.
m. Preencha a etiqueta de calibração e lacre de integridade, prenda-o no
transmissor e emita o registro de comprovação metrológica do
instrumento.

7. ANEXOS

Este documento não apresenta anexos.

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