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Sa 2008) No rabahadores prdprios 16" do acidetes no abato com atastamento ‘Cotes — Aden no tabaino Proprioe ‘Terceiizados “Total de ctos (Dipset: Funda Cop/Sonce 2000 As estatisticas de acidentes com traba- Ihadlores do setor de energia elétrica tam- ‘bém demonstram que, tanto a taxa de frequéncia quanto a de gravidade, esto decrescenico ao longo dos anos. “A boa noticia nao é sem motivo, mas uma conse- quéncia direta de investimento nos pro- sgramas de satide e seguranca, Dados apu- rados pela Fundacao Coge mostram que a taxa de gravidade caiu de 719 em 2006 para 538 em 2007, 0 menor indice desde 1997. Em 2008, as taxas de frequéncia de acidentados proprios e contratados de- eresceram, estando desde 2006 em pata- mares inferiores a tltima década, A taxa de gravidade de acidentes com emprega- dos proprios teve um ligeiro aumento, mas a taxa de gravidade das contratadas con- tinuou a cair. E a tendéncia da curva é continuar em queda, uma vez que 0s i vestimentos na prevengdo estio em alta, As companhias entenderam que evitar a tragédia é muito mais barato do que ar- car com 08 custos dos acidentes”, avalia © engenheiro Cesar Vianna Moreira, ge- rente de seguranga ¢ satide da Fundagao. Para ele, um dos indices que comprova ‘a melhoria das condigdes de trabalho no 98mi— 101m tam mt 10070 9050s, 18 19 2 5 7 ™ 0 ~ 6 93 n * setor elétrico ¢ 0 niimero de horas de tra- balho perdidas. Em 2007, as empresas perderam 870.048 horas em decorréncia ‘de acidentes com lesio, um valor 24% me nor do que o de 2006, quando as compa~ ‘hias contabilizaram 1.152.144 horas per- didas. Mesmo assim, as horas perdidas em 2007 representaram um ano inteiro de ‘operagao de uma empresa do porte da ‘Companhia Sul Sergipana de Bletricida- de, por exemplo. Deacordo com levantamento da Fun- dacao Coge, 0 custo dos acidentes no se- tor elétrico brasileiro chegou a RS 1592.52.74. Para se ter uma idéia, omon- tante representa oinvestimento necessi- rio para a construgdo de oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) de 30 MW cada, que poderiam atender a uma de- manda de cerea de 1,25 milhao de habi- tantes. “Contudo, o setor elétrico, que ja estava preocupado em atender & legisla- co trabalhista e& previdenctéria,reduzin tolos os seus indicadores. O contingente ‘de pessoal aurnentou, a exposicio ao ris- 0 foi maior e ainda assim foi possvel re- dduzirontimero de acidentes. Um dos fato- res que esto ajudando a melhorar esse cenério em muitas empresas & a imple ‘mentagao de sistemas de gestio de SST destaca Cesar Vianna PROCESSOS No final da década de noventa, grande parte das empresas do setor elétrico fot privatizada assumida por blocos inter- nacionais ou consérclos nacionais levan- doo setor a uma significativa transforma do nos processos e na organizagio do trabalho. “Ao mesmo tempoem que essas mudangas trouxeram tecnologias avanga- das como a automagao, 0 telecontrole, a informatizagao e a telessupervisio, elas trouxeram também a reengenharia e os Plans de Demiss4o Voluntaria que, as- Sociados as transformagdes - representa- das pela terceirizagao e cooperativas de mao de obra-resultaram em significativas penalizagdes aos trabalhadores, como a reducao do miimero de eletricitarios ¢ a precarizagdo das condigdes de trabalho, Entao, em 2001, 0 Ministério do Trabalho ‘e Emprego convocou um grupo de enge- nmheiros eletricistas e de seguranca para elaborar 0 texto base, que se tornoua pro- posta inicial apresentada ao MTE para atualizagio da Norma Regulamentadora n° 10”, lembra o anditor fiscal Joaquim Gomes Pereira. Para ele, essa atualizagdo promoveu u- ma significativa evolugdo na cultura da Seguranca em servicos ¢ instalagbes elé- tricas e uma mudanca na visao de respon- sabilidade e de gestao quanto. implemen- tagao da NR-10, Trouxe também a possi- bilidade de aplicagao de normas interna- cionais que dizem respeito a seguranca EPls PARA ELETRICIDADE | Pause Ua Pale Ga alt 3 nos servigos com eletricidade, “Varios questionamentos nos chegam sobre as novidades que a Norma impde. Entao, ¢ importante ressaltar que a responsabil dade de seu atendimento é solidairia para contratantes ¢ contratados, ou se} pregadora direta e as empreiteiras, pres tadoras de rvigos, cooperativas ¢ aos trabalhadores avulsos. Isso significa dizer que todos os envolvidos, independente mente da forma contratual, respondem por eventuais penalizagdes, incenizagdes, Drisdes, entre outros”, adverte. EM TRANSITO Segundo especialistas, hoje, 0 que daa melhorar consideravelmente as con- dlighes de SST no setor elétrico sa0 08 sis- izam os proce- dlimentos de trabialho e capacitam 8 tra- balhadores para a execuclo segura de stu As estatisticas apontam que ‘0s principais riscos de acidentes do traba Iho nesse setor dizem respeito ao transi to, quedas ea eletricidade. Particularmen- te, os trabalhadores da distribuigao de e ~atividade com o maior niimero de egados nas concessiondirias - desen- olver seus trabalhos nas vias piblicas €, portato, estao sempre envolvides com © trinsito, A reverstio desse panorama é uum desafio constante, pois uma boa par Ledos acidentes que acontecem nao € res- ponsabilidade dos empregados das con cessiondrias, mas de outros motoristas explica o engenheiro Luiz Carlos de Mi randa Junior, mestre em Gestdo da Sati e Meio Ambiente, professor da Unicamp temas de gestio, que of CG aay 'S6 depois de tomar todas essas provi- déncias e de realizar essas verficagoes & ue a instalagao podera ser considerada ‘como desenergizada. Confira o que aNR- 10determina sobre isso: D Realizarseccionamento D Impotraroonorgizagdo B constatara auséncia de tonsdo [D Instalaratorramanto temporrio com ‘equipotencializacao des condutores dos circutes D Proteger os elementos enorgizados xistentes na zona contolaca DP Instalara sinaizagao do impedimento dereenergizagdo e gerente de Seguranga do Trabalho e Qualidade dle Vida da CPFL Energia ara ele, em relagdo aos acidentes de trabalho que témi como causa as quedas, 6evidente que eles tém origem na tecno- Jogia que o pais utiliza para transmissaio e distribuigao de energia, predominante Isso faz.com que nossos eletricistas atuem, na maior parte das vezes, em alturas em torno de dez me- tros- no caso da distribuigao - até alturas muito superiores, como as das torres de transmissao. A chave da prevencao desses acidentes éa obediéncia aos procedimen. tos de trabalho, em que os trabalhadores devern fazer uso de toclos os equipamen: mente por linhas aéreas, tos de seguranga que Ihe lizados, tanto Equipamentos de Protegao Individual q so disponibi to 08 de Protecao Coleti Para tentar eliminar esse tipo de aci- dente, varias empresas do setor elétrico brasileiro estao implantando a metodolo. Bia do cinto de seguranga tipo paraque- dista, com "linha de vida" e sistema de res- gate, Com isso, além da maior protegao do cinto, o eletricista fica ancorado em uma corda adicional fixada em algum pon- tosuperior da estrutura ou do equ to, desde o inicio da sua subida na esca- da. Se, por qualquer motivo, houver pro: blema de desprendimento do trabalhador da estrutura, o sistema de trava-quedas acoplado a corda (linha de vida) ira tra var impedindo a queda. “A CPFL Energia Jf implantou essa sistemaitica para todos tus trabalhadores expostos ao risco de queda e, comisso,e réncias dessa natureza’ nheiro, era zerar as ocor conta 0 enge- ATIVIDADE-FIM Jd controle de outro importante riseo para os trabalhadores desse setor tricidade, depende de {que nao podem ser negligenciadas. “Tar. bem, para a prevengao desses acidentes, a obediéncia aos procedimentos estabe- lecidos ¢ fundamental. Apesar de ser um. risco de grande potencial de gravidade, a eletricidade nao é identificada por nos: ele- sos sentidos, a nao ser pelo caso, seré tarde demais para evitar 0 aci dente”, alerta o professor Luz Carlos de Miranda Jtinior Assim, p ara evitar os acidentes com ele. tricidade, ¢ importante que os trabalha ores que realizam atividades em linhas desenergizadas sigam todos os passos es: Labelecidos, com énfase na verificagao da auséneia de tenstio na linha onde o traba: Iho ocorrers, assim comon« para evitar energizagdes acidentais. Em meio ao grande rol de exigéncias v a protegao dos trabalhadlores que, de ‘guma forma, se expOem aos riscos elét cos, a NR-10 descreve o que precisa ser verificado para considerar que a instala fo esta, de fato, desenergizada. Veja 0 uadro acima, Check list que garante a vida Ta as redes energi nbém nas ati dadles realizadas com las (ou linha viva), os procedimentos de seguranga no podem ser desprezados em nenhum momento, ERE a esea Tals ‘como a utilizago de todos os EPIs © EPCs. A associagao dessas providénci. as € 0 que sera capaz de prevenir os aci- dontes de origem elétrica que, geralmen te, apresentam consequéncias graves, “No entanto, ainda existe uma diferenca ex pressiva no estgio de aplicagio da NR 10 quando se comparam as empresas do setor elétrico com as indistr tratar de sua atividade-fim, as empresas do setor esto a frente na aplicagao dos itens da Norma. .fé para algumas empre- sas da drea industrial, a aplicabilidade da NR-10.ainda nao avancou, até mesmo pelo nao entensdimento de algumas das exigen- cias. De qualquer forma, a NR tem resul tado em expressiva alteragao nos métodos de trabalho com eletricidade e nas medi das de prevencao”, conclui o engenheiro Miranda, Trabalho multidisciplinar Escolha dos EPIs depende do potencial de risco de cada 4rea Nos acidentes de trabalho com ele. tricidade, as causas vaio desde o siste- ‘ma gerencial, 8 condigio da instalacdo, as tecnologias obsoletas dos equipa- mentos e da instalagao, até a deficién. cia de treinamento e de preparo dos profissionais que se expoem aos ris- cos, “Soma-se a iss a complacéncia da supervisao direta. Entre as causas de fatalidacles o de ferimentos graves cont eletricidade, © arco elétrico & 0 ‘que mais provoca ferimentos, se com- parado com os choques. B 0 choque elétrico 60 que causa mais fatalidades. Existe evolucdo na tecnologia e nos equipamentos de protegao do traba- Ihador, mas, acima de tudo, e lucao do gerenciame tizagao e do conheci undo dos riscos, das consequéncias de um evento e a mudanga da cultura ‘mundial sobre seguranga em eletrici- dade", destaca Luiz K. Tomiyoshi, en- genheiro eletrieista, lider de Seguran- ca em Eletricidade Corporativa para America Latina da DuPont, e membro senior do IEEE (Institute of Electrical and Electronics EngineersInstituto de Engenheiros Eletricistas e Eletroni- 08). ARCO ELETRICO Além do fator humnano e gerencial, para aumentar a margem de seguranga nas ‘operagdes com eletricidade, temos a evo Iugao dos préprios equipamentos elétri- cos, que hoje proporcionam a minimizagao. dda exposi¢ao aos riseos. Como exemplos dessa tecnologia esto os equipamentos elétricos inerentemente seguros (em que © trabalhador nao precisa abrir 0 equipa- mento para diagnosticar defeitos); 0s e- uipamentos resistentes a arcos, com sis Orgenizago de SemindroIntemacional sobre Seguranca em Energia Eétrica > Aoimoramento da NA-10 quanto & proBipéo do trabalo individual para Sistema Elétrico de Poténciae Alta Tensao > Aprimoramento da Norma quanto aos treinamentos @ a capacitacao de trabalhadores: ‘autorizados > Reguiamentagao de vestimentas especials para rabalhos com energiaelétrica > Elaboragdo de"Manual de instrucdes sobrea NA-10" ee tura das moléculas de celulose -o que co fere ao tecido a manutencao das caracte- risticas antichama por um periodo muito mais longo. “Além do algodao existem no mercado os tecidos técnicos’ que também atendem & NR-10, como 0s tecidos com fibras de aramida que, mesclados com outras fbras como a viscose FR, propor- cionam maior conforto e nao necessitam de tratamento adicional. Essas fibras sio intrinsecamente resistentes as chamas, 0 ‘que confere a garantia de que essa resis- téncia nao diminuiré com as sucessivas higienizacoes", expliea Hércio Spelmer, gerente de Engenharia e Qualidade da JGB Equipamentos de Seguranca S/A, ‘mestre em Engenharia de Qualidade ¢ Servigos, Jose Boaventura, da DuPont América Latina, destaca que essa é uma solugao que combina excelente desempenho de protecdo, durabilidade e conforto. “A re- sisténcia desse tecido faz.com que 0 equi- ppamento de protecao tentha um baixo cus- to e reduza significativamente a necessi- dade de estoques para reposicao, A com- binagdo desses fatores atende as necessi dades da maior parte das empresas no Brasil, principalmente, aquelas que op ram em regides ou ambientes com méel as elevadas de temperatura’, sublinha Boaventura ‘TESTES Brasil ainda 6 carente de laboratéri- s para ensaios de equipamentos de se= guranga. Amalmente, so apenas 20 la- boratérios credenciados pelo MITE, sen- do a maioria concentrada em Sao Paulo. Confira a relagao de laboratories nacio- nais certificados paraa testagem de Equi- Pamentos de Protecio Individual no site enero wwwamnte.gov.br/s dos pat. grande problema para realizagio de ensaios em vestimentas, principalmente do tipo antichama, esta na tecnologia ap! cada, que requer equipamentos e disposi- tivos caros e nao existentes no Brasil, a- Jem de locais adequados, o que demanda um alto investimento, “Hoje, como nao e- xiste laboratério no Brasil para o ensaio de vestimentas dee protec, 0 processo de emissio do Certificado de Aprovagao (CA) é feito coma assinatura de um Ter- mo de Responsabilidade do fornecedor Junto ao MTE", explica Raimundo Nonato Gurjao Leite, lider do Laboratério de En- ssajos em Equipamentos de Seguranca da Protegao total sau/epi_ensaia- Eletronorte (Lacen), que planeja, em bre- ve, implantar esses testes no Centro de ‘Tecnologia da empresa, em Belém do Pa- rA/PA. Hércio Spelmer, da JGB, observa que as empresas mais estruturadas realizam seus testes em laboratérios do exterior, ainda que isso possa comprometer a com- petitividade, aumentando o custo eo ter po para a obtengio dos resultados. “Essa realidade, muitas vezes, faz com que em- presas ‘aventureiras', que ndo tém esse tipo de preocupagio, se utilizem do CA por Responsabilidade Técnica e vendam seus produitos sem o interesse de checar a performance e os indices de protegio dos seus equipamentos”, alerta. Para o engenheiro Aguinaldo Bizzo, ‘membro da Comissio Permanente Naci- onal sobre Seguranga em Energia Elétri- ca (CPNSEE) e do Comité Brasileiro de Equipamentos de Protecdo Individual (ABNT/CB-32), o assunto “vestimentas FR” ainda 6 polémico e complexo. "Como no temos norma técnica espectfica no Brasil, os testes sao definidos por normas estrangeiras. Aqui, infelizmente, varios produtos estao sendo comercializados sem a eficcia comprovada. Esperamos resolver isso com a subcomissao tripartite recentemente criada pela CPNSEE para regulamentar as vestimentas especiais para trabalhos com eletricidade,” Veja 0 box, Trabalho tripartite. Trabalho com eletricidade exige o uso de diversos EPis Desde 0 inicio dos anos noventa, com a chegada dos produtos importados ao Bra- sil e o consequente aumento da concor- réncia, houve uma significativa melhora nna qualidade e na diversidade dos equipa- mentos de protecdo fabricados no pals Passou a existir, também, uma preocupa- ‘¢Ao maior em oferecer equipamentos que Sarantissem a protecao do trabalhador por meio do Certificado de Aprovagao (CA), emitido pelo MTE, mediante ensai- (6s realizaddos em laboratérios confiaveis independentes, Como convenio firmado entre o MTE & © Inmetro em janeiro de 2008, a emissa0 de CA passaré por mudancas. A partir da elaboragao ¢ publicagao do Regulamento de Avaliacao de Conformidade (RAC) de cada EPI, 0 processo de certificagao sera realizado sob a condugio de um Organis- mo de Certificagio de Produto (OCP), ue estabelecerd -junto com o fabricante ou fornecedor -olaboratorio pars realizar ‘os ensaios. “Porém, 0 laboratério nao mais sera credenciado pelo MTE, mas acredi- tado pelo Inmetro, atenidendo a0s requi- sitos da Norma Internacional NBR ISO/ IEC 17025 — Requisitos Gerais para Com- peténcia de Laboratérios de Ensaio e Cali- bragdo”, explica Raimundo Nonato Gurjao Leite, lider do Laboratorio de Ensalos em Equipamentos de Seguranga da Eletro- norte (Lacen). GAMA DE PRODUTOS Além das vestimentas exigidas pela NR- 10, © conjunto de equipamentos de pro- tegdo que devem ser usados em servigos que envolvam energia elétrica ¢ bas- tante amplo e inclui luvas, botas, culos, visores, balaclavas, capace- tes, cintos de seguranca, entre ou- tros. “Cada um desses EPIs tem uma caracterfstica propria que val variar, principalmente, conforme o nivel de tensiio ou corrente elétrica a que 0 trabalhador estard exposto, além de ‘outros fatores ou riscos adicionais”, explica o engenheiro eletricista Rey der Knupfer Goecking, da Ideal Work: Uniformes e EPIs Ltda. Para a protecio da cabega e, mais especificamente para a face, existe a necessidade de manter a visibili- dade. Normalmente, 0s visores utili- zam policarbonato que tem a carac- teristica de absorver impactos que possui baixa performance de pprotego contra o calor do arco el trico, O desenvolvimento de novas teenologias tem levado & uti do polipropionato para protecao con tra arcos elétricos, com protecio superior ao poliearbonato. “A as mos s2o as fireas que mais, esto expostas a queimaduras provocadas por arco elétrico. Sendo assim, ¢ preciso utilizar protetores faciais que promovam a protegao necesséria conforme a classe de risco existente no local de trabalho, se ‘gundo a norma ASTM 2178, e que garan: tam uma boa visualizagao da atividade que se est executando”, orienta o engenhel- ro Caetano Roberto Camardella Filho, ge- rente de contas da Indiistria e Comércio Leal J a utlizagao de luvas deve promover Face ¢ mios: aveltas a queimaduras por arco elérico protegao tanto para choque como para queimaduras. B, de acordo com especia: listas, somente urria luva isolante com ca: racteristicas antichamas pode dar essa protect. Existe uma gama de novos pro- dutos e tecnologias para a protecdo er trabalhos energizados. Por meio de pe quisas pode-se constatar que, hoje, be parte do mercado busca detalhes diferen- Jados para a aquisigao de produtos de se- ‘guranga ja existentes. A Orion S/A, por exemplo, esté renovando sua linha de pro- dutos isolantes com 0 langamento de luvas bicolores e, em breve, apresen. tara ao mercado as mangas isolan- tes na cor laranja, que facilitam a identific do trabalhador e também ajudam na manutengo do ‘equipamento, pois revelam facilmen te produtos que possam incrustar em sua superficie, faclitando a higi conjunto com algu jondrias de transmissio de energia, também desenvolvemos, testes e produtos com metodologias espeeificas de isolamento elétrico, a tendendo & necessidade de padro- nizagao e de aprimoramento de seus ‘equipamentos. Nossa tradicional lu va isolante de borracha na cor pre ta, a est4 disponivel na versio bico- lor, que tem o diferencial da cor in terna em contraste com a cobertura ‘externa, para facilitar aidentificagao de danos causados na superficie do produto”, revela o engenheiro Vint clus Alexey C. Sene, responsavel pe Jo departamento de assisténcia téc nica da Orion SIA. CONTROLE © Grupo Cemig, que atua em 12 dos brasileiros e também no Chile, co ‘com mais de 10 mil colaboradores e, logo apés a aprovacao da atualizacao da NR- 10, eriou um grupo de trabalho coma par ticinagao de profissionais de diversos se- tores da empresa, visando identificar as adequagées necessdrias para o cumpri mento da Norma, bem como seus custos ¢ impactos, gerando um plano de agio e EVISTA PROTEGKO 87 | Pls PARA ELETRICIDADE | eet ea poo 1023, 514 Falta de adequacio nos esquomas unilares das istalagteseléricas 1048 347 stages oltcas mantidas som condigbes segues 8 fincionamento 1024 ‘311 Pronto das instalagdesetrcasinadequado 1041 258 Conia open ourepae ds tales eas ra dos pares 1024 196 Auséncia de anise de co de medidas de contole dos sens eltcoe ‘ acioonais em irtrvengies om IE 1024"% 105 Falta de documentos da mecigo do strramentoeléico das IE # do SPOA 10281 102 Macias de protgto colatva nos servis com inetalagdesoétricas Inexistentes ov nsullents (Gecenerizagao) 0283 102 Falta. ateramentoeltieo em equipamentos@1E 1043, 76 Uso de equpamentos,disposives« foramenias estas incompatvls com ale ou som prtagto 1088 7” Trlnamento de Insuleionto om 2 serios com segura Instalagtes sergos ut: 2008 0 Mesto do Mab «Enorge(MTE) wlan 9822 ayes tacaatea om x mea de NAL ‘4s es iors as beers ear ess aS ao lab BM lum eronograma de implantagao das ru- ‘dangas, “Temos um controle muito rigido em relagiio aos EPIs, que se inicia com as ‘especificagdes téenicas que contemplam, todas as normas associadas e, ainda, um. criterioso método para recebimento dos ‘materiais. Contamios com diversos progra- mas de testes e ensaios periddicos, para garantir uma melhor utilizacao dos equi ‘pamentos pelos empregacos da empresa. A gestao dese processo ¢ feita pelo ‘SESMT, por meio de elaboragao da espe- cificagdo técnica, treinamento dos empre- ‘gados e a realizacao de auditorias e inspe- ‘eoes nas éreas para verificar o cumprimen- todos procedimentos estabelecidos. Tamm- ‘émn existe uma preoeupagio muito gran- de com as evidencias de entrega dos equi- pamentos € dos treinamentos. Inclusive, temos uma instrucao de seguranga espe- ciica para essa finalidade”, explica o enge- _nheiro Jodo José Magalhaes Soares, geren- le Seguranea do Trabalho, Sande Bem-Bstar da Cemig. Os principais enidados para compra dos Equipamentos de Protegio Individual sto -verificar se os equipamentos possuem CA, atualizado e se foram ensaiados confor- ‘me as respectivas normas técnicas. No ‘aso dos EPIs com propriedades isolan- tes, ¢ preciso solicitar, ainda, o ensaio die- létrico, que precisa ser refeito apés seis meses de uso, “E importante que esses equipamentos sejam submetidos a uma inspecdo visual didria para verficara pre senga de furos ow fissuras © que seja feita 4 higienizagdo adequada depois de cada tuso. No caso dos EPIs contra riscos de queimaduras é necessairio que estejam de acorddo coma classe de isco existente no Tocal de trabalho e que posstam um lau- do de ensaio comprovando sua capacida- de de protecao. Como os ensaios de arco elétrico sao destrutivos, nao temas como realizé-los periodicamente como fazemos ‘com as luvas isolantes. O que deve ser fei- to, nesses casos, a inspec visual perié- ica, para verificar se o tecido possui al- ‘gum rasgo ou descostura ea higienizagao ‘adequada, conforme instrugdes do fabri- ccante”,finaliza o engenheiro da Leal, Cae- tano Roberto Camardella Filho. 8

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