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Manutencao de Computadores PDF
Manutencao de Computadores PDF
manutenção de
computadores
Série telecomunicações
Manutenção de
Computadores
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
Manutenção de
Computadores
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491m
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Manutenção de computadores / Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina.
Brasília : SENAI/DN, 2012.
117 p. : il. (Série Telecomunicações).
ISBN 978-85-7519-627-4
CDU: 004.3
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
Tabela 1 - Sufixos................................................................................................................................................................20
Tabela 2 - Processadores Intel........................................................................................................................................31
Tabela 3 - Taxas de velocidades dos barramentos.................................................................................................50
Tabela 4 - Taxas de transferência USB.........................................................................................................................52
Tabela 5 - Potência dos dispositivos............................................................................................................................56
Tabela 6 - Taxa de transferência....................................................................................................................................63
Tabela 7 - Nomenclatura e taxa de transferência...................................................................................................64
Tabela 8 - Taxa de transferência das memórias.......................................................................................................66
Sumário
1 Introdução.........................................................................................................................................................................13
2 História do Computador..............................................................................................................................................15
2.1 Evolução dos computadores....................................................................................................................16
2.2 Sistema de numeração...............................................................................................................................19
2.2.1 Unidades de grandeza na informática...............................................................................19
3 Arquitetura de Computadores...................................................................................................................................23
3.1 Processadores................................................................................................................................................24
3.1.1 Arquitetura dos processadores e barramentos...............................................................25
3.1.2 Frequência do processador....................................................................................................28
3.1.3 Memória cache............................................................................................................................29
3.1.4 Tecnologia de múltiplos núcleos..........................................................................................30
3.1.5 Instalação de processadores..................................................................................................31
3.2 Placa-mãe........................................................................................................................................................35
3.2.1 Portas de entrada e saída........................................................................................................36
3.2.2 Soquete para processador......................................................................................................37
3.2.3 Slots de memória........................................................................................................................38
3.2.4 Chipset............................................................................................................................................39
3.2.5 Slots PCI e PCI Express...............................................................................................................40
3.2.6 ROM BIOS......................................................................................................................................41
3.2.7 Conector de energia.................................................................................................................42
3.2.8 Interface IDE/PATA.....................................................................................................................43
3.2.9 Interface SATA.............................................................................................................................44
3.2.10 Conector floppy disk...............................................................................................................45
3.2.11 Placas-mãe com dispositivos on-board e off-board....................................................45
3.3 Barramentos...................................................................................................................................................47
3.3.2 Barramento PCI...........................................................................................................................49
3.3.3 Barramento AGP.........................................................................................................................49
3.3.4 Barramento PCI Express............................................................................................................50
3.3.5 Barramento USB.........................................................................................................................51
3.4 Padrão ATX de gabinetes e fontes..........................................................................................................53
3.4.1 Placa-mãe ATX ...........................................................................................................................53
3.4.2 Fonte ATX......................................................................................................................................54
3.4.3 Gabinete ATX...............................................................................................................................55
3.5 Memórias.........................................................................................................................................................56
3.5.1 Tipos de encapsulamentos.....................................................................................................56
3.5.2 Memória ROM.............................................................................................................................59
3.5.3 Memória RAM..............................................................................................................................60
3.5.4 Memória SDRAM SDR...............................................................................................................61
3.5.5 Memória SDRAM DDR..............................................................................................................61
3.5.6 Memória DDR2............................................................................................................................63
3.5.7 Memória DDR3............................................................................................................................64
3.6 Unidades de disco magnético.................................................................................................................66
3.6.1 A história do HD.........................................................................................................................66
3.6.2 As partes principais de um HD..............................................................................................67
3.6.3 Padrão IDE....................................................................................................................................68
3.6.4 Padrão SATA.................................................................................................................................69
3.6.5 Tecnologia RAID.........................................................................................................................71
3.7 Unidades de discos ópticos......................................................................................................................71
3.7.1 Unidades de CD..........................................................................................................................71
3.7.2 Unidades de DVD.......................................................................................................................73
3.7.3 HD-DVD.........................................................................................................................................74
3.7.4 Blu-Ray...........................................................................................................................................74
3.8 Placas de expansão......................................................................................................................................75
3.8.1 Placas de vídeo...........................................................................................................................75
3.8.2 Placa de som................................................................................................................................77
Referências......................................................................................................................................................................... 113
Índice................................................................................................................................................................................... 117
Introdução
Carga
Denomi- Carga
Módulos Unidades Curriculares Horária
nação Horária
Módulo
• Eletroeletrônica 30 h
• Cabeamento Estruturado 40 h
Específico
Único • Instalação de Redes Locais 30 h 220 h
Único
• Manutenção de Computadores 60 h
Já houve um tempo em que os computadores eram enormes. Com o passar dos anos, fo-
ram diminuindo e se tornando cada vez mais fáceis de manusear. Não só por fora! A melhoria
também avançou pela área interna dos computadores. Desde sistemas como o MS-DOS até os
famosos Windows, utilizados atualmente, a evolução das máquinas alcançaram o mundo todo.
Hoje, dificilmente encontra-se um local sem computador. Ele está nas empresas, lares, escolas,
universidades e por todos os lugares. Neste capítulo você vai estudar a história do computador.
Vamos ver agora alguns objetivos de aprendizagem desta seção. Acompanhe:
a) estudar a evolução dos computadores;
b) conhecer fatos e personagens marcantes da história dos computadores;
c) verificar os sistemas de numeração da informática.
A partir de agora, dedique-se ao estudo, lembrando que motivação e comprometimento
são fundamentais para uma aprendizagem significativa e prazerosa. Pronto para conhecer a
história do computador? Vamos lá!
Manutenção de Computadores
16
Dreamstime (2012)
Figura 1 - Microcomputador
SENAI (2012)
Figura 4 - MARK I
Manutenção de Computadores
18
Anos mais tarde, surgiu o ENIAC (Electronic Numerical Interpreter and Calculator),
desenvolvido na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Tratava-se do pri-
meiro computador digital de grande porte, composto por 17 mil válvulas, medindo
5,5 metros de altura por 25 metros de comprimento e pesando 30 toneladas.
Dreamstime (2012)
Figura 5 - MARK I e ENIAC
Nas quatro décadas seguintes, o processo evolutivo continuou, mas não mais
com o uso de mecanismos complexos ou por meio de dispositivos eletromecâ-
nicos. Nesse período, houve um grande progresso na área de eletrônica, o que
possibilitou o aposento da válvula e a utilização de transistores e, posteriormente,
de circuitos integrados ou chips. Como símbolos dessa época, podem-se citar os
lançamentos do TX-0, pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em
1946; do IBM 1401 e do IBM 360, na década de 1960; do PDP 11, em 1970; do Altair
8800, já baseado em um processador Intel, e o 8080, em 1975. Mais adiante, em
1979, o Atari 800 tornava-se popular.
Mas foi em 1981 que a história do computador começou a mudar. Nesse ano, a
IBM lançou o IBM-PC, um computador dotado de um processador Intel (8088) de
8 bits, voltado ao uso pessoal. Mais tarde, esses equipamentos passaram a adotar
o sistema operacional da recém-criada Microsoft, o MS-DOS. Visando o mercado
em expansão, em 1984 a Apple Computers lançou o Macintosh, um computador
com arquitetura interna distinta daquela do IBM-PC, e com um grande diferencial:
o sistema operacional, desenvolvido com interface gráfica, possibilitava o uso do
mouse para acionar ícones na tela, o que representou uma revolução para a época.
A partir de então, a história já fica muito mais próxima dos usuários domés-
ticos. Depois do IBM-PC, a Intel passou a dominar o mercado de processadores,
2 História do Computador
19
Tabela 1 - Sufixos
Com a popularização das memórias e dos discos rígidos com valores na casa
dos gigabytes, é comum que você ouça pessoas falando em algo como 2 “gigas”
de memória, 500 “gigas” de HD etc. A pergunta é: está correto usar o plural nesses
casos ou o certo é usar o singular, como 2 giga ou 500 giga? O que você acha?
É importante destacar que “giga” é apenas a grandeza, o fator multiplicador.
A unidade de medida de espaço em memória é o byte; este, sim, vai para o plural
(2 bytes, por exemplo). Assim, se você quer usar o plural, use a grandeza e as uni-
dades juntas, ou seja, 2 gigabytes. Ao usar apenas a grandeza, esta não vai para o
plural, sendo obrigatório o uso do singular, ou seja, 2 giga ou 500 giga.
2 História do Computador
21
RECAPITULANDO
3.1 Processadores
primeiro, o 8080 não foi muito popular na época, fator reservado ao Intel 8088,
lançado em 1979 e incorporado a um PC IBM – comercializado a partir de 1981.
A partir do lançamento do IBM-PC, o computador pessoal ficou bastante conhe-
cido e desejado por muitos consumidores. A Intel, de olho nesse mercado, não
parou de pesquisar e evoluir, lançando (em espaços de tempo cada vez menores)
processadores mais modernos e velozes. Com isso, surgiram o 80286, depois o
80386, 80486, Pentium, Pentium II, Pentium III e Pentium IV, Celeron, Xeon, Ita-
nium, Core, Core Duo, Core 2 Duo, Core Quad, Core 2 Quad, i3, i5 e i7. Todos foram
produzidos pela Intel e são melhorias do design básico do 8088. Isso tratando
apenas de Intel. Seu principal concorrente, a AMD, evoluiu paralelamente, com os
286, 386, 486, 586, K5, K6, K6-2, K6-3, Athlon, Duron, Athlon XP, Sempron, Athlon
64, Athlon 64 x2, Phenom, Phenom x3, Phenom x4, Phenom II x2, Phenom II x3,
Phenom II x4, Phenom II x6 e Turion.
A evolução dos processadores foi prevista por Gordon Moore, fundador da In-
tel, que em abril de 1965 publicou um artigo científico na Electronic Magazine,
dizendo que o poder de processamento dos chips teria um aumento de 100% a
cada período de 18 meses. Essa previsão ficou conhecida como Lei de Moore.
Mas não existe uma maneira absoluta para determinar a capacidade de um
processador. É necessário avaliar uma série de fatores, como sua arquitetura in-
terna, o número de núcleos, a velocidade de operação (clock interno e externo), a
capacidade de armazenamento da sua memória cache, o número de bits internos
e externos, o tamanho dos barramentos de dados e endereços. Enfim, é preciso
conhecer completamente as suas especificações técnicas. Para tornar essa tarefa
mais fácil, a partir de agora você estudará alguns dos fatores capazes de mensurar
a capacidade (e o preço) de um processador.
SENAI (2012)
Figura 7 - Barramento
RAM
CPU Barramento local RAM
Cache
A seguir você pode observar uma figura que ilustra os três barramentos e seu
acesso à memória RAM, assunto que vamos ver mais adiante. Note que os barra-
mentos de controle e de endereços apenas saem da CPU em direção à memória.
Local de memória 0
Local de memória 1
Local de memória 2
..
. Registro 1
.. Registro 3
.
Endereços
Ainda a esse respeito, vale citar que ao longo da evolução dos processadores,
algumas tecnologias foram e continuam sendo desenvolvidas, a fim de melhorar
o desempenho das CPUs. Assim como o Hyper-Transport da AMD (que usa dois
barramentos para comunicação externa: um para acesso à memória e outro para
acesso ao chipset), em que o controle da memória é feito pelo processador, não
mais pelo chipset. A Intel desenvolveu o Hyper-Threading e, recentemente, fabrica
processadores com a tecnologia Dual Core, Quad Core e mais recentemente Six
Core. Outras tecnologias desenvolvidas por esses fabricantes permanecem até
hoje embutidas nos núcleos de seus processadores, tais como o MMX e o 3DNOW.
Bits Bits
Nome Frequência Detalhes
internos externos
1ª Geração: processador
4,77 MHz utilizado no 1º PC, o IBM-PC/XT,
8088 a 16 8 em 1981, com 8 bits externos
8 MHz para baratear o custo e 29.000
transistores.
2ª Geração: PC operando a 16
16 MHz
bits externa e internamente.
80286 a 16 16
Inaugurou a arquitetura PC-AT,
25 MHz
com 134.000 transistores.
Os processadores HT usam a
tecnologia Hyper-Threading, que
consiste em aproveitar partes
ociosas do processador para ex-
ecutar outras tarefas. Ele é visto
Pentium pelo sistema operacional como
IV 3,73 GHz 32/64 64 um processador de dois núcleos,
HT embora não o seja. Na verdade,
o desempenho final é de 10% a
20% maior que um processador
sem essa tecnologia. Clocks de
2,66 GHz a 3,6 GHz e tecnologia
de 90 nm e 65 nm.
Como esses dados são modificados à medida que novos processadores en-
tram no mercado, recomenda-se refazer a pesquisa periodicamente, consultando
os sites oficiais dos fabricantes de processadores.
3.2 Placa-mãe
Dreamstime (2012)
Figura 13 - Placa-mãe
Dreamstime (2012)
Figura 14 - Portas da placa-mãe
Dreamstime (2012)
Figura 16 - Soquete LGA: Soquete 1366 (para processadores atuais da Intel)
Dreamstime (2012)
Na placa em questão, você pôde ver quatro slots de memória: dois azuis e dois
pretos. Trata-se de memórias DDR2 ou DDR3, dependendo da placa-mãe.
É possível, ainda, encontrar placas que possuem slots para memórias DDR ou,
até mesmo, placas mais antigas, com slots para memórias SDRAM DIMM. Slots
3 Arquitetura de Computadores
39
Dreamstime (2012)
Figura 18 - Slots de memória DIMM1
3.2.4 Chipset
Northbridge
Southbridge
Dreamstime (2012)
o jumper à posição original. Esse ato faz que a memória CMOS (responsável por
armazenar as configurações do Setup) seja “apagada” e as configurações originais
de fábrica, do Setup, sejam carregadas novamente.
Dreamstime (2012)
Figura 22 - Bateria da BIOS e jumper para reset
Dreamstime (2012)
Figura 23 - Conector ATX de 24 pinos1
Dreamstime (2012)
Esse conector possui 40 pinos e é responsável por receber o cabo que vem
do disco rígido, unidade de CD ou DVD, de padrão IDE. Trata-se de um cabo de
80 vias, muito embora, no passado, ele tivesse apenas 40. Essa porta é capaz de
trocar dados com o HD a uma taxa de transferência que pode chegar a 133 MB/s
e, por isso, é chamada de ATA 133. O conector IDE/PATA pode ser visto na figura
a seguir; observe que eles são numerados como IDE1 e IDE2.
Manutenção de Computadores
44
Dreamstime (2012)
Figura 25 - Interface IDE/PATA
Esse conector recebe o cabo que vem do disco rígido, ou da unidade de DVD, de
padrão SATA. Trata-se de uma evolução do IDE PATA, pois, diferentemente do ante-
rior, no qual a comunicação é paralela, nesse os dados trafegam de maneira serial,
razão pela qual a taxa de transferência começa em 150 MB/s. Entretanto, ele pode
atingir até 6 GB/s com a nova versão das interfaces SATA 3.0. Atualmente, a maioria
dos dispositivos de armazenamento (como discos rígidos e drives ópticos) está usan-
do esse tipo de interface. Confira, a seguir, as versões do Serial Ata:
a) SATA 1.0 – Velocidade de 1,5 GB/s ou 150 MB/s.
b) SATA 2.0 – Velocidade de 3,0 GB/s ou 300 MB/s.
c) SATA 3.0 – Velocidade de 6,0 GB/s ou 600 MB/s.
Dreamstime (2012)
Esse conector possui 34 pinos e recebe o cabo que vem do floppy disk ou uni-
dade de disquete. Com a popularização das Flash Memory (ou pendrives), é cada
vez mais raro encontrar placas que disponibilizem esse tipo de porta, isso porque
um pendrive de apenas 1 GB é capaz de armazenar o conteúdo de aproximada-
mente 711 disquetes.
Dreamstime (2012)
Você já deve ter ouvido falar do termo on-board, certo? Ele é utilizado para
identificar uma placa-mãe que traz consigo uma série de itens integrados. Entre
eles, podem-se citar placas de vídeo, som, rede.
O que vai definir qual placa comprar é a utilização que se quer dar ao equipa-
mento. Por exemplo, se você quer utilizar o PC para jogos 3D ou para atividades
profissionais que exigem alto desempenho no tratamento de gráficos, como apli-
cativos CAD/CAM (AutoCad, CorelDraw, PhotoShop), será preciso uma placa de
vídeo robusta, que certamente não virá integrada à placa-mãe.
Por outro lado, se a utilização não requer maiores recursos, é possível comprar
uma placa bem barata e que já traga todos os recursos integrados, permitindo o
acesso à internet, a utilização de “suítes” de escritório e a visualização de vídeos e
imagens de maneira confortável.
Existe ainda um meio-termo: é possível comprar uma placa-mãe que já tenha
interfaces on-board e, em caso de necessidade, incluir os interfaces off-board que
necessitar. Assim, mesmo que você possua uma placa de rede 100 Mbps on-board,
é possível adquirir uma de 1 Gbps com fibra óptica e integrá-la ao equipamento
sem problema nenhum; o mesmo vale para placas de som e vídeo.
Manutenção de Computadores
46
CASOS E RELATOS
No dia seguinte, Marcos ligou para Lucas e lhe informou que sua placa es-
tava disponível. Lucas foi à loja, pegou sua placa e foi para casa fazer a sua
instalação.
Chegando em casa, Lucas inseriu a placa no barramento PCIe, ligou o micro
e o monitor não deu sinal de vídeo, mesmo o computador, aparentemente,
ter iniciado corretamente. Lucas teve a ideia de devolver o cabo de vídeo
para a placa on-board e a imagem apareceu no monitor. Ele não entendeu
o que estava acontecendo; possuía uma placa de vídeo, mas a mesma não
estava ligando. Pesquisou na internet o que poderia estar ocorrendo, pois
a loja de informática já estava fechada e ele não poderia ir até lá pedir aju-
da, somente no dia seguinte. Achou uma informação interessante em um
fórum, que descrevia que ao colocarmos uma placa de vídeo off-board, al-
gumas placas-mãe identificam a nova placa e desabilitam a placa on-board
automaticamente, mas outras não, pois o vídeo on-board permaneceria em
funcionamento, e o off-board, não. Lucas viu o procedimento para entrar
no BIOS e mudar a prioridade da placa de vídeo; escolheu inicializar a placa-
-mãe com a placa de vídeo off-board no barramento PCIe. Após salvar as
configurações de vídeo e retornar o cabo para a placa de vídeo off-board,
o vídeo funcionou corretamente e, logo após, ele fez a instalação do driver
de vídeo e o teste com o AutoCad. O desempenho ficou muito bom e ele
sentiu-se contente com a aquisição de seu novo hardware.
Como você viu no relato, em alguns casos, para instalar uma placa de vídeo
off-board é necessário configurar no BIOS a preferência pelo vídeo off-board. Em
alguns casos, é possível somente inserir a placa de vídeo no slot e, automatica-
mente, o BIOS reconhece a placa de vídeo off-board.
Existem diversos fabricantes no mercado disponibilizando bons produtos,
mas há também aqueles que fabricam produtos de baixa qualidade. No caso das
placas-mãe, é importante que você fique atento a algumas marcas, tais como:
Asus, Gigabyte, Foxconn, PC Chips, MSI, EVGA, Tyan, Intel e ECS. É necessário pes-
quisar o histórico dos produtos, conhecer a fundo a tecnologia e, sobretudo, usar
a experiência adquirida ao longo dos anos. Assim, você poderá escolher uma pla-
ca de acordo com conceitos técnicos que norteiam a profissão.
3.3 Barramentos
Dual channel
memory slots
PC Chipset
CPU
Northbridge
AGP
Slot
AGP PCI
Express
ATA
Drives
PCI Slots
Southbridge
Beatriz Cascaes (2012)
10/100
Ethernet
USB Sound
Figura 28 - Barramentos
Dreamstime (2012)
O barramento AGP (Accelerated Graphics Port) foi desenvolvido pela Intel com
o intuito de obter maiores taxas de transferência entre a placa-mãe e as placas
de vídeo. Criado exclusivamente para placas de vídeo, atingia desempenho bem
superior ao PCI.
Bruno Lorenzzoni (2012)
Além dos barramentos que você conheceu, ainda existiram outros. Esse será o
assunto que você verá na próxima etapa!
Podemos seguir? Vamos aos barramentos USB. Acompanhe!
Conectores USB
Dependendo do fabricante e da utilidade de um dispositivo USB, podem ser
adotados quatro tipos criados para interfaces USB. Vamos saber quais são.
Manutenção de Computadores
52
1 2
4 3 2 1 4 3
Type A Type B
54321 54321
Mini-A Mini-B
Micro-A Micro-B
a) Conector tipo A: conector mais comum USB, normalmente usado nos pen-
drives.
b) Conector tipo B: normalmente usado para conectar um dispositivo, como
uma impressora ou scanner, a um computador. Na extremidade do cabo co-
nectado ao computador, usa-se o conector tipo A; e o tipo B é utilizado na
outra extremidade, ligado à impressora ou ao scanner.
c) Conectores tipo mini-A e mini-B: normalmente usados em dispositivos pe-
quenos como câmeras digitais, filmadoras ou dispositivos de áudio portátil.
Na extremidade do cabo conectado ao computador usa-se o conector tipo
A; e o tipo mini-A ou mini-B é conectado ao dispositivo portátil.
É indispensável que você conheça outra importante característica do USB: o
cabo de comunicação leva consigo, além dos dados, a alimentação para o dis-
positivo conectado à porta. Com isso, é possível alimentar equipamentos que
consomem pouca energia, como: mouse, teclado, pendrive etc. No caso de equi-
pamentos maiores, como impressoras, por exemplo, é preciso usar fonte própria.
Acompanhe na tabela a seguir, as versões e taxas de transferência de dados
do USB.
Dreamstime (2012)
Figura 34 - Conector da fonte ATX e reforço de corrente
Preto Verde
1 13
+3.3VDC +3.3VDC
+3.3VDC -12VDC
COM COM
+5VDC PS_ON#
COM COM
+5VDC COM
COM COM
PWR_OK N/C
+5VSB +5VDC
Karina Silveira (2012)
+12V1 DC +5VDC
+12V1 DC +5VDC
+3.3VDC COM
12 24
Como a fonte ATX é ligada diretamente pela placa-mãe, é possível que o técni-
co encontre dificuldades para saber onde está o defeito, caso o micro não esteja
ligando. Pode ser que a fonte esteja sem problemas e a causa do “não ligamento”
seja a própria placa-mãe. Nesse caso, é preciso garantir que a fonte esteja ligando
e funcionando corretamente. Para isso, você deve usar um procedimento bem
simples: faça um curto-circuito entre os fios do conector (o verde e um dos pre-
tos). Pronto, a fonte deverá ligar! Então basta medir a tensão nos pinos do co-
nector para constatar seu correto funcionamento. O referido curto-circuito e os
valores de tensão encontrados no conector da fonte podem ser visualizados nas
figuras anteriores.
Total 305 W
Uma das principais dúvidas dos técnicos é sobre qual potência a fonte deve ter
para cada tipo de microcomputador. Bem, a resposta é simples: vai depender do
tipo das placas, do processador e da quantidade de dispositivos que se conectam
ao computador.
Agora você já sabe quais foram as mudanças trazidas pelo padrão ATX, não é
mesmo? Mas o aprendizado não para por aqui. Ainda tem muita coisa importante
aguardando por você!
3.5 Memórias
É importante lembrar que, na contagem dos pinos (ou contatos), deve-se con-
siderar apenas um lado da memória, por isso o encapsulamento tem o termo sin-
gle no nome.
O padrão SIMM já não é utilizado há muitos anos. Vamos passar aos modelos
mais atuais?
b) Dual In-line Memory Module (DIMM): este é o padrão de encapsulamento que
surgiu para substituir o tipo SIMM. Ao contrário do que você pode pensar,
ele não está ligado unicamente aos módulos de memória SDRAM, utilizados
em placas-mãe equipadas com processadores Pentium II, Pentium III e em
alguns modelos de Pentium IV.
Mas qual é a origem do nome DIMM? Na verdade, DIMM vem do fato de que
são módulos destinados a desktops, sendo considerados os dois lados da memó-
Manutenção de Computadores
58
ria na contagem dos pinos, por isso a palavra dual no nome. Assim, um módulo
DIMM de 168 pinos tem, na verdade, 84 pinos/vias de cada lado.
Existem três variedades desse encapsulamento: o DIMM 168, usado em memó-
rias SDRAM SDR PC100, por exemplo; o DIMM 184, usado em memórias SDRAM
DDR; e o DIMM 240, usado em memórias SDRAM DDR2 e DDR3. Observe que os
módulos DIMM 168 possuem dois chanfros, justamente para que não sejam en-
caixados nos slots destinados aos módulos DIMM 184 e DIMM 240. A figura a se-
guir ilustram um exemplo de cada módulo DIMM. Confira!
c) Small Outline Dual In-Line Memory Module (SODIMM): ainda sobre encapsula-
mentos, é importante que você saiba que existem os módulos SODIMM, des-
tinados a notebooks. Para Morimoto (2009), eles são basicamente versões
miniaturizadas dos módulos destinados a desktops. Existem dois modelos
desse tipo de memória: os módulos SODIMM SDR (que possuem 144 pinos)
e os SODIMM DDR, DDR2 e DDR3. A variação entre os pinos não permite que
o encaixe seja feito incorretamente, já que os dois tipos são incompatíveis.
3 Arquitetura de Computadores
59
SO-DIMM DDR
20 pin 80 pin
SO-DIMM DDR 2
20 pin 80 pin
SO-DIMM DDR 3
26 pin 66 pin
Thiago Rocha (2012)
Agora que você já conhece alguns tipos de encapsulamento, saiba mais sobre
a memória ROM.
ROM é a sigla para Read Only Memory (memória somente de leitura). Como o
próprio nome diz, trata-se de uma memória que só permite leitura, ou seja, suas
informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e, depois, não podem
ser alteradas ou apagadas, somente acessadas, tendo seu conteúdo gravado per-
manentemente. Essas memórias são chamadas de “não voláteis”, pois não ne-
cessitam de alimentação elétrica para manter seus dados. Sua função principal é
armazenar o firmware chamado BIOS, responsável pela inicialização do computa-
dor, cujas características já estudamos anteriormente.
Manutenção de Computadores
60
SENAC SC (2012)
Figura 41 - Memória ROM
b) Static Random Access Memory (SRAM): são memórias do tipo estático. São
muito mais rápidas que as memórias DRAM, porém, de capacidade bem in-
ferior (de 1 MB a 16 MB, em média), armazenam menos dados e possuem
preço elevado se for comparado o custo por megabyte. As memórias SRAM
costumam ser usadas em chips de cache, atualmente localizados dentro do
processador (denominamos cache interna, por estar dentro do processador).
A memória SRAM ou cache faz grande diferença no custo e no desempenho
de um processador.
Sempre que necessitarmos saber qual a quantidade de memória RAM neces-
sária para executar um programa de forma satisfatória, devemos verificar a espe-
cificação do produto que usamos. Os fabricantes de software sempre informam os
requisitos mínimos e recomendáveis de hardware necessários para executar seus
programas. Portanto, sempre tome como referência o recomendado!
Para fazer o cálculo, observe que a frequência de operação é 266 MHz, pois
é uma DDR266, e que a memória trabalha com palavras de dados de 64 bits. A
memória que você estudou é conhecida como PC2100, pois atinge uma taxa de
transferência de 2.100 MB/s. Assim, o número que vem depois do “PC” refere-se à
taxa de transferência, diferentemente do que ocorria nas memórias SDRAM SDR.
Dessa forma, é possível concluir por que as memórias DDR200, DDR333 e DDR400
são chamadas, respectivamente, de PC1600, PC2700 e PC3200.
3 Arquitetura de Computadores
63
O modo Dual Channel das memórias DDR tem como principal objetivo utilizar
dois controladores de memória da placa-mãe simultaneamente, a fim de dobrar a
taxa de transferência de dados. Isso ocorre, pois para efeito de cálculo, as memó-
rias poderiam trabalhar com palavras de dados de 128 bits por vez. No exemplo
anterior, a taxa de transferência de dois módulos de memória DDR266, operando
em Dual Channel, seria de 4.200 MB/s em vez de 2.100 MB/s, pois Tx = 266 MHz
x 128 bits/8. Assim, o resultado dessa operação é aproximadamente 4.200 MB/s.
É importante salientar que para que isso funcione, é preciso que a placa-mãe es-
teja preparada para operar em Dual Channel. Sabe-se que as placas mais antigas
não operavam desse modo. Outro fato importante é que as memórias devem ser
iguais, ou seja, de mesmo tamanho, modelo, frequência, tipo e, inclusive, do mes-
mo fabricante. Na verdade, essas memórias são vendidas em kits (contendo duas,
é claro) para evitar incompatibilidades.
Por fim, é importante que você saiba que o fato de uma placa-mãe não reco-
nhecer duas memórias em Dual Channel não significa que ela não reconhecerá
suas capacidades totais. O único prejuízo seria na taxa de transferência, mas não
no volume de memória reconhecido.
A memória DDR2 (Double Data Rate 2) é mais uma prova de que na informática
a única constante é a mudança (ou evolução). Sim, a memória DDR2 é, obviamen-
te, uma evolução da DDR, mantendo algumas características, como a possibili-
dade de executar mais de uma operação por vez e o encapsulamento DIMM. Na
verdade, a DDR2 pode executar quatro operações por pulso de clock e utiliza o
encapsulamento com 240 pinos (DIMM 240). A tensão de operação também caiu
dos 2,5 V da DDR para 1,8 V. Como a tensão é diferente, não deve haver a possibi-
lidade de utilizar uma memória no lugar da outra. Para evitar que isso aconteça,
houve uma mudança no corte (ou chanfro) da memória.
Manutenção de Computadores
64
frequência nomenclatura
Quantos tipos de memórias diferentes você já conheceu até aqui! Agora, saiba
mais sobre a memória DDR3.
SENAI (2012)
Figura 42 - Posição dos chanfros
Você já conhecia todos esses tipos de memória? Saiba que conhecer a diferen-
ça entre elas é muito importante para o técnico em informática.
3.6.1 A história do HD
A IBM foi a responsável pelo lançamento do HD, quando criou (em 1956) o
305 Random Access Method of Accounting and Control (RAMAC), o primeiro dis-
positivo de armazenamento de dados por meio magnético, com capacidade de
5 MB. Com custo e dimensões gigantescos para os padrões atuais, ele media 14
x 8 polegadas e custava 35 mil dólares. Na verdade, esse dispositivo não era um
3 Arquitetura de Computadores
67
HD propriamente dito, pois esse só foi lançado em 1973, também pela IBM. Já em
1980, a empresa lançou o IBM 3340, um HD com um pouco mais de 5 polegadas,
existente em duas versões, com capacidades de armazenamento de 5 MB e 10
MB. Ao ler esses valores, percebe-se que isso não representa quase nada na atu-
alidade. No entanto, quando foi criado, quando os sistemas de armazenamento
eram baseados em fitas, foi muito representativo.
Dreamstime (2012)
Figura 43 - HD
SENAI (2012)
Figura 44 - HD 80 Seagate
É comum ouvir que um HD tem 7.500 RPM, 10.000 RPM ou 15.000 RPM. Trata-
-se da velocidade do motor, onde RPM significa rotações por minuto. E saiba que,
quanto maior for a velocidade do motor, maior será o desempenho do HD.
Agora que você já conhece a estrutura interna do HD, uma pergunta: você
sabe como fazer a manutenção nos dados que estão gravados em um HD? Eis a
resposta: para fazer esse tipo de manutenção você deve utilizar, com frequência,
alguma ferramenta de correção de arquivos corrompidos e recuperação de blo-
cos danificados (os famosos bad blocks). Um exemplo desse tipo de ferramenta é
o scandisk do Windows. Outra maneira de tornar o acesso aos dados mais seguro
e rápido é utilizando uma ferramenta desfragmentadora. Ela faz que os pedaços
de arquivos que estão espalhados pelo HD sejam realocados e armazenados em
espaços contínuos do disco, permitindo que esses arquivos sejam lidos mais ra-
pidamente.
Como você pôde ver, os discos rígidos são dispositivos que trabalham de for-
ma semelhante a um toca-discos, porém, com tecnologia magnética. Por ele pos-
suir um disco e um braço, é preciso ter cuidado, especialmente para evitar cho-
ques físicos nesse dispositivo. Caso o braço toque o prato, os dados gravados na
região que foi tocada serão perdidos, e essa área provavelmente será inutilizada.
Mas como verificar problemas físicos no disco? Para verificar se possuímos
problemas físicos no disco, basta usar a ferramenta do Windows chamada “Ve-
rificação de erros”, ou scandisk, encontrada nas propriedades do disco rígido. Há
também a possibilidade de fazermos o download da própria ferramenta de diag-
nóstico do fabricante, chamada de Disc Manager.
IDE, sigla para Integrated Drive Electronic (em português, Unidade Eletrônica In-
tegrada). Com esse padrão é possível conectar dois dispositivos no mesmo cabo,
3 Arquitetura de Computadores
69
um cabo paralelo, chamado de cabo flat (flat cable), que pode ser de 40 ou de
80 vias, sendo o de 80 vias mais rápido e mais atual. Os HDs atuais de padrão IDE
podem chegar a 133 MB/s de taxa de transferência de dados.
É importante que você fique atento para o fato de o cabo serial ser muito me-
nor que o cabo paralelo, pois utiliza somente quatro fios. Esse cabo é todo blin-
dado para evitar ruídos externos e apresenta uma vantagem muito clara: como é
menor, proporciona maior espaço livre dentro do gabinete, o que permite maior
ventilação, um fator sempre importante nos computadores.
Ainda em comparação aos discos IDE, em que é possível a conexão de dois dispo-
sitivos no mesmo cabo, no padrão SATA cada cabo suporta apenas um dispositivo.
Outra característica importante é que o padrão permite o uso da técnica hot-swap,
Manutenção de Computadores
70
que torna possível a troca de um dispositivo Serial ATA com o computador ligado. Por
exemplo, é possível trocar um HD sem a necessidade de desligar a máquina, desde
que ele não seja o HD que contém o sistema operacional do micro.
SENAI (2012)
Figura 46 - Conectores SATA e IDE
SENAI (2012)
Foi lançado recentemente um novo padrão de discos rígidos que não usam
mais pratos magnéticos para armazenar dados, e sim chips de memória. Esse novo
padrão é chamado SSD (Solid State Drive). Os SSDs possuem maior desempenho
que os discos rígidos convencionais, inclusive os mais rápidos, de 15.000 RPM.
Eles foram criados para ser usados em laptops, com o intuito de maior desempe-
nho e, especialmente, maior autonomia de bateria. Esses dispositivos consomem
muito menos energia que os discos rígidos.
3 Arquitetura de Computadores
71
A tecnologia RAID surgiu no final dos anos 1980 como resultado do trabalho
de pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos.
RAID é a sigla para Redundant Array of Independent (ou Inexpensive) Disks. Sua
definição em português seria Matriz Redundante de Discos Independentes. De
um modo simplificado, é uma técnica responsável por combinar vários HDs de
modo que eles sejam “vistos” pelo sistema operacional como se fossem um só (ou
um volume lógico). Existem alguns tipos de RAID que provêm tolerância a falhas.
Em outros tipos, o fator mais beneficiado é o desempenho. A seguir, você poderá
estudar os diversos níveis de RAID. De imediato, já se pode saber que para montar
um RAID serão necessários no mínimo dois discos. Com relação ao número máxi-
mo, vai depender do nível de RAID e do modelo da controladora.
Foi muito interessante o estudo sobre as unidades de discos magnéticos, você
concorda? Em caso de dúvidas, lembre-se de reler os conteúdos e buscar outras
fontes de pesquisa.
Unidades de discos ópticos são os drives que recebem mídias com caracte-
rísticas bastante específicas. Nessas mídias, a gravação ou leitura de dados não
ocorre por meio magnético, como nos HDs e disquetes, mas sim por meio de
feixes de laser. Essas mídias são leitores de compact discs (CDs) ou digital video
discs (DVDs), dispositivos nos quais o processo de funcionamento e a parte física
são bastante semelhantes.
3.7.1 Unidades de CD
Etiqueta
Camada de
Alumínio
Camada de
Policarbonato
Sentido
00000000001000000000010000000
Alumínio PIT
Figura 48 - CD-ROM
Os tipos de CD
a) CD-ROM: discos de dados com capacidade para 700 MB ou 80 minutos de
música. Essa mídia é utilizada normalmente para áudio (CDs de música). Para
acessar esse disco é necessário apenas um dispositivo leitor de CD.
b) CD-R (Compact Disc Recordable): nesta mídia é possível gravar dados uma
única vez, de tal modo que não é possível alterar ou apagar as informações,
pois o material usado no CD-R sofre uma transformação quando atingido pelo
laser do gravador de CD, deixando a mídia como um CD-ROM comum. Para
gravar nesse dispositivo é necessário, no mínimo, um dispositivo CD-RW.
c) CD-RW (Compact Disc Recordable Rewritable): essa mídia permite gravar
dados várias vezes, sendo possível, inclusive, apagar aquelas informações
gravadas anteriormente. Isso ocorre porque, nesse caso, o material usado
sofre uma “transformação” quando atingido pelo laser do gravador de CD,
mas depois pode, ainda, sofrer outra ação para voltar ao estado original, o
que vai permitir o apagamento dos dados e, consequentemente, novas gra-
vações. Para gravar nesse dispositivo é necessário, no mínimo, um disposi-
tivo CD-RW.
3 Arquitetura de Computadores
73
Tipos de DVD
a) DVD-ROM: discos que permitem apenas leitura, mas não a gravação de da-
dos. Para acessar esse tipo de mídia é necessário apenas um dispositivo lei-
tor de DVD (CD-RW/DVD Combo).
b) DVD-R (Digital Video Disc Recordable): nessa mídia é possível gravar dados
uma única vez, de modo que não se pode alterar ou apagar essas informa-
Manutenção de Computadores
74
3.7.3 HD-DVD
3.7.4 Blu-Ray
Dreamstime (2012)
Figura 50 - Mídia Blu-Ray de 200 GB
Além dos dispositivos que você estudou até agora, existem outros de funda-
mental importância e imprescindíveis ao funcionamento do computador. Sabe
quais são? Esses dispositivos são as placas de expansão, que você terá a oportuni-
dade de explorar a partir de agora. Perceba que a ênfase também está nas placas
de vídeo e placas de som.
O surgimento dos monitores LCD, bem como o avanço da tecnologia, fez que
novas conexões passassem a fazer parte das placas de vídeo. Dentre elas, pode-se
citar: a saída S-Vídeo, usada para reproduzir o sinal da placa de vídeo em televi-
sores ou projetores multimídia; e a saída DVI, usada normalmente em monitores
de cristal líquido. Você poderá observar todas essas conexões na figura a seguir.
Dreamstime (2012)
Dreamstime (2012)
Figura 53 - Duas placas ATI X1950 em modo Crossfire
A placa de som é quem faz a conversão dos sinais elétricos digitais em sinais
analógicos, que por sua vez, são reproduzidos nas caixas de som. Quando se fala
ao microfone, o processo é inverso, ou seja, o sinal analógico é convertido em
digital para que possa ser armazenado no computador. E assim como nas outras
placas de expansão, pode-se ter placas de som on-board e off-board.
Existem, porém, aqueles usuários profissionais, que trabalham com edição de
áudio ou utilizam o computador para reproduzir músicas em festas e eventos do
gênero. Nesses casos, é necessária uma placa um pouco mais sofisticada, que seja
off-board.
Manutenção de Computadores
78
Shutterstock (2012)
Figura 54 - Placa de som
RECAPITULANDO
Por fim, e muito importante, vocie aprendeu que nesta área a evolução é
constante. Por isso, continue estudando para ficar preparado!
Procedimento de Montagem
de Computadores
O que poucas pessoas sabem é que esse tipo de eletricidade, quando se ma-
nifesta no nosso corpo, é capaz de danificar componentes de uma placa de com-
putador. Nesse caso, tende a sair de um corpo com mais carga elétrica para outro
com menor carga.
Na situação a seguir, você acompanhará uma experiência de manifestação da
eletricidade estática, bastante comum entre as pessoas, e que representa muito
bem a situação de eletricidade estática entre dois corpos.
4 Procedimento de Montagem de Computadores
83
CASOS E RELATOS
Descarga elétrica
Numa manhã de segunda-feira, Luiz se preparou para chegar mais cedo ao
trabalho. A cidade de Brasília estava por receber um grande evento e, por
esse motivo, haveria muitos visitantes.
Ao colocar uma das mãos sobre o carro, Luiz se assustou e deu um passo
para trás. Você saberia dizer o que aconteceu naquele momento?
Em regiões mais secas do país, é relativamente comum as pessoas sentirem
choque ao tocar em um automóvel. Isso acontece porque um dos corpos
está mais carregado eletricamente que o outro. Sendo assim, ao tocar a
carroceria, Luiz e o carro entraram em equilíbrio elétrico, ou seja, os dois
corpos ficaram com a mesma carga elétrica.
Pulseira antiestática
A pulseira antiestática tem a função de retirar a eletricidade estática de nosso
corpo, mas por si só ela não faz essa tarefa. Em uma das extremidades da pulseira
há uma espécie de garra, que deve estar conectada a um local aterrado, e a outra
extremidade deve ser colocada no pulso do técnico.
É importante salientar que a pulseira antiestática deve ser utilizada no braço
menos utilizado durante o procedimento, ou seja: o técnico que trabalha mais
com o braço esquerdo deve colocar a pulseira no braço direito, e aquele que
trabalha com o lado direito deverá colocar a pulseira no lado esquerdo. Essa é
uma forma de evitar problemas no manuseio de componentes do computador.
Manutenção de Computadores
84
Dreamstime (2012)
Figura 55 - Pulseira antiestática
O manuseio das placas se dá sempre pelas bordas, para evitar que haja conta-
to das mãos, pois podem ter eletricidade estática e, consequentemente, danificar
a placa. Outro fator que requer atenção quanto a essa peça é o fato de ela sofrer
oxidação.
É comum algumas pessoas transpirarem nas mãos, e essa umidade pode oxidar
os contatos dos componentes, causando maus contatos. Na figura a seguir, você
pode visualizar a forma correta de manuseio das placas sem que o suor das mãos
prejudique a peça. Em seguida, veja a maneira incorreta do manuseio.
4 Procedimento de Montagem de Computadores
85
SENAI (2012)
Figura 56 - Manuseio correto de placas
SENAI (2012)
SENAI (2012)
Figura 58 - Manuseio incorreto
PASSO 1
Primeiramente, serão montados os componentes na placa-mãe. Esse procedi-
mento será realizado fora do gabinete, a fim de poder visualizar pequenos pro-
blemas que possam vir a acontecer no processo de montagem. Caso seja realiza-
4 Procedimento de Montagem de Computadores
87
Gigabyte (2012)
Figura 59 - Placa-mãe
A placa a seguir é para processadores Intel, com soquete 775. Abra a trava e a
tampa do soquete, para poder instalar o processador.
Para abrir o soquete é necessário puxar a alavanca “A” no sentido oposto ao
soquete e depois puxar a alavanca “B” para cima. Com esses dois movimentos, é
possível abrir a tampa metálica e colocar o processador no soquete. Veja, na figu-
ra a seguir, como proceder.
B
Beatriz Cascaes (2012)
PASSO 3
Na figura a seguir, é mostrado como se deve colocar o processador no soquete
aberto. Deve-se pegar o processador sempre pelas laterais, pois é necessário evitar
tocar os contatos. O soquete apresenta alguns pinos delimitadores nos detalhes G
e H. Os pinos delimitadores não deixam que o processador seja encaixado de mais
de uma maneira. Na figura, são mostrados o soquete e o processador no sentido
correto de instalação, com o alinhamento dos pinos delimitadores do processador
(G) com o do soquete (H). Em volta do soquete são encontradas ranhuras, para que
seja mais fácil a colocação e remoção do processador (F). Observe:
G H
F
Beatriz Cascaes (2012)
PASSO 4
Após colocar o processador no soquete, você deve colocar a pasta térmica na
superfície do processador. A pasta térmica é um produto que devemos passar
entre o processador e o cooler a fim de aumentar a área de contato entre os dois
dispositivos, o que facilita a troca de calor do processador para o cooler. É obriga-
tório o uso da pasta térmica.
Existem pastas comuns que normalmente são brancas e parecem uma poma-
da, como você pode visualizar na figura:
Dreamstime (2012)
PASSO 5
A próxima etapa de montagem dos componentes da nossa placa-mãe é o co-
oler. Um cooler que não está bem fixo na superfície do processador pode causar
problemas de superaquecimento.
3
3
2
2
1
1
PASSO 6
Após fixar o cooler e ligá-lo ao conector de alimentação da placa-mãe, você
deve fazer a instalação dos módulos de memória. Esta placa-mãe terá dois módu-
los de memória DDR2 de 1 GB cada uma. Veja, na figura 67, o processo de instala-
ção dos módulos de memória.
Para realizar a instalação dos módulos de memória, abra as travas brancas do
slot de memória. Repare que os módulos possuem uma ranhura, que deve estar
alinhada com a ranhura do slot da placa-mãe. Após alinhar os módulos de memó-
ria com o slot da placa-mãe, pressione as memórias em sua parte superior. Auto-
maticamente, as travas brancas irão posicionar-se na parte de dentro, segurando
as memórias.
Beatriz Cascaes (2012)
PASSO 7
Após instalar os componentes da placa-mãe (processador, cooler e módulos
de memória), você deve começar a colocar os componentes dentro do gabinete.
O primeiro componente a ser inserido é a fonte de alimentação. A fonte é instala-
da por dentro do gabinete, conforme figura a seguir.
Parafusos
Na parte interna do computador, há dois tipos de parafusos. Esses parafusos
possuem duas bitolas (diâmetro do parafuso) diferentes, uma mais fina e a outra
mais grossa. Veja, nas figuras a seguir, parafusos de rosca grossa e parafusos de
rosca fina.
4 Procedimento de Montagem de Computadores
93
PASSO 8
Retomando o procedimento de instalação da placa-mãe, veja na figura se-
guinte que a placa possui seis furos. Esses furos servem para fixação da placa no
gabinete e todos eles devem ser usados.
Manutenção de Computadores
94
PASSO 9
Após a fixação da placa-mãe dentro do gabinete, você deve fazer a instalação
dos itens do painel frontal do gabinete. São eles: Power LED, HDD LED, Power Swi-
tch (POWER_SW), Reset Switch (RESET_SW) e os conectores USB.
Na figura seguinte, você verá a área onde devem ser conectados os itens do
painel frontal do gabinete.
Nas placas-mãe atuais, os pares de pinos são identificados por cores, para faci-
litar a distinção dos conectores que serão ligados ali.
Para saber em que posição conectar os fios dos itens do painel frontal, veja,
na figura a seguir, os conectores coloridos da placa-mãe. Você poderá também
consultar o manual de instruções da placa-mãe.
+ 1 2 +
HD LED Power
LED
3 4
5 6
Reset On/Off
Thiago Rocha (2012)
7 8
+5 V 9
Na figura que você acabou de visualizar, repare que há um único pino sozinho
(que não tem par). Ele serve de referência com relação à posição dos outros, caso
a placa não tenha diferenciado os pares de forma colorida. Esse pino, mostrado
como pino 9, não é usado.
Manutenção de Computadores
96
Na figura a seguir, você verá os fios que fazem a ligação dos itens do painel
frontal com o gabinete. Nesta figura, você perceberá que cada fio acompanha
uma identificação. Acompanhe!
SENAI (2012)
Figura 75 - Fios que fazem ligação do painel frontal à placa-mãe
a) Power LED: liga o LED verde do gabinete, que fica brilhante quando o com-
putador está ligado. Esse conector possui polaridade. O fio branco é o nega-
tivo (-) e a outra cor é o positivo.
b) Reset SW: liga o botão Reset do painel frontal à placa-mãe. Permite também
que o computador seja reiniciado a partir do botão do gabinete. A sigla SW
vem do inglês switch que, em português, significa chave ou botão. Esse co-
nector não possui polaridade.
c) Power SW: liga o botão de liga/desliga do painel frontal à placa-mãe. Permite
que o computador seja ligado ou desligado a partir do botão do gabinete.
Esse conector não possui polaridade.
d) H.D.D LED: liga o LED vermelho do gabinete, que fica brilhante quando o
computador está acessando o disco rígido. Esse conector possui polaridade.
O fio branco é o negativo (-) e a outra cor é o positivo.
Os fios do painel frontal não costumam ser de mesma coloração dos pinos da
placa-mãe. Procure sempre ler a identificação dos conectores do painel frontal, e
veja as respectivas posições no esquema fornecido pela placa-mãe.
Na figura que representa o esquema de botões e LEDS de um gabinete, nas
áreas do HD LED e do POWER LED, repare que é mostrada a polaridade de cada um
dos pinos. Essas áreas da placa-mãe se conectam às luzes do painel frontal, mas se
essas luzes forem conectadas com a polaridade trocada, elas não acenderão.
Se após a montagem você perceber que as luzes frontais não acendem, mude
a polaridade dos fios, pois eles podem estar invertidos. O fio branco sempre
deve ficar na posição de negativo (-) e a outra cor, no positivo (+). Após a
4 Procedimento de Montagem de Computadores
97
conexão dos fios do painel frontal, você encontrará um resultado parecido com o
da figura a seguir.
PASSO 10
O próximo passo é a instalação do disco rígido, que deverá ser instalado por
dentro do micro. A maioria dos gabinetes permite a instalação de pelo menos
quatro discos. O disco rígido deve ser fixado com quatro parafusos de rosca gros-
sa, como você verá na figura seguinte.
Aline Pimentel (2012)
PASSO 11
Depois de instalado o disco rígido no gabinete, você deve fazer a conexão do
disco à placa-mãe. Como o disco possui uma interface SATA, você utilizará um
cabo SATA de sete pinos para fazer essa conexão.
Dreamstime (2012)
Figura 78 - Cabo SATA de 7 pinos
Após conectar uma das extremidades do cabo SATA ao disco, você irá conec-
tar a outra extremidade à placa-mãe.
PASSO 12
Depois dessa etapa, é necessário então instalar o drive de DVD. Para isso, você
deve inseri-lo pela frente do gabinete, conforme a figura seguinte. O drive de DVD
deve ser fixado com quatro parafusos de rosca fina. Aline Pimentel (2012)
PASSO 13
Nessa nova etapa, você saberá como instalar a placa de vídeo no barramento
PCI Express. O slot PCI Express 16X na placa-mãe deste exemplo é o primeiro slot, o
mais próximo ao processador e é exclusivo para placas de vídeo.
Após sua conexão na placa-mãe, é necessário fixá-la com um parafuso de ros-
ca grossa.
PASSO 14
A próxima etapa do procedimento de montagem é a conexão dos cabos de
força na placa-mãe e nos drives. A placa-mãe deve ser alimentada por dois cabos
de força: um conector chamado ATX, de 20 ou 24 pinos (dependendo da placa),
e um conector chamado Auxiliar, ou AUX, de quatro ou oito pinos. Nas figuras se-
guintes, você conhecerá um conector Auxiliar de quatro pinos e outro de 20 que,
com mais quatro, forma um conector de 24 pinos.
Manutenção de Computadores
100
SENAI (2012)
PASSO 15
Falta pouco para você terminar a montagem de seu computador! Para isso, é
necessário, neste momento, alimentar o drive de DVD e o disco rígido.
PASSO 16
Após realizar as etapas anteriores e organizar os cabos, é o momento de ligar o
computador e verificar se está tudo funcionando conforme o esperado. Ao ligar a
máquina pela primeira vez, você deve conectar os seguintes cabos:
a) de alimentação: verifique se a fonte está com a tensão (voltagem) correta do
estabilizador ou tomada;
b) de monitor (vídeo);
c) do mouse e do teclado;
d) cabo de rede;
e) das caixas de som e do microfone.
Se estiver tudo certo, seu computador emitirá um sinal sonoro (um beep) e
mostrará a tela do POST (Power On Self Test). Essa tela confirma que o computador
Manutenção de Computadores
102
Você já deve ter reparado que ao lado do BIOS há informações sobre os co-
mandos de como operá-lo, ao lado direito da tela. Em alguns BIOS, essas informa-
ções podem estar no rodapé da tela.
Primeiramente, você verá as opções que são da primeira aba. Essa primeira
tela do BIOS é a tela MAIN. Na aba da tela principal, você encontrará as seguintes
informações:
a) AMIBIOS – Fabricante da BIOS
BIOS Version – Versão do BIOS em uso
Build date – Quando esse BIOS foi criado
b) Processor – Processador
Type – Mostra qual processador foi instalado na placa-mãe. No exemplo deste
capítulo, trata-se de um Intel Pentium 4 de 3,8 GHz.
Speed – Velocidade do clock do processador, 3.800 MHz, que é igual a 3,8 GHz.
Quantidade de processadores: 1e.
c) System Memory – Total de memória
Total physical memory: Quantidade de memória instalada, que é 2.048 MB ou 2 GB.
Total system resources: Memória usada pelo sistema. Poderia mostrar a quanti-
dade de memória que a placa de vídeo on-board utiliza, mas como não está sendo
usada (pois há uma placa off-board), o valor apresentado é 0 MB.
Manutenção de Computadores
104
Você conhecerá agora a aba Boot. Nessa aba, encontrará configurações que
permitem escolher a partir de qual dispositivo de armazenamento será iniciali-
zado o computador. Nos BIOS recentes existem as opções de “bootar” a partir de
drives ópticos, discos rígidos, dispositivos USB (HDs externos e pendrives), pela
rede e, em poucas placas-mãe, a partir de discos com interface firewire.
Ainda na aba Boot, você acessará a opção “Boot Settings Configuration”. Para
poder entrar nessa opção, basta clicar com a seta para baixo e quando a opção es-
tiver em branco, apertar ENTER. Após esta operação, você encontrará a sequência
com que os dispositivos de armazenamento serão inicializados.
A ordem de boot selecionada no momento é a seguinte:
a) primeiramente o BIOS procurará um disco de inicialização do drive de CD/
DVD;
b) não encontrando nenhum disco de instalação dentro do drive, ele passa
para a segunda opção, que é a do HD, o disco rígido;
c) não havendo um sistema operacional instalado no HD, ele passa para a ter-
ceira opção, a “disabled”, que significa que a opção está desabilitada.
É interessante que a sequência de boot seja como a que é apresentada na fi-
gura seguinte, pois no momento em que você desejar instalar um sistema ope-
racional, provavelmente utilizará uma mídia óptica (CD ou DVD). Uma vez que o
drive óptico é o primeiro dispositivo a ser inicializado, o computador irá ler o CD
de instalação dentro do drive óptico e, consequentemente, começará a fazer a
instalação do sistema operacional.
Manutenção de Computadores
106
É importante ressaltar que o CD/DVD deve ser inicializável. Caso contrário, não
será possível realizar a instalação do sistema operacional a partir dessa mídia.
Se desejar mudar o dispositivo a ser inicializado, primeiramente você deve se-
lecionar o campo “1st Boot Device” e, em seguida, apertar a tecla ENTER. Lá apare-
cerão todos os dispositivos de armazenamento que seu BIOS suporta inicializar.
A aba seguinte é a Security. Essa aba tem como finalidade as opções de se-
gurança do BIOS, mas a função mais comum utilizada nessa guia é a escolha de
senhas para o acesso ao BIOS.
As senhas podem ser configuradas de duas formas: para serem usadas como
Administrador ou como User (usuário). A diferença entre os dois é a seguinte: se
você configurar o BIOS com senha, toda vez que a tecla F2 for acionada, será soli-
citada uma senha. Se você inserir a senha do Administrador, você terá a liberdade
de alterar qualquer configuração do BIOS. Mas se você utilizar a senha do User,
você somente poderá visualizar as configurações do BIOS, e não modificá-las.
4 Procedimento de Montagem de Computadores
107
b) Discard Changes and Exit: descarta qualquer mudança feita na sessão atual
e sai do BIOS.
c) Discard Changes: descarta as alterações feitas nessa sessão.
d) Load Setup Defauts: carrega opções padrões do BIOS.
e) Load Custom Defaults: carrega opções personalizadas pelo usuário.
f) Save Custom Defaults: permite que o usuário salve uma configuração perso-
nalizada como Default (padrão).
Provavelmente as duas opções mais usadas na aba Exit são: Save changes and
exit e Load Setup Defaults. Caso você tenha alterado alguma opção dentro do
BIOS, e não se lembra qual foi, use a opção Load Setup Defaults, para que seja car-
regada a configuração padrão do BIOS e, provavelmente, sua máquina inicializará
corretamente
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIAS
Fábian Luiz Mendonça Souza, também conhecido como professor “Caco”, é graduado como Tec-
nólogo em Gestão das Tecnologias da Informação pelo SENAC de Florianópolis, em 2006. Traba-
lha com tecnologia da informação desde 1998, tendo atuado nas áreas de suporte técnico em TI,
implantação, suporte e treinamento de sistemas ERP, gestão de empresa de TI, coordenação de
equipe de informática, e como professor, desde o ano de 1998, nas áreas de sistemas operacio-
nais, redes de computadores, montagem e manutenção de computadores.
A
Advanced 53, 69, 104, 105
B
Barramento 5, 9, 25, 26, 27, 28, 29, 39, 40, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 61, 76, 77, 86, 99, 105
BIOS 5, 7, 9, 10, 36, 41, 42, 47, 59, 78, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111
Blu-Ray 6, 10, 74, 75, 78, 93, 109
BOOT 7, 105, 106, 107
Boot Settings Configuration 106
BTX 53
C
Cabeçote 67
Cache 5, 9, 25, 29, 30, 32, 33, 61
Capacidade de processamento 26
CD-RW 26, 72, 73
Celeron 25, 86
Charles Babbage 16
Core 19, 25, 29, 34, 46
Core Duo 25
D
Darramento 5, 9, 26, 27, 49, 50, 51
DDR2 10, 38, 46, 58, 63, 64, 65, 66, 86, 91
DDR3 10, 38, 58, 64, 65, 66
Decimais 19
DIMM 5, 38, 57, 58, 61, 62, 63, 65
DIN 51
Disco rígido 6, 26, 43, 44, 66, 68, 86, 96, 97, 98, 101, 106, 109
E
ENIAC 5, 18
Entrada e saída 9, 16, 26, 36, 39, 105
F
Firewire 48
Firmware 41, 59, 60, 78
Flip-flops 29
Floppy disks 42
Fonte ATX 9, 54
Front Side Bus 26, 28, 39
FSB 26, 27, 28, 35, 39, 61, 62
G
Gabinete AT 55
Graphics Processing Unit 75
H
Hardware 10, 19, 30, 41, 42, 47, 60, 61, 78, 81, 84, 103, 111
HD 6, 10, 20, 43, 56, 66, 67, 68, 69, 70, 74, 93, 96, 106
HD-DVD 10, 74
Hertz 28
Hexadecimal 19
I
IDE2 43
Intel 5, 7, 18, 19, 24, 25, 29, 30, 31, 33, 34, 38, 39, 46, 47, 49, 51, 62, 74, 86, 87, 88, 103, 110
L
LED 95, 96, 110
Leitor de cartões 93
M
Macintosh 18
Mainboard 35
MARK 5, 17, 18
Mega 20
Memória cache 25, 29, 30, 32
Memória RAM 28, 29, 60, 61
Memórias 7, 20, 24, 26, 38, 39, 41, 42, 56, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 77, 78, 91, 105
Memória SDRAM SDR 9, 61
N
Negativo 96
Northbridge 5, 39, 40
O
Off-board 9, 45, 46, 47, 77, 104
On-board 9, 36, 45, 46, 47, 53, 77, 104
P
Padrão ATX 53, 56, 78
Padrão BTX 53
Parafuso de rosca grossa 6, 93
Parafuso rosca fina 6, 93
Parafusos 92, 93, 97, 98, 99
Q
Quilo 20
R
RAID 10, 71
RAMBUS 62
Reset 5, 10, 42, 109, 110
Reset do BIOS 10, 109, 110
RJ45 36
ROM 6, 9, 41, 56, 59, 60, 72, 73, 78, 102
S
SATA 5, 6, 7, 9, 10, 39, 44, 69, 70, 86, 98, 99, 101, 105
Sequência de boot 7, 106, 107
Serial 44, 48, 51, 53, 69
Setup 39, 40, 41, 42, 102, 109
System Memory 103
T
Teclado 26, 35, 36, 41, 48, 51, 52, 53, 101, 104
Tecnologia RAID 10, 71
Tipos de RAID 71
Transistores 18, 26, 31, 32, 33, 34, 82
SENAI – Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Rodrigo Willemann
Revisão Técnica
Luciana Effting
CRB14/937
Ficha Catalográfica
FabriCO
Design Educacional
Revisão Ortográfica, Gramatical e Normativa
Ilustrações
Tratamento de Imagens
Diagramação
i-Comunicação
Projeto Gráfico