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PROTEÇÃO BÁSICA SEP

SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA


ENTEC

MINI CURSO ⇒

INTRODUÇÃO a SISTEMA DE AUTOMAÇÃO EM SUBESTAÇÃO

Prof. Eng. LÉCIO GONÇALVES DE MATOS


1
OBJETIVO SAS

Mostrar que, diante dos conhecimentos atuais sobre as


formas de geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica, é necessário conhecer as normas e os Critérios de
Projeto, das Subestações com Automação, conforme IEC
61850.
3
PROGRAMA ISAS (7)
A Subestação

SAS – Sistema de Automação de Subestação


COS – Centro de Operação de Sistemas

COMPOSIÇÃO SEP
Comunicação IEDs

IEC – 61850

Smart Grids
4
ETIMOLOGIA
VO
SUBESTAÇÃO ELÉTRICA
Subestação é o segmento de um sistema elétrico
de potência (SEP), responsável pela
interconexão entre :
 Usinas de geração de energia elétrica (05)
 Linha(s) de transmissão e redes de distribuição,
 Transformadores, disjuntores, seccionadores,
TIs, indutores, capacitores e...
Pontos de utilização, localizada em uma área
territorial pré-determinada e composta por um
conjunto de instalações e equipamentos com
funções específicas, que...
São concebidas de forma a proporcionar a
utilização da energia elétrica com a máxima
confiabilidade e segurança.
5
ETIMOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO :
 Quanto à FUNÇÃO (05);

 Quanto ao NÍVEL DE TENSÃO (03);

 Quanto ao TIPO DE INSTALAÇÃO (02);

 Quanto à forma de operação (03).

6
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO

1) SUBESTAÇÃO ELEVADORA

2) SUBESTAÇÃO ABAIXADORA

3) SUBESTAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO

4) SUBESTAÇÃO DE MANOBRAS

5) SUBESTAÇÃO CONVERSORA

7
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO
1) SUBESTAÇÕES ELEVADORAS - at

8
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO
1) SUBESTAÇÕES ELEVADORAS - MT

440 V
13,8 KV

9
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO
2) SUBESTAÇÕES ABAIXADORAS

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO
3) SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

230 kV
13,8 kV

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO
4) SUBESTAÇÕES DE MANOBRA

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO

5) SUBESTAÇÕES CONVERSORAS

► Associadas a sistemas de transmissão em CC –


HVDC (SE Retificadora e SE Inversora)

ITAIPU – RETIFICADORA
IBIÚNA – INVERSORA

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO NÍVEL TENSÃO

1) SUBESTAÇÃO DE MÉDIA TENSÃO

2) SUBESTAÇÃO DE ALTA TENSÃO

3) SUBESTAÇÃO DE EXTRA ALTA TENSÃO

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO NÍVEL TENSÃO

faixas de tensão SEP

Os níveis de tensões praticados no Brasil são: 765 kV, 750 kV, 600 kVDC,
525 kV, 500 kV, 440 kV, 345 kV, 300 kV, 230 kV, 161 kV, 138 kV, 132 kV,
115 kV, 88 kV, 69 kV, 34,5 kV, 23 kV, 13,8 kV, 440 V, 380 V, 220 V, 127 V.
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO NÍVEL TENSÃO

18
CLASSIFICAÇÃO QUANTO NÍVEL TENSÃO

19
CLASSIFICAÇÃO QUANTO NÍVEL TENSÃO

20
CLASSIFICAÇÃO QUANTO NÍVEL TENSÃO

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE INSTALAÇÃO

SUBESTAÇÕES DESABRIGADAS
(A CÉU ABERTO)

SUBESTAÇÕES ABRIGADAS
(EM INTERIORES)

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SUBESTAÇÕES EM INTERIORES

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27
28
SF6 SF6

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ARRANJOS DE UMA SUBESTAÇÃO
ARRANJOS DE BARRAMENTOS
As configurações dos barramentos de uma SE
influem na sua flexibilidade:
 Quanto à operação
 Quanto à manutenção
Barramentos CONTÍNUOS
Não existem particionamentos ou interrupções
do barramento.
Barramentos SECCIONADOS
Constituídos por duas ou mais seções
interligadas por chaves ou disjuntores. Cada
seção pode atender um ou mais consumidores. 30
ARRANJOS DE UMA SUBESTAÇÃO
ARRANJO DE BARRAMENTO SIMPLES

 A subestação possui uma só barra de AT ou


MT. São usadas em pequenas SEs;
 Baixa confiabilidade;
 Falhas ou manutenção no barramento implicam
na perda total do sistema;
 Manutenção nos dispositivos do sistema
requerem a desenergização das linhas ligadas a
eles. 31
ARRANJOS DE UMA SUBESTAÇÃO
ARRANJO DE BARRAMENTO SIMPLES SECCIONADO

52L 52L

Nos casos em que o barramento é seccionado,


pode haver manutenção de trechos do mesmo
sem a interrupção de todos os consumidores.
32
ARRANJOS DE UMA SUBESTAÇÃO
ARRANJO DE BARRAMENTO PRINCIPAL E TRANSFERÊNCIA

52BT
52L

 Oferece um bom plano de manutenção;


 Energização do barramento de transferência
através do disjuntor de interligação;
 Possibilidade de manutenção de um dos
barramentos mantendo-se as cargas no outro
barramento, ainda que com limitações de
proteção. 33
ARRANJOS DE UMA SUBESTAÇÃO
ARRANJOS DE BARRAMENTOS DUPLOS

 Este esquema apresenta dois barramentos


principais ligados a cada uma das linhas de
transmissão de entrada;
 Possibilitam um bom plano de manutenção
devido à presença dos dois barramentos;
 Aumento da confiabilidade do sistema;
 Falhas em um barramento não afetam o outro. 34
ARRANJOS DE UMA SUBESTAÇÃO

ARRANJOS DE BARRAMENTOS TRIPLOS

PARQUES EÓLICOS
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ARRANJOS DE UMA SUBESTAÇÃO
ARRANJOS DE BARRAMENTOS EM ANEL

 Possibilitam boa flexibilidade para manutenção


de disjuntores sem interrupção do fornecimento
de energia. 36
Arranjo Confiabilidade Custo Área Disponível

Menor confiabilidade Menor área


Falhas simples podem Menor custo Menor
Barra Simples Menor número de
ocasionar o desligamento número de componentes
componentes
completo da SE
Baixa confiabilidade
Semelhante à da barra Pequena área e
Barra Principal e de Custo Moderado Poucos
simples, porém, uma Poucos componentes
transferência componentes
melhor flexibilidade na
operação e manutenção
Área moderado
Custo Moderado Número
Barra Dupla, Número de
Disjuntor Simples Confiabilidade Moderada de componentes um
componentes um
pouco maior
pouco maior
Custo Elevado Número de Grande área
Barra Dupla,
Disjuntor Duplo -X- componentes duplicado Dobro do número de
componentes
Custo Moderado Número Grande área
Alta Confiabilidade
Barra Dupla, de componentes um maior número de
Disjuntor e Meio Falhas simples isolam
pouco maior componentes por
apenas um circuito
circuito
Custo Moderado Número Área Moderada
Barra em Anel -X- de componentes um Aumenta com o
pouco maior número de circuitos
CLASSIFICAÇÃO QUANTO FORMA DE OPERAÇÃO

1) SUBESTAÇÕES Operadas manualmente

2) SUBESTAÇÕES SEMI-AUTOMÁTICAS

3) SUBESTAÇÕES AUTOMATIZADAS

38
CLASSIFICAÇÃO QUANTO FORMA DE OPERAÇÃO

39
CLASSIFICAÇÃO QUANTO FORMA DE OPERAÇÃO

40
CLASSIFICAÇÃO QUANTO FORMA DE OPERAÇÃO

84

41
CLASSIFICAÇÃO QUANTO FORMA DE OPERAÇÃO

Monitoração feito à distância. “O acesso remoto aos


equipamentos de proteção e supervisão nos permite fazer
ajustes, alterar parâmetros e verificar ocorrências de
defeitos com a mesma precisão como se estivéssemos no
local”, gerando uma melhoria do DEC. 42
COS – CENTRO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA

43
COS - CENTRO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS

44
indicadores que aferem a qualidade
DEC
Duração Equivalente de Interrupção por
Unidade Consumidora: indica o número de
horas que, em média, as unidades
consumidoras de determinado conjunto
ficaram sem energia elétrica durante um
determinado período: mensal, trimestral ou
anual

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indicadores que aferem a qualidade
FEC
Frequência Equivalente de
Interrupção por Unidade
Consumidora: indica quantas vezes,
em média, as unidades consumidoras
de determinado conjunto sofreram
interrupção;

45
indicadores que aferem a qualidade
DIC
Duração de Interrupção
Individual por Unidade
Consumidora: quantidade de
horas que o consumidor ficou
sem energia elétrica;

45
indicadores que aferem a qualidade
FIC
Frequência de Interrupção Individual
por Unidade Consumidora: quantidade
de interrupções que o consumidor
experimentou no período de apuração
(mensal, trimestral ou anual);

45
indicadores que aferem a qualidade
DMIC
Duração Máxima de Interrupção
Contínua por Unidade Consumidora:
indica o número de horas da maior
interrupção experimentada pelo
consumidor no período de apuração.

45
SAS – SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÃO

OBJETIVO
 QUALIDADE NO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA;

 REDUÇÃO DA QUANTIDADE E TEMPO DE


INTERRUPÇÃO;
 SUPERVISÃO DO SISTEMA ELÉTRICO EM TEMPO REAL;

 REDUÇÃO DOS CUSTOS OPERACIONAIS;

 CENTRALIZAÇÃO DE AÇÕES OPERATIVAS.


46
SAS – SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DE SUBESTAÇÃO

ELUCIDAÇÃO
A OPERAÇÃO DE UMA SUBESTAÇÃO É
BASTANTE COMPLEXA, PELO ELEVADO
GRAU DE INCERTEZA E PELO GRANDE
NÚMERO DE VARIÁVEIS QUE MANIPULA.
AS DIVERSAS AÇÕES DE SUPERVISÃO E
CONTROLE REQUEREM A PRESENÇA DE
UM OPERADOR CAPAZ DE MANIPULAR
VÁRIOS TIPOS DE DADOS E
INFORMAÇÕES, RESPONDENDO ÀS
SOLICITAÇÕES DE FORMA EFETIVA EM
CURTO TEMPO. 47
HISTÓRICO SAS
DÉCADA 50 – TÉCNOLOGIA ANALÓGICA
DÉCADA 60 – TÉCNOLOGIA ESTÁTICA
 SISTEMA SCADA – SUPERVISORY CONTROL
AND DATA AQUISITION.
DÉCADA 70 – MINI E MICROCOMPUTADORES
ATUANDO EM POUCAS TAREFAS.
DÉCADA 80 – MICROPROCESSADORES COM
ALGORÍTMOS RÁPIDOS, PROCESSADORES DE
SINAIS, PROCESSADORES LÓGICOS E
PROCESSADORES DE COMUNICAÇÃO.
DÉCADA 90 – EXPLORAÇÃO DO CONCEITO DE
APROVEITAMENTO DA INTELIGÊNCIA
DISTRIBUIDA NAS SEs DIGITALIZADAS. 48
HISTÓRICO SAS
DÉCADA 100 – PROLIFERAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS DIGITAIS.

 smart, MP3, mensagens instantâneas, câmeras


e celulares digitais.

 MATURIDADE DO SAS – PROTEÇÃO, CONTROLE


E MONITORAÇÃO DE SE.

 CONSOLIDAÇÃO DA IEC 61850.

49
275 kV x 225 MVA

51
50
51
52
53
53
54
54
55
5655
56
57
57
58
58
59
59
60
60
61
IED – Dispositivo Eletrônico Inteligente

IED - Intelligent Electronic Device


IED – Dispositivo Eletrônico Inteligente
61
IED – Dispositivo Eletrônico Inteligente

 São os principais componentes do sistema de


automação elétrica
 IEDs são os componentes responsáveis por proteção e
supervisão os equipamentos da rede elétrica

62
IED – Dispositivo Eletrônico Inteligente
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DOS RELÉS
eletromecânicos & estáticos & digitais
1970 – XXX : 4ª geração estática - Digitais
A aplicação da tecnologia digital teve início no
final da década de 60 e início dos anos 70, com
a introdução de microprocessadores nas áreas
de supervisão e controle. Daí surgiu a 4ª
geração de relés estáticos.

A técnica de proteção digital está atualmente


consolidada, mas continua sendo uma área de
investigação ativa, tendo em vista o
desenvolvimento dos microprocessadores. 63
IED – Dispositivo Eletrônico Inteligente
DEFINIÇÃO DE RELÉ DIGITAL
Dispositivos de proteção SEP, gerenciados por
microprocessadores desenvolvidos
especificamente para este fim. Nestes relés, os
sinais de entrada das grandezas elétricas e os
parâmetros de ajustes são controlados por um
software que processa a lógica de proteção
através de um algoritmo simbólico e gráfico.
DIGITAL NUMÉRICO
Dispositivos de proteção SEP, gerenciados por
microprocessadores desenvolvidos
especificamente para este fim. Nestes relés, os
sinais de entrada das grandezas elétricas e os
parâmetros de ajustes são controlados por um
software que processa a lógica de proteção
através de um algoritmo simbólico, gráfico,
numérico e intervalar. 64
TECNOLOGIA CONVENCIONAL VERSUS DIGITAL

CONVENCIONAL DIGITAL

Baixa confiabilidade Boa confiabilidade

Implementação Implementação
individualizada integrada

Não integrável Integrável

Testes no campo Testes de bancada

Estagnada Em evolução
65
TECNOLOGIA CONVENCIONAL VERSUS DIGITAL
Os relés digitais apresentam as seguintes
vantagens em relação aos convencionais:
 Automonitoramento (autodiagnóstico);
 Detecção e diagnóstico de faltas;
 Melhor exploração do potencial das funções
de proteção;
 Permite o desenvolvimento de novas funções e
métodos de proteção;
 Compartilhar dados por meio de redes de
comunicação;
 Proporciona melhor interface homem x máquina;
 Redução das interferências do meio ambiente
nas condições operativas dos equipamentos;
 Adaptação aos requisitos funcionais operativos;
 Transferir e receber dados;
 Os custos são mais baixos. 66
TECNOLOGIA CONVENCIONAL VERSUS DIGITAL

desvantagens
 Vida útil reduzida (10 a 15 anos), enquanto
os convencionais possuem vida longa (acima de
30 anos);
 O “hardware” dos relés digitais avança
rapidamente, tornando-os obsoletos;
 Constante atualização do EMC ;
compatibilidade eletromagnética

 Predomina ainda a linguagem assembler, o


que limita a intercambialidade de programas
entre diferentes relés.
67
Análise de falha com DIGSI 4
I/A

1,50

1,00

0,50
-0,075 -0,050 -0,025 0,000 0,025 0,050 0,075 0,100 0,125
t/s
-0,00

-0,50

-1,00

-1,50

-2,00
iEe iL1 iL2 iL3
U/V
80

60

40

20 -0,075 -0,050 -0,025 0,000 0,025 0,050 0,075 0,100 0,125


t/s
0

-20

-40

-60

-80

uL1 uL2 uL3

Registros de Falta Sincronizada de ambos finais de linha


68
Diagrama vetorial
das Condições de Pré-falta e falha

69
IED de Multifunção ABB

40 – Unidade de perda de excitação


50IE - Energização Involuntária da Máquina
46 – Unidade de desbalanceamento de corrente
24 – Unidade de sobreexcitação
60 – Unidade de balanço de corrente ou tensão

70
71
72
73
PERIGO
A moça estava sofrendo alucinações, e pensou que estivesse
atravessando uma ponte. Moradores do local viram a jovem em cima da
torre e chamaram o serviço de emergência. Aparentemente, ela tentava
atravessar um rio imaginário pela tal ponte.

República Tcheca
PERIGO
NORMA IEC - 61850
GRUPO DE 60 MEMBROS DE DIFERENTES PAISES
(1995), oficializou a norma IEC - 61850

CONSOLIDADO NO BRASIL (DÉCADA 100).


74
NORMA IEC - 61850
Os objetivos definidos para o padrão foram:
1. Um protocolo único para subestação
completa, considerando a modelagem de
diferentes dados necessários para a
subestação.
2. Definição de serviços básicos necessários
para a transferência de dados de modo que
todo o mapeamento de protocolo de
comunicação possa ser feito com segurança.
3. Promoção de alta interoperabilidade entre
sistemas de diferentes fornecedores.
4. A método comum / formato para armazenar
dados completos.
5. Define teste completo necessário para o
equipamento que está em conformidade com a
norma. 75
NORMA IEC - 61850
A IEC (International Electrotechnical Commission) é
a organização líder no desenvolvimento de padrões
internacionais para o setor elétrico e afins. A
norma IEC 61850 foi desenvolvida recentemente
para Sistemas de Automação de Subestações (SAS).
A IEC 61850 permite a operação otimizada de todos
os componentes integrados a um sistema de
automação de subestação.
Este processo ocorre devido à melhoria e
desenvolvimento dos IEDs, onde podem ser agregadas
funcionalidades específicas das funções de proteção e
controle utilizando a rede local, alta velocidade nos
dispositivos de comunicação, capacidade para aquisição
de dados e medição, dentre outras.
Com a norma IEC 61850 e a utilização da rede
Ethernet, os sinais analógicos e digitais via fiação
metálica são substituidos por dados que trafegam na
rede de forma ágil e segura. 76
NORMA IEC - 61850
Pacotes de mensagens ou telegramas podem ser
enviados pela rede em tempo real como valores
amostrados na rede ou mensagens GOOSE, sigla
derivada de Generic Object Oriented Substation
Event, ou seja, um Evento de Subestação
Genérico Orientado a Objeto.

PROTOCOLOS

Conjunto de
regras de
comunicação
(extensão de arquivo)

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NORMA IEC - 61850
A configuração da comunicação baseada na IEC
61850 é descrita através de 04 arquivos XML
(eXtensible Markup Language) abaixo:
 SSD (System Specification Description): Possui
a descrição dos dados de todo o sistema e contem
o diagrama unifilar da subestação e todos os nós
lógicos (funções) alocados;
 SCD (Substation Configuration Description):
Arquivo gerado pela ferramenta de configuração
do sistema, contendo as informações
configuradas para a comunicação de toda a
subestação;
 ICD (IED Capability Description): Arquivo gerado
pela ferramenta de configuração do IED para
informar suas características e funções;
 CID (Configured IED Description): Arquivo para
ser carregado em determinado IED com as
configurações habilitadas ou parametrizadas. 78
NORMA IEC - 61850

Tipos de mensagem Tipos de mensagem

V Horizontal MMS
E
R (Manufacturing
T
I Message
C
A Specification)
L

 Tipo 1 – Mensagens rápidas;  Tipo 4 – Dados em rajada (raw


 Tipo 1A – Trip; data) ou SV – sampled values;

 Tipo 2 – Velocidade média;  Tipo 5 – Transferência de arquivos;

 Tipo 3 – Baixa velocidade;  Tipo 6 – Sincronização de tempo.


79
NORMA IEC - 61850
Os 04 arquivos xml!

'SPAM Confidence
Level'

“Nível de
confiança de
Spam”

Enviar e
postar em
massa
ESTRUTURA DA SCL

mensagem eletrônica recebida mas não solicitada pelo usuário


80
NORMA IEC - 61850

Comunicação Física e de Protocolos


USB é um link de comunicação que suporta transferência de
dados entre computadores e periféricos 81
NORMA IEC - 61850

barramentos e processo na Subestação 82


Smart Grids

 Smart Grid
A Evolução da Automação na descentralização
da produção, medição inteligente,
monitoramento on line de redes de
Distribuição e transmissão – Uma Estratégia
para a Concessionária do futuro.

83
Smart Grids
Países como Canadá, Inglaterra e Alemanha já
dispõem de sistemas de “Smart Grids – redes
“inteligentes” em várias cidades, o que
possibilita e viabiliza a implantação da micro
geração e controle de operação on-line de
subestações e redes de energia, diminuindo
custos e aumentando a confiabilidade da energia
entregue ao consumidor.

84
Visão da Concessionário do Futuro – Smart Grid
 Smart Grids é a visão do
sistema de T&D de eletricidade
do futuro: Concessionária e
consumidores obterão retorno
através da convergência de
transmissão e distribuição de
energia e tecnologia da
informação, para atingir maior
confiabilidade, menores
custos de O&M, adiar
ampliações (nova capacidade) e
aumentar a satisfação do
consumidor.
 Tal evolução requer resistir à
armadilha de adotar soluções
fáceis e com visão de curto
prazo e uma mentalidade de
“silo” – sem levar em conta as
necessidades das demais
partes da rede de transmissão
e distribuição e das operações
da concessionária.
85
Oportunidades e Facilitadores

 Confiabilidade
 Eficiência Operacional
 Satisfação do Cliente
 Meio ambiente
 Valores do Acionista

• AMI – Medição Avançada • Sensores


• Gerenciamento Demanda
• Infraestrutura de Comunicação
• Gestão de Interrupções
de Energia
• Integração de Informações da
Empresa
• Automação da T & D
• Gestão de Ativos e Passivos • Suporte Regulatório
• Serviços ao Consumidor de • Cultura Corporativa:
Valor Adicionado Abordagem Holística

Smart Grids 86
ETIMOLOGIA
AMI - Automatic Meter Infrastructure
É um método para se realizar a coleta de dados
e informações de medidores da rede, utilizando-
se para tanto, modernos recursos de automação
e de meios de comunicação via telefonia, rádio
frequência, fibra óptica e celular, como também,
utilizando-se dos fios da rede elétrica para
envio de informações.
Com o uso dos sistemas AMI, os distribuidores de
Energia Elétrica, conseguem um significativo
aumento de eficiência operacional, melhoria nos
serviços prestados, redução de custos de coleta
de dados e de corte e religação, redução de
perdas e desvios, além de um rápido acesso às
informações críticas que o corpo de gerentes
precisa para tomar as decisões no dia a dia.
87
ETIMOLOGIA
Principais Benefícios do AMI
 Aumento da precisão na leitura;
 Respostas muito rápidas para requisições de
informação;
 Detecção automática de perdas e desvios;
 Informações detalhadas sobre as demandas
de todos os pontos da rede, distribuída por
faixas horárias configuráveis permitindo à
operadora ofertar tarifas diferenciadas por
perfil de consumo e possibilitando ao cliente
adotar o perfil que melhor se adequar às suas
necessidades;
 Corte e religação operados remotamente sem a
necessidade de deslocamento até o local. 88
TECNOLOGIAS AMI
Powerline

Fibra óptica

89
90
TECNOLOGIAS AMI – Comunicação Celular

• Reduzir DIC e ampliar a Satisfação do Cliente

91
TECNOLOGIAS AMI - OPGW
• Reduzir DEC e ampliar a Satisfação do Cliente

Cabo opg

92
TECNOLOGIAS AMI

Satélite

93
Aplicações usando AMI oferecem
benefícios significativos
Operações de Sistema
• Planejamento & Projeções Serviços ao Cliente
• Despacho Econômico
• Comutação & Controle

Sistema de Distribuição
• Gestão de Ativos Integração
- Monitoração da Saúde dos Equipamentos da
- Inspeção / Manutenção baseadas na Condição Informação
• Automação da Distribuição e dos Alimentadores Gestão de Interrupções de Energia
• Gerenciamento da Tensão/Reativos • Detecção e Gestão de Interrupções
• Gerenciamento da Qual. da Energia • Localização e Restauração de
• Câmeras de Supervisão Interrupções
• Gestão das Equipes de Trabalho /
Equipes Móveis
Serviços aos Clientes Infraestrutura de
• AMR (Leitura automatizada) Comunicações
• Aperfeiçoamento da Receita On-grid
• Controle Direto da Carga
• Resposta a Demanda
• Conexão/Desconexão Remotos
• Geração Distribuída
94
AMI está se tornando uma integração de dispositivos e redes
interconectadas, funcionando em harmonia, provendo valor a
todos os agentes.
Chaves para o Sucesso HAN (Home Área network) rede doméstica,
que conecta vários computadores e
•Interoperabilidade dos protocolos de outros dispositivos digitais.
comunicações e Medidores
LAN (Local Área Network) redes de
•Múltiplas opções integradas para computadores restritas a um local físico.
transmitir dados ao backbone WAN
WAN (Wide Área Network) rede que cobre
•Sistema completo de gestão de dados de uma área física maior (rede da internet).
medição e integração com sistemas
corporativos
•Recursos de Segurança - autenticação,
criptografia e privacidade dos dados
•Capacidade de LAN para acomodar
crescimento da HAN Gateway Local

Conectividade AMI • Proteção


• Medição
Wireless • Controle de Carga
ou • Sistemas Comando
Wi-Fi: • Sinalização
• Eventos
Field Collectors/ Aggregators
Infraestructura Comunicação Acesso Comun. Medidores Home Area Network (HAN)`
Back Office Backhaul (WAN) (LAN) Avançados
Opções incluem: Opções incluem: Opções incluem: Z-Wave, ZigBee,
Powerline, Wireless, Fibra, WiFi, WiMAX, Bluetooth, HomePlug, WiFi
Cabo, Celular, Satélite Ethernet, PLC, BPL

Largura de Banda Nós


95
96
Automação de Alimentadores
possibilitada por AMI
Exemplo:Infraestrutura de medição automática

Power Factor
Controle Integrado Tensão
e Reativos
 Flexibilidade Operacional/
Problemas de
Carregamento de Endereço
Comunicações
AMI/BPL  Redução de Perdas
Elétricas
 Redução de Demanda
durante condições de
carga de pico

BPL (Banda Larga sobre Rede Elétrica)


97
Automação de SE - Maior parte dos Custos,
mas uma pequena parte dos Benefícios !
Exemplo Smart Grid
 >90% das concessionárias estão implantando IEDs em
Subestações Extraindo apenas 15% dos benefícios;
 85% dos benefícios ainda não estão sendo obtidos
 Monitoração da Condição, melhora do desempenho, etc.
 Poucos têm implantado Arquitetura a nível de Empresa (enterprise
level architecture) e infra-estrutura de TI
 Subestações, Comunicações,
.. Data Mart (armazém de dados)

Local Area Planejamento Engenharia Manutenção


Network
SCADA
SCADA Data Warehouse Serviços aos Clientes

grandes volumes de dados


Planejamento GIS geographic information system
Rede Data Mart
Segura SE Subestação
Despachantes

Subestação
AEG
P120

98
Dados IEC Não-Operacionais ajudam em Gestão
de Ativos & Manutenção Baseada na Condição
Exemplo Smart Grid:
Observações Contínuas da
Condição

Histórico - Dados Atualizados


Histórico -
Uso & Meio de Fabricantes e
Manutenção
ambiente Indústria

MODELO PROBABILÍSTICO DE DESEMPENHO E


FALHAS DE EQUIPAMENTO
Observações de
Condição Programadas
e provocadas por Função de Distribuição de
Eventos Probabilidade de Falha e
Desempenho de Equipamento

 Melhoram eficiência O&M Sistemas de Alarme &


Programação GESTÃO DE ATIVOS
 Estendem a vida dos equipamentos
 Reduzem número de falhas “catastróficas"
 Aperfeiçoam processos de manutenção
99
Necessidade de uma visão de ponta-a-ponta das
“Camadas de Segurança”
 Questões-chaves para gerentes de programas AMI devem incluir:
 Quais são e onde estão as vulnerabilidades?

 Qual é a exposição potencial ao risco?


 O que deve ser feito para proteger contra esses riscos?
Áreas de maior vulnerabilidade
Acesso Sistemas de Medidores &
Back-Office Comunicações Comunicações Rede
Externo Gateways
& Operacionais Backhaul de Acesso Residencial
aos Dados
Sistema Bi-direcional
Gestão AMI Config & R/T Acesso
Manutenção
Turmas
AMI Grande Agregação Comunic. PG
Rede
Terceiros Acesso utilitário Vizinhança Residencial
Web
Sistema Gestão Local Cliente
Clientes Dados Medição comum.
Monitoração
SA, DA, AM Monitoração,
DA, AM

Operações Sistema, Equipamentos Equipamentos Distribuição


Gerenciamento de Energia & T&D
DSM
100
Integração com a infraestrutura
computacional da concessionária
EMS - Energy Management System DSM - DiskStation Manager OMS- Software de Gestão
Sistema de gestão de energia (gerenciamento inteligente Energia) de Operações

EMS DMS OMS Call Center Billing

Supervisory control MDM/S


and data acquisition SCADA
MDM /S – Master Data
Smart Grid Management Server

Fibra ou outro Back Haul


DNP3.0 ou outro Protocolo SCADA
Protocolos Baseados em IP

UTR Concentrador Dados

Concentrador Dados
IED Sensores Controles
IED Sensores Controles
Subestação
Acesso
Comunicações

Controles Sensores MeterMeterMeter


Sensores MeterMeterMeter Pontos de medição
MeterMeterMeter
Ativos Distribuição MeterMeterMeter
MeterMeterMeter

101
Benefícios do Projeto – Estudo de Caso

• Redução de fluxo de potência reativo Financeiro

• Melhora da eficiência de O&M


• Reengenharia de processos de trabalho

Confiabilidade
• Manter integridade do controle do sistema de potência
• Reduzir Índice Médio de Duração de Interrupções
(DEC) em 10 minutos em circuitos monitorados
• Melhorar a manutenção de componentes chaves do
sistema de potência

• Redução de potência reativa = Redução emissões

• Redução emissões = melhora da qualidade do ar

102
Análise Custo-Benefício
 Benefícios podem ser Caracterizados nas seguintes Categorias:

 Aumento da Produtividade dos Trabalhadores


 Custos de trabalho reduzidos devido a Automação

 Aumento de Confiabilidade e Qualidade de Serviço


 Redução da Duração e Frequência de Falhas (DEC/FEC)

 Aumento da Qualidade da Energia

 Aumento da Eficiência do Sistema


 Redução das Perdas Técnicas

 Menor custo do suprimento

 Melhora do Processo de Engenharia e Planejamento

 Redução/Postergação/Eliminação de Custos de Capital


 Melhor gestão de ativos

 Evitar aumentos de Capacidade

 Outros
103
Predição de Tecnologia
Os avanços em sensores, controles,
comunicações e aplicações já têm sido e serão
cada vez mais significativos, pois:
 O intercâmbio de informação entre todos os
sistemas da operação, planejamento,
engenharia, e clientes serão sem emendas;
 Muitos processos que hoje são disjuntos,
serão integrados e automatizados;
 Federação de dados proverá uma plataforma
de negócio comum;
 Novos equipamentos T&D terão módulos de
comunicações e monitoração incorporados;
 Dispositivos Inteligentes, tais como IEDs,
PMUs, medidores digitais, automação da
distribuição - proliferarão e serão ampla e
economicamente usados; 104
Predição de Tecnologia
 RFID de baixo custo serão incluídos
facilitando a cadeia de suprimento e gestão de
ativos;
 Infraestruturas de comunicações em tempo
real fornecerão informações e controles em
tempo adequado para as Concessionárias e os
consumidores;
 Redes residenciais se tornarão a norma e não a
exceção.

É necessário desenvolver uma Estratégia de Integração Tecnológica

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Agradecemos pela atenção!

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