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XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão.


Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009

ANÁLISE DE SAÚDE E SEGURANÇA DO


TRABALHO EM POSTOS
REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS
NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE-
PB
Sandra Carla Souto Vasconcelos (UFCG)
sandracsvasconcelos@hotmail.com
Jamilton Rodrigues dos Santos (UFCG)
jamilton@yahoo.com.br
Maria Aparecida Fragoso Soares (UFCG)
aparecida_fragososoares@hotmail.com
Maria Betania Gama dos Santos (UFCG)
betaniagama@uaep.ufcg.edu.br

Este trabalho teve como objetivo avaliar os riscos químicos aos quais
estão expostos os frentistas, trabalhadores de postos revendedores de
combustíveis (PRC’s), na cidade de Campina Grande- PB, utilizando
como metodologia a pesquisa bibliiográfica e exploratória. Na
aquisição dos dados foi priorizada a identificação dos problemas
relacionados à saúde física dos frentistas devido aos riscos, que ficam
expostos principalmente ao benzeno, gerados por informação
deficiente ou inexistente sobre os perigos inerentes aos agentes tóxicos,
a fiscalização inadequada e ausência ou uso indevido de equipamentos
de proteção individual (EPI’s). A convivência com estes riscos pode
provocar alterações comportamentais e fisiológicas comprometendo
seriamente a saúde do trabalhador. Os resultado obtidos indicaram o
desconhecimento dos riscos e a constatação da não observância à
legislação especifica, dessa forma foi possível observar aspectos que
deverão ser abordados para conscientização dos empregadores e
empregados quanto à disponibilidade e uso de EPI.

Palavras-chaves: Benzeno, EPI, riscos químicos.


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A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão
Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009

1. Introdução
A obrigatoriedade das empresas no cumprimento das leis relativas à Saúde e Segurança no
Trabalho trouxe a preocupação em evitar acidentes ou doenças ocupacionais e oferecer um
ambiente de trabalho saudável aos funcionários. As inovações tecnológicas e a disseminação
de informações sobre prevenção destes riscos tornam-se decisivas para melhorar a qualidade
de vida no ambiente de trabalho.
A exposição ao benzeno em ambientes de trabalho, muitas vezes, está acompanhada do não
cumprimento das normas de segurança do trabalho, da legislação de saúde vigente, de
informação deficiente ou inexistente sobre os riscos inerentes ao agente tóxico, fiscalização
inadequada, e ausência ou uso indevido de equipamentos de proteção individual EPI’s. O
benzeno presente na gasolina é um dos principais contaminantes, que afeta diretamente a
saúde dos trabalhadores de postos revendedores de combustíveis (PRC’s). Trata-se de uma
substância cancerígena, capaz de provocar alterações comportamentais e fisiológicas
comprometendo seriamente a saúde do trabalhador.
O objetivo deste trabalho foi identificar através os aspectos que deverão ser abordados para
conscientização dos empregadores e empregados quanto à disponibilidade e uso de EPI, como
forma de minimizar os danos à saúde dos frentistas. De acordo com a norma regulamentadora
NR – 6 – Equipamento de Proteção Individual, foi utilizada como base legal neste processo de
conscientização, proporcionando assim maior segurança aos trabalhadores e cumprimento da
legislação trabalhista.
2. Metodologia
Este trabalho utilizou como metodologia uma pesquisa bibliográfica e exploratória, uma vez
que foram realizados um aprofundamento nas bases de dados de PRC’s do município de
Campina Grande-PB mediante uma aplicação de questionários com os frentistas.
Os questionários foram aplicados, com 94 frentistas nos postos de abastecimento da cidade de
Campina Grande, dos entrevistados seis eram do sexo feminino e o restante do sexo
masculino e todos maiores de 18 anos. As perguntas versavam sobre dados pessoais, atividade
profissional e a prática do uso de EPI’s de acordo com a Norma Regulamentadora 06 (NR-6)
e questionamentos específicas sobre a exposição do Benzeno presente na gasolina. O método
proporcionou a obtenção de dados para fundamentar o estudo e servir de ferramenta para a
descrição do perfil comportamental dos trabalhadores dos postos de combustíveis. ç
3. Referencial Teórico
Historicamente, a segurança e saúde no trabalho são temas que preocupam a humanidade.
Segundo Engels (1985), com a Revolução Industrial as condições de trabalho poderiam ser
qualificadas como condições sub-humanas, ou seja, ambientes sem higiene, insalubres e
perigosos, onde o número de acidentes de trabalho cresceu consideravelmente. Em meados do
século XIX verificou-se uma maior consciência sobre os efeitos das más condições de
trabalho, sendo adotadas medidas de proteção sobre situações de trabalho penosas ou mais
sujeitas a riscos graves (formação das corporações do trabalho, nos países europeus).
No início do século XX, com o advento do Taylorismo, apareceram as primeiras noções de
higiene e segurança do trabalho. Pode-se perceber através dos relatos anteriores que assuntos
relacionados à saúde e segurança no trabalho são tratados há algum tempo.

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A convivência com as substâncias químicas nos dias atuais é, portanto, obrigatória e


permanente, sendo particularmente importante para os trabalhadores envolvidos em processos
produtivos que direta ou indiretamente utilizem estas substâncias em razão dos danos à saúde
e ao ambiente que podem resultar de sua utilização.
O risco e o perigo que estão relacionados com as substâncias químicas devem ser trabalhados
nas suas várias dimensões entre as quais se destaca: o potencial de dano do produto, as
condições ambientais e do trabalho em que as atividades se desenvolvem e o histórico
conhecido daquela realidade e de outras semelhantes a partir dos dados epidemiológicos
produzidos e do conhecimento científico existente.
Contudo, diante do surgimento de novas atividades de trabalho que requerem novos
equipamentos e novos procedimentos de segurança, percebe seque tais assuntos ainda não
estão esgotados. Neste caso se enquadram os postos de revendas de combustíveis
automotivos, cujas atividades são perigosas e insalubres por lidarem principalmente com
produtos químicos, nocivos ao homem. Segundo a ANP (2006), no Brasil existem 13
refinarias, 19 terminais marítimos e 20 terminais terrestres, 100 bases de distribuição, 179
distribuidoras, 25.680 postos revendedores de combustíveis e um consumo de 1.600 mil
barris/dia de produtos derivados de petróleo.
De acordo com a legislação brasileira, as responsabilidades mínimas pelo produto químico,
são do empregador, em realizar programas de treinamento para seus colaboradores sobre
manuseio seguro de produtos químicos, e do usuário seguir as informações contidas na
FISPQ, Rótulo de Segurança e Ficha de Emergência; utilizar Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s) adequados e adotar práticas seguras (ANFAVEA, 2002).
Segundo dados da Agência nacional do Petróleo (ANP, 2005) estima-se que no país existem
mais de 750 mil trabalhadores operando em bombas de gasolina.
Segundo Larini (1997), os agentes tóxicos seriam, portanto, substancias químicas que
rompem o equilíbrio orgânico, ou seja, substancias que provocam alterações na normal
homeostase do organismo.
De acordo com Rodrigues (2004), os riscos químicos são ricos gerados por agentes que
modificam a composição química do meio ambiente, podendo também atingir pessoas que
não estejam em contato direto com a fonte do risco, e em geral provocam lesões mediatas
(doenças). No entanto, eles não necessariamente demandam a existência de um meio para a
propagação de sua nocividade, já que algumas substâncias são nocivas por contato direto.
A gasolina comercial é quimicamente composta por hidrocarbonetos, contendo entre quatro e
quinze carbonos (BALDESSAR, 2005), sendo a maior parte dessa classificada como
alifáticos ou como aromáticos. Os compostos alifáticos incluem constituintes como o butano,
o penteno e o octano. Os compostos aromáticos incluem compostos como o benzeno, o
tolueno, o etilbenzeno e os xilenos (comumente denominados BTEX) (MARQUES et al.,
2003). Na composição da gasolina os compostos BTEX, são os que requerem maior atenção,
por se tratarem de compostos aromáticos, apresentam grande estabilidade em suas ligações
químicas orto, meta e para, são mais solúveis e mais tóxicos entre os demais. Os BTEX são
poderosos depressores do sistema nervoso central, apresentando toxidade crônica, mesmo em
pequenas concentrações (da ordem de ppb – parte por bilhão) (LOUREIRO et al., 2002).
3.1 Os Meios de Contato da Gasolina no Organismo e Suas Conseqüências
As atividades podem ocasionar o contato com os olhos e com a pele, inalação ou ingestão.

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Pode ser feita pelas vias cutâneas, inalatórias e oral. O contato com a pele pode produzir
lesões irritativas, geralmente devidas à ação desengordurante dos hidrocarbonetos.
A exposição excessiva aos vapores de gasolina provoca depressão central, distúrbios
respiratórios com traqueobronquite exsudativa, edema pulmonar e pneumite, estado de coma e
morte por insuficiência respiratória. Os principais sinais e sintomas da intoxicação consistem
em incoordenação, hiperexitabilidade, distúrbios visuais, confusão mental, cefaléia e náuseas.
Nos contatos prolongados, mesmo com doses pequenas de gasolina, deve-se tomar em
consideração seu teor em benzeno, pelos possíveis efeitos sanguíneos por eles determinado e
a presença de aditivos (pigmentos, fosfatos tricresilico, chumbo, tetraetila) que podem ser
responsáveis por quadros tóxicos de importância. Quando o individuo permanece com altas
concentrações de vapores de gasolina, a irritação da mucosa ocular e respiratória costuma
proceder aos distúrbios neurológicos, servindo como sinal de alarme.
Os principais sintomas de acordo com o local de absorção são: Toxidez aguda: irritação das
vias aéreas superiores com sensação de ardência; a inalação causa tonteiras, irritação dos
olhos nariz e garganta; irritação e ressecamento da pele; irritação com congestão da
conjuntiva; por ingestão, pode provocar irritação na mucosa digestiva e pode ser aspirado para
os pulmões causando pneumonia química. Toxidez Crônica: irritação crônica das vias aéreas
superiores; dermatite pelo contato prolongado com a pele; conjuntivite crônica.
Segundo um laudo da PETROBRÁS aponta que toxidez da gasolina pode causar de quinze a
vinte lesões orgânicas, que se desdobram em mais de dez. Assim um frentista pode
desenvolver uma gastrite, que provoca náuseas, úlcera estomacais e anemias, entre outras
doenças.
3.2 Doenças Causadas Pelos Principais Agentes Tóxicos da Gasolina
A intoxicação ocupacional pelo benzeno, chamada de benzenismo, é um conjunto de sintomas
decorrentes da exposição ao benzeno em trabalhadores que exerceram ou exercem suas
atividades em empresas que produzam, transformam, distribuam, transportem, manuseiem ou
consumam o produto. Os sintomas mais freqüentes são cansaço, dores musculares,
sonolência, tontura, e sinais infecciosos de repetição.
O monóxido de carbono é classificado como asfixiante sistêmico, as intoxicações graves por
esse gás se caracterizam por: confusão mental, inconsciência e parada das funções cerebrais.
Nos envenenamentos crônicos, há perturbações mentais, cardíacas, renais e hepáticas.
A pessoa atingida pelos óxidos de nitrogênio, imediatamente sente ardência nos olhos, no
nariz e nas mucosas em geral, provocando lesões celulares. Em caso de intoxicação grave,
instalam-se edema pulmonar, hemorragias alveolares, e insuficiência respiratória, causando
morte. Se a exposição for aguda teremos doenças respiratórias de vários tipos: inflamação
passageira das mucosas das vias respiratórias, traqueatites e bronquites crônicas, enfisema
pulmonar, espessamento da barreira alvéolo-capilar e broncopeneumonias químicas ou
infecciosas.
A respeito do dióxido de enxofre, sabe-se que este preconiza infecções respiratórias. A
infecção aguda por dióxido de enxofre simplesmente queima as vias respiratórias, desde a
boca e nariz até os alvéolos. A destruição é marcada por inflamação, hemorragia e necrose
dos tecidos. Essa substancia pode levar à ardência nos olhos , nariz e garganta.
Já os hidrocarbonetos por serem irritantes, e por agirem pela medula óssea provocam anemia
e leucopenia. Na industria petroquímica existe o risco de leucemia. Os hidrocarbonetos

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policíclicos aromáticos são mais ativos e possuem potencialidade neoplásticas ou


carcinogênica – capacidade de induzir o câncer. Os aldeídos são classificados como irritantes
e narcóticos. Em altas doses este solvente também se mostra cancerígenos e desencadeador de
crises asmáticas
O chumbo que é um metal pesado adicionado à gasolina leva lesões dos túbulos proximais
caracterizando agressões renal, no aparelho digestivo provoca dores violentas em cólicas. Já o
chumbo absorvido pelos pulmões é cumulativo e o organismo tem dificuldades em se livrar
desse metal, acumulando-o nos dentes e ossos.Por fim os oxidantes fotoquímicos agravam a
ação irritante dos outros poluentes e intensificam as inflamações e infecções do sistema
respiratório.
4. Resultados e Discussão
A amostra utilizada neste trabalho foi obtida em 07 bairros da cidade de Campina Grande e 31
PRC’s de um total de 58. A pesquisa foi realizada com 94 frentistas compostos por 93,6% de
homens e 6,4% de mulheres, com faixa etária entre 18 e 51 anos de idade e grau de
escolaridade entre ensino fundamental incompleto a ensino superior incompleto.
O tempo de trabalho dos frentistas nos PRC´s variou entre 1 mês e 20 anos, destes, 93% estão
na mesma função desde que ingressaram na empresa. Quando questionados sobre a afinidade
com a função, 96% responderam que gostam da função. Os frentistas responderam que
abastecem em média de 20 a 200 carros por dia e o tempo varia entre 1 à 40 minutos,
questionados sobre o uso de flanela junto ao corpo, 69% sempre fica com a flanela mesmo
sem utiliza-la. Entre os entrevistados 10% eram fumantes.
Em relação ao afastamento da empresa, 53% foram por motivo de doença e 47% por outros
motivos. Dos entrevistados, 74% afirmam que a empresa realiza exames admissionais,
entretanto, 53% afirmam que não são realizados exames periódicos e 96% das empresas não
oferecem plano de saúde aos funcionários.
Na Figura 1, pode ser visto o resultado obtido nas respostas do questionário relacionadas ao
uso dos EPI’s.

F requênc ia no us o dos E P I's


80

70

60

50

40

30

20

10

0
Óculos de S egurança Más cara F acial Luvas de S egurança

S E MP R E MUITAS V E ZE S ÀS V E ZE S P OUC AS V E ZE S NUNC A

Figura 1 - Freqüência no uso dos EPI’s


Constatou-se que 63% dos funcionários nunca utilizaram os óculos de proteção contra
respingos de combustíveis, como também 61% nunca utilizaram a máscara fácil para impedir
a inalação de vapores das substancias tóxicas presentes no ambiente de trabalho e 81% nunca
usou a luva de segurança a fim de evitar o contato pela via cutânea com o combustível.

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Analisou-se também o aspecto de desconforto ao utilizar os EPI’s. Dos frentistas 49% sentem
desconforto quando utilizam os equipamentos, 30% consideram os EPI’s confortáveis e 21%
não souberam responder.
Na figura 2 pode ser observado o resultado desta questão.

50
45
40
35
30 Confortável
25 Desconfortável
20 Não Souberam
15
10
5
0

Figura 2 – Desconforto quanto ao uso de EPI´s


Neste aspecto acredita-se que tal desconforto seja devido à utilização dos equipamentos de
forma inadequada, conforme constatado durante a realização de observações.
Na Figura 3 estão apresentados os principais sintomas mediante a exposição do benzeno
presente na gasolina nos PRC’s.
S in to mas
80
70

60
50
40
30
20
10
0
Dor de Náus eas A lteraç ões Irritaç ão ou
c abeç a no s ono c oc eira nos
olhos

S E MP R E MUITA S V E ZE S À S V E ZE S P O UC A S V E ZE S NUNC A

Figura 3 – Sintomas

Percebe-se que 37% dos entrevistados afirmam que já sentiram dor de cabeça devido à
exposição a gasolina, enquanto que 21% apresentou náuseas durante o horário de
trabalho,21% dos frentistas perceberam alterações no sono e 30% já apresentaram irritação ou
coceira nos olhos.
A análise diante dos aspectos legais assume uma dimensão crítica do perigo do benzeno
frente aos empregados dos postos de gasolina. Os sinais e sintomas observados através das
queixas dos trabalhadores expostos ao benzeno são fundamentais para detectar os efeitos
precoces de exposição.

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4. Conclusão
Com base nas informações coletadas na pesquisa fica evidente a necessidade de capacitação
dos funcionários em relação ao uso de EPI e dos empregadores em oferecer os EPI’s
adequados aos frentistas.
Apesar da obrigatoriedade do uso de EPI em atividades que apresentam riscos, o objetivo
principal dos empregadores das empresas devem ser a garantia da saúde do trabalhador. A
qualidade de vida no trabalho, em seu âmbito mais simplificado deve ser oferecida boas
condições para a realização do trabalho.
O cumprimento de obrigatoriedade do uso de EPI’s de acordo com a norma regulamentadora
NR – 6 – Equipamento de Proteção Individual, é de responsabilidade do empregador, que
além de disponibilizar estes equipamentos deve informar os trabalhadores do risco que a
profissão os expõem.

Referências
ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Produtos Químicos:
Recomendações da Indústria Automobilística Brasileira sobre Ficha de Informações de Segurança, Rótulo de
Segurança, Rótulo de Risco e Ficha de Emergência. 2ª Edição. 2002. 116p.
BRASIL. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Disponível em:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06_.pdf, acessado em 15 de nov. de 2008.
ENGELS, F. A situação da Classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1985
FREITAS, A, Policani; SUETT, WB. Modelo para avaliação de riscos em ambientes de trabalho: um enfoque
em postos revendedores de combustíveis automotivos. In: CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO, XXVI, Fortaleza, 2006.
LARINI, L. Toxicologia. 3. ed. São Paulo: Manoli, 1997.
MENDES, R. Patologia do Trabalho. 3. ed. São Paulo: Atheneu,1995.
RODRIGUES, C. L. P. Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho. 2003
SHARTSMAN, S. Intoxicações Agudas. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 1995.

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