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GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA 101

2) Não se emprega o hífen nas ligações da preposição de às formas


monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de,
hão de, etc.

Observação

Embora estejam consagradas pelo uso as formas verbais quer e requer,


dos verbos querer e requerer, em vez de quere e requere, estas últimas formas
conservam-se, no entanto, nos casos de ênclise:
quere-o(s), requere-o(s).
Nestes contextos, as formas (legítimas, aliás) qué-lo e requé-lo são pouco
usadas.

3) Usa-se também o hífen nas ligações de formas pronominais en-


díticas ao advérbio eis (eis-me, ei-lo) e ainda nas combinações de formas
pronominais do tipo no-lo, vo-las, quando em próclise (por exemplo:
esperamos que no-lo comprem).

O APÓ STR OFO

Emprega-se em certas palavras compostas ligadas pela preposição de:

fios-d'ovos
mãe-d^água
pau-d^água
pau-tfarco, etc.

O novo Acordo Ortográfico registra o uso opcional do apóstrofo nos


seguintes casos:

a) contração ou aglutinação de preposições e conjuntos vocabulares


distintos:

d’Os Sertões (ou de Os Sertões)


n ’0 Globo (ou em O Globo)

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