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Aula 04 – Matemática I

Turmas L e M

Funções Contínuas e retas


tangentes

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Conteúdos da aula

• Definição de função contínua


• Exemplos de funções contínuas
• Regras operatórias para funções
contínuas
• Funções deriváveis e reta tangente.

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i) 𝐷𝑜𝑚𝑓 = 0, +∞

ii) 𝑓 0 não existe, logo 𝑓 não é


contínua em 𝑥 = 0.

ii) 𝑥 = 4 é um ponto de transição. Para


que 𝑓 seja contínua em 𝑥 = 4 temos que
ter lim 𝑓(𝑥) = 𝑓 4
𝑥→4

Daí, 𝑓 4 = 2 × 4 + 3 = 1 existe.
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Os limites laterais são:
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lim 𝑓(𝑥) = lim 7 + = 11
𝑥→4− 𝑥→4− 𝑥
lim 𝑓(𝑥) = lim 2𝑥 + 3 = 11
𝑥→4+ 𝑥→4+

Segue-se que
lim 𝑓(𝑥) = 𝑓 4
𝑥→4

Logo, 𝒇 é contínua em 𝒙 = 𝟒.
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Exemplo do Texto: Regra de imposto

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Gráfico de 𝐼 = 𝐼(𝑟)

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= f(a)

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(em qualquer 𝑥 = 𝑎)

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Gráfico de 𝑓 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥)

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Em quais valores de x, 𝑓 é contínua? E
descontínua? Justifique!

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a) 𝑓 é contínua em todo 𝑥 ≠ 0 porque:

1 1
• cos é a composta de 𝑔 𝑥 = e
𝑥 𝑥
𝑕 𝑥 = cos 𝑥 , ambas contínuas em
𝑥≠0

2 1
• 𝑥 ⋅ cos 𝑥
é o produto de funções
contínuas em 𝑥 ≠ 0

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b) 𝑓 é contínua em 𝑥 = 0 porque:
1
lim 𝑥 2 ⋅ cos =0
𝑥→0 𝑥
1
já que lim 𝑥 2 = 0 e −1 ≤ cos ≤1 é
𝑥→0 𝑥
limitada (use o teorema do confronto)

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Agora 𝑓 0 = 0, portanto, vale

lim 𝑓(𝑥) = 𝑓 0
𝑥→0

Logo, 𝑓 é contínua em todo o ℝ.

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Gráfico de

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Funções Deriváveis
Seja 𝑥 = 𝑎 um ponto interior do domínio de 𝑓. O
limite

é a derivada de 𝒇 no ponto x=a. Se tal limite


existe, dizemos que 𝑓 é derivável em 𝑥 = 𝑎.

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A derivada 𝑓′(𝑎) é a inclinação da reta tangente ao
gráfico de 𝑓 no ponto (𝑎, 𝑓(𝑎))

A reta tangente tem equação


𝑦 − 𝑓 𝑎 = 𝑓′(𝑎)(𝑥 − 𝑎) 32
Lista de Exercícios 04

A equação da reta tangente é dada por

𝑦 − 𝑓 𝑎 = 𝑓′(𝑎)(𝑥 − 𝑎)

1
No problema, temos 𝑓 𝑥 = e 𝑎 = −2
𝑥
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1
Então 𝑓 𝑎 = 𝑓 −2 = −2 e daí:
1 1
𝑓 𝑥 − 𝑓(−2) − −

𝑓 −2 = lim = lim 𝑥 2
𝑥→−2 𝑥 − (−2) 𝑥→−2 𝑥+2
2+𝑥
2𝑥 1 1
= lim = lim =−
𝑥→−2 𝑥 + 2 𝑥→−2 2𝑥 4

Substituindo os dados em 𝑦 − 𝑓 𝑎 = 𝑓 ′ 𝑎 𝑥 − 𝑎
teremos que
1 1
𝑦+ =− 𝑥+2
2 4
1
é a equação da reta tangente a 𝑓 𝑥 = no ponto
𝑥
(−2, −1/2). 34
1 𝑥 1
Gráficos de 𝑦 = e da reta 𝑦 = − 1 tangente no ponto −2, − .
𝑥 4 2

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Uma função derivável em 𝑥 = 𝑎 tem reta tangente definida
em (𝑎, 𝑓(𝑎)) e em sua vizinhança.
O gráfico de 𝑓 é suave na vizinhança de 𝑥 = 𝑎 Assim, não
existem saltos nem “bicos” no gráfico.

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Daí, segue a propriedade:

Teorema. Toda função derivável em 𝑥 = 𝑎


também é contínua em 𝑥 = 𝑎

Observação: Se 𝑓 é contínua em 𝐱 = 𝐚 nem


sempre é verdade que 𝐟 é derivável em 𝐱 = 𝐚.

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Exemplo. Mostre que f x = x é contínua
em x = 0 mas não é derivável em x = 0

a) 𝑓 é contínua em 𝑥 = 0 pois 𝑓(0) = 0 e

lim 𝑓(𝑥) = lim |𝑥| = 0 = 𝑓 0


𝑥→0 𝑥→0

𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
b) Como 𝑓 𝑥 =
−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
será preciso calcular os limites laterais de
f’(0)

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De fato,
𝑓 𝑥 − 𝑓(0) |𝑥| − 0 𝑥
𝑓+′ 0 = lim = lim = lim = 1
𝑥→0+ 𝑥−0 𝑥→0+ 𝑥 𝑥→0+ 𝑥

|𝑥| − 0 −𝑥
𝑓−′ 0 = lim = lim = −1
𝑥→0− 𝑥 − 0 𝑥→0− 𝑥

Logo 𝑓 ′ 0 não existe, pois seus limites laterais


são diferentes. O gráfico de 𝑓 é contínuo mas
não há reta tangente definida em 𝑥 = 0.

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𝑓 é contínua em 𝑥 = 0, mas não é derivável em 𝑥 = 0 pois f’(0) não
existe. Em 𝑥 = 0 há um “bico” no gráfico devido a mudança brusca
das inclinações laterais.

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Considerações Finais

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Continuidade Lateral (Quando há
apenas um limite lateral)
Considere o intervalo fechado [𝑎, 𝑏].

𝑓 é contínua em x = 𝑎 se valer
lim 𝑓 𝑥 = 𝑓(𝑎)
𝑥→𝑎+

𝑓 é contínua em x = b se valer
lim 𝑓 𝑥 = 𝑓(𝑏)
𝑥→𝑏−
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Aqui 𝐷𝑜𝑚𝑓 = 1,3 e não podemos afirmar que existem
os limites laterais de 𝑓 com 𝑥 → 1 −, nem quando
𝑥 → 3 +, e por isso, a função é contínua (lateralmente)
em 𝑥 = 1 e 𝑥 = 3
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Descontinuidade removível

Diz-se que a descontinuidade de 𝑓 é


removível em 𝑥 = 𝑎 quando existe
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 mas 𝑓 𝑎 ≠ 𝐿 ou não está
𝑥→𝑎
definida.

Neste caso, bastaria redefinir 𝑓(𝑎)


posicionando-a no ponto de convergência dos
limites laterais.

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Na figura, a descontinuidade é removível em 𝑥 = 2 e
pois o limite existe mas lim𝑥→2 𝑓(𝑥) ≠ 𝑓(2) . Em
𝑥 = 1, não é removível pois o limite com 𝑥 → 1 não
existe.
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