O ingresso no ensino superior é um fato de grande importância na vida
dos que tiveram tal oportunidade. A primeira barreira enfrentada é o vestibular
que já se mostra como um “filtro social” permitindo que sobretudo os filhos de famílias de melhores condições econômicas e sociais adentrem as instituições públicas de ensino, como a USP. Passado isso outro grande problema é a permanência na universidade durante o tempo de estudo que atualmente se mostra bastante problemática. E essa questão afeta, novamente, os estudantes oriundos das classes mais pobres, pois são os que têm mais dificuldades para custear os elementos básicos para a sua manutenção enquanto estudante, como moradia, alimentação, transporte e materiais de estudo (textos, livros etc.)
Nesse quesito a “renomada” Universidade de São Paulo e sua atual
reitoria, encabeçada pelo “magnífico” reitor João Grandino Rodas, peca em muito ao não oferecer tais condições básicas de permanência e por não apresentar uma política efetiva que caminhe nesse sentido.